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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO PEDAGOGIA

ÉRICA MARIELI DOS SANTOS GOMEZ ELIAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Mundo Novo
2020
ÉRICA MARIELI DOS SANTOS GOMEZ ELIAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à UNIDERP -


ANHAGUERA, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de estagio
curricular Obrigatório III - gestão educacional e
espaço não escolares do curso de pedagogia

Mundo Novo
2020
SUMÁRIO

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..............................................................................7
2 REGIMENTO ESCOLAR....................................................................................9
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA...................................................................11
4 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15
REFERÊNCIAS.......................................................................................................16
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INTRODUÇÃO

O Estagio Gestão Educacional ampliou de forma importantíssima os nossos


conhecimentos. Como afirma Luck, Freitas, Girling Keith 2002; Esse trabalho escolar
é uma ação de caráter coletivo, que é realizada a partir da participação conjunta e
integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Portanto,
afirma que sua gestão pressupõe a atuação participativa, representando um
pleonasmo de reforço a essa importante dimensão da gestão escolar. Assim, o
envolvimento de todos os que fazem parte direta ou indiretamente do processo
educacional, no estabelecimento dos objetivos, na solução de problemas, na tomada
de decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos
de ação visando os melhores resultados do processo educacional, sendo
imprescindível para o sucesso da gestão escolar participativa.
Para acompanhar tantas mudanças e exigências é de extrema urgência, que
a escola se modernize e agilize seus processos burocráticos e pedagógicos. Para
isso é necessário que haja um bom planejamento de todos, quanto as atividades e
pesquisas, para aprimoramento, através da gestão democrática e participativa de
todos os segmentos escolares.
A Gestão escolar compreende a gestão administrativa e financeira, gestão
pedagógica e de Recursos humanos.
A Gestão Administrativa deve incumbir-se da parte física e burocrática da
escola, que compreende o prédio, equipamentos, materiais, legislação e atividades
de secretaria. E também deve dar conta do funcionamento financeiro da escola.
A Gestão Pedagógica define a linha de ensino, as metas a serem atingidas,
levando em conta os objetivos e o perfil de seus alunos. Deve avaliar o rendimento
das práticas adotadas, para detectar e corrigir eventuais erros, se necessário,
juntamente com a equipe de professores.
Na verdade essa pesquisa precisa ser compreendida como um componente,
não apenas de encaminhamento da pratica pedagógica e do aluno, mas também,
como elemento promotor do redimensionamento da pratica pedagógica do
professor, fazendo com que este repense suas ações e sua formação, entre outros
aspectos, assim como deve nortear o trabalho dos demais atores envolvidos no
processo educativo.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O Pedagogo é o profissional que estuda e entende os princípios e métodos de


ensino, da gestão de escolas e da condução dos assuntos educacionais. Ele
trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação, buscando sempre uma
maior integração entre alunos e professores.
Esse profissional, além de especialista em educação, e no sistema de ensino,
ele associa o aprendizado às questões sociais e à realidade em que o estudante se
encontra a fim de facilitar o processo de aprendizagem.
Desta forma, o pedagogo contribui para melhorar a qualidade do ensino e
aprendizado, fortalecendo a construção do conhecimento em diversos âmbitos:
culturais, sociais e econômicos.
Frente à diversidade cultural, política e subjetiva que cada aluno traz consigo,
assim como cada professor também carrega enraizada em seu ser, o pedagogo é o
profissional responsável por abrir caminhos frente a essas diversidades de modo
que elas sejam expostas ao mundo como processos conscientes de são elementos
constituintes do ser e que por isso não podem ser descartados nas relações
humanas, nem mesmo entre os pequeninos aprendizes dos anos iniciais de
escolarização.
Mas para isso o pedagogo atenta-se para o currículo, ou seja, para aquilo que
se deve ser ensinado como ponto principal e também para a metodologia, ou seja,
para o como se deve ensinar.
Assim agindo, o pedagogo proporá à sua equipe uma possibilidade de ação que
considere a utilização de “técnicas adequadas que permitem o estudo de
alternativas e tomadas de decisão. […] Uma metodologia que permite a apropriação
do conhecimento e seu manejo criativo e crítico” (GUIRRO, 2009, p.71).
O papel do pedagogo desse modo é mais do que dar vistos nos planejamentos
dos professores ou de simplesmente assinar fichas exigidas pela burocracia da
regência escolar, mas sim de “derrubar paredes” da escola de “saltar seus muros”
(GUIRRO, 2009, p.71).
Em outras palavras, o papel do pedagogo é de quebrar velhos paradigmas que
retardam ou diminuem a capacidade de interação entre alunos e professores e
buscar outras possibilidades de interação por meio de tecnologias modernas, por
meio de recursos gratuitos que convoquem todos (alunos e professores, funcionários
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e comunidade escolar) a interagir com a escola. Isso mostra que o pedagogo está
atualizado com as novas interações sociais, novas formas de contatos socais, novos
conhecimentos que podem ser apreendidos com essas situações.
Guirro (2009, p.95) também pensa assim e diz claramente: “diante das novas
possibilidades, a educação não pode mais viver do passado, negando a existência
das tecnologias, pois formaria pessoas desconectadas da realidade em que se
inserem”.
Cabe então, ao pedagogo, aprender a manusear essas tecnologias modernas e
com elas mostrar novos caminhos para a educação usando-as como ferramentas de
aprendizagem.
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2 REGIMENTO ESCOLAR

O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização


administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas
que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os
níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e
atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e
como deve fazer.
O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém,
deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e
município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar
que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola,
regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser
baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela
Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a
reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando respostas às
questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
Toda instituição deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a
suas propostas explicitadas em um documento que deve está disponível para a
consulta de toda a comunidade escolar.
O momento de construção do Regimento Escolar deve propiciar o
aperfeiçoamento da qualidade da educação, estabelecendo a responsabilidade de
cada um dos segmentos que compõem a instituição escolar como forma de garantir
o cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar.
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele
possibilitará a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e
valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através
dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio
estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas
estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
A escola deve ser percebida como um espaço que favorece a discussão dos
conhecimentos históricos acumulados pela sociedade. É através dessa construção
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coletiva que teremos uma organização capaz de efetivar uma educação de


qualidade, gratuita e para todos, além de formar cidadãos críticos capazes de
transformar a sua realidade. Dessa forma, podemos conclui que o Regimento
Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino
numa perspectiva democrática.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Muitas vezes o erro de uma gestão escolar começa pela má escolha do diretor.
O cargo muitas vezes é ocupado por professores sem nenhuma experiência em
administração ou, pelo contrário, por alguém vindo do mundo dos negócios e sem
visão pedagógica.
Em outros países, como nos EUA, já é possível encontrar a figura do auxiliar
administrativo, profissional que executa tarefas mais burocráticas enquanto o diretor
fica mais voltado para o ensino.
Aqui no Brasil esta tendência está apenas começando, por isso, a maioria dos
diretores acaba se encarregando de tarefas da área pedagógica e do setor
administrativo. O desafio é, então, encontrar uma pessoa que domine esses dois
universos para assumir o posto de diretor escolar.
De qualquer modo, é preciso alinhar a compreensão da sala de aula com a visão
estratégica. O profissional também precisa ser uma referência para sua equipe, ter
organização e pensar na comunidade escolar a todo momento.
Além disso, o diretor precisa estar em constante atualização para compreender
as tendências do mercado e as necessidades que surgem durante o processo de
ensino-aprendizagem.
É função do diretor zelar pelo estabelecimento, oferecendo salas em condições,
bibliotecas abastecidas, espaço para esporte, lazer e segurança. Também é
primordial que o diretor saiba lidar com os alunos, que ele crie um Projeto Político
Pedagógico e interprete os resultados de cada métrica de gestão, traçando
melhorias e objetivos.
Cabe a esse profissional identificar as falhas no processo de aprendizado e evitar
a evasão de alunos – por isso a necessidade de visão de negócio e visão
estratégica.
É o diretor escolar quem coordena os trabalhos de elaboração do Projeto Político
Pedagógico (PPP). Clique e acesse o nosso guia para elaboração do PPP.
Como líder, o diretor deve analisar dados e traçar um plano claro de metas e
objetivos. Ele deve contar com uma equipe comprometida e de confiança a quem
possa delegar tarefas.
Para esse profissional, os professores terão autonomia em sala de aula e serão
responsáveis, junto com toda equipe, pelos resultados da escola. Contando com um
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bom time de apoio, o diretor consegue organizar sua rotina para dar atenção a todas
as responsabilidades.
Também é papel dele atender aos pais e à comunidade, supervisionar o
departamento de RH, estimular a formação e o aprimoramento dos docentes, criar
normas e calendários, supervisionar as finanças da escola e determinar a compra de
certos materiais.
No desenrolar do ano letivo, essas responsabilidades se desdobram em muitas
outras tarefas, que variam de escola para escola.
Em resumo, o diretor escolar é a pessoa que serve de referência para todos os
membros de uma comunidade escolar. Ele precisa ter múltiplas habilidades, afinal,
tem que dar conta das diferentes tarefas citadas.
Os erros de uma má gestão escolar acontecem quando se prioriza apenas uma
das “vertentes” do cargo de diretor, deixando as outras negligenciadas.
Nesse sentido, ter uma visão estratégica e integral da escola é um grande passo
para o sucesso da gestão escolar. Por isso, investir em uma equipe qualificada e
alinhada aos objetivos da instituição, além de contar com ferramentas que otimizem
o trabalho do diretor e da equipe estão entre os passos essenciais para uma
instituição de sucesso.
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4 PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO

TEMA

A importância da participação dos pais na escola.

JUSTIFICATIVA
São muitos os desafios que o pedagogo encontra na escola, desde processo
pedagógico, administrativo e comunitário. Conseguir trazer a família para a escola
ampliará os conceitos formulados pela criança e ainda permitirá conhecer a sua
cultura pessoal para que a escola possa valorizá-la.

OBJETIVOS
- verificar de que forma se dá à comunicação entre os pais e alunos e identificar se o
pai/mãe tem participado da vida escolar dos filhos.
- promover e incentivar canais de participação e articulação entre os vários agentes
de educação que atuam no município, assim como ampliar a atuação dos pais na
vida escolar dos seus filhos.

PROPOSTA DE TRABALHO

 Ressaltar a importância da afetividade e limites na escola e na família como


fator primordial para o bom desenvolvimento do aluno;

 Construir momentos de socialização de ideias e valores com os pais sempre


pensando em quais horários serão convenientes para a família;

 Trabalhar com oficinas que visem melhorar o convívio da família com a


escola;

 Incentivar os pais de participarem do conselho escolar e também a organizar


uma associação de pais e mestres;

DESENVOLVIMENTO
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Convida-se os pais para reunião e apresenta-se os cadernos dos alunos, em


seguida pede-se que os pais identifiquem em meios aos cadernos quais são
pertencentes aos seus filhos.
Através deste trabalho poderá se perceber se o pai/mãe ajuda e se comunica
com seu filho nas tarefas enviadas para ser realizada em casa, se o pai ou a mãe
participa, facilmente identificarão o caderno de seu filho.
A pedagoga pede para os alunos escreverem bilhetes os mais variados, em
seguida cola em uma árvore criada por ela. Na reunião com os pais pede para os
pais identificarem qual bilhete foi escrito pelo seu filho.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluirmos esse trabalho percebemos que é no meio familiar que o


indivíduo tem seus primeiros contatos com o mundo externo, com a linguagem, com
a aprendizagem e com isso aprende os primeiros valores e hábitos. Essa
convivência é fundamental para que a criança se insira no meio escolar sem
problemas de relacionamento disciplinar, sem medos, sem tolerância e saiba
interagir com a escola de forma espontânea e inteiramente saudável.
Buscam inovar e tornar a sala de aula um ambiente agradável de forma com
que os alunos se interessam a aprender, a buscar novos horizontes, novas metas e
novos objetivos.
O pedagogo entra em cena quando o relacionamento professor versus aluno
ou professor versus professor não conseguem interagir entre si, a coordenação
pedagógica, a direção e a supervisão trabalham sempre unidas. A sua maior função
é “apagar incêndios” dentro do ambiente escolar, fazendo em que o meio fique em
plena harmonia e respeito entre ambos.
O estágio tem como objetivo a oferecer ao aluno a análise da realidade na
atuação, conhecer métodos e recursos no processo de aprendizagem e como utilizar
os melhores métodos para atingir este resultado, e como o pedagogo deve
desempenhar a sua função. Uma parte importante é a formação inicial juntamente
com a formação continuada e experiência profissional que contribui para que esse
processo seja feito com agentes ativos e capacitados para construção de cidadania
e mudança.
O estágio pode contribuir tanto para possibilidade de acesso ao conhecimento
específico da área quanto pela oportunidade de participar de atividades que
promovam reflexões entre teoria e a prática, necessárias para o desenvolvimento da
competência técnica, e também para que possamos compreender a realidade da
alfabetização e as características do sistema educacional brasileiro.
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REFERÊNCIAS

ALTHUON, Beate G. Reunião de Pais: Sofrimento ou Prazer. São Paulo: Casa do


Psicólogo, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

FREIRE,P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários á prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 1999

KLICK Educação. ESTEVÃO, C. Escola e Participação: o lugar dos pais e a


escola como lugar do cuidado. Ensaio, vol. 11, nº 41, 2003.
www.klickeducação.com.br Acesso em 11 nov 2009.

LIBÂNO, J. C. Oliveira, J.F. TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura


e organização. São Paulo: Cortez,

PARO, Vítor. V. H. Escritos sobre a educação. São Paulo. Xamã. 2001a.

PARO, Vítor. Gestão Democrática da escola Pública. São Paulo: Ática, 2003.

PARO, Vítor. Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais. São Paulo: Xamã,
2003.

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