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REFLEXÕES IMPORTANTES E NECESSÁRIAS

COMO ESTÃO AS MINHAS AULAS?

O QUE TENHO FEITO PARA PROMOVER A


MOTIVAÇÃO DOS MEUS ALUNOS?
OS ALUNOS SE
INTERESSAM PELAS
MINHAS AULAS?

O QUE POSSO FAZER PARA


MELHORAR O INTERESSE
DELES?
PROJETOS

BOAS PRÁTICAS EM SALA DE AULA,


METODOLOGIAS ATIVAS/DINÂMICAS PRECISAM
SER INCENTIVADAS
O que são metodologias ativas de aprendizagem?

As metodologias ativas de aprendizagem são uma


técnica pedagógica que se baseia em atividades
instrucionais, capazes de engajar os estudantes em, de
fato, se tornarem protagonistas no processo de
construção do próprio conhecimento. Ou seja, são
metodologias menos baseadas na transmissão de
informações e mais no desenvolvimento de habilidades.
Qual a importância das metodologias ativas no processo
de aprendizagem?

Proporcionar um ambiente de aprendizagem em que há


oportunidade para todos os alunos de pensar e interagir
com o material de estudo é essencial para promover uma
educação transformadora.

Com isso, é possível aprimorar as habilidades de


pensamento crítico, melhorar os índices de motivação dos
alunos e diminuir as faltas.
Mas e na prática, as metodologias ativas de
aprendizagem realmente funcionam?

Vejamos o que os estudos comprovam...


EXEMPLOS DE METODOLOGIAS ATIVAS DE
APRENDIZAGEM

GAMIFICAÇÃO

Trata-se, essencialmente, de trazer elementos comuns a


videogames (como desafios, regras, narrativas) para o ensino.
Desse modo, é possível expor os alunos a problemas baseados em
diferentes situações, disponibilizando recursos diferenciados para
que possam resolvê-los — seja individualmente ou em grupo.
É uma prática que estimula o ensino lúdico e o pensamento
analítico, desenvolvendo habilidades antes inéditas na sala de aula.
GAMIFICAÇÃO

Por exemplo: os alunos podem ser divididos em grupos


que competem em jogos de conhecimento. É possível
estabelecer etapas e pontuações por desafios vencidos,
impelindo os estudantes e buscarem mais e mais
informações para que possam vencer a disputa.

Envolve o uso de elementos baseados em jogos, como


competição entre pares, trabalho em equipe, tabelas de
pontuação para impulsionar o engajamento, ajudar os alunos
a assimilar novas informações e testar seus conhecimentos.
CULTURA MAKER

É baseada nos princípios do “do it yourself” ou “faça você


mesmo”.
 cultura maker pode ser descrita como uma filosofia em que
indivíduos ou grupos de indivíduos criam artefatos que são
recriados e montados com o auxílio de softwares e/ou objetos
físicos. Em outras palavras, ela recorre à ideia de que todos
podem criar, construir ou consertar objetos com as próprias
mãos.
Antes de tudo, é preciso ter em mente que um espaço maker
dentro da escola não significa necessariamente fazer uso de
tecnologia.
•  cultura maker pode ser descrita como uma filosofia em que
indivíduos ou grupos de indivíduos criam artefatos que são
recriados e montados com o auxílio de softwares e/ou objetos
físicos. Em outras palavras, ela recorre à ideia de que todos
podem criar, construir ou consertar objetos com as próprias
mãos.
CULTURA MAKER

Exemplos de atividades:

Trabalhar com marcenaria, criando coisas interessantes, convide os alunos a


atuarem como carpinteiros e deixe que criem – aparecerão coisas muito
interessantes

Criação máquinas, ou dispositivos, que funcionam sem eletricidade.

A criação de produtos ecológicos também é uma atividade maker. A sugestão é


investir na fabricação de roupas, acessórios e utensílios domésticos. Porém, todas as
invenções devem ser feitas a partir do uso de materiais recicláveis ou, então, do
reaproveitamento de itens que já não tinham mais serventia.
ESTUDO DE CASOS

O Estudo de Caso, como o nome diz, é a aprendizagem que acontece


quando o grupo é colocado em contato com um caso em contexto
real ou baseado em algo que realmente poderia acontecer ou
aconteceu. Essa metodologia tem muitas potencialidades para o
ensino de História, Sociologia, Filosofia, Português e tantas outras...

O professor deve propor um caso instigante e levar os alunos a


desenvolver pesquisa sobre o assunto, de tal modo que possam
apresentar “soluções” aos desafios apresentados. Pode ser algo que
já aconteceu e a ideia seria propor aos alunos uma alternativa
diferente ao problema apresentado, por exemplo: Você faria diferente?
Como seria?
ESTUDO DE CASOS

● Professor: dirige
e lidera
METODOLOGIA DE
● Aluno: faz ENSINO COM
anotações, segue as CASO
aulas
● Professor: facilita,
MODELO envolve, avalia
TRADICIONAL
● Aluno: investiga.
lidera, apresenta,
decide
APRENDIZADO POR PROJETOS

A aprendizagem baseada em projetos utiliza atividades em grupo


focadas em capturar a atenção dos alunos através de problemas do
mundo real.

O professor deve colocar os alunos em um caminho que vai


aprofundar seu conhecimento em algum tópico, ao mesmo tempo que
ele desenvolve habilidades que vai precisar no futuro, tais quais:
pensamento crítico, colaboração e comunicação. 
SALA DE AULA INVERTIDA

Imagine a seguinte cena: você chegando pra dar aula, seus


alunos na sala. Todo mundo já estudou em casa o tema de hoje. O
que você faria com os 45 minutos de aula?

Usaria para fazer atividades, tirar dúvidas, fazer trabalhos, ou até


mesmo trabalhar em cima de um projeto bimestral...

Essa é a  Sala de aula Invertida uma das metodologias ativas de


aprendizagem que contam com o auxílio da tecnologia,
transformando qualquer ambiente em um espaço dedicado ao
estudo.
SALA DE AULA INVERTIDA

Exemplo de sala de aula invertida é trazer os últimos


acontecimentos do Brasil e do mundo e pedir que os alunos
pesquisem sobre o tema para que, na aula seguinte,
consigam apresentar seus argumentos, debater o assunto de
forma respeitosa com os colegas e, ainda, traçar um objetivo
para a resolução de problemas.
SEMINÁRIOS E DISCUSSÕES

A promoção de seminários e discussões entre os alunos é uma


metodologia já utilizada, mas que pode ser mais explorada.
Muitas vezes, para isso, apenas deve-se mudar a disposição das
carteiras para que todos os alunos e o professor estejam em
posição de igualdade (em um círculo, por exemplo).
Normalmente, a aplicação prática é simples, com o professor
propondo um tema para discussão geral, de modo que os alunos
devem se posicionar em relação a ele.
É uma forma de, inclusive, desenvolver o potencial argumentativo,
expondo-os a diferentes pontos de vista e colocando-os em
situações fora de sua zona de conforto intelectual.
PESQUISAS DE CAMPO

As pesquisas de campo são práticas excelentes para possibilitar


que o ensino, o engajamento e a prática do pensamento analítico
aconteçam fora do ambiente da sala de aula.
Como o nome dá a entender, é uma pesquisa de campo: fora da
sala, com pessoas diferentes do seu convívio escolar, sobre
qualquer tipo de tema.

Por exemplo, para que um seminário seja realmente bem feito, o


professor pode requisitar uma pesquisa de campo que enriqueça
a discussão — trazendo opiniões de pessoas de fora da sala.
ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES

Nessa prática, o professor divide a sala de aula em


“estações”, separando os alunos por etapas relativas ao
planejamento da aula. Um dos objetivos é contemplar todos
os estilos de aprendizagem: visual, auditivo, cinestésico e
também leitura e escrita.

Exemplo: a primeira etapa ou estação é a mais básica, como


a leitura do tema da redação, enquanto a segunda é a
exibição de um videoaula sobre o tema, a terceira uma
discussão em grupo sobre o tema e a quarta a produção da
redação.

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