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Português

Interpretação e Compreensão de Texto


A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que
quando se compreende corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a
determinadas conclusões (interpretação)

Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no


explícito no texto.

Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões


chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além do texto.

Ortografia;
conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa que ensina a grafia correta das
palavras, o uso de sinais gráficos que destacam vogais tônicas, abertas ou fechadas, processos
fonológicos como a crase, os sinais de pontuação esclarecedores de funções sintáticas da
língua e motivados por tais funções

Significados das palavras – Sinônimos, Antônimos, Parônimos e Homônimos


Sinônimos:
Os casos de sinonímia são aqueles em que palavras diferentes apresentem semelhante ou igual
campo de significação. Veja os exemplos:
O pai morreu ao meio-dia.
A avó faleceu há três anos.
Comeram carne de porco no jantar.
No churrasco, preferiram as opções suínas.
O casamento não é um contrato como qualquer outro.
O matrimônio é um acordo entre duas almas.
Tenha atenção ao fato de que nem sempre haverá um sinônimo perfeito, uma vez que os
vocábulos apresentam um campo semântico específico, cujas diferenças entre palavras
semelhantes podem ser bastante sutis. Observe:
Muda-se a casa, preserva-se o lar. (ainda que ambos possam ser empregados como sinônimos
em diversos contextos, os termos “casa” e “lar” exprimem uma pequena diferença de sentido
que permite seu uso diferenciado na frase).
O casal não discutiu; ele brigou. (os verbos “discutir” e “brigar” podem trazer significado,
muitas vezes, semelhantes, mas foram empregados com valor distinto na frase).
Portanto, tenha sempre em mente que a capacidade sinonímica de um termo não pode ser
avaliada fora de contexto.
Antônimos:
Em sentido contrário aos sinônimos, os antônimos referem-se a termos que apresentam,
simultaneamente, grafias e sentidos diferentes, esses, muitas vezes opostos entre si. Por
exemplo:
Ela era uma mulher muito altruísta.
O pai sempre foi uma figura egoísta.
Li apenas o epílogo do livro.
Ele não se recordou de ver o prólogo.
O cientista analisou o experimento.
Ao final, fizeram uma síntese das conclusões.
As relações antinômicas, entretanto, não são apenas as dicionarizadas, pois podem ocorrer em
razão do próprio contexto. Veja, por exemplo, essa citação de Gregório de Matos:
“A vós correndo vou, braços sagrados/Nessa cruz sacrossanta descobertos/Que para receber-
me, estais abertos/E por não castigar-me estais cravados”
Nesse excerto, nota-se a antinomia criada entre os termos “braços abertos”, utilizados com
valor de livres ou desempecilhados, e “braços cravados”, cujo sentido é de “presos” ou
“fixados”.
Uma característica dos antônimos que merece ser destacada é a sua construção a partir de um
processo de prefixação, ou seja, com a inclusão de uma partícula de negação ou de
contrariedade. Veja os seguintes casos:
Bendizer x maldizer
Simpático x antipático
Progredir x regredir
Concórdia x discórdia
Explícito x implícito
Ativo x inativo
Esperar x desesperar
Comunista x anticomunista
Simetria x assimetria
Pré-nupcial x pós-nupcial
Parônimos:
Os casos de paronímia podem causar confusão a muitas pessoas. Ao contrário dos casos de
sinonímia e antinomia, em que a grafia era essencialmente diferente, mas as relações de
sentido eram similares ou opostas, nos parônimos observa-se um evento inverso, em que a
grafia é bastante semelhante, embora não haja qualquer proximidade dos campos semânticos.
Em outras palavras, trata-se de palavras diferentes no sentido, mas com grande semelhança na
escrita. Veja os exemplos:
Infligir = impor ou aplicar pena ou castigo
Infringir = desobedecer, desrespeitar transgredir
Retificar = consertar, remendar, endireitar
Ratificar = confirmar validar, comprovar, corroborar
Homônimos:
Os homônimos são, por sua vez, palavras que trazem sentido distinto, embora apresentem
pronúncia idêntica. Pela gramática normativa, são divididos em homônimos
perfeitos e homônimos imperfeitos.
Homônimos perfeitos são palavras com sentido distinto, masque apresentam idêntica grafia e
pronúncia. Por exemplo:
Homem são.
São
Como vai você?
Eu como
Já os homônimos imperfeitos, eles poderão ser ainda classificados como homônimos
homógrafos ou como homônimos homófonos.
Homonímia homógrafa equivale às palavras que apresentam a mesma escrita e a mesma
pronúncia, salvo pela abertura da vogal tônica:
Almoço (verbo)
Almoço (substantivo)
Homônimos homófonos ocorrem quando as palavras apresentam mesma pronúncia, mas uma
grafia diferente, como se vê em:
Apreçar = perguntar, discutir ou ajustar o preço
Apressar = acelerar o ritmo com que se realiza alguma ação
Seção = ato ou efeito de seccionar, porção retirada de um todo, segmento.
Sessão = reunião, tempo ou período de uma assembleia, comissão ou outro corpo deliberativo.
Cessão = ato ou efeito de ceder, cedência, transferência de posse ou direito.

Denotação e Conotação;
A conotação se refere aos sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da
palavra. Já a denotação, se refere ao significado mais objetivo e comum de um termo.

Sentido conotativo

Sentido conotativo é o uso figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem. Ou seja, é aquele


que proporciona interpretações abstratas que vão além do sentido real das palavras e das
definições que aparecem nos dicionários.

Sentido denotativo
Sentido denotativo é o uso do literal ou real da linguagem. Ou seja, é aquele que não
proporciona espaço para outras interpretações, sendo, portanto, objetivo e preciso.

É o sentido que encontramos nos dicionários — o sentido próprio, original e direto das
palavras.

Observe as frases abaixo:

O cachorro da minha amiga está com o pelo lindo. (sentido denotativo)

Aquele homem é um cachorro. (sentido conotativo)

Nas orações acima, podemos notar que a palavra “cachorro” é utilizada em dois sentidos
diferentes: denotativo e conotativo.

Na primeira frase, a palavra “cachorro” está empregado de forma denotativa, ou seja, no


sentido real e original do termo: animal doméstico. Já na segunda frase, o termo está no
sentido conotativo, uma vez que se refere ao caráter do homem “cachorro”: mulherengo ou
infiel.

Divisão Silábica
Como sabemos, as sílabas são fonemas pronunciados por meio de uma única emissão de voz e
também que a base das sílabas da língua portuguesa são as vogais: a - e - i - o - u. Assim,
todo fonema pronunciado em uma única emissão de voz tem, pelo menos, uma vogal

Divisão silábica

Os dígrafos “ch”, “lh”, “nh”, “gu” e “qu” devem pertencer a uma única sílaba:

chu – va

o – lho

fe - char

que – ri – do

vo - zi – nho

→ Os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs” e “xc” devem ser separados em sílabas diferentes.

car – ro - ça

as – sas – si – no

cres – cer

nas – ceu

ex – ce – ção

→ Ditongos e tritongos devem permanecer na mesma sílaba.

U – ru – guai

ba – lai – o
→ Os hiatos devem ser separados em duas sílabas distintas.

di – a

ca – de – a – do

ba – ú

→ Os encontros consonantais devem ser separados, exceto aqueles cuja segunda consoante é
“l” ou “r”.

bru – to

blu – sa

cla - ro

tra - go

→ Os encontros consonantais que iniciam palavras são mantidos juntos na divisão silábica.

pneu – má – ti – co

gno – mo

Pontuação
Pontuação são os sinais gráficos que corroboram com a construção de um texto, possibilitando
que este tenha coerência e coesão, não sendo apenas palavras jogadas ao acaso.

Os sinais são: o ponto, a vírgula, o ponto e vírgula, os dois pontos, o ponto de exclamação, o
ponto de interrogação, as reticências, as aspas, os parênteses e o travessão.

Ponto (.)

Serve para finalizar uma ideia, ou indicar o final de um período.

Vírgula (,)

Serve para a pausa de uma ideia, ou separar termos, por exemplo: Eu gosto de leite, água,
chocolate e café.

Ponto e vírgula (;)

Quando se tem uma frase mais longa, o ponto e vírgula serve para separar várias orações, por
exemplo: As crianças se machucam, choram; os pais se desesperam, também sofrem.

Dois pontos (:)

Como usados acima, os dois pontos servem para introduzir fala ou enumeração.

Exclamação (!)

Exclamar é explanar sentimentos como surpresa, susto, entusiasmo, medo. É para isso que o
ponto de exclamação serve. Por exemplo: Que horror! É um rato!, ou Ah! Te achei!

Interrogação (?)
Interrogar significa questionar, perguntar. O ponto serve justamente para pontuar sentenças
questionadoras.

Reticências (…)

Elas omitem palavras, muitas vezes, para indicar que o sentido vai muito além do que
realmente é. Por exemplo: Eu gosto dele, mas…

Aspas (“ “)

São usadas para destacar expressões e citações, por exemplo: Ela disse “eu não sei para onde
vou”.

Parênteses ( () )

Existem para isolar expressões ou acrescentar informações extras.

Travessão ( — )

Indica o início de diálogos e também pode substituir parênteses ou vírgulas que separam
sentenças.

Acentuação Gráfica;

A acentuação gráfica consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de


uma vogal ou marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os nomes dos acentos gráficos da língua
portuguesa são:

acento agudo (´)

acento grave (`)

acento circunflexo (^)

Os acentos gráficos são elementos essenciais que estabelecem, por meio de regras, a
sonoridade/intensidade das sílabas das palavras.

Flexão do substantivo;
O substantivo pode flexionar-se em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e
grau (diminutivo e aumentativo).

Muitas dessas variações já são conhecidas por serem usadas com frequência na nossa rotina. A
palavra “gato”, por exemplo (que é singular e masculina), tem várias versões para indicar:

Plural: gatos.

Feminino: gata.

Aumentativo: gatarrão.

Diminutivo: gatinho.

Flexão de gênero
Uma confusão muito comum para quem está aprendendo sobre substantivos ocorre
geralmente com os conceitos de “sexo” e “gênero”. Nunca pense que os dois são a mesma
coisa!

Os gêneros dizem respeito a todos os substantivos da língua portuguesa, sejam eles dotados de
sexo ou não. Por exemplo: o gato, a gata, a mesa, a mulher, o telefone e o caderno.

São considerados masculinos os substantivos que geralmente seguem os artigos:

“o”;

“os”;

“um”;

“uns”.

Já os femininos costumam ser precedidos dos artigos:

“a”;

“as”;

“uma”;

“umas”.

Até mesmo alguns substantivos referentes a animais ou pessoas apresentam uma discrepância
entre gênero e sexo: “cônjuge”, por exemplo, sempre será uma palavra masculina, ainda que o
termo esteja se referindo a uma pessoa do sexo feminino.

O principal instrumento que temos para classificar um substantivo quanto ao gênero é o artigo.
É ele que diferencia quando um substantivo como “estudante” é feminino ou masculino, visto
que a palavra em si não deixa isso explícito.

Temos, na língua portuguesa, dois gêneros e substantivos uniformes e biformes. Chamamos de


uniformes aqueles que têm uma forma única para ambos os gêneros, como é o caso dos
comuns-de-dois, como “estudante”. Neles, o gênero precisa ser diferenciado pelo artigo, caso
contrário, será desconhecido.

Outros exemplos de substantivos que se comportam assim são:

a capitalista, o capitalista;

o cliente, a cliente;

o agente, a agente;

o colega, a colega;

a dentista, o dentista;

a doente, o doente;

o fã, a fã;

o gerente, a gerente;

a imigrante, o imigrante; e
a jornalista, o jornalista.

Não é complicado entender ou flexionar estes quanto ao gênero, bastando aplicar o artigo
adequado. Entretanto, é nos substantivos biformes que temos o máximo de variação. E, por
isso, é para eles que devemos estar mais atentos.

São substantivos biformes a maioria daqueles que terminam em “o” e “a”, “ão” ou “ã”, “or”,
“ês”, “l” e “z”. Ainda temos aqueles cuja última sílaba é “esa”, “essa” e “isa” e formações que
não se encaixam em absolutamente nenhum desses grupos.

É que dentro dos substantivos biformes temos palavras de formação irregular, como “ateu”,
“ator”, “avô”, “embaixador”, “europeu”, “guri”, “judeu”, “mandarim”, “rei”, “galo”, “sultão” e
“pigmeu”, por exemplo. Cada um desses tem uma forma particular de se transformar em
substantivo feminino, respectivamente “atéia”, “atriz”, “avó”, “embaixatriz”, “europeia”, “guria”,
“judia”, “mandarina”, “rainha”, “galinha”, “sultana” e “pigmeia”.

Em casos como esses, apenas conhecendo ambas as palavras você conseguirá flexionar seu
gênero. Uma boa forma de sanar dúvidas ao aplicar termos como estes nas suas redações é
consultando um dicionário. Ali sempre estarão contidas tanto feminino quanto masculino de
uma palavra.

Consultar um dicionário pode ser especialmente útil no caso dos substantivos biformes que
têm palavras diferentes para masculino e feminino. Essa categoria de palavras é um grande
desafio para quem está aprendendo português pela primeira vez. E a única forma que temos
de familiarizar-nos com elas é conhecendo-as.

Ler bastante vai ajudar. Entretanto, preparamos uma lista dos principais substantivos biformes
que são exclusivos para cada gênero abaixo:

genro, nora;

pai, mãe;

homem, mulher;

zangão, abelha;

bode, cabra;

boi, vaca;

cavalo, égua;

cavalheiro, dama;

cavaleiro, amazona; e

carneiro, ovelha.

Por último, dentro dos substantivos biformes temos aqueles que significam coisas diferentes
quando aplicados em um gênero diferente. Isso é algo importante de se saber porque pode
mudar drasticamente o sentido das suas frases. Veja, por exemplo:

Antônio é o cabeça do negócio (chefe);

A minha cabeça está doendo (parte do corpo);


Entrei com o capital para me tornar sócio da empresa (dinheiro);

São Paulo não é a capital do país, mas sim sua maior cidade (localização);

Há muito tempo não ouço o rádio (aparelho); e

Adoro sintonizar essa rádio (estação).

Flexão de número

Provavelmente a mais fácil de se fazer, a flexão substantiva de número diz respeito a colocá-los
no singular ou no plural. De maneira geral, na língua portuguesa, o plural é demonstrado com a
inclusão da letra “s” no fim das palavras, mas, como é típico do nosso idioma há exceções para
essa regra.

Se o plural de “colega” é “colegas” e o plural de “menina” é “meninas”, a mesma regra não


pode ser dita para aquelas palavras que terminam com as letras “al”, “el”, “ol” e “ul”. Nessas
devemos trocar a letra “l” por “is”. Na prática:

papel – papéis;

jornal – jornais;

barril – barris;

anzol – anzóis;

anel – anéis; e

azul – azuis;

Todavia, como os substantivos são muitos e podem terminar, basicamente, com qualquer letra
do idioma temos exceções também naqueles cujas últimas letras são “r” e “z”. Para flexioná-los
devemos adicionar o sufixo “es”:

amor – amores;

dor – dores;

luz – luzes; e

cruz – cruzes;

Se temos paroxítonas terminadas em “s”, o plural é sempre invariável. Por isso palavras como
“ônibus” são idênticas quando flexionadas. Substantivos em “x” também não variam, portanto
“o xérox” e “os xérox” são a maneira certa de se escrever.

Mas caso essas palavras terminadas em “s” sejam oxítonas, elas ganham o sufixo “es” para se
tornarem plurais. Pense, por exemplo, em “país” que flexiona-se como “países”.

Todos os substantivos terminados em “n” formam plural em “es” ou “s”. É o caso de “pólen” e
“pólens”. Os terminados em “m”, flexionam-se com adição do “ens”, como “armazém” que vira
“armazéns”.

Por último, tudo que termina em “ão” pode virar “ões”, “ães” ou “ãos”. Depende da palavra
que estamos flexionando. “Eleição” vira “eleições”, mas “pão” vira “pães” e “cidadão”
transforma-se em “cidadãos”.
Se o plural dos substantivos simples parece complicado, o dos compostos pode fazê-lo se sentir
um pouco mais perdido. Por isso reforce os conhecimentos acima antes de começar a estudá-
los.

Flexão de grau

A flexão de grau é aquela que identifica a grandeza de um determinado substantivo. Ou seja, o


seu aumentativo. Ela existe para que não precisemos fazer construções como “ele era um gato
grande” o tempo todo. E para que possamos, em seu lugar, optar pelo simples “ele era um
gatão”.

Embora comumente criadas com os sufixos “ão” e “ona”, como em nosso exemplo anterior,
também podem ser feitas com “inho” e “inha”, quando queremos indicar pequeneza.

Os dois graus do substantivo são, portanto, aumentativo e diminutivo. Mas ainda que, na
flexão, a nossa tendência seja estudá-los enquanto componentes das palavras eles também
podem aparecer associados a elas. Um “menininho” é a forma sintética de dizer “menino
pequeno”, que, por sua vez, é a forma analítica de expressar a mesma grandeza.

Alguns dos exemplos de flexão de grau mais comuns são:

amigo – amigão – amiguinho;

boca – bocarra – boquinha;

moça – mocetona – moçoila; e

povo – povaréu – poviléu.

Emprego dos Pronomes;


Chamamos de pronome a palavra variável que usamos no lugar do nome ou que o acompanha,
relacionando-o às pessoas do discurso. Aos pronomes que substituem os substantivos damos o
nome de pronomes substantivos. Já os que acompanham o substantivo são chamados de
pronomes adjetivos. O pronome pode aparecer em referência a substantivo claro ou oculto.
Veja o exemplo: O meu desenho é melhor que o teu. Meu e teu são pronomes que dão ideia
de posse referente à pessoa do discurso: meu está na primeira pessoa (a que fala), teu está na
segunda pessoa (com quem se fala). Ambos os pronomes se referem ao substantivo desenho,
que vem expresso no início da frase, mas não aparece no final, por estar exposto de forma
clara ao falante e ao ouvinte. Segundo a gramática, essa referência a substantivo caracteriza a
função adjetiva ou de adjunto de certos pronomes

Eventualmente, o pronome é uma única palavra que possui pouco ou nenhum sentido próprio.
Dessa maneira, funciona como um sintagma nominal completo

Classificação dos pronomes Os pronomes estão divididos em seis espécies. Podem ser:

Pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas e de tratamento; -

Possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu (e flexões);

Demonstrativos: este, esse, aquele (e flexões), isto, isso, aquilo;


Indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, tanto, quanto, qualquer (e
flexões), alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo;

Interrogativos: quem, que, qual, quanto (utilizados em frases interrogativas); - Relativos: o


qual, cujo, quanto (e flexões), que, quem, onde

Regência nominal e verbal;


O que é regência verbal?

A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os
termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).

O que é regência nominal?

A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu
complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência verbal preposicionada

 assistir a;
 obedecer a;
 avisar a;
 agradar a;
 morar em;
 apoiar-se em;
 transformar em;
 morrer de;
 constar de;
 sonhar com;
 indignar-se com;
 ensaiar para;
 apaixonar-se por;
 cair sobre.
 Exemplos de regência nominal
 favorável a;
 apto a;
 livre de;
 sedento de;
 intolerante com;
 compatível com;
 interesse em;
 perito em;
 mau para;
 pronto para;
 respeito por;
 responsável por.
Concordância nominal e verbal;
Concordância verbal e nominal faz o estudo da harmonia existente entre os elementos de uma
oração. A concordância verbal faz referencia ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro
necessariamente deve concordar em número - singular ou plural - e pessoa - 1°, 2°, 3° - com o
segundo. Por sua vez, a concordância nominal se refere ao substantivo e suas formas
relacionadas: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa conformidade acontece em gênero -
masculino ou feminino - e pessoas.

Concordância verbal e nominal

Como vimos sobre concordância verbal e nominal, a concordância verbal é a harmonia em


número e pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo. Já a concordância nominal é a harmonia
em gênero e número entre os vários nomes da oração, ocorrendo com frequência entre o
artigo, os substantivos e o adjetivo.

Concordância em gênero aponta a flexão em masculino e feminino.


Concordância em número aponta a flexão em singular e plural.
Concordância em pessoa aponta a flexão em 1°, 2° ou 3° pessoa.

Exemplos de concordância verbal

• Eu assisti;
• Ele assistiu;
• Nós assistimos;
• Eles assistiram.

Exemplos de concordância nominal

• O funcionário novo;
• A funcionária nova;
• Os funcionários novos;
• As funcionárias novas.
Concordância Verbal

A regra geral da concordância verbal é que o verbo ficará de acordo com o sujeito em pessoa e
número.

Casos específicos de concordância verbal

Existem diversos casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos conhecer os principais
casos de concordância verbal:

Concordância verbal com verbos impessoais

O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um
sujeito: havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.

• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Faz dez anos que não te vejo. (verbo fazer indicando tempo decorrido)
• Aqui onde trabalho, chove todos os dias. (verbos que indicam fenômenos da natureza)

Concordância com o elemento apassivador se

O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Ele
pode aparecer no singular ou no plural:

• Vende-se apartamento.
• Vendem-se apartamentos.

Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se

O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada
por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:

• Precisa-se de funcionário
• Precisa-se de funcionários.

Concordância verbal com a maioria, a maior parte, a metade...

Preferentemente, o verbo vai concordar com a 3° pessoa do singular. Entretanto, a 3° pessoa


do plural também pode ser usada:

• A maioria dos trabalhadores vai…


• A maior parte dos trabalhadores vai…
• A maioria dos trabalhadores vão…
• A maior parte dos trabalhadores vão…

Concordância verbal com pronome relativo que

O verbo cria concordância com o termo antecedente do pronome

• Fui eu que pedi…


• Foi ela que pediu…
• Fomos nós que pedimos…

Concordância verbal com pronome relativo quem

O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3° pessoa do


singular:

• Fui eu quem solicitou…


• Fomos nós quem solicitamos…
• Fui eu quem solicitou…
• Fomos nós quem solicitou…

Concordância verbal com o infinitivo pessoal

O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se quiser
determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira:
• Isto é para nós solicitarmos.
• Eu pedir para eles solicitarem tudo.

Concordância verbal com o infinitivo impessoal

O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o sujeito
da segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos
preposicionados e com verbos imperativos:

• As mães conseguiram entender a verdade.


• Foram obrigadas a entender a verdade.
• Foram barradas de entender a verdade.

Concordância verbal com o verbo ser

O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no
plural:

• Isto é uma mentira,


• Isto são mentiras;
• Quem é você,
• Quem são vocês.

Concordância verbal com um dos que

O verbo sempre vai concordar com 3° pessoa do plural:

• Um dos que foram…


• Um dos que querem…
• Um dos que podem…

Concordância Nominal

Existem diferentes casos de concordância verbal e nominal. Agora, vamos acompanhar os


principais casos de concordância nominal:

Concordância nominal com pronomes pessoais

O adjetivo constitui concordância em gênero e número com os pronomes pessoais:

• Ele é brincalhão.
• Ela é brincalhona.
• Eles são brincalhões
• Elas são brincalhonas.

Concordância nominal vários substantivos

O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais
próximo. Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:

• Caneta e caderno emprestado;


• Caderno e caneta emprestada;
• Caneta e caderno emprestados;
• Caderno e caneta emprestados.

Concordância nominal com adjetivos

Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir
um artigo no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito no
plural:

• A aluna simpática e a antipática;


• O aluno simpático e o antipático;
• As alunas simpática e antipática;
• Os alunos simpático e antipático.
Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando
exercem função de adjetivo:
• Comi meio chocolate,
• Comi meia maçã,
• Há bastante procura,
• Há bastantes pedidos,
• Vi muitas crianças,
• Vi muitos adultos.
Concordância nominal com é permitido e é proibido
Nessas expressões, o adjetivo se modifica em gênero e número quando tiver a participação de
um artigo determinando o substantivo. Quando não tiver artigo, o adjetivo fica invariável no
masculino singular:
• É permitida a entrada de cães.
• É proibida a entrada de cães.
• É permitido entrada de cães.
• É proibido entrada de cães.
Concordância nominal com mesmo e próprio
Os termos “mesmo” e “próprio” estabelecem concordância em gênero e número com o
substantivo quando agem como adjetivo:
• Na mesma estrada;
• No mesmo trabalho;
• Nas mesmas estradas;
• Nos mesmos trabalhos;
• Na própria residência;
• No próprio escritório;
• Nas próprias residências;
• Nos próprios escritórios.
Concordância nominal com menos

A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou
adjetivo:
• Menos tristeza;
• Menos tristezas;
• Menos aborrecimento;
• Menos aborrecimentos;

Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa.


O novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa é um tratado internacional que busca unificar
a ortografia do idioma.
Ele é válido entre os países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e
Timor-Leste.
Chamamos de novo acordo porque lá em 1931 já havia um acordo ortográfico luso-brasileiro,
mas acabou não sendo colocado em prática. Foi necessário um longo caminho até que a gente
conseguisse que esse novo acordo fosse colocado em prática.
https://ead.cesmac.edu.br/blog/guia-completo-novo-acordo-ortografico

CONHECIMENTOS GERAIS

Aspectos geográficos, históricos, políticos e administrativos do Mundo, Brasil,


Ceará e do Município de Trairi - CE;
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/brasil.htm

Atualidades históricas científicas, sociais, políticas, econômicas, culturais,


ambientais e administrativas do Mundo, Brasil, Ceará e do Município de Trairi -
CE.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE A assistência à saúde da mulher (pré-
natal, preventivo do câncer do colo de útero e mama, planejamento familiar)

Prevenção do colo de útero


No Brasil, o câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o quarto tipo de
câncer mais comum entre as mulheres.¹ Com exceção do câncer de pele, esse tumor é o que
apresenta maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente.¹ Atingir
alta cobertura no rastreamento da população definida como alvo é o componente mais
importante para que se obtenha significativa redução da incidência e da mortalidade por
câncer de colo do útero. Estima-se que 12% a 20% das brasileiras entre 25 e 64 anos nunca
realizaram o exame citopatológico, que é a principal estratégia de rastreamento do câncer de
colo do útero e de suas lesões precursoras.¹ Entre as razões que levam a uma baixa cobertura
no rastreamento do câncer de colo do útero encontra-se a dificuldade de acesso e acolhimento
enfrentado pelas mulheres, seja pela rigidez na agenda das equipes, que nem sempre está
aberta à disponibilidade da mulher, ou ainda por não acolher singularidades. Mulheres com
deficiência, lésbicas, bissexuais, transexuais (ver Saiba Mais), negras (ver Saiba Mais),
indígenas, ciganas, mulheres do campo, floresta e águas (ver Saiba Mais), em situação de rua,
profissionais do sexo e mulheres privadas de liberdade, todos estes segmentos populacionais
específicos demandam adequações para acessar o serviço, já que barreiras arquitetônicas,
culturais, ambientais ou atitudinais (resistência, discriminação ou despreparo dos profissionais)
podem afastá-las do serviço. Um público que exige atenção das equipes de saúde é a mulher
com identidade lésbica. Esse grupo de mulheres pode ser vulnerável ao câncer do colo uterino
pela crença errônea delas e dos(as) profissionais de saúde na impossibilidade de infecção pelo
HPV na prática sexual entre mulheres. Assim, a coleta do exame de prevenção do câncer do
colo uterino pode equivocadamente deixar de ser ofertado a elas, com perda da janela de
oportunidade para o diagnóstico precoce. O rastreamento deve ser realizado a partir de 25
anos em todas as mulheres que iniciaram atividade sexual, a cada três anos, se os dois
primeiros exames anuais forem normais. Os exames devem seguir até os 64 anos de idade (ver
Saiba Mais). O detalhamento das recomendações de rastreamento está disposto no quadro-
síntese e nos quadros complementares deste capítulo. Conhecer as indicações de acordo com
faixa etária e condições clínicas é importante para qualificar o cuidado e evitar o rastreamento
em mulheres fora do preconizado e da periodicidade recomendada, evitando intervenções
desnecessárias. A Atenção Básica, em especial a Estratégia Saúde da Família (ESF), tem
importante papel na ampliação do rastreamento e monitoramento da população adscrita,
realizando busca ativa dessas mulheres, de modo a impactar positivamente na redução da
morbimortalidade por essa doença. É atribuição da Atenção Básica prestar cuidado integral e
conduzir ações de promoção à saúde, rastreamento e detecção precoce, bem como
acompanhar o seguimento terapêutico das mulheres nos demais níveis de atenção, quando
diante de resultado de citopatológico de colo do útero alterado.

Prevenção da mama
O câncer de mama é o que mais acomete mulheres em todo o mundo, constituindo a maior
causa de morte por câncer nos países em desenvolvimento. No Brasil, é o segundo tipo mais
incidente na população feminina.1 O País ainda apresenta falhas na abordagem dessa
importante morbidade e seu diagnóstico e tratamento muitas vezes não são realizados em
tempo oportuno, gerando menor sobrevida (em cinco anos) das pessoas diagnosticadas, em
comparação com países desenvolvidos (50%-60% contra 85%).2 Rastreamento é a realização
de testes ou exames diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas, com a finalidade
de diagnóstico precoce, para reduzir a morbidade e mortalidade da doença, agravo ou risco
rastreado, ou seja, viabiliza a identificação de indivíduos que têm a doença, mas que ainda não
apresentam sintomas.3 Por sua vez, a propedêutica realizada em indivíduos sintomáticos é
chamada investigação e tem por objetivo estabelecer diagnóstico. Apesar de lançarem mão de
exames e procedimentos semelhantes em diferentes momentos, não devem ser confundidas
entre si. No Brasil, a estratégia preconizada para o rastreamento de câncer de mama é a
mamografia a cada dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos.4 O autoexame das mamas,
que foi muito estimulado no passado, não provou ser benéfico para a detecção precoce de
tumores e por trazer falsa segurança, dúvida e excesso de exames invasivos.5 Portanto, não
deve ser orientado para o reconhecimento de lesões6,7 embora possa ser recomendado para
que a mulher tenha conhecimento de seu próprio corpo,5,8 devendo o profissional de saúde
valorizar as queixas e percepções da paciente.7 O exame clínico das mamas não tem benefício
bem estabelecido como rastreamento, devendo ser realizado no caso de queixas mamárias,
como parte inicial da investigação.4,5 A Atenção Básica realiza prioritariamente ações de
prevenção e detecção precoce e atua, em relação ao câncer de mama, nos seguintes níveis de
prevenção: • Prevenção primária: intervém sobre fatores de risco modificáveis para o câncer
de mama, ou seja, estimula a manutenção do peso das pacientes em uma faixa saudável e a
prática de atividades físicas e aconselha a redução do consumo de álcool e cessação do
tabagismo.9, 10, 11 • Prevenção secundária: realiza rastreamento conforme indicação e
coordena o cuidado dos casos positivos, fazendo a ponte com outros pontos da Rede de
Atenção à Saúde quando necessário e apoiando a família de forma integral; dá atenção às
queixas de alterações reportadas e realiza a investigação necessária visando à detecção
precoce, encaminhando para a atenção especializada quando indicado.4 • Prevenção terciária:
auxilia a reabilitação, o retorno às atividades e a reinserção na comunidade; orienta cuidados;
mantém o acompanhamento clínico e o controle da doença; orienta quanto aos direitos dos
portadores de câncer e facilita o acesso a eles, quando necessário.2,12 • Prevenção
quaternária:13 evita ações com benefícios incertos para a paciente e a protege de ações
potencialmente danosas, não solicitando mamografia de rastreamento na população 188
MINISTÉRIO DA SAÚDE / INSTITUTO SÍRIO-LIBANÊS DE ENSINO E PESQUISA menor de 50 anos e
maior de 70 anos ou com periodicidade menor de dois anos; não estimula o rastreamento;4, 5,
8 realiza rastreamento de forma individualizada, fornecendo informações claras quanto aos
benefícios e riscos da ação e compartilhando as decisões com a usuária (Ver Quadro 2). São
considerados fatores de risco para câncer de mama: envelhecimento (idade > 50 anos), fatores
relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade ou primeira
gravidez após os 30 anos), história pregressa ou familiar de câncer de mama, uso de álcool,
tabaco (o tabaco é um fator com limitada evidência de aumento do risco de câncer de mama
em humanos mas merece atenção), excesso de peso, sedentarismo, exposição à radiação
ionizante, terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona).4, 11 Importante destacar
a necessidade de facilitar ao máximo o acesso de mulheres dentro da faixa etária preconizada
para as ações de rastreamento aos serviços de saúde. Com esse objetivo, cada localidade deve
planejar seus processos de trabalho, incluindo estratégias que podem envolver a flexibilização
da agenda das equipes para as ações de rastreamento, a realização de busca ativa nos
domicílios e espaços comunitários, e a solicitação de mamografia de rastreamento por parte de
médicos e enfermeiros. Essas estratégias se tornam ainda mais relevantes para grupos que
historicamente tem mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde ou que apresentam
maiores vulnerabilidades e singularidades, como mulheres com deficiência, lésbicas,
bissexuais, transexuais, mulheres negras, indígenas, ciganas, mulheres do campo, floresta e
águas, em situação de rua, profissionais do sexo e mulheres privadas de liberdade.

Noções elementares referente a assistência à saúde da criança e do


adolescente;
Direitos da Criança e do Adolescente Mortalidade por Causas Externas-Acidentes e Violências
Crianças de 0 a 9 anos Os direitos das crianças e dos adolescentes estão assegurados
mundialmente pela convenção dos direitos humanos e pelos protocolos facultativos
reafirmados pelo Brasil na constituição federal (1988) e no Estatuto da Criança e do
Adolescente ECA (Lei nº 8.069/1990), bem como em políticas setoriais do governo referentes à
área de saúde. Esses direitos estão ameaçados em virtude da violência que é difundida em
todo o tecido social, causando grande impacto na saúde da população, além de altos custos
econômicos e sociais para o estado e para as famílias, com anos potenciais de vida perdidos. As
causas externas (acidentes e violências) foram responsáveis por 124.935 óbitos em 2006,
representando 13,7% do total de óbitos por causas definidas. É a terceira maior causa de
mortalidade na população geral. Apresenta-se como a primeira causa entre os adolescentes e
crianças a partir de um ano de idade. Os acidentes de transporte (31,5%), afogamentos (22,7%)
e os riscos à respiração (16,5%) se configuram como as principais causas de óbito. Nessa faixa
etária as agressões (violências) aparecem como a quarta causa de mortalidade

Noções elementares referente a saneamento básico;


https://www.eosconsultores.com.br/nocoes-de-saneamento-basico/

Sistema Único de Saúde - SUS - princípios e diretrizes;


Os princípios e diretrizes do Sistema ⁄nico de Saúde (SUS) constituem as bases para o
funcionamento e organização do sistema de saúde em nosso país, afirmando direitos
conquistados historicamente pelo povo brasileiro e o formato democrático, humanista e
federalista que deve caracterizar sua materializa-lo neste sentido, os princípios e diretrizes do
SUS devem ser compreendidos a partir de uma perspectiva histórica e epistemológica,
constituindo-se como um produto resultante de um processo político e que expressa
concepções sobre saúde e doença, direitos sociais, gesto, as relações entre as esferas de
governo do país, entre outros Este artigo tem o objetivo de organizar, descrever e colaborar
para a compreensão dos princípios e diretrizes do SUS a partir da análise dos conteúdos
disponibilizados pela legislação do SUS e por autores que o apresentam para fins didáticos ou
analíticos. Apresentaremos o tema não apenas de forma descritiva, mas compreendendo seu
contexto histórico, político e epistemológico. A base legal do SUS È constituída
fundamentalmente por três documentos que expressam os elementos básicos que estruturam
e organizam o sistema de saúde brasileiro. São eles: 1 - A Constituição Federal de 1988, na qual
a saúde È um dos setores que estruturam a seguridade social, ao lado da previdência e da
assistência social (Brasil, 1988). 2 ñ A lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, também conhecida
como a Lei Orgânica da Saúde e que dispõe principalmente sobre a organização e regulação
das ações e serviços de saúde em todo território nacional (Brasil, 1990a).

Noções elementares referente ao processo saúde e doença;


O processo saúde-doença é uma expressão usada para fazer referência a todas as variáveis que
envolvem a saúde e a doença de um indivíduo ou população e considera que ambas estão
interligadas e são consequência dos mesmos fatores. De acordo com esse conceito, a
determinação do estado de saúde de uma pessoa é um processo complexo que envolve
diversos fatores. Diferentemente da teoria da unicausalidade, muito aceita no início do século
XX, que considera como fator único de surgimento de doenças um agente etiológico – vírus,
bactérias, protozoários -, o conceito de saúde-doença estuda os fatores biológicos,
econômicos, sociais e culturais e, com eles, pretende obter possíveis motivações para o
surgimento de alguma enfermidade.

O conceito de multicausalidade não exclui a presença de agentes etiológicos numa pessoa


como fator de aparecimento de doenças. Ele vai além e leva em consideração o psicológico do
paciente, seus conflitos familiares, seus recursos financeiros, nível de instrução, entre outros.
Esses fatores, inclusive, não são estáveis; podem variar com o passar dos anos, de uma região
para outra, de uma etnia para outra.

Equipe de saúde;
Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo
com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores
estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção
básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de
aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar
uma importante relação custo-efetividade.

Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde


da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da
Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em
Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de
saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-
dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.

Mais informações sobre as atribuições das equipes de Saúde da Família, assim como de cada
profissional, você encontra nos itens 4.3 e 4.4 da Política Nacional de Atenção Básica. É
prevista, ainda, a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas Unidades
Básicas de Saúde como uma possibilidade para a reorganização inicial da atenção básica com
vistas à implantação gradual da ESF ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a
outras maneiras de organização da atenção básica.

Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas,
sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa
definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de
vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de
vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.

Noções elementares referente a assistência à saúde do adulto (problemas


respiratórios, cardiológicos, diabetes mellitus, hipertensão arterial;
A Hipertensão arterial sistêmica e o Diabetes mellitus representam dois dos principais fatores
de risco, contribuindo decisivamente para o agravamento deste cenário em nível nacional. A
hipertensão afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos. Cerca de 85% dos
pacientes com acidente vascular encefálico (AVE) e 40% das vítimas de infarto do miocárdio
apresentam hipertensão associada. O diabetes atinge a mulher grávida e todas as faixas
etárias, sem qualquer distinção de raça, sexo ou condições sócio-econômicas. Na população
adulta, sua prevalência é de 7,6%. Estas doenças levam, com freqüência, à invalidez parcial ou
total do indivíduo, com graves repercussões para o paciente, sua família e a sociedade. Quando
diagnosticadas precocemente, estas doenças são bastante sensíveis, oferecendo múltiplas
chances de evitar complicações; quando não, retardam a progressão das já existentes e as
perdas delas resultantes. Investir na prevenção e decisivo não só para garantir a qualidade de
vida como também para evitar a hospitalização e os conseqüentes gastos, principalmente
quando considera-se o alto grau de sofisticação tecnológica da medicina moderna. Se é
possível prevenir e evitar danos à saúde do cidadão, este é o caminho a ser seguido. Desta
forma, o Ministério da Saúde, em articulação com as sociedades científicas (Cardiologia,
Diabetes, Hipertensão e Nefrologia), as federações nacionais dos portadores, as secretarias
estaduais, através do CONASS, e as secretarias municipais de saúde, através do CONASEMS,
apresenta o Plano de Reorganização da Atenção a Hipertensão Arterial e Diabetes mellitus. O
propósito do Plano é vincular os portadores desses agravos às unidades de saúde,
garantindolhes acompanhamento e tratamento sistemático, mediante ações de capacitação
dos profissionais e de reorganização dos serviços. Este caderno é um dos instrumentos da
capacitação dos profissionais da atenção básica. Teve como base os protocolos, consensos e
manuais elaborados pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde e pelas sociedades cientificas,
além de outros documentos e trabalhos, incluindo experiências bem sucedidas nos estados e
municípios. Esperamos, assim, montar uma verdadeira forçatarefa com todos os atores, de
forma a intervir no comportamento destas doenças na população.

noções elementares referente; Estratégia de Saúde da Família - estratégia de reorientação do


modelo assistencial - Princípios e diretrizes (equipe mínima, territorialização);

Programa de Agente Comunitário de Saúde;

Atribuições do Agente Comunitário de Saúde - Lei 11.350 e suas posteriores alterações;

Noções elementares referente às Infecções Sexualmente Transmissíveis, tipos, forma de


contágio e prevenção;

Visita domiciliar (características e objetivos);

SISAB – e SUS; Cadastramento das famílias e o acompanhamento a gestante, hipertenso,


diabético;

Noções referente à doenças de notificação compulsória;

Noções referentes o acompanhamento ao paciente com tuberculose e hanseníase; Nutrição, e


Aleitamento Materno,

Noções elementares referente à Saúde Bucal.

Noções de informática: conceitos básicos de operação de microcomputadores;


conceitos básicos de operação com arquivos em ambientes Windows;

conceitos básicos para utilização do pacote Office;

conceitos de Internet: conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas,


aplicativos e procedimentos associados a internet;

ferramentas e aplicativos comerciais de navegação, de correio eletrônico, de busca e pesquisa;

Previne Brasil e PNI – Programa Nacional de Imunização

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