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GRUPO SER EDUCACIONAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU

MEIRILENE DE LIMA DIÓRIO

RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO SUPERVISIONADO lI EM PEDAGOGIA

FORTALEZA - CE
2017
MEIRILENE DE LIMA DIÓRIO

RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO SUPERVISIONADO lI EM PEDAGOGIA

Relatório final apresentado ao Curso de


Licenciatura em Pedagogia do Centro
Universitário Mauricio de Nassau, como pré-
requisito de avaliação parcial para
aprovação da disciplina do Estágio
Supervisionado II.

Fortaleza - CE
2017
“A teoria sem a prática vira
'verbalismo', assim como a prática sem
teoria, vira ativismo. No entanto, quando se
une a prática com a teoria tem-se a práxis, a
ação criadora e modificadora da realidade.”

Paulo Freire
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................................... 5
1.2 MISSÃO DA ESCOLA (PPP) ................................................................................ 6
1.3 OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7
1.4 FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.......................................................9
2. OBSERVAÇÕES GERAIS ................................................................................. 12
3. DESENVOLVIMENTO DAS REGÊNCIAS........... ..............................................13
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO .............................................. 20
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 22
6. PLANOS DE REGÊNCIAS.................................................................................23

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................29
8. ANEXOS.............................................................................................................30
4

1. INTRODUÇÃO

É primordial destacar que o ensino fundamental é a porta de entrada para uma


criança descobrir o mundo, se inserir na sociedade e nela fazer sua historia. Não
que sua importância seja única e exclusiva, claro que qualquer ensino que gera
conhecimento é de grande valia, mas o que move essa concepção é por ser no
ensino fundamental que se forma um indivíduo critico e criativo, e essa concepção
de mundo pode desenvolver nele condições de coletar informações, aprimorar sua
comunicação, avaliar situações, tomar suas próprias decisões, ter atuações positivas
e critica dentro de seu convívio social. O Estagio de docência foi realizado na Escola
Marcos Valentim Pereira de Souza sala do 2º ano no período da tarde, com a
professora Maria Bernadete Alves Fonteles, entre os dias 02/10/2017 a 18/10/2017
totalizando uma carga horária de 60 horas entre observações e regências.
Desenvolver uma formação baseada no contexto real de atuação possibilita a
construção soberana do conhecimento cientifico através da vivencia de exemplos
práticos para discussões acadêmicas. No Estagio temos a oportunidade de
investigar, analisar e intervir na realidade profissional especifica, enredando-se com
a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional e
da comunidade. Na universidade o aluno se depara apenas com o conhecimento
teórico, porém muitas vezes, é difícil relacionar teoria e prática se o estudante não
vivenciar momentos reais em que será preciso analisar o cotidiano (MAFUANI,
2011).
O Estágio supervisionado é uma determinação da LDB – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de futuros
professores. Segundo Oliveira e Cunha (2006), é uma atividade que faculta ao
educando adquirir a experiência profissional que é parcialmente importante para a
sua inserção no mercado de trabalho. Os objetivos desse presente relatório foram
assimilar o exercício e o funcionamento da disciplina Estágio Supervisionado II;
Conhecendo de fato as disposições legais que regulamentam a prática do Ensino
Fundamental no Brasil, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s) e os
Referenciais Curriculares Nacionais (RCN´s); Conhecendo e aprofundando os
estudos do desenvolvimento humano e cognitivo relacionados à faixa etária desses
alunos onde realizei as regências e observações.
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1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA

A Escola está localizada na Rua Freire Alemão, nº 91 bairro Serrinha faz parte
da Rede Municipal de Fortaleza, atendendo crianças da educação infantil e ensino
fundamental, de faixas etárias de 02 a 09 anos de idade nos turnos manhã e tarde.
O Ensino Fundamental apresenta-se divida em 20 salas e um total de 635 alunos. A
sala onde foi realizado o estágio é ampla, arejada, os espaços são bem utilizados,
não possui janelas mais sim uns cobogós (blocos de concretos vazados usados em
paredes para entrar ventilação e iluminação) as paredes possuem atividades de
fixação com o cantinho da leitura e poesias, sinais de pontuação, cantinho da
matemática abrangendo os numerais por escrito.
A rotina diária é desenvolvida primeiro com a acolhida no pátio da escola,
formam fila e seguem para a sala, num segundo momento é feita a chamada e a
correção no quadro das atividades feitas em casa, em seguida uma leitura de um
texto para trabalhar a interpretação e leitura, depois vão para o lanche oferecido pela
escola no refeitório e intervalo, no retorno é exposta uma aula de acordo com o
planejamento da professora baseado no livro didático Caminho para o Letramento
Editora Sefe, um livro interdisciplinar que aborda as disciplinas: Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação Física e Artes.
Ressalto que a instituição aborda a valorização da leitura através de poemas e
textos, a professora utiliza uma linguagem clara e objetiva que propicia
encantamento e enriquece a aula, um momento prazeroso despertando na turma
sua capacidade de interpretação direcionada pela a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Lei 9,394 de 20 de Dezembro de 1996 que declara sobre a
educação fundamental no título III, do Direito do dever de Educar, art. 4º I, se afirma
que: “ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;” e no e VIII difere sobre as condições e direitos dos
alunos: “atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;”. Além do mais nos fala das instituições que oferecem a
Educação Fundamental, Art. 5º: O acesso ao ensino fundamental é direito público
subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária,
organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o
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Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo E no estágio que o


profissional de cada área tem noção e percepção do seu campo de atuação quando
formado, tem como objetivo conhecer a realidade e a noção de como é a atuação, a
valorização e a concepção no mercado de trabalho.

1.2 MISSÃO DA ESCOLA (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO)

Seguindo uma visão pedagógica, analisamos que o Projeto Político


Pedagógico foi elaborado, partindo da realidade sociocultural do aluno, acreditando
na possibilidade de que todo aluno é capaz de construir seus conhecimentos e
exercer sua cidadania, respeitando os diferentes ritmos e níveis de desenvolvimento
da aprendizagem de cada um. Esta escola definiu coletivamente sua linha de ação
filosófica, norteada em princípios de participação de todos os segmentos da escola e
comunidade, objetivando a melhoria na qualidade de ensino e da aprendizagem,
crescimento do rendimento escolar, no qual consequentemente traria uma redução
dos índices de evasão e reprovação.
Dentro deste modelo, é na socialização das decisões de responsabilidade que
a comunidade escolar amplia sua participação dentro de uma filosofia pedagógica
trabalhada e partilhada por todos. Tanto a comunidade quanto a escola concebem o
Projeto Político Pedagógico uma proposta de trabalho que retrata a identidade da
escola, na qual oferece diretrizes quanto ao que a escola precisa desenvolver,
visando tornar seu trabalho mais agradável, produtivo e voltado para a construção
da cidadania nos sujeitos que dela participam.
Segundo o Projeto Político Pedagógico - PPP- da escola, seus pontos fortes na
área pedagógica são:
• Compromisso da direção com o pedagógico;
• Qualificação e compromisso dos professores
• Atendimento Educacional Especializado para os alunos com
necessidades especiais.·.
O projeto politico pedagógico mostra o ambiente escolar - como um espaço
público no qual grande parte de nossas crianças e jovens passam seu tempo - é um
dos lugares que permitem exercitar tal convívio. A estrutura física da escola, assim
como sua organização, manutenção e segurança revelam muito sobre a vida que ali
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se desenvolve. Conforme informações da professora e coordenadora existem


formação e atualização dos profissionais envolvidos em atividades educacionais é
um dos investimentos mais significativos através das formações pela prefeitura de
Fortaleza. Coordenadores, orientadores e professores são também pesquisadores,
profissionais que vivem em constante processo de aprendizagem construindo e
reconstruindo seus diferentes saberes, a partir do movimento ação-reflexão-ação, da
avaliação de sua prática e da troca com os alunos e equipes.
O conceito de educação conforme descrito no Projeto Político Pedagógico -
PPP -, é a mola mestra das bem sucedidas sociedades desenvolvidas ou em
desenvolvimento. Ainda segundo o documento, a educação precisa ser a grande
preocupação de todos os projetos sociais sendo apontada como solução para os
problemas que surgirem afirmando que a escola com função de formar e informar
precisa ser autônoma no desenvolvimento de suas funções para que possa defini-
las e executá-las.

1.3. OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO

A escola tem por objetivo promover a aprendizagem de todos os seus alunos,


lhes assegurando uma trajetória de sucesso; orientar o educando da importância e
necessidade do saber e da importância do aprender para poder ser; oportunizar
momentos de formação permanente, garantindo aos educandos uma melhoria na
ação pedagógica; envolver a família nas atividades escolares, assumindo um maior
compromisso no acompanhamento dos seus filhos.·.
Podemos afirmar que este último objetivo que é difícil de efetivar-se, pois todos
na escola afirmam que não é fácil reunir os pais e responsáveis na escola, seja em
reuniões ou até mesmo em festas comemorativas. Para finalizar, o Projeto Político
Pedagógico, traça as necessidades e aspirações referentes aos profissionais de
educação, ao Conselho Escolar, aos pais, aos gestores e à Secretaria Municipal de
Educação – SME.
• Que profissionais de educação (gestores, professores, funcionários a
escola necessita)?
Gestores, professores e funcionários que pertençam ao quadro efetivo da
Prefeitura Municipal de Fortaleza; comprometidos com o fazer educativo;
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profissionais em permanente atualização, para que assim possam exercer suas


funções cada vez melhor.
• Que Conselho Escolar queremos ter na escola?
Um Conselho Escolar atuante e autônomo, preocupado com a prática
pedagógica e administrativa exercida dentro da escola, envolvendo a
comunidade no processo educativo.
• Que pais queremos ter em relação à educação das crianças?
Pais responsáveis que se assumam como verdadeiros “pais”,
acompanhando a aprendizagem dos seus filhos; valorizando e compreendendo a
proposta pedagógica da escola que escolheram para seus filhos.
•O que esperamos dos gestores da escola?
Gestores que busquem uma educação de qualidade. Uma gestão autônoma,
participativa e aberta ao diálogo e envolvidos com a aprendizagem que descubram
metas, meios de estimular e resgatar a autoestima dos professores para que haja
um maior compromisso.
•O que esperamos da Secretaria Municipal de Educação – SME?
Compromisso com uma educação de qualidade, propiciando melhorias: a partir
da valorização dos profissionais de educação na questão salarial, participação direta
dos gestores, professores, alunos nos projetos; busque ouvir os educadores dentro
do seu contexto real; preocupada em melhor aparelhar as escolas, visando um bom
desempenho com relação à aprendizagem dos alunos.
Desse modo, a criança é o centro do planejamento curricular, respeitando sua
singularidade, sua capacidade de aprender e construir suas interações com os
outros amiguinhos e tudo em sua volta. A escola tem essa preocupação advogando
um currículo planejado e trabalhado numa concepção sócio - interacionista
fundamenta seus princípios acreditando na possibilidade que todo educando é
capaz de construir seus conhecimentos através de suas interações e a
aprendizagem acontece.
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1.4 FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Figura 1 Ficha de Caracterização da Escola- fl.1


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Figura 2 Ficha de Caracterização da Escola- fl.2


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Figura 3 Ficha de Caracterização da Escola- fl.3


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2. OBSERVAÇÕES GERAIS

A disciplina de estágio é de extrema importância para o licenciando, pois para


alguns é o primeiro contato com a escola, seja ela da rede pública ou particular. Ter
a oportunidade de observar a realidade da escola, como o professor trabalha suas
estratégias em sala de aula para a aprendizagem dos alunos, e como ocorre a
interação entre o aluno/professor. De acordo com GONÇALVES e PIMENTA (1990,
p. 129) “a finalidade do Estágio Supervisionado é propiciar ao aluno uma
aproximação à realidade, na qual irá atuar.”
Durante o estágio também é importante pensarmos sobre a prática do
professor em sala de aula. Se quisermos tornar nossa prática significativa para os
alunos, é importante sempre fazer o processo de ação/reflexão/ação. Para LIMA
(2001, p.67) “A prática pela prática e o emprego de técnicas sem a devida reflexão
pode reforçar a ilusão de que há uma prática sem teoria ou uma teoria desvinculada
da prática.” É importante considerarmos que não existe estágio sem atrelarmos a
teoria e a prática, separadas não é possível haver a reflexão sobre a prática.
A escola trabalha com a teoria sócio interacionista de Vygotsky, na qual o
aluno deve interagir com tudo e todos, mas em nenhum momento essa concepção é
desenvolvida. A acolhida segue um modelo muito tradicional, todos em filas no pátio,
fazendo uma oração e cada um acompanha seu professor para sua sala, em um
movimento bem mecânico/técnico. Segundo Libâneo:

Os conteúdos, os procedimentos didáticos, a relação professor-aluno não


têm qualquer relação com o cotidiano do aluno e muito menos com as
realidades sociais. É a predominância da palavra do professor, das regras
impostas, do cultivo exclusivamente intelectual (LIBÂNEO, 1994, p. 55).

Recursos didáticos, Recursos audiovisuais, apostila dirigida, livros, textos,


slides, área livre e quadra, materiais utilizados que obedece a um planejamento
semanal presente em quase todas as suas ações, pois ele norteia a realização das
atividades. Portanto, esses recursos são indispensáveis em diferentes áreas da vida
social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.
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3. DESENVOLVIMENTO DAS REGÊNCIAS

A prática é a ferramenta que fundamenta a teoria, pois não nos tornamos


educadores pela teoria, mas pela prática nos formamos educadores, vale destacar
que o ensino fundamental, é a porta de entrada para uma criança descobrir o
mundo, inserir-se na sociedade e nele fazer sua historia. Não que sua importância
seja única e exclusiva, claro que qualquer ensino que gera conhecimento é de
grande valia, mas o que move essa concepção é por ser no ensino fundamental que
se forma um aluno critico e criativo, e essa concepção de mundo pode desenvolver
nele condições de colher informações, desenvolver sua comunicação, avaliar
situações, tomar decisões próprias, ter atuações positivas e critica dentro do
convívio social.
Os planos de aulas foram realizados de acordo com o planejamento da regente
com a finalidade de praticar em sala ações de fácil assimilação, desenvolvidas a
partir das observações dos alunos no começo do estágio. A proposta foi trabalhar a
letra, a leitura, a interpretação, raciocínio lógico e noções de espaço e tempo, por
que percebi que eles sentiam dificuldades em certas áreas, considerando os
diferentes níveis de aprendizagens, propondo atividades diversas, coletivas para que
pudessem compartilhar suas novas experiências, de acordo com Cavalcante (2006
p27):
‘’Não há nada melhor em uma turma que a heterogeneidade. Como os
níveis de conhecimentos são variados, existe aí uma riqueza para ser
trabalhada em sala. Organizar os alunos em grupos ou duplas durante as
atividades é fundamental para que eles troquem conhecimentos. ’’

Ministrei aulas dinâmicas e alegres, onde também houvesse espaço para


brincar, sorrir compartilhar conhecimentos, criando um vínculo afetivo, aprendendo
de forma prazerosa e capacitando os discentes para saírem um pouco da rotina.
Procurei explicar de forma clara e objetiva, mediando à situação para que pudessem
construir seus próprios conhecimentos. De acordo com Oliveira (1993), Vygotsky
afirma que a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas
fundamentada, mediada, que vai sendo construída, modificada ao longo do tempo e
que se utiliza o auxilio de ferramentas para participar da atividade humana.
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Aula 01 – Brincando com as sílabas

A turma foi dividida em grupos de quatro alunos, inicialmente distribuir as


sílabas igualmente a todos, onde os mesmos teriam que formar palavras aleatórias
do seu dia a dia, houve interação e interesse com a atividade, alguns tinham mais
facilidades outros não, depois em um segundo momento propôs que formassem
frases com as palavras encontradas, para uma maior fixação da atividade.
Observei a escrita dos alunos, a concentração e interação com os membros da
equipe, um exercício que promovia reconhecer as silabas, perceber o som das
palavras formadas e a capacidade de formar frases. Aprenderam refletindo,
compreendendo como nosso alfabeto funciona e se apropriando, de modo
consciente e natural, de suas convenções letra-som e formação silábica.
O aprendizado da escrita alfabética não pode se fixar apenas a uma atividade
mecânica e repetitiva, limitada à reprodução e ao decoreba, o problema é que temos
buscado só em jogos que, numa situação desigual, “ajudem” as crianças a meditar.
Alguns jogos que trabalham a fonologia buscam essa finalidade: propondo somente
a reflexão sobre partes das palavras orais (sílabas, rimas e outros segmentos),
atrelada com sua forma escrita, ajudando os iniciantes apenas a compreender que a
escrita (registro) a pauta sonora das palavras que pronunciamos e não outras
propriedades (como a forma, o tamanho ou a finalidade) dos objetos que elas
qualificam.
Escutar é perceber e entender os sons por meio do sentido da audição,
detalhando e tomando consciência do fato sonoro. Mais do que ouvir (um
processo puramente fisiológico), escutar implica detalhar, tomar consciência
do fato sonoro. (BRITO, 2003, p.187).

Compreendi, então, que o jogo silábico ajuda no processo fundamental para


um bom aprendizado, trabalhando e desenvolvendo a percepção sonora, ensinando
as crianças a concentrar-se, a raciocinar e conhecer os sons contribuindo com seu
desenvolvimento integral.
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Aula 02 - Diversão de Frases

Foi uma atividade bem divertida com as crianças, comecei dividindo a sala em
grupos e entreguei lápis e papel para trabalhar em equipe, narrei uma história com o
tema: “Um dia no zoológico”, em seguida pedir para escreverem no papel três
palavras sobre a história, cada integrante do grupo repete a mesma ação dobrando
a folha de maneira que os outros integrantes dos grupos vizinhos não consigam ver
o que estava sendo escrito, no final o papel ficou no formato de sanfona e um
integrante narraria uma história com aquelas palavras. A participação de todos foi
fundamental, pois todos interagiram e conseguiram contar uma história, momento
produtivo, a avalição constitui na coerência das palavras citadas, se tinham nexo
com o tema principal, se conseguiriam narrar a história corretamente e o
envolvimentos de todos na execução da atividade.
A escrita tem sua função global e é de extrema importância que todos
despertem essa consciência, mas precisam ser estimulados de forma criativa e
prazerosa, ler e escrever é uma necessidade fundamental para a vida. A escrita
compreende várias fases de desenvolvimento, antes de qualquer coisa, é um
processo perceptivo durante o qual se reconhece símbolos. Em seguida, ocorre à
transição para princípios intelectuais, essa função cognitiva se amplia num processo
reflexivo à proporção que se ligam em unidades de pensamento cada vez maiores.

[...] a linguagem humana, sistema simbólico fundamental na mediação entre


sujeito e objeto de conhecimento, tem, para Vygostky, duas funções
básicas: a de intercâmbio social e a de pensamento generalizante. Isto é,
além de servir ao propósito de comunicação entre indivíduos, a linguagem
simplifica e generaliza a experiência, ordenando as instâncias do mundo
real em categorias conceituais cujo significado é compartilhado pelos
usuários dessa linguagem. (OLIVEIRA, 1992, p. 27)

Nessa trajetória, percebemos a evolução do pensamento e linguagem,


importância dos jogos, dinâmicas, nas interações e reforço no reconhecimento
fonético das palavras, principalmente para ajudar quem ainda está precisando
compreender as propriedades do sistema alfabético.
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Aula 03 – Imaginar e Escrever

Com esta dinâmica, desafiei os alunos a experimentar novas condutas de


imaginar e de refletir sobre sua capacidade de imaginação, primeiramente solicitei
para a turma pensar em alguma coisa que mais gostavam de fazer, em seguida
desenhassem o que pensaram numa folha de papel, depois fizemos uma roda de
conversas onde cada aluno ia descrever com suas palavras seu desenho. Houve
interação de todos, foi trabalhado a imaginação, interpretação, grafia, linguagem oral
e concentração.
Num pensamento comprometido com da própria prática de ensino, surge à
questão: “Como criar ambientes e condições capazes de potencializar o
envolvimento dos alunos, onde permita que a criatividade, a inventividade e a
imaginação”? Precisamos compreender que as trajetórias e os percursos marcados
pelas intervenções são incertas, e nos surpreendem, exigindo cada vez mais do
professor uma atenção e uma escuta diferenciada, capaz de apreciar as soluções
inusitadas que os alunos trazem. Deste modo compreende-se que é necessário e
possível criar momentos e espaços para os alunos criarem, usando a imaginação
provocando seu interesse para os desafios do mundo, oportunizando sua autonomia
e a busca pelas informações.

E o que são desenhos? Desenhos são pedaços de individualidade, forjados


nas tramas da intersubjetividade, são instantes de prazer e alegrias para as
crianças. É um jeito de aprender, de existir, de contar de si, de falar do
outro, de partilhar, de experimentar e experimentar-se [...] (Protásio, 2009,
p. 6).

Também é uma forma de valorizar a linguagem onde a criança através da


imaginação aprende de forma lúdica, criativa e prazerosa. O brincar assimila,
expressa o que se pensa, cria e recria o seu mundo constantemente. Não sendo
diferente das outras séries se comparamos com a educação infantil com o ensino
fundamental, pois ainda encontram-se em fase de transição. As atividades sempre
precisam ser estimuladas, pois nessa fase os alunos possuem intensa capacidade
criativo sendo fruto dessa habilidade de relacionar-se o mundo real com a fantasia.
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Aula 04 – Bingo matemático

Uma aula diferenciada, aproveitando para trabalhar a adição e subtração,


distribuir eles em grupos distribuir cartelas e números enumeradas de 1 a 20, num
primeiro momentos sorteei números de valor baixo para que pudessem somar e
marcar em suas cartelas e depois com números altos para que diminuíssem
trabalhando com assim as operações, o aluno que conseguisse marcar cinco
números era o vencedor. Com uma proposta de desenvolver o raciocínio logico,
memorização e principalmente a atenção. Analisei o desempenho da turma e
agilidade para somar e subtrair ajudou a amadurecer conteúdos já ensinados na
sala de aula, proporcionando e desenvolvendo no aluno a capacidade de fazer
cálculos mentais.
Valorizar a importância dos jogos matemáticos possibilitam o desenvolvimento
de competências e habilidades como: aprender, raciocinar, descobrir, solucionar,
questionar, errar e acertar, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino
Fundamental assegura essa prática:

Além do aspecto lúdico do ato de brincar, os jogos que envolvem


habilidades numéricas, de medidas e espaciais podem transformar-se em
um excelente recurso e estratégia nas aulas de Matemática. “Eles permitem
o desenvolvimento do trabalho em grupo, da linguagem oral e escrita, de
diferentes habilidades de pensamento – como observar, comparar, analisar,
sintetizar e fazer conjecturas.” (PCNEF, 1997).

Dessa forma, é possível, analisar o rendimento dos alunos de modo a pensar


nas soluções para que efetivamente eles aprendam. Avaliei se os alunos
conseguiram construir conhecimentos sobre os conceitos matemáticos abordados,
bem como as dificuldades e êxitos apresentados durante a realização das atividades
sugeridas. Verifiquei se as atividades feitas por eles expressam avanços ou
dificuldades, pois estas ajudarão no processo de sua formação, com relação à
participação no jogo do bingo, o reconhecimento dos números, a realização das
operações, bem como conceitos abordados nos bingos: antecessor e sucessor, par
e ímpar, dezenas e unidades, dentre outros conceitos matemáticos.
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Aula 05 - Características do ambiente – Geografia

Neste dia fomos à biblioteca para a utilização da Tv, para mostrar fotos e
vídeos da cidade de Fortaleza comparando os ambientes antigos com os dias
atuais, busquei incentivar a turma a descrever as principais diferenças e
características, apresentando a ideia para o aluno dos aspectos físicos, econômicos
e humanos de um determinado lugar, conseguindo assim uma visão do todo e não
apenas do seu ambiente que vive.

Não se espera que uma criança de sete anos possa compreender toda a
complexidade das relações do mundo com o seu lugar de convívio e vice-
versa. No entanto, privá-las de estabelecer hipóteses, observar, descrever,
representar e construir suas explicações é uma prática que não condiz mais
com o mundo atual e uma Educação voltada para a cidadania. (Straforini,
2001, p. 56-57).

Fiz uma análise geográfica bem simples, juntos percebemos o


desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas com a observação,
comparação, análise e síntese, tentamos compreender o mundo com um olhar mais
detalhado, trabalhei o espaço geográfico a partir da descrição das imagens e vídeos
dos principais pontos da cidade foi um momento bem proveitoso, conseguiram
construir suas próprias análises a partir da observação individual. Com a ajuda da
geografia aprendemos a estudar, conhecer e representar os espaços vividos,
contribuindo para o aprendizado com noções de tempo e espaço.
Conhecemos um pouco sobre a história da nossa cidade, destacamos os
pontos turísticos, locais históricos, aprendemos também sobre desenvolver a
lateralidade, a orientação, o sentido de referência em relação a si próprio e em
relação aos outros, além do significado de distância e de tamanhos. Não
simplesmente como espaço que pode ser neutro, ou estranho a si próprio, mas
pensar um espaço no sentido de se apropriar das suas habilidades que lhe
permitirão compreender o mundo em sua volta, reconhecendo a sua rigidez, e a
força do lugar em que vive. Aprender para viver e a conviver, pelo acesso aos bens
do mundo e da vida. Aprender a construir a sua cidadania no meio em que está
inserido.
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Aula 06 - Balão Mágico

Essa aula foi uma aula bem divertida, pois trabalhamos o ensino das artes,
com a ajuda de materiais reciclados e aproveitei o momento para registrar minha
despedida com uma lembrancinha feita pelos alunos. O Objetivo era ampliar a
criatividade dos alunos, utilizamos canudos, caixa de leite, balão e fita, fizemos um
circulo e ia explicando passo a passo a montagem da lembrancinha, alguns se
destacaram outros precisaram de um auxilio mais no final conseguimos o resultado.
Foi notório a participação e a organização de todos.
O Ensino das artes de acordo com o PCN’s:

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e


da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar
sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade,
percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação
de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela
natureza e nas diferentes culturas (PCN, 1997, p. 15).

O ensino da Arte apresenta papel importante no processo de ensino


aprendizagem, promovendo de maneira significativa o desenvolvimento humano,
melhorando sua criatividade, seu potencial de reflexão, contribuindo de forma
positiva seu desenvolvimento cognitivo. O aluno que se encontra em contato com
esta disciplina consegue avaliar seus sonhos, melhorar sua comunicação, fortalecer
seus vínculos afetivos, valorizar as cores e as formas, e aumentar o interesse pelos
conteúdos artísticos e musicais, aspectos fundamentais para transformar em
indivíduos mais flexíveis, críticos e responsáveis.
No período de estágio percebi que a escola assedia atividades artísticas, como
também comemora as festas culturais e nosso folclore oferecendo aos alunos
oportunidades de aprendizado através da obtenção do conhecimento significativo,
exercendo influências positivas no desenvolvimento intelectual e cognitivo do aluno,
fundamental para a construção do senso crítico enquanto indivíduo de uma
sociedade, gerando futuros observadores da arte que transcenderão em seus
trabalhos suas emoções, sentimentos guardados em seu intimo.
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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO

O currículo da escola Marcos Valentim segue as orientações do Programa de


alfabetização na idade certa - PAIC - e Programa de Aprendizagem na Idade Certa -
PAIC +5 - para o ensino fundamental, 1º e 2º anos e 3º ao 5º anos respectivamente.
Esta etapa trabalha com o sistema de Projetos/datas significativas e atualmente
adota a Coleção de livros Sefe como suporte pedagógico para o trabalho do
professor, algo inovador na escola pública.
A escola possui no seu corpo docente Professores Regentes A - PRA -, que
são os professores titulares de turma. Estes trabalham as seguintes disciplinas:
Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Artes e Ensino Religioso/Formação
Humana. Os Professores Regentes B - PRB - que trabalham as disciplinas de
História e Geografia assumem a sala de aula quando os professores de sala estão
em planejamento. Os professores do Ensino Fundamental possuem 1/3 de sua
carga horária destinada ao planejamento e estudos, estes, por sua vez são
realizados na escola e nas formações realizadas pela Secretaria Municipal de
Educação - SME.
As avaliações dos 1º e 2º anos do ensino fundamental são realizadas conforme
as da educação infantil, feitas, portanto por meio de fichas/boletins e relatórios
semestrais. Contudo são realizadas ainda, avaliações escritas semelhantes às
avaliações do Sistema Permanente de Avaliação da Educação do Ceará - Spaece -,
enviadas pela SME, com caráter diagnóstico. Desta forma vale ressaltar que na
educação infantil ao 2º ano não existe retenção do aluno, uma vez que a promoção
é automática. Nas demais series/anos - 3º ao 5ºanos - as avaliações são feitas por
intermédio de vários instrumentos avaliativos como trabalho de pesquisa, avaliação
escrita individual, de dupla e outras. Vale ressaltar que as avaliações possuem
caráter diagnóstico, tendo objetivo de verificar os avanços e dificuldades de cada
criança. E para tanto, sempre é oportunizado uma recuperação paralela no decorrer
do bimestre, possibilitando assim rever conteúdos e estratégias para superação da
defasagem da aprendizagem do aluno, pois o objetivo da escola é o sucesso escolar
do aluno, ou seja, a aprovação e não a reprovação, embora alguns não alcancem
este objetivo.
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O método de avaliação utilizada pela escola é a diagnóstica realizada uma vez


por mês, que consiste numa atividade interdisciplinar onde o aluno precisa
primeiramente ler e entender um texto, depois construir cinco frases com quatro
palavras diferentes relacionadas às aulas e por fim a produção de um texto em uma
folha através de um desenho proposto pela professora em sala. A avaliação
diagnóstica ajuda a identificar as causas de dificuldades específicas dos estudantes
na assimilação do conhecimento, tanto relacionadas ao desenvolvimento pessoal
deles quanto à identificação de quais conteúdos da disciplina apresentam
necessidades de aprendizagem, tendo como principais objetivos: identificar a
realidade de cada aluno; observar se as crianças apresentam ou não competências
e pré-requisitos para os processos de ensino e aprendizagem e refletir sobre as
causas das dificuldades periódicas, definindo assim as ações para corrigir os
problemas. A criança não é uma folha em branco, quando se insere no ambiente
escolar devem-se levar em consideração suas capacidades e conhecimentos
prévios necessários para sempre prosseguir firme para a próxima etapa segundo
Haydt:
Não é apenas no início do período letivo que se realiza a avaliação
diagnóstica. No início de cada unidade de ensino, é recomendável que o
professor verifique quais as informações que seus alunos já têm sobre o
assunto, e que habilidades apresentam para dominar o conteúdo. Isso
facilita o desenvolvimento da unidade e ajuda a garantir a eficácia do
processo ensino – aprendizagem (HAYDT, 2000, p. 20).

Em todas as disciplinas são feitas “observações diárias” para saber como está
o nível da turma, em um processo contínuo a fim de diagnosticar a aprendizagem do
aluno e também avaliar o processo de ensino. Os instrumentos de avaliação usados
são: As atividades propostas, que permiti obter informações sobre habilidades
cognitivas, atitudes e procedimentos dos alunos em situações naturais e
espontâneas. Durante o estágio contou-se também a participação efetiva do aluno
(assiduidade, pontualidade e participação), leitura prévia de textos, produções
individuais e coletivas, e a integração.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constata-se que na Escola Marcos Valentim Pereira de Sousa, a educação é


mais que um programa: ela está presente em todos os projetos que realiza. Sua
proposta pedagógica está focada na construção do conhecimento, fundamentada
nos estudos de Paulo Freire. O trabalho educativo que desenvolve é voltado para a
formação integral dos alunos, mediante a compreensão do meio em que vive. Diante
dos fatos citados acima, a escola, de certa forma é um lugar não apenas de
aprendizagem, mas também de formação de caráter.
O estágio de regência no ensino fundamental me possibilitou e criou uma
aproximação maior da realidade escolar, permitindo vivências, experiências e
implicações que estará presente no meu futuro campo de trabalho. A experiência
adquirida deu uma amplitude de que o futuro me espera e a certeza de que, como
educadora, posso fazer muito pela nossa educação, ajudar as crianças a construir
novas identidades. Mesmo com todos os recursos disponíveis pela instituição,
percebi que a didática utilizada pela professora, faz grande diferença na hora de
transmitir os conteúdos.
Aulas dinâmicas, planejadas e bem elaboradas, mostram o verdadeiro
compromisso e a preocupação da regente com a aprendizagem de seus alunos.
Tive uma maior preocupação na hora de elaborar as intervenções, não queria
apenas aulas expositivas, queria aula divertidas, lúdicas e que os alunos pudessem
interagir, e ter mais vontade de aprender. Foi muito interessante essa nova
experiência com o ensino fundamental, pois repensei algumas atitudes, alguns
momentos durante minha vida entre escola e universidade que professores e alunos
não conseguiram interagir de forma harmoniosa, conteúdos ministrados de qualquer
maneira apenas para contabilizar, “sempre aprenderam”. Não pretendo ter essas
mesmas atitudes, pretendo ser transformadora e não falo somente em relação às
práticas pedagógicas em sala de aula, falo de respeito entre ambos os
professor/aluno, é necessário que haja a verdadeira aprendizagem. Apesar de todos
os desafios que os professores enfrentam para exercerem sua profissão, buscam
sempre, em alguns casos, melhorar sua forma de ensino, com o intuito de tornar a
aprendizagem de seus alunos mais significativa e prazerosa, foi esse tipo de ensino
que tive e tentei aproveitar ao máximo.
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6. Planos de Regências

Aula 1: Brincando com as sílabas

Conteúdos:

Escrita, linguagem oral, concentração.


Objetivos:
Promover o conhecimento das sílabas e a partir de seus conhecimentos prévios

• Reconhecer as sílabas;
• Perceber o som das palavras formadas;
• Perceber que precisamos das letras para formar palavras.

Tempo de

duração: 02 horas
Atividade:

Jogo das sílabas.


Materiais:
Sílabas móveis, caderno, lousa.
Desenvolvimento:
Dividir a turma em grupos, distribuir as silabas, formar e associar de palavras
aleatórias do seu dia a dia, em um segundo momento uma atividade de fixação
tentar formar frases com as sílabas encontradas.
Avaliação:
Observar os alunos quem tem mais ou menos dificuldades na formação das
palavras. Identificar e reconhecer as sílabas, sua família silábica e conseguir formar
novas palavras com sua família silábica.

Escola Municipal Marcos Valentim Pereira de Souza.

Meirilene de Lima Diório


Matrícula: 01201435
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Aula 2: Diversão de Frases

Conteúdos:
Oralidade, percepção, concentração e escrita.
Objetivos:
Estimular a criatividade dos alunos na formação de pequenas frases e construção
de textos.
Tempo de
duração: 03 horas
Atividade:

Construção de frases e textos a partir de um tema sugerido: Dinâmica do passa-


passa.
Materiais:
Lápis, borracha e papel.
Desenvolvimento:
Para facilitar a atividade narrar uma história com o tema: “Um dia no zoológico”.
Primeiramente dividir a turma em 4 subgrupos, cada grupo com o número máximo
de 02 ou 03 alunos. O primeiro aluno recebe papel e lápis e escreve uma sentença
curta - de até três palavras - na folha de papel e passa para o seguinte, dobrando a
parte alta da folha, de maneira a não permitir que se possa ver o que está escrito. A
folha é passada ao seguinte que deve, evidentemente sem ver a sentença escrita,
imaginar a sua continuidade, escrevendo para isso outra sentença na mesma folha.
O processo é mantido até que todos os participantes do subgrupo tenham
apresentado sua contribuição, sendo que a folha de papel se torna em uma
sanfona. Toda a dinâmica será orientada e acompanhada. Ao final, um participante
de cada grupo fará a leitura do seu texto.
Avaliação:
Será avaliado durante a atividade: a integração dos alunos, a criatividade e o
trabalho em grupo. Observar a oralidade e a escrita dos alunos durante toda a sua
execução, de acordo com seu interesse e a participação de cada um nas
formações das frases na sala.
Escola Municipal Marcos Valentim Pereira de Souza.

Meirilene de Lima Diório


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Aula 3: Imaginar e Escrever

Conteúdos:
Escrita, literatura, oralidade, concentração, pintura.

Objetivos:

 Estimular a imaginação dos alunos;


 Promover e estimular a linguagem oral;
 Fortalecer a grafia;
 Utilizar o desenho livre.

Tempo de duração:
02 horas
Atividade:
Escrita e desenho livre
Materiais:
Papel A4, lápis de cor.
Desenvolvimento:
Pedir os alunos para desenhar o que eles mais gostam de fazer, em seguida pedir
para escreverem com suas palavras a narração do desenho que fizeram.
Finalizando com uma roda de conversas onde cada um vai falar sobre seu desenho
e apresentar a turma.
Avaliação:
Observar os alunos quanto a sua participação, sua atenção, e execução na
atividade proposta suas capacidade e dificuldades.
Atividade com intuito de interação, conseguir interpretar os desenhos, trabalhar a
concentração e a escrita.

Escola Municipal Marcos Valentim Pereira de Souza.

Meirilene de Lima Diório


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Aula 4: Bingo Matemático

Conteúdos:
Operações matemáticas
Objetivos:
Auxiliar a memorização, atenção e raciocínio dos alunos, fazendo com que eles
despertem o interesse pelas operações matemáticas de forma lúdica.

Tempo de duração:
03 horas
Atividade:
Bingo Matemático com adição e subtração
Materiais:
Folha, lápis, caixinha com números de 1 a 20.
Desenvolvimento:
Os alunos farão em uma folha uma cartela com 10 números que eles mesmos
escolherão números de 1 a 20. Vou sortear dois números de uma só vez. Irão fazer
continhas com os números somar os dois números e depois subtraem um do outro.
Se o resultado da adição ou da subtração for um dos números que eles escolheram
para suas cartelas eles marcarão com um “X” ou com um círculo. Os dois primeiros
alunos que conseguirem marcar pelo menos 5 números serão os vencedores do
bingo e receberão premiação. Auxiliar os alunos que tiverem mais dificuldade com as
operações.
Avaliação:
Avaliar desde o momento que estiverem escolhendo os números, pois eles
precisarão ser criativos para escolherem números bem variados. Avaliar também o
desempenho de cada um durante as operações realizadas se possuem dificuldades
em achar o resultado ou se conseguem descobrir com facilidade.

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Aula 5: Características do ambiente – Geografia

Conteúdos:
Gravuras e vídeos de ambientes antigos e mais atuais
Objetivos:
Levar os alunos a entenderem as diferentes características dos ambientes antigos e
mais atuais de sua cidade, buscando incentivá-los a descrever essas características.
Tempo de duração:
03 horas
Atividade:
Percepção das diferenças e características de ambientes antigos e mais atuais
Materiais:
Imagens e vídeos dos ambientes antigos e atuais de nossa cidade.
Desenvolvimento:
Levar a classe para a biblioteca, fazer um círculo e colocar diferentes imagens e
vídeos na TV. Serão fotos de lugares aqui de Fortaleza, como: a Praça do Ferreira,
a ponte dos Ingleses, o teatro José de Alencar, a estátua de Iracema, a Beira Mar e
outras, só que as imagens serão duas de cada lugar, uma foto mais antiga e outra
mais recente fazendo comparações. Os alunos terão um momento para observar as
imagens. Após, pedir para que alguns alunos falarem sobre as imagens, tentando
descrever as características do ambiente e falar se conhece aquele lugar, se já
esteve lá alguma vez. Estimular também outros que não falarem pelo menos dizer
se conhecem o lugar e citar pelo menos uma característica. Ao final, discutir com a
turma sobre os diferentes ambientes e a importância de conhecer suas
características.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados durante todo o procedimento da atividade, se conseguem
ou não descrever as características dos ambientes.

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Aula 6: Balão Mágico


Conteúdos:
Técnicas de confecção de balões - Artes.
Objetivos:
Fazer um balão com matérias recicláveis, desenvolver a criatividade dos alunos e
orientá-los para desenvolver sua obra de arte.
Explorar as possibilidades de conseguir representar o objetivo final de suas ideias,
utilizando canudos, caixa de leite, balão e fita.
Conhecer a importância das Artes no desenvolvimento da expressão, da
criatividade e da socialização infantil, ajudando na construção e ampliação das
habilidades artísticas.
Tempo de duração:
03 horas
Atividade:
Confecção de mini balões como lembrancinhas.
Materiais:
Mini bexigas, caixa de leite, papel presente, canudos, fita decorativa, cola isopor e
tesoura.
Desenvolvimento:
Colocar as crianças em círculo, distribuir o material para os alunos e explicar passo
a passo a confecção dos balões. Quando o molde estiver todo pronto eles irão
utilizar a lembrancinha para enfeitar como preferirem.

Avaliação:
Avaliar no decorrer da atividade, o estímulo, o cuidado com o material, sua
criatividade e a integração da turma.
Perceber se as crianças estabeleceram relações com o que estavam fazendo e
avaliar sua participação, colaboração e sua organização durante o desenvolvimento
das atividades propostas bem como o entendimento dos conteúdos.

Escola Municipal Marcos Valentim Pereira de Souza.

Meirilene de Lima Diório


Matrícula: 01201435
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL: Lei 9394/96 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de


dezembro de 1.996.

BRASIL - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros


Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1997.

BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil: propostas para a


formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis, 2003.

CAVALCANTE, Meire. Alfabetização: todos podem aprender. Disponível em


https://novaescola.org.br/

MAFUANI, F. Estágio e sua importância para a formação do universitário.


Instituto de Ensino superior de Bauru. 2011. Disponível em:
http://www.iesbpreve.com.br/base.asp?pag=noticiaintegra.asp&IDNoticia=1259

OLIVEIRA, M.K. de. A mediação simbólica. In: Vygotsky. Aprendizado e


desenvolvimento. Um processo sócio histórico. São Paulo: Editora Scipione. 1993. p.
25-41.

PROTASIO, Michele. Entre desenhos, histórias e processos metacognitivos: a


construção de caminhos para o ensino da língua materna. 2009. Disponível em:
http://www.uab.furg.br/

STRAFORINI, R. Ensinar geografia nas séries iniciais: o desafio da totalidade


mundo. 2001. 155f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Geociências, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas.
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8. ANEXOS

Anexo 1. Fotos com Registros das Atividades

Anexo 2. Parecer da Escola

Anexo 3. Ficha de Frequência

Anexo 4. Relatório das Observações de Estágio Supervisionado Ensino


Fundamental I
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Anexo 1. Fotos dos Registros das Atividades


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Anexo 2. Parecer da Escola


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Anexo 3. Ficha de Frequência


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