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NOMEPRESENCIAL

SISTEMA DE ENSINO DO ALUNO CONECTADO


PEDAGOGIA

MISLAYNE DE SOUZA SANTANA

Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão


Educacional e Espaços Não Escolares

Manga
2021
MISLAYNE DE SOUZA SANTANA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: GESTÃO


EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório de Estágio apresentado para a


disciplina de Estágio curricular obrigatório III:
gestão educacional e espaços não escolares.

Manga
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................06
1 LEITURA OBRIGATÓRIA...................................................................................07
2 REGIMENTO ESCOLAR.....................................................................................09
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.....................................................................11
4 PLANO DE AÇÃO................................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA..........................................................................15
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INTRODUÇÃO

Neste presente relatório de estágio tem o objetivo de analisar o papel do


pedagogo e seus possíveis campos de atuação, contribuir para que as
potencialidades nos vastos campos de aplicação do seu conhecimento.
No Estágio Curricular Obrigatório III, de Gestão Educacional será destacados
os objetivos do estágio, a observação da instituição, analisar criticamente o processo
de ensino e aprendizagem.
O estágio na área de Gestão Escolar é de suma importância para o
conhecimento de um profissional da educação, pois em parceria com a
área educacional o estagiário em Pedagogia adquiriu conhecimento sobre
a teoria e pratica na Gestão Escolar, além de ter a oportunidade de
conhecer e analisar a atuação dos profissionais como Diretor e
Coordenador na mais diversas área da Gestão e organização.
Este relatório tem por objetivo descrever sobre a observação na área
pedagógica de Gestão assim como entender como é o trabalho dos gestores
escolar. Além de desenvolver, aprender e avaliar um Regimento Escolar que
contribui significativamente para formação do estudante de Pedagogia, ao
estabelecer o processo de ação-reflexão-ação (Vásquez; 1968 apud Pimenta; 1995).
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1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O pedagogo hoje pode atuar em diferentes áreas, sendo possível trabalharem


um vasto campo. Para objetivar e analisar o papel do pedagogo em suas aptidões
em seu mercado de trabalho é necessário que o estudante de pedagogia seja
apresentado às diversas possibilidades de atuação. Podemos destacar a educação
infantil, educação nos anos iniciais, apoio escolar, pedagogo empresarial, pedagogo
hospitalar entre outros.
O maior campo que o pedagogo atua é a na função de pedagogo escolar,
mais vale destacar que cresce a atuação em outras áreas não escolar. Hoje há
profissionais atuando nas áreas de hospitais, empresas de turismo, museus,
recreação, comunicação social e em varias outras áreas que contribui para o
crescimento desse profissional.
Nos tempos antigos a pedagogia era vista como uma forma de ensinar
tradicional e conservadora. No Brasil os primeiros a transmitir o conhecimento foram
os Jesuítas, através da catequização dos índios.
O papel da pedagogia é aprimorar e estimular o saber, chegando aos dias
atuais, como especialistas em conduzir o conhecimento em diversos campos de
atuação. Logo após esse período se iniciou a reforma da pombalina, que substituiu
as ideias religiosas pelas ideias laicas.
Já na educação informal podemos destacar a mídia, na família, na própria
reflexão e ações. O profissional da educação poderá se capacitar na área hospitalar,
preferencialmente na educação especial do curso de pedagogia, sendo necessário
adquirir conhecimento de patologias mais comuns. Assim adquirir conhecimento
necessário para possibilitar uma intensa troca de conhecimento.
No decreto-lei nº 1.044 de 1969 é dever de o Estado atender a qualquer aluno
em estágio escolar e fornecer subsídios permitam aos hospitalizados o ensino que
compense a ausência escolar, proporcionando atividades pedagógicas dentro de
suas possiblidades. Já o pedagogo empresarial atua na capacitação dos
funcionários, estimulando o crescimento dos funcionários e ajudando com os
desafios do dia a dia em seu trabalho.
Há diversas outras áreas de possíveis atuações, nos campos de museus,
turismo, sindicatos, nas prisões entre outros campos. Porem até hoje ainda é
escasso o acesso do pedagogo nesses diversos campos de atuação, sendo
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necessário pesquisas para divulgação e ampliação desses ramos de carreira. E


assim, em breve aprofundar os estudos e questionamentos sobre essas áreas de
atuação e estimar os futuros pedagogos a se atualizarem com essa nova
possibilidade.
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2. REGIMENTO ESCOLAR

1. Qual a função do regimento no ambiente escolar?


O Regimento Escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e
administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho
a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da escola”, pois regula o
funcionamento da instituição de ensino. Isso porque é por meio dele que toda a
legislação educacional, chegam até o âmbito escolar. Desta forma, a função do
regimento é disciplinar toda a organização e funcionamento da escola, definindo-a
enquanto instituição educativa. É por meio do Regimento Escolar que são
estruturadas, definidas e normatizadas as ações do coletivo escolar. Enquanto no
Projeto Político Pedagógico são apresentadas as ações educativas necessárias ao
ensino e aprendizagem, o Regimento Escolar apresenta as normas, as “regras” que
regem tais ações, bem como descreve o papel de cada segmento que compõe a
comunidade escolar.
2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?
O aspecto contemplado em um regime escolar determina os horários que os
alunos chegam e saem, regras de direitos e deveres de todos da comunidade
escolar e informações detalhadas sobre funcionamento de cada campo da escola.
Desta forma, o regimento deve conter informações sobre estrutura, organização e
funcionamento da escola, funcionando como um dos documentos norteadores para
que cada um saiba como proceder, em cada situação no dia a dia escolar.
Lembrando que para o documento ter validade é necessário que esteja de
acordo com a legislação e a ordem descrita no País, Estado e Município. Levando
em consideração os princípios adotados pela Secretaria de Estado da Educação,
estes constituem a base para promover a discussão, a reflexão e a tomada de
decisão pelos membros da escola.
O regime escolar deve ser pautado em uma gestão de participação efetiva de
professores, alunos, pais, comunidade, de forma democrática, área que resulte em
um ensino de qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
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3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Em uma escola, há professores, gestores, diretor, coordenador pedagógico


entre outros funcionários como vigias, secretários, inspetores, merendeiros e
auxiliares de limpeza. Ter tantas pessoas trabalhando juntas não garante a
constituição de uma equipe.
É preciso mais: cada integrante deve saber qual sua função no grupo e levar
em consideração o todo, contribuindo para um objetivo comum. No caso, o de
garantir a aprendizagem dos alunos.
O diretor é quem conduz a construção de um time coeso. O processo
capitaneado por ele deve ser contínuo, com avaliações constantes sobre a atuação
geral e individual. A tarefa não acaba aí.
Saber qual é a sua função não significa, necessariamente, ter clareza sobre
responsabilidades e objetivos. Eles têm de ser construídos em conjunto. Com os
docentes, por exemplo, há diferenças conforme a etapa de ensino, a especialização
e o nível dos alunos.
Em geral, está instituída a prática de reuniões regulares de planejamento,
acompanhamento e avaliação do que é feito pelos professores. Mas o mesmo nem
sempre ocorre com os demais funcionários. Deve-se construir uma identidade
profissional para cada equipe. Todos têm de se orgulhar de seus trabalhos e ser
conhecer como participantes da aprendizagem dos estudantes, pois quem está em
uma unidade escolar é um educador por excelência. O diretor deve conhecer muito
bem o perfil do grupo para saber o que e como pedir ou quem pode atuar com
quem.
O desafio é fazer com que as diferenças entre as pessoas sejam
complementares e não opostas. O planejamento das ações precisa incluir, além da
orientação por parte dos gestores, o acompanhamento da execução e a definição de
prazo para a conclusão de cada etapa. Durante esse processo, deve-se monitorar o
tempo e o resultado das ações e, se for o caso, fazer ajustes no que havia sido
acordado anteriormente.
Tendo em vista que tudo deve cooperar para que os alunos se sintam em um
ambiente seguro, acolhedor, organizado e limpo, afim de que todas essas
preparações venham a trazer benefícios para o aluno resultando em um alto nível de
aprendizagem, ou seja, tudo contribui para que o aluno aprenda com qualidade e se
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torne um cidadão com valores e senso crítico.


Outra atribuição é verificar como cada funcionário está e também suas
necessidades, tudo com um intuito de positivar e elevar a aprendizagem dos alunos,
todos os holofotes estão voltados para que o aluno possa aprender eficazmente.
Para criar um clima harmonioso também é essencial uma gestão em que haja
diálogo e que estimule a participação de todos nas decisões. Conquistar isso exige
uma postura democrática do diretor, em que fique demonstrado que ele sabe ouvir a
equipe e trata todos como profissionais da Educação.
A definição sobre demandas, responsabilidades e objetivos ocorre em diversas
etapas e engloba todas as áreas. Há o planejamento mais amplo, sobre o que será
desenvolvido ao longo do ano, e outro por bimestre, ambos, com o grupo completo.
Há também os mensais e até mesmo os semanais.
Essa organização por meio de planos de ação facilita o acompanhamento e é
feita também para atividades pontuais. Além da predisposição por parte da direção,
para que as pessoas se sintam à vontade para dar sugestões, fazer críticas ou
contar sobre suas inquietações, elas precisam perceber que o que dizem é
valorizado. Trabalhar pelo desenvolvimento profissional, por meio da formação,
contribui para isso, bem como elogiar e divulgar boas iniciativas. Um ambiente
colaborativo também pressupõe troca entre os funcionários, e não apenas entre eles
e a chefia. A construção de vínculos cria uma espécie de liga entre a equipe.
Dentro do papel que gestor desempenha estas são algumas de suas atividades
de rotina: fazer com que sejam respeitados os horários e as normativas da escola.
Conhecer todas as questões pedagógicas no anseio de um melhor embasamento
para tomada de decisões.
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4. PLANO DE AÇÃO
TEMA: A participação da comunidade escolar para uma gestão democrática de
qualidade.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Padre Ricardo Tritschler
DIRETOR(A): Rogéria O Faria
NÚMERO DE ALUNOS: 986

Descrição da situação- Esta pesquisa tem como direção a participação da


problema comunidade escolar para uma Gestão Democrática
de qualidade. Traz consigo informações sobre o que
é Gestão Democrática e quais os benefícios para a
educação, ressaltando principalmente a influência
da participação de todos para seu alcance. Deste
modo, busca entender quais os elementos que
fundamentam a participação da comunidade escolar
para a tão sonhada gestão democrática.
A democracia, como qualquer outro processo,
precisa de subsídios que a concretizem. Os
elementos que elencamos como os mais relevantes
são o colegiado e a eleição para os dirigentes da
escola. Deste modo, a democratização da escola
pressupõe uma nova forma de gerir, visto que são
imprescindíveis novas propostas como, por
exemplo, o colegiado. Este se constitui como um
meio de gestão escolar democrática que tem por
finalidade auxiliar na tomada de decisão.
É também uma forma de auxiliar a escola, em todos
os seus sentidos, principalmente na participação de
pais, professores e funcionários (LÜCK, 2006).
Proposta de solução Tornar possível a realização de tudo o que nos
propusemos aqui a desenvolver. As decisões são
tomadas no coletivo visando o cumprimento do
projeto e a melhoria da qualidade educativa, uma
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vez que as metas e ações são refletidas de forma


dinâmica, sendo avaliados os pontos positivos e
negativos, acrescentando as novas sugestões e
propostas para que os objetivos possam ser
atingidos. Busca-se a partir das avaliações,
melhorar a ação prática, criar estratégias
diversificadas para motivar os alunos a permanecer
na escola e gostar de aprender, criando espaços de
aprendizagem que sejam significativos para a vida.
Cabe destacar a importância e o comprometimento
de toda equipe de profissionais da escola para que
este plano de gestão tenha êxito. Sendo assim, este
plano propõe valorizar todos os indivíduos inseridos
na escola entendendo-os como agentes sociais em
permanente transformação e em constante
aperfeiçoamento.
Objetivos do plano de ação Criação da semana da comunidade na escola onde
passamos ofertar debates, palestras sobre temas de
interesse escolar, falar sobre a importância da
participação dos pais e comunidade no dia-
dia da escola. Sendo também uma boa
oportunidade de mostrar trabalhos realizados pelos
alunos. Criação de projetos para beneficiamento da
escola e da comunidade. Nesse encontro poderá
ser realizado pelo mesmo uma vez em cada
semestre. Os pais e a comunidade poderão
encontrar um lugar prazeroso na escola, com
músicas, apresentação do corpo docente,
mensagem de reflexão, apresentação de trabalhos e
de teatros pelos alunos, enfim elabora um plano de
ação em que a comunidade escolar, alunos e
professores realizem trocas de experiências e torne
um momento de alegrias e prazer. Dentro desse
plano de ação podemos desenvolver e analisar
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ideias para os próximos PPP, descrever a realidade


da escola, o que devem os discutir e construir nos
próximos encontros e por fim transforma cada dia
mais em uma escola democrática, onde todos a
constroem com muito amor.
Abordagem teórico- BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é participação.
metodológica 8ª ed. São Paulo: Braziliense.1994
DEMO, Pedro. Participação é conquista. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 1999.
LÜCK, Heloísa. Gestão Educacional uma Questão
Paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006. (Cadernos
de gestão – vol.I).
Projeto Político Pedagógico da Instituição (PPP).
Recursos Criação de um projeto de inclusão da comunidade
através de encontros realizados do fim de cada
semestre;
Ensaios dos alunos para apresentar trabalhos
realizados durante o semestre;
Palestrar que mostrem a importância da
participação dos pais no ambiente escolar;
Apresentação dos projetos e trabalhos realizados
com apoio da escola e da família.
Considerações finais Por fim mostrar o quanto é importante a participação
da comunidade para formação de uma sociedade
mais democrática, que leve em considerar um todo.
Uma parceria que posso ajudar na criação de jovens
mais ativos na sociedade e que trabalhe para o bem
da comunidade e das escolas. A democracia
participativa promove a subida da população a
níveis cada vez mais elevados de participação
decisória, acabando com a divisão de funções entre
os que planejam e decidem lá em cima e os que
executam e sofrem as consequências das decisões
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cá embaixo. (BORDENAVE,1994, p.34)

CONSIDERAÇÕE FINAIS
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Ao fim desse relatório podemos notar o quanto foi importante a participação


nesse convívio escolar para minha formação como pedagogo, tendo certeza nos
objetivos traçados ao longo desse período.
Uma experiência de grande importância, em que contribuiu muito para
formação, colocando em prática todos os conhecimentos já adquiridos.
O aprendizado adquirido ao longo do estágio em gestão me ajudou a
compreender a necessidade me aperfeiçoar em uma gestão democrática.
Levar em consideração o trabalho docente, a comunidade em que a escola está
inserida. Por fim posso avaliar o estágio como uma grande experiência, de forma
positiva. E que a gestão uma área de diálogo, aprendizagens, participação, troca de
saber, em que ajuda a formar grandes pedagogos.

REFERÊNCIAS
Projeto Político Pedagógico da Instituição (PPP).
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LÜCK, Heloísa. Gestão Educacional uma Questão Paradigmática. Petrópolis:


Vozes,2006. (Cadernos de gestão – vol. I).
DEMO, Pedro. Participação é conquista. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é participação. 8ª ed. São
Paulo:Braziliense.1994.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: Unidade entre teoria e
prática? INEP/ Relatos de pesquisa- Série documental; nº25, maio/1995, p.16-25.

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