Você está na página 1de 25

Resumo Dinâmico

Português

1. INTRODUÇÃO DO PORTUGUÊS

PORTUGUÊS

Morfologia Sintática Semántica

-Relação da palvra em
-Classe da Palavra um conjunto. -Relação de Sentido da
-Análise individual da
-Função que a palavra palavra.
palvra
exerce.

-É o que a palavra "É". -É o que a palavra -É o que a palavra


"FAZ" "DIZ"

Como efeito de comparação é como se a MORFOLOGIA fosse o que eu sou “uma pessoa”, e a SINTAXE fosse o
que faço, a função que eu exerço naquele determinado momento, “de manhã dou aula sou ‘professor’, a tarde vou
na farmácia, sou ‘cliente’”, e a SEMÁNTICA fosse o que eu quero passar, dizer, se sou uma pessoa (morfologia) e
tenho a função de professor (sintaxe), o que eu “quero dizer?”

COMPREENSÃO E INTELECÇÃO DE TEXTOS. (Interpretação)


TIPOLOGIA TEXTUAL. (Interpretação)
COESÃO E COERÊNCIA. (Interpretação)
NÍVEIS DE LINGUAGEM

* CULTA – PADRÃO – FORMAL (OBEDECE A GRAMÁTICA) DENOTATIVO


Ex.:
- Vamos ao cinema assistir ao filme
- E para eu falar a verdade

* COLOQUIAL – INFORMAL – ORALIDADE (DESVIO DA GARMÁTICA) CONOTATIVO


Ex.:
- A gente vai no cinema assistir o filme.
(Quem vai? Vai ao cinema, assiste ao filme)
- E para mim falar a verdade.
(É para eu)
* Regionalismo  Oxente, Trembaum (Variedades das Regiões)
*Gíria  Bagulho, Corno (Grupo de Pessoas)
*Jargão  Prognóstico (Profissionais de uma área)
*Clichê  A união faz a força (expressões desgastadas)
*Estrangeirismo  HOTDOG, SHOW
*Neologismos  Palavras novas / Criadas

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

Denotação  Linguagem Real “De uma só interpretação.”


Ex.:

1º. comprei um colar de ouro


2º. Ele foi morto pela fera Denotativo

DENOTAÇÂO: Sentido verdadeiro, sentido real, sentido literal.

Conotação  Linguagem com mais de uma interpretação.


Ex.:

1º. Maria tem um coração de ouro


Conotativo
2º. João ficou uma fera

CONOTAÇÃO: Sentido Fantasioso, Sentido Simbólico, Sentido Figurado.

TIPOS DE DISCURSO

Discurso Direto  (quando o próprio personagem narra)


Usa: Verbos “dicendi” / sinais de pontuação / citação fiel.
Ex.:
Disse a menina em tom zangado: – “Não gosto disso”.

Discurso Indireto  (O narrador transmite a fala)


Reprodução da fala / 3º pessoa / sem pontuação.
Ex.:
A menina disse em tom zangado que não gosta daquilo

Discurso Indireto Livre  é uma combinação dos anteriores 1º e 2º, que confundem as intervenções do narrador
com a do personagem. Tem um tom reflexivo
Ex.:
A menina perambulava pela sala irritada e zangada. – Eu não gosto disso!

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
As várias formas que as palavras tomam dependendo do seu
contexto.
HISTÓRICA (DIACRÔNICA) – palavras que apresentam mudanças/evoluções (dentro da norma culta/ segundo o
dicionário), porém preservam os seus significados.
Ex.: *Vossa Mercê; vos mercê; Você. *Fotografia – FOTO. *Pharmácia – Farmácia.

REGIONAL (DIATÓPICA) – Palavras que são diferentes em sua formação gráfica, porém apresentam mesmo
sentido em diferentes regiões.
Ex.: *Aipim, Mandioca, Macaxeira. *Vina, Salsicha.

SOCIAL (DIASTRÁTICAS) – é aplicação de apalavras de mesmo significado em grupos sociais diferentes (classe
social, gírias, local casa, trabalho, idade, etc ...)
Ou seja, são os termos próprios de um
Ex.: Nerds chamam PC, outras pessoas chamam de computador.
determinado grupo
PC = Computador  Mesmo significado

PROFISSIONAL – é a variação segundo cada área específica de atuação.


Linguagem técnica de uma determinada profissão.

ESTILO (DIAFÁSICA) – Situação de uso da linguagem  NÍVEIS DE LINGUAGEM


E aplicação formal, informal, culta e coloquial ou uso denotativo ou conotativo das palavras.
É algo adequado ou não para o momento, ou seja, depende do momento propício.

SEMÂNTICA – SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

E o sentido das palavras em um contexto.

-- Sinonímia – Sinônimos, palavras com significados equivalentes.


CÔMICO  ENGRAÇADO DÉBIL  FRACO, FRÁGIL INSIPIENTE  IGNORANTE

-- Antonímia – Antônimos, palavras com significados opostos


ECONOMIZAR  GASTAR BEM  MAL INSIPIENTE(ignorante)  INTELIGENTE

-- Homonímia – Homônimos, apresentam som ou grafia iguais, mas com significados diferentes.
SESSÃO (reunião) – SEÇÃO (setor) – CESSÃO (ceder)
INSIPIENTE (ignorante) – INCIPIENTE (iniciante) Homófonas heterógrafas
CEDO – CEDO
MOLHO – MOLHO

-- Paronímia – Som e Escrita parecidas.


FLAGRANTE  FRAGANTE ABSOLVER  ABSORVER DESPERCEBIDO 
(Desprovido)
DESAPERCEBIDO

-- Polissemia – Palavras que assumem vários significados dependendo do contexto.


- Ele ocupa o mais alto posto na empresa
- Abasteci o carro no posto

- O homem era infeliz.


- O infeliz não veio

Obs.: O amor é lindo  nesta afirmação “lindo” aparece, dentro do contexto, como sinônimo de “amor”;
estabelecendo uma relação de sinonímia.

LINGUAGEM FIGURADA (figuras de linguagem)


Tem os aspectos semânticos, fonológicos e sintáticos
- Aspectos Semânticos

Comparação ou Símile
Ex.: Os olhos negros como duas jabuticabas

Metáfora
Ex.: Ela tem olhos de jabuticabas (como uma comparação, mas sem o uso de conectores)

Hipérbole  figura do exagero


Ex.: Mãe estou morrendo de fome (você não está morrendo de fome, você apenas está intensificando sua fala)

Personificação ou Prosopopeia  dá características animas ou humanas ao inanimado.


Ex.: Seus olhos sorrindo (olhos não sorriem) Ex.: O mundo está doente (pessoas ficam doente)

Sinestesia  mistura das sensações humanas.


Ex.: Como as pétalas das flores e as tintas do arco-íris, mensagem doce.
Como as pétalas (olfativo); tintas do arco-íris (visual); Mensagem Doce (gustativo)

Metonímia  substituição de um termo por outro de mesmo significado.


Ex.: Meu pai tem 800 cabeças de gado. (Tem 800 bois) (Produto pela marca). Muito usado em
Ex.: Tomo Coca-Cola. (Tomo a bebida) propagandas.
Gradação  palavra que intensifica uma fala dependendo da ordem.
Ex.: terra, pó, cinza e nada.

Antítese ou contraste  são ideias contrárias próximas umas das outras.


Ex.: Água mole pedra dura. Ex.: Morte, vida Severina.

Paradoxo  são ideias inconciliáveis juntas (que não fazem sentido)


Ex.: Ferida que dói e não se sente. (Se é uma ferida que dói, pela lógica era para ser sentida)

Eufemismo  Ameniza uma fala


Ex.: ele passou dessa para uma melhor (ele morreu)

Ironia  fala-se algo querendo passar outro sentido.


Ex.: Você usou uma bela mentira (mentira não é bela)

-Aspectos Fonéticos

Aliteração  Repetição de um fonema (mesmo som)


Ex.: Chove, Chuva Chovendo (som CH) Ex.: Você só dança com ele diz que é sem compromisso.
(Som do S)

Onomatopeia  representação dos sons.


Ex.: tic-toc; Toc-Toc; (Muito utilizado nos quadrinhos)

Assonância  é a repetição do som de uma mesmo vogal.


Ex.: João foi para os estados unidos, Tereza para o convento. (Som do O)

- Aspectos sintáticos

Elipse  supressão de um termo da oração


Ex.: No mar, tanta tormenta. (A virgula está substituindo o verbo EXISTIR) OBS: a oração ainda dá para ser
entendida.

Pleonasmo  Repetição de uma mesmo a ideia já apresentada.


Ex.: A monocultura exclusiva do café. Ex.: Hemorragia de sangue

Silepse  figura da concordância (verbal e nominal) gênero, número e grau.

Hipérbato ou inversão  inversão da ordem direta da oração.


Ex.: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas  As margens do Ipiranga ouviram.
(Ordem inversa) (Ordem direta)

Assíndeto  ausência das conjunções


Ex.: feche os olhos pôs-me a dormir (retirou a conjunção aditiva e)

Polissíndeto  uso repetido das conjunções


Ex.: trabalha e lima e sofre e sua.

Anáfora  repetição do começo das canções, poemas etc..


Ex.: Agua fria
Agua limpa
Agua fresca

Antonomásia  rotular os seres.


Ex.: Rei do futebol; Rei do Rock.

ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DAS CLASSES DE PALAVRAS


Gramática = a soma dos aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos.

MORFOLOGIA  estudo das classes de palavras (CLASSES VARIÁVEIS)

 Substantivo (dá nome a tudo que existe e no imaginário humano)

Comum – ANA, BRASIL (nomeia um ser especifico da espécie)


Concreto – CANETA, CORPO (aquilo que é palpável)
Abstrato – ALEGRIA, AMOR, VELHICE (criado pelo homem ou pensamento)
Simples – CHUVA, CASA (formado apenas por uma palavra)
Composto – CUARDA-CHUVA (formado por mais de um apalavra)
Coletivo – MATILHA (representa uma coleção de seres)
Primitivos – VIDRO, PEDRA (não derivam de outras palavras)
Derivado – VIDRARIA, PEDREIRA (derivam de outras palavras)

 Artigos (usados antes dos substantivos)

DEFINIDOS  definem um ser especifico da espécie (mais preciso)


A, AS, O, OS ex.: O técnico elogiou o time.

INDEFINIDOS  não definem ser


UM, UNS, UMA, UMAS ex.: Um técnico elogiou o time.
ATENÇÃO!!!

Substantivação!
Não aceito um não de você.
Os engraçadinhos sempre estão por aí.

Artigo facultativo diante de nomes próprios.


Bruna chegou cedo.
A Bruna chegou cedo.

Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.


Seu concurso será em setembro!
O seu concurso será em setembro!

 Adjetivos (caracterizam ou qualificam o substantivo)

Ex.: Saudade profunda. Gato Bonito.

- Palavra que expressa QUALDIADE ou CARACTERÍSTICA de um nome.


EX: O aluno interessado é aprovado.

Locução adjetiva = preposição + substantivo


Ex: Amor de mãe (materno). Carne de boi (bovina)

- Arma do PRF. ATENÇÂO: existe mais locuções adjetivas do que adjetivos, já que são a junção da preposição com
o substantivo.

 Pronome (usado para substituir o nome ou acompanha-lo)

Pronome Substantivado  substitui o substantivo


Ex.: João é meu amigo, mas o vejo pouco.

Pronome Adjetivado  acompanha o substantivo


Ex.: Pegue aquele livro.

OBS: Em um discurso pode conter três tipos de pessoas Gramaticais.


EU – 1º pessoa do singular Ex: Eu leio.
- A que fala
Nós – 1º pessoa do plural (estou falando de mim mesmo)

Tu – 2º pessoa do singular Ex: Tu vai viajar.


- Aquela com quem se fala
Vós – 2º pessoa do plural (fala diretamente com a pessoa)

Ele – 3º pessoa do singular Ex: Ela é linda


- Pessoa de quem se fala
Eles – 3º pessoa do plural (fala de outra pessoa)

TIPOS DE PRONOMES:
Pronomes  Pessoais / de Tratamento / Possessivos / Demonstrativos / Interrogativos / Relativos / Indefinidos.
“PRONOME PESSOAL”
Caso Reto Caso obliquo
(funciona como Sujeito) (funciona como complemento)

Pessoas do Singular Tónicos: ME, TE, NOS, VOS, O, A, LHE, SE, OS, AS, LHES.
EU, TU, ELE (Vai estar ligado ao verbo)

Pessoas do Plural Átonos: MIM, COMIGO, TI, CONTIGO, SI, CONSIGO, ELA, ELE,
NÓS, VÓS, ELES SI.
(Vai estar no complemento)
OBS: importante.
“PRONOMES DE TRATAMENTO” (forma cortes de tratamento) “Vocativo”
VOSSA SENHORIA/ VOSSA EXCELÊNCIA / SENHOR, SENHORA (VOCÊ no lugar de TU)

“PRONOMES POSSESSIVOS” (ideia de posse para 1, 2, 3 pessoa do singular / plural)


1º pessoa: MEU/NOSSO. 2º pessoa: TEU, VOSSO. 3º pessoa: SEU, SUA, SEUS, SUAS.

“PRONOMES INTERROGATIVOS” (utilizados para fazer perguntas)


QUEM / O QUE? / QUAL? / QUANTO?

“PRONOME RELATIVO” (liga uma oração a outra e substitui um termo da anterior)

Ex.: Ainda não li o livro que você me deu. Ex.: A rua onde moro é essa (Onde = em que)
OBS: importante.

“PRONOME INDEFINIDO” (refere-se à 3º pessoa e não sabemos quem é)


ALGUÉM / ALGUNS / ALGUM / NENHUM / QUALQUER etc.

Numerais  (indicam quantidade e ordem)

Cardinais  um, dois, três ...


Ordinais  primeiro, segundo ...
Fracionais  um e meio, um terço, dois décimos ...
Multiplicativos  Dobro, Triplo, Quadruplo ...

 VERBOS

Exprimem AÇÃO, ESTADO, MUDANÇA DE ESTADO ou FENOMENO DA


NATUREZA.

1. Situa no tempo - Maria Correu muito AÇÃO


a) A (art.) corrida (suj.) de Maria foi longa. - Maria está preocupada ESTADO
b) A imprensa criticará (verb.) o deputado -Choveu Muito ontem FENOMENO DA NATUREZA
c) A (Art.) crítica (suj.) ao deputado foi justa. OBS: Maria Ficou nervosa (Mudança de Estado)

2. Constitui uma oração

EU CANTEI ONTEM - cantei

3. Sofre mais flexões – 0bs: Só não sofre de Gênero e Grau!!!


ABRAÇAVAMOS
ABRAÇ – Radical
Á – Vogal temática
VA – DMT (indicativo pretérito imperfeito)
MOS – DNT (1º/PLURAL)
4. Conjugação Verbal

1º conjugação FINAL (AR) ex: Cantar.


2º conjugação FINAL (ER) ex: Vender.
3º conjugação FINAL (IR) ex: Cantir.

OBS: Existe apenas um verbo terminado em OR - (POR) e seus derivados que pertencem a 2º CONJUGAÇÃO
(ER) – Compor, Dispor etc...

5. Flexão Verbal

1 - NÚMERO E PESSOA 2 – TEMPO 3 – MODO

1º EU canto - PRESENTE -INDICATIVO (certeza)


Singular

2º TU cantas EU CANTO EU CANTO


3º ELE canta -PRETÉRITO -SUBJUNTIVO (incerteza)
1º NÓS cantamos EU CANTEI SE EU CANTESSE
Plural

2º VÓS cantais -FUTURO -IMPERATIVO (ordem)


3º ELES cantam EU CANTAREI CANTE PARA MIM

Tempo e Modo verbal – EX: (1º CANTAR, 2º VENDER, 3º PARTIR)


 MODO INDICATIVO
PRESENTE  EU canto, EU vendo, EU parto
PRETÉRITO IMPERFEITO  EU cantava (1º), EU vendia(2º). “FINAL: VA (1º), IA (2º), IA (3º)
PRETÉRITO PERFEITO  EU cantei, EU vendi. “FINAL: EI (1º), I (2º), I (3º).
PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO  EU cantara quando ele chegou. “FINAL: RA (1º,2º,3º) (AÇÃO
PASSADA EM RELAÇÃO A OUTRO FATO NO PASSADO)
FUTUTO PRESENTE  EU cantarei amanhã. (AÇÃO FUTURA EM RELAÇÃO AO PRESENTE) “FINAL: REI
(1º,2º,3º).
FUTURO PRETÉRITO  ELE garantiu que cantaria (AÇÃO FUTURA EM RELAÇÃO AO PRESENTE)
“FINAL: RIA (1º, 2º, 3º).

 MODO SUBJUNTIVO
PRESENTE  QUE fato atual exprimindo possibilidade.
QUE EU CANTE, QUE EU VENDA, QUE EU PARTA
Ex: ESPERO QUE ELE CANTE PARA NÓS

PRETERITO IMPERFEITO  SE fato passado dependente de outro.


SE EU CANTASSE, SE EU VENDESSE, SE EU PARTISSE
Ex: SE EU CANTESSE, VOCÊ ME PAGARIA?

FUTURO  QUANDO fato futuro relacionado ao outro


QUANDO EU CANTAR, QUANDO EU VENDER, QUANDO EU PARTIR
Ex: QUANDO EU CANTAR VOCÊ ME PAGARÁ?

 MODO INDICATIVO
NEGATIVO (usa o não) AFIRMATIVO
NÃO cantes TU Canta TU
NÃO cante VOCE Cante VOCE
NÃO cantemos NÓS Cantemos NÓS
NÃO canteis VÓS Cantai VÓS
NÃO cantem VOCES Cantem ELES

obs: As pessoas ficam colocadas depois do verbo, e não são usadas antes.
 Formas Nominais dos Verbos (ideia de verbo e de nome “S., A.”)
INFINITIVO: final “AR, ER, IR”  cantar, vender, partir. (forma do dicionário)
GERÚNDIO: final “NDO”  cantando, vendendo, partindo. (Ideia de movimento)
PARTICÍPIO REGULAR: final “ADO, IDO”  cantado, vendido, partido
PARTICÍPIO IREGULAR: final “O”  aceitado/aceito, partido/parto. (fato concluído)

EXEMPLOS:
INFINITIVO
a) Se você ANDAR rápido chegamos antes. (ANDAR como ação = verbo)
b) Maria tem O ANDAR diferente (ANDAR como nome = sujeito após artigo)

GERÚNDIO
a) Nós estamos FORMANDO bons alunos (verbo)
b) O FORMANDO está emocionado (sujeito)

PARTICÍPIO
a) Ele tinha REALIZADO a prova (verbo)
b) Trabalho REALIZADO é missão cumprida. (REALIZADO caracterizando o substantivo ‘trabalho’, logo é um
adjetivo)

OBS: A regra dos concursos é saber que no português o termo pode assumir qualquer forma ou classe gramatical,
dependendo do contexto empregado.
(CLASSES INVARIAVEIS)
 ADVERBIO

“Modifica o sentido (a ideia) do verbo, intensifica adjetivo ou outro adverbio”

I- É uma palavre invariável II- É um comportamento

Tempo – hoje, depois, amanhã, sempre ...


Lugar – aqui, lá, longe ...
Modo – bem, mal, repentinamente ...
Intensidade – muito, tão, (para caramba).  “Pode ser pronome indefinido – ex: tenho BASTANTES livros”
Afirmação – Sim, exatamente, positivo ...
Negação – não, nunca ...
Dúvida – talvez, provavelmente ...

Ex1: Ele correu RAPIDAMENTE “advérbio que está modificando o verbo”


Ex2: A noite está TÃO bonita “advérbio de intensidade que modifica o adjetivo”
Ex3: Ela se comporta MUITO mal “advérbio de intensidade junto a outro advérbio”

 PREPOSIÇÂO
“Palavra que liga dois ou mais elementos de funções sintáticas diferentes, estabelecendo um sentido”
{A, ANTES, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DESDE, DE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM,
SOBRE, TRÁS, ETC.}
Algumas preposições se unem que artigos e pronomes.
ARTIGOS: a + o = ao; a + a = à; de + o = do; de + a = da; etc.
PRONOMES: de + elas = delas; de + esse = desse; em + aquele = naquele; etc.
Autoria: Musica DE roberto / Meio: fomos DE ônibus / Lugar: estou EM casa
Modo: andar COM medo / Tempo: saia APÓS o almoço / Assunto: falar SOBRE bola
Finalidade: vim PARA ficar / Companhia: sai COM amigos

TERMO PREPOSIÇÃ TERMO


SUBORDINANTE O SUBORDINADO
CASA DE MARIA

Locução prepositiva: sempre termina com uma preposição e tem o valor de apenas uma preposição.
Ex: Estou APAR DE tudo.

 CONJUNÇÃO

“Liga duas ou mais orações/períodos”

EX: Ele “sujeito” treinou “verbo” muito “advérbio”, MAS “conjunção” não “advérbio” venceu (verbo) o jogo “obj.
direto”!

COORDENATIVA: não existe uma dependência de sentido em relação a outra oração.

As conjunções coordenadas podem ser: assindéticas e sindéticas.


Assindéticas: são separadas por vírgula. EX: Vi, corri, vivi, sorri.
Sindéticas:
Aditivas (ADIÇÃO/SOMA): Fui a empresa E entreguei o relatório.
Adversativas (ADVERSIDADE/CONTRARIEDADE): Fui à empresa, MAS levei meu computador.
Alternativas (OPÇÃO): OU estudo para prova, OU tiro nota baixa.
Conclusiva: Pratiquei exercícios físicos, POR ISSO me senti melhor.
Explicativa: Ele deve ter saído da academia, POIS não vejo.

SUBORDINATIVAS: uso das conjunções para ligar períodos dependentes entre si, para poderem fazer sentido.

Causal (POR QUE): choveu POR QUE fez muito calor.


Consecutiva (TÃO...QUE): Fez TANTO calor, QUE choveu.
Condicional (SE): Irei ao cinema, SE não chover.
Comparativa (COMO, DO QUE): Ele não é inteligente COMO tu.
Conformativa (CONFORME): Fiz o dever CONFORME foi pedido.
Concessiva (EMBORA): Ela estuda português, EMBORA não goste.
Final (A FIM DE QUE): Estudarei, A FIM DE passar na prova.
Proporcional (A PROPORÇÃO QUE): Uns entravam A PROPORÇÃO QUE outros saiam.
Temporal (QUANDO): Todos chegaram, QUANDO tocou o sinal.

 INTERJEIÇÕES

“Exprimem estados, motivos, emoções, sentimentos, etc.”

Ex: {Ai!; Oh!; Psiu!; Socorro!; Fora!; puxa!; obrigado!; Nossa!;


Bravo!; Viva!; Olá!; Jesus! Etc...}

!!! Ficar Atento !!!

1º - A casa é nova (artigo)


-- o “A” é artigo pós vem antes do substantivo.

2º - Começou a Chover (Preposição)


-- o “A” não tem como ser artigo, pós vem antes de um verbo, logo é uma preposição. Por vim antes de um verbo
não tem CRASE.

3º - Aquela mulher? Não a conheço. (Pronome)


-- o “A” tem sentido de ELA “não conheço ela”, pronome oblíquo.

4º - Fui à escola (Preposição + Artigo)


-- o “À” é a junção da preposição “a” + artigo “a”, assim tem crase.
1 3. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL.

MAESTR
ORQUESTRA
O
(regente) (termo regido)
Verbo
Complemento
Nome

Obs: Verbal  Verbo Nominal  Substantivo/Adjetivo/Advérbio.

Verbal – Ele necessita de amor. “Complemento Verbal”


Nominal – Ele tem necessidade de amor. “Complemento Nominal”

SUBSTANTI ADJETIVO VERBO


VO S “ // “
“nome” “nome”
Amor  Amável  Amar
Obediência  Obediente  Obedecer

EX:
NOME:  Maria tem AMOR “verb.” aos pobres “C.N”. (REGENCIA NOMINAL)
NOME:  Maria é AMÁVEL “verb.” com os pobres “C.N”. (REGENCIA NOMINAL)
VERBO:  Maria vai AMAR “verb.” os pobres “Ob. Dir”. (REGENCIA VERBAL)

Obs: Todo NOME rege uma PREPOSIÇÃO “IMPORTANTE"

REGÊNCIA VERBAL  Capacidade de unir ao seu complemento com ou sem o uso da preposição.
VERBO TRANSITIVO “VT” (Necessita de complemento)
 VERBO TRANSITIVO DIRETO “VTD” --- Não tem preposição.
Ex: João DEVOLVEU o livro  quem devolve, devolve algo!!!

 VERBO TRANSITIVO INDIRETO “VTI” --- Tem preposição.


Ex: Maria GOSTA de viajar  quem gosta, gosta DE algo!!!

 VERBO TANSITIVO DIRETO E INDIRETO


Ex: José OFERECEU almoço ao amigo.  quem oferece, oferece ALGO a ALGUÉM!!!

VERBO INTRASITIVO “VI”


(Não precisa de mais nada, tem sentido completo no verbo)

Ex: Ela MORREU {ontem, em casa, de fome ...} adjuntos adverbiais

SUJEITO + VERBO = CONCORDÂNCIA


VERBO + COMPLEMENTO = REGÊNCIA

Verbos mais usados:

 PREFERIR – “verbo transitivo direto e indireto” (preposição A)

PREFIRO futebol DO QUE vôlei (ERRADO)


PREFIRO futebol A vôlei (CERTO)
“Quem PREFERE, PREFERE algo A alguma coisa e nunca DO QUE”

Obs:

Nós PREFERIMOS vinho A cerveja.


Poderia ser um “A” craseado, se antes da palavra VINHO estivesse presente o artigo “O” que por
paralelismo obrigaria o artigo “A” da palavra CERVEJA aparecer, daí com a soma da preposição A + A
artigo teríamos o “À” craseado.

 ASSISITIR

COMPARECER “VTI”– Todos os dias ASSISTIMOS às aulas (a + a)


VER “VTI”– Muita gente vai ASSISTIR à festa. (a + a)
CABE “VTI”– ASSISTE aos cidadãos (a + o)
AUXILIAR “VTD ou VTI”– Muitas pessoas ASSISTIRAM os desabrigados (a = artigo)
SOCORRER/AJUDAR “VTD”– Vá ASSISTIR o menino (o = Artigo)

Obs: pode assumir várias transitividades a depender do contexto.

 PAGAR / PERDOAR – Algo “VTD” ou a alguém “VTI”

-- Nós já pagamos o condomínio X - Nós já pagamos ao condomínio OK.


-- Ele perdoou o pai. X - Ele perdoou ao pai. OK

-- Perdoai as nossas ofensas


-- Já paguei o boleto desse mês ao banco. (o boleto desse mês = objeto direto / ao banco. = objeto indireto)

Obs: pode ser tanto um como outro, como também, pode ser os dois como no último exemplo.

 ESQUECER OU LEMBRAR
“Podem ser pronominais ou não (oblico)”

-- Pronominais (VTI)
Esquecer-se de algo
Lembra-se de algo

Ex: eu ME lembrei do (de+o) jogo

-- Não pronominais
Esquecer algo
Lembrar algo

Ex: Eu lembrei o jogo

 VISAR
Almejar, querer – A algo = VTI
Mirar, apontar – algo = VTD

Ele sempre visou ao cargo (almejar) “VTI”


O policial visou o alvo (mirou) “VTD”
Visamos os cheques ontem (assinou) “VTD”

 AGRADAR
Acariciar – alguém = VTD
Satisfazer – a alguém = VTI

A mãe agradava o filho (acariciou) “VTD”


Presidente da câmara não agradou aos vereadores (satisfez) “VTI”

 OBEDECER
A algo / A alguém = VTI

Ele desobedeceu à sinalização.


Ele obedeceu à sua tia.
Obs: neste último caso a crase é opcional por conta do pronome SUA.

9. SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO

 SUJEITO E PREDICADO

Sujeito - algo ao Qual o predicado se refere


Predicado - que se refere ao sujeito

Exemplo:
Noslem é gordo (“noslem” é o sujeito e “é gordo” é o predicado)

Núcleo do sujeito -- termo essencial do sujeito


Núcleo do predicado -- termo que contém uma declaração principal sobre sujeito

Exemplo:
A casa de Maria sofreu uma reforma ( “casa” é o elemento núcleo do sujeito e “sofreu” é o elemento núcleo do
predicado)
TIPOS DE SUJEITO

Simples -- apenas um núcleo


Exemplo: Estrelas brilham no céu

Composto -- 2 ou mais núcleos


Exemplo: As estrelas e os cometas são estudados há muito tempos

Indeterminado -- identidade desconhecida


Exemplo: Dizem maravilhas sobre o Rio de Janeiro (quem diz? Ninguém sabe)

Observação: ALGUÉM é considerado sujeito simples e não indeterminado.


Exemplo: Alguém mexeu na minha bolsa
(Temos o “alguém” como pronome indefinido, logo temos um sujeito, por isso é sujeito simples – Considerando,
também, que sujeito indeterminado é reconhecido pelo verbo “ex: DIZEM”, já “ALGUÉM” não é verbo)

Oração sem sujeito - “quando o predicado não faz referência a nenhum sujeito”.

“O verbo permanece na terceira pessoa do singular - verbo impessoal – e não tem sujeito”

-- Fenômenos da natureza
Exemplo:
Chover, Nevar e etc.

-- Tempo transcorrido (FAZER)


Exemplo:
Faz 15 anos

-- O sentido de existência - (HAVER)


Exemplo:
Houve muitas guerras

TIPOS DE PREDICADO

Verbal - núcleo verbo ou expressão verbal. “Em regra não há presença de verbo de ligação”
Exemplos:
Aquele menino brincava com pipa
Apenas dois cientistas puderam observar o eclipse

Nominal - núcleo nome ou expressão nominal


Exemplos:
As rosas ficaram murchas
Marisa Continua sem fala

Observação: PREDICADO NOMINAL TERÁ SEMPRE UM VERBO DE LIGAÇÃO - predicativo do sujeito


liga o sujeito as suas características.
VERBOS DE LIGAÇÃO: Ser, estar, parecer, permanecer, ficar, continuar, andar.

Verbo-Nominal -- núcleo verbo ou expressão verbal + o nome ao mesmo tempo


Exemplos:
As crianças chegaram (verb.) Cansadas (nome)

Aquela água foi considerada(loc. Verbal) imprópria(nome caracterizante do sujeito)


 TERMOS ACESSÓRIOS DO PERÍODO
PERÍODO SIMPLES

ADJUNTO ADVERBIAL - termo que traz circunstância Ao Verbo


  Adv. Verb. Adv. Adv.

Hoje eu estudei muito em minha casa


Suj.

“Se apresenta mais em verbos de ação”


“Não pluraliza como no predicativo do sujeito”

ADJUNTO ADNOMINAL -  termo que se refere ao núcleo de um elemento (Substantivo → abstrato e concreto).

Os cachorros raivosos morderam a cerca com força


ADN – Suj. – ADN – Verb. – Ob. Dir. – Adv.

COMPLEMENTO NOMINAL -  termo que completa o sentido de um nome (substantivo abstrato, adjetivo ou
advérbio) sempre iniciado por preposição
 
Eu tenho medo de altura
Suj. – Verb. – Ob. Dir. – CN.

1 -  substantivo abstrato + preposição + termo que indica posse = adjunto adnominal


2 -  substantivo abstrato + preposição + temos que sofre ação = complemento nominal
 
Os aplausos da torcida aos atletas foram unânimes (Aplausos = substantivo abstrato)
ADN – Suj. – ADN – CN – VERB. – Predic. Suj.

PREDICATIVO - característica momentânea.

Predicativo do sujeito → característica momentânea do sujeito, normalmente está dentro do predicativo (caso
contrário virar separado por vírgula)

Todos correm entusiasmados a maratona → predicativo verbo-nominal


SUJ. – VERB – PRED. SUJ. – OB. DIR.

Predicativo do objeto → característica momentânea do objeto


(Os objetos podem ser pronomes oblíquos)

Comprei um carro velho → predicativo verbal


VERB – OB. DIR. – PRED. OBJETO

VOCATIVO -  termo que chama algo ou alguém sempre isolado por virgula

José, lave meu pé!  O que fazer, meu Deus?

APOSTO -  explica ou justifica um termo anterior a ele

João, professor de português, dá 53 aulas por semana

AGENTE DA PASSIVA -  existem três vozes sendo elas:  ativa, passiva, reflexiva.

Ativa -  quando o sujeito faz ação (João comeu o brigadeiro)


Reflexiva -  quando comete ação sobre ele mesmo (João cortou-se)
Passiva - quando o sujeito sofre a ação.

O brigadeiro foi comido por João (termo que age sobre o sujeito = agente da passiva)
PERÍODO COMPOSTO

POR COORDENAÇÃO → não depende da outra oração para fazer sentido.

Observação: toda vez que tem uma oração coordenada a outra também é coordenada
“São sempre separadas por VIRGULA por serem independentes. ”

ASSINDÉTICA E SINDÉTICA

Assindética → ligados apenas por uma VIRGULA,


Exemplo: cheguei, vi, venci.

SINDÉTICAS → ligadas por conjunções coordenadas


ADITIVA → expressam ideia de soma (e, nem, mas ‘também’)
Exemplo: gostava muito da escola e não perdia uma aula.
Observação: orações iniciadas por e ligando orações com mesmo sujeito não existe a vírgula.

ADVERSATIVA → oposição à oração principal (no entanto, mas).


Exemplo: corri bastante, no entanto não cheguei primeiro.
Observação: única conjunção adversativa que não pode ser deslocada e sempre inicia a oração é o mas.

ALTERNATIVA → traz ideia de opção (ou, ora … ora …, quer … quer …)


Exemplo: estude, ou não sairá neste sábado.

CONCLUSIVA → ideia de conclusão (logo, portanto, por isso)


Exemplo: estudei bastante, por isso passei na prova
Nota: estudei como nunca fizera antes, consegui, pois, a aprovação.

EXPLICATIVA → ideia de explicação (por que, pois)


Exemplo: consegui a aprovação, pois estudei como nunca fizera antes.
Observação: a posição do pois antes do verbo da segunda oração é explicativo após o verbo da segunda oração é
conclusivo.

POR SUBORDINAÇÃO → depende da outra oração para fazer sentido.


Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais.

ADJETIVAS → são ligadas por pronomes relativos


Não faz uso de conjunções, mas sim de pronomes!!!

EXPLICATIVA – se refere ao todo.


Exemplo: os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários
(Traz a ideia de aposto) – Vem separados por vírgula.

RESTRITIVA – refere-se a uma parte


Exemplo: Artistas que declararam seu voto foram criticados
(Traz uma ideia de adjunto adnominal)

Observações:
Não há o uso da vírgula!!!
Não cabe para nomes únicos exemplo: o Brasil que exporta aumentou o ganho, existe apenas um Brasil.
Dica: troque a oração subordinada adjetiva por um adjetivo exemplo: os artistas declarantes foram criticados.

SUBSTANTIVAS → tem uma função sintática para a oração principal.


São ligados por conjunção integrante (que/se)
SUBJETIVA – oração com função de sujeito - OSSS
Exemplo: é óbvio que todos seremos aprovados
Observação: o verbo da oração principal fica no singular
(Pode trocar por “ISSO”)
OBJETIVA DIRETA – função de objeto - OSSOD
Exemplo: todos sabemos que seremos aprovados

OBJETIVA INDIRETA – função de objeto indireto - OSSOI


Exemplo: o professor gosta de que nos esforcemos sempre

COMPLETIVA NOMINAL – função de complemento nominal - OSSCN


Exemplo: eu tenho certeza de que seremos aprovados

PREDICATIVA – função de predicativo do sujeito - OSSP


Exemplo: a certeza é que você virá

APOSITIVA – função de aposto para oração principal - OSSA


Exemplo: todos temos um só desejo: que passemos no vestibular

ADVERBIAIS -- (6CFTP)

CAUSAIS – Indicam a causa da ação expressa na oração principal.


-- A cidade foi alagada por que o rio transbordou.
(Por que, visto que, como, uma vez que, posto que)

CONSECUTIVAS (consequências) – indicam uma consequência do fato referido na oração principal.


-- O rio transbordou tanto que a cidade foi alagada.
(Tal que, tão que, tanto que, tamanho que, de modo que)

CONDICIONAIS – circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal.


-- Deixe um recado SE você não me encontrar em casa.
(Caso, se, desde que, contanto que, sem que, etc)

CONSESSIVAS (conceder) – indicam um fato contrário ao referido na oração principal.


-- EMBORA tivesse chovido muito, fomos ao parque.
(Embora, ainda que, se bem que, a menos que)

CONFORMATIVAS – conformidade em relação a ação do verbo da oração principal.


-- tudo ocorreu conforme era esperado.
(Conforme, consoante, como, segundo, etc)

COMPARATIVAS – comparação com um dos termos da oração principal.


-- Nós estudamos como obstinados estudam.
(que, do que, que certos, etc, como(igual)So trocar)

FINAL – intenção, o objeto do que se declara a oração principal.


-- Sentei-me na primeiro fila, para que pudesse ouvir melhor.
(Para que, a fim de que, que, por que, etc)

TEMPORAIS – tempo que ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal.
-- Eu me sinto seguro assim que fecho a porta da minha casa.
(Quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, etc)

PROPORCIONAIS – idia de proporcionalidade relativa.


-- Fico mais perto, a medida que estudo gramatica.
(A medida que, a proporção que, quanto mais, tanto mais, quanto menos, tanto menos)
1 2. COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
1 1. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL.
1 4. EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS.
1 5. PARALELISMO SINTÁTICO.
1 6. RELAÇÕES DE SINONÍMIA E ANTONÍMIA.
6. ACENTUAÇÃO GRÁFICA.
1 0. PONTUAÇÃO.
5. ORTOGRAFIA.

EMPREGO INDICATIVO DE CRASE


Noções De Informática
Conceito de Internet e Intranet.

2. Ferramentas e aplicativos de navegação, de correio eletrônico, de grupo de discussão, de busca e


pesquisa.
3. Principais aplicativos para edição de textos, planilhas eletrônicas, geração de material escrito,
audiovisual e outros.
4. Pacote Microsoft Office.

Raciocínio Lógico
1. Lógica proposicional.
2. Argumentação lógica.
3. Raciocínio sequencial.
4. Raciocínio lógicoquantitativo.
5. Raciocínio lógico analítico.
6. Diagramas lógicos.
7. Análise combinatória.
8. Probabilidade.

Geografia Da Paraíba
1. Formação do território paraibano.
2. Geografia física: relevo, clima, vegetação, hidrografia.
3. Geografia humana: aspectos econômicos, sociais e culturais.

História Da Paraíba
1. O sistema de Capitanias Hereditárias e a anexação do território da Paraíba à capitania de
Pernambuco.
2. A criação da Capitania da Paraíba: As expedições de conquista da Paraíba (1574-1585).
3. Os europeus na Paraíba.
4. Os povos indígenas na Paraíba;
5. A fundação da Paraíba.
6. Os Holandeses na Paraíba.
7. A Inquisição na Paraíba e a expulsão dos Jesuítas.
8. A Paraíba e a independência do Brasil.
9. A Paraíba e a Revolução Praieira;
10. O Ronco da Abelha na Paraíba.
11. A Paraíba e a Guerra do Paraguai;
12. A Revolta do Quebra-Quilos.
13. A Revolta de Princesa.
14. O Movimento Revolucionário de 1930;
15. A Paraíba e a Revolução Constitucionalista de 1932.
16. A Paraíba e a intentona Comunista de 1935.
17. A Paraíba e a Segunda Guerra Mundial.
17. A Paraíba e as ligas Camponesas.

Noções De Sociologia
1. Reivindicações populares urbanas.
2.Movimentos sociais e lutas pela moradia.
3.Movimentos sociais e educação.
4. Movimentos e lutas sociais na história do Brasil.
5. Classes Sociais e movimentos sociais.

Noções De Direito Constitucional


1. Dos Direitos e Garantias Fundamentais em Espécie (art. 5°).
2. Dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (art. 42).
3. Da Justiça Militar Estadual (art.125)
4. Da Segurança Pública (art.144).

Noções De Direito Penal


1. Princípios constitucionais do Direito Penal.

1. Princípio da legalidade

A norma basilar do Direito Penal é a não existência de crime sem lei anterior que o defina. Isto é, para que uma
conduta seja considerada um delito, é preciso que seu dispositivo e sua hipótese de incidência estejam previstos em
um documento escrito que superou todas as etapas do processo legislativo.

Em muitos casos, inclusive em provas de concurso, é possível que os dizeres do art. 5º, inciso XXXIX, da
Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB) sejam representados pelas expressões latinas: nullum
crimen sine lege e nulla poena sine lege. Isto é, não há crime sem lei e, consequentemente, não há pena sem lei.

Além disso, a partir da legalidade, surgem dois outros princípios igualmente importantes: o da reserva legal e o
da anterioridade da lei penal.

2. Princípio da reserva legal

Lei em sentido:

Lato = genérico/sinônimo de norma: tem força de lei – decreto, constituição, medida provisória.
ESTRITO = Formal – andamento legislativo. Material – expressão da conduta delituosa.

Na hierarquia do nosso sistema jurídico, está situado imediatamente abaixo da CRFB e acima dos decretos: as leis
ordinárias, delegadas e complementares.

Um ponto central é que, no Direito Civil, a legalidade se refere ao sentido lato do termo, estando traduzida na
norma de que ninguém é obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei — art. 5º,
inciso II, da CRFB. Lei, nesse caso, é uma norma jurídica válida.

No Direito Penal, a legalidade mais rigorosa e fixa é a chamada reserva legal. Apenas a lei em sentido estrito pode
legislar sobre o DP. Além disso, entre as espécies, a lei delegada e a medida provisória — que não é lei, mas tem
força de — estão excluídas por proibição prevista na CRFB, nos artigos 68,§1º e 62, §1º, I, “b”, respectivamente.

OBS: Medida Provisória – pode atuar sobre o direito penal desde que seja em benefício do rel.

3. Princípio da irretroatividade

Enquanto as leis em geral gozam de retroatividade mínima — alcançam obrigações vencidas não pagas e por
vencer.
A lei penal não retroagirá, salvo em benefício do réu. Mesmo que já tenha ocorrido o transito em julgado de
sentença penal condenatória. Isso significa o seguinte:

Se a lei nova extingue o delito, acusados, réus e condenados são atingidos (abolitio criminis);

Se a lei nova reduz a pena ou traz regime de aplicação mais benefício, acusados, réus e condenados são
atingidos (novatio legis in mellius);

Se a lei nova cria crime ou piora a situação, não há aplicação senão as condutas posteriores à data de início da sua
vigência (novatio legis in pejus).

4. Presunção de inocência

Por sua vez, a também chamada presunção de não culpabilidade está prevista no art. 5º, inciso LVII, da CRFB:

Ninguém será considerado culpado sem o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

Existem duas interpretações quanto ao sentido e alcance dessa norma: a primeira considera o princípio parte da
estrutura obrigatória do processo penal, alcançando o início do cumprimento da pena. Já a segunda é menos
abrangente e situa a aplicação na condução do processo e da avaliação das provas.

Em ambos os casos, caberá ao acusador demonstrar a existência do crime. No entanto, a segunda interpretação
possibilita a chamada prisão em segunda instância.

5. Princípios do contraditório e da ampla defesa

Tais princípios são tratados em conjunto, embora exista divergência se seriam sinônimos. Para quem distingue
contraditório e ampla defesa, previstos no art. 5º, inciso LV, da CRFB — interpretação mais comum em concursos
—, os significados são os seguintes:

Contraditório
Corresponde à oportunidade de resposta às acusações, verificada pelo respeito a três direitos subjetivos:
Direito à informação: ter ciência do que ocorre no processo e acesso aos documentos;
Direito à reação: poder responder às acusações;
Direito à influência: ter as alegações consideradas pelo magistrado da causa, que, em caso de rejeição, deve fazê-lo
de forma fundamentada.

Ampla defesa
Consiste em ter meios à disposição para oferecer uma resposta juridicamente fundamentada às acusações. Por
exemplo, há cerceamento de defesa quando o acusado não tem advogado e a defensoria pública não atua.

6. Responsabilidade pessoal

Qualquer que seja a pena aplicada, ela estará restrita à liberdade, ao patrimônio e à pessoa do condenado. A exceção
é o uso do patrimônio transferido em herança para quitar obrigação de decretação de perdimento de bens e de
reparação de dano.

O objetivo é descontar os valores do patrimônio do falecido, de modo que os herdeiros não sejam obrigados por
indenizações e penas além do que for transferido. A redação do art. 5º, inciso XLV, da CRFB é clara nesse sentido:

XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor
do patrimônio transferido.

7. Individualização da pena

As penas devem ser proporcionais à conduta do agente. Logo, se os crimes são diferentes entre si, não pode haver
aplicação de penas genéricas, mas apenas as devidamente individualizadas, conforme exigência da norma do art. 5º,
inciso XLVI, da CRFB.

Assim, ao definir um crime, mudar a aplicação ou o regime de cumprimento de pena, o legislador deve criar
critérios para ajustar a punição conforme comportamentos anteriores, posteriores e durante o processo, além de
considerar aspectos sociais e, principalmente, a intencionalidade.
2. A lei penal no tempo.
3. A lei penal no espaço.
4. Interpretação da lei penal.
5. Infração penal: espécies.
6. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
7. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade.
8. Excludentes de ilicitude e de culpabilidade.
9. Imputabilidade penal.
10. Concurso de pessoas.
11. Crimes contra a pessoa.
12. Crimes contra o patrimônio.
13. Crimes contra a administração pública.

Noções De Direito Processual Penal


1. Inquérito Policial.
2. Ação penal.

Noções De Direito Militar


1. Estatuto dos Policiais Militares da Paraíba (Lei 3.909/77).
2. Lei Complementar Estadual nº 87/2008.
3. Código Penal Militar:
Crime militar (art. 9º);
Violência contra superior (art.157);
Violência contra inferior (art. 175);
Abandono de Posto (art. 195);
Embriaguez em serviço (art. 202);
Dormir em serviço (art. 203).
4. Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba (LC 096/1 0) - Art. 187 a 198.

Legislação Extravagante
Lei nº 1 3.869/1 9 Abuso de Autoridade.
Lei nº 8.072/90 (Crimes Hediondos).
Lei nº 9.455/97 (Tortura).
Lei nº 1 0.826/2003 (Estatuto do Desarmamento).
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 1 º a 6º - Das disposições Preliminares;
Art. 70 a 85 - Da prevenção;
Art. 86 a 97 - Da Política de Atendimento;
Art. 98 a 102 - Das medidas de proteção;
Art. 103 a 128 - Da prática de Ato Infracional;
Art. 129 e 130 - Das 25 medidas Pertinentes aos Pais ou responsável;
Art.131 a 140 - Do Conselho Tutelar.

Você também pode gostar