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Introdução....................................................................................................................................2
1. Pronomes da língua portuguesa...........................................................................................3
2. Colocação dos pronomes pessoais clíticos...........................................................................3
3. Uso de pronomes relativos...................................................................................................4
4. Conjugação verbal................................................................................................................4
5. Orações coordenadas e subordinadas..................................................................................5
6. Modos verbais......................................................................................................................7
7. Formas verbais.....................................................................................................................7
8. Sinais de pontuação.............................................................................................................9
Bibliografia.................................................................................................................................11
Conclusão...................................................................................................................................12
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Introdução
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1. Pronomes da língua portuguesa
2.1. Próclise:
A próclise ocorre quando o pronome clítico vem antes do verbo. É utilizada em casos como:
Quando há palavra negativa na frase: "Não me diga isso."
Quando há palavras atrativas (advérbios, pronomes relativos, etc.): "Tudo te direi."
Em orações interrogativas: "O que me dizes?"
Em orações iniciadas por pronomes indefinidos: "Alguém me chamou."
2.2. Ênclise:
A ênclise ocorre quando o pronome clítico vem depois do verbo. É utilizada em casos
como:
Em frases afirmativas, quando não há palavras negativas ou atrativas na frase: "Eu te amo."
Em frases imperativas afirmativas: "Diga-me a verdade."
Em frases no futuro do presente: "Ela o fará."
2.3. Mesóclise:
A mesóclise ocorre quando o pronome clítico se insere no meio do verbo no futuro do
subjuntivo.
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É utilizada em frases no futuro do subjuntivo: "Quando eu o vir, avisá-lo-ei."
É importante observar que a ênclise é a colocação padrão em frases afirmativas sem
palavras negativas ou atrativas. A próclise é usada em casos específicos, como negativas,
orações interrogativas, e quando há palavras atrativas. A mesóclise é mais rara e ocorre apenas
em frases com verbos no futuro do subjuntivo.
A escolha da colocação dos pronomes clíticos depende do contexto da frase e das regras
gramaticais, e é importante seguir essas regras para garantir a correção gramatical do seu texto
em português.
Os pronomes relativos são palavras que têm a função de introduzir orações subordinadas
adjetivas, também chamadas de orações relativas, que descrevem ou especificam um
substantivo na frase. Os pronomes relativos mais comuns em português são:
3.1. Que: É o pronome relativo mais utilizado e pode se referir a pessoas ou coisas.
Exemplos:
O livro que estou lendo é muito interessante. (que se refere a "livro")
A pessoa que me ajudou foi muito gentil. (que se refere a "pessoa")
3.2. O qual, a qual, os quais, as quais: São pronomes mais formais e também podem se
referir a pessoas ou coisas.
Exemplos:
O carro, o qual comprei no ano passado, já apresenta problemas. (o qual se refere a "carro")
As ideias, as quais discutimos na reunião, são inovadoras. (as quais se referem a "ideias")
3.3. Quem: É usado apenas para se referir a pessoas.
Exemplos:
A mulher com quem você falou é a minha irmã. (quem se refere a "mulher")
Os amigos de quem ele estava falando são muito simpáticos. (quem se refere a "amigos")
3.4. Cujos, cuja, cujos, cujas: Indicam posse e se referem a pessoas ou coisas.
Exemplos:
Os alunos cujas notas foram as melhores receberão prêmios. (cujas se refere a "alunos")
O escritor cujo livro ganhou o prêmio é muito talentoso. (cujo se refere a "escritor" e "livro")
A escolha do pronome relativo adequado depende do contexto da frase e do substantivo ao
qual ele se refere. Além disso, é importante lembrar de concordar em gênero e número com o
antecedente, ou seja, se o substantivo for feminino, o pronome relativo também deve ser
feminino; o mesmo vale para o número (singular ou plural).
4. Conjugação verbal
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Conjugação verbal refere-se à alteração da forma de um verbo de acordo com o tempo,
modo, aspecto, número, pessoa e voz. Em línguas como o português, os verbos são conjugados
de várias maneiras para indicar quando uma ação ocorreu, quem a realizou e sob que
circunstâncias.
Em português, os verbos são conjugados em três pessoas (primeira, segunda e terceira), dois
números (singular e plural), três modos (indicativo, subjuntivo e imperativo), três tempos
(passado, presente e futuro), dois aspectos (perfeito e imperfeito) e duas vozes (ativa e
passiva), resultando em uma grande variedade de formas verbais.
Eu falo
E aqui está o mesmo verbo conjugado no passado do indicativo para a terceira pessoa do
singular (ele/ela):
Ele/ela falou
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Exemplo: Você pode comer pizza ou hambúrguer.
5.1.4. Conclusivas:
Conjunções que indicam conclusão, resultado.
Exemplo: Estude mais, pois a prova será difícil.
Explicativas: Conjunções que introduzem uma explicação para a ação na oração principal.
Exemplo: Ela estava cansada, porque trabalhou a noite toda.
5.2. Orações Subordinadas:
As orações subordinadas são aquelas que dependem de uma oração principal (ou
independente) para fazer sentido. Elas desempenham diferentes funções na frase e podem ser
introduzidas por conjunções subordinativas ou pronomes relativos. Existem várias categorias de
orações subordinadas, incluindo:
5.2.1. Substantivas:
Funcionam como um substantivo na frase.
Exemplo: Que você tenha sucesso é importante. (Oração substantiva subjetiva)
5.2.2. Adjetivas:
Funcionam como um adjetivo na frase, descrevendo um substantivo.
Exemplo: O livro que estou lendo é interessante. (Oração adjetiva restritiva)
5.2.3. Adverbiais:
Funcionam como um advérbio na frase, modificando o verbo da oração principal.
Exemplo: Ele correu quando a chuva começou. (Oração adverbial de tempo)
5.2.4. Causais:
Indicam a causa ou motivo da ação na oração principal.
Exemplo: Ele saiu cedo porque tinha uma reunião. (Oração causal)
5.2.5. Concessivas:
Indicam uma concessão, ou seja, algo que ocorre apesar de outra circunstância contrária.
Exemplo: Embora estivesse cansado, ele continuou a trabalhar. (Oração concessiva)
5.2.6. Finais:
Expressam a finalidade ou objetivo da ação na oração principal.
Exemplo: Ele estudou muito para que passasse na prova. (Oração final)
5.2.7. Condicionais:
Indicam uma condição para que a ação na oração principal ocorra.
Exemplo: Se chover, não iremos ao parque. (Oração condicional)
A distinção entre orações coordenadas e subordinadas é fundamental para entender a estrutura
das frases complexas em português. Enquanto as orações coordenadas são independentes, as
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subordinadas dependem da oração principal e geralmente desempenham papéis específicos na
construção do sentido do texto.
6. Modos verbais
Os modos verbais são uma categoria gramatical que indica a maneira como uma ação verbal
é expressa em relação ao discurso ou à realidade. Em português, existem três modos verbais
principais:
6.1. Indicativo:
O modo indicativo é usado para expressar ações ou estados que são apresentados como fatos
reais, objetivos e concretos. Ele é utilizado para narrar eventos, fazer declarações e expressar
informações que o falante considera verdadeiras.
Exemplo (Presente do Indicativo): Ele estuda todos os dias.
Exemplo (Pretérito Perfeito do Indicativo): Eu terminei o livro ontem.
6.2. Subjuntivo:
O modo subjuntivo é usado para expressar ações hipotéticas, desejos, dúvidas, incertezas,
possibilidades e situações que não são necessariamente reais ou objetivas. Ele é frequentemente
usado em contextos de incerteza ou subjetividade.
Exemplo (Presente do Subjuntivo): Espero que ele estude todos os dias.
Exemplo (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo): Se eu tivesse mais tempo, estudaria mais.
6.3. Imperativo:
O modo imperativo é usado para dar ordens, fazer pedidos, dar conselhos, fazer convites ou
expressar instruções de forma direta e objetiva.
Exemplo (Imperativo Afirmativo): Estude todos os dias.
Exemplo (Imperativo Negativo): Não faça isso.
Além desses três modos principais, o português também possui o "modo infinitivo," que é a
forma não conjugada do verbo e é usada para expressar a ação de forma geral, sem se referir a
uma pessoa específica ou a um tempo verbal específico. Por exemplo, "estudar" é o infinitivo do
verbo "estudar."
7. Formas verbais
Existem vários tipos e formas de frases em língua portuguesa, cada uma com sua função
e estrutura específicas. Aqui estão os principais tipos e formas de frases:
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7.1.1. Frase Declarativa:
É uma frase que expressa uma afirmação, fato, opinião ou informação. Termina com um ponto
final.
Exemplo: O sol está brilhando.
7.1.2. Frase Interrogativa:
É uma frase que faz uma pergunta e geralmente termina com um ponto de interrogação.
Exemplo: Você gosta de música clássica?
7.1.3. Frase Exclamativa:
É uma frase que expressa uma emoção intensa ou surpresa e termina com um ponto de
exclamação.
Exemplo: Que bela paisagem!
7.1.4. Frase Imperativa:
É uma frase que dá uma ordem, comando, conselho ou faz um pedido. Não necessariamente
termina com um ponto final.
Exemplo: Feche a porta. (Imperativa Afirmativa)
Exemplo: Não faça isso! (Imperativa Negativa)
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7.3.1. Frase Simples:
É uma frase que contém apenas um sujeito e um predicado, formando uma única unidade de
sentido.
Exemplo: Maria lê um livro.
7.3.2. Frase Composta:
É uma frase que contém duas ou mais orações independentes (frases simples) conectadas por
conjunções ou pontuação adequada.
Exemplo: Maria lê um livro, e João assiste à televisão.
7.3.3. Frase Complexa:
É uma frase que contém uma oração principal (independente) e uma ou mais orações
subordinadas (dependentes) que desempenham papéis específicos na estrutura da frase.
Exemplo: Quando Maria lê um livro, ela fica feliz.
8. Sinais de pontuação
Os sinais de pontuação são elementos fundamentais na escrita, pois ajudam a dar sentido,
clareza e ritmo ao texto. Aqui estão os principais sinais de pontuação e as suas principais
funções:
Vírgula (,): Usada para separar elementos em uma lista, separar orações coordenadas,
isolar expressões explicativas ou intercaladas, entre outras funções.
Ponto e Vírgula (;): Utilizado para separar orações coordenadas que já contêm vírgulas
ou para separar itens em uma lista complexa.
Dois Pontos (:): Introduz uma lista, enumeração, esclarecimento ou fala direta.
Aspas (" "): Usadas para indicar discurso direto, destacar palavras ou expressões, ou
para indicar ironia.
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Parênteses (()): Utilizados para incluir informações adicionais, explicações ou
elementos que não são essenciais para a frase.
Colchetes ([]): Geralmente usados para indicar que algo foi adicionado ou modificado
em uma citação ou texto original.
Travessão (—): Usado para isolar um elemento que se destaca no texto, marcar
diálogos ou introduzir uma fala direta.
Reticências (...): Indicam a suspensão do discurso, sugerindo que algo foi deixado
incompleto ou em aberto.
Hífen (-): Usado para ligar palavras compostas, indicar a divisão de uma palavra no
final de uma linha, entre outras funções.
Acento Circunflexo (^): Em alguns casos, indica a supressão de uma vogal em palavras
flexionadas, como em "dizê-lo" (dizer + o).
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Bibliografia
Cunha, Celso, & Cintra, Lindley. (2017). Nova Gramática do Português Contemporâneo.
Lexikon.
Faraco, Carlos Emílio, & Moura, Francisco Marto de. (2019). Gramática. Editora Ática.
Perini, Mário A. (2010). Para uma nova gramática do português. Parábola Editorial.
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Conclusão
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