Você está na página 1de 36

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

LETRAS - PORTUGUÊS

JEFFERSON JOSÉ COSTA DE LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES.

Surubim
2023
JEFFERSON JOSÉ COSTA DE LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III:


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES.

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Obrigatório Gestão Educacional III
do Curso de Letras-Português.

Surubim
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................7
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................8
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.........................9
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................15
13 PLANOS DE AULA...........................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....17
15 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR......................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..............21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
21 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
.......................................................................................................................... 25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................27
REFERÊNCIAS.......................................................................................................28
3

INTRODUÇÃO

O relatório de estagio curricular obrigatório III: Gestão Escolar é um momento


que os alunos vão a campo, nas instituições de Educação de ensino para aprimorar
sua aprendizagem. É de suma importância o estágio supervisionado em gestão
escolar para a formação de um excelente do professor-gestor. Esse trabalho
acompanhou a gestão de trabalho pedagógico das escolas estadual na cidade de
Surubim
Pernambuco, o principal objetivo desses estágios é promover reflexões e
participação nas ações da organização do trabalho pedagógico aos acadêmicos do
curso de graduação em Letras-Português.
No primeiro momento foi feito a apresentação da carta de apresentação a
escola, no segundo momento texto argumentativo sobre o texto a pedagogia em
ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuação. No terceiro momento foi
realizada a análise do PPP da escola, sua missão, finalidades educativas, perfil de
comunidade e outros. No quarto momento ocorreu uma entrevista com a diretora e
do membro da equipe da coordenação.
No quinto momento foi realizado um roteiro de análise de organização e
Supervisão da escola.
No sexto momento foi realizada uma ata de reunião de conselho de classe, e
no sétimo momento realizada reunião escolar. No oitavo momento foi realizada a
rotina diária do orientador e supervisor da escola.
No nono momento foi realizado um plano de ação e a apresentação de ação
direção da escola E por fim a considerações finais.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O Artigo sobre o papel do professor e suas diversas atuações de Danielle


Cristina da Silva tem como objetivo apresentar ao leitor as diversas possibilidades
de atuações do professor, que vai muito além da sala de aula como as maiorias das
pessoas acham. Esse artigo contém 17 páginas e são dividas em: introdução,
desenvolvimento, considerações finais e por fim referências bibliográficas, mais ele
comenta sobre a história da Pedagogia e as suas áreas de atuações.
A formação em Letras permite que você trabalhe com comunicação em
diversos níveis. Dentro do mercado empresarial, seu conhecimento linguístico pode
ser útil na redação e revisão de materiais como memorandos, cartas comerciais
e releases para a imprensa. Você também pode atuar no mercado editorial,
praticamente em todas as etapas do processo: desde a seleção e edição, até a
redação e preparação, você é o responsável por garantir que as publicações
escolhidas sigam a linha editorial proposta. Se o seu sonho é mudar o mundo
através da educação, pode se dedicar a dar aulas em escolas públicas, particulares
ou até mesmo em cursinhos pré-vestibular. Lembre-se que, neste caso, você precisa
de um diploma de Licenciatura e não um diploma de Bacharelado.
Caso você opte por estudar uma língua estrangeira, as possibilidades de
atuação profissional são ainda maiores. Isto porque, ao longo da graduação, você
terá contato com a história e as culturas relacionadas àquele idioma, ampliando seu
repertório e conhecimento sobre o assunto. Você pode trabalhar como consultor,
tradutor, intérprete ou até mesmo lecionar.
A educação no Brasil teve início com a chegada dos jesuítas no ano 1549,
com o ensino no catequista, começado a ensinar os escravos e os índios o nosso
português. No ano de 1759 aconteceu a primeira formação na educação
substituindo os jesuítas por professores, tornando o estado os responsáveis pela
educação. Hoje a educação possui três tipos de vertentes educacionais
que são: informais, formal e não-formal, na educação formal e aquela que é
sistematizada em ter conteúdos e acontece como uma intenção que são instituições
escolares, já na educação não-formal também possui sistematização mais
acontece com uma proporção menor de intenção, e pôr fim a educação informal
acontece de forma não intencional, sem conexão nenhum com o ensino
sistematizado. Atualmente o pedagogo tem uma vasta área para atuar, desde no
ambiente escolar até mesmo dentro de empresas, de modo que o profissional possa
colocar seus conhecimentos em pratica com a coordenação de pessoas e o trabalho
em equipe, assim auxiliando o desenvolvimento de todos.
O artigo mostrar a possibilidade de atuação do pedagogo no ambiente
escolar, o pedagogo pode trabalhar em instituições públicas e privadas atuando em
sala de aula como professor de acordo com as suas competências exigidas no
níveis de ensino, pode atuar também em gestão escolar como
coordenador, supervisor e orientadores educacionais, podem atuar também
em clinicas que necessitam dos seus conhecimentos órgãos públicos e privados,
órgão públicos e privados, organizações não governamentais entre outros.
Com isso pode se entender que o pedagogo pode trabalhar além do ambiente
escolar ele pode atuais onde e necessite do seu conhecimento pedagogo, como
empresa, museu canais de televisão, e recursos humanos e outros.
5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A escola escolhida para realização do Estágio foi a Escola Estadual Antônio


Arruda de Farias na Avenida Antônio Heráclio do rego no centro da Cidade de
Surubim- PE, a escola possui a missão de contribuir para constante melhoria das
condições educacionais, visando à formação dos seus alunos com base em
princípios pedagógicos de construção de conhecimentos, valores éticos e humanos
tornando os cidadãos de mundo, visando assegurar uma educação de qualidade ao
educando, num ambiente criativo, inovador e de respeito próprio.
]A escola tem com finalidade e objetivas educativa são os seguintes princípios:
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, liberdade de
aprender, ensinar pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber,
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, respeito à liberdade e apreço a
tolerância, coexistência de instituições públicas e privada de ensino, gratuidade do
ensino público em estabelecimentos oficiais, valorização do profissional da
educação escolar, gestão democrática do ensino público na forma desta lei e da
legislação do sistema de ensino, garantia de padrão de qualidade, valorização da
experiência extraescolar, vinculação entre a educação escola o trabalho e as
práticas sócias, e garantia do direito à educação e a aprendizagem ao longo da vida.
A Escola Técnica estadual Antônio Arruda de farias a 13 anos serve a comunidade
surubinense com cerca de 65.000 habitantes. A escola tem por obrigação fazer com
que os seus alunos sejam felizes. Para isso é necessário que o conhecimento seja
transmitido de uma forma prazerosa, oferecendo ensino de excelência à
comunidade e propiciar condições para uma aprendizagem significativa, atualizada e
eficaz que prepare alunos competentes, éticos e com argumentação solida.
6

3 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, ATUALIZADA E EFICAZ QUE PREPARE


ALUNOS COMPETENTES, ÉTICOS E COM ARGUMENTAÇÃO SOLIDA.
RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A Teoria da Aprendizagem Significativa foi proposta por David Ausubel (1918-


2008) em 1963, na obra The Psychology of Meaningful Verbal Learning.
De acordo com Marco Antônio Moreira, a aprendizagem significativa ocorre quando
ideias expressas simbolicamente interagem de maneira substantiva e não arbitrária
com aquilo que o aprendente já sabe. O autor esclarece que substantiva significa
não literal e que não arbitrária indica um conhecimento relevante já existente na
estrutura cognitiva do sujeito que aprende, denominado por Ausubel,
como subsunçor ou ideia-âncora.
E por que essa aprendizagem é significativa? Porque é esse conhecimento
específico, existente na estrutura de conhecimentos do sujeito, que permite dar
significado a um novo conhecimento, seja de forma mediada, seja pela própria
inferência do sujeito. De acordo com Moreira: “É importante reiterar que a
aprendizagem significativa se caracteriza pela interação entre conhecimentos
prévios e conhecimentos novos, e que essa interação é não literal e não arbitrária.
Nesse processo, os novos conhecimentos adquirem significado para o sujeito e os
conhecimentos prévios adquirem novos significados ou maior estabilidade cognitiva.”
(MOREIRA, 2010, p. 2)
Todavia, é importante ressaltar que aprendizagem significativa não quer dizer
aprendizagem condizente com o conhecimento formal, validado. Para Ausubel,
quando alguém atribui significados a um conhecimento a partir da interação com
seus conhecimentos prévios, estabelece a aprendizagem significativa,
independentemente de esses significados serem aceitos no contexto do sujeito.
A aprendizagem significativa ocorre quando uma nova ideia se relaciona aos
conhecimentos prévios, em uma situação relevante para o estudante, proposta pelo
professor. Nesse processo, o estudante amplia e atualiza a informação anterior,
atribuindo novos significados a seus conhecimentos.
As condições para que ocorra a aprendizagem significativa é a adoção de materiais
e estratégias potencialmente criativas, por parte do docente, e a predisposição para
aprender, por parte do estudante.
Os conhecimentos prévios e as atribuições de sentido dependem das
interações sociais. Nesse sentido, um tema é relevante para o estudante quando
sua abordagem não é esvaziada de significado social, mas suas características
socioculturais reais são mantidas. A escuta e circulação da palavra, durante a aula,
é fundamental para identificação dos significados acerca do tema presentes entre os
estudantes.
Uma abordagem lúdica, ainda que desejável, não garante uma aprendizagem
significativa. É necessário promover reflexão e negociação de significados.
Embora os estudos de Ausubel sejam centrados na dimensão cognitiva, na
atualidade, as outras dimensões humanas são consideradas tão relevantes para a
aprendizagem quanto à cognitiva.
7

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Avalia que os materiais educativos são dispositivos que legitimam e socializam


saberes e práticas realizadas em uma determinada área, como o desenvolvimento
sustentável. Adicionalmente, há necessidade de que estas ferramentas promovam a
uma interação entre o aluno, o profissional em educação e a comunidade (RAMOS e
FARIAS, 2011, p. 78) para que haja um bom entendimento do conteúdo, e.g., o que
venha a ser a Educação Ambiental e a sua importância na atualidade. De acordo
com os PCNs (BRASIL, 1998, p. 57), um dos princípios norteadores da educação no
Ensino Fundamental é a utilização dos recursos didáticos numa perspectiva
problematizadora; conforme explicitamente mencionado em seu texto: “Os *...+
Recursos didáticos como livros, vídeos, televisão, rádio, calculadora, computadores,
jogos e outros materiais têm um papel importante no processo 1034 de ensino e
aprendizagem.
Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da
análise e da reflexão”. O uso do material educativo representa uma ação legal, no
entanto, requer um planejamento minucioso tendo em vista os objetivos que se
deseja alcançar. Um mesmo material pode servir para a realização de diferentes
atividades com variados níveis de complexidade, visando objetivos diversos em
espaços e momentos distintos, por isso é importante conhecer as possibilidades de
uso buscando uma adequação aos interesses previstos no planejamento. Neste
sentido, deve-se defender uma ação centrada não no objeto, mas nas operações
que se realizam sobre ele, pois: “Na manipulação do material didático a ênfase não
está sobre os objetos e sim sobre as operações que com eles se realizam. Discordo
das propostas pedagógicas em que o material didático tem a mera função ilustrativa.
O aluno permanece passivo, recebendo a ilustração proposta pelo professor
respondendo sim ou não a perguntas feitas por ele” (CARVALHO,1990, p.107).
Utilização de material didático nas escolas públicas do Rio de Janeiro Segundo
Romanatto (2009, p. 35-37), as escolas em conjunto com o corpo docente podem
planejar os programas e conteúdos de cada disciplina e os professores podem
utilizar os materiais didáticos que considerarem necessários para o ensino da
matéria, complementando o conteúdo com materiais diversificados (jornais, revistas,
computadores, filmes).
Este autor reforça que um importante instrumento de orientação para os
professores são os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, que oferecem
conteúdos para cada disciplina, colaborando com o direcionamento das suas aulas.
Ressalta-se que os PCN estão respaldados pela Lei Federal nº 9.394, de Diretrizes
e Bases da Educação e do Plano Decenal de Educação e tem como uma das suas
metas, a proposta de melhorar o ensino nas escolas brasileiras. Segundo Oliveira
(1984, p.10), os materiais didáticos podem proporcionar maior interação entre os
alunos e a disciplina, tornando as aulas mais dinâmicas. Para tanto, os PCN
recomendam que o professor utilize, além do livro didático, materiais diversificados
como fonte de informação, de forma a ampliar o tratamento dado aos conteúdos e
fazer com que os alunos se sintam inseridos no mundo à sua volta. Assim, faz-se
necessário que professores estejam preparados para escolher adequadamente o
material didático a ser utilizado em suas aulas, pois ele será auxiliador na
aprendizagem dos estudantes. Baseado na literatura, não há leis que especifiquem,
impeça ou proíbam a utilização de qualquer tipo de material didático em sala de
aula. Porém, existem leis que regulamentam o Sistema Educacional Brasileiro, tais
como: A LDB — Lei de Diretrizes e Bases da Educação Instituída pela lei n.º 9.394,
8

de 20 de dezembro de 1996, supracitada e que tem como objetivo promover a


descentralização e a autonomia para as escolas e universidades, além de
estabelecer um processo regular de avaliação do ensino. Essa Lei tem o objetivo de
formar cidadãos, capacitando os alunos com habilidades básicas e éticas de
convívio social, preparando-os para o mercado de trabalho e incentivando-os a
continuidade dos estudos.
9

5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Sobre esta aula: Esta é oitava aula de uma sequência de 15 planos de aula com
foco no gênero soneto e no campo de atuação artístico-literário. A aula faz parte do
módulo de análise linguística e semiótica. Antes desta aula, solicite que os alunos
façam um estudo orientado sobre as seguintes figuras de linguagem: comparação,
hipérbole e prosopopeia. Peça que incluam o conceito e alguns exemplos das
figuras de linguagem exploradas na aula anterior (antítese, paradoxo, metáfora e
metonímia). Caso julgue necessário, acesse aqui uma sugestão de roteiro para a o
estudo orientado.
Materiais necessários: Pesquisa feita pelos alunos, sonetos impressos, ficha de
avaliação online, papelão, cartolina, papel e papel cartão de cores diversas, cola,
tesoura, canetas hidrográficas e/ou lápis de cor, projetor ou quadro digital, tablets,
um notebook ou computador desktop com conexão com internet (podem ser usados
ainda os celulares dos alunos).
Informações sobre o gênero: Soneto é um poema de forma fixa, com 14 versos, cuja
formação mais usual é 4-4-3-3 ou 4-4-4-2. Normalmente o soneto apresenta rimas e
suas sílabas poéticas são decassílabos ou versos alexandrinos.
Dificuldades antecipadas: Não compreender as figuras de linguagem apresentadas.
Dificuldade para estruturar o jogo por não ter realizado a pesquisa prévia. Não
conseguir identificar as figuras de linguagem presentes nos textos. Para superar
esses impasses, forneça acesso a um computador ou outro equipamento que
viabilize a consulta sobre o tema da aula e dê suporte aos alunos, esclarecendo
suas dúvidas.
10

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A professora Danielle Cristina leciona há mais de 20 anos e possui


curso de especialização na área de ensino de linguística aplicada e, para se
aprimorar, procura estar sempre participando de cursos de capacitação quando é
possível. Além disso, a docente possui experiência no ensino
fundamental e médio, atuando em públicas e particulares de Surubim e região.
Nesta entrevista a professora expõe a sua visão e analisa a atual situação do ensino
de língua portuguesa na escola em que leciona. Primeiramente, em relação à
importância do ensino de língua portuguesa para a formação do aluno de ensino
médio, a professora pondera que o papel da língua portuguesa é dar para o aluno a
possibilidade de ampliar horizontes, pois a globalização faz com que se torne algo
fundamental. Continuando, a mesma pondera que a língua portuguesa é uma base
para concursos e a chave de entrada para uma boa comunicação.
11

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

No nome do Diretor da entrevista era Rubens Karman, graduado em sistemas


da informação, e possui vários cursos de especialização como gestão escolar, e
educação especial, tanto a experiência escolar e experiência na função são desde
21-01-2011. Ela já participou de vários cursos voltados para capacitação, avanço na
alfabetização, consultoria Educacional. Ele comentou que sua percepção sobre o
ambiente escolar e sempre procurar fazer o ambiente escolar o mais agradável
possível, procurando passar para professores segurança, compreensão sobre
possíveis dúvidas. Seu horário de rotina de trabalho e de 8 horas diárias, 40 horas
semanais.
Quando perguntando sobre elaboração do PPP, e sempre de forma conjunta
com toda comunidade escolar. A escola desenvolve projetos anuais que são
anexados no PPP e trabalhados para melhorar desenvolvimento do aprendizado dos
alunos. O conselho acontece a cada bimestre, sendo em 4 reuniões anuais. A
entrevistada comentou que a escola se preocupação sempre com a gestão
democrática e com a participação da comunidade tentar colocar todos para
participar. A escola possui conselho escolar que é composta por diretor,
funcionários, professor, especialista, representante dos alunos seja pais, ou tutores,
essa reunião acontece sempre em cada bimestre.
A responsável pela equipe pedagógica, é a Jacinta graduada em Letras desde o
ano de 2005, e possui apenas o curso de especialização de gestão educacional,
possui uma experiência escolar de 13 anos e 7 anos dentro da função de
pedagógica. Já participou de vários cursos de capacitação continuada como
alfamais, consultoria educacional, Avamec de alfabetização. Sua percepção
ambiente escolar onde trabalha é agradável, e excelente para trabalhar sempre
procurar atender bem.
12

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Por que abordar Temas Contemporâneos Transversais nas escolas?


A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem.
Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas
contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o
processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua
educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas
Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões
diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o
seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e
respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como
cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano,
sendo essa uma das funções sociais da escola. Já a transversalidade é um princípio
que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando
diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a
uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente
curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora.
13

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

O primeiro passo para a implementação da Base Nacional Curricular é a


reformulação dos currículos das escolas, para que estes contemplem as
aprendizagens previstas na BNCC e nos documentos oficiais locais. Além de
compreender tudo aquilo que é Base comum, os novos currículos escolares podem
incluir práticas e conteúdos que estejam alinhados à realidade local da instituição – a
chamada parte diversificada. Para isso, é importante envolver professores, pais e
alunos durante a etapa de Com a homologação da Base Nacional Curricular, outro
documento que precisa passar por revisão nas escolas é o Projeto Político
Pedagógico (PPP). Essa revisão tem o objetivo de garantir que o projeto esteja de
acordo com as competências, conhecimentos e habilidades estabelecidas pela
Base. Este é o momento ideal para engajar a comunidade escolar na construção de
um PPP real, capaz de refletir a realidade e as ambições da escola reelaboração
curricular.

Talvez o passo mais importante na implantação da Base seja a formação do


corpo docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o
momento presente. Os professores serão os responsáveis por transportar as
definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula. Para tanto, é
preciso garantir que estejam preparados e seguros para empreender essa missão.
Deles será a responsabilidade de ensinar conforme as orientações dos documentos
oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a importância das mudanças
propostas, bem como a forma como esses documentos se traduzem em suas
práticas pedagógicas. Assim como as práticas pedagógicas, os materiais e recursos
didáticos utilizados em sala de aula também deverão ser atualizados para que
atendam às expectativas da Base Nacional Curricular. As escolas precisam garantir
que o material disponibilizado aos estudantes esteja de acordo com a BNCC e os
novos currículos locais. Neste ponto, é importante o diálogo com o sistema de
ensino utilizado pela escola, para que esta, além de ter um material atualizado,
consiga extrair dele as práticas mais adequadas e com maior potencial para essa
nova realidade de ensino.
Todas as transformações decorrentes da implementação da Base Nacional
Curricular devem ser comunicadas com clareza e transparência a toda a
comunidade escolar, em especial aos pais dos estudantes. É preciso que todos
estejam cientes da importância do documento para elevar a qualidade da Educação
Básica no país, assim como também é importante que estejam cientes do próprio
papel nesse processo. É necessário engajar a comunidade escolar na transição para
um modelo de ensino que deve formar estudantes com habilidades e conhecimentos
essenciais para uma realidade que, assim como alunos, professores e o processo
de ensino e aprendizagem, está em constante transformação.
14

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Para se ter um processo de ensino aprendizagem de “qualidade” e


principalmente uma avaliação que não reprima seus alunos, o professor competente
se utiliza dos instrumentos avaliativos que podem ser segundo Hoffmann objetivos e
subjetivos. Tais instrumentos requerem dos educadores maior atenção, pois muitas
questões de provas formuladas pelos docentes acabam virando verdadeiros “pegas”
na hora da avaliação. Assim, para Hoffmann a questão da subjetividade nas tarefas
avaliativas se dá da seguinte forma:
“A objetividade e a subjetividade são geralmente entendidas referindo-se à
“forma de elaboração” das questões de um teste. No entanto, é pela correção,
justamente, que as questões se caracterizam em “objetivas” ou “subjetivas”. Ou seja,
elas são objetivas quando ao aluno se torna possível uma única resposta diante de
alternativas simples, múltiplas, itens de lacuna, por exemplo. A forma de correção
pelo professor é objetiva, porque não lhe cabe interpretar se a resposta esta certa ou
errada, mas simplesmente procurar por resultados previamente determinados
(gabaritos). Ao contrario, se as questões sugerem uma resposta pessoal do aluno,
opiniões, considerações, dissertação sobre determinado assunto, então o professor
terá de interpretar (subjetivamente) a resposta para considerá-la certa ou errada”.
(2003, p. 50) Assim, de acordo com a autora as questões de subjetividade são as
que acabam dando maior trabalho para o professor na hora da correção dos testes.
Pois exigem do educador uma maior compreensão por sua parte com relação ao
pensamento do educando, pois o que está escrito ali é o entendimento que aluno
tem sobre o assunto abordado pelo professor em sala de aula. Portanto, se a sua
resposta não esta de acordo com a expectativa do professor isso significa que ou
sua prática docente apresenta falhas ou o aluno tem dificuldades com o processo de
ensino aprendizagem. A esse respeito enfatiza Hoffmann:
“Não há como fugir, muito menos, da interpretação do professor no momento da
correção. A prova disso é que certas pesquisas demonstram a variabilidade de
escores obtidos quando mais de um professor corrige uma mesma questão
dissertativa de um aluno ou sua produção textual. Mesmo em “questões de cruzinha”
muito se teria a pensar sobre a escolha das alternativas pelos respondentes”. (2003,
p. 51) Assim, percebe-se que os instrumentos desenvolvidos pelos professores no
que tange ao processo de ensino aprendizagem dos alunos com relação a avaliação
precisam ser muito bem elaborados para que não se tenha nenhum tipo de
transtorno na hora da correção. Com isso sabe-se que dentro da academia os
professores utilizam vários procedimentos tais como resenhas, artigos científicos,
seminários, auto avaliação entre outros, como forma de avaliar seus alunos.
Por esse motivo, temos no gráfico a seguir os seguintes instrumentos utilizados
pelos professores, que são: a prova que ainda aparece em primeiro lugar, pois o
sistema educacional precisa quantificar o aluno; seminários, onde muitos alunos
entendem que os professores que trabalham somente com esta metodologia não
apresenta domínio de conteúdo por isso acabam transferindo para os alunos sua
responsabilidade através dos seminários; resenhas; auto avaliação e outros como
questionários e projetos.
Dos entrevistados relata que os professores ainda optam pelo estilo tradicional
de avaliação, tendo estes que aderirem a prova em função da exigência do MEC,
15

que se tem nas universidades e faculdades de quantificar os alunos. Daí os


professores de uma forma ou de outra tem que optar pelo método tradicional de
avaliação. Como aborda Romão a este respeito: “Como a norma permitia a
expressão dos resultados da avaliação em notas ou menções, muitas escolas, e ate
mesmo sistemas, entenderam que os “aspectos qualitativos” seriam preservados
pela simples adoção das ultimas ou de notações congêneres (conceitos, descrições
etc.). Porem, como o sistema continuou promocional (classificatório), gerou-se uma
serie de confusões, especialmente nas transferências de alunos para outros
estabelecimentos. Criaram-se verdadeiras tabelas de conversão de notas em
conceitos ou menções, e vice-versa, sobrecarregando mais uma vez a burocracia do
resultado, pois ela se constrói durante o processo. Escola. Não é demais reiterar que
a garantia da natureza qualitativa da avaliação independe da expressão final dos”.
(2001, p. 48) Na maioria dos casos os profissionais da área da educação até tem
uma visão diferenciada sobre a questão da avaliação, mas em função do sistema
educacional acabam tendo que se adequar a ele, levando muitos professores a
deixarem de lado a avaliação qualitativa. Assim, de acordo com Moretto esse
sistema de prova é uma questão cultural, pois segundo ele:
“Avaliar a aprendizagem tem um sentido amplo. A avaliação é feita de formas
diversas, com instrumentos variados, sendo o mais comum deles, em nossa cultura,
a prova escrita. Por esse motivo em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e
levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas, procuramos seguir o
principio: se tivermos de elaborar provas, que sejam bem feitas, atingindo seu real
objetivo, que é verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos
relevantes”. (2007, p. 87) Dessa forma, já que se faz necessário a aplicação de
provas para os alunos e como bem colocou o autor isso é uma questão cultural,
então cabe ao professor efetuá-las de maneira coerente, de modo que não venha
fazer “pegas” com os docentes na hora de avaliá-los. Mas, o professor responsável
com sua pratica educativa com certeza elaborara provas de acordo com os
conteúdos transmitidos em sala de aula, que venham facilitar a aprendizagem do
aluno e não prejudicá-lo. Como enfatiza Moretto: “Uma relação diferente deveria se
estabelecer entre o professor e o aluno, nesse caso. Seria importante que o
professor comunicasse aos alunos, com certa antecedência, o numero de questões
de sua prova (se avaliação for feita por meio desse instrumento) e o objetivo de cada
uma delas. Isto não significa “dar” a questão, e sim orientar o estudo dos alunos,
lembrando que essa é a função primordial do mediador do processo da
aprendizagem. Isso diminuiria o estresse de muitos alunos, diante da insegurança
que uma avaliação (prova!) traz consigo, na cultura dos alunos”. (2007, p.
46) Verifica-se, então, que o papel do professor como mediador do processo de
aprendizagem é fundamental no que tange ao desenvolvimento do aluno, pois a
prova não deve ser considerada um momento de acerto de contas como coloca o
autor, mais sim proporcionar ao seu aluno o que ele (o professor) vai pedir na sua
avaliação, para que o aluno possa ter tempo para se preparar para a prova.
Além disso, observou-se que os outros instrumentos avaliativos apresentaram um
numero percentual expressivo, isso significa que os professores da instituição
pesquisada trabalham com os mais variados procedimentos para avaliar os
discentes, como: resenhas, artigos científicos e seminários. Assim, para exemplificar
um desses procedimentos será utilizada a explicação de Lakatos, sobre o conceito
de artigos científicos que diz: “Os artigos científicos são pequenos estudos, porem
completos, que tratam de uma questão verdadeiramente cientifica, mas que não se
constituem em matéria de um livro. Apresentam o resultado de estudos ou
16

pesquisas e distinguem-se dos diferentes tipos de trabalhos científicos pela sua


reduzida dimensão e conteúdo. São publicados em revistas ou periódicos
especializados”. (2007, p. 84) Neste sentido, verifica-se que há uma interação
professor e aluno em sala de aula, pois além de os discentes produzirem trabalhos
científicos, ainda podem publicá-lo como forma de valorização do currículo
acadêmico. Tais instrumentos avaliativos ajudam na aprendizagem do aluno ao
longo do processo educacional, pois mostra que o professor não se prende a um
único mecanismo avaliativo como a prova escrita.
Assim, para o quinto gráfico é fundamental entender como se dá o procedimento
metodológico do professor. Pois, o docente que não trabalha com uma metodologia
diferenciada tem-se que desconfiar de sua pratica, tal que o método é primordial
para o processo de ensino aprendizagem. Assim, de acordo com Libâneo:
“Os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo, e referem-se
aos meios para alcançar objetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como”
do processo de ensino, englobando as ações a serem realizadas pelo professor e
pelos alunos para atingir os objetivos e conteúdos. Temos, assim, as características
dos métodos de ensino: estão orientados para objetivos; implicam uma sucessão
planejada e sistematizada de ações, tanto do professor quanto dos alunos;
requerem a utilização de meios”. (1994, p. 149) Dessa forma, o processo de ensino
se caracteriza pela objetivação dos métodos de ensino do professor, tal que esta
haja de acordo com os seus objetivos e conteúdos e que sua relação com os alunos
tenha proveito no que tange a aprendizagem. Sem o método de ensino torna-se
impossível ao docente alcançar os objetivos que deseja com a turma, daí ele ser de
extrema importância para o processo de ensino, pois professor sem método não
pode de maneira alguma apresentar uma boa pratica educativa. Daí, então, o quinto
gráfico abordar a conceituação dada pelos alunos com relação aos procedimentos
utilizados pelos professores na hora de avaliar. A 45% dos pesquisados entendem
que os procedimentos utilizados pelos professores têm conceito bom, o que se
percebe que não há por parte deles uma reprovação com relação a esses métodos,
tendo em vista que lá na frente eles também serão profissionais da área da
educação e que passarão pelas mesmas angustias que os seus professores estão
passando agora. Essa dinâmica dos procedimentos utilizados pelos professores só
se torna possível e clara para os alunos porque os docentes se utilizam o mais
variados métodos como foi colocado nos gráficos quatro. Assim, para Libâneo o
método seria:
“As ações do professor pelas quais se organizam as atividades de ensino e dos
alunos para atingir objetivos do trabalho docente em relação a um método
específico. Eles regulam as formas de interação entre ensino e aprendizagem, entre
o professor e os alunos, cujo resultado é a assimilação consciente dos
conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas
dos alunos”. (1994, p. 152) Portanto, a interação professor e aluno na sala de aula
são fundamentais para a aprendizagem, pois o docente tem liberdade para trabalhar
com clareza os objetivos e sua metodologia. Só assim, o professor alcançara seus
objetivos e os alunos apreenderão com facilidade os conteúdos, contribuindo, então,
para o processo de aprendizagem.
17

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Dados Gerais: A escola escolhida para a realização do relatório de estagio e a


Escola Técnica Estadual Antônio Arruda de Farias, a escola possui funcionamento
das 07: ás 18: 00 horas de segunda à sexta-feira.
A escola possui uma coordenação que hoje conta com 3 funcionárias, que fazer
todas as tarefas não a divisão de tarefas todas trabalham conforme a demanda seja
ela lançamento de notas, frequência, documentação escolar, históricos escolares,
impressão de tarefas e outras. O horário de atendimento é das 07:00 ás 18: horas, a
média de atendimento e de 8 a 10 pessoas o turno que mais possui demanda
sempre e no período vespertino. O sistema que a escola utilizada Sistema Ômega e
o fornecimento pela prefeitura para todas as escolas. Os documentos da secretaria
são aguardados em armários que são
organizados por letras dos alunos que estuda atualmente na escola, os que foram
transferidos são aguardados em arquivos mortos e pastas. A secretaria geral está na
escola apenas a 3 meses ela assumiu sua função por indicação da prefeitura, e suas
principais atividades orientadas as secretarias e na assinatura de todas
documentações escolares. Seu papel na escola é atendimento ao público,
atendimento aos professores, organização de as documentações administrativas.
18

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

No dia dez do mês de abril do ano de dois mil e vinte e três, às nove horas,
reuniram nas dependências da Escola Técnica Estadual Antônio Arruda de Farias
com o diretor Rubens, a coordenadora Jacinta, e as professora Danielle Cristina,
Kamila, Thaís. A reunião começou com uma oração em seguinte o diretor pediu para
as professoras falarem se houve algum desenvolvimento dos alunos, cada
professora comentou sobre o desenvolvimento dos alunos e dificuldade de
comportamento também, comentou sobre seus anseios e objetivos alcançados e os
que consegui alcançar. Em seguida foi falando das notas, e o que pode ser feito pra
melhorar o aprendizado dos seus alunos, e as dinâmicas que melhor a comunicação
professor e aluno. Logo após foi comentando sobre como melhor o aprendizado dos
alunos que estão com dificuldade se são em forma de aula de reforço, trabalho
individual com aluno, usando materiais concentro para diferentes situações. No final
a secretaria leu a ata de reunião e todos os professores e diretora assinaram e foi
liberado para ir embora.
19

13 PLANOS DE AULA

Plano de aula de Português (2º ano do Ensino Fundamental) - Leitura/escuta

Tema Gênero textual tirinhas

Práticas de
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
linguagem

Objetos de
Leitura de imagens em narrativas visuais
conhecimento

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,


Habilidades relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de
balões, de letras, onomatopeias).

Compreensão de texto: entender a mensagem transmitida nos textos das


Objetivos
tirinhas.

Conteúdo Compreensão de tirinhas.

Duração Aproximadamente duas horas e meia.

Recortes de imagens de personagens de tirinhas e de desenhos


animados;

Recortes de partes de quadrinhos e de balõezinhos das falas


Recursos separadamente (os balões devem ter formatos variados e poucas palavras);
didáticos
Recortes de palavras e onomatopeias;

Impressão de balõezinhos de falas sem nada escrito;

Folhas brancas, cola e tesoura.

Metodologia Depois de, em aulas anteriores, o professor ter explicado as características das
tirinhas e ter apresentado e lido com os alunos, algumas tirinhas, nesta aula o
professor desafia a turma a construir as suas próprias tirinhas.
Construção das tirinhas:
O professor seleciona previamente o material necessário. O material
selecionado deve ser distribuído para os alunos, que devem ser organizados
em pequenos grupos. O professor deve garantir que entrega a cada grupo
material variado, para que todos tenham o necessário para criar a sua própria
tirinha.
O professor explica aos alunos que eles próprios, com orientação do professor,
farão uma ou mais tirinhas com o material disponível, colando em uma folha a
sua montagem.
20

Plano de aula de Português (2º ano do Ensino Fundamental) - Leitura/escuta

Terminado esse trabalho, a tarefa tem uma segunda parte, que consiste em
mudar os alunos de grupo para que eles apresentem a tirinha montada aos
outros colegas.

Avaliação Participação e esforço dos alunos.


21

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A escola propõe uma educação para a convivência democrática; para a criação de


pessoas com atitudes sociais, que respeitem o outro e que estejam preparadas para
considerarem seus pontos de vista e sentimentos a ponto de alterarem suas próprias
opiniões a respeito de assuntos de significância e de permitirem conscientemente
que suas próprias perspectivas sejam alteradas por terceiros.
Neste sentido, o fundamento da escola visa preencher a lacuna entre o “pensar e o
agir”, formando cidadãos que saibam ouvir, dialogar ativamente e, acima de tudo,
que tomem decisões e realizem julgamentos, os quais estejam preparados para
colocarem em prática.
Trabalhar as habilidades individuais respeitando a diversidade, relacionando
conteúdo ao cotidiano, ampliando horizontes na pluralidade cultural e linguística, a
fim de formar um cidadão que valorize a vida e seja atuante na sociedade.
A Instituição escolar é concebida como um espaço social, um espaço de ações
alternativas que contribui para que haja transformações sociais positivas aos
cidadãos.

Quanto à caracterização socioeconômica e cultural da escola, a clientela


constitui-se de classe social baixa e média; grande maioria dos alunos são filhos de
pessoas que trabalham como garimpeiros, lavradores, têm também filhos de
professores da nossa escola, crianças de profissionais da área de saúde e do
executivo; uma parte dessas famílias encontra-se desempregados, apesar do
desemprego não deixar de ter implicações nas condições de vida digna e saudável,
a Escola vem se esforçando para levar um ensino de qualidade e confiabilidade pela
atuação e competência dos profissionais que nela trabalham.
A escola possui a missão de formar cidadãos éticos atuantes no mundo, que
saibam respeitar as diferenças, valorizar a alegria da vida, construindo sua
identidade de acordo com princípios e valores norteadores para essa formação.
A documentação escolar encontra-se em perfeita ordem, organizada em arquivos de
fácil manuseio, permitindo assim a segurança e identificação da vida escolar de
cada aluno.
22

15 RELATO DA REGÊNCIA

A observação foi realizada no terceiro ano do Ensino Médio no período vespertino.


A professora não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os objetivos como
docente da educação. Os dados após termos concluídos o estágio revelaram o
profissionalismo da docência, como um momento extremamente importante para
nós.
Durante todo momento, a professora demonstrou ser profissional em sua área.
Disponibilizou materiais adequados para as atividades, explicando de forma
carinhosa e eficaz.
A forma de aprendizagem que presenciamos, faz com que o aluno obtenha
conhecimentos e descobertas de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os
saberes no seio de uma disciplina, pois sem esse domínio, a capacidade de
reconstruir um planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos
encontra-se enfraquecida. Entretanto, mesmo que a escola proponha uma reescrita
dos programas nesse sentido, deve-se tomar o cuidado em não permanecerem
como letra morta, pois muitos professores não estão preparados para um trabalho
tão importante.
Verificamos que a professora deixa o aluno se apaixonar pelo conhecimento,
transmitindo a sua própria paixão, mas infelizmente nem todos os professores são
apaixonados ou não partilham seu amor. É preciso entender que somente a paixão
pessoal não basta, o professor precisa saber estabelecer uma cumplicidade e uma
solidariedade na busca do conhecimento. Ele deve buscar com seus alunos
deixando de lado a imagem de professor “que sabe tudo”, aceitando mostrar suas
próprias ignorâncias, não cedendo à tentação de interpretar a comédia do domínio,
não colocando sempre o conhecimento ao lado da razão, da preparação para o
futuro e do êxito.
Kramer (1994), afirma que os professores devem estar em permanente formação,
pois assim terão a oportunidade de “construir” e “reconstruir” suas práticas
pedagógicas.
23

16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização


administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas
que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os
níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e
atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e
como deve fazer.
O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém,
deve estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e
município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar
que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola,
regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser
baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela
Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a
reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando respostas às
questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
Toda instituição deve possuir um conjunto de normas e regras que regulem a
suas propostas explicitadas em um documento que deve está disponível para a
consulta de toda a comunidade escolar.
O momento de construção do Regimento Escolar deve propiciar o aperfeiçoamento
da qualidade da educação, estabelecendo a responsabilidade de cada um dos
segmentos que compõem a instituição escolar como forma de garantir o
cumprimento de direitos e deveres da comunidade escolar.
Ele deve estar de acordo com uma proposta de gestão democrática, assim ele
possibilitará a qualidade do ensino, fortalecendo a autonomia pedagógica e
valorizando a participação da comunidade escolar que está representada através
dos órgãos colegiados, como, por exemplo, o Conselho Escolar e o grêmio
estudantil. Outro objetivo do Regimento é o cumprimento das ações educativas
estabelecidas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
A escola deve ser percebida como um espaço que favorece a discussão dos
conhecimentos históricos acumulados pela sociedade. É através dessa construção
coletiva que teremos uma organização capaz de efetivar uma educação de
qualidade, gratuita e para todos, além de formar cidadãos críticos capazes de
transformar a sua realidade. Dessa forma, podemos conclui que o Regimento
Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino
numa perspectiva democrática.
24

17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

Roteiro de entrevista com um integrante da equipe diretiva Escola Técnica


Estadual Antônio Arruda de Farias na Avenida Antônio Heráclio do rego no centro da
Cidade de Surubim- PE: Jefferson José Costa de Lima.
A Escola Técnica Estadual Antônio Arruda de Farias possui proposta pedagógica
elaborada em conjunto, trabalha com projetos, interdisciplinarmente com atividades
diferenciadas para a melhoria de expressão e melhor desenvolvimento das
atividades diferenciadas em conjunto com a equipe escolar.
Tudo se é trabalhado após discussões e reuniões com professores, direção da
escola e funcionários. O conselho de classe é realizado normalmente de maneira
tradicional, mas se a turma está com problemas, principalmente de comportamento,
realizam-se o conselho de classe de maneira participativa, com a participação da
equipe diretiva, pais, professores e alunos, com tópicos já discutidos com os
professores e equipe diretiva, como a maneira de o professor avaliar seus alunos, a
participação e interesse destes alunos com problemas nos resultados das
avaliações e muitas vezes sugerem-se novas medidas para que esta situação se
resolva, é discutida também os índices de evasão e reprovação que são maiores
nos anos iniciais.
Em 2012 a escola implantou recuperações paralelas para os alunos que
apresentaram dificuldades de aprendizagem; realizaram reuniões bimestrais entre
docentes para elencar as dificuldades encontradas em sala de aula. Elaborando
assim planos de trabalho anual e depois semanalmente. A escola possui biblioteca,
usada para pesquisas e trabalho dos alunos e professores. A organização do horário
das aulas é combinada no início do ano letivo. Os intervalos são em horários
diferenciados. São desenvolvidas várias atividades extraclasses na escola como:
palestras, festas em datas comemorativas, passeios, torneios, gincanas e jogos.
Dessa forma a escola constrói o conhecimento com liberdade e responsabilidade,
garantindo que não haja exclusão, preconceito, descriminação ou autoritarismo. A
comunidade deve ser fazer ouvir por meio da participação, do comprometimento e
do interesse para que o ensino-aprendizagem se dê de maneira lúdica, com
atividades planejadas e utilizadas para a geração de conhecimentos, novas
investigações num processo de aprimoramento das ideias discutidas, pois os alunos
necessitam agir, discutir, realizar e avaliar junto com o seu grupo, vivenciando as
condições favoráveis, para a aprendizagem, além da busca contínua de novos
conhecimentos.
25

18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

A educação escolar desempenha um papel importantíssimo na construção do


aprendizado. É um lugar onde se aprende conteúdos curriculares, bem como
objetiva a formação de cidadãos.
Para que essa educação seja ofertada, é necessário ter o empenho de toda
equipe do ambiente escolar. Ou seja: professor, aluno, supervisor, coordenador
pedagógico e outros membros da instituição.
O Supervisor Educacional está inserido no Corpo de Docentes e tem a
particularidade do seu trabalho definido pela coordenadoria das práticas
pedagógicas, a melhoria e o estímulo de possibilidade coletiva de estudo.
Alarcão (2001, p. 35) destaca o supervisor como um líder, definindo o objeto da
supervisão como: “O desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos
que nela realizam seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa
por meio de aprendizagens individuais e coletivas, incluindo a formação de novos
agentes”.
De acordo com Przybylski (1985):
Supervisão escolar é o processo que tem por objetivo prestar ajuda técnica
no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais em
nível de sistema ou unidade escolar, tendo em vista o resultado das ações
pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento permanente do pessoal
envolvido na situação ensino-aprendizagem. (1985, p. 18).
A função do Supervisor Educacional está interligada a gestão escolar como um
todo, buscando junto ao docente minimizar os problemas de ensino-
aprendizagem. Trazendo equilíbrio ao ambiente da escola. Para Medina (2002):
Para que tudo seja possível, é indispensável à ação de um profissional que, além
de possuir competência teórica, técnica humana, disponha de tempo necessário
para tornar possível a relação entre vivências dos alunos fora da escola e o
trabalho do ensinar e aprender na escola. Esse profissional é o supervisor que
define sua função pedagógica quando contribui para a melhoria do processo de
ensinar e aprender por meios de ações que articulam as demandas dos
professores com os conteúdos e as disciplinas (2002, p. 51).
O Supervisor da Educação precisa desempenhar sua função de maneira crítica e
participativa. Trabalhando de maneira articulada com todos que fazem parte do
ambiente escolar.
Para que a escola atinja bons resultados no processo ensino- aprendizagem, são
necessários planejamento, avaliação e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas
por parte do Supervisor Educacional.
Seu trabalho é de grande importância para o crescimento e desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem dentro da instituição escolar. Ele é um
articulador de ideias e projetos junto com toda comunidade escolar. Planejando,
coordenando, acompanhando e avaliando todas as atividades pedagógicas,
visando à qualidade e o aprendizado dos alunos.
De acordo com Ferreira (2010):
26

Como prática educativa ou como função, a supervisão educacional,


independentemente de formação específica em uma habilitação no curso de
Pedagogia, constitui-se num trabalho escolar que tem o compromisso de garantir
a qualidade do ensino, da educação, da formação humana. Seu compromisso é a
garantia de qualidade da formação humana que se processa nas instituições
escolares, no sistema educacional brasileiro (2010, p. 237-238).
A Supervisão Educacional estabelece um aprendizado profissional no
desenvolvimento do aluno, colaborando para a constituição de sua cidadania e
aptidão para o mundo do trabalho. “Seu compromisso, em última instância, é a
garantia de qualidade da formação humana que se processa nas instituições
escolares, no sistema educacional brasileiro, na atual conjuntura mundial”
(FERREIRA, 2001, p. 93).
Segundo Maio, Silva e Loureiro (2010), a supervisão escolar, é consolidada em
quatro eixos, sendo: a orientação, que tem a função de conceder e problematizar;
o acompanhamento, que tem a função de observar e refletir; a liderança, que tem
a função de decidir e comunicar e a avaliação, que tem a função de intervir e
avaliar.
O Supervisor é o educador e orientador do trabalho pedagógico realizado
pelos professores em uma instituição. Como afirma Ferreira (2000):
A supervisão escolar constitui-se num trabalho escolar que tem compromisso de
garantir a qualidade do ensino, da educação da formação humana. Seu
compromisso, em última instância, é a garantia de qualidade da formação humana
que se processa nas instituições escolares, no sistema educacional brasileiro. Não
se esgota, portanto não saber fazer bem e no saber o que ensinar, mas no
trabalho articulador e orgânico. (2000, p. 237‐ 238).
É de grande relevância o entrosamento entre o docente e o Supervisor
Educacional, pois ambos devem trabalhar como equipe, tendo o olhar voltado ao
ensino-aprendizagem dos alunos.
Como afirmam Maio; Silva; Loureiro (2010):
[…] é o trabalho do professor (…) que dá sentido ao trabalho do supervisor no
interior da escola. O trabalho do professor abre o espaço e indica o objeto da
ação/reflexão, ou de reflexão/ação para o desenvolvimento da ação supervisora.
Dessa forma, podemos constatar que a ação do supervisor está longe de uma
função mecanizada e baseada numa rotina burocrática, como acontecia há
décadas atrás, uma vez que, na atualidade, se torna necessário e se espera que o
mesmo desenvolva ações baseadas na reflexão sobre o processo pedagógico,
onde o professor se torna o principal instrumento dessa reflexão e não um agente
a ser controlado no interior das escolas, que aplique de forma rotineira e
prescritiva as orientações do supervisor. (2010, p. 38).
Segundo Medina (2008, p. 21): “O supervisor não é mais aquele sujeito que possui
um “super-poder” de assessorar, acompanhar, controlar e avaliar o trabalho que
os professores realizam nas escolas, mas aquele que constrói com os professores
seu trabalho diário”.
O Supervisor da Educação deve acompanhar e estar ao lado do professor desde o
planejamento até a aprendizagem dos alunos, pois ele observa o que o professor
não vê. Seu trabalho está diretamente ligado ao professor e consequentemente ao
aluno.
27

A função do Supervisor Educacional frente ao ensino nos anos iniciais é dar


assistência aos professores de maneira positiva, motivando-os na melhoria do
processo de ensino-aprendizagem de seus alunos fazendo um trabalho de forma
satisfatória.
O Supervisor Educacional deve contribuir com a formação contínua dos docentes,
visando um trabalho pedagógico voltado para as necessidades dos alunos, onde o
objetivo é a melhoria do ensino-aprendizagem.
28

19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA

No dia seis do mês de abril do ano de dois mil e vinte e três, as nove horas,
reuniram nas dependências da Escola Técnica Estadual Antônio arruda de farias
com o diretor Rubens Karman, a coordenadora Jacinta, e as professoras Elisangela
Silva, Eduarda Gomes, Rosangela Lopes, Powllyanna Barbosa, Katia Amorim, Maria
Fatima Silva, Rosana Vieira, Camila Teixeira, Conceição Borges e Elisangela
Verissimo para discutir sobre as aulas de reforço. A reunião foi conduzida pelo
diretor e a coordenadora Jacinta, e Rose onde foi pedido para que as professoras
fizessem uma lista dos alunos que precisam de aula de reforços, e quais matérias
ele possui dificuldades, após essa lista o diretor pediu a opinião das professoras
para saber qual horário seria melhor e quais atividades seriam dadas para ajuda no
reforço. Após um consenso, ficou as aulas para todas as terça e sexta após o
intervalo com duração de 50 minutos cada aula, para não atrapalhar também seu
aprendizado escolar também, em seguida apresentada a coordenadora pedagógica
como professora dessa aula, as professoras ficaram responsáveis pela elaboração
das atividades e conteúdo das aulas. Nada além do que tratar, a reunião foi
encerrada.
29

20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR

O presente artigo teve como objetivo compreender a função do Supervisor


Educacional, sua importância e contribuição no processo ensino-aprendizagem
nos anos iniciais.
O Supervisor Educacional tem uma função importantíssima dentro da escola.
Auxiliando os professores no enfrentamento dos variados problemas do cotidiano
escolar. Tendo sempre um olhar observador. Acompanhando os docentes no
desenvolvimento de suas ações.
Para garantia de êxito na metodologia ensino-aprendizagem nos anos iniciais, é
necessário que os docentes tenham suporte para desenvolver o seu trabalho de
forma coletiva e colaborativa junto ao Supervisor Educacional.
É necessário que este promova e possibilite um trabalho que garanta a
qualidade do ensino, incentivando e motivando todo o ambiente escolar.
Objetivando a satisfação com a educação dos quais os docentes e os alunos são
parte.
30

21 PLANO DE AÇÃO

1-Tema: O envolvimento da comunidade na Escola.


2- Dados de Identificação: Nome da escola Técnica Antônio Arruda de Farias
Número de alunos: 27 alunos
3-Realidade social e educacional da comunidade escolar. A comunidade da escola e
de classe média baixa, os pais se declaram profissionais do campo, agricultores
rurais, pedreiros, serventes de pedreiros, autônomos e dona de casa. E possível
levantar indícios de que a econômica local e movimentada pelo trabalho
agropecuário está vinculada ao pouco estudo dos pais, onde 30% se declaram
analfabetos e 50 % declara ter apenas Ensino Fundamental e a maioria declaram
viver com mais ou menos de 01 a 02 salários.
4-Descrição da situação-problema Pode-se observar com os planos e entrevista da
professora e diretor pode a escola vem sofrendo com a falta da participação dos pais
e das famílias nas reuniões, projetos e do aprendizado dos alunos.
5-Objetivos do plano de ação
 Analisar quais os pais mais presentes e o mais ausente nas reuniões 
Conscientizar a importância da presença da família na escola  Auxiliar os pais
participarem ativamente da vida dos filhos na escola  Promover momentos marca
do aluno com a presença dos pais na escola
6-Abordagem teórico-metodológica
Atualmente o abandono na escolar de muitos alunos na escola está diretamente
relacionando com a falta de acompanhamento e cobrança da família na escola. E de
suma importância conscientizar que é importante os pais estar presente cobrando
e acompanhado o desenvolvimento e o comportamento dos seus filhos na rotina
escolar. Com isso, os pais garantem que os filhos façam tarefas e obrigações. Com
a falta da comunidade escolar, na escola que mais sofre e os alunos, pois os
mesmos se sentem esquecido e acaba por não cumprir o que se deve.
A escola é junto com a família, a instituição social que maiores e percussões têm
para o adolescente Tanto nos fins explícitos que persegue expressos no currículo
acadêmico, como em outros não planejados, a escola será determinante para o
desenvolvimento cognitivo e social da criança e, portanto, para o curso posterior da
vida. (Cubero 1995. p. 253)
31

22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

Para realizar o trabalho da escola como eficácia, primeiramente é necessário um


bom planejamento e depois assumir o funcionamento deste planejamento através do
tratamento continuado no cotidiano escolar. Pois faz parte da escola proporcionar a
formação de cidadãos a participar ativamente da vida econômica e social,
contribuindo para uma sociedade mais justa com melhores condições de vida e que
sejam capazes da plena realização pessoal, e profissional e social.
A escola tem grande responsabilidade nessa formação, pois sabemos que os
nossos alunos passam a maior parte de vossa vida, durante anos na escola, daí
percebe se como e importante refletir e planejar sobre todas as ações realizadas
dentro da escola. Assim acredito que este PLANO DE GESTÃO ESCOLAR tem
como princípio básico o compromisso. E eu como futuro educador terei que
sustentar e direcionar todas as ações para o pleno desenvolvimento e cumprimento
as ações que assegurem os direitos de nossos educandos.
Isso só será possível através de uma gestão democrática, onde a participação de
todos é a base fundamental no processo de educação em que escola e comunidade
podem propor e planejar ações assumindo mudanças para maior credibilidade para
a sociedade e comunidade escolar. Nesse sentido, este documento não está pronto,
está sujeito a reformulações, uma vez que nossa realidade também pode se
transformar dia após dia.
A educação pode ser definida como um processo de socialização dos
indivíduos. Ao receber educação, a pessoa assimila e adquire conhecimentos. A
educação também envolve uma sensibilização cultural e de como também pode ser,
portanto, onde as novas gerações adquirem as formas de se estar na vida das
gerações anteriores.
O processo educativo é materializado numa série de habilidades e valores,
intelectuais, emocionais e sociais e por meio de estudos entendemos que a escola e
uma das instituições mais importantes na vida das pessoas e talvez também como
uma das primordiais para a família já que na atualidade estabelecem que a criança
faça parte da escola desde sua infância.
A implementação de práticas alternativas de organização e gestão da escola,
depende bastante da atuação da direção e da coordenação pedagógica. O Diretor
da escola é o responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico, portanto
necessita de conhecimentos tanto administrativos como pedagógicos.
Para tanto o objetivo central é garantir o direito de acesso e permanência com
sucesso dos estudantes no interior da escola, sendo esta constituída como espaço
de respeito as diferentes culturas, valores e ideais, desenvolvendo noções de
democracia na própria vivencia escolar, possibilitando com isso maior inclusão social
e uma educação de qualidade.
Entretanto a gestão democrática desempenha predominantemente a gestão
geral da escola e, especificamente as funções administrativas (relacionadas com
pessoal, com parte financeira, com o prédio e os recursos materiais, com a
supervisão geral das obrigações de rotina de pessoal, relações com a comunidade),
delegando a parte pedagógica aos coordenadores pedagógicos visando a
emancipação de todos os envolvidos no processo educativo do município.
32

A direção da escola tem, pois, uma importância muito significativa para que a
escola seja respeitada pela comunidade. Uma vez tomadas às decisões
coletivamente, participativas, é preciso colocá-las em prática esse momento, a
escola precisa estar bem coordenada e administrada. Nesse sentido é necessário
assegurar a participação de órgãos e entidades públicas e possivelmente as
privadas de caráter cultural, educativo, assistencial, bem como de toda a
comunidade escolar, principalmente os pais, promovendo assim o desenvolvimento
de seus alunos, através de uma educação de qualidade.
33

23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, Jefferson José Costa de Lima, RA 28201008, matriculado no Sexto Semestre do


Curso de Letras - Português da modalidade a Distância da Universidade Norte do Paraná,
realizei as atividades de estágio Curricular Obrigatório III na escola Técnica Estadual
Antônio Arruda de Farias cumprindo as atividades e a carga horária previstas no
respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
34

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando-se os aspectos observados e vivenciados no tempo do estagio


supervisionado III do ensino Médio, comprova-se que é uma etapa crucial para a
formação docente, juntamente com as experiências a conquistadas, fortalecerá a
base da prática educativa, nesse aspecto nos conduz a realidade da prática
docente. Essa experiência proporcionou uma ampla visão do que será trabalha a
realidade do dia a dia escolar das crianças, juntando a teoria com a prática docente.
Despertando-nos a refletir sobre os vários conflitos que iremos bater de frente na
educação. Durante o estágio procurei desenvolver um trabalho dinâmico e
prazeroso, estimulando o envolvimento dos jovens no processo de ensino e
aprendizagem de forma que se sentissem capazes de buscar e construir algo novo e
diferente. Com as mais diversas estratégicas educativas busca-se oportunizar aos
alunos situações desafiadoras que os levam a compreender melhor as atividades
propostas respeitando o ritmo de cada educando. Essa experiência nos permitiu
testar na pratica nos nossos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de
Letras-Português, refletindo sobre como e em que devemos melhorar nossa atuação
profissional. Este terceiro estágio, foi de importância impar, pois me proporcionou
chances de refletir sobre a realidade do sistema educacional agora no ensino médio
e com ele pude ter uma base para minha formação profissional, possibilitando um
desempenho melhor do meu papel como professor na decadência da educação
brasileira. Conclui-se, que esta foi uma nova experiência na qual me fez crescer,
como educador, pois acredito que contribuir de alguma maneira na formação de
cidadãos críticos e reflexivos. Sendo que a partir das experiências vivenciadas, as
trocas de saberes, a aproximação com todos os envolvidos, posso acreditar ainda
mais, na qual é possível desenvolver um trabalho de parceria, que leve uma
educação mais significativa e contextualizada.
35

REFERÊNCIAS

BERNADO, Elisangela da Silva. Gestão Escolar (e educacional) numa perspectiva


democrática: limites e possibilidades. In: OLIVEIRA, Lia Maria Teixeira de Oliveira;
LINO, Lucília Augusta. Conselho escolar: interfaces, experiências e desafios.
Seropédica: UFRRJ, 2015, p. 64-83.
BERNADO, Elisangela da Silva.; BORDE, Amanda Moreira. PNE 2014-2024: uma
reflexão sobre a meta 19 e os desafios da gestão democrática. Revista Educação e
Cultura Contemporânea, v. 13, n. 33., 2016.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de Educação para
Todos. Brasília, 1993.
CURY, Carlos Roberto Jammil. Impacto sobre as dimensões de acesso e qualidade.
In: GRACIANO, M. (coord.). O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
São Paulo: Ação Educativa, 2007. – (Em Questão, v. 4).
DOURADO, Luiz Fernandes.; OLIVEIRA, João Ferreira de.; Catarina de Almeida. A
qualidade da educação: conceitos e definições. Série Documental (INEP), Brasília,
v. 24, n.22, p. 05-34, 2007. Disponível em:
<http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8-biblioteca/pdf/qualidade_da_educacao.pd
f>. Acesso: 27 set. 2017.
DEMO, Pedro. Participação é Conquista. São Paulo: Cortez, 2001.
FRIGOTTO, Gaudêncio.; CIAVATTA, Maria. Educação Básica no Brasil na década
de 90: Subordinação ativa e consentida

Você também pode gostar