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Assonância é uma figura de linguagem ou um recurso sonoro

que consiste em repetir sons de vogais em um verso ou em


uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A assonância é
largamente utilizada em poesias mas também pode ser
empregada em prosas, especialmente em frases curtas.

Anule aliterações aliteralmente abusivas


— manual de redação humorístico (assonância
em A)
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
— Cruz e Sousa (assonância em A).
Não sei d'onde viera quimera tão fera
— Jaime de Andruart (assonância em E)
A mágica presença das estrelas!
— Mario Quintana (assonância em A)

A aliteração é uma figura de linguagem que consiste na


repetição de fonemas consonantais ou sílabas, para
remeter a um som e estabelecer efeitos sonoros
específicos no texto. Trata-se de um recurso linguístico
muito utilizado em poemas ou letras de música, mas
também pode ocorrer em textos em prosa.

“A brisa do Brasil beija a balança.”


(Castro Alves, em Navio Negreiro)
Note a repetição do fonema /b/. Trata-se de um efeito sonoro,
marca do escritor Castro Alves, que traz plasticidade ao texto, ou
seja, a repetição do fonema compõe o efeito de sentido da obra.
O pleonasmo é um recurso linguístico que utiliza a
repetição de um termo ou de uma ideia para dar maior
ênfase ou clareza. Dependendo do contexto e da
intenção do falante, o pleonasmo pode configurar uma
figura de linguagem ou um desvio da norma padrão. Por
isso, vamos aprender mais sobre esse recurso
estilístico.

A elipse é uma figura de linguagem caracterizada


pela omissão de um termo no enunciado; porém,
esse termo pode ser subentendido pelo contexto.
Por isso, embora o elemento esteja omitido, o
contexto nos ajuda a perceber qual elemento é
esse.

Polissíndeto é a figura de construção caracterizada


pela repetição de conjunções, o que muitas vezes
acaba gerando um efeito de intensificação do
discurso.
Os sufixos são afixos que formam palavras a partir
de um morfema que sucede o radical. Assim, eles
modificam o seu sentido e, principalmente, alteram
a classe gramatical a qual pertencem. Os sufixos
podem ser nominais, verbais e adverbiais.

O prefixo é aquilo que vem antes do radical para


ampliar sua significação e formar nova palavra. O
prefixo pode mudar de sentido e de forma
dependendo do contexto. Por exemplo: des + graça =
desgraça (normalmente o prefixo des– indica ideia
contrária).
Sinônimos são palavras que têm significados muito
parecidos entre si, enquanto antônimos são
palavras que têm significados opostos entre si. Os
sinônimos são palavras com significados iguais ou
semelhantes, enquanto os antônimos são palavras
com significados opostos.
antônimo é a palavra cujo significado seja contrário,
oposto ou inverso ao de outra. O emprego de
antónimos na construção de frases é um dos
recursos estilísticos que conferem ao trecho
empregado uma forma mais erudita ou que chame
atenção do leitor ou do ouvinte.
Homônimos são palavras que possuem a mesma
pronúncia, e em alguns casos a mesma escrita, mas
que apresentam significados diferentes. Eles podem
ser divididos em: homônimos perfeitos, homófonos
e homógrafos.
Parônimas são palavras que se assemelham
bastante em grafia, algumas até idênticas, como é
o caso do utensílio "colher" ("E" aberto /é/) e do
verbo "colher" ("E" fechado /ê/), muito utilizado na
zona rural.
A ambiguidade pode apresentar a sensação de
indecisão, hesitação, imprecisão, incerteza e
indeterminação. Exemplos: “Não sei se gosto do frio
ou do calor”. “Não sei se vou ou fico”.
Sentido denotativo é o uso do literal ou real da
linguagem. Ou seja, é aquele que não proporciona
espaço para outras interpretações, sendo, portanto,
objetivo e preciso. É o sentido que encontramos nos
dicionários — o sentido próprio, original e direto das
palavras.

Sentido conotativo é o uso figurado, metafórico ou


subjetivo da linguagem. Ou seja, é aquele que
proporciona interpretações abstratas que vão além
do sentido real das palavras e das definições que
aparecem nos dicionários.

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