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UNOPAR

ARTES VISUAIS

BIANCA FEDESZEN RIBEIRO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM ARTES VISUAIS III : GESTÃO
EDDUCACIONAL

Barra de São Francisco-ES


2022
BIANCA FEDESZEN RIBEIRO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM ARTES VISUAIS III: GESTÃO
EDUCACIONAL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular em Artes
Visuais III: Gestão Educacional do curso de
Artes Visuais

Barra de São Francisco-ES


2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................7
2 REGIMENTO ESCOLAR.....................................................................................9
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA....................................................................11
4 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................16
REFERÊNCIAS........................................................................................................17
INTRODUÇÃO

Este trabalho refere-se a uma síntese reflexiva apresentada a disciplina de


Estágio Curricular, do curso de Artes Visuais. É uma produção final que tem por
objetivo apresentar os resultados obtidos durante o estágio articulado ao referencial
teórico. A complexibilidade do trabalho na Gestão Educacional em seus aspectos
teóricos quanto em seus aspectos práticos, apresenta como desafio de integrar
esses aspectos, sem contradições. Este trabalho envolve observações,
participações e intervenções pedagógicas realizadas durante o estágio, almejando a
reflexão sobre a relação entre prática e teoria, bem como as dificuldades e desafios
durante esse processo.
O presente trabalho atende aos pré-requisitos da disciplina de Estágio de
GESTÃO. Ao se tratar da importância do estágio para os cursos de formação
docente faz-se diretamente uma relação entre teoria e pratica, tendo em vista os
percalços apresentados essencialmente na realidade da educação.
Para o acadêmico, o estágio é um dos momentos mais importantes da
formação profissional. Pois nesse momento que futuros professores se deparam
com a oportunidade de encarar a realidade profissional na qual pretendem se inserir,
além de tirar suas dúvidas e teorizar sobre determinadas práticas especificas e
dialogar com profissionais mais experientes.
O presente trabalho está organizado da seguinte forma:
 Leitura obrigatória do artigo GESTÃO ESCOLAR E
DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
DE UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA;
 Conhecer o Regimento Escolar/PPP e sua utilidade no âmbito da
gestão escolar, com destaque para a atuação da equipe diretiva
(Diretor, Coordenador Pedagógico);
 Conhecer a atuação da equipe diretiva (Diretor, Coordenador
Pedagógico), a organização e supervisão da escola e as etapas do
processo pedagógico e/ou administrativo;
 Elaborar plano de ação.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Para a realização deste presente texto tive como base o artigo GESTÃO
ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
DE UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA. Após leitura e estudo do presente artigos foi
possível diagnosticar os desafios e possibilidades que uma escola onde a gestão
escolar acontece de forma ativa tem.
A democratização da gestão na escola pública busca minimizar a
centralização das decisões dos caminhos da educação. Compartilhar decisões e
conquistar autonomia são objetivos que traçam os horizontes de uma gestão escolar
moderna, democrática e participativa, capaz de identificar o potencial de
colaboração de todos os segmentos e colocá-los a serviço de uma educação de
qualidade e da cidadania.
A educação pública e de todos e para todos com isso é necessário
buscarmos democratizar a gestão da educação pública. Há diferentes métodos
sendo experimentadas nas redes de ensino públicas Brasil afora, que têm
apresentado resultados positivos para a ampliação da democracia na educação.
Assim, para a democratização da gestão do sistema, vemos como fundamental que
se organize pelo menos os quatro itens a seguir: Conferência da Educação,
Conselho Municipal da Educação, Orçamento Participativo (na Educação), Eleições
de Dirigentes Escolares. As questões referentes à democracia na educação
complicam-se um pouco mais quando passamos a tratar de um aspecto sobre o qual
recai direto interesse e disputas, como é o caso das definições sobre a gestão e
aplicação de recursos financeiros. A disputa pelo poder e, consequentemente, a
disputa pela hegemonia nos instrumentos, nos mecanismos de gestão, se apresenta
de forma mais evidente quando a pauta trata da gestão financeira.
Após estudo sobre Bordignon e Gracindo (2000) na análise de que a filosofia
da educação e os novos paradigmas de gestão permitem apontar alguns princípios e
valores que devem estar em concordância com a especificidade da organização
educacional e, principalmente, ser de conhecimento de todos os sujeitos da escola e
comunidade.
Destacam-se a seguir alguns que se julgam mais importantes:
- A escola deve ser entendida como o centro dos sistemas de ensino, seja ele
federal, municipal ou estadual de ensino. E na escola o centro é o aluno, como
sujeito do processo, razão de ensino e de aprendizagem;
- Os Planos Nacional, Municipal, Estadual de Educação e o Projeto Pedagógico da
escola definem as políticas de educação do seu espaço e devem ser de
conhecimento de todos;
- A abertura do espaço institucional para implantação e implementação de
experiências pedagógicas inovadoras, que cultivem o espírito científico e a livre
expressão da pluralidade de ideias;
- A descentralização do poder partilhado com os conselhos escolares e demais
órgãos colegiados da escola como a Associação de Pais e Mestres (APM), o Grêmio
Estudantil, Rede de Pais, etc.;
- A defesa dos princípios democráticos, dos direitos humanos, da ética, da tolerância
e da preservação do meio ambiente.
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2 REGIMENTO ESCOLAR

1. QUAL A FUNÇÃO DO REGIMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR? O


regimento escolar e o Projeto Político Pedagógico (PPP) são documentos
fundamentais para as escolas, pois contam com as normas e os objetivos de
cada instituição. Eles devem orientar todos os educadores,
as metodologias adotadas e também as relações entre os estudantes. Ele
determina, normatiza as ações das instituições de ensino e deve seguir a
legislação para a educação. Nesse cenário, as unidades podem formular o
seu próprio regimento ou alterar aquele que for feito de maneira unificada
para que atenda às suas características individuais. É um conjunto de regras
que definem a organização administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da
instituição, estabelecendo normas que deverão ser seguidas para na sua
elaboração, como, por exemplo, os direitos e deveres de todos que convivem
no ambiente. Define os objetivos da escola, os níveis de ensino que oferece e
como ela opera. Dividindo as responsabilidades e atribuições de cada
pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as ordens, todo o
trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e como
deve fazer. Dessa forma, atua como uma “constituição escolar”, que conta
com as normas para o bom funcionamento da instituição. Para isso,
ele engloba todas as relações administrativas e sociais que envolvam esse
ambiente. Quando a instituição dispõe de um conselho escolar, que tenha
representantes de todos os segmentos, o processo é mais natural. Nesse
caso, o conselho elabora a proposta, que é avaliada pela equipe. Contudo, se
não houver esse grupo já articulado, pode ser realizada uma reunião com os
profissionais para selecionar a comissão para elaboração do documento de
maneira organizada. Independentemente da forma escolhida, é importante
que a equipe gestora acolha as sugestões para o seu regimento, desde que
sejam pertinentes e não firam as leis educacionais. Quando a instituição
dispõe de um conselho escolar, que tenha representantes de todos os
segmentos, o processo é mais natural. Nesse caso, o conselho elabora a
proposta, que é avaliada pela equipe. Contudo, se não houver esse grupo já
articulado, pode ser realizada uma reunião com os profissionais para
selecionar a comissão para elaboração do documento de
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maneira organizada. Independentemente da forma escolhida, é importante


que a equipe gestora acolha as sugestões para o seu regimento, desde que
sejam pertinentes e não firam as leis educacionais. Toda instituição deve
possuir um conjunto de normas e regras que regulem a suas propostas
explicitadas em um documento que deve estar disponível para a consulta de
toda a comunidade escolar.

2. QUAIS ASPECTOS SÃO CONTEMPLADOS EM UM REGIMENTO ESCOLAR?


Devem ser considerados aspectos legislativos de acordo com sua aplicação no país,
estado e município, levando em consideração os princípios adotados pela Secretaria
de Estado da Educação, estes constituem a base para promover a discussão, a
reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola. O regime escolar deve
ser pautado em uma gestão de participação efetiva de professores, alunos, pais,
comunidade, de forma democrática, para que resulte em um ensino de qualidade,
valor, fortalecimento e autonomia. O referido documento deve sintetizar o Regime
Escolar, os Planos de Estudos, os Planos de Trabalho do Professor, o Plano
Integrado da Escola, a Proposta Político Pedagógica, o regime de matricula, a
metodologia de ensino, ano letivo , calendário escolar, garantindo ,assim, a gestão
da escola e consequentemente a qualidade do ensino ofertado. A lista de assuntos
que são descritos em um regimento escolar é extensa. É necessário colocar as
etapas da educação básica oferecidas, a organização administrativa e técnico-
pedagógica (direção, corpo docente e discente, secretaria, serviços auxiliares, corpo
técnico-pedagógico), o funcionamento dos órgãos colegiados (conselhos da escola e
de classe, grêmios estudantil, associação de pais e mestres etc), o calendário, as
normas para matrícula, cancelamento e transferência, as normas de convivência, as
sanções para os membros da comunidade escolar, as regras para utilização dos
espaços, o sistema de controle de frequência, as condições de aprovação e
reprovação de alunos e os projetos especiais da instituição, entre outras
informações. No caso da escolas privadas, entra também quem é o mantenedor.  
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1. DESCREVA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO(A)


DIRETOR(A) DA ESCOLA.
É papel do diretor escolar manter o bom funcionamento da escola. Além disso, cabe
a ele incentivar, motivar e inspirar tanto a sua equipe quanto os seus alunos. As
responsabilidades desse profissional dentro de uma instituição de ensino não são
poucas: é dele a função de manter o bom funcionamento da escola em suas
esferas física, material, política, financeira, pedagógica e emocional. Também faz
parte do papel do diretor escolar — como um líder — incentivar, motivar e inspirar,
diariamente, tanto a sua equipe quanto os seus alunos. Além disso, o profissional
ainda precisa promover a integração entre a escola e os pais, responsáveis e
demais familiares dos alunos. Pedagogicamente falando, está entre as
responsabilidades do diretor escolar aprimorar, constantemente, a qualidade de
ensino da instituição que dirige. Isso pode ser realizado por meio de algumas
práticas, tais como: 
 Estabelecer, em conjunto com os professores, as estratégias didáticas e de
trabalho em sala de aula — por meio de reuniões pedagógicas, por exemplo;
 Buscar garantir que professores, demais funcionários e alunos tenham
à disposição todas as ferramentas necessárias para um processo de
educação eficaz;
 Viabilizar o uso da tecnologia no processo de ensino/aprendizagem — e a
inovação nesse sentido; 
 Promover, periodicamente, conselhos de classe;  
 Instituir e analisar indicadores de qualidade do ensino e da escola — como
índices de evasão escolar, aprovação e reprovação;
Já dentre as funções do diretor no setor administrativo, pode-se destacar alguns
aspectos. Aqui, a profissional precisa:  
 Estabelecer e manter um bom planejamento — a curto, médio e longo
prazo — com objetivos, metas e estratégias bem definidas quanto à esfera
orçamental e de Recursos Humanos.
 Garantir que a escola se mantenha "nos trilhos" em relação à sua parte
financeira (organizar bem as contas a pagar e a receber da instituição, por
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exemplo);
 Preservar o patrimônio físico da escola (é fundamental oferecer boa estrutura
aos professores, alunos e demais funcionários, bem como aos visitantes,
como é o caso dos pais e familiares dos discentes); .
É crucial, também, que um diretor escolar se mantenha atento a todas as esferas de
uma instituição educacional. Contudo, vale salientar que também é importante saber
delegar funções, bem como contar com o apoio de parcerias de trabalho. 
Dentro da própria equipe escolar, essas parcerias podem ser o vice-
diretor, o coordenador pedagógico e demais coordenadores. Fora dela, por sua
vez, pode-se contar com a contribuição de ferramentas voltadas a promover
a praticidade nos processos escolares.

2. DESCREVA A ATUAÇÃO DESSE PROFISSIONAL QUANTO AO


ATENDIMENTO AOS ALUNOS E AOS DOCENTES. O atendimento seja ele
interno (funcionários e alunos), seja ele externos (pais, comunidade) se faz sempre
importante para um bom relacionamento entre todos os públicos da instituição,
visando uma gestão voltada para uma gestão democrática e participativa. Em casos
específicos de conflitos, considerados brutos, o diretor acaba por intervir, mas
apenas em casos extremos. Para atender os docentes sempre buscam atender os
pedidos de materiais. Fazer reuniões, chamar representantes de pais e alunos para
que saiba o que fazer com determinado acontecimento é sempre importante para o
convívio escola/ comunidade. É necessário saber orientar, motiva e ouvir os
docentes, buscando sempre uma melhor maneira de comunicação para que estes
não levem para o lado pessoal em casos de chamada atenção.
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4 PLANO DE AÇÃO

Ser capaz de imaginar outras vidas e outros mundos é a grande aventura de

multiplicar nossa existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir histórias

desde a primeira infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo

para criar, pela fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem. Então,

não podemos mais pensar em ensino de qualidade sem elaborarmos e incluirmos

nos planos de aula um bom Projeto de Leitura, tanto para a própria escola quanto

para a comunidade como um todo. Com isso, o Plano de Ação de Ação a ser

desenvolvido terá como foco LEITURA.

Descrição da Considerando a realidade sócia cultural dos alunos com relação


ao processo ensino-aprendizagem, observamos que é de
situação-
fundamental importância repensar na educação do futuro como
problema formação do conhecimento e não somente como informação
compartimentada no preparo do cidadão. Compreendemos que
a realidade atual vem separando cada vez mais nossos alunos
da leitura. Aspectos como computadores, videogames, televisão,
a ascensão restrita a leitura no núcleo familiar, e a falta de
estímulo, têm motivado raro interesse para leitura e por
consequência dos problemas marcantes que notamos na escola:
vocabulário precário, reduzido e informal, dificuldade de
compreensão, falhas ortográficos, poucas produções
significativas dos estudantes, conhecimentos restringidos aos
conteúdos escolares.
Evidenciando essa realidade, consideramos de suma
importância elaborar este projeto, com a finalidade de
formarmos sujeitos do conhecimento despertando nos alunos o
prazer pela leitura, podendo dessa maneira proporcionar a
possibilidade de acesso a essa gama de conhecimentos
efetivada nos livros disponíveis através da biblioteca itinerante, a
qual estará atendendo todos os anos.
Proposta de A proposta inicial será o desenvolvimento do Projeto : Circuito
solução da Leitura, que seguira os seguintes passos:
-Reunião com os professores, para esclarecimentos
sobre o projeto e pedido de sugestões;
-O cronograma para o dia de leitura é pré-definido
pela equipe pedagógica e repassado aos alunos e professores,
ocorrendo semanalmente. Ao mesmo tempo, os professores
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poderão oferecer aos alunos, gêneros de leitura variados:


poesia, piada, contos, literatura infanto-juvenil, histórias em
quadrinhos, artigos informativos, etc.
-Os alunos através do incentivo dos professores da
disciplina de Português participarão de um concurso de
produções com o tema: “A Importância do Ato de Ler”, da
seguinte forma: Pré-escolar de 4 e 5 ano: premiação para os
três melhores de ilustração de conto de fadas, 1º e 2º ano:
premiação para os três melhores de histórias em quadrinhos, 3º
e 4º ano: premiação para as três melhores de piadas e 5º ano:
premiação para os três melhores de poesia.
-Serão também confeccionados pelos alunos, durante
as aulas de Artes ilustrações de frases para divulgar o projeto de
leitura pelas dependências da escola.
-A equipe pedagógica fará o acompanhamento,
avaliação e reorganização se necessário, destes trabalhos.
Objetivos do Desenvolver uma prática pedagógica que motive os alunos ao
habito de leitura, proporcionando momentos extrovertidos e
plano de ação
agradáveis de leitura, provocando o gosto pela diversidade
textual. Promover o desenvolvimento do vocabulário,
favorecendo a estabilização de formas ortográficas.
Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de
alargamento dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a
sua formação crítica e emancipadora.
Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da
imaginação.
Abordagem Ler não deve se resumir a decodificar caracteres, distinguir
símbolos e sinais, unir letras e emitir sons apropriados. Ler, além
teórico-
de decifrar, é interpretar a mensagem, atribuir a ela uma
metodológica experiência pessoal e interiorizá-la. Na escola, algumas crianças
ficam bloqueadas para a leitura, especialmente quando são
proporcionados textos pouco expressivos para elas. A sala de
aula deve dar continuidade à leitura prazerosa, aquela que
instiga a criança, que desperta sua curiosidade, sensibilizando-a
de algum modo. As crianças demonstram ser leitores atentos,
curiosos e observadores, desde que o material a ser lido seja
atraente e desafie sua inteligência. O educador deve estimular o
gosto pela leitura porque ela é a base da escrita, buscando
desenvolver, no educando, a leitura crítica, para que possa
interrogar e opinar sobre o conteúdo subentendido e explícito do
texto.
Recursos Livros literários cola, tinta, papel, tesoura, carrinho de compra,
lápis, borracha, massa de modelar, fantoches, dedoche, caixas,
cartolina, dicionário, computador.
Considerações Considerar a participação e o interesse de cada
finais aluno nas tarefas de leitura tanto individuais, quanto coletivas,
na clareza e organização dos textos escritos e orais e o modo de
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exposição dos resultados nas apresentações das atividades


propostas com base nas noções e conceitos construídos ao
longo do projeto. Assim, a observação por parte do professor
serve para avaliar não só o seu trabalho, mas também o de seus
alunos; é um indicador para a continuidade, ou não, de sua
prática pedagógica.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular é uma passagem. Quando as perguntas e dificuldades


básicas começam a ser superadas após algumas discussões, registros e relatórios,
a carga horária prevista para o estágio chega ao seu fim, antes mesmo que
encontremos todas as respostas para as perguntas iniciais, ingressamos em outros
desafios acadêmicos e novas perguntas e reflexões vão surgindo.
O trabalho do gestor não se limita ao exercício de atividades isoladas, é um
trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência em
sua execução. O período permitiu conhecer uma das muitas ações do gestor e
pensar estratégias que podem contribuir com a melhoria do trabalho dos grupos de
estudos.
Observa-se então que o estágio é de extrema importância para a nossa
formação do pedagogo e o fato de não conclui-lo pode prejudicar sua formação, pois
é uma experiência que deve ser vivenciada durante o curso com o intuito de que o
aluno compreenda as particularidade do campo de estágio em vários níveis e
modalidades de ensino, assim como no estágio em vários níveis e modalidades de
ensino, assim como na gestão, na educação infantil e ensino fundamental.
A disciplina de Estágio proporcionou uma experiência muito válida, nos
permitiu pensar e repensar a prática pedagógica. Parece-nos clara a contribuição
que essa experiência de estágio nos proporcionou, pois por meio dele o aluno pode
identificar novas estratégias para solucionar problemas que talvez não imaginasse
que fosse encontrar na área profissional. É pelo estágio que se desenvolve de uma
maneira mais eficaz o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da
autonomia para investigação das atividades desenvolvidas no campo de trabalho,
sendo uma oportunidade para a escolha da área de atuação dos futuros
profissionais.
Esta experiência proporcionada pelo estágio expande o sentido da
constituição de um profissional da área da educação, complementa a formação
acadêmica e confia informações para um desempenho efetivamente democrático e
transformador. Perante todo o conjunto que permeia a nosso desempenho
profissional, esta experiência na escola mostrou-me o valor da formação continuada
e do constante refinamento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais,
da investigação do próprio exercício e a procura de temas atuais.
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REFERÊNCIAS
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práticas pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007

TOMELIN, Janes Fidélis; SIEGEL, Norberto. Filosofia geral e da Educação.


Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: ASSELVI, 2007.

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro:


Sextante, 2003.

CARVALHO, A. M. P. Estágio nos Cursos de Licenciatura. São Paulo:


Cengage Learning, 2012.

LUDWIG, A. C. W. Fundamentos e prática de metodologia científica.


Petrópolis: Vozes, 2009

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: Aprendizagem e desenvolvimento, um processo


sóciohistórico. 5. ed. São Paulo: Scipione, 2010.

PIMENTA, S. G. (org). Pedagogia e Pedagogos: caminhos e perspectivas. 3.


ed. São Paulo: Cortez, 2011.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei 9394 de 20 de dezembro


1996. Ministério da Educação, Brasília: 1996. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9394.htm. Acesso em: 23 mar. 2018.

FRIGOTTO, G. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema


nas ciências sociais. In: JANTSCH, A, & BIANCHETTI, L.
(Orgs.) Interdisciplinaridade para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1995.

BARBOSA, Ana Mae. "Teoria e prática da Educação Artística." São


Paulo: Editora Cultrix, 1975

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