Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Figuras de Linguagem
Parabólica
Ela pára e fica ali parada
Olha-se para nada, Paraná
Fica parecida à paraguaia
Pára-raios em dia de sol para mim
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
O pecado mora ao lado
O paraíso... paira no ar
[...]
Prenda minha parabólica
Princesinha clarabólica
Paralelos que se cruzam
Em Belém do Pará
longe, longe, longe (aqui do lado)
Paradoxo: nada nos separa
Eu paro e fico aqui parado
Olho-me para longe
A distância não separabólica
(Augusto Licks - Humberto Gessinger)
Repare que no decorrer da letra, o termo “para”,
contido no título da música “parabólica”, é
constantemente retomado em usos diversos,
desde o verbo parar (Ela para) e a preposição
para (Olho-me para longe), até o seu uso como
parte de substantivos e adjetivos (paradoxo;
Paraná; parado). Com isso, além de jogar com
os sentidos múltiplos de “para”, o compositor
ainda consegue um interessante efeito sonoro na
sua repetição e retomada, o que colabora muito
para a musicalidade de Parabólica .
Agora analisem a crônica de José Simão: