O documento lista e descreve várias figuras de linguagem divididas em três categorias: semânticas, sintáticas e fonéticas. As figuras semânticas estão relacionadas ao sentido, as sintáticas à estrutura e as fonéticas ao som. Algumas figuras descritas incluem metáfora, comparação, prosopopéia, sinestesia, catacrese, metonímia, perífrase, antítese e paradoxo.
O documento lista e descreve várias figuras de linguagem divididas em três categorias: semânticas, sintáticas e fonéticas. As figuras semânticas estão relacionadas ao sentido, as sintáticas à estrutura e as fonéticas ao som. Algumas figuras descritas incluem metáfora, comparação, prosopopéia, sinestesia, catacrese, metonímia, perífrase, antítese e paradoxo.
O documento lista e descreve várias figuras de linguagem divididas em três categorias: semânticas, sintáticas e fonéticas. As figuras semânticas estão relacionadas ao sentido, as sintáticas à estrutura e as fonéticas ao som. Algumas figuras descritas incluem metáfora, comparação, prosopopéia, sinestesia, catacrese, metonímia, perífrase, antítese e paradoxo.
(RELACIONADAS AO SENTIDO) (RELACIONADAS A ESTRUTURA) (RELACIONADAS AO SOM) METÁFORA ELIPSE ONOMATOPEIA COMPARAÇÃO ZEUGMA ALITERAÇÃO PROSOPOPÉIA HIPÉRBATO SINESTESIA PLEONASMO CATACRESE ASSÍNDETO METONÍMIA POLISSÍNDETO PERÍFRASE ANACOLUTO ANTÍTESE ANÁFORA PARADOXO SILEPSE EUFEMISMO HIPÉRBOLE IRONIA Metáfora Muito utilizada para fazer comparações por semelhança. É o uso de uma palavra com o significado de outra. É um tipo de comparação subjetiva, momentânea. Consiste no uso de uma palavra ou uma expressão em um sentido incomum, manifestando de maneira implícita uma relação de semelhança entre dois termos.
Ex: Sua boca é um cadeado
Aquela menina é uma gata
Comparação Ocorre no processo de aproximação dos elementos de universos diferentes por meio de nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, semelhante a, semelhante ao etc.)
Ex: A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido
Prosopopéia É um recurso estilístico em que se dá características humanas a entes não humanos, como animais ou objetos inanimados.
Ex: Meu celular é maluco, fica desligando
Com a passagem da nuvem, a lua se tranquilizava
Sinestesia É o recurso estilístico no qual se utilizam palavras e expressões associadas às diferentes sensações percebidas pelo corpo humano (visão, audição, olfato, paladar e tato) dentro de uma estrutura de forma conotativa.
Ex: O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da
chácara da Taboquinha
Lorraine, eu quero um doce abraço
Catacrese Representa um tipo de metáfora de uso comum que, com o passar do tempo, foi desgastada e se cristalizou. Isso porque ao utilizarmos tanto determinada palavra, não notamos mais o sentido figurado expresso nela.
Ex: Ele sentou-se no braço do sofá
A asa da xícara quebrou-se
Metonímia Consiste na utilização de uma palavra no lugar de outra, devendo haver uma relação de sentido entre ambas.
Ex: Ouvi Mozart com atenção
Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira
Perífrase Ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).
Ex: A cidade luz continua atraindo visitantes
O presidente dos pobres suicidou-se em 1954
Antítese Contrapõe termos com sentidos opostos para destacar uma ideia no discurso. Não deve ser confundido com paradoxo, outro recurso que usa ideias opostas no discurso.
Ex: “Tristeza não tem fim...
Felicidade sim.”
Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e
adormecer as crianças Paradoxo É uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia dentro de uma mesma estrutura.
Ex: “Para se viver de amor
Há que esquecer o amor.”
Quanto mais ele trabalha,
mais tem dificuldades econômicas. Eufemismo É um recurso estilístico muito utilizado na linguagem coloquial bem como nos textos literários com o intuito de atenuar ou suavizar o sentido das palavras, substituindo assim, os termos contidos no discurso, embora o sentido essencial permanece.
Ex: Aqueles homens públicos se apropriaram do dinheiro.
Ele preferiu retirar-se da vida
Hipérbole Que consiste em exagerar uma ideia com finalidade expressiva. É um exagero intencional na expressão.
Ex: Ela chorou um rio de lágrimas.
Estou morrendo de fome hoje.
Ironia Utiliza palavras com sentido oposto para dar ênfase ao discurso. Como esse recurso estilístico recorre à combinação de ideias e pensamentos, é classificado como uma figura de pensamento.
Ex: Ele não fica calado Duarte a aula, é tão educado.
Que careta mais bonita.
Elipse Omite um termo, palavra ou expressão no enunciado, e o termo omitido pode ser facilmente subentendido pelo contexto. Esse tipo de recurso linguístico é muito comum na linguagem literária e publicitária.
Ex: À direita da estrada, sol á esquerda, chuva.
Zeugma Quando um termo já expresso no enunciado é omitido, usada para evitar a repetição desnecessária do termo que já está subentendido. Muitas vezes, uma vírgula pode ser usada para indicar essa omissão. Não se deve confundir zeugma e elipse, duas figuras de linguagem em que se omite algum termo, mas que possuem diferenças.
Ex: Nem eu o ouvi nem ele a mim.
Hipérbato Caracterizada pela inversão dos termos da oração ou da frase. Possui finalidade estética ou de promoção de determinados sentidos no discurso. Os elementos da oração estão na ordem indireta (sujeito, verbo, complemento).
Ex: Viajaram cansados os pescadores de ilusão.
Pleonasmo Consiste em usar uma expressão redundante para reforçar uma ideia. Por ser um recurso construído com base na estrutura da frase , geralmente é classificado como figura de sintaxe ou construção.
Ex: Choramos um choro sentido
Mas nos refizemos logo. Assíndeto Se omitem as conjunções coordenativas de um enunciado. O assíndeto, muitas vezes, gera efeito de extensão à enumeração em um texto.
Ex: Ele parou, quebrou o violão, saiu do palco.
O vento zunia, as folhas caiam.
Polissíndeto Utiliza repetidamente uma conjunção de modo a intensificar o efeito do discurso.
Ex: E falei, e tentei, e gesticulei, e pedi ajuda, mas ninguém
parou para ajudar. Anacoluto Quando ocorre uma interrupção na frase para iniciar outra ideia. quebra a estruturação lógica da oração, mudando a construção sintática no meio do enunciado, geralmente depois de uma pausa sensível.
Ex: Umas moedas velhas caídas no fundo da gaveta, nós
descobrimos o seu real valor depois que o colecionador as quis comprar. Anáfora Consiste na repetição consciente de determinada palavra ou expressão com o intuito de reforçar o seu sentido. A anáfora é um recurso linguístico bastante explorado por vários autores literários, principalmente entre os poetas e músicos. Por norma, a palavra ou expressão repetida está no começo de cada frase, período ou oração.
Ex: “Na solidão solitude,
Na solidão entrei, Na solidão perdi-me Nunca me alegrei.” Silepse A silepse é a concordância que se faz com o termo que não está expresso no texto, mas sim com a ideia que ele representa. É uma concordância anormal, psicológica, espiritual, latente, porque se faz com um termo oculto, facilmente subentendido. Há três tipos de silepse: de gênero, número e pessoa..
Ex: O Rio de Janeiro é famosa no mundo inteiro.
Onomatopeia Caracterizada pela imitação de um som produzido por pessoa, objeto, animal ou fenômeno natural.
Ex: O coim-coim dos porcos parecia uma orquestra desafinada.
Aliteraçã o Sequência de palavras coma mesma relação semântica, utilizando-se repetidamente o mesmo som de alguma consoante, causando um jogo de sons e de sentidos. É bastante comum na linguagem poética e em trava-línguas.
Ex: Ele era bruto, bravo, brigão.
Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura de retórica em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Considerando a definição apresentada, o fragmento poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 2004, em que pode ser encontrada a referida figura de retórica é:
A) “Dos dois contemplo
rigor e fixidez. Passado e sentimento me contemplam” (p. 91).
B) O “Desolelua De fogo e vento Te enlaco” (p. 101).
C) O “Areia, vou sorvendo
A água do teu rio” (p. 93).
D) “Ritualiza a matança E) “Obisturie o verso.
de quem só te deu vida. Dois instrumentos E me deixa viver entre as minhas mãos” (p. 95). nessa que morre” (p. 62).