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FIGURAS DE LINGUAGEM

FIGURA DE EXPLICAÇÃO EXEMPLO


LINGUAGEM

Ocorre quando há uma expressão formal de


semelhança entre duas ou mais entidades,
através de uma caraterística em comum entre Ex. Ele caiu como uma manga madura.
COMPARAÇÃO elas. Ela geralmente está acompanhada de um Ex. Esse carro parece uma carroça.
conectivo de comparação (como) ou de um
verbo indicador de semelhanças (parecer,
assemelhar-se).
A metáfora é uma comparação implícita, sem os Ex. Seus olhos são estrelas cadentes.
METÁFORA Ex. Seu coração é uma pedra de gelo.
conectivos ou verbos de similaridade.
Catacrese são aquelas metáforas que deixaram
de ser recursos estilísticos e se integraram à
língua portuguesa, sendo também chamadas de Ex. Pé da mesa, braço do sofá, boca do
metáfora morta. Elas geralmente ocorrem em fogão. (mesa não tem pé)
CATACRESE Ex. A quarentena já está completando
situações em que não há outro termo que possa
ser utilizado em determinada situação, através dois anos. (quarentena é 40 dias)
do emprego inadequado de um termo que possui
outro significado.
Ex. O sol caminhava em minha direção.
PROSOPOPEIA É a personificação de seres inanimados. Ex. O ar-condicionado estava cuspindo
água em mim.
Ex. Gosto de ler Machado de Assis.
(ninguém lê Machado de Assis, mas sim
os seus livros)
A metonímia é a substituição entre termos, Ex. Amo dirigir FIAT. (ninguém dirige a
METONÍMIA
baseada em relações lógicas. FIAT, mas os seus carros)
Ex. Isso é falta de cérebro. (falta de
inteligência)
Ex. Eu fui à Cidade-Luz. (Paris)
Ela pode ser classificada como uma espécie de Ex. Ele é o Rei do Futebol. (Pelé)
ANTONOMÁSIA metonímia, em que há a substituição de algo ou Ex. O Glorioso ganhou o jogo ontem.
alguém por uma expressão que a caracteriza.
(Botafogo)
Ex. Ele tem um olhar frio. (olhar de
visão e frio de tato)
SINESTESIA É a associação de diferentes sentidos sensoriais Ex. Ela é uma pessoa ao mesmo tempo
quente e doce. (quente de tato e doce
de paladar)    
É a utilização de palavras ou expressões opostas, Ex. O governo dá com uma mão e tira
ANTÍTESE geralmente através do uso de antônimos, de com a outra.
modo a apresentar contrastes.
Ex. Um silêncio ensurdecedor.
É a utilização de palavras ou expressões Ex. A ferida causada por ela doeu em
PARADOXO
contraditórias. mim sem eu sentir.
Ex. Ele finalmente descansou em paz.
(ele morreu)
É a utilização de palavras amenas para suavizar Ex. Ele é um pouco menos bonito do que
EUFEMISMO eu imaginava. (ele é feio)
algo a ser dito.
Ex. O advogado faltou com a verdade.
(o advogado mentiu)
Ex. Estou morrendo de fome. (muita
fome)
Ex. Chorei rios noite passada. (chorou
HIPÉRBOLE É a utilização do exagero para dar ênfase a algo. bastante)
Ex. Faz séculos que eu fui a um teatro.
(faz muito tempo)
É a sucessão lógica de termos, podendo ser de Ex. Eu esperei você por dias, meses,
GRADAÇÃO maneira progressiva, regressiva ou sem uma anos.
sequência linear. Ex. A droga acolhe, vicia, corrói e mata.
IRONIA É a utilização do sarcasmo para expressar algo Ex. Ele é tão inteligente que errou
oposto ao que foi dito. todas as questões.
Ex.: Ele caminhava tão rápido quanto o
meu avô de bengala.
Este recurso consiste na omissão de algum termo Ex. Não compactuamos com nenhum
ELIPSE da frase, o qual pode ser facilmente tipo de preconceito. (omissão da
identificável. palavra ‘nós’ no início)
É um tipo de elipse, sendo ela a omissão de um Ex. Elas foram de carro, eles, de
ZEUGMA termo que já foi dito anteriormente. Essa bicicleta. (omissão da palavra ‘foram’
omissão geralmente é acompanhada da vírgula. após ‘eles’)
Ex. Hoje em dia, eu de você quero
A ordem original dos elementos de uma frase é: distância. (Eu quero distância de você
Sujeito -> Verbo -> Complementos. hoje em dia)
HIPÉRBATO Ex. Celebravam os aprovados a
O hipérbato ocorre quando há a inversão
sintática desses termos. aprovação. (Os aprovados celebravam a
aprovação)
É a repetição de ideias, geralmente através da Ex. O carro, ele já foi vendido.
PLEONASMO repetição de termos já citados, com o intuito de Ex. Os políticos, eles pensam que são
reforçar a mensagem a ser transmitida. melhores que todos.
Há também o chamado pleonasmo vicioso, o
PLEONASMO qual é considerado um vício de linguagem. Ele Ex. Sair para fora / Entrar para dentro /
VICIOSO ocorre pelo desconhecimento dos significados A água molhada / Descer para baixo.
das palavras ou pela pobreza vocabular.
O assíndeto ocorre quando há a ausência de Ex. Eu cheguei em casa, tirei a roupa,
ASSÍNDETO banhei, comi, dormi.
conectores entre termo
Por sua vez, o polissíndeto é a repetição dos Ex. Ele plantou, e regou, e colheu, e
POLISSÍNDETO vendeu.
conectivos entre os termos da frase.
Ex.: Grande no pensamento, grande na
É a repetição de uma mesma palavra no início de ação, grande na glória, grande no
ANÁFORA infortúnio, ele morreu desconhecido e
cada frase.
só. (Rocha Lima)
Ex.: O pessoal comeu naquele
restaurante que você indicou; porém,
A silepse é empregada quando há concordância não gostaram muito. (concordância
SILEPSE
com a ideia implícita, em vez do termo explícito. realizada com a ideia plural do termo
singular “pessoal”)
É a utilização da repetição de sons consonantais
iguais ou semelhantes. Geralmente ela é Ex.: Boi bem bravo, bate baixo, bota
ALITERAÇÃO braba, boi berrando. (Guimarães Rosa).
utilizada em textos literários, poéticos, como
recursos linguísticos.
Por sua vez, a assonância é a repetição do Ex.: Sou Ana, da cama / da cana,
mesmo som vocálico. De maneira similar, este fulana, bacana / Sou Ana de
ASSONÂNCIA
recurso também é geralmente utilizado em Amsterdam. (Chico Buarque).
textos literários.
É quando há a utilização de palavras parônimas,
ou seja, aquelas palavras que, apesar de Ex.: Conhecer as manhas e
PARONOMÁSIA possuírem som semelhantes, contêm significados as manhãs / O sabor das massas e
distintos. Um exemplo clássico é o grande das maçãs.
sucesso de Almir Sater e Renato Teixeira:
Ex.: Apenas se escutava o ploc ploc do
sapato do juiz, enquanto ele andava
Por fim, a onomatopeia é a utilização de pelos corredores do fórum.
ONOMATOPEIA
palavras para reproduzir sons e ruídos. Ex.: O tic toc do relógio me incomodava
bastante.

RECURSOS ARGUMENTATIVOS

Argumento de autoridade - Significa basear uma afirmação no saber notório de uma autoridade reconhecida em
determinada área de conhecimento. É uma maneira de trazer para o enunciado a credibilidade da autoridade
citada.

Argumento de Consenso – Não precisa de provas, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo
ou espaço sociocultural. Quando você afirma que “investir em educação é necessário para a erradicação da
desigualdade social”, trata-se de um consenso, pois todos pensam da mesma forma. Cabe destacar que é preciso
ser econômico ao usar esse recurso, afinal, trata-se de argumentos que “todos” já conhecem.
Argumento de Provas Concretas – É comprovado por meio da experiência e da observação de dados que
confirmem a validade. É o argumento empregado nos textos jornalísticos.

Argumentação lógica - baseia-se na operação de raciocínios lógicos, como as implicações de causa e


consequência, analogia ou condição. Se você escreve, por exemplo, uma redação sobre o aumento da violência
nos centros urbanos, podemos indicar a pobreza e a desigualdade social como causas, e a sensação de
insegurança das classes mais abastadas como consequência.

Argumentos de ilustração - é o uso de exemplos para comprovar uma afirmação. Aqui se demonstra que a ideia
apresentada não fica só na teoria, ela acontece no mundo “real” de fato. No então, também é preciso ser
econômico e não fazer parágrafos inteiros de exemplos, isso seria tangenciar o tema. Reserve seus exemplos
para o último período do parágrafo.

Argumentação de competência linguística - trata-se de adequar as competências de linguagem do enunciador


para aproximar-se do interlocutor ou público-alvo. Na redação do Enem, por exemplo, é importante o domínio
na língua padrão.

INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS: PRESSUPOSTO E SUBENTENDIDO


Pressupostos e subentendidos são informações implícitas num texto, não expressas formalmente, apenas
sugeridas por marcas linguísticas ou pelo contexto.

O pressuposto possui marca linguística que permite ao leitor depreender e inferir a informação implícita.
Algumas palavras (pistas) indicam a mensagem adicional nos pressupostos:
Verbos que indiquem: mudança, continuidade, término, etc.
Ex: Maria continua estudando para a prova. (pressuposto –Maria já estudava antes.
Certos advérbios:
Ex: Maria ainda não retornou a casa. (pressuposto –Maria já deveria ter retornado ou Maria vai retornar mais
tarde.)
Os preços dos combustíveis aumentaram de novo. (pressuposto – os preços já haviam aumentado antes.)
Certos adjetivos:
Ex: Ativistas radicais acabaram com a manifestação. (pressuposto –existem ativistas radicais.) (pressuposto –
havia uma manifestação.)
Ex: Petrobrás é vítima de novos furtos. (pressuposto –ocorreram roubos anteriores).
Orações adjetivas
Restritivas: Os políticos que só querem defender seus interesses não pensam no povo. (Pressuposto –alguns
políticos não pensam no povo porque querem defender seus próprios interesses.)
Explicativas: Os políticos, que só querem defender seus interesses, não pensam no povo. (Pressuposto – todos os
políticos não pensam no povo porque todos querem defender seus próprios interesses.)

As informações subentendidas vão depender do contexto ou capacidade de interpretação do leitor ou ouvinte.


Não há marcas linguísticas.
Ex: Professora, já são 10h. (Pode-se subentender que a aula já devia ter terminado ou que ela havia pedido para
lembrá-la da hora de iniciar a prova, por exemplo.)
Ex: Maria ganhou outro computador. (1) O anterior foi roubado; 2) O anterior está obsoleto ou 3) O anterior não
tem mais conserto).
Ex. Maria deixou de comer carne (1) Apresentou problemas de saúde; 2) Mudou de religião; 3) Tornou-se
vegetariana.)

COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS


A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que asseguram a ligação entre palavras e frases, de modo a
interligar as diferentes partes de um texto. A coesão cria relações entre as partes do texto de modo a guiar o
leitor relativamente a uma sequência de fatos. Focada na forma. (Elementos: Substituições, Conectores,
referências e reinterações e correlação verbal)
Ex: Hoje é aniversário da minha vizinha. Ela está fazendo 35 anos. (Erro de coesão: Hoje é aniversário da minha
vizinha. Minha vizinha está fazendo 35 anos).
Ex: Elas gostam de jogar bola e de dançar. (Erro de coesão: Elas gostam de jogar bola. Elas gostam de dançar).
Ex: Se eu soubesse eu te avisaria. (Erro de coesão: Se eu soubesse eu te avisarei).
A coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação lógica entre ideias, para que, juntas, elas
garantam que o texto tenha sentido. A coerência textual está diretamente relacionada com a significância e
com a interpretabilidade de um texto. Focada no conteúdo. (Conceitos: Princípio da não contradição, não
tautologia, relevância, continuidade temática e progressão semântica).
Ex: Ele só compra leite de soja pois é intolerante à lactose. (Erro de coerência: Ele só compra leite de vaca pois
é intolerante à lactose.).
Ex: Visitei Roma há cinco anos. (Erro de coerência: Visitei Roma há cinco anos atrás).

LEXICO:
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES NO TEXTO
Denotação: uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado
original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Quando se refere ao seu significado mais
objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que
aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra. Denotação = Dicionário.
Ex: O elefante é um mamífero.

Conotação: uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados,
sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a
sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante
a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.
Ex: Você tem um coração de pedra!

Antônimos: palavras que possuem significados opostos.


Ex: Progredir e Regredir.
Ex: Bendizer e Maldizer.

Sinônimos: palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.


Ex: Adversário e Antagonista.
Ex Transformação e Metamorfose.

Homônimos: são palavras com escrita ou pronúncia iguais, com significado (sentido) diferente.
Ex: “A manga está uma delícia.” e “A manga da camisa ficou perfeita.” (mesma palavra, + significados e
origem do significado diferente). Os homônimos podem ser: homógrafos, homófonos e homônimos perfeitos.

Parônimos: são palavras com escrita e pronúncia parecidas, mas com significado (sentido) diferente.
Ex: “O homem fez uma bela descrição da mulher” e “Use a sua discrição, Paulo”

Ambiguidades: ou anfibologia é o nome dado, à duplicidade de sentidos, onde alguns termos, expressões,
sentenças apresentam mais de uma acepção ou entendimento possível. Ocorre quando, por falta de clareza, há
duplicidade de sentido da frase. Apesar de ser um recurso aceitável dentro da linguagem poética ou literária,
deve ser na maioria das vezes, evitado em construções textuais de caráter técnico, informativo ou pragmático.
Ex: A mãe pediu à filha que arrumasse o seu quarto. (Qual quarto? o da mãe ou da filha? Para evitar
ambiguidade: A mãe pediu à filha que arrumasse o próprio quarto.
Ex: A criança feliz foi ao parque. (A criança ficou feliz ao chegar no parque, ou estava assim antes? Para evitar
ambiguidade: Feliz, a criança foi ao parque).

Polissemia: é um conceito da área da linguística com origem no termo grego polysemos, que significa “algo que
tem muitos significados”. Uma palavra polissêmica é uma palavra que reúne vários significados.
Ex: “A letra da música do Chico Buarque é incrível.” “A letra daquele aluno é inteligível.” “Meu nome começa
com a letra D.”

Hiperonímia: indica uma relação hierárquica de significado que uma palavra superior estabelece com uma
palavra inferior.
País é hiperônimo de Brasil.
Mamífero é hiperônimo de cavalo.

Hiponímia: indica, assim, essa mesma relação hierárquica de significado. Foca-se, no entanto, na perspectiva da
palavra hierarquicamente inferior.
Brasil é hipônimo de país.

SUBSTITUIÇÃO DE PALAVRAS E DE EXPRESSÕES NO TEXTO


Locução verbal: É a união de verbos com a função de apenas um.
Ex.: Vou ler este livro para meu filho 🡪 Lerei este livro para meu filho

Verbo por substantivo e vice-versa: Você transforma uma oração verbal em oração nominal ou vice-versa.
Caminhar = caminho / Resolver = resolução / Trabalhar = trabalho
Ex.: O trabalho é essencial para a vida 🡪 Trabalhar é essencial para a vida

Voz verbal: A voz assumida pelo verbo indica se o sujeito é agente ou paciente da ação.
Ex.: Eu vi a mulher no supermercado 🡪 A mulher foi vista por mim no supermercado
 
Conectivos com mesmo valor semântico: os conectivos como conjunção, preposição e advérbio ajudam a dar
sentido às orações.

Conectivos de adição: Além disso, ainda mais, também, e…


Conectivos de certeza: Por certo, certamente, com certeza…
Conectivos de condição: Caso, eventualmente, se.
Conectivos de conclusão: Em suma, em conclusão, enfim…
Conectivos de tempo: Enfim, logo, então, logo depois, logo após…
Ex.: Por certo, eu vencerei esta partida. 🡪 Certamente, eu vencerei esta partida.

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS


MORFEMA CARACTERIZAÇÃO EXEMPLO

Toda palavra tem um significado


fundamental. O radical é a parte da palavra
vender (vend- er)
que se encarrega desse significado. Radical é
Radical venda (vend- a)
o morfema que contém o significado básico
vendedor (vend- e dor)
do vocábulo. A partir do radical, pode-se
constituir uma família de palavras.

Nominais: Gênero – a (alun – a)


Indicam as flexões que uma Número – s (aluno – s)
palavra pode apresentar:
Desinências Verbais: modo-tempo (indicativo, subjuntivo
em número; em gênero; em modo; em tempo;
em pessoa. e imperativo/ presente, pretérito e futuro)

Número-pessoa (1º, 2º e 3º singular ou plural)

Aparece entre o radical e


uma desinência. As vogais temáticas verbais Nominais (a, e, o)
Vogal Temática definem a conjugação verbal. As vogais
temáticas nominais atuam também como Verbais (a, e, i)
desinência de gênero.

Vogal e Barômetro (para vogal)


Liga duas raízes ou radicais em uma mesma
consoante de
palavra Paulada (para consoante)
Ligação

Elementos que servem para formar novas


palavras, a partir do radical: são os afixos
Afixos infeliz; felizmente.
(prefixos, quando postos antes do radical;
sufixos, quando postos depois do radical).

A partir da análise desses elementos, designam-se os processos de formação das palavras. Basicamente são dois
os processos: derivação e composição.

Formação das Palavras – Derivação


Antes de iniciarmos o estudo da formação de palavras, é fundamental observar que na língua portuguesa, há a
seguinte classificação de palavras:
a) Palavras primitivas: são palavras que não provêm de outras.
Exemplos:
casa, leite, flor
b) Palavras derivadas: são palavras que provêm de outras.
Exemplos:
caseiro, leiteiro, floricultura
c) Palavras simples: são palavras que possuem um só radical.
Exemplos:
boi, cavalo, água
d) Palavras compostas: são palavras que possuem mais de um radical.
Exemplos:
couve-flor, passatempo, água-marinha

Existem, basicamente, dois processos de formação de palavras: a derivação e a composição. Pelos processos de
derivação, formamos palavras a partir de radicais de outras, já existentes. Ou seja, derivação é o processo pelo
qual se cria uma palavra a partir de outra palavra já existente. A derivação pode ocorrer de cinco maneiras
diferentes:
a) derivação por prefixação: associa-se um prefixo a um radical.
Exemplo:
IN+ feliz = INFELIZ
 
b) derivação por sufixação: associa-se um sufixo a um radical
Exemplo:
FELIZ +MENTE
 
c) derivação por prefixação e sufixação: são associados um prefixo e um sufixo a um radical.
Exemplo:
IN+FELIZ+MENTE
 
d) derivação por parassíntese: neste caso, são associados, simultaneamente, um prefixo e um sufixo a um
radical. Verifique que, com um só elemento (prefixo ou sufixo), não é possível formar uma palavra.
Exemplo:
EN+VELH+ECER.
Prefixo: EN
Radical: VELH
Sufixo: ECER
 
e) derivação regressiva: a palavra nova é obtida ao reduzir-se a palavra primitiva.
Exemplos:
lutar - luta
combater - combate
chorar - choro
 
f) derivação imprópria (chamada também de conversão): Neste caso, nada se acrescenta ou se retira da
palavra. É apenas uma questão de como a usamos na frase. A palavra muda de classe gramatical sem que tenha
sofrido nenhuma alteração. Muitas vezes, empregamos um adjetivo como se fosse substantivo, ou um verbo
como se fosse substantivo. A mudança é de natureza morfológica, ocorrendo pelo contexto em que a palavra é
utilizada.
 
Exemplos:
O jantar está delicioso (substantivo jantar derivado do verbo jantar)
O desagradável é sua maneira de falar. (substantivo desagradável derivado do adjetivo desagradável).
Um sorrir atrai as pessoas. (substantivo sorrir derivado do verbo sorrir).

ASPECTOS LINGUÍSTICOS
SINTAXE: os termos da oração podem ser:
Sujeito: é aquele ou aquilo de quem se fala: O médico recomendou o descanso.
Predicado: é a informação referente ao sujeito: O grupo decidiu participar na São Silvestre.
Complemento verbal: completa o sentido dos verbos: Ofereceram presentes às crianças.
Complemento Nominal: completa o sentido dos nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) constantes na
oração: Tenho medo da sua reação.
Agente da Passiva: indica quem sofre a ação indicada pelo verbo: Foi subornado pelo candidato.
Adjunto Adverbial: modifica o verbo indicando circunstâncias de causa, intensidade, lugar, modo, por exemplo:
Os atletas se esforçaram muito.
Adjunto adnominal: caracteriza ou determina um substantivo: A bonita obra ficou esquecida no museu.
Aposto: explica um nome a que se refere: Campos de Jordão, a Suíça brasileira, é um dos principais destinos
turísticos do Brasil.
Vocativo: é o termo independente que é usado para chamar alguém ou algo: Amor, tente chegar mais cedo.
RELAÇÕES MORFOSSINTÁTICAS
Classes Gramaticais ou de Palavras (Morfologia):
TIPO DESCRIÇÃO EXEMPLO FUNÇÃO SINTÁTICA

A Ana é super inteligente. Núcleo do sujeito; Objeto


é a palavra que nomeia os seres em
direto; Objeto indireto;
SUBSTANTVO geral, desde objetos, fenômenos, O Brasil é lindo.
predicativo; agente da passiva;
lugares, ações, dentre outros
A tua beleza me encanta. complemento nominal e aposto

Sairemos esta noite?


é a palavra que indica ações, Núcleo do predicado verbal e
VERBO Corro todos os dias.
estado ou fenômeno da natureza. do predicado verbo-nominal
Chovendo, eu não vou.

A criança ficou feliz.

é a palavra que caracteriza, atribui O artigo ficou Núcleo do predicativo e do


ADJETIVO
qualidades aos substantivos superinteressante. adjunto adnominal;

Sempre foi amável comigo.

Eu aposto como ele vem.


é a palavra que substitui ou
acompanha o substantivo, Contigo vou até a Lua.
PRONOME Adjunto adnominal
indicando a relação das pessoas do
discurso Aquele tipo não me sai da
cabeça.

O menino saiu.
é a palavra que antecede o
ARTIGO As meninas saíram. Adjunto adnominal
substantivo
Uma chance é o que preciso.

Um pastel, por favor!

é a palavra que indica a posição ou Primeiro as damas.


NUMERAL Adjunto adnominal
o número de elementos
Dezenas de pessoas
estiveram presentes.

Entreguei a carta a ele.


é a palavra que liga dois elementos Conectivo (elemento de
PREPOSIÇÃO As portas abrem após as 18h.
da oração ligação)
Isto é para você.

Vou, mas não volto.


é a palavra que liga dois termos ou
Portanto, não sei o que Conectivo (elemento de
CONJUNÇÃO duas orações de mesmo valor
fazer. ligação)
gramatical
Dançar conforme a dança.

Olá! Sou a Maria.

é a palavra que exprime emoções e Viva! Conseguimos ganhar o


INTERJEIÇÃO Não possui função sintática
sentimentos campeonato.

Psiu! Não faça barulho aqui.

O melhor resultado foi o do


é a palavra que modifica o verbo, o atleta estrangeiro.
adjetivo ou outro advérbio,
ADVÉRBIO exprimindo circunstâncias de Não acha que trouxe folhas Núcleo do adjunto adverbial
tempo, modo, intensidade, entre demais?
outros
O restaurante é ali.
A Análise Morfossintática é a junção da análise morfológica (que considera somente a palavra) e da análise
sintática (que analisa a palavra relacionada a outras dentro da oração).

Morfologia + Sintaxe Função (que função esse termo desempenha dentro da oração, ex: sujeito)

Classificação (dentro das 10 classes gramaticais)

ORTOGRAFIA
EMPREGO DE LETRAS E ACENTUAÇÃO GRÁFICA SISTEMA OFICIAL VIGENTE
Acento agudo (´): Sílaba tônica com som aberto. Ex.: sábia
Acento circunflexo (^): Sílaba tônica fechada. Ex.: fêmur
Acento grave (`): Indica que há crase, ou seja, função de fusão (contração da preposição a com outra palavra).
Ex.: àquele (a + aquele)

Oxítonas: As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (maior intensidade). Ex: CAFÉ
Paroxítonas: As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (maior intensidade). Ex:
TÊXTIL
Proparoxítonas: As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a tônica (maior
intensidade). Ex: ÚLTIMO.
TIPO DESCRIÇÃO EXEMPLO

Continua apenas em
Trema Müller
palavras estrangeiras

Para (verbo)
Acento diferencial: palavras homógrafas Perdem o acento
Para (preposição)

Acento diferencial que distingue tempo Tem/Têm


Permanece
verbal e singular e plural de verbos Convém/Convêm

Desaparece nas palavras


terminadas em êem
(terceira pessoa do plural Enjoo
Acento circunflexo do presente do indicativo
ou do subjuntivo de crer, Leem
ver, dar, etc) e em palavras
com o hiato oo

Androide
Paroxítonas com os ditongos abertos ei e oi Perdem o acento
Alcateia

Chapéu

Oxítonas com ditongo aberto eu, ei e oi Continuam acentuadas Papéis

Herói

Paroxítonas com i e u tônico depois do Feiura


Perdem o acento
ditongo Bocaiuva

Piauí
Oxítonas terminadas em i ou u seguidos de s Continuam acentuadas
Tuiuiú

TIPO DESCRIÇÃO EXEMPLO

Coedição

Palavras que têm prefixo terminado em vogal Extraescolar


diferente da vogal que inicia o segundo O hífen não é empregado
termo Semiaberto

Infraestrutura,

Palavras em que o segundo termo é iniciado O hífen é empregado Super-homem


com a letra “H”
Anti-higiênico

Neorrealismo
Palavras cujo prefixo termina em vogal e o O hífen não é empregado e
Ultrassom
segundo termo começa com “R” e “S” se duplicam as letras
Contrassenso

Semicírculo
Palavras cujo prefixo termina em vogal e a
primeira letra do segundo termo começa com O hífen não é empregado Pseudoprofessor
consoante diferente de “R” e “S”
Seminovo

Palavras cujo prefixo termina com a mesma Anti-inflamatório


O hífen é empregado
vogal que começa o segundo termo Micro-ondas

Palavras cujo prefixo termina com a mesma Inter-racial


O hífen é empregado
consoante que começa o segundo termo Super-romântico

Palavras cujo prefixo é “RE” e o segundo Reeditar


O hífen não é empregado
termo começa com a letra “E” Reeleição

O hífen não é empregado,


se o segundo termo Coabitante
Palavras com o prefixo “CO”
começar com a letra “H”, Coautor
perde o “H”

USO DA CRASE – 3 REGRAS BÁSICAS

Eu me refiro à resposta

Para analisar: eu me refiro “a” alguma coisa, daí a preposição. Resposta é


uma palavra feminina que permite que seja incluso um artigo “a” na sua
A (preposição) + A (Artigo) frente.

MACETE: regra do boi. Substituir a palavra feminina (resposta) por boi. Se ao


reescrever precisar substituir o “a” por “ao” usa crase.

Eu me refiro ao boi

Nós iremos àquele santuário


A (preposição) + AQUELE,
AQUELA E AQUILO Para analisar: nós iremos “a” algum lugar, daí a preposição. Essa
preposição está sendo somada ao pronome demonstrativo “aquele”

A (preposição) + A (pronome
demonstrativo equivalente a
A camisa que comprei é igual à que você tem
aquela)
Para analisar: aquilo que você tem é igual “a”, daí vem a preposição.
Incluir na frase a palavra “aquela”. Reescrevendo:

A camisa que comprei é igual a + aquela (àquela) que você tem

OUTRO MACETE:

Substituir o substantivo de referência, nesse caso é a CAMISA,


substituir por BOI, reescrevendo precisa substituir o “a” por “ao”

O boi que comprei é igual ao que você tem

RELAÇÕES ENTRE FONEMAS E GRAFIAS


● FONEMA é a representação sonora;
● LETRA é a representação gráfica do fonema;
● SÍLABA é um conjunto de fonemas transmitidos num só impulso.

Numa palavra, nem sempre há o mesmo número de letras e fonemas.


A palavra táxi, por exemplo, possui:
● quatro letras (t-á-x-i)
● cinco fonemas (t-á-k-s-i)
A palavra hora possui:
● quatro letras (h-o-r-a)
● três fonemas (o-r-a)

Tipos de fonemas: (vogais, semivogais e consoantes)


Vogais: Sons formados sem obstáculo para a saída do ar. As vogais são a base da sílaba. Não há sílaba sem vogal
Semivogais: São fonemas vocálicos, ou seja, fonemas semelhantes às vogais, por terem som de vogal, mas com
duração de som menor que a das vogais e que nessas se apoiam para constituir sílaba.
Consoantes: As consoantes são obstáculos à corrente de ar (só existem junto de uma vogal). Para a fonética,
consoante é um obstáculo realizado pelo aparelho fonador, principalmente pela cavidade bucal.

Encontros Vocálicos: é o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos


Hiato: é o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente. lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da
Ditongo: é o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes
da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo
Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca. Por
exemplo: cai-xa = ditongo decrescente oral, pois “a” é uma vogal e “i” é uma semivogal. cin-quen-ta = ditongo
crescente nasal, pois “u” é uma semivogal e “e” é uma vogal. Note que “e” é seguida da letra “n”, a qual a
nasaliza.
Tritongo: é o agrupamento de uma vogal entre duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal. Por exemplo:
a-guei = tritongo oral, pois “u” é semivogal, “e” é vogal e “i” é semivogal.

Encontros Consonantais: é o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:


Encontro Consonantal Perfeito: o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba. Bra-sil, pla-ne-ta,
a-dre-na-li-na
Encontro Consonantal Imperfeito (Disjunto): é o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes.
ap-to, cac-to, as-pec-to
Encontro Consonantal Fonético (Dífono): é a letra x com som de /ks/. táxi, nexo, axila = /taksi/, /nekso/,
/aksila/.

Dígrafos: é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Pode ser consonantal e vocálico.

FLEXÕES E EMPREGO DE CLASSES GRAMATICAIS


Existem as classes: 
Variáveis: admitem flexão, ou seja, podem variar em gênero, número e grau.
Ex.: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral e verbo. 
Invariáveis: NÃO admitem flexão, ou seja, não variam em gênero, número ou grau.
Ex.: advérbio, preposição, conjunção, interjeição .  

VOZES VERBAIS E SUA CONVERSÃO


Vozes verbais (exprimem atitude/ ação)
TIPO DESCRIÇÃO EXEMPLO

1. Voz ativa
Deve ter um sujeito agente
VOZ ATIVA (elemento que pratica a ação O corretor vende casas
sobre um termo afetado)
Sujeito agente - Verbo – Afetado

1. Voz passiva analítica

Sujeito paciente + Locução verbal + Agente da passiva


Deve ter um sujeito paciente Afetado – ser + verbo principal – Sujeito agente
(aquele que vai receber a ação
Casas são vendidas pelo corretor
VOZ PASSIVA descrita pelo verbo).

Só ocorre em verbo transitivo


direto e indireto 2. Voz passiva sintética/pronominal

Verbo + se + Sujeito paciente

Vendem-se casas

1. Voz reflexiva
Sujeito agente e paciente O garoto cortou-se com uma folha
VOZ REFLEXIVA (pratica uma ação que recai Sujeito agente e paciente + verbo + P. reflexivo + adjunto adverbial de instrumento

sobre si)

Trocando o SE por “a si mesmo” é voz reflexiva

1. Voz recíproca
Ação mútua (Verbo deve
indicar uma ação praticada por Os meninos se esbofetearam
VOZ RECÍPROCA mais de uma pessoa que recai Sujeito agente e paciente + verbo (ação recíproca)
sobre mais de uma pessoa ao
mesmo tempo)
Trocando o SE por “uns aos outros” é recíproco

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL


Verbal: relação entre sujeito e verbo. Ex: minhas alunas devem fazer aquela prova.
Nominal: relação entre os termos do grupo nominal. Ex: As pessoas boas devem amar seus inimigos.

REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL


Regência Verbal: indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo
regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem
preposição) e o objeto indireto (preposicionado). Ex: Elaine gosta de estudar.

Regência Nominal: indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo
regido) através do uso de uma preposição. Ocorre em substantivo, adjetivo e advérbio.
Para substantivo: Não houve acesso ao documento.
Para adjetivo: Pedro está apto a estudar.
Para advérbio: O menino agiu contrariamente ao esperado.

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO:
Conjunções são palavras que atuam como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos semelhantes
de uma oração. As conjunções são invariáveis, ou seja, não sofrem flexão em gênero e número , como
estabelecem relações de coordenação e de subordinação, as conjunções são classificadas em conjunções
coordenativas e conjunções subordinativas.

Tabela com conjunções coordenativas: ligam orações coordenadas, ou seja, orações independentes, com
sentido completo, que podem ser entendidas separadamente.
Tipos de conjunções coordenativas Exemplos de conjunções coordenativas Exemplos de frases

Aditivas (expressam adição) e; nem; também; bem como; não Eu vi o Pedro na praia e conversei com
só...mas também. ele.
Adversativas (expressam oposição) mas; porém; contudo; todavia; Meu irmão aceitou o novo emprego,
entretanto; no entanto; não obstante. mas não está satisfeito.

Alternativas (expressam alternância) ou; ou...ou; já…já; ora...ora; Você vai direta para o seu trabalho ou
quer...quer; seja...seja. você vai a sua casa antes?

Conclusivas (expressam conclusão) logo; pois; portanto; assim; por isso; O diretor não concorda com a votação,
por consequência; por conseguinte. logo não se vai envolver no processo.

Explicativas (expressam explicação) que; porque; porquanto; pois; isto é. Saí de forma apressada, porque não o
queria encontrar.

Tabela com conjunções subordinativas: ligam orações subordinadas, ou seja, orações com sentido incompleto
que dependem de outras que as completem.

Tipos de conjunções subordinativas Exemplos de conjunções subordinativas Exemplos de frases

Integrantes (introduzem orações que; se; como. Espero que ela tenha sucesso no
substantivas) trabalho.

Adverbiais causais (expressam causa) porque; que; porquanto; visto que; A aluna tirou uma péssima nota
uma vez que; já que; pois que; como. porque não estudou para a prova.

Adverbiais consecutivas que; tanto que; tão que; tal que; A mãe gritou tão alto, que assustou os
(expressam consequência) tamanho que; de forma que; de modo filhos.
que; de sorte que; de tal forma que.

Adverbiais finais (expressam a fim de que; para que; que. Fiz um esforço para que não houvesse
finalidade) falhas nos pagamentos.

Adverbiais temporais(expressam quando; enquanto; agora que; logo que; Desde que parei de fumar, estou mais
tempo) desde que; assim que; tanto que; apenas. nervosa e agitada.

Adverbiais condicionais (expressam se; caso; desde; salvo se; desde que; Se você vier comigo, ficarei muito
condição) exceto se; contando que. grata.

Adverbiais concessivas (expressam embora; conquanto; ainda que; mesmo Embora ele estivesse atrasado, parou
contraste) que; se bem que; posto que. para conversar com o porteiro.

Adverbiais comparativas (expressam como; assim como; tal; qual; tanto como. Eu não gosto de física, como não gosto
comparação) de química.

Adverbiais conformativas (expressam conforme; como; consoante; segundo. Os pedidos serão atendidos conforme
conformidade) a ordem de chegada.

Adverbiais proporcionais (expressam à proporção que; à medida que; ao passo Quanto mais faço dieta, mais fome eu
proporcionalidade) que; quanto mais… mais. tenho!

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