Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Figuras de Linguagem
Figuras de Palavras
Metáfora
A metáfora representa uma comparação de palavras com significados
diferentes e cujo termo comparativo fica subentendido na frase.
Exemplo: A vida é uma nuvem que voa. (A vida é como uma nuvem que voa.)
U
so da comparação por meio do conectivo "como": "o amor é como uma flor" e
"o amor é como o motor do carro"
Metonímia
A metonímia é a transposição de significados considerando parte pelo todo,
autor pela obra.
Catacrese
A catacrese representa o emprego impróprio de uma palavra por não existir
outra mais específica.
Sinestesia
A sinestesia acontece pela associação de sensações por órgãos de sentidos
diferentes.
Exemplo: Com aquele olhos frios, disse que não gostava mais da namorada.
A frieza está associada ao tato e não à visão.
Perífrase
A perífrase, também chamada de antonomásia, é a substituição de uma ou
mais palavras por outra que a identifique.
Figuras de Pensamento
Hipérbole
A hipérbole corresponde ao exagero intencional na expressão.
A
expressão "morrendo de inveja" é uma hipérbole
Eufemismo
O eufemismo é utilizado para suavizar o discurso.
Litote
O litote representa uma forma de suavizar uma ideia. Neste sentido,
assemelha-se ao eufemismo, bem como é a oposição da hipérbole.
No exemplo acima, nota-se o uso do litote por meio da expressão "acho que
você deveria aperfeiçoar essa técnica"
Ironia
A ironia é a representação do contrário daquilo que se afirma.
Personificação
A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos
humanos aos seres irracionais.
Antítese
A antítese é o uso de termos que têm sentidos opostos.
Paradoxo
O paradoxo representa o uso de ideias que têm sentidos opostos, não
apenas de termos (tal como no caso da antítese).
Uso do paradoxo pelas ideias com sentidos opostos realçada pelos termos
que explicam a "certeza": relativa e absoluta
Gradação
A gradação é a apresentação de ideias que progridem de forma crescente
(clímax) ou decrescente (anticlímax).
Apóstrofe
A apóstrofe é a interpelação feita com ênfase.
No
tamos a ênfase na segunda parte da tirinha com o uso dos pontos de
exclamação e interrogação: "Ai meu Deus!!! Ele vai me matar" O que faço!? É
o fim!"
Figuras de Sintaxe
Elipse
A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.
Zeugma
A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada
antes.
Hipérbato
O hipérbato é a alteração da ordem direta da oração.
Exemplo: São como uns anjos os seus alunos. (Os seus alunos são como uns
anjos.)
A ordem direta do nosso hino é "Das margens plácidas do Ipiranga ouviram
um brado retumbante de um povo heroico"
Polissíndeto
O polissíndeto é o uso repetido de conectivos.
Assíndeto
O assíndeto representa a omissão de conectivos, sendo o contrário do
polissíndeto.
Exemplo: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.
Anacoluto
o anacoluto é a mudança repentina na estrutura da frase.
Exemplo: Eu, parece que estou ficando zonzo. (Parece que eu estou ficando
zonzo.)
Pleonasmo
Pleonasmo é a repetição da palavra ou da ideia contida nela para intensificar
o significado.
Exemplo: A mim me parece que isso está errado. (Parece-me que isto está
errado.)
No tirinha acima, o "saia para fora" é um pleonasmo, uma vez que o verbo
"sair" já significa "para fora"
Silepse
A silepse é a concordância com o que se entende e não com o que está
implícito. Ela é classificada em: silepse de gênero, de número e de pessoa.
Exemplos:
Vivemos na bonita e agitada São Paulo. (silepse de gênero: Vivemos na
bonita e agitada cidade de São Paulo.)
Us
o da silepse de pessoa em "mais da metade da população mundial somos
crianças" e "as crianças, vamos ter o mundo nas mãos"
Anáfora
A anáfora é a repetição de uma ou mais palavras de forma regular.
Figuras de Som
Aliteração
A aliteração é a repetição de sons consonantais.
Paronomásia
Paronomásia é a repetição de palavras cujos sons são parecidos.
Assonância
A assonância é a repetição de sons vocálicos.
Exemplo:
"O que o vago e incógnito desejo
de ser eu mesmo de meu ser me deu." (Fernando Pessoa)
N
a tirinha acima, o uso da assonância é expresso pela repetição das vogais "a"
em: "massa", "salga", "amassa"
Onomatopeia
Onomatopeia é a inserção de palavras no discurso que imitam sons.
Formação de Palavras
Exemplos:
dente (primitiva) e dentista (derivada)
mar (primitiva) e marítimo (derivada)
sol (primitiva) e solar (derivada)
Afixos
Além do conceito de palavras primitivas e derivadas, temos os afixos. Eles
são morfemas, ou seja, menores partículas significativas da língua.
Juntos a um radical, os afixos formam uma palavra, por exemplo, pedra
(palavra primitiva) e pedreira (palavra derivada). Nesse exemplo, foi
acrescentado o sufixo -eira.
Radical e Prefixo
Antes de analisar uma palavra e o processo pelo qual ela foi formada, faz-se
necessário o conhecimento de seu radical e de seus prefixos.
Segue abaixo alguns exemplos de radicais e prefixos gregos e latinos, ou
seja, as línguas que mais influenciaram o léxico da língua portuguesa.
Processos de Composição
Os processos de composição de palavras envolvem mais de dois radicais de
palavras, sendo classificadas em:
Neologismo
O neologismo é um processo de formação de palavras em que são criados
novos termos para suprir alguma lacuna de significação. Podemos citar como
exemplo a palavra "internetês", que se refere a linguagem da internet.
Hibridismo
O hibridismo também é um processo de formação de palavras. Esses termos
são formados com elementos de idiomas diferentes, por exemplo,
“sociologia” (do latim, “sócio” e do grego “logia”).
Exercícios de Vestibular com Gabarito
1. (CESGRANRIO-RJ) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível
foram formadas, respectivamente, pelos processos de:
a) sufixação - prefixação - parassíntese
b) sufixação - derivação regressiva - prefixação
c) composição por aglutinação - prefixação - sufixação
d) parassíntese - derivação regressiva - prefixação
e) parassíntese - derivação imprópria - parassíntese
R: Alternativa d) parassíntese - derivação regressiva – prefixação
Homônimos e Parônimos
Homônimos
As palavras homônimas são classificadas em:
Homógrafas: são palavras iguais na grafia e diferentes na pronúncia, por
exemplo: colher (verbo) e colher (substantivo); jogo (substantivo) e jogo
(verbo); denúncia (substantivo) e denuncia (verbo).
Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e diferentes na grafia, por
exemplo: concertar (harmonizar) e consertar (reparar); censo
(recenseamento) e senso (juízo); acender (atear) e ascender (subir).
Perfeitas: são palavras iguais na grafia e iguais na pronúncia, por exemplo:
caminho (substantivo) e caminho (verbo); cedo (verbo) e cedo (advérbio de
tempo); livre (adjetivo) e livre (verbo).
Parônimos
Os parônimos são as palavras que se assemelham na grafia e na pronúncia,
entretanto, diferem no sentido.
Por isso, é muito importante tomar conhecimento desses termos para que
não haja confusão.
CRASE
crase, marcada pelo acento grave (`), é vista como a vilã. Mas a coitada é
tão simplesmente a + a, ou seja, a soma do artigo definido "a" com a
preposição "a".
Pronto para abandonar essa ideia temível e começar a ver a crase com
outros olhos?
Crase facultativa
Dica
Para saber se a crase é utilizada nos verbos de destino, utilize esse macete:
Exercícios
1. (ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios de São Paulo)
Das frases abaixo, apenas uma está correta, quanto à crase. Assinale-a:
a) Devemos aliar a teoria à prática.
b) Daqui à duas semanas ele estará de volta.
c) Dia à dia, a empresa foi crescendo.
d Ele parecia entregue à tristes cogitações.
e) Puseram-se à discutir em voz alta.
Resposta: a: Devemos aliar a teoria à prática.
Exemplo:
Quem ama, educa.
Exemplo:
O Flamengo é o campeão do Brasileirão de 2019, ou seja, venceu vários
jogos para se consagrar como o melhor time do ano.
Exemplo:
Esperávamos no mínimo respeito.
Adjuntos de circunstância
A princípio, os adjuntos de circunstância ou adjuntos adverbiais (lugar,
modo, meio, tempo, entre outros) não são separados por vírgula quando
estão situados no final da oração, tendo em vista que essa é a sua posição
padrão, e quando se encontram junto do verbo.
Exemplos:
Eu costumo ler artigos sobre Língua Portuguesa aos sábados.
Ela não me contou ainda sobre o término do relacionamento dela.
Exemplos:
Felizmente as chuvas cessaram em Belo Horizonte.
Com certeza a estrada estará congestionada.
Em 1988 foi editada a Constituição Federal do Brasil.
Observação 1: Não se deve usar uma vírgula depois do adjunto que está
situado entre duas orações e que já vem precedido por uma vírgula, pois o
leitor não saberá com qual oração ele se conecta.
Exemplo:
Antes de sair do ônibus, sorrateiramente o ladrão furtou o celular da
moça.
Percebe-se que, caso estivesse isolado entre vírgulas, o termo
“sorrateiramente” poderia se referir à saída do ônibus ou ao furto.
Exemplo:
No terceiro grupo estão as consequências negativas sobre o organismo
animal.
Primeira vírgula: obrigatória;
Segunda vírgula: facultativa.
Exemplo:
Coube ao representante de classe contar que, na avaliação de Língua
Portuguesa, alguns alunos se mantiveram concentrados, e outros
dispersos.
→ Duas orações sem a conjunção “e”
Nessa situação, a utilização de vírgula para evidenciar o termo omitido só se
justificaria na hipótese de as duas orações serem separadas por ponto e
vírgula, pois haveria a necessidade de maior clareza referencial.
Exemplo:
A internet possibilita contatos com pessoas de todo o mundo; encontrar
ao vivo, verdadeiras conexões.
Perceba que a vírgula omite o verbo “possibilita”, que, assim como está
presente na primeira oração, deveria estar marcado na segunda, dada a
semelhança das estruturas sintáticas e semânticas das duas.
Exemplos:
Ele comprou pães, bolos e rosquinhas para o lanche.
O Super-Homem bem como o Batman são heróis.
Exemplos:
Adoraria visitar a minha avó paterna, caso não seja um incômodo, ou a
minha avó materna.
Adquiri uma casa na praia, embora não goste do litoral, e um chalé numa
cidade montanhosa.
Veja que o uso da vírgula não é requerido pelas conjunções, pois, na verdade,
advém da necessidade de marcar a quebra da associação lógica entre os
termos. Nesse sentido, sem a intercalação, não haveria pontuação, conforme
se constata a seguir:
Adoraria visitar a minha avó paterna ou a minha avó materna.
Adquiri uma casa na praia e um chalé numa cidade montanhosa.
Observação 2: Diante da existência de um sujeito composto, as locuções
“bem como” e “assim como” podem vir entre vírgulas se o objetivo é enfocar
um dos sujeitos e privilegiar a concordância verbal com o núcleo do sujeito
mais importante.
Exemplo:
O presidente da República, assim como os ministros do Estado,
administra o país.
Vírgula no vocativo
A função do vocativo é chamar alguém, seja uma personagem interpelando a
outra, seja o narrador mantendo contato com o leitor. Em virtude desse
elemento ser estranho ao sistema oracional, ele sempre será separado por
vírgula.
Exemplo:
Matheus, arrume o seu quarto!
Vocativo
Exemplos:
O Holocausto nos mostrou a necessidade de uma educação voltada para
a autonomia, mas os modelos de ensino ainda se pautam no autoritarismo.
Acabou o prazo para as inscrições no concurso público e, portanto, não
será possível a sua participação no certame.
"Sucedeu, porém, que como eu vinha cansado, fechei os olhos três ou
quatro vezes" (Machado de Assis).
Exemplo:
Ora sai com Marcelo, ora com Fernando.
Exemplo:
O recrudescimento da aids no Brasil é resultado do aumento de casos
tanto entre os jovens quanto entre as pessoas da terceira idade.
Exemplos:
Por atacar PPPs, empreiteiros criticam Tasso.
Exemplo:
As cobras, que são répteis, são responsáveis pela morte de cerca de 200
pessoas por dia.
É indicado o uso de vírgulas entre as orações subordinadas adverbiais
temporais e a oração principal.
Exemplo:
Quando o tempo está nublado, as pessoas tendem a ficar em suas casas.
Resumo
Termos e orações que rompem com a união dos termos essenciais e
integrantes devem ser isolados por vírgulas.
Adjuntos de circunstância, quando estão na posição inicial ou no meio da
oração, podem ser acompanhados por vírgula (uso facultativo), pois a
pontuação traz um destaque a eles. Entretanto, se dois adjuntos
adverbiais estiverem juntos, no início da oração, deve-se inserir uma
vírgula entre eles.
A omissão de termos é marcada por meio da colocação da vírgula.
É recomendável utilizar vírgulas para separar enumerações.
Vocativo deve ser isolado por meio do uso da vírgula.
Orações coordenadas assindéticas normalmente são separadas por
vírgulas.
Nas orações coordenadas assindéticas, o uso da vírgula é necessário.
Nas orações coordenadas sindéticas conclusivas, adversativas e
explicativas, a vírgula precede a conjunção.
Quando a oração subordinada estiver antes da oração principal, o uso da
vírgula é obrigatório.
As orações subordinadas adjetivas explicativas são separadas por
vírgula.
Exercícios resolvidos
Questão 1 - (Fuvest) Em qual destas frases a vírgula foi empregada para
marcar a omissão do verbo?
a. Ter um apartamento no térreo é ter as vantagens de uma casa, além de
poder desfrutar de um jardim.
2. Compre sem susto: a loja é virtual; os direitos, reais.
3. Para quem não conhece o mercado financeiro, procuramos usar uma
linguagem livre do economês.
4. A sensação é de estar perdido: você não vai encontrar ninguém no
Jalapão, mas vai ver a natureza intocada.
5. Esta é a informação mais importante para a preservação da água:
sabendo usar, não vai faltar.
Resolução
Alternativa “b”, pois a vírgula marca a omissão da forma conjugada verbal
“são”.
VERBOS
(Texto criado pela autora deste artigo para a abordagem dos verbos).
Pessoa e número
Número
Pesso Número
(singula
a (plural)
r)
1ª Nós
Eu
pesso dançam
danço
a os
2ª Tu Vós
pesso danças dançais
a
3ª Eles/
Ele/Ela
pesso Elas
dança
a dançam
Modos do verbo
Indicativo (exprime certeza):
Tempos do verbo
Os tempos, como o próprio nome evidencia, expressam o momento em que
ocorre o fato indicado pelo verbo. São três tempos verbais: o presente (o
fato ocorre no momento da fala); o pretérito ou passado (o fato ocorre
antes do momento da fala) e o futuro (o fato ocorre depois do momento da
fala). Vale frisar que os tempos pretérito e futuro se ramificam nos modos
indicativo e subjuntivo, conforme veremos a seguir:
Tempo Pretérito
Pretérito mais-que-
Pretérito imperfeito Pretérito perfeito
perfeito
(fato inacabado no (fato concluído no
(fato anterior a outro
passado) passado)
passado)
escrevia escrevi escrevera
escrevias escreveste escreveras
escrevia escreveu escrevera
escrevíamos escrevemos escrevêramos
escrevíeis escrevestes escrevêreis
escreviam escreveram escreveram
.
Tempo futuro
Futuro do presente Futuro do pretérito
(fato que acontecerá) (fato que poderia ter acontecido)
escreverei escreveria
escreverás escreverias
escreverá escreveria
escreveremos escreveríamos
escrevereis escreveríeis
escreverão escreveriam
- o gerúndio (terminação “ndo”)
Vozes do verbo
Na voz ativa, o sujeito é agente da ação expressa pelo verbo, isto é, ele
pratica a ação expressa pelo verbo:
Conjugações do verbo
- Verbos da 1ª conjunção (aqueles que terminam em “ar”):
amar
(radical “am” + vogal temática “a” = tema “ama”).
mexer
(radical “mex” + vogal temática “e” = tema “mexe”).
abrir
(radical “abr” + vogal temática “i” = tema “abri”).
“ir” e “ser”.
Resposta:
a) Alugam-se casas.
c) Eu apresentei-me ao público.
Resposta:
Concordância verbal
Exemplos:
Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.
Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
Cristina e Eva entraram no hospital.
Parece simples, mas há várias situações que provocam dúvidas não só nos
alunos, mas em qualquer falante da língua portuguesa. Vamos a elas!
Exemplo:
A multidão ultrapassou o limite.
Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser
conjugado no singular ou no plural.
2. Coletivos partitivos
O verbo pode ser usado no singular ou no plural em coletivos partitivos, tais
como "a maioria de", "a maior parte de", "grande número de".
Exemplo:
Grande número dos presentes se retirou.
Grande número dos presentes se retiraram.
Nos casos em que “mais de” é repetido indicando reciprocidade, o verbo vai
para o plural.
Exemplo:
Mais de uma professora se abraçaram.
4. Nomes próprios
Com nomes próprios, a concordância deve ser feita considerando a presença
ou não de artigos.
Exemplo:
Os Estados Unidos influenciam o mundo.
Estados Unidos influencia o mundo.
Exemplo:
Fui eu que levei.
Foste tu que levaste.
Foi ele que levou.
Exemplo:
Fui eu quem afirmou.
Fui eu quem afirmei.
Exemplo:
Ele foi um dos que mais contribuiu.
Ele foi um dos que mais contribuíram.
Regras para sujeito composto
1. Sujeitos formados por sinônimos
O verbo tanto pode ir para o plural, como pode ficar no singular e concordar
com o núcleo mais próximo.
Exemplo:
Preguiça e lentidão destacaram aquela gerência.
Preguiça e lentidão destacou aquela gerência.
Exemplo:
Um mês, um ano, uma década de poder não supriu a saúde.
Um mês, um ano, uma década de poder não supriram a saúde.
Exemplo:
Eu, tu e Cássio só chegaremos ao fim da noite.
(eu, 1.ª pessoa + tu, 2.ª pessoa + ele, 3.ª pessoa), ou seja, a 1.ª pessoa do
singular tem prioridade e, no plural, ela equivale a nós, ou seja, "nós
chegaremos".
Exemplo:
Doces ou chocolate desagradam ao menino.
Exemplo:
A menina ou as meninas esqueceram muitos acessórios.
Mas, quando a ação verbal é aplicada a apenas um dos elementos, o verbo
permanece no singular.
Exemplo:
Laís ou Elisa ganhará mais tempo.
Exemplo:
Nem chuva nem frio são bem recebidos.
Exemplo:
O ator com seus convidados chegaram às 6 horas.
Mas, quando "com" representar “em companhia de”, o verbo concorda com o
antecedente e o segmento "com" é grafado entre vírgulas:
Exemplo:
O pintor, com todos os auxiliares, resolveu mudar a data da exposição.
7. Sujeitos ligados por "não só, mas também", "tanto, quanto", "não só,
como"
Nesses casos, o verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais
próximo.
Exemplo:
Tanto Rafael como Marina participaram da mostra.
Tanto Rafael como Marina participou da mostra.
8. Partícula "se"
No caso em que a palavra "se" é índice de indeterminação do sujeito, o
verbo deve ser conjugado na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Confia-se em todos.
No caso em que a palavra "se" é partícula apassivadora, o verbo deve ser
conjugado concordando com o sujeito da oração.
Exemplo:
Construiu-se uma igreja.
Construíram-se novas igrejas.
9. Verbos impessoais
Os verbos impessoais sempre são conjugados na 3.ª pessoa do singular.
Exemplo:
Havia muitos copos naquela mesa.
Houve dois meses sem mudanças.
10. Sujeito seguido por "tudo", "nada", "ninguém", "nenhum", "cada um"
Neste caso, o verbo fica no singular.
Exemplo:
Amélia, Camila, Pedro, ninguém o convenceu de mudar a opinião.
Exemplo:
O trabalho, assim como a confiança, fizeram dela uma mulher forte.
12. Locuções "é muito", "é pouco", "é mais de", "é menos de"
Nestes casos, em que as locuções indicam preço, peso e quantidade, o verbo
fica sempre no singular.
Exemplo:
Três vezes é muito.
Exemplos:
Deu uma hora que espero.
Soaram duas horas.
Exemplo:
Hoje são 2 de maio.
Exemplo:
Hoje é dia 2 de maio.
Exemplo: Vá dormir!
Exemplo:
Comprei a pizza para eles comerem.
Exercícios comentados
1. (UNG) Assinale a alternativa em que o verbo grifado deve ser pluralizado,
a fim de que a concordância verbal fique correta:
a) Em fevereiro deverá fazer dias melhores.
b) Espero que haja sobrado algumas cervejas.
c) Já começa a haver esperanças.
d) Aqui nunca havia feito verões tão rigorosos.
e) Não pode haver hesitações.
Resposta: Alternativa b: Espero que hajam sobrado algumas cervejas.
Apesar de pouco usada, a forma "hajam" está correta. Neste caso, o verbo
"haver" é um verbo auxiliar, sendo assim possível conjugá-lo em todas as
pessoas
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Exemplo:
Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca.
Exemplo:
Que pintura bonita!
1.1. Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com
aquele que está mais próximo.
Exemplo:
Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no
plural.
Exemplo:
Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes
Roberto Carlos e Erasmo Carlos em homenagem à Caetano Veloso.
Exemplo:
Adoro a comida italiana e a chinesa.
2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural.
Exemplo:
Adoro as comidas italiana e chinesa.
3. Números ordinais
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do substantivo, o
substantivo pode ser usado tanto no singular como no plural.
Exemplos:
A segunda e a terceira casa.
A segunda e a terceira casas.
3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do substantivo, o
substantivo deve ser usado no plural.
Exemplo:
As casas segunda e terceira.
4. Expressões
4.1. Anexo
A palavra "anexo" deve concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Segue anexo o recibo.
Segue anexa a fatura.
Mas, a expressão "em anexo" não varia.
Exemplo:
Segue em anexo a fatura.
4.2. Bastante(s)
4.2.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" deve
concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo:
Recebemos bastantes telefonemas.
4.2.2. Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia.
Exemplo:
Eles cantam bastante bem.
4.3. Meio
4.3.1. Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" deve concordar em
gênero e número com o substantivo.
Exemplos:
Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo.
Atrasado, tomou meia xícara de leite e saiu correndo.
Exemplo:
Ele é meio maluco.
Ela é meio maluca.
4.4. Menos
A palavra "menos" não varia.
Exemplos:
Hoje, tenho menos alunos.
Hoje, tenho menos alunas.
Exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Verdura é bom.
A verdura é boa.
Paciência é necessário.
A paciência é necessária.
Neste caso, "meio" tem a função de advérbio, por isso não varia.
PRÓCLISE.ÊNCLISE,MESÓCLISE
Próclise, Mesóclise e Ênclise são as diferentes posições que os Pronomes
Oblíquos Átonos podem ocupar em uma oração.
Pronomes
Os Pronomes são uma classe de palavras que determinam ou substituem o
substantivo. Existem oito tipos de Pronomes: Pessoal, Possessivo,
Demonstrativo, Interrogativos, Relativos,
Indefinidos, Adjetivos e Substantivos. Os Pronomes Oblíquos Átonos e os
Pronomes Pessoais do Caso Reto são os dois tipos de Pronomes Pessoais.
Próclise
Próclise é quando o Pronome Oblíquo Átono é posicionado antes do Verbo. O
uso de Próclise é recomendado:
O dinheiro não vos corromperá.
Não me incomode!
4. Advérbios:
5. Pronomes Relativos:
6. Pronomes Indefinidos:
Ênclise
Ênclise é quando o Pronome Oblíquo Átono é posicionado depois do Verbo. O
uso de Ênclise é recomendado quando o Verbo:
1. Inicia a oração:
3. Está no Gerúndio:
Mesóclise
A Mesóclise ocorre quando o Pronome Oblíquo é colocado entre o Radical e
as desinências verbais que marcam os tempos futuros do presente e do
pretérito. Embora pouquíssimo utilizada atualmente, a Mesóclise é
recomenda quando o Verbo estiver flexionado nos futuros do presente e do
pretérito e não vier precedido por qualquer palavra atratora de Pronomes
Átonos.
assistir a;
obedecer a;
avisar a;
agradar a;
morar em;
apoiar-se em;
transformar em;
morrer de;
constar de;
sonhar com;
indignar-se com;
ensaiar para;
apaixonar-se por;
cair sobre.
Exemplos de regência nominal
favorável a;
apto a;
livre de;
sedento de;
intolerante com;
compatível com;
interesse em;
perito em;
mau para;
pronto para;
respeito por;
responsável por.
TIPOS DE SUJEITO
As frases podem apresentar sujeito indeterminado, sujeito inexistente ou sujeito determinado. Esse último
subdivide-se, ainda, em três tipos: sujeito simples, sujeito composto e sujeito oculto.
1. Sujeito simples
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a um sujeito de núcleo único, temos um sujeito simples.
É importante referir que um sujeito simples não é necessariamente representado por apenas uma palavra ou por
um termo flexionado no singular.
Relativamente ao primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem comprou a bicicleta”?, teremos como
resposta: “Paulo”. Nesse caso, o verbo “comprou” faz referência a um sujeito de núcleo único: Paulo.
Já no segundo exemplo, se nos perguntarmos “Quem está brincando no quintal?”, teremos como resposta “Os
meninos”. Veja que, nesse caso, o sujeito é formado por duas palavras. No entanto, o núcleo do sujeito é o
elemento “meninos”.
2. Sujeito composto
Quando o verbo principal de uma frase faz referência a dois ou mais núcleos do sujeito, temos um sujeito
composto.
É importante referir que um sujeito composto não necessariamente é um vocábulo no plural. Observe abaixo.
No primeiro exemplo, se nos perguntarmos “Quem fez os doces da festa?”, teremos como resposta “Camila e
Lorena”, ou seja, um sujeito com dois núcleos; núcleo 1: Camila; núcleo 2: Lorena.
O mesmo acontece com o segundo exemplo. Quando nos perguntamos “Quem ensaiou para a festa da
escola?”, teremos como resposta “A professora e os alunos”. Núcleo 1: professora; núcleo 2: alunos.
Exemplo:
Os netos presentearam a avó.
Se nos perguntarmos “Quem presenteou a avó?”, teremos como resposta “Os netos”. Observe que, as palavras
de tal resposta estão no plural, mas isso não é indicativo de sujeito composto.
A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem identificar a pessoa verbal à qual ela se
refere, compreender se a palavra é masculina ou feminina, singular ou plural, etc.
Ao analisarmos a flexão verbal "estamos", por exemplo, observamos o seguinte: -mos: desinência número
pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural (nós).
Exemplos de sujeito oculto:
Estamos muito orgulhosos de você.
Deixei minha chave em casa.
Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da flexão verbal. No primeiro exemplo,
o verbo “estamos” nos indica que o sujeito só pode ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “deixei” é
indicativo de que o sujeito da frase é “eu”.
Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu” estão implícitos.
4. Sujeito determinado
O sujeito determinado é aquele que pode ser identificado. Compare os exemplos abaixo:
Observe que, no primeiro exemplo, podemos identificar o sujeito (Rita). Por isso, temos um caso de sujeito
determinado.
Já na segunda frase, sabemos que alguém disse que vai chover, mas não sabemos quem.
5. Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que faz referência a alguém, mas não o identifica.
Esse tipo de sujeito geralmente é acompanhado de verbos flexionados na terceira pessoa do plural, ou de
verbos flexionados na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula -se.
Observe que, no primeiro exemplo, sabemos que alguém esqueceu de trancar a porta, mas não exatamente
quem.
Já na segunda frase, identificamos que alguém ou algum lugar precisa de vendedores, mas não
compreendemos quem ou que lugar.
Os contratos legais com que habitualmente trabalham os advogados estão escritos em linguagem
frequentemente ambígua e sujeita a interpretações diversas. Um contrato inteligente é um acordo escrito em
código de software. Como linguagem de programação, é claro e objetivo. O contrato se executa de maneira
automática quando se cumprem as condições acordadas. Ambas as partes podem ter certeza quase total de
que o acordo se cumprirá tal como foi combinado. E tudo ocorre em uma rede descentralizada de
computadores. Não há nada que as partes possam fazer para evitar o cumprimento do contrato.
Imaginemos que Alice compre um automóvel com um crédito bancário, mas deixe de pagar suas prestações.
Uma manhã, introduz sua chave digital no veículo — e a porta não abre. Foi bloqueada por falta de
cumprimento do contrato. Minutos depois, chega o funcionário do banco com outra chave digital. Abre a porta,
liga o motor e parte com o veículo. O contrato inteligente bloqueou de maneira automática o uso do automóvel
por parte de Alice, por causa da falta de cumprimento do contrato. O banco recupera o veículo sem perder
tempo com dinheiro nem advogados. Szabo propôs os contratos inteligentes nos anos 90. Mas durante muito
tempo, a proposta ficou só na ideia. Até que em 2014 um jovem russo-canadense de 19 anos chamado Vitalik
Buterin, usando blockchain, lançou a Ethereum. Trata-se de uma rede que mantém registro compartilhado com
a rede bitcoin, mas tem linguagem de programação mais sofisticada, que permite a gravação de contratos
inteligentes. Os contratos inteligentes prometem automatizar muitas das ações que historicamente se fizeram
por meio de sistemas legais, reduzindo seus custos e aumentando sua velocidade e segurança.
Ainda que o segmento esteja numa fase inicial, aos poucos vão surgindo mais legaltechs para aplicar contratos
inteligentes em diferentes setores da economia. Um dos principais desafios está no ambiente regulatório — em
particular, no reconhecimento legal desses contratos.
“Hoje, contamos com projetos de implementação de contratos inteligentes com validade legal, como OpenLaw,
da ConsenSys (Estados Unidos), Accord Project (EUA e Reino Unido), Agrello (Estônia) e dezenas de pequenos
empreendimentos pelo mundo”, afirma o advogado especializado em novas tecnologias Albi Rodriguez
Jaramillo, cofundador da comunidade LegalBlock, de advogados especialistas em blockchain.
Um segundo desafio é desenvolver a infraestrutura necessária para que os contratos inteligentes possam ser
executados. Isso inclui a criação de fechaduras inteligentes que respondam às ordens desses contratos. Elas é
que farão a hipotética devedora Alice não conseguir abrir o carro por ter deixado de pagar as prestações. No
futuro também será possível que uma casa alugada no Airbnb abra as portas de maneira automática quando
ocorre o pagamento. A empresa Slock.it desenvolve uma rede universal de compartilhamento (Universal
Sharing Network) na qual, espera-se, vão interagir carros, casas e outros ativos da economia compartilhada.
Será uma peça fundamental para o desenvolvimento dos contratos inteligentes na nova economia.
Como faremos justiça? - A chegada dos contratos inteligentes. In: ÉPOCA Negócios.9/12/2018. Internet https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2018/12/como-faremos-justica.html (com adaptações)
Federico Ast.
A respeito das propriedades linguísticas e dos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
No trecho “Abre a porta, liga o motor e parte com o veículo”, o termo “o veículo” é sujeito das formas verbais
“Abre”, “liga” e “parte”.
a) Certo
b) Errado
Resposta: Alternativa correta: b) Errado
Podemos compreender que a frase não identifica quem realiza as ações de “abrir”, “ligar” e “partir”. Assim,
temos um sujeito oculto.
Para saber quem pratica as ações referidas, precisamos ler as frases anteriores. Ao observarmos o segmento
“Minutos depois, chega o funcionário do banco com outra chave.”, podemos perceber que o sujeito, afinal, é “o
funcionário do banco”.
2. (Fatec-SP/2017)
TEXTO:
“Não havia um segundo a perder. Tirou o machado de sob o capote, levantando-o com as duas mãos e, com um
gesto seco, quase mecânico, deixou-o cair na cabeça da velha. Suas mãos pareciam-lhe não ter mais forças.
Entretanto, readquiriu-as assim que vibrou o primeiro golpe.
A velha estava com a cabeça descoberta, como de hábito. Os cabelos claros, grisalhos e escassos,
abundantemente oleados, formavam uma pequena trança, presa à nuca por um fragmento de pente. Como era
baixa, o golpe atingiu-a nas têmporas. Deu um grito fraco e caiu, tendo tido, no entanto, tempo de levar as mãos
à cabeça.”
(DOSTOIÉVSKI, F. Crime e Castigo. São Paulo: Abril, 2010. p.111.)
a) composto, porque as ações dos dois verbos são atribuídas ao pronome pessoal ela.
b) inexistente, pois o pronome pessoal ela não aparece na sentença.
c) desinencial, pois se subentende a conjugação do verbo com o pronome pessoal ela.
d) indeterminado, pois não se pode determinar a posição do pronome pessoal ela no trecho.
Resposta: Alternativa correta: c) desinencial, pois se subentende a conjugação do verbo com o pronome
pessoal ela.
a) ERRADA. A classificação do sujeito é designada como "composto" quando ele tem dois núcleos, e não
quando ações de dois ou mais verbos são atribuídas a ele.
b) ERRADA. O fato de "ela" não aparecer na sentença é indicativo de um sujeito oculto, e não de um sujeito
inexistente.
c) CORRETA. Também chamado de "sujeito oculto", o "sujeito desinencial" é aquele que não aparece de forma
explícita na frase. Para identificá-lo, devemos observar a desinência do verbo; a terminação que indica a pessoa
verbal que o acompanha, gênero, número, etc.
No trecho referido, "deu" e "caiu" são formas dos verbos "dar" e "cair" flexionadas na terceira pessoa do singular
(ele/ela/você). Ao lermos as frases anteriores ao trecho, podemos perceber que o sujeito é "a velha", que
corresponde a "ela".
"A velha estava com a cabeça descoberta, como de hábito. Os cabelos claros, grisalhos e escassos,
abundantemente oleados, formavam uma pequena trança, presa à nuca por um fragmento de pente. Como era
baixa, o golpe atingiu-a nas têmporas. Deu um grito fraco e caiu, tendo tido, no entanto, tempo de levar as mãos
à cabeça."
d) ERRADA. Um sujeito indeterminado ocorre quando sabemos que há referência a algo ou alguém, mas não
sabemos a quem ou a que. Esse tipo de sujeito nada tem a ver com a determinação do posicionamento do
sujeito na frase.
3. (OSEC) Das orações: “Pede-se silêncio”, “A caverna anoitecia aos poucos”, “Fazia um calor tremendo
naquela tarde” – o sujeito classifica-se respectivamente como:
a) indeterminado, inexistente, simples
b) oculto, simples, inexistente
c) inexistente, inexistente, inexistente
d) oculto, inexistente, simples
e) simples, simples, inexistente
Resposta: Alternativa correta: e) simples, simples, inexistente
Observe as explicações abaixo para compreender a classificação dos tipos de sujeitos de cada frase.
1. "Pede-se silêncio."
Aqui temos um caso de sujeito paciente, ou seja, um sujeito que sofre a ação. Na frase, o silêncio sofre a ação
de ser pedido.
Como se trata de um sujeito de núcleo único (silêncio), ele é classificado como simples.