Você está na página 1de 66

Língua Portuguesa –

Assistente
administrativo
Guilherme Alves de Morais
Características e funcionalidades de gêneros textuais
variados
• Tipos de texto:
1. Narrativo - Apresentam ações de personagens no tempo e no espaço, é dividida em 4 partes,
apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. Exemplo, romance, novela, crônica...
2. Descritivo - Os textos descritivos se ocupam em relatar e expor determinada pessoa, objeto, lugar
ou acontecimento, são repletos de adjetivos. Exemplo, novela, currículo, diário...
3. Argumentativo - São encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações, a
defesa de um ponto de vista. É dividido em três partes: Tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão). Exemplo, artigo de opinião, resenha...
4. Expositivo – Possuem a função de expor determinada ideia por meio de definição, conceituação,
informação e comparação. Exemplo, palestras, seminários, atas...
5. Injuntivo – Pode ser chamado de texto instrucional, tem objetivo de persuadir o leitor a fazer o que
se pede, geralmente apresenta verbos no imperativo. Exemplo, propaganda, receita culinária...
Tipos de variação linguística

• Estilística ou diafásica – É a área da • Geográfica ou diatópica – Naturalmente


linguagem que remete em qual situação o falam da diferença de linguagem de região
individuo se encontra, ou seja, há ocasiões pra região, o sotaque e as gírias são um
em que a linguagem predominante é a bom exemplo.
formal, ao contrario de outros que podem
utilizar a linguagem informal. • Histórica ou diacrônica – Tratam da
mudança da língua com o decorrer do
• Sociocultural ou diastrática – São as
tempo, algumas expressões deixaram de
diferenças de acordo com o grupo social existir e outras surgiram, por exemplo.
do falante, um bom exemplo são as gírias
que variam de grupo pra grupo.
Gramática normativa ou norma culta;
• A gramática normativa é o que dita as regras de como o português deve
ser escrito e define como deve ser falado, é ela que estabelece as regras de
concordância, regência verbal e nominal, estabelece as flexões de gênero,
número e pessoa, as colocações em frase e a acentuação correta.
• Gramatica descritiva; Faz jus as regras que seguimos sem saber
necessariamente que são regras. (formal)
• Gramatica internalizada; São situações de fala mais cotidianas, variando
de acordo com a região. (informal)
Fonética
• Ditongo – encontro de duas vogais na mesma • Divisão silábica –
sílaba. (pa-pai) separação de sílabas
• Tritongo - encontro de uma vogal entre duas • Oxítona – Ultima silaba
semivogais na mesma sílaba. (Pa-ra-guai) mais forte.
• Hiato - encontro de duas vogais ou de uma • Paroxítona- penúltima
vogal e semivogal em sílabas diferentes (Hi- silaba mais forte.
ato)
• Proparoxítona –
• Encontro consonantal – quando duas
Antepenúltima silaba
consoantes se encontram em uma palavra mas
mantendo o som de cada uma delas. mais forte.
(psicologia)
• Dígrafo – duas letras que representam um único
fonema. Se separam sempre: RR, SC, XC,XS...
Nunca se separam: NH, QU, LH...
Morfologia
• Substantivo - Dá nome ás coisas. • Advérbio - indica modo, lugar, tempo e
modifica o sentido do verbo.
• Artigo – Indicar o que, pode ser
• Preposição – Liga dois elementos da
definido ou indefinido. oração
• Adjetivo - Qualifica algo com • Conjunção – subordinadas, depende das
características. orações para fazer sentido. Coordenadas,
independem da oração para ter sentido.
• Numeral - Indica quantidade de
algo. • Interjeição – expressam condições de
sentimentos, surpresa, felicidade, susto,
• Pronome – pessoais, possessivos, medo e etc...
demonstrativos, indefinidos, • Conectivo – interligam frases dando
interrogativos e relativos. sentido na continuidade de
acontecimentos.
• Verbo – Indica ação.
Sintaxe
• Oração – Uma frase que contem verbo, pode ser coordenada ou subordinada.
• Período –Formado por uma ou mais orações
• Sujeito – O que sofre a ação verbal
• Predicado – Tudo o que se declara sobre o sujeito
• Objeto indireto – Necessita de uma preposição para ter sentido
• Objeto direto – Não precisa de uma preposição para ter sentido
• Complemento nominal – É o que da sentido na oração. Ex. Vamos consertar o
carro.
• Agente da passiva – Pratica a ação expressa pelo verbo, porém, na voz
analítica. Ex. João comprou (o que?) a vitamina.
Sintaxe
• Adjunto adnominal – Qualifica, caracteriza ou determina um substantivo.
As melhores receitas foram ensinadas pelos avós.
• Adjunto adverbial – Indica circunstancias, como tempo, espaço, local,
hora...
• Aposto – Pode ser indicativo explicativo, comparativo, circunstancial...
• Vocativo - Utilizado para invocar, nomear, chamar alguém
• Concordância – É um conjunto de regras gramaticais que determinam a
harmonia de entendimento entre as diferentes partes da frase.
• Regência – Define a relação de um verbo com seus complementos
indicando como o verbo liga a eles.
Mecanismos de produção de sentidos nos textos.
• Polissemia – Efeito de uma palavra possuir vários significados.
• Ironia – Dizer o contrário daquilo que quer expressar.
• Comparação – Estabelecer relações entre dois indivíduos qualificando cada um
deles.
• Ambiguidade – Expressão não definida, abrindo aspas para outras interpretações.
• Citação – Feita para sustentar uma hipótese, oferece o respaldo de veracidade das
informações passadas e também possibilita aprofundamento.
• Inferência –Processo pelo qual se passa para chegar à uma conclusão.
• Pressuposto – O que acredita saber por antecipação.
Mecanismos de coesão e coerência
• Coesão referencial; consiste na menção de elementos que já apareceram
ou ainda vão aparecer no texto. Esses elementos são chamados de
anáforas (Usado para se referir ao que já foi citado no texto) e catáforas
(utilizado para se referir ao que está por vir no texto). Geralmente são
utilizados pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos para isso.

• Coesão lexical; acontece quando um termo é substituído por outro dentro


do texto, esse tipo de coesão estabelece uma relação de sinonímia,
hiponímia, antonímia ou hiperonímia por meio de sinônimos, pronomes,
heterônimos ou hipônimos que mostram uma “corrente” de sentido
fazendo remissão às mesmas ideias.
Coerência Lexical
• Sinonímia; Relação de palavras com o mesmo significado.
• Hiponímia; Palavras que definem um grupo de coisas, por exemplo: frutas
(banana, maçã, pêssego...)
• Antonímia; Palavras que indicam o inverso de outra.
• Hiperonímia; Palavras que remetem um todo, bem parecido com a
hiponímia.
• Sinônimos; Palavras que tem o mesmo significado.
• Pronomes; É uma classe de palavras que remetem à algo ou alguém. Ex.:
Ele, ela, eu, tu, nós, vós...
• Heterônimos; Ação de um escritor em criar personalidades que se
representarão nas escritas, como um autor fictício criado por outro ator que
tem características próprias.
• Coesão por elipse; Esse tipo de coesão ocorre quando há a omissão de
algumas palavras sem que o entendimento das ideias seja prejudicado, a
substituição normalmente é feita pelo uso de vírgulas que pode ser
utilizada no lugar de um verbo, pronome ou nomes...
• Coesão por substituição; Esse tipo de coesão consiste na substituição de
palavras por outras ou por uma locução adverbial, esse tipo de coesão
utiliza majoritariamente a anáfora como meio de substituição, ou seja, faz
referência ao que já foi dito.
• Coesão sequencial; Esse tipo de coesão textual faz uso de conjunções,
conectivos e expressões que dão sequencia aos assuntos, estabelecendo
uma continuidade ao que já foi dito. Ex. Á partir disso, diante do que foi
dito...
SENTIDO PALAVRAS DE TRANSIÇÃO

Inicialmente, primeiramente (começo, introdução), antes de


Introdução, começo
tudo, desde já.

Além disso, do mesmo modo, acresce que, ainda por cima,


Continuação
bem como, outrossim.

Conclusão Enfim, dessa forma, em suma, nesse sentido, portanto, afinal.

Logo após, ocasionalmente, posteriormente, atualmente,


Tempo
enquanto isso, imediatamente, não raro, concomitantemente

Igualmente, segundo, conforme, assim também, de acordo


Conformidade
com.

Consequência Daí, por isso, de fato, em virtude de, assim, naturalmente

Então, por exemplo isto é, a saber, em outras palavras, ou seja,


Exemplificação, esclarecimento
quer dizer, rigorosamente falando.
Sequências textuais
• Descritiva – Caracteriza-se pela apresentação da imagem de algo, definindo
como: coisa, pessoa, objeto, animal, ambiente, cena rotineira... É assumido
três estruturas, nomear, localizar e qualificar o objeto.
• Narrativa – Pode ser descrito á partir de cinco elementos, que são: situação
inicial, complicação, desenvolvimento, clímax e situação final.
• Argumentativa – É definida por uma situação textual na qual um segmento
de um texto constitui um argumento a favor de outro segmento do mesmo
texto, esse segmento pode ser uma oração, um período ou uma sequência de
enunciados reiterando a mesma ideia.
• Injuntiva – Fornecer instruções para a realização de uma ação desejada, logo,
esse texto incita o leitor a realizar algo, geralmente está presente em manuais
de instrução, pedidos, prescrições etc...
Tipos de argumentos
• Exemplificação. Exemplos compõem a argumentação.
• Argumentação histórica.
• Constatação.
• Comparação.
• Testemunho e argumento de autoridade.
• Argumento de comprovação ou baseado em provas concretas.
• Argumento por raciocínio lógico.
• Argumento por consenso.
Classes gramaticais
• Substantivo - dar nome aos seres em geral (menino, lápis, pássaro);
• Verbo - indicar ações, estado, fenômenos naturais (sorrir, estar, chover);
• Adjetivo - atribuir características (belo, engraçado, saudável);
• Pronome - indicar as pessoas do discurso, posse e posições (eu, meu, esse);
• Artigo - especificar ou generalizar o substantivo (o, as, um);
• Numeral - contar, indicar quantidade e ordem numa posição (um, dobro, terceiro);
• Preposição - fazer a ligação entre palavras ou orações (café com leite);
• Conjunção - unir orações ou termos das orações (pai e mãe);
• Interjeição - exprimir sentimentos (ah!; oba!, viva!);
• Advérbio - indicar modo, tempo, lugar, intensidade, e com isso modificar verbos,
adjetivos ou advérbios (bem, muito, aqui).
Classificações gramaticais
• Variáveis: • Invariáveis:
• Sofrem alterações • Não sofrem alterações
• Substantivo, verbo, adjetivo, • Preposição, conjunção, interjeição e
pronome, artigo e numeral. advérbio.
Processo de formação das palavras

• Derivação: • Composição:
• Prefixal, sufixal, parassintética, • Justaposição e aglutinação.
regressiva e imprópria.
Derivação
• Derivação prefixal (prefixação): inclusão de um prefixo à palavra
primitiva. Ex.: Infeliz.
• Derivação sufixal (sufixação): inclusão de um sufixo à palavra primitiva.
Ex.: Felicidade.
• Derivação parassintética: inclusão de um prefixo e um sufixo à uma
palavra primitiva. Ex.: Entardecer.
• Derivação regressiva: redução de uma palavra à partir da retirada de uma
parte da palavra primitiva.: Ex.: Beijar – Beijo.
• Derivação imprópria: ocorre a mudança da classe gramatical da palavra.
Ex.: O jantar estava muito bom (Substantivo).// Fui jantar fora ontem
(Verbo).
Composição
• Justaposição: Na união dos termos, os radicais não sofrem qualquer tipo
de alteração. Ex.: Surdo-mudo, guarda-chuvas...

• Aglutinação: Na união dos termos, pelo menos um radical sofre alteração


em sua estrutura. Ex.: Planalto (plano + alto), vinagre (vinho + acre)
Análise morfossintática
• Análise morfológica: • Análise sintática:
• Analisa as palavras de forma • Analisa conjuntamente a relação das
independente das outras palavras, ou palavras de uma oração, ou seja, a
seja, individualmente. função que as palavras desempenham
na sua formação
• Exemplo: Utilizamos a água sem
desperdício. • Exemplo: Utilizamos a água sem
• Utilizamos – 1ª pessoa do plural do desperdício.
verbo utilizar, no presente do • (nós) – sujeito oculto
indicativo, voz ativa.
• Utilizamos – Verbo transitivo direto e
• A – artigo definido indireto
• Água – substantivo comum • A água – Objeto direto. Água é o
• Sem – preposição essencial núcleo do objeto.
• Desperdício – substantivo abstrato • Sem desperdício – adjunto adverbial
Análise Sintática
• Termos essenciais: sujeito e predicado.
• Sujeito: Algo ou alguém que é identificado na oração. Sujeitos podem ser
determinados, indeterminados, simples ou compostos e inexistentes.
• Determinados e indeterminados: dependem da sua identificação na oração. Ex.: Ana
acabou de chegar (Determinado).//Alguém acabou de chamar na porta
(Indeterminado).
• Simples e compostos: Dependem da quantidade de núcleos que se encontram na
oração. Ex.: “Os livros estão na estante.” – 1 núcleo, logo, sujeito determinado
simples.// “Os livros, o caderno e a caneta estão na mesa.” – 3 núcleos, logo, sujeito
determinado composto. // “Aquelas coisas estão em cima da mesa.” – 1 núcleo, logo,
sujeito indeterminado simples.
• Inexistentes: Quando a oração contém apenas o predicado. “Está um calor!”.
Análise sintática
• Predicado: É toda a informação que se dá sobre o sujeito. O predicado pode
ser verbal, nominal e verbo-nominal.
• Verbal: Quando o seu núcleo é um verbo que indica ação. Quando o verbo, ou núcleo
do predicado verbal tem sentido completo, é chamado de intransitivo. Ex. “A vítima
morreu.”- Vítima – sujeito indeterminado, Morreu- predicado verbal, indica ação.
Verbo intransitivo, não abre aspas para outra conclusão.// Verbo transitivo: Quando o
verbo do núcleo precisa de complemento. Ex.: “Vou preparar(o que?) o jantar.”.
• Nominal: O predicado pode ser nominal quando o seu núcleo (parte principal do
predicado) é um nome e o seu verbo é de ligação, ou seja, que expressa um estado.
Ex.: “Essa matéria é extensa.”. – Extensa, indica um estado cujo núcleo é “extensa”.
• Verbo-nominal: Quando apresenta dois núcleos, um núcleo verbal e um nominal. Ex.:
“As crianças chegaram felizes”. Predicado: chegaram felizes, cujo núcleo é
“chegaram” e (estavam) felizes.).
Objeto direto e indireto
• Objeto direto: Quando o verbo não é ligado ao complemento através de
preposição obrigatória. “O poeta recitou poemas” – Predicado verbal:
recitou poemas, cujo núcleo é “recitou”. Complemento verbal objeto
direto: “recitou”.
• Objeto indireto: Quando o complemento é ligado ao verbo utilizando
preposição obrigatória: “O doente precisa de cuidados.”- Predicado
verbal: precisa de cuidados, cujo núcleo é “precisa”. – complemento
verbal objeto indireto: de cuidados.
Fenômenos gramaticais e construção de significados na
língua portuguesa – semântica
• Semântica: É a área da linguística que estuda o significado e a sua relação com o significante. O
significado está ligado ao sentido e portanto, ao conteúdo e ao contexto; o significante está associado à
forma de palavras, grafia ou com sons.
• A sinonímia refere-se a vocabulários diferentes com carga semântica (significado) semelhante,
podendo ser usados um no lugar do outro dependendo do contexto. São os sinônimos.
• Sinônimo de espaço: ambiente.
• Sinônimo de carinhoso: afetuoso.
• Sinônimo de apoiar: sustentar.
• A antonímia, por outro lado, refere-se a vocabulários diferentes com carga semântica (significado)
com relação de oposição/contradição entre si. São os antônimos.
• Antônimo de bonito: feio.
• Antônimo de limpo: sujo.
• Antônimo de bom: mau.
Hiponímia X hiperonímia

• Referem-se à relação de significado entre palavras. Hiperônimos são palavras


com significado mais abrangente, que, por vezes, refere-se a uma “categoria”
que engloba diversos outros termos mais específicos. Esses termos são
conhecidos como hipônimos, pois têm significado mais específico dentro de
outro mais abrangente.
• “Minha namorada adora ver esportes na televisão: futebol, vôlei, basquete, ela não perde
nenhuma transmissão!”
• A palavra “esportes” é um hiperônimo por ter significado mais abrangente, englobando
outros termos hipônimos, como “futebol”, “vôlei” e “basquete”
Paronímia

• Refere-se a palavras com significados diferentes, mas significantes (estrutura)


parecidos. Os parônimos muitas vezes geram confusão nos falantes, que trocam o seu uso
por conta da semelhança escrita e sonora entre essas palavras. Como exemplos de
parônimos, temos:
• comprimento e cumprimento,
• soar e suar,
• mandado e mandato,
• cavaleiro e cavalheiro,
• absolver e absorver,
• eminente e iminente.
Polissemia X Homonímia
• A homonímia é a relação entre diferentes palavras (ou expressões) que
têm significantes iguais (forma igual na escrita, no som ou em ambos),
mas significados distintos.
• São (do verbo “ser”); são (santo); são (saudável).
• Em cima (locução); encima (do verbo “encimar”).
• Gosto (substantivo sinônimo de “sabor”); gosto (do verbo “gostar”).
• A polissemia é a propriedade de um mesmo significante ter mais de um
significado, que pode ser entendido pelo contexto.
• Pregar (um sermão); pregar (um botão na camiseta); pregar (um prego na parede).
• Manga (fruta); manga (da camiseta).
Conotativo X Denotativo
• As palavras e os discursos podem ter sentido conotativo ou denotativo. A
denotação refere-se ao uso de palavras ou de expressões com significado literal,
real e dicionarizado. Já a conotação, ao contrário, refere-se ao uso dessas
palavras ou expressões no sentido figurado, podendo ser metafórico, irônico ou
para passar um significado que vai além (ou que é diferente) do literal.
• Uma gota fez o copo transbordar.
• Com sentido denotativo, “gota” tem o significado real de gota de algum líquido.
No sentido conotativo, “gota” pode representar um evento ou uma ação que
desencadeou uma série de consequências.
Ambiguidade
• A ambiguidade ocorre quando um enunciado tem mais de uma interpretação
possível devido à sua estrutura, muitas vezes gerando problemas de comunicação.
Pode também ser usada como recurso estilístico para gerar humor ou na licença
poética.
• Ele reencontrou a mãe em sua casa.
• A casa era de quem? Do filho ou da mãe? Esse é um exemplo comum de
ambiguidade.
Relações de coordenação e subordinação entre
orações e termos da oração.
• Orações coordenadas: São orações que não tem relação sintática, ou seja, são
completamente independentes, ela própria já tem um significado. Elas podem ter 2
tipos:
• Sindética – Aditiva, adversativa, alternativas, conclusivas, explicativas.
• Assindética - Não exige conjunção que conecte os termos ou as palavras.
• Orações subordinadas: São orações que dependem de outras orações para que se
tenha sentido. São divididas em três maneiras:
• Substantivas
• Adjetivos
• Adverbiais
Oração coordenada sindética:
• Aditiva: As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas em que o
uso das conjunções (ou locuções conjuntivas) transmite a ideia de adição.
As conjunções aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda,
como, assim, etc...
• Adversativa: As orações coordenadas sindéticas adversativas são aquelas
que transmitem, por meio das conjunções utilizadas, uma ideia
de oposição ou de contraste. As conjunções adversativas são: e, mas,
contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão, etc.
• Nas orações coordenadas sindéticas alternativas, as conjunções enfatizam
uma escolha dentre as opções existentes. As conjunções alternativas
utilizadas são: ou, ou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja, etc.
Orações coordenadas sindética:
• Conclusiva: As orações coordenadas sindéticas conclusivas
expressam conclusões e, por isso, fazem uso das conjunções (ou locuções)
conclusivas: logo, assim, portanto, por fim, por conseguinte, pois, então,
consequentemente, etc...
• Explicativa: Nas orações coordenadas sindéticas explicativas, as conjunções ou
locuções que ligam as orações expressam uma explicação. São elas: isto é, ou
seja, a saber, na verdade, porque, que, pois, etc.
Orações subordinadas
• Substantivas: São aquelas que exercem a função de substantivo. Vale lembrar que o
substantivo é uma das classes de palavras que nomeia os seres, objetos, fenômenos, etc.
• Esse tipo de oração pode se apresentar de duas maneiras: orações desenvolvidas ou
orações reduzidas.
• Nas orações desenvolvidas, as conjunções integrantes “que” e “se” estão no início das orações, e
podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.
• Já as orações reduzidas não apresentam uma conjunção integrante, e surgem com o verbo no
infinitivo, no particípio ou no gerúndio.
• Dito isso, as orações desenvolvidas podem desempenhar o papel de sujeito, predicado,
complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto, sendo classificadas
em seis tipos: subjetiva, predicativa, completiva nominal, objetiva direta, objetiva
indireta, apositiva.
Oração subordinada substantiva subjetiva
• As orações subordinadas substantivas subjetivas exercem a função de sujeito da oração
principal. Lembre-se que o sujeito é aquele ou aquilo de que(m) se fala.
• Exemplos:
• É importante que você beba água.
• Oração principal: É importante
• Oração subordinada: que você beba água
• É possível que Paloma saia outra vez.
• Oração principal: É possível
• Oração subordinada: que Paloma saia outra vez
• Note que a oração principal não apresenta sujeito e a oração subordinada, além de
completar o sentido da primeira, desempenha o papel de sujeito da oração.
Orações subordinadas substantiva predicativa
• As orações subordinadas substantivas predicativas exercem a função de predicativo do sujeito da
oração principal e sempre apresentam um verbo de ligação (ser, estar, parecer, permanecer, continuar,
ficar, etc.).
• Vale lembrar que o predicativo do sujeito é o termo que tem a função de atribuir uma qualidade ao
sujeito.
• Exemplos:
• Meu medo é que ela não vença o campeonato.
• Oração principal: Meu medo é
• Oração subordinada: que ela não vença o campeonato
• Nosso desejo é que ele passe nos exames finais.
• Oração principal: Nosso desejo é
• Oração subordinada: que ele passe nos exames finais
• Nos exemplos, notamos que a partir da presença do verbo de ligação, qualifica-se o sujeito da oração.
Oração subordinada completiva nominal

• As orações subordinadas substantivas completivas nominais exercem a função de complemento nominal do


verbo da oração principal, completando o sentido do nome da oração principal. Esse tipo de oração sempre é
iniciada com uma preposição.
• Note que o complemento nominal completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).
• Exemplos:
• Tenho esperança de que a humanidade se conscientize.
•Oração principal: Tenho esperança
•Oração subordinada: de que a humanidade se conscientize
• Tínhamos certeza de que ela passaria na prova.
•Oração principal: Tínhamos certeza
•Oração subordinada: de que ela passaria na prova
• Nos exemplos acima, as orações subordinadas completivas sempre começam com uma preposição: "de". Ambas
complementam os nomes (substantivos) da oração principal: esperança; certeza.
Oração subordinada substantiva objetiva direta
• As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função de objeto direto do verbo da oração
principal e, por isso, o complemento não vem acompanhado de preposição.
• Vale destacar que o objeto direto é um complemento verbal que completa o sentido dos verbos transitivos das orações.
• Exemplos:
• Desejo que todos tenham um bom dia.
• Oração principal: Desejo
• Oração subordinada: que todos tenham um bom dia
• Espero que você passe no concurso.
• Oração principal: Espero
• Oração subordinada: que você passe no concurso
• Nos exemplos acima, as orações subordinadas não apresentam preposição e possuem o valor de objeto direto da
oração principal.
• Assim, elas completam o sentido do verbo transitivo, visto que sozinho ele não fornece a informação completa.
Exemplo: quem deseja, deseja algo; quem espera, espera algo.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta
• As orações subordinadas substantivas objetivas indiretas exercem a função de objeto indireto do verbo da oração
principal, complementando-o.
• Vale lembrar que o objeto indireto tem a função de completar o sentido do verbo transitivo na oração. Assim, nesse
tipo de oração, a conjunção subordinativa integrante é sempre precedida de uma preposição (que ou se).
• Exemplos:
• Necessito de que você preencha o formulário novamente.
• Oração principal: Necessito
• Oração subordinada: de que você preencha o formulário novamente
• Gostaria de que todas as pessoas se conscientizassem.
• Oração principal: Gostaria
• Oração subordinada: de que todas as pessoas se conscientizassem
• Nos exemplos acima, as orações subordinadas completam o sentido dos verbos transitivos da oração principal, pois
sozinhos eles não possuem um sentido completo (quem necessita, necessita de algo; quem gosta, gosta de algo ou de
alguém). Além disso, podemos notar que antes das conjunções (que) temos as preposições (de).
Oração subordinada substantiva apositiva
• As orações subordinadas substantivas apositivas exercem a função de aposto de qualquer termo presente na
oração principal. Nesse caso, a oração principal pode terminar com dois pontos, ponto e vírgula ou vírgula.
• Vale lembrar que o aposto é um termo que tem como função exemplificar ou especificar outro já
mencionado anteriormente na oração.
• Exemplos:
• Meu único desejo: vencer as olimpíadas.
• Oração principal: Meu único desejo
• Oração subordinada: vencer as olimpíadas
• Só lhe peço isso: que nos ajude.
• Oração principal: Só lhe peço isso
• Oração subordinada: que nos ajude
• Nos exemplos acima, as frases subordinadas têm a função de aposto, visto que especificam melhor algo
mencionado na oração principal.
Orações Subordinadas Adjetivas

• As orações subordinadas adjetivas são aquelas que funcionam como adjunto


adnominal, as quais possuem a mesma função do adjetivo e, por isso,
recebem esse nome.
• Essas orações podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Nas orações
desenvolvidas, os verbos aparecem nos modos indicativo e subjuntivo e
sempre iniciam-se com um pronome relativo (que, quem, qual, quanto, onde,
cujo, etc.), os quais exercem a função de adjunto adnominal do termo
antecedente.
• Já nas orações reduzidas, os verbos aparecem no infinitivo, gerúndio ou
particípio e não começam com um pronome relativo.
• Dito isso, as oração subordinadas adjetivas desenvolvidas são classificadas
em dois tipos: explicativa e restritiva.
Oração subordinada adjetiva explicativa
As orações subordinadas adjetivas explicativas, recebem esse nome pois tem o intuito de explicar algo que foi
dito anteriormente. Esse tipo de oração subordinada é separada por algum sinal de pontuação, geralmente vírgulas.
Exemplos:
Os livros de José de Alencar, que foram indicados pela professora, são muito bons.
•Oração principal: Os livros de José de Alencar são muito bons
•Oração subordinada: que foram indicados pela professora
O sistema de aprendizado, que foi desenvolvido pela escola, surpreendeu todos.
•Oração principal: O sistema de aprendizado surpreendeu todos
•Oração subordinada: que foi desenvolvido pela escola
Nos exemplos acima, as orações subordinadas adjetivas explicativas aparecem entre vírgulas, adicionando um
comentário extra sobre o antecedente da oração principal.
Note que, nesses casos, as orações subordinadas aproximam-se de um aposto explicativo e podem ser retiradas
sem que isso afete o significado da outra.
Oração subordinada adjetiva restritiva
• As orações subordinadas adjetivas restritivas, ao contrário das explicativas, que ampliam a explicação
sobre algo, restringem, especificam ou particularizam o termo antecedente. Aqui, elas não são
separadas por sinais de pontuação.
• Exemplos:
• Os estudantes que não leem costumam ter mais dificuldades para escrever um texto.
• Oração principal: Os estudantes costumam ter mais dificuldades para escrever um texto
• Oração subordinada: que não leem
• As pessoas que fazem exercícios todos os dias tendem a viver mais.
• Oração principal: As pessoas tendem a viver mais
• Oração subordinada: que fazem exercícios todos os dias
• A partir dos exemplos acima, nota-se que, diferente das orações adjetivas explicativas, se as orações
subordinadas foram removidas, afetarão o significado da oração principal.
• Outra coisa a se destacar é que essas não apresentam vírgulas e restringem o termo antecedente, em vez
de explicá-los.
Orações Subordinadas Adverbiais

• As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de


advérbio funcionando como adjunto adverbial.
• As orações desse tipo são iniciadas por uma conjunção ou locução subordinativa,
as quais têm a função de conectar as orações (principal e subordinada).
• Assim, dependendo do termo utilizados são classificadas em nove tipos: causais,
comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais,
temporais, proporcionais.
Oração subordinada adverbial causal
• As orações subordinadas adverbiais causais exprimem a causa ou motivo que a oração
principal faz referência. As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são:
porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, desde que, etc.
• Exemplos:
• Não fomos à praia já que estava chovendo muito.
• Oração principal: Não fomos à praia
• Oração subordinada: já que estava chovendo muito
• Não vou estudar hoje porque estou com dor de cabeça.
• Oração principal: Não vou estudar hoje
• Oração subordinada: porque estou com dor de cabeça
• As orações subordinadas exemplificadas acima, destacam o motivo que a oração principal
faz referência. As conjunções integrantes que expressam isso são: "já que" e "porque".
Oração subordinada adverbial comparativa

• As orações subordinadas adverbiais comparativas expressam comparação entre as orações principal e


subordinada.
• As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal como, tanto
como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou
mais), etc.
• Exemplos:
• Minha mãe está muito nervosa como eu estava antes.
• Oração principal: Minha mãe está muito nervosa
• Oração subordinada: como eu estava antes
• Ela não estudou para a prova o tanto quanto deveria.
• Oração principal: Ela não estudou para a prova
• Oração subordinada: o tanto quanto deveria
• Nos exemplos acima, as orações subordinadas fazem uma comparação utilizando as conjunções
integrantes: "como" e "tanto quanto".
Oração subordinada adverbial concessiva

• As orações subordinadas adverbiais concessivas expressam concessão ou permissão em relação à


oração principal. Dessa forma, elas apresentam uma ideia contrária ou oposta.
• As conjunções ou locuções integrantes adverbiais utilizadas nessas orações são: embora, conquanto,
por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc.
• Exemplos:
• Embora não queira, vou lhe fazer o jantar.
• Oração principal: vou lhe fazer o jantar
• Oração subordinada: Embora não queira
• Mesmo que goste da sandália, não vou comprar.
• Oração principal: não vou comprar
• Oração subordinada: Mesmo que goste da sandália
• Acima, podemos ver que a conjunção "embora" e a locução concessiva "mesmo que" presentes nas
orações subordinadas expressam uma ideia oposta em relação às orações principais.
Oração subordinada adverbial condicional

As orações subordinadas adverbiais condicionais expressam condição. As conjunções ou locuções integrantes


adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.
Exemplos:
Se estiver chovendo, não iremos ao evento.
•Oração principal: não iremos ao evento
•Oração subordinada: Se estiver chovendo
Caso ele não esteja na escola, irei visitá-lo.
•Oração principal: irei visitá-lo
•Oração subordinada: Caso ele não esteja na escola
As orações subordinadas dos exemplos acima, exprimem uma condição por meio do uso das conjunções
integrantes utilizadas: "se" e "caso".
Oração subordinada adverbial conformativa

• As orações subordinadas adverbiais conformativas expressam conformidade em relação ao que


foi expresso na oração principal. As conjunções integrantes adverbiais utilizadas são: conforme,
segundo, como, consoante, de acordo, etc.
• Exemplos:
• Segundo as regras impostas pelo governo, a quarentena deverá ser respeitada.
• Oração principal: a quarentena deverá ser respeitada
• Oração subordinada: Segundo as regras impostas pelo governo
• Farei a massa do pão consoante os ensinamentos da minha mãe.
• Oração principal: Farei a receita de pão
• Oração subordinada: consoante os ensinamentos da minha mãe
• Conforme os exemplos acima, as orações subordinadas expressam conformidade sobre a oração
principal enfatizada pelas conjunções utilizadas: "segundo" e "consoante".
Oração subordinada adverbial consecutiva

• As orações subordinadas adverbiais consecutivas expressam consequência. As locuções


conjuntivas integrantes adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte que, sem que, de forma
que, de jeito que, etc.
• Exemplos:
• A palestra foi ruim, de forma que não entendemos nada.
• Oração principal: A palestra foi ruim
• Oração subordinada: de forma que não entendemos nada
• Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou concretizando-os.
• Oração principal: Nunca abandonou seus sonhos
• Oração subordinada: de sorte que acabou concretizando-os
• Em ambos os exemplos, as orações subordinadas exprimem as consequências expressas na
orações principais. Para isso, as locuções conjuntivas utilizadas foram: "de modo que", "de sorte
que".
• As orações subordinadas adverbiais finais expressam finalidade. As conjunções e
Oração subordinada adverbial final

locuções integrantes adverbiais utilizadas nesse caso são: a fim de que, para que, que,
porque, etc.
• Exemplos:
• Nós estamos na faculdade para que possamos aprender mais.
• Oração principal: Nós estamos na faculdade
• Oração subordinada: para que possamos aprender mais
• O atleta treinou dias a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final.
• Oração principal: O atleta treinou dias
• Oração subordinada: a fim de que atingisse a melhor pontuação na prova final
• As orações subordinadas acima, utilizaram as locuções conjuntivas ("para que" e "a fim
de que") com o intuito de indicar a finalidade de algo que foi mencionado na oração
principal.
Oração subordinada adverbial temporal

• As orações subordinadas adverbiais temporais expressam circunstância de tempo. As


conjunções e locuções integrantes adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que,
sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.
• Exemplos:
• Você ficará famoso quando publicar seu livro.
• Oração principal: Você ficará famoso
• Oração subordinada: quando publicar seu livro
• Eu ficarei mais feliz assim que souber a nota final do exame.
• Oração principal: Eu ficarei mais feliz
• Oração subordinada: assim que souber a nota final do exame
• Com o uso da conjunção "quando" e da locução conjuntiva "assim que", as orações
subordinadas dos exemplos indicam circunstâncias temporais.
Oração subordinada adverbial proporcional

• As orações subordinadas adverbiais proporcionais expressam proporcionalidade. As


locuções conjuntivas integrantes adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida que,
ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.
• Exemplos:
• A chuva piorava à medida que o furacão chegava mais perto.
• Oração principal: A chuva piorava
• Oração subordinada: à medida que o furacão chegava mais perto
• Quanto mais se esforçava no treino, mais feliz ficava.
• Oração principal: mais feliz ficava
• Oração subordinada: Quanto mais se esforçava no treino
• As locuções conjuntivas integrantes dos exemplos ("à medida que" e "quanto mais")
enfatizam a proporção expressa na oração principal.
Concordância Verbal
• A regra geral deste tópico é: o verbo sempre ficará de acordo com o sujeito em
pessoa e em número. Exemplos:
• Concordância verbal com verbos impessoais
• O verbo sempre ficará de acordo com a 3° pessoa do singular, uma vez que não existe um
sujeito: havia pessoas, houve problemas, faz dois dias, já amanheceu.
• Havia três pessoas esperando na fila. (verbo haver com sentido de existir)
• Concordância com o elemento apassivador se
• O verbo cria concordância com o objeto direto, que exerce a função de sujeito paciente. Ele
pode aparecer no singular ou no plural:
• • Vende-se apartamento.
• • Vendem-se apartamentos.
• Concordância verbal com a partícula de indeterminação do sujeito se
• O verbo sempre vai concordar com a 3° pessoa do singular quando a frase for formada
por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:
• • Precisa-se de funcionário
• • Precisa-se de funcionários.
• Concordância verbal com a maioria, a maior parte, a metade...
• Preferentemente, o verbo vai concordar com a 3° pessoa do singular. Entretanto, a 3° pessoa do
plural também pode ser usada:
• • A maioria dos trabalhadores vai…
• • A maior parte dos trabalhadores vai…
• • A maioria dos trabalhadores vão…
• • A maior parte dos trabalhadores vão…
• Concordância verbal com pronome relativo que
• O verbo cria concordância com o termo antecedente do pronome
• • Fui eu que pedi…
• • Foi ela que pediu…
• • Fomos nós que pedimos…
• Concordância verbal com pronome relativo quem
• O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3°
pessoa do singular:
• • Fui eu quem solicitou…
• • Fomos nós quem solicitamos…
• • Fui eu quem solicitou…
• • Fomos nós quem solicitou…
• Concordância verbal com o infinitivo pessoal
• O verbo no infinitivo é flexionado sempre que existir um sujeito definido, quando se quiser
determinar o sujeito ou quando o sujeito da segunda oração for diferente do da primeira:
• • Isto é para nós solicitarmos.
• • Eu pedir para eles solicitarem tudo.
• Concordância verbal com o infinitivo impessoal
• O verbo no infinitivo não é flexionado quando não existir um sujeito definido, quando o
sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração, em locuções verbais, com verbos
preposicionados e com verbos imperativos:
• • As mães conseguiram entender a verdade.
• • Foram obrigadas a entender a verdade.
• • Foram barradas de entender a verdade.
• Concordância verbal com o verbo ser
• O verbo cria uma concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar no singular ou no
plural:
• • Isto é uma mentira,
• • Isto são mentiras;
• • Quem é você,
• • Quem são vocês
• Concordância verbal com um dos que
• O verbo sempre vai concordar com 3° pessoa do plural:
• • Um dos que foram…
• • Um dos que querem…
• • Um dos que podem…
Concordância nominal
• Concordância nominal com pronomes pessoais
• O adjetivo constitui concordância em gênero e número com os pronomes pessoais:
• • Ele é brincalhão.
• • Ela é brincalhona.
• • Eles são brincalhões
• • Elas são brincalhonas.
• Concordância nominal vários substantivos
• O adjetivo constitui concordância em gênero e número com o substantivo que está mais
próximo. Ele também pode estabelecer concordância com a forma no masculino plural:
• • Caneta e caderno emprestado;
• • Caderno e caneta emprestada;
• • Caneta e caderno emprestados;
• • Caderno e caneta emprestados.
• Concordância nominal com adjetivos
• Quando existe dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo continua no singular se existir um artigo
no meio dos adjetivos. Caso não tenha um artigo, o substantivo deve ser escrito no plural:
• • A aluna simpática e a antipática;
• • O aluno simpático e o antipático;
• • As alunas simpática e antipática;
• • Os alunos simpático e antipático.
• Concordância nominal com bastante, muito, pouco, meio, caro, barato, longe
• Essas palavras instauram concordância em gênero e número com o substantivo quando exercem função de
adjetivo:
• • Comi meio chocolate,
• • Comi meia maçã,
• • Há bastante procura,
• • Há bastantes pedidos,
• • Vi muitas crianças,
• • Vi muitos adultos.
• Concordância nominal com é permitido e é proibido
• Nessas expressões, o adjetivo se modifica em gênero e número quando tiver a participação de um artigo determinando o
substantivo. Quando não tiver artigo, o adjetivo fica invariável no masculino singular:
• • É permitida a entrada de cães.
• • É proibida a entrada de cães.
• • É permitido entrada de cães.
• • É proibido entrada de cães.

• Concordância nominal com mesmo e próprio


• Os termos “mesmo” e “próprio” estabelecem concordância em gênero e número com o substantivo quando agem como
adjetivo:
• • Na mesma estrada;
• • No mesmo trabalho;
• • Nas mesmas estradas;
• • Nos mesmos trabalhos;
• • Na própria residência;
• • No próprio escritório;
• • Nas próprias residências;
• • Nos próprios escritórios.
• Concordância nominal com menos
• A palavra menos permanece é invariável independente da sua atuação, seja ela advérbio ou
adjetivo:
• • Menos tristeza;
• • Menos tristezas;
• • Menos aborrecimento;
• • Menos aborrecimentos;
• Dicas concordância verbal e nominal
• Observadas todas as situações, vamos, agora, rever tudo que foi aprendido sobre concordância
verbal e nominal:
• • Concordância verbal e nominal estuda a compatibilidade existente entre cada elemento de uma
oração;
• • Concordância verbal refere-se ao verbo em relação ao sujeito, já a concordância nominal refere-se
às classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, artigo.
• • Para fazer concordância verbal e nominal correta é necessário observar a que termo ele se refere.
Colocação pronominal
• A colocação pronominal indica a posição dos pronomes átonos - me, nos,
te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s) - em relação ao verbo, do que resulta a
próclise, a mesóclise e a ênclise.
• Antes de entender como cada um dos casos deve ser usado, a primeira
regra é: a colocação pronominal é feita com base em prioridades. O caso
que tem mais prioridade é a próclise, e se nenhuma das situações satisfizer
o seu uso, é utilizada a ênclise. Lembrando que a mesóclise somente é
utilizada com verbos no futuro do presente e no futuro do pretérito
Próclise
• Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso • 4. Palavras que expressam desejo e
acontece quando a oração contém palavras que atraem
o pronome:
também orações exclamativas:
• 1. Palavras que expressam negação tais como “não, • Oxalá me dês a boa notícia.
ninguém, nunca”:
• Não o quero aqui.
• Deus nos dê forças.
• Nunca o vi assim. • 5. Conjunções subordinativas:
• 2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), • Embora se sentisse melhor, saiu.
indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e
demonstrativos (este, esse, isto…): • Conforme lhe disse, hoje vou sair mais
• Foi ela que o fez. cedo.
• Alguns lhes deram maus conselhos.
• 6. Palavras interrogativas no início das
• Isso me lembra algo. orações:
• 3. Advérbios ou locuções adverbiais:
• Ontem me disseram que havia greve hoje.
• Quando te deram a notícia?
• Às vezes nos deixa falando sozinhos. • Quem te presenteou?
Mesóclise
• Mesóclise
• Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com
verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja
palavras que atraiam a próclise:
• Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente:
orgulharei)
• Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito:
orgulharia)
Ênclise
• Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração
contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:
• 1. Verbos no imperativo afirmativo:
• Depois de terminar, chamem-nos.
• Para começar, joguem-lhes a bola!
• 2. Verbos no infinitivo impessoal:
• Gostaria de pentear-te a minha maneira.
• O seu maior sonho é casar-se.
• 3. Verbos no início das orações:
• Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.
• Surpreendi-me com o café da manhã.

Você também pode gostar