Lógica Digital

Aplicado na
Eletropneumática

Prof(a). Doutoranda Patricia Pedroso

Estevam Ribeiro
patriciapedrosoestevam@hotmail.com
 Básico da Lógica
Digital

• Ao procura o termo “Digital” no

dicionário encontramos a
seguinte definição :
• “A palavra digital tem origem
no latim digitus (palavra
latina para dedo), uma vez
que os dedos eram usados
para contagem discreta.”

https://www.dicionarioinformal.com.br/digital/
 Surgimento dos
Sistemas Numéricos

• Os sistemas de numeração
surgiram da necessidade de
representar por meio de símbolos
(quando não mais conseguiam
realizar essa contagem pelas mão)
as contagens e associações de
quantidades (animais e sacas de
alimentos).
 Sistemas Numéricos

• Os egípcios, os babilônios,
os chineses, os maias, os
romanos e vários outros
povos criaram diversos
sistemas numéricos
próprios.

Indo-arábico
 Sistema Numérico Decimal

• Sistema numérico Decimal

Representados
pelos números:

Com apenas esses 10 símbolos é possível formar todos os números que pertencem ao sistema de
numeração decimal.
 Sistema Numérico Binário
• Sistema numérico Binário
Representados
pelos números:

Decimal

1011 1010
1 Bit
8 Bits = 1 Byte
Lógica Digital
• Nível lógico digital é o
nível mais baixo da
arquitetura de um
computador. Projetado
para manipular
informações binarias.
• Dígito 0 0 Volts
• Dígito 1 5 Volts

Pesando 30 toneladas em
uma área de 180 m². ENIAC (Electronic Numerical Integrator And Computer) em 1946.
 Álgebra Booleana
George Boole, matemático e filósofo britânico,
criou em 1854 um sistema matemático de análise
lógica chamado álgebra de Boole ou álgebra
booleana. Esse sistema permitiu elaborar
expressões conhecidas como funções lógicas, que
possibilitaram o desenvolvimento da eletrônica
digital.

Em 1938, C. E. Shannon aplicou esta álgebra para

mostrar que as propriedades de circuitos elétricos
de chaveamento podem ser representadas por
uma álgebra Booleana com dois valores.
 Portas Lógicas
• Na álgebra de Booleana, há
somente dois estados (valores ou
símbolos) permitidos:
• Estado 0 (zero)
• Estado 1 (um)
• Em geral
• O estado zero representa não,
falso, aparelho desligado,
ausência de tensão, chave
elétrica desligada, etc.
• O estado um representa sim,
verdadeiro, aparelho ligado,
presença de tensão, chave
ligada, etc.
 Portas Lógicas
• As portas lógicas são usadas para
implementações físicas da álgebra de
Boole.
• Formam a base do hardware a partir
do qual todos os circuitos digitais são
construídos.
• A lógica digital moderna baseia-se no
fato de que um transistor pode operar
como uma chave binária cujo tempo
de comutação é muito pequeno.
 Portas Lógicas
Simbologia

Tabela Verdade
 Portas Lógicas
Simbologia

Tabela Verdade
 Portas Lógicas
Simbologia

Tabela Verdade
 Portas Lógicas
Simbologia

Tabela Verdade
 Portas Lógicas
Simbologia

Tabela Verdade
 Transístor Simulado Portas Lógicas

Através de um circuito transistorizado é possível representar o funcionamento de portas lógicas.

Transistor funcionando como: (a) Inversor, (b) Uma porta NAND, (c) Uma porta NOR.
 • Após a invenção do
transístor, o próximo passo
no desenvolvimento da
eletrônica foi a
sintetização de diversos
Circuitos tipos de circuitos
Integrados eletrônicos analógicos e
digitais em um único
componente eletrônico
denominado de "Circuito
Integrado".
 Flip – Flop (Porta NAND)

Armazenamento de dados

• A memória é usada para

armazenar tanto instruções a Memória
serem executadas, quanto os
dados a serem executados por
algumas dessas instruções.
Transmissão dos dados (Serial)
MSB LSB

• Para transmitir 1 Byte (0111 0001)

Aplicações da Álgebra Booleana e Tabela Verdade
• O uso dessas ferramentas fundamentais no projeto de circuitos
digitais, permitindo a criação e análise de projetos complexos.

Portas
Lógicas

Entradas
0-> LL Avaliando as interações
1-> LH entre os genes pela
lógica booleana
Saída
0-> OFF
1-> ON
Controle de Nível Simulação das Interações Genéticas
 Implementação de Circuito
Lógico de Controle

• Permitindo projetar o controle de

projetos, atribuindo as variáveis de
entrada (A, B e C) a visualização das
possíveis saídas (AB+AC).
0-> Inclinado
1-> Não Inclinado
C

A
0-> Abre
B 0-> Sob 1-> Fecha
1-> Desce
 O que é Eletropneumática?

• A eletropneumática tem como base a

energia elétrica e a própria energia
pneumática.
• A eletropneumática também é uma
área importantíssima no meio
industrial, seja no hospital com os
equipamentos hospitalares e clínicos,
na área automotiva ou em qualquer
outra que compartilhe deste sistema
eletropneumático.
 Sistemas
Eletropneumáticos

São dispositivos que direcionam o

fluxo de ar comprimido com o
objetivo de acionar um elemento
de trabalho (cilindro, motor
pneumático etc).

• Exemplo: A fonte de
alimentação de ar comprimido
é ligado às máquinas através
Filtro (8), Regulador de pressão (9), Medidor de pressão (10), Válvula de
dos circuitos eletropneumáticos. Controle (11), Válvula de Limitação (12), Cilindro Pneumático (13) e Detectores
de Posição (14).
 Exemplo de Sistema Eletropneumáticos

• Na medicina :
• Desenvolvimento de um sistema eletropneumático autoajustável acionado
por microcontrolador para controle de pressão em colchões.
• Ventilador pulmonar específico para tratar Covid-19.

• Industrial:
• Desenvolvimento de um atuador eletropneumático para acionamento de
válvulas de motores a combustão.
 Controlador Lógico Programável (CLP)

• São equipamentos industriais para

Automação que realizam processamento de
sinais para o funcionamento de
equipamentos, linhas de montagem,
processos industriais e inúmeras outras
aplicações.
• Executa funções lógica, temporização,
contagem, controle, que podem ser
definidas ou alteradas através de um
programa (software).

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Primeiros CLPs
• O CLP foi inventado para substituir os quadros elétricos a relé.
Funcionamento do CLP
 Funcionamento do CLP

• Os CLP’s são sistemas compactos ou

modulares compostos basicamente por:
– Fonte de alimentação
– CPU
– Memória
– Módulos de entradas e saídas (I/O)
– Linguagens de programação
– Módulos de comunicação
– Módulos especiais (opcionais)
 Circuito Eletropneumático com
CLP
• Existem várias formas e caminhos para se projetar um circuito
eletropneumático controlados por CLPs. Podemos adotar o mesmo conceito
da eletrônica digital com circuitos lógicos e binários.
• Para isso, na lógica existem dois estados possíveis:
• 0 quando não há sinal;
• 1 quando há sinal.
• Podemos fazer qualquer lógica combinacional utilizando apenas três funções
lógicas básicas: “E”; “OU” e “NÃO”.
 SINAL DIGITAL (CLP)

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Operações Lógicas Básicas

Tabela Verdade Bloco Lógico Pneumático Comando Elétrico

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Operações Lógicas Básicas
• Lógica “Not” ou “Não”

Tabela Verdade Bloco Lógico Pneumático Comando Elétrico

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Operações Lógicas Básicas
• Lógica “Or” ou “Ou”

Tabela Verdade Bloco Lógico Pneumático Comando Elétrico

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Operações Lógicas Básicas
• Lógica “And” ou “E”

Tabela Verdade Bloco Lógico Pneumático Comando Elétrico

Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.

 Lógica de Programação

• Segundo a norma IEC 61131-3, existem cinco tipos diferentes de

linguagem:
• Diagrama de contato (ladder);
• Lista de instruções;
• Diagrama de bloco funcionais;
• Texto estruturado;
• Diagrama funcional sequencial ou Grafcet.
 Linguagem de Programação LADDER

• Lógica de comandos e ladder • Lógica de comandos e ladder

para o contato aberto para o contato fechado

Entradas
Linguagem de Programação LADDER

• Lógica de comandos e ladder para o relé ou bobina

Saída
Linguagem de Programação LADDER

Saída

Linha de alimentação Entradas

(Barramento de tensão)
 Linguagem de Programação LADDER

• Lógica “Ou”

Comando Elétrico

Circuito em
Paralelo
 Linguagem de Programação LADDER

• Lógica “E”

Comando Elétrico

Circuito
em
Série
 Acionamento de
circuitos CLP
• Exemplo 1 - Lach ou Selo ou Enlace
• Em um determinado processo na indústria, necessita-se que
um CLP controle um motor de forma que quando um botão
de partida for momentaneamente acionado, o motor inicie
a rotação, e quando um outro botão for acionado, irá parar
o motor, desligando.
 Microcontrolador Arduino

• O que é Arduino?
• é uma plataforma de prototipagem eletrônica muito
versátil e amplamente utilizada por estudantes e
profissionais das mais diversas áreas. O objetivo principal
do Arduino é tornar o acesso à prototipagem eletrônica
mais fácil, mais barata e flexível. As versões mais simples
da placa utilizam um microcontrolador da família Atmel
AVR e uma linguagem de programação baseada em C/C++.
 Automação usando Arduino

Automação Residencial Acionando uma válvula solenoide com Arduino e relé

Automação usando Arduino como CLP
Sistemas Eletropneumáticos Controlado pelo
CLP
• Projeto desenvolvido como trabalho de fim de curso do Liceutec .
Sistemas Eletropneumáticos Controlado
pelo CLP

Jair, Evandro, Adenilson e Daniel. Técnologia e Automação (2021).

Referências
• Hashimoto, R. F. Sistemas Biológicos. XIV Curso de Verão em Bioinformática, USP, 2023.
• Rossato. D. B., Mecânica 2 – Eletropneumática com CLP. SENAI-SP, 2006.
• http://www.dpi.inpe.br/~carlos/Academicos/Cursos/ArqComp/aula_5bn1.html#:~:text=
As%20portas%20l%C3%B3gicas%20s%C3%A3o%20usadas,os%20circuitos%20digitais%20
s%C3%A3o%20constru%C3%ADdos.
• https://laboratoriodeprojetos.com.br/portas-logicas/
• https://drive.google.com/file/d/0B3TrTWnK9axAYzFUY25SMy00YnM/view?resourcekey=
0-7ctxENbZ5rZ1fr06jc7OFA
• http://www.inf.ufes.br/~zegonc/material/Introducao_a_Computacao/Aula%208%20-
%20Portas%20-%20Funcoes%20Booleanas%20e%20Mapas%20de%20Karnaugh.pdf