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LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO
SUMARÉ SP
2023
LEANDRO NOGUEIRA DIADEMI
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO
Relatório apresentado à
UNOPAR ANHANGUERA, como
requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de
Língua Inglesa II do Curso de
Licenciatura em Letras Português
Inglês.
SUMARÉ SP
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------------3
11 RELATO DA OBSERVAÇÃO-------------------------------------------------------------------26
12 PLANOS DE AULA--------------------------------------------------------------------------------27
14 RELATO DA REGÊNCIA------------------------------------------------------------------------30
18 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO-----------------------------------------------------------------40
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------41
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS----------------------------------------------------------42
3
INTRODUÇÃO
Este trabalho traz informações sobre o desenvolvimento infanto-juvenil, um dos
pontos mais importantes no crescimento destes, trazendo também descrições e
técnicas para professores que desejam lecionar com eficiência. Tal documento tem
como propósito apresentar os tópicos exigidos para conclusão do estágio obrigatório
do ensino fundamental II. A realização do estágio nos permite conhecer os
planejamentos de aula da instituição de ensino, entender a coordenação pedagógica
e cooperar com a sua orientação escolar. Considerando que o mercado de trabalho
está cada dia mais exigente e busca profissionais com habilidades e capacidade de
compreensão, o estagiário precisa fazer uma junção dos seus conhecimentos
teóricos e práticos. Ao iniciar a prática, o estagiário precisa estar disposto a aprender
e se empenhar na sua vivência dentro da escola, porque toda essa experiencia é
indispensável para a formação integral do pedagogo.
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Com base na leitura que você realizou do PPP, deque modo a escola
apresenta o processo de avaliação?
Eu: Bom dia professora Selma. Há quanto tempo a senhora leciona? E como
a senhora se descobriu professora?
Profa Selma: Bom dia Leandro, boas vindas à equipe Eliseu Marson! Eu
estou há 32 anos lecionando, quase me aposentando já! Sou filha de professores,
sabe? Pra mim foi quase que automático, eu adorava ajudar minha mãe corrigir as
provas de seus alunos, eu me lembro como se fosse hoje dela pedindo pra eu
organizar as provas com os nomes em ordem alfabética. Eu acho que já fui me
tornando alfabetizadora nessa época, peguei intimidade com o alfabeto (risos).
Profa Selma: Não, não. Na época eu fiz magistério e comecei minha vida
acadêmica dando aula para crianças de pré-escola (6 anos) até a 4ª série (10 anos),
hoje não existem mais essas graduações, aos 6 anos já se chama 1º ano e a antiga
4ª série é o 6º ano. Depois eu fiz Pedagogia e Letras. Nos últimos 10 anos eu só
leciono para as “crianças maiores um pouquinho” (risos) do 6º ao 9º anos, mas
tenho muita saudade de trabalhar na alfabetização, eu acho que o ano que vem eu
volto pra lá e termino minha vida profissional como comecei, a gente sente muitas
saudades sabe? Parece que sinto minha mãezinha comigo quando estou
alfabetizando os menores, ela amava a profissão e eu enxergo ela em mim, sinto
muito a sua falta, ela se foi há 2 anos durante a pandemia.
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Eu: Bom dia professora Selma! Como a senhora prepara suas aulas?
Profa Selma: Oi Leandro, bom dia! Então, a gente tem esses livros chamados
Currículo em Ação (ela me entrega o material e eu os folheio enquanto a escuto),
também temos bastante materiais no portal do SEDUC, que é onde registramos tudo
o que fazemos, desde aulas, diários de classes, presenças de ATPC, etc. No
começo era tudo à mão, mas hoje é tudo moderninho (risos). Pra mim que já sou um
pouco mais velha foi um pouco complicado me adaptar com essas tecnologias,
sabe? Mas agora já estou acostumada. Eu sigo as instruções que vem desses
materiais, mas muita coisa já está na minha memória, afinal são 32 anos
trabalhando com essa garotada, tenho alunos que seus avós estudaram comigo,
imagina? (risos) Eles ainda dizem: “Tia eu quero que a senhora seja do jeitinho que
foi comigo, tá bom?” Bem, eu não posso dar aulas hoje como dava há 30 anos atrás,
porque sempre tem algumas mudanças, sabe? Mas ensinar é ensinar né? É como
andar de bicicleta, o equilíbrio é o mesmo, mas as bicicletas mudam e você se
adapta ao tamanho e o jeito de andar na nova, é isso!
Ah, eu uso também muita coisa do site da EFAPE, ia me esquecendo
desculpas!
Profa Selma: Leandro, hoje são duas dificuldades, sabe? Uma é o uso de
celular, como eu acho que você percebeu nas salas né? Essa criançada fica o dia
inteirinho com esses equipamentos nas mãos, isso atrapalha bastante, mesmo a
gente pedindo toda hora pra eles deixarem o celular embaixo da mesa ou na bolsa a
gente não vence, são muitos alunos e parece que tem imã nesses aparelhinhos não
tem jeito. Eu preciso sempre estar repetindo as mesmas coisas e reexplicando a
matéria, é até por isso que eu quero voltar a trabalhar com os menores, eles são
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mais fáceis de controlar nesse sentido que esses adolescentes, esses ficam mais
com celular na mão do que qualquer coisa, af!
A outra dificuldade que aumentou bastante nos últimos 8 anos foi a inclusão
de muitos alunos especiais, eu tenho de preparar aulas diferenciadas pra cada tipo
de probleminha que o aluno tenha. Tenho um casal de alunos com Down, 3 com
autismo, e uns 6 ou 7 com deficiência intelectual, um deles toma remédio controlado,
quando não toma fica violento em sala de aula aí tem de chamar os pais para vir
busca-lo. É triste viu? Mas a gente procura fazer a diferença na vida deles né? Não
existe mais escolas públicas especializadas para atendê-los, hoje eles (gestores da
educação ela quis dizer) dizem que é tudo para inclusão, inclusão, mas na verdade
sobrecarrega demais nosso serviço porque a gente não tem cuidadores para todos
eles como é o caso daquela aluna cadeirante do 9º anos que você viu, mas eu me
desdobro aqui e acho que vou sentir muitas saudades desses alunos, a gente acaba
se envolvendo além do normal.
Eu: Bem professora, para finalizar, como a senhora avalia seus alunos?
Profa Selma: Bem, são várias habilidades, então tem vários conceitos
avaliativos, que vão desde a disciplina, participação, produção, engajamento,
organização. As vezes dividimos as atividades em grupos e avaliamos a interação, a
boa e velha provinha não pode ficar sem, até porque eles também precisam estarem
preparados para a prova paulista que é distribuída pela rede e eles fazem
diretamente nos tablets que são cedidos pelo Estado. As notas deste ano vão fazer
parte do currículo oficial deles, como você ouviu na reunião com os professores, eu
acho que você estava, não estava? (Eu confirmo com a cabeça que sim) Eu lembro
que você até fez uma pergunta se eles poderiam fazer em casa, já que era só
acessarem com a senha deles que já visualizavam a prova. Menino, você sabe que
eu nem sabia disso? Eu e muitos outros com certeza! (risos)
Eu: Bem professora, muito obrigado pelo seu tempo e disposição para
comigo, quem sabe a gente não se encontra ainda como colegas de trabalho na
mesma função?
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Profa Selma: Imagina! Foi muito boa a sua presença, você até me ajudou
demais. Se tivessem mais assim como você eu iria ficar muito contente! Boa sorte lá
na sua faculdade, tomara que dê tudo certo!
7.3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu
curso de graduação?
11 RELATO DA OBSERVAÇÃO
12 PLANOS DE AULA
Componente Curricular: Inglês
Ensino Médio
Ano/série: 9 ° ano A/B/C/E/F
Professor: Selma
Mensal:
Canções com
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temas de aulas
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14 RELATO DA REGÊNCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO
NÃO
Critérios para apreciação das aulas ATENDE
ATENDE
1. Clareza e relevância dos objetivos. SIM
2. Conhecimento do conteúdo aplicado. SIM
3. Abordagem dos conceitos quanto à correta aplicação,
SIM
profundidade e adequação à idade/série.
4. Atividades realizadas (variedade / adequação / andamento). SIM
5. Recursos materiais adequados (mapas, filmes, músicas, imagens,
SIM
textos, etc.) ao assunto abordado.
6. Interação com alunos. SIM
7. Adequação da linguagem (pronúncia correta, clara, fluente). SIM
8. Manejo de classe, disciplina, engajamento (inclusive quando
SIM
surgem situações imprevistas).
9. Organização sequencial de atividades (inclusive com a estimativa
SIM
de tempo).
10. Postura coerente com a que se espera de um futuro
SIM
profissional da área.
Critérios de aprovação:
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Também participei como ministrante de aula para os dois alunos downs, mas
creio que posso dizer que mais aprendi do que ensinei, não em termos de matéria
acadêmica, mas em adaptação curricular e inclusão.
São alunos extraordinariamente alegres, buscam interações a todo tempo,
tudo parece brincadeira de começo, mas na verdade trata-se de uma verdadeira e
sincera vontade, da parte deles, de se sentirem pertencentes do grupo. Essa
sensação de pertencimento tão ignorada por nós quando consideramos um mundo
apenas com pessoas “normais”, se é que é possível atribuirmos tal características à
não portadores de deficiências intelectuais. Por vezes eu me senti, de verdade, um
grande deficiente intelectual ao não ocupar parte de minha vida com atenção a estes
anjos que há em todos os lugares, a gente só não percebia antes.
De fato, foi uma lição inesquecível para mim, nem sei se deveria trazer isso
neste relatório, mas gostaria de deixar registrado mesmo assim.
As aulas foram ministradas entre os dias 10 e 12 de abril nos 9ºs anos B e F e
o conteúdo foi Nomes de frutas em inglês.
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Objetivos da Escola
Nos diálogos com a direção foi passado as missões da instituição bem como
um pouco de carga legislativa das quais segue pautas lidas e acordadas
previamente:
16.1 Missão
A Proposta pedagógica desta U. E. tem por missão ajudar os alunos à:
Construir sua identidade;
Definir o seu caminho pessoal e profissional;
Desenvolver suas habilidades de compreensão, emoção e comunicação;
Permitir que eles encontrem seus espaços pessoais, sociais e profissionais;
Torná-los cidadãos realizados, produtivos e reflexivos.
16.2 Visão
A escola deverá comprometer-se com a formação de cidadãos críticos e
solidários, garantindo a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos
previamente elaborados pela sociedade que são indispensáveis para a vida,
oferecendo também instrumento de compreensão da realidade local, nacional e
mundial, pelos alunos que terão de preservar o desejo de conhecer e de um saber
natural que todas as crianças chegam à escola. Cada professor deve ter propostas
claras sobre o quê, quando e como ensinar e como avaliar, coerentes com os demais
professores da escola, pois o trabalho coletivo ajudará o desempenho dos alunos.
Agindo desta maneira estaremos organizando um trabalho integrado, com
objetivos transparentes voltados para o aluno e a comunidade escolar onde estamos
inseridos e com a responsabilidade de prestarmos contas aos poderes centrais do
sistema, inclusive com avaliações periódicas capazes de redirecionar nossas ações
educacionais durante o percurso.
A escola ao propor atuar na realidade, alterando-a ou adaptando o aluno a
ela, o faz tendo como base uma concepção de mundo, sociedade e ser humano,
visando transformá-lo considerando o próprio momento.
O mundo hoje, passa por mudanças na economia alterando relações de
trabalho, níveis de emprego ou desemprego, exigindo do ser humano, melhor
preparo, com maior e mais qualificada escolaridade, atualização constante e espírito
de competitividade e criatividade.
Apesar disto e contrapondo-se a esta realidade, produz-se outra, como
consequência, que é a desvalorização do ser, enquanto valores, e o desrespeito
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16.3 Valores
16.5 Objetivo
A escola adota o currículo oficial do Estado de São Paulo, que tem como
objetivo o apoio ao trabalho realizado nas escolas. Parte dos conhecimentos e das
experiências práticas já acumulados, ou seja, da sistematização, revisão e
recuperação de documentos, publicações diagnósticas já existentes e do
levantamento e análise dos resultados de projetos ou iniciativas realizadas. No
intuito de fomentar o diagnóstico já existente e do levantamento e análise dos
resultados de projetos ou iniciativas realizadas uniformes o aprendizado em todas as
escolas atendidas pela rede de ensino, unificou a sistematização de conteúdos e
metodologias, facilitando o trabalho docente.
O currículo pretende desenvolver competências e para isso propõe atividades
escolares com aquilo que se espera que os alunos aprendam ao longo dos anos.
Logo, a atuação do professor, os conteúdos, as metodologias disciplinares e a
aprendizagem requerida dos alunos são aspectos indissociáveis: compõem um
sistema ou rede cujas partes têm características e funções específicas que se
complementam para formar um todo, sempre maior do que elas. Maior porque se
compromete em formar crianças e jovens para que se tornem adultos preparados
para exercer suas responsabilidades (trabalho, família, autonomia etc.) e para atuar
em uma sociedade que muito precisa deles.
A figura do gestor na lógica do currículo oficial do Estado de São Paulo é do
gestor de uma escola que aprende para ensinar e ao professor sujeito de sua prática
docente corresponde um gestor sujeito de sua função formadora. Cada professor
leciona sua própria disciplina, mas o currículo é único, assim como os alunos
matriculados em cada série.
Os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos. São
uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos
concretos e em dinâmicas sociais.
As sequências didáticas propostas favorecem a aprendizagem significativa em
sala de aula, pois enfatizam os objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais.
São características da proposta curricular, promover a aprendizagem
cognitiva profunda, aprender a ensinar por meio de maneiras pelas quais não foram
ensinados, comprometer- se com a aprendizagem profissional contínua, trabalhar e
aprender em equipes de colegas tratar os pais como parceiros
A escola adota o currículo oficial do Estado de São Paulo, que tem como
objetivo o apoio ao trabalho realizado nas escolas. Parte dos conhecimentos e das
experiências práticas já acumulados, ou seja, da sistematização, revisão e
recuperação de documentos, publicações e diagnósticos já existentes e do
levantamento e análise dos resultados de projetos.
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Habilidades acadêmicas;
Autonomia, timidez;
Comunicação;
Promoção do desenvolvimento de sua capacidade intelectual;
c. Recursos Utilizados
Computador;
Jogos interativos;
Recursos áudios visuais;
Materiais concreto, calculadora;
Aulas expositivas;
Comportamental;
Avaliação continua;
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Atividades em grupo;
Avaliação oral;
Respeitar os limites e individualidades do aluno.
2. Orientações Familiares
2.1 Estratégias e encaminhamentos dados à família
Estimular a independência;
Diálogo em família;
Frequência escolar – sala regular e AEE;
Acompanhamento médico;
3.2 Funcionários
Linguagem mais clara possível;
Empatia
Respeitar a diversidade;
3.3 Alunos
Estimular a interação aluno/aluno;
Compreender a deficiência;
Não fazer bullyng;
Empatia.
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18 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
19 CONSIDERAÇÕES FINAIS
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS