Você está na página 1de 13

CONCURSO ITABERABA 2024

LINGUA PORTUGUESA

GÊNEROS DISCURSIVOS

Como identificar o gênero discursivo?


Esses gêneros discursivos são nossos conhecidos e são reconhecidos tanto pela forma de composição dos textos a eles pertencentes como
pelos temas e funções que viabilizam e o estilo de linguagem que permitem. Os textos pertencentes a um gênero é que possibilitam os
discursos de um campo ou esfera social.
Os gêneros discursivos, existem em número infinito, sendo alguns exemplos a carta comercial, carta pessoal, piada, receita, defesa de tese,
relatório, contrato, aula, livro didático, conversa entre amigos, e muitos outros.

TIPOLOGIA TEXTUAL
Os gêneros textuais estão expressos em uma função social específica, ou seja, eles expressam algumas ações que acontecem em nosso
cotidiano durante o processo de comunicação e, dessa maneira, significam uma intenção comunicativa entre os falantes.
Tipos de gêneros textuais
Os tipos de gêneros textuais que podem ser estudados são o narrativo, responsável por narrar os fatos em uma ordem específica, de
maneira descritiva, sendo rico em adjetivos e expressões cheias de detalhamento; o dissertativo-argumentativo, no qual é necessário se
posicionar e apresentar fatos; o expositivo, no qual você precisa expor alguma informação de maneira mais direta; e o injuntivo, no qual
você dá ordens.
Todos os gêneros textuais merecem atenção, principalmente porque podem surgir em provas de concurso para serem identificados dentro
de algum texto específico. Portanto, temos como exemplo de cada um desses gêneros textuais:
 Narrativo: contos de fadas. É estruturado com personagens, tempo, espaço, enredo, narrador.
 Descritivo: resumos. descreve algo ou alguém, ajudando o leitor a “visualizar” o objeto ou pessoa descrita. Um texto extraído de um jornal
que apresenta as características de um carro para venda, por exemplo, é um texto descritivo.
 Dissertativo-argumentativo: redação do Enem. é aquele que apresenta um ponto de vista por meio de argumentos.
 Expositivo: notícia do jornal.
 Injuntivo: bula do remédio. caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação desejada

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS


Existem dois tipos de afixos: Prefixos: colocados antes do radical. Sufixos: colocados depois do radical. São vogais ou consoantes de ligação
que entram na formação das palavras para facilitar a pronúncia. Exemplos de prefixos e sufixos:
 antipatia (anti = prefixo)
 retroceder (retro = prefixo)
 tolerante (ante = sufixo)
 realismo (ismo = sufixo)
Palavra primitiva: São palavras que não se originam de outras. Exs.: Mar e flor
Palavras derivadas: São palavras que se originam de outras. Exs.: remar e Floricultura
Palavras simples: São palavras que tem somente um radical. Exs.: Força e leal
Palavras compostas: São palavras com mais de um radical: Exs.: Couve-flor e guarda-chuva
A professora Carolina Santana explica que há palavras que são formadas a partir de derivação e composição. E quando há uma palavra
derivada, ela precisa ter partido de outra que seja primitiva. Até aí, tá tranquilo, né? Dá uma olhada nos exemplos:
Terra – Terraço, terraplanagem, aterrar
Então, as novas palavras são criadas a partir de afixos. E esses afixos podem ser prefixos, quando é colocado antes, ou prefixo, quando é
adicionado depois.
Derivação prefixal (ou prefixação)
Quando é acrescentado um prefixo à palavra primitiva, provocando alteração de sentido.
Leal – Desleal
Feliz – Infeliz
Fazer – Desfazer
Derivação sufixal (ou sufixação)
A derivação sufixal acontece quando há o acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
Terra – Terraço
Pedra – Pedraria
Feliz – Felizmente
Derivação prefixal e sufixal
Ainda há palavras que podem sofrer derivação prefixal e sufixal ao mesmo tempo. É quando é acrescentado um prefixo e um sufixo ao
radical de forma simultânea.
Desigualdade
Infelizmente
Desvalorização
Então, vale lembrar que nesses três exemplos dados anteriormente, temos nada menos que doze palavras. Se você não conseguiu visualizar
todas elas, é só conferir na colinha abaixo:
igual, feliz, valor
desigual, infeliz, desvalor
igualdade, felizmente, valorização
desigualdade, infelizmente, desvalorização

NEOLOGISMO
Neologismo é a classificação dada à formação de novas palavras ou expressões da língua que surgem com o objetivo de preencher espaços
transitórios, permanentes ou momentâneos a respeito de um novo conceito.
 Momentâneo: esse tipo de neologismo surge rapidamente em uma conversa entre amigos. Pode até obter uma grande repercussão, mas é
esquecido com o tempo. Exemplo: somatoriar (soma de várias quantidades)
 Transitório: surge em um grupo e se espalha para outros. Esse termo pode se tornar parte do vocabulário ou pode ser esquecido. Exemplo:
mensalão (o ato de corrupção)
 Permanente: assim como o momentâneo, o neologismo permanente surge rapidamente e se estabelece no idioma tornando-se parte do
léxico. Exemplo: deletar (apagar)

LEXICO
O léxico diz respeito a todas as palavras existentes em uma determinada língua. Quando tais palavras são citadas em conjunto como em um
texto ou conversação, temos a formação de um vocabulário. "Já o campo semântico é o conjunto dos significados, dos conceitos, que uma
palavra possui. Um mesmo termo tem ou pode ter vários sentidos, os quais são escolhidos de acordo com o contexto abordado. Assim, são
exemplos de campos semânticos:"

VERBO
Verbo é a palavra que indica ação. Quase sempre essa regra se aplica, mas o verbo também pode indicar diversas outras coisas, como estado
das coisas, sentimentos, fenômenos da natureza.
FLEXÃO VERBAL ; Flexão verbal é a variação do verbo em modo, tempo, número, pessoa e voz do discurso.
 Voz ativa – o sujeito é o agente da ação verbal. Os professores aplicaram as provas.
 Voz passiva – o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. As provas foram aplicadas pelos professores.
 Voz reflexiva – o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação verbal. O garoto feriu-se com o instrumento.

DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL
O que vamos ver hoje é a flexão de tempo e modo, ou desinência modo-temporal. Ela representa a atitude do falante em relação àquele
processo/ação que está sendo praticado na oração.
O modo se divide em:
 Indicativo: indica certeza e fatos concretos.
 Futuro do pretérito composto do indicativo: Eu teria estudado Português.
Subjuntivo: indica hipóteses, dúvidas e possibilidades.
 Imperativo: indica ordem, sugestão e conselhos.
Presente do subjuntivo (que): Talvez eu estude Português.

Cada modo, vai apresentar diferentes tempos verbais, que podem se dividir em:
 Presente
 Presente do subjuntivo (que): Talvez eu estude Português.
 Pretérito perfeito ; Eu estudei Português.
 Pretérito imperfeito ; Eu estudava Português.
 Pretérito mais-que-perfeito ; Eu estudara Português.
 Futuro do presente ; Eu estudarei Português.
 Futuro do pretérito ; Eu teria estudado Português.

FORMAÇÃO DO VERBO
Cada parte do verbo vai indicar alguma característica sobre a sua flexão.
Apesar dessa “regra”, os verbos não são conjugados por meio desse encaixe de peças (radical + vogal temática + desinências), como aparece
nesse exemplo. Além dessa não ser uma maneira eficaz de aprender conjugação, nem todos os verbos seguem essa lógica, já que existem
diversos verbos irregulares na língua portuguesa.
Verbos
A conjugação dos verbos é compreendida por meio de paradigmas (semelhança, padrão, modelo). Ou seja, você conhece a conjugação de
alguns poucos verbos regulares e irradia essa conjugação, por meio da identificação da semelhança entre verbos. Quantos aos verbos
irregulares, esses são estudados de maneira individualizada.
Verbos regulares
Os verbos podem ser de 1ª conjugação (terminam em -ar), de 2ª conjugação (terminam em –er) e 3ª conjugação (terminam em -ir).
Levantar é verbo de 1ª conjugação.
EU levanto. TU levantas. ELE levanta. NÓS levantamos. VÓS levantais. ELES levantam.
EU levantei. TU levantaste. ELE levantou. NÓS levantamos. VÓS levantastes. ELES levantaram.
EU levantarei. TU levantarás. ELE levantará. NÓS levantaremos. VÓS levantareis. ELES levantarão.
Dentro das linhas, a conjugação muda de acordo com a pessoa (EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES) e nas diferentes linhas, a conjugação muda de
acordo com o tempo (presente, pretérito perfeito e futuro do presente). Todos estão no modo indicativo.
>> Amar também é verbo de 1ª conjugação, então a conjugação segue o mesmo paradigma >>
EU amo. TU amas. ELE ama. NÓS amamos. VÓS amais. ELES amam.
EU amei. TU amaste. ELE amou. NÓS amamos. VÓS amastes. ELES amaram.
EU amarei. TU amarás. ELE amará. NÓS amaremos. VÓS amareis. ELES amarão.

Modo indicativo
Indica certeza e fatos concretos.
Presente do indicativo
A semântica/sentido do verbo conjugado no presente do indicativo pode indicar:
 Fato permanente, verdade atemporal. Ex.: A água ferve a 100 graus Celsius.
 Hábito ou rotina. Ex.: Eu corro e nado todo dia.
 Fato pontual. Ex.: Ele está ranzinza hoje.
 Futuro próximo. Ex.: A novela começa hoje à noite.
 Presente histórico. Ex.: Em 21 de junho de 1839, nasce Machado de Assis.

Pretérito perfeito do indicativo


A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo pode indicar:
 Na sua forma simples, indica um fato perfeitamente acabado no passado. Ex.: Li duas aulas de constitucional hoje.
 Fato que teve início e fim no passado próximo ou distante. Ex.: Li muitos livros na minha infância.

Pretérito perfeito do indicativo composto


O tempo composto é formado por uma locução verbal, ou seja, mais de um verbo. Há um (ou mais de um) verbo auxiliar e um verbo
principal.
Ele é formado por um auxiliar no presente do indicativo e o verbo principal no particípio (forma verbal que termina em -do) ou
no gerúndio (forma verbal que termina em –ndo).
A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito perfeito composto expressa:
 Uma ação que começou no passado e se prolonga até o presente. Ex.: Tenho (presente do indicativo) estudado (particípio)
muito. Ex.: Venho (presente do indicativo) estudando (gerúndio) muito.
Essas frases são equivalentes porque ambas têm o mesmo sentido.

Pretérito imperfeito do indicativo


A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito imperfeito do indicativo pode indicar:
 Fatos repetidos, frequentes, habituais no passado. Ex.: Antigamente eu estudava todo dia e ainda malhava. Ex.: Quando eu era pequeno,
eu achava a vida chata.
 Uma ação que estava ocorrendo (ação durativa ou contínua) quando outra (instantânea) aconteceu. Ex.: Eu estava dormindo quando o
cachorro latiu. Ação planejada, esperada, que não se realizou. Ex.: Eu pretendia começar hoje o curso, porém foi tudo
cancelado. Ex.: Quando eu ia avisar, já era tarde demais.

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo


Sua terminação é –RA.
A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo expressa:
 Um evento perfeitamente acabado antes de outro no passado. Ex.: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já passara. Ex.: Já passara das dez
quando o táxi chegou.

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto


O tempo composto é formado por uma locução verbal, ou seja, mais de um verbo. Há um (ou mais de um) verbo auxiliar e um verbo
principal.
Ele é formado por um auxiliar TER ou HAVER no pretérito imperfeito e o verbo principal no particípio (forma verbal que termina em -do).
A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito mais-que-perfeito composto expressa a mesma ideia que o verbo conjugado no
pretérito mais-que-perfeito na forma simples. Ex.: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já havia passado. Ex.: Já tinha passado das dez
quando o taxi chegou.

Futuro do presente do indicativo


A semântica/sentido do verbo conjugado no futuro do presente do indicativo pode indicar:
 Fato futuro em relação ao momento da fala. Ex.: Passarei no concurso dos meus sonhos.
 Um futuro considerado certo por quem fala. Ex.: O táxi chegará às 23h.
 Incerteza ou dúvida. Ex.: Será que a prova vai vir fácil? (forma composta)

Futuro do presente do indicativo composto


O tempo composto é formado por uma locução verbal, ou seja, mais de um verbo. Há um (ou mais de um) verbo auxiliar e um verbo
principal.
Ele é formado por um auxiliar no futuro do presente e o verbo principal no particípio (forma verbal que termina em -do).
A semântica/sentido do verbo conjugado no futuro presente do indicativo composto expressa:
 Uma ação que já estará concluída naquele momento futuro. Ex.: Às 23h chegarei (forma simples). Ex.: Às 23h terei chegado (forma
composta).

Futuro do pretérito do indicativo


Sua terminação é –RIA.
A semântica/sentido do verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo pode indicar:
 Fato futuro em relação a outro fato, no passado. Ex.: Eu disse que você conseguiria. Ex.: Se eu soubesse, teria evitado a situação.
 Assim como o futuro do presente, pode expressar incerteza e dúvida. Ex.: Segundo o jornal, o senador estaria envolvido em corrupção
passiva. Ex.: Quem seria/teria sido capaz de acertar essa questão? (forma composta)
 Pode ser usado para expressar polidez em pedidos e conselhos. Ex.: Seria bom você estudar mais português. Ex.: Quem gostaria de uma
sobremesa?
Obs.: via de regra, os tempos compostos serão formados por verbo auxiliar no tempo a que ele se refere + verbo principal no particípio. As
exceções ficam a cargo do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

Modo Subjuntivo
Indica hipóteses, dúvidas e possibilidades.

Presente do subjuntivo
Sua terminação é –A/-E.
A semântica/sentido do verbo conjugado no presente do subjuntivo expressa:
 Desejo ou possibilidade no presente ou no futuro.
Ex.: Pena que a vida não seja assim tão colorida.
Ex.: Temo que a prova venha difícil.
Ex.: Não quero que você fume mais.
Ex.: Quer que eu ajude?
Ex.: Precisamos de leis que ajudem o jovem.
Obs.: algumas conjunções (principalmente as concessivas) pedem a conjugação do verbo no modo subjuntivo, mas, nesses casos, a frase
expressará sentido de concretude, não de possibilidade.
Ex.: Embora ajudem o jovem, estágios pagam mal.

Pretérito imperfeito do subjuntivo


Sua terminação é –SSE.
A semântica/sentido do verbo conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo pode indicar:
 Ação posterior a outro fato na oração principal. Ex.: Não acreditei que minha vó bebesse tanta tequila. Ex.: Pedi que eles se levantassem.
 Condição ou desejo. Ex.: Se eu estudasse todo dia, passaria em qualquer prova.

pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo, tempo composto formado por tivesse/houvesse + particípio e pode indicar
 Uma “ação irreal no passado”. Ex.: Se a sorte nos tivesse favorecido, não faltaria dinheiro hoje.
 Um fato que não se realizou e muito provavelmente não se realizará. Ex.: Se eu tivesse aplicado tudo, teria obtido sucesso.

pretérito perfeito do subjuntivo é um tempo eminentemente composto, com auxiliar TER ou HAVER no presente do subjuntivo e pode
indicar:
 Fato passado. Ex.: Espero que você tenha entendido a explicação.
 Fato futuro já concluído, antes de outro também no futuro. Ex.: Suponho que João já tenha saído quando chegarmos.

Futuro do subjuntivo
Sua terminação é –R.
A semântica/sentido do verbo conjugado no futuro do subjuntivo expressa:
 Ação eventual ou hipotética no futuro. Ex.: Quando você me pagar, eu entregarei o produto. Ex.: Se eu quiser ser aprovado, precisarei de
muita dedicação. Ex.: Quando você tiver acabado o curso, saberá se valeu a pena (forma composta).

Futuro do Subjuntivo X Infinitivo


Tanto o futuro do subjuntivo quanto o infinitivo terminam em –R.
Não confunda! A diferença é o sentido. Enquanto o verbo no subjuntivo expressa sentido de hipótese/condição, o verbo no infinitivo não
expressa noção de tempo, é uma forma neutra.
Ex.: Quando eu entregar o trabalho, ficarei tranquilo (futuro do subjuntivo).
Ex.: Para entregar o trabalho, faço horas extras (infinitivo).
Propor (infinitivo) x propuser (futuro do subjuntivo)
Entreter (infinitivo) x entretiver (futuro do subjuntivo)
Ver (infinitivo) x vir (futuro do subjuntivo)
Vir (infinitivo) x vier (futuro do subjuntivo)

Tempos Verbais – Tempos e modos verbais


Os tempos verbais são recursos da gramática que indicam o momento da fala de alguém.
Podem exprimir passado, presente e futuro por meio do verbo.
Dessa forma, indicam, na fala, se algo já ocorreu, acontece no momento em que se fala ou ainda vai ocorrer.
Presente: expressa que um fato ocorre no momento da fala.
Exemplo: Agora Maria dorme.
Pretérito- Divide-se em perfeito (simples e composto) e imperfeito: é a referência a algo que aconteceu antes da fala.
Perfeito simples: anuncia que um fato começou em um momento anterior ao da fala e que foi totalmente concluído.
Exemplo: Joana limpou o quarto.
Perfeito composto: indica que um fato começou em um momento anterior ao da fala, ficou em conclusão, mas o fato se prolonga até o
momento presente da fala.
Exemplo: Mário tem estudado muito para a prova.
Mais-que-perfeito: faz referência a um fato que ocorreu antes de outro já ter terminado.
Exemplo: Quando você chegou, seu pai já tinha saído.
Imperfeito: quando expressa um fato ocorrido, mas que não foi completamente terminado.
Exemplo: Iza assistia filme quando seu esposo a chamou.
Futuro: é a referência ao que ainda não ocorreu ou não foi realizado.
Futuro do presente simples: faz referência a algo que deve ocorrer em um futuro próximo ao momento da fala.
Exemplo: Amanhã lerei o jornal na hora do almoço.
Futuro do pretérito simples: indica que algo pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.
Exemplo: Se eu tivesse dinheiro, reformaria a casa.
Futuro do pretérito composto: expressa que um fato poderia ter ocorrido posteriormente a um fato do passado.
Exemplo: Se você não tivesse comprado supérfluos, teria dinheiro para viajar.
Exemplo: Luana viajará amanhã.
Futuro do presente composto: expressa um fato que deve ocorrer após o momento da fala, mas concluído antes de outro fato futuro.
Exemplo: Antes de terminar o expediente, Murilo já estava pronto para deixar o recinto.
Explicamos os Tempos verbais, agora falaremos dos Modos verbais.
Modos verbais – Tempos e modos verbais
Os modos verbais são os nomes que se dão às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato (indicativo, subjuntivo e
imperativo).
Vejamos como são os MODOS em cada TEMPO verbal.
Quais são os verbos de modo?

Os modos verbais são as diferentes maneiras que um fato pode se realizar. Os modos dos verbos são o Indicativo (indica um fato certo,
concreto), o Subjuntivo (indica um fato duvidoso, hipotético) e o Imperativo (indica uma ordem, proibição, pedido).

Vozes verbais ou Vozes do verbo

Voz ativa
Sujeito é o agente
Exemplo:
da ação.
Vi a professora.
Voz passiva
Sujeito sofre a ação.
Exemplo: A professora foi vista.
Sujeito pratica e sofre a
Voz reflexiva Exemplo: Vi-me ao espelho.
ação.

SEMANTICA É bom viajar de avião.


É ruim viajar de avião.
Garota/Senhora
A menina viajou sozinha com a irmã.
A senhora viajou sozinha com a irmã.
Homonímia
Esse termo da semântica aborda a relação de palavras que possuem significados distintos, mas com a mesma estrutura fonológica e mesmos fonemas.
As palavras homônimas podem ser divididas em:
Homógrafas Heterofônicas: Palavras com grafia igual e pronúncia diferente.
gosto (substantivo) -gosto (1º pessoa do singular do verbo gostar)

Homófonas Heterográficas: Palavras com a mesma pronúncia e escrita diferente. cessão (substantivo) -sessão (substantivo) cerrar (verbo) -serrar (verbo)

Homófonas Homográficas: Palavras com escrita e pronúncia iguais.

verão (verbo) -verão (substantivo)


cedo (verbo) -cedo (advérbio)
Polissemia: É a capacidade que uma palavra tem de apresentar vários significados.
Semântica é a área da linguística que
estuda o significado e a sua relação com
o significante. O significado está
associado ao sentido e, portanto, ao
conteúdo e ao contexto; o significante
está associado à forma (de palavras ou
de sinais, de grafia ou de som). As
palavras estabelecem relações
semânticas entre si, ou seja,
estabelecem relações de sentido e
significado umas com as outras. Essas
relações podem ser de proximidade, de
semelhança, de contrariedade e de
hierarquia de significado, entre outros.
Palavras com significados semelhantes.

Sinonímia
Estudo das palavras sinônimas, ou seja,
aquelas que possuem significados
parecidos ou semelhantes. Exemplos:
Garota e Menina: O sentido das palavras
dá a impressão de que falamos de uma
pessoa jovem.

 A garota caminha pela calçada;
 A menina caminha pela calçada;
Recusou e Rejeitou: As duas formas dão
a ideia de algo que não queremos.
 Maria recusou o presente do amigo;
 Maria rejeitou o presente do amigo;
Hiperônimos e Hipônimos
Antonímia Estes dois conceitos estão diretamente relacionados. Os hiperônimos são palavras genéricas que englobam outros termos, os hipônimos
Com os exemplos a seguir ficará mais fácil de entender.
Estudo das palavras que possuem
significados diferentes ou contrários. Hipônimos
Hiperônimos
Banana, maçã, abacaxi, mamão etc.
Bom/Ruim Gato, coelho, macaco, leão etc.

Na segunda frase, foi feita uma Azul, verde, rosa, preto etc.
• Homógrafos
metáfora a respeito do comportamento São iguais na escrita e diferentes na pronúncia e no significado.
Exemplo:
dos homens. Então, é possível concluir O almoço está pronto.
Eu almoço cedo.
que a palavra “animais” está no sentido • Homófonos
não literal. São iguais na pronúncia e diferentes na escrita e no significado.
Exemplo:
Os ingressos para a sessão do filme esgotaram.
A seção de produtos em promoção no mercado estava lotada.
PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS • Homônimos perfeitos

Os parônimos consistem em palavras que são São palavras iguais na escrita e na pronúncia, mas com diferentes significados.
parecidas
Exemplo: na
Eu caminho 2 km toda manhã.
escrita e na pronúncia, mas possuem significados diferentes.
O caminho até a loja é longo.

Exemplos de alguns parônimos: Absolver Perdoar


Absorver = Aspirar Comprimento = Extensão
Cumprimento = Saudação
Homônimos
Os homônimos são palavras que possuem uma escrita e/ou
pronúncia iguais, mas possuem significados diferentes.
Morfossintaxe
Estuda a função e a ligação dos termos da oração. Esses termos
são: sujeito, predicado, complemento verbal, complemento
nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto.
Estrutura do período
Conceito: quando duas ou mais orações, independentes entre si,
estão juntas, mas sem nenhuma dependência sintática.
Complemento verbal diz respeito ao termo que completa o
sentido do verbo transitivo, e pode ser: objeto direto e objeto
indireto. O objeto direto completa o sentido do verbo sem o uso
de preposição, ou seja, se liga diretamente ao verbo transitivo
sem o uso de preposição. EX; Aviões podem voar porque
possuem asas. (Asas é o objeto direto do verbo
possuir.)
Complemento nominal cumpre a função de
completar ou alterar o sentido de um nome e é
sempre introduzido por uma preposição. Vejamos este exemplo
de complemento nominal: eu tenho medo de filme de terror.
Note como “filme de terror” completa o significado do
substantivo “medo”.
Agente da passiva sempre vem introduzido pela preposição
“por” combinada com os artigos definidos “os”, “as”, “o” e “a”.
Além disso, o agente da passiva também pode ser introduzido
pela preposição “de”. Agente da Passiva é o termo que indica
quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passiva. Esse
termo vem sempre depois de preposição. Compare as orações na
voz ativa e passiva: João comprou a vitamina. Exemplo: ela
comprou o livro.
Adjunto adnominal é o termo acessório da oração que tem a
função de caracterizar ou determinar um substantivo. EX; Os
três feios cintos de couro não foram vendidos. Nesse exemplo,
temos o substantivo “cintos” acompanhado dos seguintes
adjuntos adnominais: “Os”, “três”, “feios” e “de couro”.
Adjunto adverbial é o termo que tem a função de advérbio nas
orações. Ele indica circunstâncias, como tempo, modo e
finalidade. Exemplos: Estudarei AMANHÃ; Estudo COM
CONCENTRAÇÃO; Estudei PARA A PROVA.
Aposto é o termo da oração que explica, esclarece, identifica ou
resume o conteúdo de outro termo. Exemplos: Henrique disse
que não consegue mais trabalhar, fato que me deixou bastante
preocupada. Os pais têm um único desejo: que os seus filhos
sejam sempre felizes. Exemplos de aposto: Maria, irmã de
Bernadete, vendeu todos seus bordados.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL


A concordância verbal garante que os verbos concordem com os sujeitos, enquanto a concordância nominal garante que os substantivos
concordem com adjetivos, artigos, numerais e pronomes.
Concordância nominal, como regra geral, o substantivo (ou pronome substantivo) concorda em gênero e número com o adjetivo, artigo,
numeral, pronome adjetivo ou particípio a ele relacionados. Veja os exemplos: basquiat era um pintor americano. Basquiat e warhol eram
artistas americanos.
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular,
o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver no plural, o verbo também estará. Exemplos: Eu adoro quando as flores desabrocham
na Primavera.
Verbos Haver e Existir
O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, não há sujeito, e tudo após o verbo é considerado objeto direto. Desse modo, ele
permanecerá no singular.
Há pessoas na rua.
Havia alunos na escola.
Houve muitos desastres nos últimos anos.
Regência Nominal é a relação estabelecida entre um nome (substantivo, adjetivo, alguns advérbios) e seus respectivos complementos por
meio de uma preposição. Veja os exemplos: O problema ficou fácil de solucionar. Sou grata a vocês pela ajuda.
Regência verbal é a parte da gramática que estuda a relação entre o verbo e seu complemento. Nesse processo, o verbo é regente, enquanto
o complemento é o termo regido. Alguns verbos podem ter mais de uma regência, como “assistir”, que pode ser transitivo direto ou
transitivo indireto.
Um verbo pode ter sentido completo, sem necessitar de complementos. São os verbos intransitivos.
Há verbos que não possuem sentido completo, necessitam de complemento.Agora, Sãoa colocação
os verbos
pronominaltransitivos.
pode ser feita das seguintes formas:

– Transitivo direto: quando seu sentido se completa com o uso de um objeto Emdireto (complemento
próclise: quando sem
o pronome é colocado antes preposição).
do verbo;
Exemplo: Não nos deram o décimo terceiro ano passado.
Exemplo: A avó carinhosa agrada a netinha. Em mesóclise: quando o pronome é posicionado no meio do verbo;
“Agrada” é verbo transitivo direto e “a netinha” e o objeto direto. Exemplo: Dar-te-ão uma joia de tua vó quando vos casardes.

– Transitivo indireto: quando seu sentido se completa com o uso de um objeto indireto
Em ênclise: (complemento
quando pronome com preposição).
é colocado depois do verbo.
Exemplo: Deram-me lindos presentes no meu aniversário.
Exemplo: Ninguém confia em estranhos.
“Confia” é verbo transitivo indireto, “em” é a preposição e “estranhos” é o objeto indireto.
– Transitivo direto e indireto: quando seu sentido e completa com os dois objetos (direto e indireto).
Exemplo: Devolvi o livro ao vendedor. “Devolvi” é verbo transitivo direto e indireto, “o livro” é objeto direto e “vendedor” é objeto indireto.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Primeiro, vamos aos pronomes pessoais oblíquos átonos que são:
1ª pessoa do singular: me
2ª pessoa do singular: te A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras, tomando como padrão a língua considerada culta.

3ª pessoa do singular: se, o, a, lhe


1) oxítonas: a última sílaba é pronunciada com maior intensidade cateter, Cister, condor, hangar, mister, negus, Nobel, novel, recém, re
1ª pessoa do plural: nos ruim, sutil, ureter.

2ª pessoa do plural: vos


3ª pessoa do plural: se, os, as, lhes
2) paroxítonas: a penúltima sílaba pronunciada com mais ênfase ; avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia, ciclope, erudito, ibero
NOÇÕES DE FONÉTICA gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, tulipa.

Fonética é a ciência que estuda os sons da fala a partir de diferentes perspectivas:


a articulatória, a acústica e a perceptual ou auditiva.
A fonética articulatória descreve o modo como os sons, consoantes e vogais, são
universalmente produzidos pelo aparelho fonador humano.
Fonética articulatória - Compreende o estudo da produção da fala do ponto de
vista fisiológico e articulatório.
Fonética auditiva - Compreende o estudo da percepção da fala.
Fonética acústica - Compreende o estudo das propriedades físicas dos sons da
fala a partir de sua transmissão do falante ao ouvinte.

ESTRUTURA DOS PARÁGRAFOS


Parágrafos curtos: próprios para textos pequenos, fabricados para leitores de pouca formação cultural. A notícia possui parágrafos curtos
em colunas estreitas, já artigos e editoriais costumam ter parágrafos mais longos. O parágrafo curto também é empregado para
movimentar o texto, no meio de longos parágrafos, ou para enfatizar uma ideia.
Parágrafos médios:comuns em revistas e livros didáticos destinados a um leitor de nível médio (2 grau). Cada parágrafo médio construído
com três períodos que ocupam de 50 a 150 palavras.
Parágrafos longos: em geral, as obras científicas e acadêmicas possuem longos parágrafos, por três razões: os textos são grandes e
consomem muitas páginas; as explicações são complexas e exigem várias idéias e especificações, ocupando mais espaço; os leitores
possuem capacidade e fôlego para acompanhá-los.

COESÃO TEXTUAL
A coesão pode ser obtida graças a dois mecanismos principais – a anáfora e a catáfora, ambas relacionadas à informação textual. A
primeira retoma um componente enquanto a outra o antecipa permitindo a construção de um texto harmonioso.
Referência: pode ser pessoal (uso de pronomes pessoais e possessivos), demonstrativa (uso de pronomes demonstrativos e advérbios) e
comparativa (uso de comparações por meio de semelhanças).
Exemplos: Vícios de Linguagem: são as construções sintáticas divergentes da norma culta. São exemplos:

- Leda e Sérgio se casaram. Eles são os pais de Júlia e Lara (pessoal anafórica)
Pleonasmo: repetição de um termo com o mesmo significado na mesma oração. Exemplo: “rir meu riso”
- Escrevi todos os textos com exceção deste: o da história da colonização africana (demonstrativa catafórica)
- Mais um mês igual aos outros… quente! (referência Barbarismo: erro na grafia ou pronúncia de determinada palavra. Exemplo: pobrema (problema)
comparativa endofórica)
Substituição: substitui um elemento nominal por outro para
evitar repetições. Exemplo: Vamos ao congresso na quarta-
feira, Ludmila irá na quinta.
Elipse: omissão de um componente textual, seja ele frase,
verbo ou nome. Exemplo: Compramos dois refrigerantes a
mais para levar, você os quer?
Conjunção: termo que liga duas orações de modo a
estabelecer uma conexão entre elas. Exemplo: Ainda não
encontraram os culpados pelo vandalismo, mas Charlie sabe
quem foi.
Coesão Lexical: uso de palavras com sentido aproximadoEufemismo ou
de mesmo campo lexical, ou seja, hiperônimos, sinônimos e
nomes genéricos. Exemplo: O museu não tinha a menor É a utilização de palavras amenas para suavizar algo a ser dito.

condição de guardar tantas relíquias! O local estava a ponto Ex. Ele finalmente descansou em paz. (ele morreu)
de ruir!
Ex. Ele é um pouco menos bonito do que eu imaginava. (ele é feio)

CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO
Ex. O advogado faltou com a verdade. (o advogado mentiu)

É a utilização do exagero para dar ênfase a algo.


Denotação, usamos o sentido dicionarizado das palavras para
passar mensagens de maneira objetiva e literal;
Conotação, usamos o sentido figurado para transmitir
mensagens de modo subjetivo e criativo.

ESTILÍSTICA
A estilística, por outro lado, se ocupa de estudar as variações
da língua e sua utilização, o que inclui a estética da
linguagem, as diferentes aplicações nos contextos e
situações. A estilística é usada para determinar conexões
entre a forma e efeitos dentro da variedade particular da
língua. Para isso, usa recursos linguísticos para explicar
determinadas expressões.
Para facilitar o estudo da Estilística, ela foi dividida em
quatro campos, sendo eles:
Estilística Semântica (significado)
Estilística Sintática (construções frasais)
Estilística Morfológica (forma)
Estilística Fônica (sons)

Comparação
A comparação é uma das figuras de linguagem mais
simples de se identificar, uma vez que ela ocorre quando
há uma expressão formal de semelhança entre duas ou
mais entidades, através de uma caraterística em comum
entre elas.
Ela geralmente está acompanhada de um conectivo de
comparação (como) ou de um verbo indicador de
semelhanças (parecer, assemelhar-se), como podemos ver
abaixo:
Ex. Ele caiu como uma manga madura.
Ex. Esse carro parece uma carroça.
Metáfora
A metáfora é uma comparação implícita, sem os conectivos
ou verbos de similaridade.
Ex. Seus olhos são estrelas cadentes.
Ex. Seu coração é uma pedra de gelo.
Catacrese
Catacrese são aquelas metáforas que deixaram de ser
recursos estilísticos e se integraram à língua portuguesa,
sendo também chamadas de metáfora morta. Elas
geralmente ocorrem em situações em que não há outro
termo que possa ser utilizado em determinada situação,
através do emprego inadequado de um termo que possui
outro significado:
Ex. Pé da mesa, braço do sofá, boca do fogão. (mesa não
tem pé)
Ex. A quarentena já está completando dois anos.
(quarentena é 40 dias)
Prosopopeia
É a personificação de seres inanimados.
Ex. O sol caminhava em minha direção.
Ex. O ar-condicionado estava cuspindo água em mim.
Metonímia
A metonímia é a substituição entre termos, baseada em
relações lógicas.
Ex. Gosto de ler Machado de Assis. (ninguém lê Machado
de Assis, mas sim os seus livros)
Ex. Amo dirigir FIAT. (ninguém dirige a FIAT, mas os seus
carros)
Ex. Isso é falta de cérebro. (falta de inteligência)
Antonomásia
Ela pode ser classificada como uma espécie de metonímia,
em que há a substituição de algo ou alguém por uma
expressão que a caracteriza.
Ex. Eu fui à Cidade-Luz. (Paris)
Ex. Ele é o Rei do Futebol. (Pelé)
Ex. O Glorioso ganhou o jogo ontem. (Botafogo)
Sinestesia
É a associação de diferentes sentidos sensoriais.
Ex. Ele tem um olhar frio. (olhar de visão e frio de tato)
Ex. Ela é uma pessoa ao mesmo tempo quente e doce.
(quente de tato e doce de paladar)
Antítese
É a utilização de palavras ou expressões opostas,
geralmente através do uso de antônimos, de modo a
apresentar contrastes.
Ex. O governo dá com uma mão e tira com a outra.
Paradoxo
É a utilização de palavras ou expressões contraditórias.
Ex. Um silêncio ensurdecedor. Ex. A ferida causada por ela
doeu em mim sem eu sentir.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL: ART. 37 A 40

ARTIGO 37; A administração pública direta e indireta XVII


de- a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Nova redação dada ao Redação original.
caput pela EC 19/98)
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas p
poder público;

Redação original.
Art. 37. A administração pública direta, indireta,
ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, n
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá forma da lei;

aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,


XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
publicidade e, também, ao seguinte: complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98)

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis


aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos Redação original.

em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;


(Nova redação dada ao inciso pela EC 19/98) XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública;

Redação original.
I - os cargos, empregos e funções públicas são
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer dela
empresa privada;
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei
qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou XXII de- as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidore
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
provas e títulos, de acordo com a natureza e informações a fiscais, na forma da lei ou convênio. (Redação dada pela EC 42/03)
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Nova§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não pode
redação dada ao inciso pela EC 19/98) constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Redação original.
II - a investidura em cargo ou emprego público
§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

depende de aprovação prévia em concurso público de


provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Nova redação dada ao parágrafo pela EC
nomeação e exoneração".
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa
III - o prazo de validade do concurso público será de até
interna, da qualidade dos serviços;

dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;


II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;

III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento; (Nova redação dada ao inciso pela EC
19/98)

Redação original.
V os cargos em comissão e as funções de
confiança serão exercidos, preferencialmente, por
servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou
profissional, nos casos e condições previstos em Lei;"

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre


associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos
limites definidos em lei específica; (Nova redação dada ao
inciso pela EC 19/98)

Redação original.
VII o direito de greve será exercido nos termos e
nos limites definidos em lei complementar;

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos


públicos para as pessoas portadoras de deficiência e
definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público;
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de
que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou
alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na
mesma data e sem distinção de índices; (Nova redação
dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original.
X – a revisão geral da remuneração dos servidores
públicos, sem distinção de índices entre servidores
públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data;"

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos,


funções e empregos públicos da administração direta,
autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou
não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio
mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do
Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos
Defensores Públicos; (Nova redação dada pela EC 41/03)

Redação anterior, dada ao inciso pela EC 19/98.


XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de
cargos, funções e empregos públicos da administração
direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato
eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais
ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal;
Redação original.
XI a lei fixará o limite máximo e a relação de
valores entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, observados, como limites máximos e
no âmbito dos respectivos Poderes, os valores percebidos
como remuneração em espécie, a qualquer título, por
membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e
Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus
correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos
Territórios, e nos Municípios, os valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito;

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do


Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo;
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
pessoal do serviço público; (Nova redação dada ao inciso
pela EC 19/98)

Redação original.
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de
vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do
serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e
no art. 39, § 1.º;

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor


público não serão computados nem acumulados para fins
de concessão de acréscimos ulteriores; (Nova redação
dada ao inciso pela EC 19/98)

Redação original. ART. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Nova redação da
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por
caput pela EC 19/98)

servidor público não serão computados nem acumulados,


Redação original.
para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sobArt.o38. Ao servidor público em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
mesmo título ou idêntico fundamento;
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto merecimento;
nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II,
153, III, e 153, § 2º, I; (Nova redação dada ao inciso pela EC
19/98)

Redação anterior, dada pela EC 18/98.


XV - os vencimentos dos servidores públicos são
irredutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os
arts. 37, XI e XII, 150 II, 153, III e § 2º, I;
Redação original.
XV os vencimentos dos servidores públicos, civis e
militares, são irredutíveis e a remuneração observará o
que dispõem os arts. 37, XI, XII, 150, II, 153, III e 153, § 2º,
I;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos


públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
XI
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou
científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas; (Nova redação
dada ao inciso pela EC 34/01)

Redação original.
XVI - é vedada a acumulação remunerada de
cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários:
c) a de dois cargos privativos de médico; (Redação
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (Nova redação dada a todo o artigo pela EC 19/98, com acréscim
dada ao inciso pela EC 19/98)
A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:
natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
requisitos para a investidura;
s peculiaridades dos cargos.

A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênio
atos entre os entes federados

Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Você também pode gostar