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FIGURAS DE LINGUAGEM

Oi Laís. Já ouviu falar em figuras de


linguagem?

Se a resposta for “sim”, diga-me, quais figuras


de linguagem você conhece?

Existem diversos tipos, mas estudaremos as


mais relevantes para os concursos públicos.
São elas: elipse, zeugma, hipérbole, hipérbato,
metonímia, catacrase, sinestesia, prosopopeia,
antítese, paradoxo, comparação, metáfora,
eufemismo. Mas, antes, precisamos entender o
que é denotação e conotação.

DENOTAÇÃO: É O SENTIDO REAL DO


TERMO.

Ex.: Joguei bola com meus amigos.


VIU COMO É SIMPLES?

Para facilitar ainda mais, vamos para uma dica


infalível! Sempre que você quiser diferenciar
entre o sentido conotativo e o denotativo, basta
lembrar do seguinte macete:

Denotativo começa com ‘D’, assim como


Dicionário. Ou seja, as palavras do Dicionário
recebem o sentido Denotativo, que também
chamamos de sentido LITERAL. Os termos têm
seu sentido REAL na DENOTAÇÃO.

Ex.: Gosto de gatinhos.

CONOTAÇÃO: É O SENTIDO FIGURADO DO


TERMO.

Ex.: Pisei na bola com meu professor.

(significa que o aluno cometeu algum agravo


contra o professor, ou seja, fez algo que ele
não gostou).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Observe as frases a seguir e classifique-as em


sentido denotativo ou conotativo.

1ª) Morro de amores pela minha profissão.

R=

2ª) Perdi a cabeça com a minha secretária.

R=

3ª) Por meus filhos eu viro um leão.

R=

4ª) Gosto de música sertaneja.

R=

5ª) Seu amor me queima.

R=

7ª) Meu coração acelerou quando vi o preço do


açaí.

R=
AGORA, VAMOS APROFUNDAR NAS
FIGURAS DE LINGUAGEM E SUAS
DEFINIÇÕES!!!

 COMPARAÇÃO: geralmente está


acompanhada do conectivo “como” ou de
um verbo que indica semelhanças (parecer,
assemelhar-se).

Exemplos:

- Ele caiu como uma manga.

- Esse homem parece meu pai.

- Você se assemelha a mim, pois também


amo café.

 METÁFORA: é uma comparação implícita,


ou seja, o termo não fica claro, mas
subentendido. Na metáfora não há o uso
do conectivo “como”.

Exemplos:

- Eu sou fogo.
- Seus olhos são estrelas cadentes.

- Seu coração é uma pedra de gelo.

 PROSOPOPEIA: é a personificação de
seres inanimados.

(ou seja, são ações e sentimentos próprios


do SER HUMANO, mas que são atribuídas a
seres que não têm vida.)

Exemplos:

- O sol caminhava em minha direção.

- A vida sorriu pra mim.

- O destino está com raiva de mim.

 HIPÉRBOLE: é a utilização do exagero


para dar ênfase em alguma coisa.

Exemplos:

- Estou morrendo de fome.

- Chorei rios na noite passada.

- Faz séculos que comi churrasco.


 PLEONASMO VICIOSO: é considerado um
vício de linguagem, que ocorre pela
pobreza vocabular. É caracterizado pela
redundância.

Exemplos:

- Sair para fora / Entrar para dentro / A água


molhada / Descer para baixo / Subir para cima /
Vi com meus próprios olhos / Comeram muita
comida

 ONOMATOPEIA: é a utilização de palavras


para expressar sons e ruídos.

Exemplos:

- Ouvia-se o ploc ploc do sapato da mulher,


enquanto ela andava pela sala.

- O tic toc do relógio me incomodava na hora


da prova.

- Eu bati na porta: toc toc, tem alguém aí?


 SINESTESIA; é uma figura de linguagem
na qual utilizamos, em uma mesma
expressão, diferentes sensações
percebidas por diferentes órgãos do
sentido.

Exemplos;

- Ele me deu um sorriso doce. / A moça se


dirigiu a mim com um comentário duro e
amargo. / O cantor tinha uma voz gostosa. /
Meu namorado me deu uma resposta seca.

 Antítese; é a utilização de palavras opostas


em uma frase.

Exemplos;
- O governo dá com uma mão e tira com a
outra. / Com o fim do dia, chega-se a noite. / É
possível o amor e o ódio em um mesmo
coração/
 EUFEMISMO; é a utilização de palavras
amenas para suavizar algo a ser dito.
Exemplos; Ele descansa em paz. [ele morreu] /
Voce omitiu a verdade. [você mentiu]

 CATACRASE; ocorre o emprego


inadequado de um termo, que possui outro
significado.
 Exemplos; o pé da mesa / a boca do
fogão / o dente de alho / minha quarentena
durou 15 dias [errado, pois quarentena
refere-se a um número de 40 dias]

 GRADAÇÃO; é a sucessão de termos.
Exemplos; Eu esperei você por dias, meses,
anos. / A droga acolhe, vicia, corrói e mata. /
Eu estudei, trabalhei, conversei, dormi e
acordei.

 ELIPSE; é a omissão de algum termo da


frase, mas que fica subentendido.
Exemplos; Não compactuamos com nenhum
tipo de preconceito. [omissão da palavra ‘nós’.]
Não como pão. [omissão da palavra ‘eu’].
Na sala, apenas 4 convidados. [omissão da
palavra ‘havia’].

 ZEUGMA; ocorre a omissão de um termo


que já foi dito anteriormente.
Exemplos;
A professora usa o telefone; os alunos, o
caderno. [omissão do verbo ‘usar’, pois ele já
foi utilizado anteriormente].

Comi pão; a minha filha, bolacha. [omissão do


verbo ‘comer’, pois ele já foi utilizado
anteriormente].

Elas foram de carro, eles, de bicicleta.[omissão


da palavra ‘foram’, que foi utilizada
anteriormente].

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