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ROFº EMERSON WILLIAN

APOSTILA DE
WINDOWS

EDITORA EWS
SUMÁRIO
1. O QUE É A INFORMÁTICA .......................................................................................... 4
2. O PRIMEIRO PROTÓTIPO DE COMPUTADOR .......................................................... 4
3. AS PRIMEIRAS MÁQUINAS TECNOLÓGICAS ........................................................... 4
4. OS COMPUTADORES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ....................................... 5
5. COMO SURGIU A INFORMÁTICA? ............................................................................. 6
5.1. 1642: LA PASCALINE ............................................................................................ 7
5.2. ANOS 1830: MÁQUINA ANALÍTICA ...................................................................... 7
5.3. 1936: MÁQUINA UNIVERSAL DE TURING ........................................................... 7
5.4. 1946: ENIAC: PRIMEIRO COMPUTADOR DIGITAL ELETRÔNICO DO MUNDO 7
Funcionárias do exército americano operando o ENIAC .................................................. 7
5.5. 1950 A 1970: TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL .......................................... 8
6. UMA HISTORIA DO COMEÇO AO INFINITO .............................................................. 8
6.1. BLAISE PASCAL E LA PASCALINE ...................................................................... 8
6.2. MÁQUINA ANALÍTICA DE BABBAGE E ADA LOVELACE .................................... 9
6.3. ÁLGEBRA DE GEORGE BOOLE ......................................................................... 10
6.4. CARTÕES PERFURADOS .................................................................................. 11
6.5. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ....................................................................... 11
6.6. OS MODELOS DE ZUSE ..................................................................................... 11
6.7. COMPUTADOR BOMBE DE 1941 ....................................................................... 12
6.8. COMPUTADOR COLOSSUS DE 1945 ................................................................ 13
6.9. COMPUTADORES MARK I E II ........................................................................... 14
6.10. COMPUTADOR ENIAC DE 1945 ...................................................................... 16
6.11. DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA .................................................................... 16
6.12. A MEMÓRIA RAM E O PRIMEIRO SISTEMA .................................................. 17
6.13. UNIVAC I, O COMPUTADOR INDUSTRIAL ..................................................... 17
6.14. ARMAZENAMENTO EM DISCO RÍGIDO ......................................................... 18
6.15. SKETCHPAD E A COMPUTAÇÃO GRÁFICA .................................................. 19
6.16. O DISPOSITIVO MOUSE .................................................................................. 20
6.17. ARPANET ......................................................................................................... 21
6.18. A ERA DOS COMPUTADORES PESSOAIS .................................................... 21
6.19. A CRIAÇÃO DO UNIX ................................................................................... 21
6.20. O DISQUETE .................................................................................................... 22
6.21. O MICROPROCESSADOR ............................................................................... 23
6.22. A PRIMEIRA INTERFACE DO USUÁRIO ......................................................... 24
6.23. COMPUTADORES APPLE E CONCORRENTES............................................. 25
6.24. MICROSOFT WINDOWS .................................................................................. 27
6.25. O PRIMEIRO COMPUTADOR PORTÁTIL ........................................................ 29
6.26. A WORLD WIDE WEB ...................................................................................... 30
6.27. GOOGLE ........................................................................................................... 31
6.28. SMARTPHONES ANDROID E IOS ................................................................... 32
7. O QUE É INFORMÁTICA BÁSICA?............................................................................ 33
8. OS CONCEITOS BÁSICOS MAIS IMPORTANTES ................................................... 33
9. PARA QUE SERVE A INFORMÁTICA?...................................................................... 35
10. HISTÓRIA DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS ........................................... 35
10.1. Windows 1.0 (1985)........................................................................................... 35
10.2. Windows 2.0 (1987)........................................................................................... 36
10.3. Windows 3.0 (1990)........................................................................................... 37
10.4. Windows 95 (1995)............................................................................................ 37
10.5. Windows 98 (1998)............................................................................................ 38
10.6. Windows 2000 (2000)........................................................................................ 39
10.7. Windows XP (2001) ........................................................................................... 40
10.8. Windows Vista (2006)........................................................................................ 40
10.9. Windows 7 (2009).............................................................................................. 41
10.10. Windows 8 (2012).............................................................................................. 42
10.11. Windows 10 (2015)............................................................................................ 42
10.12. Windows 11 (2021)............................................................................................ 43
11. HARDWARE, SOFTWARE E PEOPLEWARE ..................................................... 44
O que é hardware? ......................................................................................................... 45
11.1. Exemplos de hardware ...................................................................................... 46
11.2. O que é software? ............................................................................................. 47
11.3. Exemplos de software ....................................................................................... 47
11.4. Diferença entre hardware e software?............................................................... 48
12. PROCESSAMENTO DE DADOS ............................................................................ 49
13. PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA: O QUE SÃO, DIFERENÇA E EXEMPLOS
50
13.1. O que é dispositivo de entrada? ........................................................................ 50
13.2. O que é dispositivo de saída? ........................................................................... 51
13.3. E os dispositivos de entrada e saída? ............................................................... 51
14. O QUE É E PARA QUE SERVE O SISTEMA DE ARQUIVOS (FILE SYSTEM)? ... 52
14.1. O que é sistema de arquivo? ............................................................................. 52
14.2. Quais são as principais funções do sistema de arquivos? ................................ 52
Qualquer unidade de armazenamento precisa de um sistema de arquivos? ................. 53
14.3. Quais são os sistemas de arquivos mais usados em servidores? .................... 54
O que uma falha no sistema de arquivos pode causar? ................................................. 55
14.4. O que fazer para não perder dados?................................................................. 56
15. Memórias RAM e ROM ............................................................................................ 57
15.1. Memória ROM ................................................................................................... 57
15.2. Memória RAM........................................................................................................ 58
15.3. Aspectos do funcionamento das memórias RAM .................................................. 59
16. SISTEMA DE INFORMAÇÃO .................................................................................. 60
1. O QUE É A INFORMÁTICA
A Informática é um ramo das ciências da informação e da computação. Estuda os
processos de recolha, armazenamento, processamento, transferência e difusão de dados
digitais. Em sua base cálculos matemáticos e o raciocínio lógico, desde a antiguidade
as civilizações gregas, babilônicas, sumérias e chinesas já possuíam um domínio
sobre os números, tendo como exemplo os babilônios, que criaram em 3000 A.C uma
estrutura de madeira com anéis chamada de Abacus, como forma de apoio para
calcular as vendas do comércio. O termo surgiu da junção das
palavras informação e automática e pode ser resumido como o processo de tratamento
automático da informação. A informática, suas inovações e seus dispositivos fazem parte
de todas as áreas da nossa vida e servem como ferramentas de trabalho, estudo e de
entretenimento.

2. O PRIMEIRO PROTÓTIPO DE COMPUTADOR


A história da informática é mais antiga do que poderíamos imaginar.
Em 3.000 a.C., os babilônios criaram uma estrutura de madeira com
anéis, chamada Abacus, para ajudar a calcular as vendas. Pois
é, as primeiras tecnologias estavam relacionadas com os cálculos
matemáticos que até hoje ressoam no meio digital, por exemplo, a
palavra ‘computador’ tem origem no latim computare – aquele
que computa; computar; calcular. Depois disso, novas tecnologias
surgiram somente no século XIV, com os relógios mecânicos na Europa.

3. AS PRIMEIRAS MÁQUINAS TECNOLÓGICAS


Em 1642, o filósofo, matemático e físico francês Blaise
Pascal inventou a primeira calculadora mecânica, conhecida
como La Pascaline. Essa realizava cálculos de adição e
subtração. George Boole (1815 – 1864) é outro nome
importante para o avanço tecnológico. Ele foi um dos
fundadores da lógica matemática – estudo que, posteriormente, estruturou os circuitos
eletrônicos e a arquitetura dos computadores.
No século XIX, o matemático Charles Babbage criou a máquina analítica,
conhecida como o primeiro modelo programável. No entanto, sua criação ficou apenas no
papel. Em 1842, Ada Lovelace criou o conceito do primeiro algoritmo programável.
Em 1889, Herman Hollerith e Joseph-Marie Jacquard
desenvolveram cartões perfurados que guardavam
informações e comandos nas máquinas. Posteriormente, essa
tecnologia foi inspiração para a criação da memória utilizada nos computadores
modernos. Com a Segunda Guerra Mundial, a informática se tornou o objeto de desejo
de todos os países envolvidos no conflito, pois, por meio das máquinas, o exército
conseguia computar estratégias e descriptografar mensagens dos inimigos em uma
velocidade que transpassa a capacidade humana. Desse modo, houve um grande avanço
tecnológico no cenário de guerra. Conheça alguns modelos que marcaram a 1ª geração
de computadores.

4. OS COMPUTADORES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


1º Geração de Computadores (1951/1959)
Os modelos de Zuze: única criação sobrevivente da guerra.
Z1 – criado pelo alemão Konrad Zuze entre 1935 e 1938;
Z2 – refinado em 1939;
Z3 – refinado em 1941.

Computador Bombe (1941)

Criado pelos ingleses Harold Keen e Alan Turing.

Objetivo: descriptografar mensagens nazistas.

Computador Mark I (1944)

O Mark I foi projetado em Harvard no ano de 1944 para fazer


operações matemáticas complicadas.
Após a Segunda Guerra Mundial, ele foi remodelado (versão
Mark II) e ficou mais ágil.

EINIAC (1943 – 1945)


O Electronic Numerical Integrator and Computer ou ENIAC foi construído por John
Mauchly e J. Presper Eckert entre 1943 e 1945.
É o computador mais rápido da sua época.
2ª geração de computadores (1959-1965)
É na 2ª geração que os computadores começam a
ganhar uso comercial.
Ainda com dimensões enormes, esses funcionavam por
meio de transistores.
Em 1962, Steve Russell liderou uma equipe de
programadores e criou o primeiro videogame para
computador, o SpaceWar.
3ª geração de computadores (1965 – 1975)

Na 3ª geração, os computadores ganharam uma dimensão


menor e uma maior capacidade de processamento.
Também foram criados os chips e os computadores
pessoais. Em 1969, com a missão Apollo 11 (que enviou a
primeira nave tripulada para pousar na lua), a informática
ganhou destaque e a engenharia
de software foi popularizada.
4ª geração de computadores (1975 – atualmente)

Ocorre a expansão dos computadores pessoais e,


com a virada do milênio, surgem os smartphones, tablets,
ipad, internet móvel. Atualmente, a informática passa por
um processo de evolução acelerada. É possível
acompanhar em meses e dias o surgimento de novas
tecnologias. Alguns estudiosos já falam em 5ª geração de
computadores para se referir a evolução da robótica e da tecnologia multimídia.

5. COMO SURGIU A INFORMÁTICA?


A história da informática começa antes do surgimento do primeiro protótipo de um
computador, na década de 1830. O princípio que levou ao desenvolvimento desse tipo de
tecnologia é bem mais antigo. Surgiu com a necessidade de criar um dispositivo que
pudesse fazer cálculos rapidamente.

5.1. 1642: LA PASCALINE

Primeira calculadora mecânica do mundo, criada pelo matemático francês Blaise


Pascal (1623-1662). Também conhecida como máquina aritmética, foi reconhecida como
a primeira criação da informática.

5.2. ANOS 1830: MÁQUINA ANALÍTICA

Charles Babbage (1791-1871) projeta a Máquina Analítica, o que seria considerado


o primeiro computador digital mecânico do mundo. O aparelho funcionaria sem
nenhuma intervenção humana, comandado apenas por programas. O projeto apresentava
quatro características básicas, encontradas nos computadores até hoje. O moinho era
responsável por fazer as quatro operações aritméticas e memória por armazenar até mil
números de 50 dígitos. Já os dados eram interpretados por um leitor de cartões perfurado,
enquanto a impressora imprimia os resultados das operações executadas. Conhecido
como o pai da informática, Babbage faleceu sem concluir a construção do equipamento.

5.3. 1936: MÁQUINA UNIVERSAL DE TURING

O matemático inglês Alan Turing (1912-1954) cria o modelo conhecido como


Máquina Universal de Turing. Apesar de hipotética, sua invenção serviu como base para a
teoria da computação como é conhecida atualmente. Foram abordados os primeiros
conceitos da ciência da computação e do uso de algoritmos.

5.4. 1946: ENIAC: PRIMEIRO COMPUTADOR DIGITAL ELETRÔNICO DO


MUNDO

Funcionárias do exército americano operando o ENIAC

É concluído o primeiro computador digital eletrônico do mundo, o Electronic Numeral


Integrator and Computer (Computador e
Integrador Numérico Eletrônico, em português),
o ENIAC. Criado por John Mauchly (1907-1980)
e John Eckert (1919-1995), foi encomendado
pelo exército americano para processar dados
sobre pesquisas táticas, durante a Segunda
Guerra Mundial. Funcionava com um sistema manual de perfuração de cartões e podia
fazer até 5 mil adições, 357 multiplicações ou 38 divisões por segundo. Apesar de pesar
cerca de 30 toneladas e ocupar um espaço de 167 m 2, conseguia guardar apenas 20
palavras na memória. O ENIAC foi desativado em outubro de 1955.

5.5. 1950 A 1970: TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Representa um momento fundamental na história da informática. Nessa época,


surgiram tecnologias avançadas que, mais tarde, originaram e popularizam os
computadores pessoais, arquivos digitais, internet e a comunicação virtual que

conhecemos hoje.

6. UMA HISTORIA DO COMEÇO AO INFINITO


O mecanismo de Antikythera é denominado como uma antiga calculadora analógica
grega com aproximadamente 30 engrenagens de bronze, desenvolvido para prever
posições astronômicas, eclipses para os calendários de 365 dias e seguir o ciclo de
quatro anos dos jogos Olímpicos. A maior peça do mecanismo foi encontrada em 1900
por um grupo de mergulhadores, a peça estava dentro de um navio naufragado com
outros tesouros próximos da ilha de Antikythera e acredita-se que seu destino era a
cidade de Roma. Anos depois foram encontrados outras partes do mecanismo, sendo
possível a criação de réplicas para serem estudadas e expostas no museu de Atenas.

Depois que esta tecnologia foi perdida em algum ponto da antiguidade,


nenhuma obra tecnológica que se aproxima de sua complexidade e engenhosidade
não aparecem até então, somente no século XIV relógios mecânicos surgiram na
Europa. Peça do mecanismo de Antikythera, onde encontra-se a maior parte das
engrenagens e uma ilustração de como os cientistas gregos da época usavam o
mecanismo.

6.1. BLAISE PASCAL E LA PASCALINE


O ponto de partida para o início da informática atual, foi em 1642 com a
máquina La Pascaline do filósofo, matemático e físico francês Blaise Pascal, sendo a
primeira calculadora mecânica capaz de realizar operações de adição e subtração.
Foi construída com o objetivo de ajudar o pai de Pascal que era coletor de impostos, a
realizar cálculos com mais rapidez e confiabilidade.

Blaise Pascal e La Pascaline de 1642.

6.2. MÁQUINA ANALÍTICA DE BABBAGE E ADA LOVELACE

O conceito de máquina programável foi idealizado entre 1834 e 1835 pelo


cientista e engenheiro mecânico francês Charles Babbage, no qual foi projetado uma
máquina analítica que utilizava somente partes mecânicas para realizar diversas
tarefas programáveis, infelizmente o projeto saiu do papel na década de 1980 e para
comemorar o bicentenário de Babbage, a máquina foi finalizada nos anos 2000.

As máquinas não trabalham “sozinhas”, elas necessitam de instruções que os


seres humanos projetam e programam para resolver problemas do cotidiano, com
isso, o conceito de primeiro algoritmo foi desenvolvido pela matemática inglesa Ada
Augusta King, Condessa de Lovelace ou conhecida como Ada Lovelace.

Em 1842, Babbage realizou um seminário sobre sua máquina analítica, que


posteriormente foi publicado em francês, contudo ele solicitou ajuda a Ada para
traduzir em inglês e adicionar comentários sobre sua máquina no documento. Ada
classificou alfabeticamente seus comentários de A até G. A máquina analítica foi
reconhecida como o primeiro modelo de máquina programável e os comentários de
Ada, como a primeira sequência de instruções ou algoritmo.
Máquina analítica, Babbage e Ada Lovelace.

6.3. ÁLGEBRA DE GEORGE BOOLE

A álgebra booleana nasceu de um estudo de George Boole, conhecido como


"Uma investigação das leis de pensamento" onde o autor explana como tomar
decisões lógicas baseando-se em situações verdadeiras ou falsas. Este método
matemático expressa a relação entre as entradas e saídas de um circuito, utilizando
letras como símbolos (A, B, C, D) para representar níveis lógicos, tendo como dois
valores possíveis, o verdadeiro e falso. Comparando com a álgebra comum, a álgebra
booleana é mais simples, pois trabalha com o sistema de numeração binário, não
possui frações, raiz quadrada, números imaginários e nem logaritmos, e sim três
operações lógicas elementares, a AND, OR e NOT, que dá vida às portas lógicas,
tanto em teoria como prática. Isso possibilitou o avanço dos cálculos computacionais,
utilizando inicialmente os relés, válvulas termiônicas, transistores e posteriormente em
circuitos integrados.

George Boole.
6.4. CARTÕES PERFURADOS

Em 1889, o norte-americano Herman Hollerith fundador da Tabulating Machine


Company, precursora da International Business Machine ou IBM, Hollerith e o
engenheiro mecânico francês Joseph-Marie Jacquard desenvolveram cartões
perfurados, esses cartões guardavam informações e comandos nas máquinas,
posteriormente essa tecnologia foi aprimorada e pioneira da memória utilizada nos
computadores modernos.

Cartão perfurado IBM e Herman Hollerith.

6.5. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Um dos maiores conflitos militares envolvendo as maiores potências mundiais,


organizadas em Aliados e o Eixo entraram em conflito no ano de 1939, portanto a
informática teve um papel fundamental na Segunda Guerra Mundial, seu objetivo foi
computar cálculos estratégicos mais rápidos que um ser humano e descriptografar
mensagens dos inimigos, consequentemente criando novas tecnologias para as
próximas gerações.

6.6. OS MODELOS DE ZUSE

O primeiro computador eletromecânico a utilizar binário foi o modelo Z1 criado


pelo engenheiro alemão Konrad Zuse entre 1935 e 1938 durante a Segunda Guerra, o
computador trabalhava com lógica booleana utilizando um sistema de relés, mas
possuía uma programação limitada e durante um ataque aéreo foi destruído, por fim
em 1989 ocorreu sua reconstrução para expor no museu de Berlin. O modelo Z1 foi
refinado e nomeado como Z2 em 1939, tendo uma memória mecânica com relés, o
modelo Z3 de 1941 é a sua criação mais sofisticada e a única sobrevivente da guerra.
Em 1945, Zuse desenvolve a primeira linguagem de programação algorítmica
chamada de Plankalkül ou Plan Calculus, com o objetivo de criar as pré-condições
teóricas para a solução de problemas gerais.

Modelo Z3 de 1941 e Konrad Zuse.

6.7. COMPUTADOR BOMBE DE 1941

Nos acontecimentos da Segunda Guerra em 1941, foi desenvolvido o


computador chamado Bombe, construído como um meio eletromecânico para decifrar
as mensagens nazistas baseadas em uma linguagem de símbolos chamada ENIGMA,
o Bombe britânico é concebido pelo engenheiro Harold Keen e Alan Turing da British
Tabulating Machine Company. Centenas de computadores bombes foram construídos
com o propósito de determinar as posições diárias de partida do rotor das máquinas
de criptografia Enigma, o que por sua vez permitiu aos britânicos descriptografar
mensagens alemãs.
Computador Bombe de 1941.

6.8. COMPUTADOR COLOSSUS DE 1945

Outro computador foi desenvolvido entre 1943 e 1945 para descriptografar os


complexos símbolos de Lorenz SZ-40 utilizado pelos nazistas, o Colossus é um
computador que utilizava em média 2500 válvulas para computar lógica booleana,
sendo o primeiro computador eletrônico digital programável, sua eficiência é
destacada pelo tempo de processamento dos cartões perfurados, onde o tempo para
quebrar as mensagens de Lorenz foi reduzido de semanas para horas, em vantagem
foram entregues dez computadores deste modelo.
Computador
Colossus de 1943.

6.9. COMPUTADORES MARK I E II

Na universidade de Harvard foi projetado o Automatic Sequence Controlled


Calculator ou ASCC, um computador capaz de executar as quatro operações
fundamentais de aritmética, logaritmos, potenciação, razão de seno e raiz quadrada,
com autoria do físico Howard Aiken em 1937, depois de duas rejeições o projeto da
gigante calculadora automática teve uma parceria entre Harvard e a IBM em 1944,
chamando-o de Harvard Mark I. As dimensões deste computador chagavam a ser do
tamanho de uma sala, com 16 metros de comprimento e 2,4 metros de altura, com um
peso de quase 5 toneladas. Uma das primeiras programadoras do Mark I foi Grace
Hopper, uma matemática da Marinha dos Estados Unidos, além disso ela ajudou
Aiken a escrever o manual de operação do ASCC.

Depois da Segunda Guerra em 1947, Aiken e sua equipe finalizaram o Mark II


financiado pela Marinha dos Estados Unidos, a diferença entre os modelos é a maior
velocidade para realizar os cálculos, principalmente nas funções de adição e
multiplicação e isso foi possível com a substituição dos contadores eletromecânicos
utilizados no Mark I por relés eletromagnéticos de maior precisão.
Harvard Mark I - Aiken e Hopper com a Calculating Wheels de Babbage.
Depois dos eventos de Mark I e II, Grace Hopper começou a trabalhar para a
corporação Eckert-Mauchly Computer, como matemática sênior e gerenciou a equipe
de desenvolvido do UNIVAC I. Neste período ela criou seu primeiro compilador, o A -0
e as primeiras linguagens baseadas em compiladores como a MATH-MATIC e FLOW-
MATIC, que foram utilizadas no UNIVAC I e também trabalhou no desenvolvimento da
linguagem de programação COBOL criada em 1959 pelo The Committee on Data
Systems Languages, onde Hopper teve uma notável participação.

O termo “Bug” disseminado por Hopper é uma falha no código-fonte que


segundo ela, ocorreu na época em que trabalhou no protótipo do Mark II quando um
inseto ficou enroscado em um dos relés do computador, o que causou uma falha, um
bug. Este termo é muito utilizado nos dias atuais por desenvolvedores de software.

Grace Hopper e o Bug.


6.10. COMPUTADOR ENIAC DE 1945

Iniciado em 1943, o computador Electronic Numerical Integrator and Computer


ou ENIAC foi construído por John Mauchly e J. Presper Eckert na Escola Moore de
Engenharia Elétrica da Universidade da Pensilvânia, sendo finalizado com sucesso
em 1945. Devido à sua tecnologia eletrônica, ao contrário de eletromecânica, é mil
vezes mais rápido do que qualquer outro computador de sua época. O ENIAC usou
fiação de painel a painel para programação, usou cerca de 18 mil válvulas, incluindo
70 mil resistores, 10 mil capacitores, 6 mil switches e 1500 relés, ocupou 1800 metros
quadrados e pesou cerca de 27 toneladas. Acreditava-se que a ENIAC tinha feito
mais cálculos ao longo dos dez anos em que estava em operação do que toda a
humanidade tinha até então.

Computador ENIAC de 1945.

6.11. DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA

Alguns meses depois da Segunda Guerra Mundial, as novas tecnologias que


foram criadas para a guerra, foram aprimoradas para atender o mercado industrial,
como a memória RAM, o computador UNIVAC I, o silício para a criação de
semicondutores, os discos rígidos e a linguagem FORTRAN, sendo que a maioria
dessas tecnologias ainda são utilizadas atualmente.

6.12. A MEMÓRIA RAM E O PRIMEIRO SISTEMA

Os pesquisadores da Universidade de Manchester, Frederic Williams, Tom


Kilburn e Geoff Toothill desenvolvem a Small-Scale Experimental Machine ou SSEM,
mais conhecida como a Baby de Manchester ou Manchester Mark I. O Baby foi
construído para testar uma nova tecnologia de memória desenvolvida por Williams e
Kilburn, sendo a primeira random access memory ou RAM para computadores. O
primeiro sistema era composto por dezessete instruções escrito por Kilburn em 21 de
junho de 1948.

Computador Manchester Baby de 1948.

6.13. UNIVAC I, O COMPUTADOR INDUSTRIAL

Depois da Segunda Guerra as indústrias norte-americanas necessitavam de


novas tecnologias para automatizar seus processos, com isso o Universal Automatic
Computer ou conhecido pela sua sigla UNIVAC I, foi o primeiro computador que
atendeu o mercado industrial, sua estrutura robusta com 5 mil válvulas em operação e
pesando aproximadamente 13 toneladas. Os programadores lidavam com quase 6 mil
chaves e cabos que eram conectados em seu painel principal.

O UNIVAC I apresenta a unidade de fita chamada UNISERVO. Foi o primeiro


dispositivo de armazenamento de fita para um computador comercial e o seu baixo
custo relativo, portabilidade e capacidade offline ilimitada de fita magnética tornou -se
muito popular. As fitas UNIVAC eram feitas de bronze fosforoso com um revestimento
metálico. Pesando cerca de três quilos, cada bobina pode conter 1.440.000 dígitos
decimais e pode ser lido a 100 polegadas por segundo.
Em 1951 as primeiras versões foram destinadas ao Pentágono, depois de três
anos os computadores começaram a ser comercializados para indústrias como a
General Electric. Na noite de eleição americana em 4 de novembro de 1952, a CBS
News alugou um computador UNIVAC para prever o resultado da corrida para a
presidência dos Estados Unidos entre Dwight D. Eisenhower e Adlai Stevenson.

As pesquisas de opinião previam um forte apoio para Stevenson, mas a análise


dos retornos antecipados da UNIVAC mostrou uma clara vitória para Eisenhower.
Essa divergência acentuada da opinião pública fez com que os executivos da UNIVAC
questionassem a validade da previsão do computador, de modo que os anunciadores
Walter Cronkite e Charles Collingwood adiaram anunciando a previsão correta da
UNIVAC até muito tarde na transmissão. Em 1961, o UNIVAC I foi o primeiro
computador que o Brasil utilizou, adquirido pelo IBGE para processar os dados do
censo.

6.14. ARMAZENAMENTO EM DISCO RÍGIDO

Os computadores utilizavam fitas magnéticas para armazenar as informações,


mas com uma pequena quantidade de dados geravam grandes rolos de fita, com isso
iniciou-se a era do armazenamento em disco magnético com o computador RAMAC
305, desenvolvido pela IBM em 1956 para o Zellerbach Paper em San Francisco.

O computador foi baseado na nova tecnologia do disco rígido sendo o primeiro


do mundo. A unidade de disco RAMAC era composta por 50 pratos de metal
revestidos magneticamente capazes de armazenar cerca de 5 milhões de caracteres
de dados ou 5 Megabytes. O RAMAC permitiu acesso aleatório em tempo real a
grandes quantidades de dados, ao contrário da fita magnética ou cartões perfurados.
Disco rígido RAMAC 305.

6.15. SKETCHPAD E A COMPUTAÇÃO GRÁFICA

O Sketchpad foi um sistema de computador desenvolvido por Ivan Sutherland


em 1963 em sua tese de doutorado, onde recebeu o Prêmio Turing em 1988 e o
Prêmio Kyoto em 2012, O sistema funcionou no computador Lincoln TX-2 de 1958 no
MIT. O bloco de desenhos virtuais é considerado o pai de modernos sistemas de
design como CAD e CAM, sendo assim um grande avanço no desenvolvimento da
computação gráfica. Foi o primeiro sistema a utilizar uma GUI completa (Interface
gráfica do usuário), usando uma exibição de pontos X-Y e a caneta de luz
recentemente inventada para desenhar as formas geométricas na tela do monitor.

A maneira inteligente como o sistema organizou seus dados foi pioneiro no uso
de objetos e instâncias na computação, apontando essa lógica para o paradigma de
programação orientada a objetos. A ideia principal era ter desenhos mestres que se
poderia instanciar em muitas duplicatas. Se o usuário alterou o desenho mestre, todas
as instâncias também mudariam. Outro grande invento no Sketchpad foi que o
sistema permitiu o usuário facilmente manipular o comprimento de uma linha ou o
ângulo entre duas linhas.
Sutherland manipulando o Sketchpad.

6.16. O DISPOSITIVO MOUSE

O dispositivo mouse foi criado pelo engenheiro Douglas Engelbart no início da


década de 1960 em seu laboratório de pesquisas no Stanford Research Institute. O
primeiro protótipo do dispositivo tinha o objetivo de melhorar a interação entre o
usuário e o computador, sendo mais um avanço para a computação gráfica. A
mecânica do dispositivo é constituído por um par de rodas, onde uma se movimenta
para a vertical e outra para a horizontal, formando o encontro dos pontos de X e Y na
tela do computador.
Engelbart e o mouse.

6.17. ARPANET

A Advenced Research Projects Agency Network ou ARPANET é uma antiga


rede de comutação de pacotes e a primeira a utilizar o conjunto de protocolo
TCP/IP como padrão, tornando-se a base tecnológica para a rede decentralizada ou
internet. Foi criada pela ARPA do departamento de defesa do Estados Unidos em
1968 e sendo desativada em 1990, o objetivo inicial desta rede era a troca de
informações entre cinco universidades americanas, onde cada computador era
interligado na rede. Com a evolução da ARPANET foi possível desenvolver serviços
de rede como o e-mail, o protocolo FTP para tráfego de arquivos e o NVP, um antigo
protocolo de voz que possuía algumas falhas de comunicação.

No auge do conflito entre os Estados Unidos e a União Soviética, o ARPANET


serviu como uma rede de comunicação de emergência em casos de ataques
nucleares dos soviéticos, pois a sua estrutura era feita com cabos de fibra óptica para
não sofrerem interferência de pulsos eletromagnéticos das explosões de bombas
nucleares e como cada ponto da rede era uma central, em um suposto bombardeio
não iria danificar a comunicação por completa.

6.18. A ERA DOS COMPUTADORES PESSOAIS

A era da eletrônica digital foi marcada com os microcomputadores pessoais,


sendo apropriados para um ambiente doméstico pelo seu tamanho reduzido e isso só
foi possível com o desenvolvimento do primeiro microprocessador, um computador
dentro de um chip. A criação de novas linguagens de alto nível como o C, C++ e
Smalltalk possibilitou a expansão do mercado de desenvolvimento de software e a
elaboração de padrões de projeto, como o Model View Controller. Também surgiram
empresas como a Apple e Microsoft para fornecimento de microcomputadores e
sistemas operacionais.

6.19. A CRIAÇÃO DO UNIX

A plataforma UNIX foi criada em 1970 pelos pesquisadores Ken Thompson,


Dennis Ritchie e seus colegas no Bell Labs, com o objetivo de projetar um sistema
operacional portátil, multitarefa e multiusuário para os programadores desenvolverem
outros sistemas. Originalmente o sistema UNIX foi escrito em Assembly, uma
linguagem de baixo nível, em 1972 foi reescrito na linguagem C, uma linguagem de
alto nível criada pelo próprio Ritchie, oferecendo um sistema mais leve e compatível
para outros hardwares.

Na década de 1980, transformou-se em um sistema operacional universal,


sendo distribuídos por universidades e órgãos governamentais, além disso a
plataforma UNIX e a arquitetura cliente-servidor foram elementos importantes para a
criação da internet e a remodelagem do conceito “rede de computadores”.

Dennis Ritchie e Ken Thompson.

6.20. O DISQUETE

O floppy disk ou disquete é uma forma de armazenamento de dados em disco


magnético desenvolvidos no início de 1970, os discos são lidos por meio de um
hardware chamado de unidade de disquete. Originalmente os disquetes mediam 8
polegadas ou 200 milímetros, posteriormente foram projetados para tamanhos de 5¼
polegadas ou 133 milímetros e de 3½ polegadas ou 90 milímetros.

O disquete de 8 polegadas foi projetado pela IBM com o nome de “Diskette 1”,
contendo a capacidade de armazenamento aproximada de 1,2MB, sendo
comercializado em 1972 para os primeiros microcomputadores de uso industrial,
empresarial e universitário. No início dos anos 1980, o disquete de 3½ polegadas
tornou-se o modelo popular entre os usuários, podendo ser gravado e lido de um lado
ou de ambos os lados, variando a capacidade de armazenamento entre 360KB e
1,44MB.

Disquetes de diferentes tamanhos, de 8, 5¼ e 3½ polegadas.

6.21. O MICROPROCESSADOR

A Intel Corporation anunciou na edição de 15 de novembro de 1971 da


Electronic News, um computador dentro de um chip de 4 bits, onde seus engenheiros
projetaram um conjunto integrado de quatro chips conhecidos como MCS-4. Ele inclui
um chip central da unidade de processamento, o Intel 4004, além de um chip de
memória somente de leitura para os softwares de aplicativos personalizados e um
chip de memória de acesso aleatório para o processamento de dados. O
microprocessador trabalhava com a taxa máxima do clock de até 740 kHz.

O primeiro produto comercializado que utilizou o Intel 4004, foi a calculadora


141-PF da Busicom, além disso a Intel abriu espaço para o desenvolvimento de
computadores menores e mais robustos no mercado com o lançamento do Intel 8008
ou 8080, o primeiro microprocessador em 8 bits. Porém o engenheiro elétrico que
trabalhou no desenvolvimento do modelo 8080, saiu da Intel no final de 1974 para
fundar a empresa Zilog com Ralph Ungermann, em meados de 1976 o
microprocessador Z80 foi projetado para ser comercializado em diversos
microcomputadores pessoais e industria de sistemas embarcados, este processador
também foi desenvolvido para ser compatível ao seu concorrente Intel 8080.
Microprocessadores Intel 4004, Intel 8080 e Zilog Z80.
Depois dos processadores Intel 286, i386, i486, em 1993 o primeiro
microprocessador de quinta geração da arquitetura 86x foi lançado como Intel
Pentium, sendo possível o desenvolvimento de novos sistemas operacionais que
trabalham com a arquitetura. Em 1999 a empresa AMD anunciou o primeiro
processador 64bits, o Opteron, baseado em uma nova arquitetura que suporta um
número maior de memória virtual e física, sendo 2^64 ou 16 exabytes. É totalmente
compatível com o código da arquitetura x86 de 16bits e 32bits.

Depois da série de processadores Intel Pentium, Celeron e Core 2, foram


lançados os processadores i3, i5, i7, i9 e suas gerações, chegando até 10 núcleos.
Além disso depois da série de processadores AMD Sempron, Athlon, foram lançados
os modelos FX e Ryzen, alcançando entre 8 à 16 núcleos.

6.22. A PRIMEIRA INTERFACE DO USUÁRIO

A linguagem Smalltalk também influenciou no histórico da interface do usuário,


os projetos de destaques da Xerox em 1973 foram o desenvolvimento experimental de
um microcomputador pessoal chamado Alto e o desenvolvimento de um ambiente de
trabalho com Smalltalk. O Alto usava o dispositivo mouse, ethernet (Rede interna) e
UI enquanto o ambiente do Smalltalk providenciava ícones e gráficos interativos com
o mouse, algo totalmente inovador para a época.

O WYSIWYG (What you see is what you get – O que você vê é o que você
obtém) é um sistema de interface de usuário, onde o conteúdo com texto e imagens
pode ser modificado em um editor e o resultado final impresso será semelhante ao
que o usuário está editando. O primeiro sistema WYSIWYG chamado Bravo foi
desenvolvido por Charles Simonyi. Além disso as ferramentas integradas de
depuração e inspeção de objetos que vieram com o ambiente Smalltalk, estabelecem
o padrão para todas as IDEs.
Computador Xerox Alto e a interface WYSIWYG.

6.23. COMPUTADORES APPLE E CONCORRENTES

O primeiro modelo do microcomputador Apple foi projetado e manufaturado


pelo engenheiro eletrônico Steve Wozniak em 1976. Seu amigo Steve Jobs ofereceu a
sugestão de vende-lo. Sendo o primeiro produto da Apple Computer Company, para
financiar toda estrutura dos negócios, Jobs vendeu o seu VW Microbus (No Brasil
conhecido como Kombi) e Wozniak vendeu sua calculadora HP-65, com isso o Apple I
foi demonstrado em Julho de 1976 no Homebrew Computer Club em Palo Alto na
Califórnia.

Apple I, Woz e Jobs.


O primeiro modelo foi descontinuado, porém o Apple II estava sendo projetado
por Wozniak que seria lançado em 1977, tornando-se o primeiro produto
comercializável da Apple com sucesso nas suas vendas. Foi um microcomputador de
8 bits, com 4kB de RAM, contendo um interpretador BASIC integrado na ROM,
unidade para disquete de 5¼ polegadas e unidade de fita cassete, ambos para
carregar ou armazenar softwares. Posteriormente lançaram os modelos Apple II Plus
e Apple IIe, com melhorias na performance do hardware principalmente na memória
RAM, como também a inclusão da tabela completa de caracteres em ASCII e a
diferença entre letras maiúsculas e minúsculas do sistema.

Naquela época existiam alguns outros microcomputadores concorrentes ao


Apple II, como o ZX Spectrum, TRS-80 Color e o MSX.

Modelos Apple II, Apple II Plus e Apple IIe.


Em 1978 os engenheiros da Apple estavam trabalhando no microcomputador
Apple Lisa, onde começaram a pesquisar sobre o desenvolvimento da GUI com
parceria da Xerox PARC. O microcomputador Alto da Xerox possuía uma grande
quantidade de placas pela sua exigência no processamento, que consequentemente
necessitou de um grande gabinete.

O Apple Lisa só foi possível ser desenvolvido com a criação do


microprocessador Motorola 68000 de 16/32 bits, oferecendo um espaço desejável
para uma mesa de escritório.

No início do ano de 1984 a Apple lançou seu primeiro microcomputador que


popularizou a interface gráfica de usuário e o mouse, o Macintosh. Seu concorrente
no mercado o IBM Personal Computer, já estava sendo comercializável desde 1981
com sucesso nas vendas e se tornando o padrão para a próxima geração de PCs.
Além disso os microcomputadores da época utilizavam unidades de disquete para
armazenamentos de dados, o IBM XT lançado em 1983 foi o primeiro
microcomputador a possuir um disco rígido interno com capacidade de 10MB, mesmo
assim o modelo não dispensou o uso de disquete.
Computadores Apple Macintosh e Lisa. Computadores IBM PC e XT.

6.24. MICROSOFT WINDOWS

Em abril de 1975 Bill Gates e Paul Allen criaram a Microsoft, com o objetivo de
desenvolver e comercializar interpretes de BASIC para o Altair 8800. Posteriormente
a Microsoft arriscou-se no mercado com um sistema operacional baseado em Unix,
mas o sucesso da empresa naquela época era o sistema MS-DOS. O sistema
operacional foi desenvolvido por Tim Paterson, que inicialmente chamava -se 86-DOS,
um clone do sistema operacional CP/M compatíveis com microcomputadores que
utilizavam processadores Intel 8080 e Z80, porém o sistema foi portado para executar
no Intel 8086, o primeiro processador 16 bits que deu origem a arquitetura 86x. Para
isso foram feitas algumas modificações, a lógica do buffer para o setor de disco foi
automatizada e a implementação do FAT32, substituindo o sistema de arquivos CP/M.
Com um contrato entre a Microsoft e IBM, foi requerido uma versão do sistema para
os microcomputadores IBM-PC, com isso a Microsoft comprou o sistema de Paterson
e comercializou como sistema operacional PC-DOS, que originalmente era o MS-
DOS.
Paul Allen e Bill Gates.
Depois das vendas do sistema PC-DOS e OS/2 Warp para a IBM, a Microsoft
lançou em 1985 o sistema operacional Microsoft Windows 1.0, sendo uma extensão
gráfica do MS-DOS com calculadora, calendário, painel de controle, bloco de notas e
Paint. No fim de 1987 lançaram o Windows 2.0, contendo melhorias na interface do
usuário e gerenciamento de memória em relação ao sistema anterior, com essas
mudanças a Apple acusou a Microsoft de violação de direitos autorais. Mesmo assim
Gates continuou com os lançamentos para o novo sistema operacional, em 1990 o
pacote Office foi lançado para atender as necessidades dos escritórios com o Word e
Excel, sendo uma alternativa ao Wordstar e Lotus 1-2-3 para sistemas CP/M e MS-
DOS.

Com as versões Windows 3.x lançados até 1994 e com o início da popularidade
dos CD-ROMs, a próxima geração de sistemas operacionais para usuários comuns
chegou com o lançamento do Windows 95 em 24 de agosto de 1995, mesmo tendo
dependência com o sistema MS-DOS em sua base, essa versão ofereceu suporte
para softwares em 32 bits, hardware plug and play, arquivos com nomes longos de
até 255 caracteres e maior estabilidade em relação aos sistemas anteriores. Além
disso o Windows 95 apresentou para o público uma nova interface gráfica orientada a
objetos, possuindo o famoso menu iniciar, barra de tarefas e o Windows Explorer. Em
25 de junho de 1998 foi o lançamento do Windows 98, com suporte para dispositivos
USB, ACPI, hibernação e configurações de vários monitores.
Em 1988 a Microsoft iniciou o desenvolvimento do Windows NT, sendo uma
versão renovada do sistema OS/2 que eram utilizados nos IBM PCs, com o propósito
de ser um sistema operacional seguro e multiusuário com compatibilidade POSIX com
um kernel modular para suportar múltiplas arquiteturas de processadores, no caso 16
bits e 32 bits. As principais versões que se basearam neste sistema foram os
Windows XP, Windows Vista, Windows 7, Windows 8/8.1/RT e Windows 10.

Logotipos de versões do Microsoft Windows.

6.25. O PRIMEIRO COMPUTADOR PORTÁTIL

Em 3 de abril de 1981 foi lançado o Osborne 1 pela empresa Osborne


Computer Corporation, um microcomputador portátil do tamanho e peso de uma
máquina de costura, mas o único que poderia ser levado debaixo do banco de um
avião. Utilizava o sistema operacional CP/M e acompanhava um grande pacote com
softwares, como o Wordstar, SuperCalc e até sistemas para vendas come rciais. Seu
hardware era composto pelo microprocessador Z80 com 4 MHz de 8 bits, memória
principal de 64 KB, porta paralela para impressoras e porta serial para modens.
Microcomputador portátil Osborne 1.

6.26. A WORLD WIDE WEB

A rede mundial de computadores foi criada pelo cientista britânico Tim Berners-
Lee, em uma época em que compartilhar a informação era um problema. Quando
Berners-Lee trabalhava na CERN em 1989, ele apresentou um documento com sua
visão da web chamado “Gerenciamento da Informação: Uma Proposta”, a proposta
inicial não foi aceita de imediato, porém ele conseguiu tempo para desenvolver as
primeiras tecnologias da web. Em 1990 Berners-Lee desenvolveu as três tecnologias
fundamentais para a web, a linguagem de marcação HTML, a URL e o protocolo
HTTP. O primeiro servidor web do mundo foi criado em um computador NeXT que
também foi utilizado para desenvolver o primeiro navegador de internet.
Tim Berners-Lee.
Com a popularidade da web, novos navegadores, linguagens de programação e
pequenas páginas para web foram desenvolvidas. O navegador Mosaic foi o
responsável por disseminar a internet nos computadores pessoais, suportando
sistemas operacionais Windows, Mac OS, Unix e AmigaOS. Posteriormente a
Microsoft comprou os direitos de Mosaic, renomeando como Internet Explorer para
Windows. Em 1994 foi criado o navegador Netscape, também inspirado no sucesso
do Mosaic, porém ele começou desaparecer com a utilização em massa do Internet
Explorer. As páginas web eram montadas com a linguagem HTML, mas com a
necessidade de novos recursos para a web, no final de 1994 o desenvolvedor
Rasmus Lerdorf criou a linguagem de script PHP.

Atualmente a internet é uma das ferramentas mais indispensáveis para o


mundo, com isso abriu espaço para a criação das redes sociais, gerenciador de e-
mails e comércio eletrônico.

6.27. GOOGLE

O Google teve seu início em 1996 como um projeto de pesquisa para o


doutorado de Larry Page e Sergey Brin, se tornando um dos motores de busca mais
importantes da internet. Os motores de busca convencionais na época classificavam
os resultados contanto quantas vezes as palavras chaves da pesquisa apareciam na
página, sendo assim o Google começou a trabalhar com analises de relação entre os
sites encontrados na pesquisa, oferecendo uma grande quantidade de informações. A
empresa Google foi fundada em 4 de setembro de 1998, sendo construída na
garagem de Susan Wojcicki, que também trabalhou no Google, como líder de alguns
produtos da empresa, incluindo AdWords, AdSense e Google Analytics e atualmente é
CEO do YouTube desde 2014. O primeiro empregado da Google foi Craig Silverstein,
que estudou doutorado junto com Larry e Sergey.

Além do Google ser um motor de busca na internet, a empresa investiu em


diversas ferramentas na web, como o YouTube, Google Plus, Google Maps, a G-Suite
com Gmail e Google Drive, o navegador Google Chrome e o smartphone Nexus com
Android.
Larry Page e Sergey Brin.

6.28. SMARTPHONES ANDROID E IOS

Em 2003 a empresa Android Inc. foi fundada em Palo Alto na Califórnia, pelos
engenheiros Andy Rubin e Rich Miner e seus colegas, sendo descrito como um
projeto em potencial no desenvolvimento de dispositivos inteligentes. Em 2005 a
Google adquiriu a Android Inc. junto com seus criadores.

Rubin liderava a equipe do desenvolvimento da plataforma de dispositivos


móveis baseando-se no kernel do Linux, quando o Google comercializou o Android
para fabricantes de celulares, oferecendo um sistemas flexível e atualizável. Os
celulares tinham teclado físico e tela não sensível ao toque.

Com a chegada do iPhone da Apple em 2007, o Android teve que voltar a seus
estágios de projeto, tendo que adaptar para telas touchscreen. Contudo o Android
atualmente é o sistema operacional para smartphones mais utilizado no mundo.

O sistema iOS desenvolvido pela Apple é exclusivo para seus produtos, como
iPhone, iPad e iPad Touch, sendo o segundo sistema operacional para smartphones
mais utilizados no mundo.
A intenção inicial era encolher o Mac ou melhorar o iPod, sendo assim criando
o sistema operacional para o iPhone.

Sistemas Android e iOS.

7. O QUE É INFORMÁTICA BÁSICA?


A informática básica ensina os conceitos fundamentais dos computadores, que
facilitam a vida e a organização do trabalho. Seu entendimento é um pré-requisito comum
para muitas vagas de emprego. Ter conhecimentos básicos de informática significa saber:

 usar um computador;
 acessar a internet;
 usar navegadores e motores de busca;
 criar e salvar arquivos;
 organizar pastas;
 criar planilhas e gráficos básicos;
 conectar dispositivos em cabo USB;
 ter noções sobre o sistema operacional do computador.

8. OS CONCEITOS BÁSICOS MAIS IMPORTANTES


Compreender a diferença entre os conceitos de software e hardware é
fundamental. O termo hardware se refere a todos os itens físicos de um dispositivo, ou
seja, tudo aquilo que pode ser tocado.
Teclado, mouse, monitor, placa de vídeo, memória e placa-mãe e as demais peças
que compõem um computador, tablet ou smartphone são hardware.

Já o software diz respeito a aspectos que não são físicos, como o sistema
operacional e os programas instalados na máquina.

Outros conceitos de informática básica são:

 Sistema operacional: é o software mais importante, que faz o computador


funcionar e permite que outros programas sejam instalados e rodem. Dentre os mais
famosos para PC estão Windows, macOS e Linux. Já Android e iOS são os mais
usados em smartphones;
 CPU: sigla em inglês que significa Unidade Central de Processamento. É um dos
componentes mais importantes da máquina, sendo a responsável por processar os
dados e transformá-los em informação;
 Disco rígido (HD): local onde são armazenados todos os dados do computador,
como arquivos, programas, fotos, etc.;
 Dispositivo de armazenamento de dados portáteis: aparelhos externos usado
para armazenar arquivos de diferentes formatos fora do computador. Também
permitem transferi-los para outros dispositivos. Entre eles, estão o pendrive e o HD
externo;
 Memória RAM: armazena informações que serão utilizadas pela CPU de forma
temporária. Sua função é tornar processos mais velozes, ao guardar dados que foram
usados recentemente e poderão ser necessários em breve;
 Monitor: é a tela do computador;
 Navegador: programa usado para acessar sites e navegar na internet. Chrome,
Firefox, Safari e Opera estão entre os mais usados;
 Nuvem: se refere a programas e serviços que funcionam baseados na internet. Ou
seja, que não ocupam espaço em seu dispositivo, mas, sim, em servidores online.
Dentre os serviços na nuvem mais populares estão os de armazenamento de fotos e
outros arquivos, editores de texto, planilhas, apresentações, etc.;
 Periféricos: são dispositivos auxiliares que adicionam funções extras ao dispositivo
principal, como teclado, mouse, impressora, webcam, fone de ouvido, etc.
 Placa-mãe: responsável por conectar todos os componentes entre si. Também é
onde ficam instalados a CPU, o HD, a memória RAM, placa de vídeo, entre outros.
9. PARA QUE SERVE A INFORMÁTICA?
A informática coloca a tecnologia a serviço das pessoas ao garantir mais agilidade
para lidar com a informação. Graças a ela, é possível criar, acessar, armazenar,
processar e distribuir grandes volumes de dados rapidamente. Para deixar mais claro,
basta pensar nas urnas eletrônicas. Antes delas, o processo de contagem de votos no
Brasil levava dias (ou até semanas, dependendo do caso). Atualmente, o resultado de
uma eleição sai em poucas horas. Além disso, evita fraudes de apuração, erros de
votação, entre outros problemas comuns no voto impresso. Como uma ciência que lida
com o processamento automático da informação, a informática abrange muitas áreas de
atuação, como:

 programação;
 análise de sistemas;
 desenvolvimento de hardware;
 tecnologia da informação (TI);
 manutenção de computadores;
 inteligência artificial.

10. HISTÓRIA DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS

O SO saiu do rústico Windows 1.0, em que, dentre as principais novidades,


estavam os aplicativos de calculadora e calendário, passou pelo memorável Windows 98
— que introduziu toda uma geração de pessoas ao computador — e chegou ao popular
Windows XP, com o papel de parede mais famoso de todos os tempos.

Mais recentemente, na década passada, o programa recebeu grandes atualizações


como o Windows 8 e depois o Windows 10, o SO mais atual, sendo que ambos
apostaram em novos serviços como a Microsoft Store, as abas de notícias e os widgets.

Para relembrar todo esse histórico, o TecMundo elaborou uma linha do tempo
mostrando a evolução do software. Confira, a seguir, o histórico das principais edições do
Windows.

10.1. Windows 1.0 (1985)

A primeira versão do SO foi lançada no longínquo ano de 1985 e era mais uma
extensão do MS-DOS do que um software completo. Ele se caracterizava pelo modelo
colorido na tela e aplicações como bloco de notas e até um Paint. Ele não permitia a
sobreposição de janelas, por exemplo, e por isso todas elas ficavam expostas lado a lado.

10.2. Windows 2.0 (1987)

O Windows 2.0 chegou ao mercado em dezembro de 1987 e, tanto como o seu


predecessor quanto o seu sucessor, usava uma estrutura de computação em 16 bits. Ele
apresentou melhorias na interface, como a possibilidade de sobrepor janelas de
programas, atalhos de teclado e suporte a VGA.
10.3. Windows 3.0 (1990)

Sucessor do Windows 2.0, que trouxe poucas alterações em relação ao primeiro, o


3.0 foi lançado em 1990 com melhorias de memória. Ele também se destacou pelo visual
mais limpo, melhor organização de arquivos e apresentou ao mundo o Campo Minado,
que viria a ser um destaque nos computadores pré-internet.

10.4. Windows 95 (1995)

Considerado um dos sistemas operacionais mais importantes da história, o


Windows 95 abriu uma nova era para a Microsoft. Ele foi programado em 32 bits e trouxe
melhorias que incluíam o sistema plug and play, recursos de acessibilidade e o
navegador Internet Explorer.

Lançado em agosto de 1995, o sistema foi o primeiro com o menu Iniciar, que
permanece até hoje, e foi o responsável por ajudar o computador a se tornar um item
popular nas casas das famílias do mundo todo.
10.5. Windows 98 (1998)

O Windows 98 aprofundou a revolução que o seu antecessor começou.


Disponibilizado em junho de 1998, ele era mais estável, tinha suporte a mais de um
monitor e componentes USB, particionamento do HD, serviço Outlook de e-mail, modo de
hibernação e mais. No mundo todo, ele foi o primeiro contato de muita gente com o PC, já
que ainda estava em muitas máquinas mesmo após a virada do século.
10.6. Windows 2000 (2000)

O Windows 2000 foi lançado em fevereiro de 2000 e consolidou o fim definitivo da


nomenclatura "NT". O Windows NT, que começou a ser disponibilizado em 1993, era
voltado para usuários corporativos, servidores e workstation, e não para o público geral.
Por causa disso, sua menção é importante, além de ter trazido recursos importantes e
novos sistemas de segurança.
10.7. Windows XP (2001)

O Windows XP foi lançado em outubro de 2001 e à época era bastante inovador,


principalmente no quesito visual. Ele apostou em um menu Iniciar verde e barras azuis
que se tornaram bastante populares entre os usuários.

Entre as várias novidades que ele apresentou em suas versões, havia a opção de
alternância de contas de usuários sem fechar arquivos abertos, suporte para DSL
e wireless. Ele popularizou programas do Windows Media Player, já que CDs poderiam
ser lidos pelos drives e tocados no programa. Seu wallpaper, uma fotografia de planícies
na Califórnia, tornou-se uma das imagens mais famosas da era da internet.

10.8. Windows Vista (2006)

O Windows Vista teve um hiato bastante grande em relação ao anterior, se


desconsiderarmos as atualizações e novas versões do XP. Ele foi lançado em novembro
de 2006, apresentando uma nova estética de janelas transparentes e melhores recursos
de segurança.

Apesar disso, ele não foi tão bem recepcionado porque muitos usuários
reclamavam que ele deixava o computador lento, o que fez muita gente continuar usando
o XP por mais um bom tempo.
10.9. Windows 7 (2009)

Lançado em julho de 2009, o Windows 7 foi recepcionado de maneira um pouco


melhor na comparação com o Vista e melhorou tanto o esquema visual quanto o
desempenho do sistema operacional. Ele também se destacou por apresentar recursos
como suporte a telas touch screen e multi-touch, leitura de Blu-ray, Windows Defender,
modo Windows XP e mais.
10.10. Windows 8 (2012)

Apesar de também não ter sido muito popular, o Windows 8 trouxe mudanças que
podem ser vistas até hoje no software da Microsoft. Ele foi lançado em outubro de 2012 e
remodelou por completo a interface do sistema operacional, trazendo um novo sistema de
widgets, janelas retangulares e a remoção do clássico menu iniciar, que foi bastante
polêmica.

Apesar disso, ele começou uma importante integração com os smartphones, que
na época já estavam em alta. Ele era compatível com o Windows Phone, o sistema
operacional para celulares da Microsoft, e tinha integração com vários apps mobile.

10.11. Windows 10 (2015)

O software mais recente da Microsoft foi lançado em julho de 2015. Ele trouxe de
volta o menu Iniciar e tem como um dos principais diferenciais o foco multimídia, que pode
ser visto na integração com o Xbox, notebooks e tablets. Outra grande novidade que ele
apresentou foi a assistente virtual Cortana.

De acordo com o site da Net Marketshare, ele é o SO mais utilizado no mundo


atualmente, estando em mais de 66% dos computadores ao redor do globo. Logo atrás
está o Windows 7, que mesmo mais de dez anos após o seu lançamento ainda está
presente em 17% dos PCs.
10.12. Windows 11 (2021)

Nesta quinta-feira (24), a Microsoft apresentou o futuro do seu produto mais


popular. Apesar de ter sido anunciado hoje, ele será lançado no final de 2021 e chegará
em uma atualização gratuita para quem tiver a versão anterior.

O sistema operacional terá várias novidades, incluindo um visual mais moderno,


mais segurança e velocidade, bem como um novo método de organização de janelas.
Além disso, pela primeira vez na história, aplicativos Android estarão presentes na
Microsoft Store, o que marcará o início de uma nova era de integração entre
ecossistemas de apps.
11. HARDWARE, SOFTWARE E PEOPLEWARE
O hardware e o software são elementos que fazem parte de um computador, onde
cada um deles tem sua função para o desempenho e bom funcionamento.
Eles estão presentes em celulares, TVs, computadores, tablets, impressoras e até
mesmo nas máquinas de lavar e micro-ondas.
O hardware corresponde aos componentes físicos do computador, ou seja, são as
peças e aparatos eletrônicos que, ao se conectarem, fazem o equipamento funcionar.
O software é a parte referente aos sistemas que executam as atividades, ou seja,
são os programas e aplicativos que fazem com a máquina funcione.
O que é hardware?
Os hardwares são as peças físicas que compõem um computador, como as placas,
o monitor, o teclado, a placa-mãe e o disco rígido.
Eles são divididos em quatro elementos:

 Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como


teclado e mouse.
 Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados
recebidos para uma linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de
som.
 Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o
computador funcione.
 Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes
responsáveis por armazenar os dados de forma permanente no computador.
11.1. Exemplos de hardware

Um computador é formado por um conjunto de hardwares


Confira no quadro a abaixo os principais elementos que compõem o hardware de
um computador:

Elemento Descrição

É o equipamento que permite a visualização das informações solicitadas


Monitor
pelo usuário.

É o elemento que permite a digitação, além de também ser usado para


Teclado
comandos em jogos.

É o componente que possibilita ao usuário direcionar o cursor e clicar em


Mouse
locais específicos para executar uma tarefa.

Caixa de som É o equipamento que emite os sons pelo computador.

Fonte de
É o componente que fornece energia para o funcionamento do computador.
energia

Drive de
São dispositivos que permitem a leitura de CDs e DVDs no computador.
DVD/CD

É a placa central de todo o computador, onde todos os outros componentes


Placa-mãe
são conectados.

Também conhecido como CPU, ele fica acoplado à placa-mãe e é


Processador responsável por fazer o controle das operações que a máquina realiza.
Interfere diretamente na rapidez das tarefas executadas.

É a peça responsável por armazenar momentaneamente os dados dos


Memória programas que estão em execução no computador, ou seja, enquanto o
computador estiver ligado.

Placa de É o componente responsável por permitir a visualização de imagens no


vídeo monitor.

Placa de som É o componente que permite a emissão de sons pelo computador.

Também conhecido como HD, é o equipamento que armazena os dados


Disco rígido permanentes do computador, como documentos de texto e imagens salvas
pelo usuário.

Leitor interno Responsável por fazer a leitura do software para acionar o computador.
11.2. O que é software?

Os softwares representam todas as instruções que o computador recebe pelo


usuário para que uma determinada tarefa seja executada. Para isso, ele utiliza códigos e
linguagem de programação.

Eles são classificados de duas formas:

 Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário


com a máquina. Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software pago; e o
Linux, que é um software livre.
 Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário,
permitindo a realização de tarefas, como o editores de texto, planilhas, navegador de
internet, etc.

11.3. Exemplos de software

Os softwares são programas que o usuário utiliza para diferentes objetivos


Confira no quadro abaixo alguns exemplos de softwares:
Software Descrição

Adobe Acrobat
Software que permite a leitura de arquivos em formato pdf.
Reader

Software que detecta e elimina determinados vírus que podem


Avast
prejudicar o computador.

Messenger Aplicativo on-line que permite a conversação entre as pessoas.

Mozila Firefox Permite a navegação na internet.

Possibilita a realização de ligações de áudio e vídeo sem custo de


Skype
forma on-line

Software que permite o acesso de um outro computador de forma


TeamViewer
remota.

11.4. Diferença entre hardware e software?

Em todos os equipamentos, o software atua informado as tarefas a serem


realizadas, para que assim sejam executadas pelo hardware. Conheça no quadro abaixo
as principais diferenças entre hardware e software:

Hardware Software

Elementos físicos que Programas ou sistemas que fazem o


O que são
formam o equipamento. equipamento funcionar.

Atua como sistema de Executa uma tarefa específica, o qual


Função
entrega do software. fornece as instruções ao hardware.

Tempo de vida Pode estragar com o tempo. Pode ficar desatualizado.

Criado a partir de materiais Criado por meio de códigos e linguagem


Desenvolvimento
eletrônicos. de programação.

Funciona quando o software Instalado no equipamento para que o


Inicialização
é carregado. mesmo funcione.

As peças podem ser


Manutenção Pode ser reinstalado.
substituídas por outras.
12. PROCESSAMENTO DE DADOS
O processamento de dados ocorre em diversas etapas. A entrada dos dados
acontece por meio do hardware que os coleta em sua memória e distribui para o
processador — e posteriormente para o software encarregado de fazer a sua recepção,
análise, tratamento e dar saída em informações que vão gerar conhecimento.
13. PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA: O QUE SÃO, DIFERENÇA E EXEMPLOS
Dispositivos de entrada e saída são os aparelhos que permitem a interação de um
processador, geralmente um computador, com o homem. Também são conhecidos como
periféricos e possibilitam a entrada e saída de dados.

Os dispositivos de entrada são os que inserem informações em um computador a


partir de uma fonte externa. Exemplos incluem: teclado, mouse, microfone, scanner e
telas sensíveis ao toque.

Já os dispositivos de saída são os aparelhos usados por um computador para


comunicar informações. Estas em formato utilizável ao usuário. Exemplos incluem:
monitores de vídeo, alto-falantes, caixas de som, sensores, óculos de realidade virtual e
impressoras.

Dispositivos de Entrada Dispositivos de Saída


Dispositivos que são usados para Dispositivos que são usados para
Definição receber sinais de entrada do comunicar as informações para o usuário
usuário. em um formato utilizável.
Ajuda o computador a obter os Ajuda o computador a exibir os dados e
Como
dados do usuário e os insere no resultados após o processo ser
trabalha
sistema de computação. concluído.
Teclado, scanner, microfone,
Exemplos mouse, mesa Monitor, impressoras, projetor, alto-
digitalizadora, joystick. falantes, caixas de som.

13.1. O que é dispositivo de entrada?

Os dispositivos de entrada são aparelhos que ajudam o computador a obter os


dados do usuário e inseri-los no sistema de computação. Eles são capazes apenas de
enviar dados, e não de receber.

É o hardware que retira os dados através da ação do usuário e processa as


informações. Por exemplo, quando você digita em um teclado, ele capta a informação que
você quer passar e a manda para o computador de modo que conseguimos ver.

Esses dispositivos devem ter uma modalidade na entrada. Ou seja, algo que os
conecte ao computador, como um cabo ou conexão wireless.
13.2. O que é dispositivo de saída?

Os dispositivos de saída desempenham um papel significativo na informação,


transformando os dados que estão no computador em uma linguagem identificável para o
receptor.

Por exemplo, sempre que tocamos uma música no computador, ele processa o
arquivo e faz com que o som saia pelos alto-falantes. Assim, podemos ouvir. Outro
exemplo é o uso da impressora, que é capaz de transformar um arquivo digital em algo
físico.

13.3. E os dispositivos de entrada e saída?

Alguns dispositivos funcionam tanto de entrada como saída. Estes podem tanto
receber dados de usuários ou de outro dispositivo como também enviar dados para outro
dispositivo.

Um exemplo desse tipo de dispositivo são as unidades de CD-RW. Estes recebem


dados de um computador (entrada) para copiar em um CD gravável, mas também enviam
dados contidos em um CD (saída) para um computador.

Outros exemplos incluem pen drives, modems, câmeras e tablets.


14. O QUE É E PARA QUE SERVE O SISTEMA DE ARQUIVOS (FILE SYSTEM)?
A corrupção de dados é uma preocupação constante para os profissionais de TI,
especialmente em ambientes onde o acesso a arquivos e a integridade dos dados são
essenciais para a continuidade dos negócios.
Quando qualquer arquivo simplesmente não é encontrado já pode ser um indicativo
forte que alguma falha importante está prestes a acontecer.
Essa situação se torna ainda mais crítica se o backup não estiver atualizado, pois a
falha pode começar afetar outros dados, inclusive aplicações e serviços vitais.
Muitas vezes tudo começa com uma falha aparentemente simples no sistema de
arquivos, que pode ser provocada tanto por problemas de hardware quanto de software.

14.1. O que é sistema de arquivo?

Sistema de arquivo (file system) é um conjunto de regras e estruturas usadas para


organizar, gerenciar e armazenar informações em HDDs, módulos SSDs, CDs, DVDs,
pen drives e cartões de memória. São essas regras que determinam como os dados
serão gravados no dispositivo de armazenamento.
Existem muitos sistemas de arquivos, cada um projetado para suportar diferentes
ambientes, sistemas operacionais, dispositivos, necessidades e plataformas.
Alguns exemplos de file systems comuns incluem o FAT32, NTFS, ReFS e exFAT
utilizados por dispositivos Windows, HFS+ e APFS (macOS) e ext2, ext3, ext4 e btrfs
encontrados em ambientes Linux.
Os sistemas de arquivo são os elementos responsáveis por gerenciar como os
dados são escritos, armazenados e recuperados.
Eles mantêm diversas informações (metadados) sobre onde os dados estão
alocados nos dispositivos de armazenamento e como o espaço livre será utilizado.
Essas regras também são importantes para manter a integridade dos dados, uma
vez que elas gerenciam o processo de leitura e gravação de dados.

14.2. Quais são as principais funções do sistema de arquivos?

Organização dos dados: O sistema de arquivos organiza os dados em uma


estrutura hierárquica de dados, com arquivos, pastas e diretórios.
Essa organização facilita a gravação, localização e a recuperação dos
dados armazenados e permite que o sistema crie uma estrutura organizacional para que o
sistema operacional consiga ler o ambiente.
Gerenciamento de espaço de armazenamento: É o file system que mantém o
controle de quais áreas do dispositivo de armazenamento estão ocupadas e quais estão
livres para serem usadas.
Quando arquivos são criados, modificados ou apagados, o sistema aloca ou libera
espaço no dispositivo de armazenamento conforme necessário.
Ele também lida com a desfragmentação, que é o processo de reorganizar os
dados na unidade de armazenamento para melhorar o desempenho e a eficiência ao
acessar as informações.
Controle de acesso e permissões: Um sistema de arquivos gerencia o acesso
aos dados e diretórios, permitindo que os usuários e aplicativos leiam, escrevam ou
modifiquem os dados com base em suas permissões.
O file system também é o responsável pela aplicação de diferentes níveis de
segurança para proteger os dados e garantir a privacidade como a criptografia.
Integridade dos dados e recuperação de erros: O sistema de arquivos monitora
a integridade dos dados e fornece mecanismos de recuperação de erros para garantir que
os dados armazenados sejam consistentes e confiáveis.
Ele faz isso através de técnicas como journaling ou copy-on-write, que rastreiam as
mudanças nose permitem a recuperação de versões anteriores em caso de falha ou
corrupção de dados.
Metadados: É o sistema de arquivos que administra os metadados, que são
informações adicionais sobre os arquivos e diretórios, como datas de criação e
modificação, tamanho, permissões de acesso e propriedades.
São os metadados que ajudam os usuários a encontrar e gerenciar arquivos, além
de serem usados pelo sistema operacional para executar várias tarefas, como backup e a
indexação de dados.

Qualquer unidade de armazenamento precisa de um sistema de arquivos?


Qualquer dispositivo computacional que possua um sistema operacional e um
dispositivo de armazenamento precisa de um sistema de arquivos para gerenciar e
acessar os dados armazenados.
Essa lista é composta por equipamentos como servidores, dispositivos de
armazenamento, unidades de automação, computadores e dispositivos móveis.
Além disso, a lista também inclui filmadoras, câmeras e celulares, que precisam de
um sistema de arquivos para gerenciar e organizar os dados.
Alguns desses conjuntos de regras são otimizados para funcionar bem com
dispositivos móveis e unidades de armazenamento que usam memória flash, como as
memórias eMMC e UFS usadas nos celulares.
Um exemplo é o ext4, que além de estar presente em servidores Linux e
diversos storages NAS, também é amplamente utilizado em dispositivos Android.
Além disso, sistemas como o F2FS (Flash-Friendly File System) da Samsung foram
desenvolvidos especificamente para memórias flash e tem sido adotado por vários
fabricantes de dispositivos Android.
Outro exemplo é o APFS, usado pelos iPhones e iPads, também otimizado para
memórias flash e que oferece recursos como a criptografia e o gerenciamento eficiente de
espaço.

14.3. Quais são os sistemas de arquivos mais usados em servidores?

Servidores e storages utilizam vários sistemas operacionais, cada um com seu


próprio sistema de arquivos. Os mais usados são:
Ext4 (Fourth Extended Filesystem): O Ext4 é uma evolução do Ext3 e é um
sistema popular para servidores Linux. Ele suporta arquivos grandes, possui alto
desempenho e maior resistência à corrupção de dados.
XFS: Desenvolvido pela SGI, o XFS é um sistema de arquivos de 64 bits de alto
desempenho projetado para escalabilidade e paralelismo.
Ele é comumente usado em servidores e storages Linux devido sua eficiência e
capacidade de lidar com grandes volumes de dados.
Btrfs (B-tree File System): O Btrfs é um sistema para Linux desenvolvido com o
objetivo de oferecer melhor escalabilidade, tolerância a falhas e flexibilidade à servidores
e soluções de armazenamento em disco.
Ele inclui recursos como instantâneos, deduplicação e compressão de dados, e é
adequado para aplicações corporativas que requerem essas funcionalidades.
ZFS (Zettabyte File System): O ZFS é um sistema de arquivos desenvolvido pela
Sun Microsystems, atualmente mantido pela comunidade OpenZFS, próprio para
ambientes baseados em FreeBSD, Solaris e outros servidores e estações Linux.
Ele combina recursos de gerenciamento de volume e sistema de arquivos e
oferece recursos como snapshots, clones, deduplicação e compressão.
NTFS (New Technology File System): O NTFS é o sistema padrão para soluções
Microsoft e é comumente usado em servidores Windows.
Ele oferece recursos como suporte a tamanhos de arquivo e volume grandes,
controle de acesso granular e journaling para maior confiabilidade.
ReFS (Resilient File System): Também desenvolvido pela Microsoft, o ReFS é um
sistema de arquivos que visa fornecer maior resiliência à corrupção de dados e melhorar
o desempenho em servidores corporativos.
O ReFS é o sucessor do NTFS e geralmente é usado em conjunto com o Storage
Spaces no Windows Server.
HFS+ (Hierarchical File System Plus): O HFS+ é o sistema padrão para
servidores macOS e dispositivos de armazenamento Apple. Ele oferece recursos como
suporte a tamanhos de arquivo e volume grandes, journaling e compressão.

O que uma falha no sistema de arquivos pode causar?


Apesar de confiáveis, qualquer sistema de arquivos está sujeito a falhas e pode ser
danificado ou corrompido.
Essas falhas podem causar desde a perda de acesso a alguns dados pelo sistema
operacional ou até a falha completa do dispositivo de armazenamento. As consequências
incluem:
Arquivos e pastas inacessíveis: A corrupção do sistema de arquivos pode tornar
os arquivos e pastas armazenados no dispositivo inacessíveis ou ilegíveis, o que pode
levar à perda de dados importantes.
Dificuldade em localizar arquivos e pastas: A corrupção de arquivos pode
causar a perda de metadados, tornando difícil ou impossível localizar dados e pastas no
dispositivo de armazenamento.
Problemas de desempenho: A corrupção do sistema pode afetar o desempenho
em dispositivos de armazenamento, causando lentidão, travamentos e outros problemas.
Erros e mensagens de aviso: O sistema operacional pode exibir erros ou
mensagens de aviso ao tentar acessar ou trabalhar com um dispositivo de
armazenamento cujo sistema de arquivos está corrompido.
Falha no reconhecimento do dispositivo: Em casos extremos, a corrupção do
file system faz com que a unidade de armazenamento não seja reconhecida pelo sistema
operacional, impedindo que os dados sejam acessados pelo dispositivo.
14.4. O que fazer para não perder dados?

É importante observar que a corrupção do sistema de arquivos pode ser causada


por vários fatores, incluindo falhas de hardware, problemas de software e desligamentos
abruptos do equipamento.
Assim, tomar medidas preventivas que ajudam a evitar a perda de dados é
importante para manter a vida digital de qualquer empresa ou usuário segura. São elas:
Fazer backup dos dados: Se você ainda puder acessar os dados no dispositivo
de armazenamento, faça um backup deles o mais rápido possível para evitar a perda de
dados.
Usar ferramentas de verificação: A maioria dos sistemas operacionais possui
ferramentas integradas de verificação e manutenção do sistema de arquivos que podem
ajudar a identificar e corrigir problemas.
Por exemplo, no Windows, você pode usar a ferramenta "chkdsk", enquanto no
macOS, pode usar o "Primeiros Socorros" no Utilitário de Disco.
Usar um software para recuperação de dados: Se você não conseguir acessar
os dados no dispositivo de armazenamento, poderá usar software de recuperação pode
ajudar a recuperar os arquivos perdidos.
Reformatar a unidade: Caso você não consiga recuperar o sistema de arquivos,
talvez seja necessário reformatar o dispositivo de armazenamento.
Certifique-se de fazer backup dos dados antes de reformatar o disco ou módulo de
memória, pois isso apagará todos os dados e criará uma nova área lógica de
armazenamento no dispositivo.
Dados são necessários em organizações de todos os portes
A base de qualquer ambiente computacional inclui equipamentos com pelo menos
um sistema operacional e um dispositivo de armazenamento.
E é nesse contexto que os sistemas de arquivos entram em cena, gerenciando
todos os dados armazenados.
No entanto, quando um sistema de arquivos é corrompido ou danificado devido a
falhas de hardware, erros de software ou ataques cibernéticos, a recuperação dos dados
nem sempre é possível.
Nessa situação, ter um backup atualizado pode ser a solução mais eficaz para a
recuperação do ambiente e a retomada dos serviços.
Alguns sistemas operacionais, como os que usam Btrfs e ZFS, disponibilizam
funcionalidades extras que contribuem ainda mais para a proteção dos dados, como a
capacidade integrada de fazer snapshots.
Levando isso em consideração, é evidente a importância de manter backups
regulares e atualizados para todos seus dados.
Uma solução de backup funcional é uma camada extra de segurança, que permite
restaurar o ambiente e os serviços rapidamente em caso de falha.
Quer discutir mais sobre o assunto? Traga seu projeto e tire suas dúvidas, somos
especialistas em servidores, sistemas de armazenamento e backup.
15. Memórias RAM e ROM
No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os
dispositivos que armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há,
essencialmente, duas categorias de memórias: ROM (Read-Only Memory), que permite
apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de energia;
e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a
gravação de dados e perde informação quando não há alimentação elétrica. Neste artigo,
o Infowester apresenta os principais tipos de memórias ROM e RAM, assim como mostra
as características mais importantes desses dispositivos, como frequência, latência,
encapsulamento, tecnologia, entre outros.

15.1. Memória ROM


As memórias ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) recebem
esse nome porque os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas
informações não podem ser apagadas ou alteradas, apenas lidas pelo computador,
exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica das memórias ROM é
que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência
de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:

- PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de


memória ROM. A gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que
trabalham através de uma reação física com elementos elétricos. Uma vez que isso
ocorre, os dados gravados na memória PROM não podem ser apagados ou alterados;

- EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm


como principal característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no
dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse
processo, os dados gravados precisam ser apagados por completo. Somente depois
disso é que uma nova gravação pode ser feita;
- EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de
memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que
acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos
eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo de seu lugar
para um aparelho especial para que a regravação ocorra;

- EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias


EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato
de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é
geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de informações;

- Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM,
no entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso,
memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É
possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash,
publicado aqui no Infowester;

- CD-ROM, DVD-ROM e afins: essa é uma categoria de discos ópticos onde os


dados são gravados apenas uma vez, seja de fábrica, como os CDs de músicas, ou com
dados próprios do usuário, quando o próprio efetua a gravação. Há também uma
categoria que pode ser comparada ao tipo EEPROM, pois permite a regravação de
dados: CD-RW e DVD-RW e afins.

15.2. Memória RAM

As memórias RAM (Random-Access Memory - Memória de Acesso Aleatório)


constituem uma das partes mais importantes dos computadores, pois são nelas que o
processador armazena os dados com os quais está lidando. Esse tipo de memória tem
um processo de gravação de dados extremamente rápido, se comparado aos vários tipos
de memória ROM. No entanto, as informações gravadas se perdem quando não há mais
energia elétrica, isto é, quando o computador é desligado, sendo, portanto, um tipo de
memória volátil.

Há dois tipos de tecnologia de memória RAM que são muitos utilizados: estático e
dinâmico, isto é, SRAM e DRAM, respectivamente. Há também um tipo mais recente
chamado de MRAM. Eis uma breve explicação de cada tipo:
- SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais
rápido que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado
se considerarmos o custo por megabyte. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como
cache (saiba mais sobre cache neste artigo sobre processadores);

- DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): memórias desse


tipo possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados.
No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às
memórias estáticas. Esse tipo também costuma ter preço bem menor quando comparado
ao tipo estático;

- MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory - RAM Magneto-resistiva): a


memória MRAM vem sendo estudada há tempos, mas somente nos últimos anos é que
as primeiras unidades surgiram. Trata-se de um tipo de memória até certo ponto
semelhante à DRAM, mas que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias
consomem menor quantidade de energia, são mais rápidas e armazenam dados por um
longo tempo, mesmo na ausência de energia elétrica. O problema das memórias MRAM é
que elas armazenam pouca quantidade de dados e são muito caras, portanto, pouco
provavelmente serão adotadas em larga escala.

15.3. Aspectos do funcionamento das memórias RAM

As memórias DRAM são formadas por chips que contém uma quantidade
elevadíssima de capacitores e transistores. Basicamente, um capacitor e um transistor,
juntos, formam uma célula de memória. O primeiro tem a função de armazenar corrente
elétrica por um certo tempo, enquanto que o segundo controla a passagem dessa
corrente.

Se o capacitor estiver armazenamento corrente, tem-se um bit 1. Se não estiver,


tem-se um bit 0. O problema é que a informação é mantida por um curto de período de
tempo e, para que não haja perda de dados da memória, um componente do controlador
de memória é responsável pela função de refresh (ou refrescamento), que consiste em
regravar o conteúdo da célula de tempos em tempos. Note que esse processo é realizado
milhares de vezes por segundo.
O refresh é uma solução, porém acompanhada de "feitos colaterais": esse
processo aumenta o consumo de energia e, por consequência, aumenta o calor gerado.
Além disso, a velocidade de acesso à memória acaba sendo reduzida.

A memória SRAM, por sua vez, é bastante diferente da DRAM e o principal motivo
para isso é o fato de que utiliza seis transistores (ou quatro transistores e dois resistores)
para formar uma célula de memória. Na verdade, dois transistores ficam responsáveis
pela tarefa de controle, enquanto que os demais ficam responsáveis pelo armazenamento
elétrico, isto é, pela formação do bit.

A vantagem desse esquema é que o refresh acaba não sendo necessário, fazendo
com que a memória SRAM seja mais rápida e consuma menos energia. Por outro lado,
como sua fabricação é mais complexa e requer mais componentes, o seu custo acaba
sendo extremamente elevado, encarecendo por demais a construção de um computador
baseado somente nesse tipo. É por isso que sua utilização mais comum é como cache,
pois para isso são necessárias pequenas quantidades de memória.

Como as memórias DRAM são mais comuns, eles serão o foco deste texto a partir
deste ponto.

16. SISTEMA DE INFORMAÇÃO


Um sistema de informação (SI) é um conjunto de componentes inter-relacionados
que trabalham juntos para coletar, armazenar, processar e distribuir informações para
apoiar a tomada de decisões numa organização. O objetivo final de um sistema de
informação é fornecer informações úteis e relevantes para apoiar os processos
decisórios estratégicos e operacionais em uma organização.
Os sistemas de informação (SI) utilizam hardware, software, redes de
telecomunicações, técnicas de administração de dados computadorizadas e outras
formas de tecnologia de informação (TI) para transformarem recursos de dados em
produtos de informação. Estes produtos oferecem informações para a tomada de decisão
feita pelos gestores.
Sistemas de informação é um conjunto organizado de pessoas, hardware,
software, rede de comunicação e dados, que são coletados e transformados em
informações dentro de um ambiente organizacional . (O’BRIEN, 2004)
Área de Trabalho

A Área de Trabalho é a tela principal do sistema operacional. Nela estão


localizados a Barra de Tarefas e alguns ícones. Os ícones têm a função de facilitar e
tornar mais rápido o acesso a um determinado programa ou Arquivo.

ÍCONES

ÁREA DE
TRABALHO

BOTÃO
INICIAL BARRA DE
TAREFAS

Para acessar um programa ou um Arquivo através de um ícone, basta clicar sobre


ele ou selecioná-lo e pressionar a tecla “ENTER” em seu teclado. O Windows permite
acessar mais de um programa ao mesmo tempo.

A Área de Trabalho pode ser configurada pelo usuário (alteração do plano de fundo,
da proteção de tela, criação de atalhos, etc). Para isso, basta clicar com o botão direito do
mouse sobre a área e, no menu que aparecerá, clicar na opção Personalizar.
Será apresentada a seguinte caixa de diálogo:

Na caixa de diálogo você poderá executar as configurações desejadas.

O primeiro passo é selecionar um Tema, que é a combinação de


imagens, cores e sons utilizados para ilustrar a Área de Trabalho de seu computador. Ele
inclui Plano de Fundo da Área de Trabalho, Cor da Janela, Sons e Proteção de Tela.
Acompanham o Windows os Temas do Aero para personalizar a tela do seu computador
e os Temas Básicos e de Alto Contraste. Para isso, basta clicar sobre o tema de
sua preferência para aplicá-lo à Área de Trabalho de seu computador.

3.1 Barra de Tarefas

Localizada na parte inferior da Área de Trabalho, a Barra de Tarefas mostra, além


dos botões padrões, as janelas que estão abertas no momento, nos permitindo alternar a
navegação entre elas com rapidez e facilidade.

Na Barra de Tarefas, destacam-se:

Botão Iniciar: ao acessá-lo,


dando um clique com o botão
esquerdo do mouse
sobre ele ou pressionando uma
vez a tecla “Janela do Windows

( )” em seu
teclado, ele exibe uma janela
com vários botões e ícones. Os
principais botões são: Todos os
Programas (onde
visualizamos todos os
programas instalados no computador); Computador (onde acessamos as unidades de
disco, as Pastas, os Arquivos e outros itens de hardware conectados ao computador);
Painel de Controle (onde verificamos e alteramos as configurações do computador e
personalizamos suas funcionalidades, como Área de Trabalho, por exemplo);
Pesquisar programas e Arquivos (opção utilizada para pesquisar e localizar,
por exemplo, algum Arquivo que teoricamente não foi apagado, porém, não está
sendo encontrado no local de origem) e botão Desligar (onde encerramos o sistema e
desligamos o computador).

A opção Desligar deve ser utilizada todas as vezes que desejar fechar o Windows
e desligar o computador. Ela prepara a máquina para ser desligada com segurança,
evitando danos ao sistema e ao seu disco rígido.
Botões de Acesso Rápido: servem para acionar os aplicativos mais
utilizados. Na imagem ao lado, da esquerda para a direita, podemos
observar os três programas padrão: Edge, Windows Explorer e Loja de
Microsoft Store.

Área de Notificação: mostra os programas ativos e informações


do sistema, além da data e hora atuais. Para visualizar todas as
informações, clique no botão da setinha para exibir os ícones ocultos.

3.2.1 Propriedades da Barra de Tarefas e do Menu Iniciar

Há a possibilidade de alterar alguns padrões da Barra de Tarefas (como a


aparência da barra, o local onde ela fica e os botões que ficarão expostos nela) e do
botão Iniciar (como por exemplo, se ele irá armazenar e exibir os últimos acessos
efetuados na máquina).

Para manipular a Barra de Tarefas e/ou o botão iniciar, clique com o botão direito
do mouse sobre a Barra de Tarefas e, em seguida, clique na opção Propriedades.No
botão Barra de Tarefas podemos efetuar as seguintes ações:
Bloquear a Barra de Tarefas: assegura que a barra não seja manipulada.

 Ocultar automaticamente a Barra de Tarefas: reduz a barra a uma linha


fina na parte inferior da sua tela. Para exibir a barra, passe o mouse sobre
a linha.

 Usar ícones pequenos: permite diminuir o tamanho dos ícones expostos


na Barra de Tarefas.

 Mudar o local da Barra de Tarefas na tela: defini o posicionamento da


Barra de Tarefas na tela do computador. Os posicionamentos são: inferior,
à esquerda, à direita ou superior.

 Alterar os botões da Barra de Tarefas: defini o modo de exposição (se


agrupados ou separados) dos botões na Barra de Tarefas. As opções são:
sempre combinar, combinar quando a barra estiver cheia ou nunca
combinar.

 Personalizar a área de notificação: permite personalizar os botões que


serão exibidos na área de notificação localizada na Barra de Tarefas, à
direita da tela. É importante ressaltar que se escolher ocultar os ícones de
notificação, você não será alertado sobre as atualizações e/ou alterações
dos programas instalados em seu computador.

No botão Menu Iniciar podemos efetuar as seguintes ações:

 Ação do botão de energia: permite executar as ações de reiniciar, trocar


usuário ou desligar o computador.

 Privacidade: defini se os programas abertos recentemente serão


armazenados e exibidos no menu do botão iniciar.

Ainda temos os botões:

 Cancelar: fecha a caixa de diálogo sem salvar qualquer alteração que


tenha sido efetuada.

 Aplicar: salva, e torna padrão, qualquer alteração que tenha sido feita sem
fechar a janela Propriedades.

 OK: salva as alterações efetuadas e fecha a janela Propriedades.

3.2 Trabalhando com Janelas

Sempre que você abre um programa, uma Pasta ou um Arquivo, ele aparece na
tela em uma caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema
operacional Windows). Uma grande vantagem do Windows é que podemos abrir vários
programas ao mesmo tempo, ou seja, várias janelas. Como as janelas estão em toda
parte do sistema, é importante saber como manipulá-las.

Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas as janelas têm algumas
coisas em comum. Elas sempre aparecem na Área de Trabalho e a maioria das janelas
possui as mesmas partes básicas.

Vamos conhecer os elementos de uma janela através do Bloco de Notas. Para


abrir o aplicativo, acesse: Botão Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, opção
Bloco de Notas.
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2
6

1. Barra de Título: exibe o nome da Pasta, do Arquivo ou do programa que


está aberto. Na figura acima utilizamos como exemplo o Bloco de Notas.

2. Barra de menus: prover funcionalidades a janelas específicas ou a


aplicação tais como abrir ou editar Arquivos, interagir com o sistema ou
requisitar ajuda.

3. Botão Minimizar: localizado no lado superior direito da janela, serve para


minimizar um programa que está sendo utilizado. Facilita quando estamos
trabalhando com mais de um programa, de forma a manter os mesmos
abertos, porém sem ocupar o espaço visual da tela.

4. Botão Maximizar / Restaurar: localizado ao lado do botão minimizar,


serve para redimensionar a janela do programa, de forma a ocupar todo o
espaço da tela do monitor ou restaurar o tamanho normal da janela em
uso.

5. Botão Fechar: localizado junto aos botões minimizar e maximizar, ele


encerra a execução de um programa.

6. Barra de Rolagem (horizontal e/ou vertical): permite navegar pelo


conteúdo da janela para ver informações que estejam fora do nosso
campo de visão.

Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer
borda ou canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas
pontas, como mostra a figura a seguir, clique com o botão esquerdo do mouse e arraste
até obter o tamanho desejado. Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e
redimensionada, existem algumas janelas que têm tamanho fixo, como as caixas de
diálogo, por exemplo. Além disso, para conseguir redimensionar uma janela,
primeiramente você deve restaurá-la.
Uma vez restaurada, a janela também pode ser movida para você poder exibir
mais de uma janela ao mesmo tempo em sua tela. Para isso, aponte o mouse para a sua
barra de título, clique e arraste a janela para o local desejado. Veja a figura a seguir:

3.3 Painel de Controle

O painel de controle permite o acesso a diversos recursos para configuração do


sistema e dos hardwares existentes no computador (como adicionar, atualizar ou remover
programas; adicionar um dispositivo; alterar aparência do vídeo; ajustar a resolução da
tela; manipular propriedades do mouse, configurar data e hora; etc). Porém, algumas das
aplicações do painel de controle só devem ser alteradas por usuários que detenham
conhecimentos avançados, pois, se mal utilizadas elas podem danificar o sistema.

Para acessar o painel de controle, clique no botão Iniciar, opção Painel de


Controle.

3.4 Windows Explorer

Esse talvez seja o recurso do sistema que mais será utilizado no dia-a-dia. O
Windows Explorer (do inglês Explorador de Janelas) é o Gerenciador de Pastas e
Arquivos do sistema Windows. Ele é utilizado para todas as atividades de
manipulação de Pastas e Arquivos, nos possibilitando fazer cópia, exclusão e
mudança de local dos mesmos. Através dele é feita a manipulação e manutenção das
informações contidas no HD, PenDrive, DVD, CD, dentre outros dispositivos de
armazenamento.

Sua janela é formada por dois painéis, onde o lado esquerdo, chamado de Painel
de Pastas, exibe toda a estrutura de Pastas, partições e drives da máquina, e o lado
direito, chamado de Painel de Conteúdo, exibe os conteúdos do item selecionado à
esquerda.

Para acessar o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, Todos Programas,


em Acessórios, opção Windows Explorer. Esse acesso ainda pode ser executado

através do teclado, utilizando as combinações das teclas “Janela do Windows ( )”


+ “E”. Aparecerá a tela a seguir.

Painel de Painel de
Pastas Conteúdo

A visualização dos painéis do Windows Explorer pode ser feita de diversas


formas e os ícones das Pastas diferem de acordo com a situação dos Arquivos dentro
delas. Para mudar o layout de exibição das Pastas e dos Arquivos, acesse o botão
Altere o Modo de Exibição ou clique na setinha Mais Opções e navegue nos modos
disponíveis.

Pasta vazia Pasta Pasta com


com arquivos e
subpastas
Já foi dito anteriormente que o painel do lado esquerdo do Windows Explorer é o Painel de
Pastas. Observe que ao lado esquerdo do nome das partições e das Pastas aparece o desenho

de um pequeno triângulo. O triângulo na cor branca ( ) indica

que existem Pastas a serem exibidas. Já o triângulo na cor preta ( ) indica que os itens
da partição ou da Pasta já estão expandidos, visíveis. Então ao clicarmos sobre o
triângulo, se expandido ele recolhe e vice-versa.

3.4.1 Trabalhando com Arquivos e Pastas no Windows Explorer

Para executar qualquer procedimento dentro do Windows Explorer, é necessário


que seja selecionado o objeto desejado. Por exemplo, quando selecionamos uma Pasta,
clicando sobre ela, podemos visualizar todo o seu conteúdo.

Os tipos de seleções permitidas no Explorer são:

 Individual: seleciona um objeto de cada vez, dando um clique simples


com o botão esquerdo do mouse sobre o item desejado.

 Em Lista: seleciona vários objetos, sem intervalo entre eles, através do


mouse ou utilizando a tecla "SHIFT" juntamente com as setas de
navegação do teclado.

 Aleatória: seleciona vários objetos, contendo intervalos entre eles, através


da tecla "CTRL" e a seleção dos objetos com o mouse.

Pode-se navegar no aplicativo utilizando:

 Mouse: posicionando a seta do mouse sobre o item desejado e clicando


uma vez com o botão esquerdo para visualizar seu conteúdo ou efetuando
dois cliques para abrir um Arquivo.

 Teclado: utilize as setas de navegação.

Observação: para exibir a Barra de Menus, acesse a opção Organizar – Layout


– Barra de Menus ou pressione a tecla “ALT” em seu teclado. Para navegar
dentro dos menus utilize as setas de navegação do teclado ou o mouse.
3.8.1.1 Criando Nova Pasta

Para criar novas Pastas, primeiramente, devemos selecionar, clicando sobre ela,
uma Pasta ou unidade de disco (partição) no Painel de Pastas (lado esquerdo da
janela). Em seguida, podemos efetuar um dos seguintes procedimentos:
 Acessar o menu Arquivo – Novo – Pasta.

 Na Barra de Menus, clicar sobre a opção Nova Pasta.

 Clicar com o botão direito do mouse no Painel de Conteúdo (em um local


neutro) e, no menu que será exibido, selecionar as opções Nova – Pasta.
A nova Pasta aparecerá com um nome temporário marcado de azul, permitindo ao
usuário alterá-lo digitando o nome desejado. Em seguida, para confirmar e finalizar a
ação, pressione a tecla "Enter" do teclado ou clique com o mouse fora da Pasta criada.

Se você deseja criar uma subpasta dentro de uma Pasta, selecione a Pasta e, em
seguida, siga as mesmas etapas acima para criar uma subpasta.

3.8.1.2 Renomeando Pastas e Arquivos

Para renomear uma Pasta ou um Arquivo, basta selecionar o ícone desejado,


geralmente através do Painel de Conteúdos, e efetuar uma das seguintes ações:

 Acesse o menu Arquivo, ou o botão Organizar, e escolha a opção


Renomear, como mostra a figura a seguir.

 Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone desejado e, no menu


que será exibido, escolha o comando Renomear.
 Selecione o ícone que deseja renomear e, para editá-lo, pressione a tecla
“F2” em seu teclado ou dê dois cliques lentos, com o botão esquerdo do
mouse, sobre o ícone.

Observação: um nome de Arquivo não pode conter alguns caracteres como: dois pontos
(:), barras (\ /), asterisco (*), ponto de interrogação ou exclamação (? !), aspas (“) ou
sinais (como <, > e +).

3.8.1.3 Copiando e Movendo Pastas e Arquivos

Para copiar uma Pasta ou um Arquivo, basta selecionar o ícone desejado e


efetuar uma das seguintes ações:

 Acesse o menu Editar, ou o botão Organizar, e escolha a opção Copiar.


Em seguida, selecione o local onde deseja pôr a cópia, acesse novamente
o menu Editar e escolha a opção Colar. Veja a figura a seguir.
 Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone desejado e, no menu
que será exibido, escolha o comando Copiar. Em seguida, selecione o
local onde deseja pôr a cópia, clique com o botão direito do mouse sobre o
ele e, no menu que será exibido, escolha o comando Colar.

O processo efetuado para mover uma Pasta ou um Arquivo é muito parecido com
a ação copiar. Basta selecionar o ícone desejado e efetuar uma das seguintes ações:

 Acesse o menu Editar, ou o botão Organizar, e escolha a opção


Recortar. Em seguida, selecione o local onde deseja pôr a Pasta ou o
Arquivo, acesse novamente o menu Editar e escolha a opção Colar.

 Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone desejado e, no menu


que será exibido, escolha o comando Recortar. Em seguida, selecione o
local onde deseja pôr a Pasta ou o Arquivo, clique com o botão direito do
mouse sobre o ele e, no menu que será exibido, escolha o comando
Colar.

Dica: as ações acima citadas nos processos de copiar e mover uma Pasta ou Arquivo
também podem ser executadas utilizando atalhos através do teclado (obs.: pressione as
teclas a seguir ao mesmo tempo para obter a ação desejada):

 “CTRL” + “C”: para copiar uma Pasta ou um Arquivo.

 “CTRL” + “V”: para colar uma Pasta ou um Arquivo.

 “CTRL” + “X”: para recortar uma Pasta ou um Arquivo.

 “CTRL” + “Z”: para desfazer uma ação.

Durante a manipulação das Pastas ou dos Arquivos, principalmente no processo


Mover, pode acontecer de “perdermos” uma Pasta ou um Arquivo (na verdade, sem
querer, a gente acaba colocando o item em um lugar desconhecido, o qual não
escolhemos). Para resolver esse tipo de situação, o Windows oferece uma ferramenta
para pesquisar e localizar tais Pastas e Arquivos. Assim, se estivermos dentro de
Computador, a pesquisa será efetuada em todas as opções dentro desse ícone. Se
estivermos dentro de Painel de Controle, a busca será realizada dentro de todo o Painel
de Controle.

Para iniciar uma pesquisa, acesse o botão Iniciar e preencha o campo Pesquisar
Programas e Arquivos comparte ou todo o nome do itemque quer localizar. Essa
pesquisa aindapode ser efetuada dentro do aplicativo Windows Explorer. Nele também
existe um campo para efetuar pesquisas.

3.8.1.4 Excluindo Pastas e Arquivos

Para excluir uma Pasta ou um Arquivo, selecione o item e pressione a tecla


“Delete” em seu teclado. Assim como as demais, essa ação também pode ser executada
através do menu Arquivo ou do botão Organizar, ou ainda clicando com o botão direito
do mouse sobre item (Pasta ou Arquivo) que deseja excluir e, no menu que será exibido,
escolhendo a opção Excluir. Em ambas as situações aparecerá uma caixa de diálogo
pedindo confirmação da ação. Se realmente deseja excluir o item, clique no botão Sim,
caso contrário, clique no botão Não.

Para recuperar uma Pasta ou um Arquivo que tenha sido excluído de se disco,
acesse a Lixeira, localize o item desejado e clique sobre ele. Agora, clique em Restaurar
Este Item. Ou ainda, acesse o menu Arquivo e escolha a opção Restaurar para o seu
item retornar para o local de origem. Essa ação também pode ser executada clicando
sobre o item com o botão direito do mouse, opção Restaurar.

3.8.1.5 Criando Atalho de Pastas e Arquivos

Atalhos são formas rápidas de abrir uma pasta ou um arquivo sem precisar saber
em que local ele está gravado, apenas clicamos no ícone correspondente localizado na
Área de Trabalho do seu computador. Para facilmente identificá-los, os atalhos possuem
uma seta azul sobre o ícone.

Atalho

Para inserir um atalho em sua Área de Trabalho, acesse a pasta ou o arquivo de


seu interesse e clique uma vez com o botão direito do mouse sobre ele. No menu que
aparecerá, clique em Enviar Para – Área de Trabalho.(criar atalho).
Para remover o ícone da Área de Trabalho, clique com o botão direito do mouse
sobre ele e, no menu que será exibido, escolha a opção Excluir.

Para criar um atalho na Barra de Tarefas o processo também é simples.


Primeiramente, devemos abrir a pasta, o arquivo ou aplicativo desejado (geralmente
escolhemos os itens que utilizamos com mais frequência). Para exemplificar, vamos
utilizar a Calculadora. Clique no botão Iniciar, Todos os Programas, Acessórios,
Calculadora. Note que logo aparecerá um ícone do aplicativo na Barra de Tarefas.
Nesse momento, clique com o botão direito do mouse sobre esse ícone e, no menu que
será exibido, escolha a opção Fixar Este Programa na Barra de Tarefas. Agora o ícone
da Calculadora está fixo na Barra de Tarefas. Se o aplicativo for fechado, o ícone da
barra permanecerá lá. Veja a figura a seguir.
Para remover o ícone da Barra de Tarefas, clique com o botão direito do mouse sobre
ele e escolha a opção Desfixar Este Programa na Barra de Tarefas.

3.5 Lixeira

A Lixeira é um dispositivo do sistema Windows que armazena todas as Pastas e os


Arquivos excluídos do seu disco rígido (HD) e que permite recuperá-los se necessário, Porém,
se esvaziar a Lixeira, eles serão perdidos definitivamente.

Para acessar a Lixeira basta dar um clique duplo com o botão esquerdo do mouse
sobre o ícone Lixeira que fica na Área de Trabalho do seu computador.

O ícone da Lixeira possui duas representações:

Lixeira Cheia: significa que existem arquivos ou pastas que foram apagadosdo
disco.

Lixeira Vazia: significa que não tem nenhum arquivo ou pasta que possa ser
recuperado ou excluído no momento.

Para eliminar tudo o que esteja na Lixeira de uma só vez, basta clicar no menu
Arquivo e escolher a opção Esvaziar Lixeira ou clicar com o botão direito do mouse sobre o
ícone Lixeira na Área de Trabalho e escolher a opção Esvaziar Lixeira.

MANIPULAÇÃO DE MÍDIA
Conceito

Atualmente conseguir mais espaço para armazenar dados e arquivos não é uma tarefa
difícil. São diversas opções de pen drives, drives ópticos, cartões de memória, SSHDs, SSDs
e HDs externos que podem facilitar muito o armazenamento de arquivos em câmeras,
notebookse demais dispositivos.
Drive óptico (CDs, DVDs e Blu-ray)

Depois dos famosos disquetes que possuíam capacidade de apenas 1.44 MB, os
CDs chegaram para revolucionar a maneira de armazenar dados, oferecendo capacidade
de armazenamento de até 700 MB. Em seguida, foram lançados os DVDs com
capacidade de armazenamento ainda maior de até 9 GB. Há ainda o formato Blu-ray, que
é capaz de armazenar uma quantidade ainda maior de dados – de 25 GB a 128 GB.
Inicialmente a principal diferença entre os CDs e DVDs era apenas a capacidade
de armazenamento, mas isso mudou com o lançamento do DVD-RW que permite gravar
e apagar arquivos cerca de mil vezes.
Assim como acontece com os CDs e DVDs, os discos Blu-ray também podem ser
gravados e regravados. A versão que sai de fábrica já gravada e não permite regravação é
chamada BD-ROM. Já a versão que pode apenas ser gravada uma vez pelo usuário é a
BD-R. Há também a versão que pode ser gravada e regravada que é chamada de BD-
RE.
A mais recente tecnologia também se destaca por ser voltada para o
armazenamento de arquivos em alta resolução, como vídeos, imagens e dados para
jogos. Antes de optar pela utilização de um disco Blu-ray, verifique se o seu aparelho
realiza a leitura desse formato. Caso contrário, não será possível utilizar esse tipo de
disco.
Pen drives

Os pen drives – também conhecidos como Memory Flash USB ou Flash Disk USB
– são dispositivos externos portáteis utilizados para armazenamento, manipulação e
transporte de dados. O dispositivo está disponível em diferentes tamanhos desde 2 GB até
4TB. A escolha do componente dependerá da sua necessidade. Se você necessita de um
pen drive apenas para transportar arquivos leves de um dispositivo para outro, um pen
drive com pouca capacidade de armazenamento dá conta do recado. Agora, se você
deseja transferir arquivos grandes, como vídeos e imagens em alta resolução, é
necessário analisar as taxas de transferência do componente e buscar maior capacidade
de armazenamento.
Os pen drives podem ser encontrados em duas opções de transferência de dados:
USB 2.0 e 3.0. A versão 2.0 transfere arquivos, em média, a uma velocidade de 480 Mbps
ou 60 MB/s. Já a versão 3.0 transfere dados em uma velocidade até 10 vezes maior que a
versãoanterior.
Cartão de memória

Os cartões de memória são uma espécie de “pen drive dos dispositivos móveis”,
que permitem a leitura de vídeos, imagens, música e outros arquivos armazenados. A
tecnologia SD atualmente é utilizada em diferentes produtos, entre câmeras digitais,
smartphones, tablets e até consoles portáteis.
Em geral, os cartões de memória podem ser identificados pelas siglas SD, XD e
microSD. Eles possuem diferentes capacidades de armazenamento (indicadas pela sigla
“GB” – gigabyte) e taxas de velocidade (determinadas pela “classe” – “C”, por exemplo).
Vale ressaltar que a taxa de transferência ou velocidade pode influenciar bastante no
preço dos cartões SD. Para conferir mais informações como tamanho de armazenamento
e taxa de transferência.

HD externo
Uma das principais diferenças entre os HDs e outros dispositivos de
armazenamento de dados é o tamanho. Eles são bem maiores e menos portáteis que
cartões SD ou pendrives. Os HDs externos estão disponíveis com tamanho de 500 GB
até 4 TB. Lembrando que quanto maior a capacidade, maior será o custo do dispositivo.
Por isso, vale a pena analisar a quantidade de espaço que você realmente precisa antes
de fazer a compra.

SSD

Enquanto os HDs utilizam pontos magnetizados da superfície de um disco para


armazenar dados digitalizados, os SSDs armazenam os mesmos dados em células de
memória flash. Esse tipo de memória permite que diferentes informações sejam apagadas
ou escritas numa mesma operação. Ou seja, o SSD permite que o conteúdo seja gravado
ou regravado sem a necessidade de motores, discos e agulhas de leitura e gravação.
Com isso, todas as operações são feitas eletricamente, o que torna os comandos de
leituras e escritas mais rápidos, além de deixar o drive mais silencioso e resistente a
vibrações e quedas.

Inicialmente, as primeiras versões de SSDs de uso doméstico tinham capacidade


em torno de 32 GB, enquanto os mais recentes vêm com 1 TB. Outra taxa que interfere
no desempenho e no preço dos SSDs é o IOPS (Input/Output Operations Per Second)
que se refere ao número de operações por segundo que um disco consegue realizar. O
número específico de IOPS pode variar de acordo o disco usado (SAS, SATA ou SSD),
modelo de Storage e o tipo de RAID empregado. Quanto maior o IOPS, mais rápido se
realiza leitura egravações.
SSHD

Além dos HDs e SSDs, há ainda uma outra categoria chamada SSHD: uma peça
híbrida que traz as principais funcionalidades do SSD e do HD. Os SSHDs utilizam uma
tecnologia especial de processamento de dados chamada Adaptive Memory, também
conhecida como“tecnologia autodidata”.
O sistema utiliza um conjunto de algoritmos avançados para monitorar quais são os
arquivos mais acessados do disco rígido e copia dados automaticamente para o SSD,
aumentando a capacidade de processamento. Isso é possível graças a uma pequena
quantidade de memória flash NAND, que possibilita ao usuário acessar arquivos mais
“leves”.
É importante destacar que se trata de um híbrido, portanto ele possui drive de
processamento e memória flash em pequena quantidade. Esse tipo de equipamento
possui geralmente 8 GB de memória flash NAND. Com essa pequena quantidade, é
possível armazenar dados como processamentos de planilhas, textos e alguns
aplicativos. No caso de processos mais complexos ou de arquivos de alta resolução, a
utilização de um SSD aindaé a melhor opção.
Nuvem

Além dos dispositivos mencionados, há ainda um meio de armazenamento que não


se trata de um aparelho físico, mas sim de um sistema online. Estamos falando da nuvem,
um meio de armazenamento que além de oferecer espaço virtual para backup de
arquivos, também permite a atualização remota de dados. Isso vem facilitando muito a
vida das pessoas que necessitam acessar diferentes arquivos diariamente em qualquer
lugar com acesso à internet.
Atualmente, há vários serviços de nuvem que permitem armazenar arquivos,
dentre eles destacamos: ADrive, Amazon Cloud Drive, Box, Dropbox, Google Drive,
iCloud, OneDrive e SpiderOak. A maioria dos serviços são gratuitos, no entanto possuem
capacidade de armazenamento limitada.
DESFRAGMENTAÇÃO
Você provavelmente já deve ter visto vários sites ou ouvido muitos técnicos comentarem o
quão importante é realizar uma desfragmentação periódica em seu PC. Contudo, ninguém nunca
te explicou o porquê de fazer isso, a única frase que utilizam sempre é: faça a desfragmentação,
porque ela deixa o computador mais rápido. Como o Baixaki gosta de levar você a conhecer
melhor o mundo da informática, hoje explicaremos um pouco sobre a desfragmentação e o real
motivo para vocêfazê-la.
Entulhando o disco rígido

Para você ter uma ideia do porquê de fazer a desfragmentação, é necessário


primeiramente entender como os arquivos são armazenados no disco rígido.Pois bem, vamos a
uma explicação simples. O armazenamento de arquivos depende principalmente do sistema
operacional, porém vamos abordar somente a maneira como o Windows trabalhar com os arquivos,
porque ele é o sistema que mais necessita de desfragmentação.

Legenda: Após deletar alguns dados e desinstalar programas, o HD fica com buracos.

Repare que as partes que estão preenchidas com um degradê de preto e


branco são as áreas onde havia algum programa ou jogo. Agora que este conteúdo foi
apagado (desinstalado), o disco rígido fica com buracos, não fisicamente, mas
virtualmente são espaçosonde não há nada instalado.
Repare na figura a seguir, o que acontece quando instalamos algo novo no disco rígido.
Legenda: Novos aplicativos irão entrar nos buracos

Veja que as áreas pintadas com uma mistura de tons de verde é o espaço
ocupado pelo Jogo 4. Contudo, o Windows não conseguiu inseri-lo em um mesmo
espaço, sendo que foi necessário separar os dados em partes. Uma parte do jogo está
bem distante das outras duas, fator que irá complicar muito na hora em que você for abrir e
utilizar o conteúdo deste jogo (mais adiante há uma explicação mais detalhada).
Além disso, o “Espaço Livre 2” é uma área onde havia conteúdo e agora não há
mais, que futuramente estará com muitos outros dados. Confira na imagem abaixo, como
seu HD pode ficar após um ano — ou até menos tempo — de uso, de tanto instalar (e
desinstalar)jogos e programas e de salvar tantos dados no disco.

Legenda: Após muito tempo, o HD virou uma bagunça e está todo fragmentado

Note o que o Windows se obriga a fazer quando você não para de instalar e
desinstalar softwares. Ele reparte tudo, deixa cada parte dos programas e dos documentos
espalhados pelo disco rígido, exatamente como se os programas estivessem em
fragmentos. Isso começa a dificultar cada vez mais o acesso a qualquer arquivo dentro
do HD, porque seu disco terá de ler um pedaço do arquivo na parte inicial do disco e
outro no final.
O Windows quebra qualquer arquivo
Para não ter de ficar trabalhando constantemente, o Windows se aproveita de
qualquer espaço vazio que você tenha em seu disco rígido. Suponhamos que você deletou
alguns arquivos de música que totalizavam 30 MB. Logo após isso, você baixou o trailer de
um filme que tem 50 MB de tamanho. O Windows não irá perder tempo organizando seus
arquivos para colocar o trailer completinho em um mesmo lugar. Ele simplesmente deixa 30 MB
do trailer onde estavam seus arquivos de música e coloca os outros 20 MB em outro setor
qualquer.
Organizando a bagunça e juntando fragmentos
O Windows é um sistema que tem uma tendência bem maior a deixar os dados do
disco rígido sempre bagunçados. Sabendo disso, a Microsoft incluiu no sistema um
desfragmentador de disco e usá-lo é uma obrigação do usuário que não quer ter um sistema
operacional veloz funcionando como uma “lesma”. Portanto, é altamente recomendado que a
cada três meses (ou até em menos tempo que isso) você execute o desfragmentador. Veja
no infográfico o que o desfragmentador faz com os dados do disco rígido.

Legenda: Ao desfragmentar, o Windows agrupa as pastas e arquivos do mesmo tipo em um mesmo local.
Repare que o desfragmentador do Windows agrupou os jogos num mesmo local, osdocumentos
estão todos juntos, os softwares agora ficam em um mesmo setor do disco.Vale frisar que o
desfragmentador obedece à ordem das pastas e não dos tipos de arquivos.O processo não se
resume somente a organização dos arquivos, mas principalmente a uniãodos fragmentos dos
arquivos, daí o nome “Desfragmentador”.
Por exemplo: ele verifica que você possui o jogo Gears of War instalado, contudo,
durante a instalação não havia espaço suficiente em um mesmo setor, sendo que o instalador
foi obrigado a separar os 10 GB (GigaBytes) do jogo em vários locais.
Sendo assim, o desfragmentador irá unir todas as DLLs, arquivos de som, vídeo e
demais arquivos do Gears of War em um mesmo local, para que quando você for abrir o
jogo, o Windows não tenha de buscar as DLLs necessárias em outro local.
Por que ao desfragmentar, os arquivos de mesmo tipo não ficam num
mesmo lugar?
Pois bem, para explicar isso é bem fácil, pegue o mesmo exemplo utilizado acima.
Caso o desfragmentador unisse todas as DLLs do seu disco em um mesmo setor, o sistema
operacional teria um grande problema para rodar o jogo, porque ele teria de abrir o
executável do arquivo num local do disco e procurar as DLLs junto com outras muitas DLLs do
Windows (aquelas que ficam nas pastas System e System32). Isso seria um problema, porque
além do Windows ter de ficar procurando arquivos no meio da bagunça, o disco rígido seria
utilizado constantemente, podendo estragar em muito pouco tempo.

SCANDISK

A função básica do Chkdsk (ou Check Disk) é verificar a integridade do sistema


de arquivos e dos metadados do sistema operacional em um volume de disco. Ou seja,
o recurso avalia todo o disco rígido para encontrar e corrigir problemas. Alguns desses
erros de softw are podem ser entradas corrompidas na tabela mestre de arquivos
(master file table, ou MFT), descritores de segurança incorretos associados a arquivos
ou, até mesmo, informações de tamanho de arquivo ou carimbo de hora desalinhados
sobre arquivos individuais.
Como resolver erro 'Este aplicativo não pode ser executado em seu PC'

Chkdsk também pode digitalizar, opcionalmente, todos os setores em um


volume de disco em busca de setores defeituosos. Os setores defeituosos se
apresentam de duas formas: soft bad sectors, que podem ocorrer quando os dados são
mal escritos, e os hard bad sectors, que podem ocorrer por causa de danos físicos ao
disco.
O recurso tenta corrigir esses problemas reparando os soft bad sectors, e marcando os
hard

bad sectors para que eles não sejam usados novamente. Veja como usar o
programa para corrigir problemas no Windows.
Descubra como corrigir problemas de
disco rígido no Windows com Chkdsk (Foto:
Reprodução/Edivaldo Brito)
É recomendável executar o Chkdsk a cada poucos meses, como parte da
manutenção de rotina. Você também deve considerar executá-lo sempre que o
Windows tenha sido desligado de forma anormal, como após uma perda de
energia ou falha do sistema. Também é aconselhável fazer a verificação de disco
em caso de problemas com aplicativos não carregando ou falhando.

Como verificar um disco do Windows

Executar a ferramenta de verificação de disco do Windows a partir da área de


trabalho é fácil. Veja como:
Passo 1. Abra o Explorer e acesse o item “Este Computador”. Em seguida, clique
como botão direito do mouse no disco a ser verificado. No menu que será exibido,
clique na opção “Propriedades”;
Acessando as propriedades do disco rígido (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Passo 2. Na janela de propriedades, clique na guia “Ferramentas” e depois no


botão “Verificar”;

Iniciando a ferramenta de verificação de disco do Windows (Foto:


Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 3. Quando aparecer a janela “Verificação de Erro”, clique em “Verificar unidade”;

Iniciando a verificação de disco (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Passo 4. Aguarde o processo até finalizar. Depois que a ferramenta verificar


sua unidade,se nenhum erro foi encontrado, basta clicar em “Fechar”.

Concluindo a verificação de disco (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)


No Windows 8 e Windows 10, o sistema pode informá-lo que não encontrou
nenhum erro na unidade. Ainda assim, é possível executar uma avaliação manual
clicando em “Verificar unidade”. Inicialmente, a ferramenta executará uma ''varredura''
sem tentar reparar, de modo que não reiniciará o PC neste momento.
Se a verificação rápida de disco revelar problemas, o Windows apresentará essa
opção para você. Se você quiser forçá-lo, porém, você terá que usar o Prompt de
comando para executar o chkdsk. Veja como fazer isso.
Como usar o comando ChkDsk no prompt de comando

Para ter mais controle sobre o processo de verificação de disco, basta usar o
ChkDsk no Prompt de comando. Se você estiver usando o Windows 8 ou Windows
10, essa é a única maneira de forçar a correção automática ou a procura por setores
ruins.
Para começar, pressione as teclas “Windows + X” e selecione a opção “Prompt de
Comando (Admin)” no menu que aparece.

Acessando o Prompt de Comando como administrador (Foto: Reprodução/Edivaldo


Brito) Basicamente, o comando Chkdsk suporta um número de parâmetros opcionais,
mas nessetutorial será mostrado os dois mais importantes: /f e /r .
Se você usar somente o comando Chkdsk, o recurso irá verificar a sua unidade
em modo de leitura, relatando erros, mas não tentará repará-los. Por esse motivo, o
comando, geralmente, pode ser executado sem ter que reiniciar o PC.
Usando o chkdsk sem parâmetros no Prompt de Comando (Foto:
Reprodução/Edivaldo Brito)

Para usar o chkdsk com a intenção reparar os erros do sistema de arquivos


lógicos durante a verificação, adicione o parâmetro ''/f''. Note que se a unidade tiver
arquivos que estão em uso (e provavelmente terá), você será solicitado a agendar uma
verificação para a próximareinicialização.

Reparando erros com chkdsk /f (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Para usar o Chkdsk com a intenção de verificar se existem setores defeituosos,


será necessário usar o parâmetro ''/r''. Ao usá-lo, o parâmetro ''/f'' é implícito, o que
significa que chkdsk irá avaliar o disco procurando por erros lógicos e setores
defeituosos.
Encontrando setores defeituosos com chkdsk /r (Foto: Reprodução/Edivaldo
Brito)

Executar o ''Chkdsk /r'' traz uma análise mais completa que pode ser
executada em um volume. E se você tiver algum tempo de sobra para a verificação
de setores, é altamente recomendável executá-lo, pelo menos periodicamente.
Há outros parâmetros possíveis de usar com Chkdsk. Para conhecer todos,
use-o da seguinte forma: ''chkdsk /?''.

Conhecendo todas as opções do chkdsk (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)


COMPACTANDO ARQUIVO

Arquivos zipados (compactados) ocupam menos espaço de


armazenamento e podem ser transferidos para outros computadores mais
rapidamente do que arquivos não compactados. No Windows, você trabalha com
arquivos e pastas compactados da mesma forma que trabalhar com arquivos e
pastas descompactados. Combine vários arquivos em uma única pasta zipada
para compartilhar um grupo de arquivos mais facilmente.
 Arquivos ou Pasta ZIP

1. A primeira coisa que você deve fazer é encontrar uma pasta ou


arquivos que você deseja fazer o zip e selecioná-los. Você pode selecionar
todos os arquivos que sua pasta contém pressionando CTRL + A. Se você
deseja selecionar arquivos separados na mesma pasta, segure a tecla
CTRL e clique em cada arquivo que deseja selecionar.

2. Depois de selecionar todos os arquivos ou pastas que você deseja


arquivar, clique com o botão direito do mouse, selecione Enviar para e,
em seguida, selecione Pasta compactada (zipada). Um novo arquivo
será criado no mesmo diretório que você está localizado.

3. Caso você queira renomear seu novo arquivo, clique com o


botão direito do mouse no arquivo zip (arquivo), selecione Renomear
e digite o nome

O mouse

botão

O mouse é um periférico (qualquer equipamento ou acessório


que seja ligado ao computador) fácil de manusear.

Clicar: Pressionar e soltar o botão esquerdo do mouse,


correspondente à tecla ENTER do teclado.
Clicar duas vezes: Pressionar duas vezes consecutivas
o botão esquerdo do mouse.
Arrastar: Manter pressionado o botão esquerdo do mouse
enquanto movimenta-o.
Apontar: Mover o mouse até que o seu ponteiro esteja
sobre o item escolhido.
O mouse

botão

Clicar com o botão esquerdo: Tecla principal do mouse, o botão


esquerdo é usado para tudo: clicar, abrir programas, arrastar e
soltar.
Clicar com o botão direito: Esta operação aciona o menu rápido.
A rodinha: Tem a utilidade de “rolar” as páginas
quando elas são extensas.
O teclado
home
esc backspace page up
tab enter num lock

alt barra de page


shift espaço teclas down
caps lock de direção
ctrl end
6
O teclado

backspace

barra de
shift espaço delete
caps lock

Backspace: Utilize esta tecla para corrigir erros de


digitação na linha. Esta tecla exclui a letra atrás do cursor.
Delete ou Del: Serve para apagar aquilo que está
à direita do cursor.
Barra de Espaço: Movimenta o cursor
para a direita, inserindo um espaço no texto.
Shift: Transforma as letras em maiúsculas e acessa
o símbolo superior de uma tecla.
Caps Lock: Ativa e desativa as letras maiúsculas. Quan-
do ativada, um sinal luminoso no teclado, normalmente
no canto superior direito ou na própria tecla, se acende.
O teclado
esc
tab enter

Alt: Tecla auxiliar, permite acessar os itens da barra de


menu.
Num Lock: Ativa e desativa o teclado numérico reduzido.
Também possui um luminoso no canto superior direito
do teclado ou na própria tecla.

Enter: Após a digitação de um comando, deve-se sempre


pressionar a tecla ENTER. Essa ação possibilita a entrada da
informação para o computador e, em consequência, a execu-
ção do comando. Corresponde ao clique com o botão esquerdo
do mouse.
Tab: Executa a tabulação, ou seja, dá um salto
de oito colunas no cursor na tela.
Esc: Tem por finalidade permitir o cancelamento
de algumas operações em andamento.
O teclado

page

Ctrl: A tecla CONTROL possui uma função especial.


Ela permite a utilização de comandos complexos por
meiode apenas duas ou três teclas. Deve-se manter a
tecla CTRL pressionada simultaneamente com a outra
tecla.
Teclas de direção: Para movimentar o cursor para a
esquerda, direita, acima ou abaixo sem excluir as
letras.
Home: Desloca o cursor para o início da linha.
End: Desloca o cursor para o final da linha.
Page Down: Desloca uma tela abaixo.
Page Up: Desloca uma tela acima.
Obs.: A ordem das teclas pode mudar dependendo do teclado.
EXERCÍCIOS-1
1) Relacione as duas colunas abaixo:
(a) CPU ( ) Dispositivos de Saída
(b) Teclado e Mouse ( ) Dispositivos de Armazenamento
(c) HD e DVD ( ) Unidade Central de Processamento
(d) Windows 7 ( ) Software Básico - Sistema Operacional
(e) Monitor e Impressora ( ) Dispositivos de Entrada

2) Qual é a diferença entre memória RAM e Memória ROM?

3) O que é o Sistema Operacional e qual é a sua função?

4) Defina Hardware e Software?

EXERCÍCIOS-2

Faça o que se pede:


1. Na pasta da sua turma na unidade de rede, crie uma pasta com o seu nome e a data de hoje.
2. Crie a seguinte estrutura de pastas, a partir da Biblioteca Documentos.

3. No Paint, desenhe uma casa. Salve o desenho dentro da pasta Revisão, com o nome “Minha casa”.
4. Abra a pasta Revisão e renomeie o arquivo criado no exercício anterior para “Casa dos Sonhos”.
5. No Windows Explorer, mude a exibição de conteúdos para detalhes.
6. Abra o desenho criado no exercício número 4 e acrescente uma estrela. Salve e feche o arquivo.
7. Copie o arquivo “Casa dos Sonhos” para a pasta Pais.
8. Exclua a pasta Revisão.
9. Abra a Lixeira e restaure a pasta Revisão.
10. Reorganize a Área de Trabalho.

EXERCÍCIOS-3

1. Responda as perguntas abaixo:


a) O que é vírus de computador?

b) O que é unidade de armazenamento? Cite 3 exemplos.

2. No WordPad digite e formate o texto como abaixo:

“Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em
entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.” (Clarice Lispector)
a) Salve o texto sua pasta com o nome Reflexão.
b) Formate o texto com alinhamento centralizado e na cor azul.
c) No Paint desenhe uma árvore e um lago.
d) Salve o desenho em sua pasta com nome Natureza.
e) Agora, insira a imagem Natureza no final do texto Reflexão.
f) Por fim, salve e feche os arquivos abertos.

EXERCÍCIOS-4

Teste seus conhecimentos:


1. Software é:
a) Um periférico que exibe resultados na tela do computador.
b) Um conjunto de instruções que o micro interpreta e executa para realizar tarefas.
c) Uma operação realizada somente em micros com tecnologia antiga.
d) Todo conjunto de periféricos de saída de dados.

2. mostra as tarefas que estão ativas no computador:


a) Janela.
b) Ícones.
c) Barra de Tarefas.
d) Menu.
e) Nenhuma das alternativas.
3. Clicando sobre a borda de uma janela e arrastando-a estaremos:
a) Movendo a janela.
b) Incluindo uma nova janela.
c) Restaurando a janela.
d) Redimensionando o tamanho da janela.
e) Nenhuma das alternativas.

4. Minimizar uma janela significa:


a) Reduzi-la a um botão na Barra de Tarefas.
b) Ampliá-la de modo que ocupe toda a Área de Trabalho.
c) Reduzi-la a um ícone na Área de Trabalho.
d) Restaurá-la ao seu tamanho original.
e) Nenhuma das alternativas.

5. Assinale “V” para Verdadeiro e “F” para Falso:


( ) Na opção Personalizar Área de Trabalho podemos inserir uma proteção de tela no Windows.
( ) A função criar uma pasta é executada no Painel de Controle.
( ) A Lixeira armazena todos os arquivos excluídos das unidades de armazenamento locais.
( ) Ao clicar na opção Todos os Programas do botão Iniciar abre-se uma lista com os 10 últimos
programas utilizados pelo usuário.

6. Qual o aplicativo, o menu e a opção que devem ser selecionados respectivamente, para copiar um arquivo
selecionado?
a) Organizar - Computador - Copiar
b) Windows Explorer – Organizar - Copiar
c) Computador - Recortar - Arquivo
d) Computador – Organizar - Recortar
e) Windows Explorer - Copiar – Organizar

7. Com relação ao Windows Explorer, não é correto afirmar que:


a) Para mover um arquivo para outra pasta na mesma unidade de disco é necessário arrastá-lo mantendo a
tecla CTRL pressionada.
b) Para excluir um arquivo, basta selecioná-lo e pressionar a tecla DELETE.
c) Para selecionar um conjunto de arquivos, de forma não contínua, utiliza-se a tecla CTRL.
d) Nenhuma das alternativas.

8. Explique a diferença entre copiar e mover arquivos de uma pasta para outra. Quais modos você conhece
para executar essa ação?
9. Qual é a menor unidade de medida de um computador?

10. Quais são e para que servem os botões de controle da janela localizados na barra de título?

11. Quais as funções da tecla SHIFT do teclado?

12. Qual a diferença entre CD-RW e DVD-RW?

13. Explique e exemplifique dispositivos de entrada e dispositivos de saída.

EXERCÍCIO-5

1. Configure o plano de fundo da área de trabalho para Natureza.


2. Crie no Windows Explorer, a partir da sua pasta na rede a seguinte estrutura abaixo:
3. Mova a pasta Genética para a pasta Português.
4. Copie a pasta Geometria e para a pasta Física.
5. Renomeie a pasta Genética para Gramática.
6. Mova a pasta Conjuntos para a pasta Português.
7. Renomeie a pasta Geometria para Eletricidade.
8. Renomeie a pasta Conjuntos para Literatura.
9. Exclua a pasta Citologia
10. Digite e formate o seguinte texto abaixo:
Pensamentos
O que você tem capacidade de fazer tem capacidade também de não fazer. (Aristóteles).

11. Salve na pasta Disciplina com o nome Pensamento.


12. No Paint desenhe uma paisagem e salve na mesma pasta com o nome Paisagem.

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