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Significação das palavras

O significado das palavras é estudado pela semântica, que é um ramo da


linguística que estuda o sentido das palavras, frases e textos de uma língua.

Significação das palavras:

Denotação e Conotação (sentido Próprio (denotativo) e sentido figurado


(conotativo))

Antônimo e Sinônimo

Homônimos e Parônimos

Ambiguidade

Polissemia e Monossemia

Hiperonímia e hiponímia

Denotação e Conotação (sentido Próprio (denotativo) e sentido


figurado (conotativo))

Denotação
Também conhecido como sentido próprio ou denotativo das palavras.

Sentido literal da palavra ou expressão. Ela não precisa do contexto para


que você a compreenda, ou seja, tem o mesmo sentido do dicionário. Como
ela normalmente é usada.

Exemplos: Comprei uma flor na floricultura

A cobra picou a menina.

Conotação
Também conhecido como sentido figurado ou conotativo das palavras
Já é uma palavra que depende do contexto para entender o seu significado.
Este contexto pode mudar o sentido literal da palavra ou expressão.
Quando a palavra é usada de modo criativo ela aumenta as possibilidades
de interpretações. É muito usado em campanhas publicitárias.

Utilizando as mesmas palavras dos exemplos anteriores ficará mais claro;

Exemplos: A Raquel é uma flor de menina.

O contexto alterou o sentido literal da palavra flor. Nesta expressão


significa que Raquel é meiga e bela.

Minha sogra é uma cobra

O contexto também alterou o sentido literal da palavra cobra. Nesta


expressão significa que a sogra é antipática e insuportável.

Antônimo e Sinônimo

Antônimo
Antônimos (Antonímia): palavras que possuem significados diferentes, ou
seja, significados opostos.

Exemplos: feliz e infeliz, simpático e antipático, simétrico e assimétrico,


progressão e regressão

Sinônimos
Sinônimos (Sinonímia): palavras que possuem significados iguais ou
semelhantes.

Exemplos: carro e automóvel, comprido e longo, inteiro e completo,


desenvolver e crescer.
Homônimos e Parônimos

Homônimos (homonímia)
Homônimos são palavras com escrita ou pronúncia iguais, mas significado
diferente.

Exs.: caminho (itinerário) e caminho (verbo caminhar) e rio (curso de água)


e rio (verbo rir);

Tipos de homônimos: homônimos perfeitos, homógrafos e homófonos

Homônimos perfeitos

Tem a mesma grafia e som, mas com significados diferentes

Ex.: cedo (com antecedência) e cedo (verbo ceder)

Homônimos homógrafos

Tem a mesma grafia e som diferente e com significados diferentes.

Ex.: apoio (suporte) e apoio (verbo apoiar)

Homônimos homófonos

Tem grafia diferente e mesmo som e com significados diferentes

Ex: cela (cadeia) e sela (arreio)

Parônimos (paronímia)
Parônimos são palavras com escrita e pronúncia parecida, mas com
significado diferente.
Exs.: Deferi (conceder) e diferir (ser diferente) e discriminar (especificar) e
descriminar (inocentar)

Ambiguidade
A ambiguidade também é conhecida como anfibologia e ela ocorre quando
o texto não está claro dando uma duplicidade de sentido em palavras ou
expressões do texto.

Alguns textos até utilizam deste recurso como o poético ou literário. Outros
como textos como técnicos ou informativos evitam este recurso.

A ambiguidade é considerado um vício de linguagem que são desvios das


normas gramaticais que atrapalham a comunicação do pensamento e
normalmente ocorre por descuido ou desconhecimento da norma culta por
parte da pessoa que quer passar a mensagem.

Para se passar uma mensagem é necessária que ela seja clara e coerente, ou
seja, ela não pode dar margem a mais de uma interpretação.

Exemplos de ambiguidade como vício de linguagem:

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

Quem chegou foi a mãe dela ou a mãe da colega

O pai pediu ao filho que arrumasse o seu quarto

Qual quarto é para arrumar, o do filho ou do pai

Polissemia e Monossemia

Polissemia
Polissemia: Prefixo poli= muitos e sufixo semia= sentidos, ou seja, muitos
sentidos
É uma palavra ou expressão que tem muitos significados (vários sentidos).
Geralmente é da mesma classe gramatical, mesmo campo semântico ou são
relacionados entre si.

Ex.: Letra

João de Barro que escreveu a letra da música Carinhoso.

A letra inicial de Maria é “M”.

A letra de seu filho é muito bonita.

Apesar de terem significados diferentes elas pertencem ao mesmo conceito,


são relacionados à escrita.

Outros exemplos de polissemia: Dama, boca, vela e etc…

Monossemia
A monossemia indica que determinadas palavras apresentam apenas um
significado.

Exemplos de palavras monossêmicas:

Estetoscópio (instrumento médico);

Porcelana (produto cerâmico)

Heptágono (polígono com sete lados).

Hiperonímia e hiponímia

Hiperonímia
A hiperonímia é representada por aquelas palavras que dão ideia de um
todo, ou seja, de significado mais abrangente.
O hiperônimo é uma palavra superior pois permitem a formação de
subclasses relacionadas a ele.

Constitui as características gerais de uma classe.

Exemplos: Cor, esportes, animais e veículos.

Classe: Cor (hiperônimo)

Subclasse: Rosa, amarelo, verde, vermelho

Hiponímia
A hiponímia é representada por aquelas palavras que dão a ideia de uma
parte de um todo, tendo um sentido mais restrito, por isso, é considerada
uma palavra inferior pois ela se originou de outra.

O hipônimo seria as palavras da subclasse do hiperônimo.

Exemplos: Rosa, vólei, cavalo e carro

Classe: esportes (hiperônimo)

Subclasse: Natação, futebol e tênis (hipônimos)

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O sentido conotativo e denotativo são recursos da língua portuguesa que estão


associados com os significados das palavras ou de expressões. Mensagens que
possuem significados subjetivos e figurados apresentam sentido conotativo. Por sua vez,
mensagens que estão em sentido literal são denotativas, o sentido denotativo é o sentido
do dicionário. Continue lendo para entender melhor.

Sentido conotativo e denotativo: tudo o que você


precisa saber
Conotação e denotação são manifestações da língua portuguesa que têm relação com o
significado das palavras. Como já mencionamos, a conotação diz respeito ao emprego
de uma palavra ou expressão em sentido figurado. Já a denotação se refere ao uso de
uma palavra ou expressão em seu sentido literal. Confira exemplos para entender
melhor:

Denotação: Após jogar bola nós comemos uma pizza.


Conotação: Carlos comeu bola na prova de química.

Basicamente, na primeira frase a palavra “bola” é utilizada com o mesmo sentido que
possui no dicionário, logo, está em sentido denotativo. Na segunda frase, contudo, a
palavra “bola” é utilizada em um sentido figurado, o “comer bola” refere-se a cometer
erros. Logo, essa é uma frase em sentido conotativo.

Conceito de denotação
Denotação consiste em sentido literal ou real de uma expressão. O sentido denotativo
não deixa brechas para outros entendimentos além daquele que está apresentando. É
uma forma de linguagem mais objetiva e que tem maior precisão.

Uma maneira de lembrar-se do conceito é associar que denotação começa com a letra
“D” de dicionário. Basicamente, o sentido denotativo consiste no emprego de palavras e
expressões em seu sentido real. O emissor tem a intenção de transmitir a mensagem
com clareza para o receptor, não deixando margem para outra interpretação.

Gêneros textuais que utilizam o sentido denotativo

Como o sentido denotativo não deixa margem para outras interpretações, é utilizado em
alguns gêneros textuais que dependem da clareza para alcançar seus objetivos.
Podemos citar como gêneros que utilizam esse sentido em produção textual notícias e
reportagens, bulas de medicamentos, textos científicos, manuais de instruções, entre
outros.

Conceito de conotação
A conotação caracteriza-se pelo uso do sentido figurado, metafórico ou subjetivo da
linguagem em uma mensagem. Quando a conotação é utilizada proporciona
interpretações abstratas e abre a possibilidade de associar as palavras a outros
significados, além daquele do dicionário. A conotação tem como base o uso de figuras e
vícios de linguagem para passar uma mensagem.

Gêneros textuais que utilizam o sentido conotativo

Dentre os gêneros textuais que utilizam o sentido conotativo estão textos publicitários,
histórias em quadrinhos, charges e tirinhas, além de textos literários como crônicas,
poemas e novelas.

Sentido conotativo e sentido denotativo


O sentido conotativo, como já explicado, é aquele que utiliza palavras e expressões em
outros sentidos que não o real. O seu uso depende do contexto, sendo bastante comum
na literatura. Algumas palavras carregam em si uma grande força expressiva de
sentimentos e emoções.
Por sua vez, o sentido denotativo nos apresenta as palavras e expressões em seu sentido
literal e direto. Normalmente, as palavras e expressões são apresentadas em seu
primeiro sentido do dicionário. Talvez você já tenha percebido que os dicionários
costumam apresentar a acepção conotativa (figurada) das palavras entre parênteses ou
colchetes após a designação do sentido real.

Alguns exemplos do uso do sentido conotativo e sentido


denotativo
Nada melhor do que conferir alguns exemplos para entender melhor a diferença entre os
dois sentidos, conotativo ou denotativo.

Palavra: cachorro

Denotativo: O cachorro da minha irmã fugiu ontem.

Conotativo: O Alfredo é um cachorro.

Palavra: Fera

Denotativo: Os domadores finalmente conseguirão domar a fera.

Conotativo: Letícia está uma fera com Rosa.

Palavra: Sol

Denotativo: O Sol é uma estrela.

Conotativo: Você é o sol da minha vida.

Palavra: Pedra

Denotativo Essa pedra vem de uma região isolada.

Conotativo Você tem um coração de pedra.

Palavra: Mar

Denotativo: Que vontade de mergulhar no mar.

Conotativo: Minha vida tem sido um verdadeiro mar de lágrimas.

Palavra: Crânio

Denotativo: Esses são os ossos do crânio.

Conotativo: Henrique é um crânio em matemática.


Tipologia textual

As tipologias textuais são os tipos de textos criados em determinados contextos e que


vão depender da intenção e necessidade de comunicação das pessoas.

A tipologia textual é dividida em cinco tipos de textos:

1. tipologia narrativa (narração): contar uma história incluindo tempo, espaço e


personagens envolvidos.
2. tipologia descritiva (descrição): descrever uma pessoa, um objeto, um local, um
acontecimento.
3. tipologia dissertativa (dissertação): defender uma ideia e expor uma opinião
através de argumentações.
4. tipologia expositiva (exposição): apresentar um conceito, uma ideia, ou
informar sobre algo.
5. tipologia injuntiva (injunção): ensinar ou instruir sobre algo com o objetivo de
levar a uma ação.

Tipologia narrativa (narração)


A narração significa contar uma história, acontecimentos e ações de personagens dentro
de um espaço e um tempo determinado.

Através de um enredo (história) é relatado por um narrador os acontecimentos e ações


de maneira linear ou não linear.

Assim, se o enredo seguir uma sequência cronológica, trata-se de um enredo linear. Do


contrário, se existir uma mistura entre o passado, o presente e o futuro, estamos diante
de um enredo não linear.

Para facilitar o entendimento, podemos resumir os elementos da narrativa da seguinte


forma:

O quê? - revela a história, o assunto central da trama.

Quem? - são as personagens envolvidas na trama e que podem ser principais


(protagonistas) e secundárias (coadjuvantes).

Quando? - indica o momento em que a história se passa.

Onde? - representa o local (espaço) onde a narrativa ocorre, que podem ser ambientes
físicos ou psicológicos.

Por quem? - aquele que conta a história é o narrador (foco narrativo). Ele pode fazer
parte da história (narrador personagem) ou não participar dela (narrador observador ou
narrador onisciente).

Características da tipologia narrativa


 revela a sequência de acontecimentos de uma história;
 os fatos e as ações são relatados por um narrador (foco narrativo) que participa
ou não da trama;
 presença de personagens principais (protagonistas), que aparecem com maior
frequência e são mais importantes na história, e personagens secundários
(coadjuvantes);
 marcação de tempo (tempo cronológico) através de datas e momentos históricos,
ou o tempo individual de cada personagem (tempo psicológico);
 indicação do local onde se desenvolve a história e que podem ser físicos (reais
ou imaginários) ou psicológicos (na mente das personagens).

Exemplos de textos da tipologia narrativa

Os principais exemplos de textos narrativos são:

 crônicas
 contos
 romances
 fábulas
 novelas

Esses tipos de narração contém todos os elementos da narrativa: um enredo contado por
alguém (narrador), um espaço e um tempo definido, além de incluir personagens na
trama.

Saiba mais sobre o texto narrativo.

Tipologia descritiva (descrição)


A descrição representa o ato de descrever algo e que pode ser uma pessoa, um objeto,
uma paisagem, um local.

Quando utilizamos a tipologia descritiva, buscamos apresentar as principais


características de algo, e isso pode ser feito de duas maneiras: descrição objetiva e
descrição subjetiva.

Na descrição objetiva não há um juízo de valor, uma opinião, ou mesmo impressões


subjetivas sobre o que está sendo observado. A imparcialidade (visão neutra) é uma das
principais características desse tipo de descrição. Ela busca apontar de maneira muito
realista e verossímil os atributos de algo (alto, baixo, claro, escuro, longo, curto).

Já na descrição subjetiva, a opinião, as apreciações e as emoções de quem está


descrevendo aparece de forma muito nítida, que pode surgir pelo uso de muitos
adjetivos. Nesse caso, o objetivo é valorizar a forma do texto com o intuito de
influenciar os leitores através de um juízo de valor sobre o que está sendo observado.

Veja abaixo exemplos das descrições objetiva e subjetiva:


Descrição objetiva: A Basílica de São Marcos, localizada em Veneza, é repleta de
mosaicos. (não há uma opinião sobre o que está sendo observado)

Descrição subjetiva: A deslumbrante Basílica de São Marcos, localizada em Veneza, é


repleta de belíssimos mosaicos. (pelo uso dos adjetivos, nota-se as impressões do autor)

Entenda mais sobre a descrição objetiva e subjetiva.

Características da tipologia descritiva

 aponta os principais atributos e aspectos de algo;


 realiza um retrato verbal sobre algo;
 valoriza os detalhes, os pormenores e as minúcias;
 utiliza muitos adjetivos para detalhar o objeto descrito;
 usa verbos de ligação (ser, estar, parecer) para demostrar o objeto descrito;
 presença de verbos no pretérito imperfeito e no presente do indicativo para
descrever cenas;
 recorre às metáforas e comparações que permitem uma melhor imagem mental
do que está sendo descrito.

Exemplos de textos da tipologia descritiva

Os principais exemplos de textos descritivos são:

 manuais de instruções
 retratos falados
 diários
 notícias
 biografias

Todos eles são textos descritivos, em que há um retrato verbal realizado pelo autor
(emissor).

Tipologia dissertativa (dissertação)


A dissertação é, de maneira geral, um tipo textual opinativo e argumentativo. Além
disso, pode ser persuasivo, já que tem como intuito defender uma ideia ou um conceito
sobre determinado assunto através de argumentações pautadas em dados, estatísticas e
exemplos concretos.

Os autores que fazem uso dessa tipologia textual, pretendem convencer seus leitores a
partir de suas opiniões e juízos de valor fundamentados em pesquisas que realizaram ou
em conhecimentos que possuem sobre o tema.

Vale ressaltar que a opinião deve ser apresentada na terceira pessoa do plural (nós, eles)
e não na primeira pessoa do singular (eu).

Embora em sua maioria os textos dissertativos sejam argumentativos, há também outra


subcategoria denominada de textos dissertativos-expositivos. Nesse caso, as ideias,
conclusões e conceitos apresentados são expostos de maneira neutra e imparcial, sem
que o autor se posicione mostrando sua opinião.

Entenda mais sobre a texto dissertativo-argumentativo.

Características da tipologia dissertativa

 textos escritos na terceira pessoa do plural (nós, eles);


 presença de apreciações, opiniões e juízos de valor do autor do texto;
 foco na formação da opinião do leitor, persuadindo-o;
 uso da norma culta (linguagem formal);
 recorre à coerência e à coesão para criar uma argumentação lógica e bem
conectada pelos elementos coesivos;
 utilização de dados, exemplos e estatísticas de outras pesquisas para corroborar
suas ideias;
 explicações fundamentadas em outros autores, por exemplo, para a defesa do
tema com mais propriedade.

Exemplos de textos da tipologia dissertativa

Os principais exemplos da textos dissertativos são:

 artigos
 monografias
 resenhas
 ensaios
 editoriais

Todos eles são escritos com uma linguagem formal e pretendem apresentar (textos
dissertativos-expositivos) ou defender uma ideia sobre determinado assunto,
convencendo o leitor (textos dissertativos-argumentativos).

Saiba mais sobre o texto dissertativo.

Tipologia expositiva (exposição)


A exposição é um tipo textual que apresenta informações sobre determinado assunto.
Diferente dos textos argumentativos, que utiliza opiniões e juízos de valor para defender
uma ideia, essa tipologia foca em reunir informações e apresentar de maneira coerente e
imparcial, sem opiniões que convençam o leitor.

Esse tipo textual pode ser produzido de duas maneiras: textualmente (através de um
texto) ou oralmente (através da fala).

Para entender melhor, vamos pensar no seminário da escola em que as duas


modalidades da tipologia expositiva são utilizadas (escrita e oral). A apresentação
projetada no PowerPoint é um texto expositivo escrito, e a explicação do tema pelos
alunos é feita através da fala das pessoas, configurando um texto expositivo oral.
Saiba mais sobre o texto informativo.

Características da tipologia expositiva

 textos escritos ou orais sem opiniões do autor;


 uso de uma linguagem clara e direta;
 produções textuais informativas e objetivas, sem juízo de valor;
 uso de informações, dados e referências para expor o tema;
 recorre à conceituação e definição para explicar os temas;
 utiliza comparações e enumerações para facilitar o entendimento.

Exemplos de textos da tipologia expositiva

Os principais exemplos de textos expositivos são:

 palestras
 entrevistas
 seminários
 verbetes de dicionários
 verbetes enciclopédicos

Todos eles apresentam informações objetivas, ou seja, isentas de subjetividades e duplas


interpretações.

Leia mais sobre o texto expositivo.

Tipologia injuntiva (injunção)


A injunção é um tipo textual que pretende instruir ou ensinar alguém a fazer algo, por
isso, apresenta uma sucessão de informações que podem estar organizadas em pequenos
parágrafos ou numerada em passos. A ideia central é levar a uma ação por parte do
receptor (ou leitor) que recebe a mensagem.

Esses textos precisam ser claros e objetivos para não gerar dúvidas ou duplas
interpretações em quem está lendo. Pense, por exemplo, no manual de instruções de um
móvel. O objetivo é indicar um passo a passo de tudo o que deve ser feito, como deve
ser feito e quais ferramentas serão necessárias para realizar essa tarefa.

Características da tipologia injuntiva

 visam instruir ou ensinar algo à alguém;


 foco na explicação e no método para a realização de algo;
 textos objetivos, sem espaço para outras interpretações;
 uso da linguagem simples e objetiva, e, por vezes, técnica;
 presença da linguagem formal, baseada na norma culta;
 utilização de verbos no imperativo, que denotam ordem.

Exemplos de textos da tipologia injuntiva


Os principais exemplos de textos injuntivos são:

 propagandas
 manuais de instruções
 bulas de remédios
 receitas culinárias
 regulamentos

A grande semelhança entre eles é que todos oferecem instruções, dando informações e
indicações sobre algum procedimento.

Entenda mais sobre o texto injuntivo.

Diferença entre tipologia textual e gêneros textuais


As tipologias textuais são textos orais ou escritos que possuem uma estrutura fixa e
objetivos bem definidos: relatar um acontecimento, descrever uma pessoa, defender ou
apresentar uma ideia, ensinar a fazer algo. Elas são classificadas em cinco tipos:
narração, descrição, dissertação, exposição e injunção.

Já os gêneros textuais são textos orais ou escritos mais específicos determinados pela
intenção comunicativa e o contexto em que são utilizados. Considerando as principais
características e estrutura das tipologias existentes, eles surgem dos cinco tipos de texto.

 Exemplos de gêneros textuais narrativos: romance, conta e novela.


 Exemplos de gêneros textuais descritivos: biografia, cardápio e notícia.
 Exemplos de gêneros textuais dissertativos: monografia, artigo e resenha.
 Exemplos de gêneros textuais expositivos: seminário, palestra e entrevista.
 Exemplos de gêneros textuais injuntivos: receitas, propagandas e manuais.

Para entender melhor essa diferenciação, veja um exemplo:

Receita de bolo de nozes

Ingredientes:
3 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de óleo
1/5 xícara de leite
3 ovos
1 colher de chá de fermento
1 xícara de nozes picadas

Modo de preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador por 3 minutos na


velocidade máxima. Unte uma forma retangular com manteiga e farinha, e leve ao forno
aquecido a 180.º por 30 minutos.

De acordo com o exemplo acima, temos:

 Tipologia textual utilizada: injunção


 Gênero textual utilizado: receita culinária
Descrição Objetiva e Subjetiva

Márcia Fernandes

Professora licenciada em Letras

Descrição objetiva e subjetiva é a forma como são apresentados os detalhes e


características de algo ou alguém.

Enquanto a descrição objetiva é feita de forma imparcial, ou seja, na tentativa de


demonstrar apenas aquilo que se vê da forma mais realista possível, sem acrescentar
qualquer juízo de valor, na descrição subjetiva o aspecto opinativo não é só
contemplado, como muito valorizado.

A utilização do tipo de descrição depende do objetivo que o autor da descrição quer


transmitir, por exemplo, influenciar quem ouve ou lê a descrição.

Exemplos
Texto 1

Não sei se o nome dela é Maria. A moça é bastante alta e magra. Negra, tem cabelos
cacheados e compridos até o meio das costas. Usa óculos e deve ter entre 25 e 30 anos.

Texto 2

Não sei se o nome dela é Maria. A moça parece uma modelo de tão alta. Seus cabelos
cheios de cachos escorrem até o meio das suas costas. Seus óculos dão um olhar
intelectual a essa musa que está na flor da idade. Não dou mais do que 25 ou 30 anos
para essa deusa de ébano.

Comparando os textos acima, é possível perceber como esses dois tipos de descrição
acontecem na prática.

A partir dessa percepção, podemos destacar as seguintes características que se


sobressaem no texto 1, cuja descrição é objetiva, e no texto 2, cuja descrição é subjetiva:

Características da descrição objetiva


 Descrição objetiva
 Descrição direta, neutra
 Valorização da imparcialidade
 Transmissão dos detalhes com exatidão
 Utilização de substantivos concretos
 Utilização da função referencial da linguagem, de sentido denotativo

Características da descrição subjetiva


 Interferência emocional
 Transmissão de visão pessoal
 Utilização de muitos adjetivos
 Utilização de substantivos abstratos
 Utilização da função poética da linguagem, de sentido conotativo

Texto Dissertativo-Argumentativo

Daniela Diana

Professora licenciada em Letras

O texto dissertativo-argumentativo é um tipo textual que consiste na defesa de uma


ideia por meio de argumentos, opinião e explicações fundamentadas.

Este tipo de texto tem como objetivo central a formação de opinião do leitor. Assim, ele
é caracterizado por tentar convencer ou persuadir o interlocutor da mensagem através da
argumentação.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) esse é o tipo de texto solicitado aos
alunos, cujo tema aborda questões atuais de ordem social, científica, cultural ou política.

A estrutura do texto dissertativo-argumentativo


O texto dissertativo-argumentativo é dividido em três partes: introdução,
desenvolvimento e conclusão.

1. Introdução

Na introdução devem ser mencionado o tema central que será abordado no texto de
modo a situar o interlocutor.

Esta parte deve compreender cerca de 25% da dimensão global do texto.

2. Desenvolvimento

Todas as ideias mencionadas na introdução devem ser desenvolvidas de forma opinativa


e argumentativa nessa parte do texto, cuja dimensão deve compreender cerca de 50% do
mesmo.

3. Conclusão
A conclusão deve ser uma síntese do problema abordado, mas com considerações que
expressam o resultado do que foi pensado ao longo do texto.

A sua dimensão contempla cerca de 25% do texto.

Como fazer um texto dissertativo argumentativo?


As etapas necessárias para produzir um texto dissertativo-argumentativo são:

1. Escolha do tema e do problema


Escolher um tema para dissertar é o primeiro passo para produzir um texto dissertativo-
argumentativo.

Nos vestibulares e provas do Enem, o tema da redação é apresentado através dos textos
motivadores (de apoio) que costumam trazer assuntos relacionados com o contexto
atual.

Depois de escolhido o tema, faz-se necessário refletir sobre o assunto para entender
quais conhecimentos temos sobre isso. Além disso, fazer um recorte sobre o que se
pretende dissertar é essencial. Ou seja, imagine que o tema é sobre o aborto. O que
iremos dissertar sobre esse tema?

O recorte é isso, a escolha de um tópico sobre a tese (tema central) e que pode ser, nesse
exemplo: o significado do aborto; a legislação atual do aborto; causas e consequências
do aborto; o aborto na sociedade brasileira.

Por isso, além de escolher o tema, é importante ter um recorte, isto é, a busca de um
problema para desenvolver na redação.

Em resumo:

 Qual o tema escolhido?


 Quais os conhecimentos sobre esse tema?
 Qual o problema específico sobre o tema que se pretende dissertar?

2. Busca da opinião e argumentos sobre o tema

O texto dissertativo-argumentativo possui a opinião do autor sobre determinado tema.


No entanto, essa opinião não deve estar expressa em primeira pessoa do singular (Eu) e
sim na primeira ou terceira pessoa do plural (Nós, Eles).

O mais importante de um texto dissertativo-argumentativo é a organização, clareza e


exposição dos argumentos.

Para isso, é necessário refletir sobre o tema buscando assim uma verdade pessoal ou
juízo de valor sobre o assunto abordado. Isso porque a opinião sobre o tema reforçará a
argumentação.
Assim, selecione exemplos, fatos e provas de modo a assegurar a validade de sua
opinião, sem deixar de justificar cada parte. Uma dica é fazer um esboço da estrutura do
texto e anotar tudo em um rascunho para ir organizando melhor as ideias.

Em resumo:

 Qual sua opinião sobre o tema dissertado?


 Quais argumentos, exemplos e fatos serão utilizados na redação?

Entenda melhor sobre o Artigo de Opinião.

3. Finalização do texto

Na finalização de um texto dissertativo-argumentativo, busca-se a solução para o


problema exposto na dissertação.

Assim, é hora de apresentar uma síntese da discussão exposta, onde retoma-se a tese
(ideia principal) propondo uma solução ao problema e adicionando as observações
finais.

Em resumo:

 Quais as possíveis soluções para o problema exposto?


 Quais caminhos podem ser eleitos para solucionar o problema?

Aprenda aqui como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo.

Exemplos de textos dissertativo-argumentativos


Texto 1

Tema: violência nas escolas

É frequente ouvirmos falar sobre os atos violentos na escola. Não bastasse a sua
presença nas ruas, os ambientes supostamente seguros - nomeadamente as escolas - são
mais do que nunca alvo de ações de violência.

Os valores se perdem a ponto de não só entre alunos, mas entre alunos e professores, ou
vice-versa, serem inúmeros os casos de agressões noticiados frequentemente.

A força é tomada em detrimento da razão e os conflitos são resolvidos de forma


irracional desde a infância, cujas crianças absorvem cedo esse tipo de comportamento
por influência da sociedade cada vez mais violenta em que vivemos.

A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para estabelecer
normas e restaurar valores que tem vindo a se perder. Por isso, pode-se concluir que a
aproximação entre pais e escola é um dos principais propulsores para a mitigação desse
problema.
Texto 2

Tema: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

* Exemplo de texto dissertativo-argumentativo que alcançou nota 1000 no Enem 2019.


Autora: Amanda Rocha, 21 anos, Itaituba (PA)

A construção dos feudos, muros que delimitavam uma determinada área no período da
Idade Média, segregou milhares de pessoas e impossibilitou o acesso a bens que
somente a nobreza podia usufruir. Semelhante a essa época, no contexto brasileiro
contemporâneo, o cinema é um dos inúmeros meios de democratizar a cultura, mas
ainda é "feudalizado", já que grande parte da população continua alheia a esse serviço.
Então, tanto a concentração das salas de teledramaturgia em regiões mais desenvolvidas
economicamente, quanto os exorbitantes preços dos ingressos e alimentos, vendidos
com exclusividade pela empresa proprietária, mutilam a cidadania e consagram
importantes simbologias de poder.

Nessa perspectiva, a cultura é imprescindível para a identidade de um povo e,


indubitavelmente, o cinema é uma fundamental ferramenta de inclusão e de propagação
de valores sociais. Entretanto, de acordo com o geógrafo Milton Santos, no texto
"Cidadanias Mutiladas", a democracia, extremamente necessária para a fundamentação
cultural do indivíduo, só é efetiva quando atinge a totalidade do corpo social, ou seja, na
medida em que os direitos são universais e desfrutados por todos os cidadãos. Dessa
maneira, a concentração das salas de cinemas em áreas com alto desenvolvimento
econômico e o alheamento de milhares de pessoas a esse serviço provam que não há
democratização do acesso à cultura cinematográfica no Brasil, marginalizando grande
parcela da sociedade desprovida de recursos financeiros.

Outrossim, os preços abusivos de ingressos, a divisão das salas em categorias de


conforto e a proibição de entrada de bebidas e alimentos, que não sejam vendidos no
estabelecimento, dividem, ainda mais, a sociedade. Isso pode ser explicado pelo teórico
Pierre Bourdieu, o qual afirma que todas as minúcias de um indivíduo constituem
simbologias que são constantemente analisadas pelo corpo social, isto é, o poder de
compra, as características pessoais e o acesso a bens e serviços refletem quem é o
homem para outrem. Dessa forma, o alto custo praticado pelas redes cinematográficas
violenta simbolicamente aqueles que não conseguem contemplar as grandes telas e
aumenta a desigualdade.

Portanto, cabe à iniciativa privada, em parceria com os estados e municípios, promover


a interiorização das salas de teledramaturgia, por meio da construção de novos
empreendimentos em áreas distantes dos pólos econômicos e da redução dos custos para
o consumidor de baixa renda, incentivando, então, a cultura mais democrática. Além
disso, é responsabilidade da Ancine, Agência Nacional de Cinema, estabelecer um canal
de comunicação mais efetivo com o telespectador, por intermédio de aplicativos e das
redes sociais interativas, para que denúncias e reclamações sobre preços abusivos
possam ser realizadas. Como efeito social, a democratização do cinema no Brasil será
uma realidade, destruindo, assim, barreiras e "feudos" sociais.
Texto Informativo

Daniela Diana

Professora licenciada em Letras

O texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou


circunstância ao leitor.

Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara
e direta.

Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas
interpretações.

Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o


texto informativo utiliza linguagem denotativa.

Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o


texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

Características do texto informativo


O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar
informações da maneira mais objetiva e verossímil.

No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a


informação para os receptores leitores da maneira objetiva e alheia a ele.

Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

Estrutura do texto informativo


Tal como outros Gêneros Textuais, o texto informativo é constituído por:

 Introdução (tese): momento de exposição das informações necessárias para informar


o tema que será explorado pelo emissor (autor).
 Desenvolvimento (antítese): parte fundamental que contém as informações
completas sobre o tema, desde dados mais relevantes, ou melhor, todos os dados que
se pode reunir para apresentação do tema.
 Conclusão (nova tese): encerramento do texto com exposição da ideia central.

Exemplos de textos informativos


Veículos de informação tais como jornais, revistas e entrevistas são os exemplos mais
notórios de textos informativos.
Além deles, os livros didáticos, as enciclopédias e os verbetes de dicionários são outros
exemplos.

Os artigos científicos e técnicos também podem ser considerados textos informativos,


embora esse gênero textual é mais identificado com os textos expositivos-
argumentativos.

Confira exemplos de textos informativos:

1. Notícia de Jornal

Combate à Dengue

A picada do mosquito Aedes Aegypti tem demonstrado grande preocupação. Isso


porque o aumento de mortes no país por motivo de dengue tem crescido de forma
considerável nos últimos meses.

A melhor maneira de combater a doença é explorar a única arma: a prevenção.

Projetos de conscientização alertam a população para os perigos da proliferação do


mosquito.

O foco está nos métodos necessários para acabar com os acúmulos de água nas casas.
Isso porque são os ambientes mais propícios para a reprodução do transmissor da
doença.

2. Verbete de Dicionário

Significado de Alienação

s.f. Ação ou efeito de alienar: alienação de uma propriedade.

Jurídico. Ato de transferir para alguém uma propriedade ou um direito: alienação de um


apartamento.

Resultado de algum tipo de abandono ou efeito da ausência de um direito comum:


alienação da segurança.

Filosofia. Hegelianismo. Quando a consciência se torna desconhecida a si própria ou a


sua própria essência.

Informal. Desinteresse por questões políticas ou sociais.

Psicologia. Estado da pessoa que, tendo sido educada em condições sociais


determinadas, se submete cegamente aos valores e instituições dadas, perdendo assim a
consciência de seus verdadeiros problemas.

Psicopatologia. Perda da razão, loucura: alienação mental.


Psiquiatria. No desenvolvimento de um sintoma clínico algumas pessoas ou situações
comuns tornam-se estranhas ou perdem sua natureza familiar.

Alienação a título gratuito, doação.

pl. alienações.

(Etm. do latim: alienatione.m)

Texto Informativo e Texto Expositivo


Em muitos casos, não existe diferença entre um texto informativo e um texto
expositivo.

Isso porque a informação também é um dos seus principais recursos linguísticos de um


texto expositivo. À informação se juntam, ainda, conceituação, definição, descrição,
comparação e enumeração.

Apesar da semelhança entre ambos, segundo o objetivo pretendido, os textos


expositivos podem ser classificados em Texto Expositivo-argumentativo e Texto
Expositivo-informativo.

Importante notar que o gênero de textos informativos pode conter outros tipos de textos:
descritivos, narrativos ou expositivos.

Leia também:

 Texto Dissertativo-Argumentativo
 Tipos de Textos
 Textos Didáticos
 Texto Jornalístico
 Gênero Textual Notícia

Texto Informativo

Daniela Diana

Professora licenciada em Letras

O texto informativo é um texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou


circunstância ao leitor.

Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara
e direta.

Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas
interpretações.
Ao contrário dos textos poéticos ou literários, que utilizam a linguagem conotativa, o
texto informativo utiliza linguagem denotativa.

Além de apresentar dados e referências, não há interferência de subjetividade, ou seja, o


texto é isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

Características do texto informativo


O autor dos textos informativos é um transmissor que se preocupa em relatar
informações da maneira mais objetiva e verossímil.

No caso das notícias, por exemplo, o escritor está encarregado de transmitir a


informação para os receptores leitores da maneira objetiva e alheia a ele.

Escrito em prosa, o texto informativo apresenta dados que o tornam mais credível.

Estrutura do texto informativo


Tal como outros Gêneros Textuais, o texto informativo é constituído por:

 Introdução (tese): momento de exposição das informações necessárias para informar


o tema que será explorado pelo emissor (autor).
 Desenvolvimento (antítese): parte fundamental que contém as informações
completas sobre o tema, desde dados mais relevantes, ou melhor, todos os dados que
se pode reunir para apresentação do tema.
 Conclusão (nova tese): encerramento do texto com exposição da ideia central.

Exemplos de textos informativos


Veículos de informação tais como jornais, revistas e entrevistas são os exemplos mais
notórios de textos informativos.

Além deles, os livros didáticos, as enciclopédias e os verbetes de dicionários são outros


exemplos.

Os artigos científicos e técnicos também podem ser considerados textos informativos,


embora esse gênero textual é mais identificado com os textos expositivos-
argumentativos.

Confira exemplos de textos informativos:

1. Notícia de Jornal

Combate à Dengue

A picada do mosquito Aedes Aegypti tem demonstrado grande preocupação. Isso


porque o aumento de mortes no país por motivo de dengue tem crescido de forma
considerável nos últimos meses.
A melhor maneira de combater a doença é explorar a única arma: a prevenção.

Projetos de conscientização alertam a população para os perigos da proliferação do


mosquito.

O foco está nos métodos necessários para acabar com os acúmulos de água nas casas.
Isso porque são os ambientes mais propícios para a reprodução do transmissor da
doença.

2. Verbete de Dicionário

Significado de Alienação

s.f. Ação ou efeito de alienar: alienação de uma propriedade.

Jurídico. Ato de transferir para alguém uma propriedade ou um direito: alienação de um


apartamento.

Resultado de algum tipo de abandono ou efeito da ausência de um direito comum:


alienação da segurança.

Filosofia. Hegelianismo. Quando a consciência se torna desconhecida a si própria ou a


sua própria essência.

Informal. Desinteresse por questões políticas ou sociais.

Psicologia. Estado da pessoa que, tendo sido educada em condições sociais


determinadas, se submete cegamente aos valores e instituições dadas, perdendo assim a
consciência de seus verdadeiros problemas.

Psicopatologia. Perda da razão, loucura: alienação mental.

Psiquiatria. No desenvolvimento de um sintoma clínico algumas pessoas ou situações


comuns tornam-se estranhas ou perdem sua natureza familiar.

Alienação a título gratuito, doação.

pl. alienações.

(Etm. do latim: alienatione.m)

Texto Informativo e Texto Expositivo


Em muitos casos, não existe diferença entre um texto informativo e um texto
expositivo.

Isso porque a informação também é um dos seus principais recursos linguísticos de um


texto expositivo. À informação se juntam, ainda, conceituação, definição, descrição,
comparação e enumeração.
Apesar da semelhança entre ambos, segundo o objetivo pretendido, os textos
expositivos podem ser classificados em Texto Expositivo-argumentativo e Texto
Expositivo-informativo.

Importante notar que o gênero de textos informativos pode conter outros tipos de textos:
descritivos, narrativos ou expositivos.

Leia também:

 Texto Dissertativo-Argumentativo
 Tipos de Textos
 Textos Didáticos
 Texto Jornalístico
 Gênero Textual Notícia

Fonte: Dicionário Online de Português (Dicio)

Enciclopédia

Cervo-do-pantanal (nome científico: Blastocerus dichotomus), também chamado


suaçuetê, suaçupu, suaçuapara, guaçupuçu ou simplesmente cervo, é um mamífero
ruminante da família dos cervídeos e único representante do gênero Blastocerus.
Ocorria em grande parte das várzeas e margens de rios do centro da América do Sul,
desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina, mas atualmente, a espécie só é
comum no Pantanal, na bacia do rio Guaporé, na ilha do Bananal e em Esteros del
Iberá.

Fonte: Wikipédia

Entrevista

Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?

É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na
Ucrânia. Ele disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi
rolando, rolando, rolando, perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que
parece “Lis” e “peito”, em latim. É um nome que quando escrevi meu primeiro livro,
Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é claro) diz assim: “Essa escritora
de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era, era meu nome mesmo.

Você chegou a conhecer o Sérgio Milliet pessoalmente?

Nunca. Porque eu publiquei o meu livro e fui embora do Brasil, porque eu me casei
com um diplomata brasileiro, de modo que não conheci as pessoas que escreveram
sobre mim.

Clarice, seu pai fazia o que profissionalmente?

Representações de firmas, coisas assim. Quando ele, na verdade, dava era para coisas
do espírito.
Há alguém na família Lispector que chegou a escrever alguma coisa?

Eu soube ultimamente, para minha enorme surpresa, que minha mãe escrevia. Não
publicava, mas escrevia. Eu tenho uma irmã, Elisa Lispector, que escreve romances. E
tenho outra irmã, chamada Tânia Kaufman, que escreve livros técnicos.

Você chegou a ler as coisas que sua mãe escreveu?

Não, eu soube há poucos meses. Soube através de uma tia: “Sabe que sua mãe fazia um
diário e escrevia poesias?” Eu fiquei boba…

Nas raras entrevistas que você tem concedido surge, quase que necessariamente, a
pergunta de como você começou a escrever e quando?

Antes de sete anos eu já fabulava, já inventava histórias, por exemplo, inventei uma
história que não acabava nunca. Quando comecei a ler comecei a escrever também.
Pequenas histórias.

(Trecho da última entrevista com a escritora Clarice Lispector, concedida em 1977, ao


repórter Júlio Lerner, da TV Cultura).

Para saber mais, leia também:

 Tipos de Textos
 Texto Didático
 Seminário: passo a passo para fazer o melhor seminário

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