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Livro 3.

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Curso de Hardware | 4

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01 Introdução
História e Características do S.O. ....................................... 12
Características do MS-DOS........................................................12
Tipos de S.O.............................................................................. 13
Monousuário: ..............................................................................13
Multiusuário:................................................................................13
Mono tarefa: ...............................................................................13
Multitarefa:...................................................................................13
Carregando o MS-DOS no Windows...................................... 13
Funcionamento de Comandos e Comandos Básicos......... 15
Funcionamento de Comandos............................................... 15
Tipos de Comando......................................................................15
Comandos transientes ou externos...................................... 15
O Processador de Comandos................................................. 16
O COMMAND..............................................................................16
Comandos Básicos Do MS-DOS................................................17
PROMPT.....................................................................................17
O Comando CLS.........................................................................18
O Comando DATE.......................................................................18
O Comando TIME........................................................................19
Exercício.................................................................................... 21

02 Comandos para Manipulação de Arquivos e Diretórios


Funcionamento e Características de Arquivos.................. 26
Arquivos......................................................................................26
Regras para nome de arquivos...................................................26
Regras para nomes de arquivos:................................................27
Arquivos Executáveis..................................................................28

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Manipulando Arquivos............................................................. 29
Os comandos DIR, TYPE, COPY, DELETE ou ERASE, RENAME....29
DIR..............................................................................................29
Mascaramento de arquivos no MS-DOS.....................................32
A máscara Asterisco ( * ):............................................................32
A Máscara interrogação “?”.........................................................33
DELETE ou ERASE....................................................................35
RENAME.....................................................................................36
Manipulando DIRETÓRIOS...................................................... 36
DIRETÓRIOS..............................................................................36
Os comandos MKDIR, CHDIR, RMDIR, PATH e TREE..............37
MKDIR.........................................................................................37
O Comando CHDIR.....................................................................38
RMDIR.........................................................................................39
RMDIR MYKE..............................................................................39
PATH...........................................................................................39
APPEND......................................................................................40
TREE...........................................................................................41
Exercícios.................................................................................. 45

Particionamento e Formatação e Instalação (FDISK,


03 FORMAT e INSTALL)

Como particionar e formatar um HD Master....................... 50


Como particionar um HD Slave.............................................. 53
Como formatar um HD Slave.................................................. 54
Para um sistema FAT16:.............................................................54
Para um sistema FAT32:.............................................................54
Como re-particionar e formatar a partição estendida e os
drives lógicos............................................................................ 54
Atuação Do MS-DOS Em Ambientes De Rede..................... 58
Principais Testes e Ferramentas de Rede...................................58

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PING............................................................................................58
IPCONFIG...................................................................................60
HOSTNAME................................................................................61
NETSTAT.....................................................................................61
TRACERT....................................................................................62
ARP.............................................................................................62
NETSEND...................................................................................63
TRACERT....................................................................................64
Compartilhamento e Transferência arquivos..................... 65
XCOPY........................................................................................65
SHUTDOWN...............................................................................66
Exercícios.................................................................................. 67

04 Avaliação

Avaliação................................................................................... 72

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01

INTRODUÇÃO

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Um Sistema Operacional é um conjunto de programas (Softwares) que jun­
tos gerenciam as operações do computador. Suas principais funções são:
Gerenciar recursos para execução e armazenamento de instruções e dados,
execução dos programas do usuário e fazer a administração da transferên­
cia de informações e comunicação entre dispositivos e diversos recursos
do Computador. Todos os itens acima podem ser encontrados no MS-DOS. O
MS-DOS atua em modo texto e através de comandos. O usuário comunica-se
diretamente com o S.O. repassando as requisições para o microcomputador
que retornar ao usuário em forma de saída de dados, dando-lhe feedback e
sugestões de uso. Podemos considerar e concluir que o MS-DOS assim como
qualquer outro Sistema Operacional é um “Conjunto de softwares que atuam
de forma unitária e dinâmica para controlar outros softwares (Aplicativos)
e todo o hardware (Equipamentos que compõem o computador). Podemos
compará-lo, a um gerente na máquina que controla o sistema como um todo”.

História e Características do S.O.

O MS-DOS (MICROSOFT-DISK OPERATING SYSTEM) foi o S.O. utilizado no IBM-PC, após


um acordo obtido por Bill Gates com a IBM, que ofereceu uma solução para os computadores
arcaicos da época que tinham baixíssima capacidade de software e ferramentas para planilhas
eletrônicas por exemplo, mas, Bill Gates com uma visão futurista do que se tornaria a informá­tica
se tratando de softwares comerciais, garantiu na época ter a solução para esse problema mesmo
antes de possuí-la literalmente. Um ato de coragem porém, uma jogada arriscada já que teve que
comprar um Sistema Operacional já existente na época e reconstruí-lo, incorpo­rando melhorias e
soluções viáveis que facilitassem a utilização dos computadores. Dessa au­dácia surge o MS-DOS
que foi lançado em 1980 pela Microsoft (Empresa criada por Bill Gates que, desenvolveu e continua
desenvolvendo Sistemas Operacionais como Windows e Aplicativos como Excel e Word que fazem
parte do Pacote Office. Acompanhe essa história no filme “Pira­tas no Vale do Silício” que descreve
o surgimento da Microsoft e de outra grande empresa que é referência no que diz respeito a infor-
mática (Apple) incluindo seus idealizadores (Bill Gates e Stevie Jobs, Respectivamente).

Características do MS-DOS

O MS-DOS é um Sistema monousuário e monotarefa e é composto basicamente pelos pro-


gramas:
COMMAND. COM
CONFIG.SYS

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Aula 01
AUTOEXEC. BAT

O MS-DOS tem como base as seguintes funções:


Dar partida, Inicialização (boot);
Executar programas como Lotus, Edit, etc;
Apresentar dados do Sistema e dados solicitados pelo usuário na tela;
Enviar dados para o hardware como, por exemplo, um texto para a impres­
sora;
Organizar, Listar, Deletar (eliminar) arquivos das unidades de armazena­
mento;
Particionar, Formatar, Corrigir e Gerenciar Unidades de armazenamento
(Discos).

Tipos de S.O.

Monousuário:
Suporta um único usuário para usar o sistema.
Ex: MS-DOS, Windows 3x, Windows 9x.

Multiusuário:
Suporta a várias sessões de usuários simultaneamente
Ex: Windows NT (2000), UNIX.

Monotarefa:
Executa apenas uma tarefa (um aplicativo) de cada vez.
Ex: MS-DOS

Multitarefa:
Executa várias atividades ao mesmo tempo (simultaneamente), como uma compilação, pro-
cesso e um aplicativo. Ex: Windows, 0/2, Unix.

Carregando o MS-DOS no Windows

O MS-DOS foi o primeiro sistema operacional de sucesso da Microsoft e lá nos primórdios da


computação, ao ligar o computador o MS-DOS era o sistema que aparecia na tela. Hoje o MS-DOS
ainda está presente no computador mais como programa interno dentro do Windows podendo ser
acessado pelo Prompt de comandos do Windows onde o MS-DOS é carregado.
Vamos executar e praticar os comandos desse livro no Prompt de comando do MS-DOS. Para
carregar o prompt de comandos do MS-DOS, digite na tela inicial do Windows 8 a palavra CMD.

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Aula 01
Funcionamento de Comandos e Comandos Básicos

Os comandos são a maneira de trabalhar no MS-DOS pois sua interface principal funciona
em modo texto onde existe um interpretador de comando que analisa o que é digitado (Entrada de
dados) interpreta a informação (Processamento de dados) e envia uma resposta ao usuá­rio (Saí-
da de dados). Para iniciar o estudo e entendimento desses comandos iniciaremos um estudo por
comandos mais simples e de funcionamento básico para que haja um entendimento mínimo para
irmos avançando nos estudos.

Funcionamento de Comandos

O funcionamento dos comandos do MS-DOS é simples de certa forma e é através deles que
os programas do sistema especificam ações como a de preparação de um disco para ser utilizado
exibir do conteúdo de um disco ou diretório e exibir e alterar de data e hora do Siste­ma.

Exemplo:
1) FORMAT D:

Formata o disco criando ou reescrevendo o sistema de arquivos no mesmo e após a for­


matação o disco estará pronto para o uso.

Tipos de Comando

Comandos residentes ou internos

São os comandos que carregados na memória RAM durante a inicialização do MS-DOS


(“Boot”) e ficam residentes na memória do microcomputador dispensando assim o acesso ao disco
para que sejam acionados.
É importante lembrar que os comandos internos não são listados em qualquer diretório do
Sistema, ou seja, não existe nenhum arquivo “dir.exe” em qualquer diretório dentro do Disco ao
contrário dos comandos transientes ou externos que aparecem como arquivos e armazena­dos na
raiz do disco ou em seus diretórios como o comando SMARTDRV ou EDIT.

Exemplos de comandos internos:


a) DIA -Lista Arquivos e Diretórios:
b) CLS -Limpa a Tela :
c) DATE -Exibe e Altera a Data:
d) DEL -Apaga arquivos.

Curso de Hardware | 15

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Comandos transientes ou externos

São comandos que se comportam como programas. Para serem executados é preciso que o
disco do MS-DOS ou um subdiretório DOS esteja incluído no Disco Atual.

Esses tipos de comandos são encontrados em vários formatos de arquivos:


Do sistema (Que terminam em “.SYS”);
Comando (Que terminam em “.COM”);
Executáveis (Que terminam em “.EXE”);
Arquivos de lote (terminados em “.BAT”);

Exemplos de comandos externos :


a) FORMAT
b) SYS
c) DISKCOPY
d) VOL
e) PRINT

O Processador de Comandos

Nessa sessão será apresenta uma visão geral sobre o interpretador de comandos e seu fun-
cionamento, você será introduzido no mundo dos comandos onde iniciaremos por comandos mais
simples para entendimento prévio que servira de base para continuar os estudos sobre MS-DOS.

O COMMAND

O COMMAND. COM é o programa do MS-DOS que analisa o que o usuário digita no PROMPT
que é emitido por ele mesmo como em C:\> que indica que espera que um comando seja digita-
do. Um comando é uma ordem para executar uma ação desejada ou um programa. Para que o
COMMAND. COM execute o comando é simplesmente necessário que o nome do mesmo seja
digitado.

Exemplo:
1) Format f: /s

Indica que o comando Format deve ser localizado e aplicado à unidade F: indicando que ela
deve ser formatada. O que se segue após o nome da unidade no exemplo acima são parâmetros
do comando que são repassadas para que seja executada uma ação específica além da função
básica do comando.

16 | Curso de Hardware

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Aula 01
É o processador de comandos analisa o que o usuário digita e executa como foi pedido;
Caso haja um erro é ele também que se encarrega de avisar;
Verifica os dispositivos padrões de E/S e redireciona as informações a eles ;
Identifica se o comando requisitado é interno ou externo e passa o controle caso seja externo.

Muitas vezes o computador está lento durante a utilização de um programa processador de texto,
navegador ou qualquer software onde você esteja digitando e enquanto digita o texto passa a não
aparecer mais na tela, você continua digitando e após alguns segundos as letras vão aparecendo
gradativamente. Isso acontece pois o teclado tem um buffer próprio que armazena até 15 caracteres.
Assim, os dados que são digitados serão repassados a CPU e serão processados assim que ela estiver
desocupada e fizer a requisição ao teclado pedindo os dados armazena­dos e assim eles são enviados
para o COMMAND.COM no caso do MS-DOS ou para o programa que estiver sendo utilizado.

Comandos Básicos Do MS-DOS:

Vamos conhecer agora quais são os comandos mais simples do MS-DOS e como utiliza -los
para funções rápidas como limpar a tela , alterar a data e hora do Sistema.

PROMPT

Esse comando altera o “prompt” (área que aguarda a inserção de informações pelo usu­ário)
para configurar a forma como o PROMPT é apresentado. O PROMPT é facilmente identifi­cado logo
ao abrir ou iniciar o MS-DOS pois , por padrão é formado pela identificação da unidade de disco
atual, seguida por “:” e um sinal de maior “>” (Exemplo A:>).

Sintaxe:
PROMPT < texto> <$> <caracter>

• <texto> o usuário define a mensagem a ser exibida (o próprio nome por exemplo);
• <$> É o indicador de marca padrão (Digite PROMPT $ e o “prompt” será exibido sem nenhuma
identificação);
• <caracter> Define o caracter de aviso para exibição (Digite PROMPT $D e o “prompt” será exibido
com a hora do sistema) descrita abaixo :

T - hora
D - data
P - o diretório corrente da unidade corrente
V - versão Ms-dos
N - unidade corrente

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b - | barra vertical
G - o caractere “>”
L - o caractere “<”
$ - cifrão - caracter definido pelo Ms-dos
Q-=
S - um espaço
E - código ascii (ESC)

Exemplos:
1) Para exibir o “prompt” com data e hora do sistema Digite: PROMPT $D $Te o mesmo será apresentado
da seguinte maneira “15/07/2013 12:41:09,05” ao invés de “A: > “ ou “C:\ User\Myke”.
2) Para exibir uma mensagem juntamente com a data e unidade de disco atual Digite: PROMPT “SEU
NOME” $D $N”:” (Desconsiderar aspas -” “ -pois, são somente para indicar que há um texto corrido
a ser digitado livremente pelo usuário).
3) Digite: PROMPT e o “prompt” voltara a ser exibido em modo padrão (A:> ou C:\User\ Myke)

O Comando CLS

Após efetuar várias operações no MS-DOS “prompt” vai “descendo” e as operações anterio-
res vão sendo exibidas gradativamente na parte da tela acima do “prompt” e algumas vezes pode
atrapalhar ou talvez o usuário queira limpar as tarefas executadas anteriormente para isso usa-se
o comando CLS.
Sintaxe:
CLS

Exemplo:
1) Limpe a tela digitando CLS seguido de Enter.

O Comando DATE

Através desse comando podemos exibir ou alterar a Data do microcomputador e é essa mes-
ma data que é gravada no arquivo quando criado ou alterado.
Sintaxe:
DATE <mm-dd-aa>
Onde mm é o mês que pode ser apresente em até dois dígitos (1 à 12). O dd é referente ao
dia que também se apresenta em dois dígitos (1 à 31 ) e aa que é para o ano que pode ser apre-
sentado em dois ou até quatro dígitos (80 à 99) e/ou (1980 à 1999)

18 | Curso de Hardware

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Aula 01
Exemplo:
Digite DATE e a seguinte mensagem irá aparecer:

Data Atual: 16/07/2013


Digite a nova data: <dd-mm-aa>

Digite uma nova data seguindo a sequência indicada pela saída do comando ou Aperte “En-
ter” para manter a Data atual.

O Comando TIME
Através desse comando podemos exibir ou alterar a Hora do microcomputador.

Sintaxe:
TIME hh:mm:ss.cs
Onde hh - refere-se a hora (0 a 23) mm - refere-se aos minutos (0 a 59) ss - refere-se aos
segundos (0 a 59) cs - refere-se aos centésimos de segundo 0 a 99). Exemplo:

Digite o Comando TIME e a saída para o comando será:


Hora atual: 1:02:40,05
Digite a nova hora: _

Curso de Hardware | 19

Livro 3.indb 19 14/11/2016 08:45:36


Siga a sequência descrita na sintaxe do comando para digitar a nova hora separando cada
parte por dois pontos “:” ao final aperte “Enter” e a nova hora será adicionada ou simplesmente
aperte “Enter” sem digitar nada e a hora atual será mantida.

20 | Curso de Hardware

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Aula 01
01. O que são comandos e qual é a utilidade deles no MS-DOS?
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02. Como funcionam os comandos? Cite um Exemplos.


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03. No MS-DOS existem dois tipos de comandos. Quais são eles? Existe um exemplo de cada.
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04. Explique o que é o COMMAND. COM e qual é sua função no DOS.


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05. O que é o PROMPT e como podemos configurá-lo?


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06. Cite um exemplo de como configurar o PROMPT para exibir seu nome e a hora atual.
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07. Qual é a função dos comandos TIME E DATE? Cite exemplos de Utilização.
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08. Qual é a utilidade do comando CLS? Cite exemplos.


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09. O que é Sintaxe de comandos?


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Aula 01
10. Após digitar a o comando seguinte sua sintaxe corretamente qual tecla deve ser pressionada
para requisitar a execução do comando para o COMMAND?
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02

COMANDOS
PARA MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E DIRETÓRIOS

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O Sistema Operacional utiliza um método bastante eficiente para organizar
as informações no computador, através da simplificação na visualização das
informações, e isso ocorre através dos Diretórios (Estruturados em forma
de uma arvore invertida partindo da Raiz (Disco) e se subdividindo Diretó­
rios principais e subdiretórios) que comumente os diretórios são chamados
de Pastas e Arquivos (Objetos que possuem nome, atributo e valores é um
mecanismo de abstração devido à complexidade no armazenamento real im­
plementado em um disco) que facilitam a maneira como armazenamos as in­
formações e como elas são encontradas posteriormente. Para isso o MS­DOS
dispõe de diversos comandos internos e externos para serem utilizadas na
organização, manipulação e gerenciamento das informações armazenadas
ou a serem armazenadas no computador.

Funcionamento e Características de Arquivos

Arquivos

Quando um computador é desligado, todo o conteúdo da memória RAM (Memória Volátil) é


apagado e, para que as suas informações de programas, arquivos não se percam, é necessário que
sejam gravadas memórias de massa ou permanentes (Discos -Disquetes, HDs, PenDrives ou CDs)
para que possam ser acessadas posteriormente.
Todos os dados e informações armazenados em forma de arquivos nos discos devem ter
um nome para que possamos identificá-los e diferenciá-los entendendo seu conteúdo e origem. O
Sistema Operacional reconhece e exige que cada nome de arquivo, seja definido a partir de regras
criteriosas, que se descumpridas, o nome que se tenta incluir ao arquivo não é atribu­ído. A maioria
dos nomes dos comandos que já estudamos e/ou que ainda iremos estudar são encontrados no-
mes de arquivo contidos no disco.

Exemplos :
TESTE.BAT
COMMAND.COM
AUTOEXEC. BAT

Regras para nome de arquivos

Ao criar um arquivo os seguintes parâmetros devem ser respeitados para o MS-DOS (DOS
puro, fora do Windows):

26 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 26 14/11/2016 08:45:37


Aula 02
Teste.bat

A palavra “teste” (NOME) no exemplo acima define o nome do arquivo e deve ser formado por
um conjunto de 8 caracteres (no máximo) que identifica o arquivo.

.bat

Esse conjunto de 3 caracteres está representando a extensão do arquivo. A extensão do


arquivo é utilizada para facilitar a identificação do conteúdo (tipo de informação) do arquivo. Assim,
é comum que os arquivos venham com esse tipo de identificação, apesar de que algumas vezes
encontramos arquivos que vem com esse tipo de identificação.
É também através da extensão que o Sistema Operacional em nosso caso o MS-DOS faz
associações do arquivo a programas ou grupos específicos. Essa parte do arquivo quando visto
geralmente é omitida.

Algumas extensões muito conhecidas:


BAT Arquivos de execução em Lote;
EXE Arquivo Executável;
TXT Arquivo de Texto;
PIC Arquivo de gráfico do Lotus;
DOC Arquivo do programa MS-WORD:
COM Arquivo de comando do DOS para operar o sistema;
BAS Basic;
BAK Reserva.

Regras para nomes de arquivos:


1. Caracteres válidos para nomes e extensões de arquivos: Todas as letras Maiúsculas ou
minúsculas (a,b, c, . .,y,z ou A,B,C ... Y, Z), todos os números (Q,1,2, .. ,8,9) e os símbolos: ã ! @ $
%&( )õ-’ ‘’

2. O MS-DOS não funciona em modo CASE SENSITIVE (CAIXA ALTA). então ao digitar um
comando é indiferente se forem utilizadas letras maiúsculas, minúsculas ou ambas. O MS-DOS
processa os comandos digitados pelo usuário através do COMMAND.COM (Interpretador de co-
mandos) que antes de executá-los converte as letras para maiúsculas. Assim, é indiferente digitar
maiúsculas, minúsculas, ou uma mistura qualquer no fim será igualmente convertido.

Exemplos :
1) É indiferente digitar DIR ou digitar DIR, dir, dlR ou Dir para listar o conteúdo de um diretório;

2) Caso você utilize o comando CLS ou cls o resultado será o mesmo a tela será limpa;

Curso de Hardware | 27

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3) Ao criar um arquivo com o nome teste.bat ou TESte.bat não há distinção entre eles e por isso não
poderão ser armazenados no mesmo diretório, caso você insista ao tentar recriar o arquivo com
mesmo nome e extensão o segundo arquivo substituirá o primeiro;

4) Ao utilizar qualquer comando deve haver um espaço entre o comando e o nome do ar­quivo como
em: TYPE A:\teste.txt ou DIR A:\Programas\;

5) Não é obrigatório colocar espaço entre o nome do arquivo e a extensão ou entre a unidade e *o
nome da pasta ou arquivo (Nesse caso deve ser separado pela Barra “\” somente) como em: C:\
FILES ou Copy A:*.* C:\NOME DIRETÓRIO

Arquivos Executáveis

.COM, .EXE e .BAT

Esses três tipos de arquivos têm funções de grande importância dentro do MS-DOS, pois são
executados de forma automática em casos de instalação e abertura de programas, execução de
tarefas repetitivas e execução de SCRIPTS por exemplo.
O primeiro é o mais importante (.COM) é um arquivo totalmente completo com as regras de
endereçamento e armazenamento na memória bem definidas e é rapidamente executado de todos
os programas em disco.
O segundo não menos importante (.EXE) é um tipo de arquivo “quase” completo pois in­
formações de endereçamento na memória são definidas na hora da execução.
O terceiro é um tipo de arquivo que “roda” através do Gamando BATCH (Processamento de
Lotes) e quando um programa como esse é aberto todos os comandos inseridos no conteúdo do
arquivo é executado sequencialmente pelo comando BATCH.

Prioridade de execução

Os arquivos executáveis seguem uma prioridade de execução no MS-DOS e prioritaria­mente


são executados arquivos .COM depois arquivos .EXE e por fim arquivos .BAT.
Exemplo:

Portanto se forem gravados três arquivos com o mesmo nome em um diretório com as exten-
sões .COM, .EXE e .BAT como abaixo:

Listando programas
DIR C:\PROGRAMAS

28 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 28 14/11/2016 08:45:37


Aula 02
Programa .COM Programa .EXE Programa .BAT

Ao “Chamar” o programa (Digitar o Nome do programa) o primeiro que será executado por
prioridade de execução será o arquivo “Programa.COM’’. Se esse arquivo for apagado ou estiver
ausente o arquivo “Programa. EXE será executado e por fim, na ausência dos dois ante­riores ha-
vendo somente o arquivo . BAT obviamente o arquivo “Programa. BAT” será executado. Normal-
mente os comandos externos do MS-DOS são encontrados em extensões “.COM” ou “.EXE”.

Manipulando Arquivos

Agora vejamos quais são os principais comandos utilizados para manipular arquivos e como
eles funcionam seja para listá-los, exibi-los, copiá-los, “renomeá-los”, apagá-los ou até restaurá-los.

Os comandos DIR, TYPE, COPY, DELETE ou ERASE, RENAME

DIR
Exibe o conteúdo de diretórios.

Sintaxe:
DIR c:\< Diretório ou arquivo >
c:\ Unidade de Disco ou drive
<Diretório ou arquivo> Diretório ou arquivo a exibir seu exibido ou listado.

Parâmetros:

/p - Exibe uma página por vez e é utilizado para diretório com muitos arquivos onde a cada
vez que a tela é ocupada inteiramente é necessário que se aperte uma tecla para “pular” para a
próxima.
/w - Exibe o conteúdo do diretório em 5 colunas e quando a se não for possível a exibição em
uma só tela é necessário que se aperte uma tecla para “pular” para a próxima tela.
Mais opções:
/A:H - arquivos ocultos.
/A:-H - arquivos não ocultos.
/A:R - arquivos somente de leitura.
/A:-R - arquivos que não são somente de leitura.
/A:D - somente diretórios.
/A:-D - somente arquivos.
/A:S - arquivos de sistema.

Curso de Hardware | 29

Livro 3.indb 29 14/11/2016 08:45:37


/O - Opção que permite ao usuário definir a ordem de classificação a ser utilizada pelo co-
mando DIR. Se o usuário não utilizar esta opção o comando DIR exibirá a listagem dos arquivos e
diretórios conforme aparecem no diretório raiz.
/O:N - por ordem alfabética de nome (crescente).
/O :-N - por ordem alfabética de nome (decrescente).
/O: E - por ordem de extensão (crescente).
/O:-E - por ordem de extensão (decrescente).
/O: D - por ordem de data (crescente).
/O :-0 - por ordem de data (decrescente).
/S - exibe cada ocorrência do arquivo especificado no diretório corrente e seus subdire­tórios.
/B - exibe todos os arquivos e subdiretórios, exceto os arquivos escondidos e do sistema, sem
informação adicional.

Exemplos :
Caso queira exibir o conteúdo do diretório Fotos presente na unidade C: faça o seguinte:
DIR c:\Fotos

Exemplos:
1) Visualizando o conteúdo do disco que está no drive B:
Digite o comando abaixo:
A:\> DIR B: Directory of B:\
TESTES < DIR> 10-01-90 15 : 10
TESTE1 BAT 5 10-01 -90 15 : 10
TESTE2 EXE 1 10-01 -90 15 : 10
TESTE3 COM 1 10-01 -90 15 : 10
TESTE4 TXT 3 10-01 -90 15 : 10
10 file(s) 8 bytes
1 dir(s) 4086 bytes free

Na saída do comando DIR apresentada acima podemos visualizar no cabeçalho a identi­


ficação do volume (Disco) e logo abaixo vemos as linhas que apresentam as informações dos
arquivos e/ou diretórios contidos na Unidade “B:”. Nas duas primeiras colunas aparecerem o nome
e a extensão do arquivo ou diretórios (Os caracteres <DIR> aparecem na frente do di­retório para
identificá-lo); Na terceira coluna visualizamos o tamanho dos arquivos em bytes. Por fim nas duas
últimas podemos visualizar a data e a hora em que os arquivos e diretórios foram criados ou última
vez em que foram alterados. O cabeçalho contém o nome do volume. O dir exibe, também, o espa-
ço livre do disco.

30 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 30 14/11/2016 08:45:37


Aula 02
2) O comando DIA também localiza arquivos ou diretórios dentro de uma unidade ou Dire­tório [Para
diretórios também é exibido seu conteúdo ao localizar).
a) Para isso digite o comando abaixo:

DIR B:\TESTE1
Directory of B:\
TESTE1 BAT 5 10-01-90 15:10
1 file(s) 5 bytes
O dir(s) 4086 bytes free

b) Se o comando for utilizado em um diretório ficará assim:

DIR B:\TESTES

Directory of B:\TESTES
. <DIR> 10-01-90 15:10
.. <DIR> 10-01-90 15:10
ERROS <DIR> 10-01-90 15:10
TESTEA EXE 8 12-01-90 23:10
1 file(s) 8 bytes
1 dir(s) 4086 bytes free

Para os dois casos se “B:” for sua unidade corrente não é necessário incluí-la na sintaxe do
comando. O Caractere “.” que aparece na saída do comando exemplificado acima, representa o
diretório-alvo do comando dir. E o Caractere “.. “ que aparece logo depois refere-se ao dire­tório Pai.
Caso queira ir a algum desses diretórios digite o comando DIA seguido de “.” Ou DIR seguido de “..
“ Respectivamente.

3) Saída do comando DIA /w no PROMPT do DOS:

Curso de Hardware | 31

Livro 3.indb 31 14/11/2016 08:45:38


Mascaramento de arquivos no MS-DOS

Existe uma maneira para simplificar a consulta , renomeio , exclusão, enfim , fazer todas as
operações com arquivos e seus diversos grupos. Para isso utilizamos as chamadas máscaras.

As máscaras existentes são: * e ?.

A máscara Asterisco ( * ):

Substitui um conjunto de caracteres (de qualquer quantidade) que tenha sido usado para
nomear o arquivo ou para definir sua extensão. E geralmente é utilizado para selecionar grupos de
arquivos que tenham parte das letras usadas para nomear a extensão ou o nome do arquivo. O
asterisco pode ser lido como “TODOS”.

Exemplos:
1) Para exibir todos os arquivos que comecem com “EXEMP” digite o comando: dir EXEMP*.*

2) Em um diretório onde existem os arquivos EXEMPLO.DOC, EXEMPLO.BAT, EXEMPLO1.TXT e


EXEMPLO.TXT. Para exibir somente o arquivo que comece com “EXEMP” porem com a extensão
TXT Digite o comando:

Dir EXEMP*. TXT

Com isso os arquivos EXEMPL01.TXT e EXEMPLO.TXT serão exibidos;

3) No mesmo diretório onde estão os arquivos EXEMPLO.DOC, EXEMPLO.BAT, EXEM­PL01.TXT


e EXEMPLO.TXT. Para selecionar todos os arquivos com o nome “EXEMPLO” indepen­dente da
extensão, digite o comando:

Dir EXEMPLO.*

E os arquivos os arquivos EXEMPLO. DOC, EXEMPLO. BAT, EXEMPL01.TXT e EXEMPLO.


TXT Serão selecionados.

4) Em um diretório onde haja vários arquivos e você não se lembra o nome do programa que deseja
abrir ou executar e somente se lembra que ele é um arquivo executável de extensão .EXE. Para te
ajudar a lembrar o nome você deseja exibir todos os arquivos com essa extensão. Para isso digite
o seguinte comando:

Dir *.EXE
Na saída do comando todos os arquivos com a extensão .EXE serão exibidos.

32 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 32 14/11/2016 08:45:38


Aula 02
A Máscara interrogação”?”

Apesar de ter uma função muito parecida com A Máscara “*”, ao invés de representar “TUDO”
e substituir um conjunto de caracteres no nome ou extensão do arquivo, substitui apenas uma letra
onde cada “?” significa “qualquer letra ou nenhuma” no nome do arquivo ou extensão.

Exemplos:
1) Um arquivo com nome que começa com ESPECI e que usa extensão .TXT deverá ser exibido para
isso use o comando DIR da seguinte maneira:

Dir ESPECl??.TXT

Note que o caractere “?” substitui os as letras finais correspondentes ao nome do arquivo que
se chama ESPECIAL. TXT mas poderia se chamar ESPECIE. TXT.

2) Caso em um diretório existam arquivos numerados (AULA1. DOC, AULA2. DOC, AULA3. DOC,
AULA4. DOC) e você deseja exibir todos. Para isso proceda da seguinte maneira:

Dir AULA?. DOC

TYPE

Esse comando possibilita a visualização de um arquivo de texto sem precisar abri-lo para
edição.

Sintaxe:
TYPE D:\Nomearq

D:\ Drive ou unidade onde está o arquivo


Nomearq Nome do arquivo de texto

Exemplos:
1) Para visualizar o conteúdo de um arquivo chamado SERIAL.TXT gravado no disquete que é
representado pela unidade A: faça o seguinte:

TYPE SERIAL.TXT

Seu texto será exibido na tela sem formatação.

Curso de Hardware | 33

Livro 3.indb 33 14/11/2016 08:45:38


2) Para enviar o mesmo arquivo para a impressora digite o seguinte comando:

TYPE SERIAL.TXT > PRN CPRN refere-se a impressora instalada no seu computador e
configurada no MS-DOS)

COPY

O comando COPY para fazer copias de arquivos de um disco ou diretório para outros. Por-
tanto a sintaxe exige a descrição da origem e do destino.

Sintaxe:

COPY A:\FileName B:\FileName /v


A: Disco onde está o arquivo de origem
FileName -Nome do arquivo de origem

B: Disco onde está o arquivo de destino

FileName -Nome do arquivo de destino (O nome do arquivo pode ser alterado no destino ao
copiar)

/v -Parâmetro que faz verificação dos dados copiados o que torna a cópia mais lenta quanto
utilizado (Seu uso não é obrigatório);

OBS.:
1. Para cópias no mesmo disco aconselha-se mudar o nome do arquivo no destino pois se houver um
arquivo com mesmo nome será substituído.

Exemplos:
1) Para Copiar o arquivo EXERCICIO. TXT do drive A: corrente para o drive B: com o mesmo nome,
Faça o seguinte:

COPY EXERCICIO.TXT B:

Não há necessidade de digitar o nome no destino e ao apertar a tecla ENTER o arquivo será
copiado com o nome igual ao da origem.

2) Para copiar o mesmo arquivo só que com um nome diferente no Destino faça assim:

COPY A:\EXERCICIO.TXT B:\COPIA.TXT

34 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 34 14/11/2016 08:45:38


Aula 02
3) Para enviar o conteúdo de um arquivo para dentro de outro arquivo de texto faça o seguinte:

COPY A:\EXERCICIO.TXT > COPYCON B:\NOVOEXERCICIO.TXT

4) As Mascaras (“*” e “?”) podem ser muito uteis facilitando o Trabalho em casos de copiar muitos
arquivos com mesmo nome extensões diferentes ou para arquivos com nomes diferentes porem
com a mesma extensão veja Abaixo:
a) COPY A:\*. EXE B:
Nesse caso todos os arquivos executáveis (EXE), serão copiados para a unidade B:

b) COPY C:\TESTE. * A:
Nesse caso todos os arquivos com nome TESTE independente da extensão serão copia­dos
da unidade C: para a unidade A:.
c) COPY C:\PROGRAMAS\*.* D:
Nesse último caso todos os arquivos armazenados no diretório PROGRAMAS na Unidade
C: serão copiados para a unidade D:.­

DELETE ou ERASE

O Comando DELETE ou ERASE faz Remoção (elimina , exclui ou deleta) de arquivos em


um disco liberando espaço para a criação de outros arquivos. As características sobre utilização,
sintaxe e aplicação para os comandos DEL ou ERASE são as mesmas.

Sintaxe:
DEL A:Filename

ou

ERASE A:Filename
A: Drive onde se encontra o arquivo a ser apagado
Filename Nome do(s) arquivo(s) a ser(em) apagado(s)

Nesse comando é totalmente aceitável a utilização das Mascaras”*” ou “?”. Como no caso
de querer a pagar todos os arquivos dentro de uma unidade ou de um diretório utilize o comando
abaixo:

DEL A:\*.*

Antes de todos o os arquivos da unidade A: serem apagados, o sistema confirma se de­seja


realmente efetuar essa ação com a seguinte mensagem de decisão:

Are you sure (Y/N)?

Curso de Hardware | 35

Livro 3.indb 35 14/11/2016 08:45:38


Caso escolha a opção “Y” (Yes) todos arquivos do drive A: serão apagados.

Exemplos:
1) Apagando um arquivo dentro do diretório corrente. Para isso siga o procedimento descrito abaixo:

DEL TESTE.019

2) Para apagar todos os arquivos de uma mesma extensão siga os passos abaixo: ERASE *.TXT

RENAME

Caso queira alterar o nome de um arquivo utilize esse comando simplesmente digitando o
nome atual do arquivo e ao lado o novo nome que deseja para o arquivo.

Sintaxe:
Rename B:\nomeatual novonome

ou

Ren B:\nomeatual novonome

Exemplos:
1) Para alterar o nome do arquivo AULA.DOS na unidade corrente, para CURSO.DOS faça como
abaixo:

Rename AULA.DOS CURSO.DOS

2) E vamos as Mascaras “*” ou “?”, para que possamos alterar todas as extensões de arquivos .TXT
para .DOC.

A> Rename *.TXT *.DOC

Manipulando DIRETÓRIOS

DIRETÓRIOS

Podemos definir uma estrutura de diretórios como um arquivo especial que pode conter in-
formações sobre outros arquivos. Essa estrutura tem o formato de uma árvore invertida (De ponta
Cabeça) cuja “raiz” é o diretório principal onde dentro dele podem ser criadas ramifica­ções, ou seja,

36 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 36 14/11/2016 08:45:38


Aula 02
outros diretórios que são chamados de sub-diretórios. Dentro de cada subdi­retório outros subdire-
tórios podem ser criados e é dentro de todos eles que armazenamos as “folhas” que chamamos
de arquivos. Na sequência da trilha 1 em um disco rígido onde se encontra a MBR teremos a trilha
2 que armazena o Diretório-Raiz criado ao “formatarmos o disco” utilizando o comando FORMAT.
O principal objetivo da existência dos diretórios é para fins de organização de dados nos dis-
cos de uma maneira eficiente e prática, o que facilita a localização dos arquivos.

Organização através de diretórios:


1. Evite deixar arquivos “soltos “ na Raiz do disco crie diretórios para cada categoria de arquivos
agrupando-os de forma organizada.

2. Separa os programas dos arquivos de dados.

Dicas:
a) Repare que a barra inversa(\} separa o nome de cada subdiretório inclusive o nome do arquivo.
Como no exemplo abaixo onde temos “\ “ antes do “caminho” completo indicando que o primeiro
subdiretório está na “Raiz” e o caminho se segue até o arquivo “Anotações.txt”.
type A:\Documentos\Myke\Anotações.txt

b) Caso o diretório esteja no diretório atual a primeira barra não é necessária. Veja abaixo: type
Documentos\Myke\Anotações.txt

Os comandos MKDIR, CHDIR, RMDIR, PATH e TREE.

MKDIR
Comando usado para criar um novo subdiretório.
Sintaxe:

MD A:NAMEDIR

A: Unidade de disco o subdiretório será criado:


NAMEDIR Nome do subdiretório que deseja criar.

1. As regras apresentadas na seção anterior para nomear arquivos são as mesmas para nomear
subdiretórios.

Curso de Hardware | 37

Livro 3.indb 37 14/11/2016 08:45:38


2. O MKDIR cria um nível de subdiretórios por vez.

Exemplos:
1) Para criar um novo diretório faça o seguinte:
MKDIR Musicas

2) Crie também um subdiretório com o nome Fotos:


MD Fotos

3) Crie um subdiretório com o nome Viagem dentro do subdiretório Fotos.

O Comando CHDIR

No DOS quando precisamos “entrar” entrar em um diretório para visualizar seu conteú­do ou
para trabalharmos dentro dele sem que precisemos editar o caminho até um arquivo ou subdiretório
utilizamos o comando CHDIR (CD).

Sintaxe:
CHDIR NameDir

ou

CD NameDir

Exemplos:
1) Vá para o diretório JOGOS

CHDIR JOGOS

Note o prompt: Antes Depois


C:\> C:/>JOGOS

2) Voltando para o diretório RAIZ

CD\

3) Para “localizar-se” dentro do DOS ou seja saber o diretório corrente utilize o comando:

CD

38 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 38 14/11/2016 08:45:38


Aula 02
4) Para voltar um diretório (subir) anterior ao do atual faça o seguinte:

CD..

RMDIR
Comando usado para apagar um subdiretório.

Sintaxe:
RMDIR D:DirName ou RD D:DirName

D: Drive
DirName Nome do diretório a ser apagado

O diretório poderá ser apagado somente se estiver vazio, ou seja, sem arquivos ou subdire-
tórios. Saia do subdiretório antes de apagá-lo.

Exemplos:
1) Para remover o diretório MYKE

RMDIR MYKE

2) Remova um subdiretório com o nome Teste

RDTeste

2) Para remover um subdiretório com o nome AULA dentro do subdiretório MYKE

RD AULA\MYKE

PATH

Como indicado no começo dessa seção (Manipulando diretórios) deve-se manter os pro­
gramas em diretórios separados dos arquivos separados por categoria visando a melhor orga­
nização e facilitando facilidade e rapidez para localizar seus arquivos. Feito isso, caso desejar exe-
cutar os programas direto do PROMPT independente da “localização” em que estiver no Sistema
(Na raiz ou qualquer diretório) é necessária uma configuração e é nesse contexto que o comando
PATH é aplicado.

Curso de Hardware | 39

Livro 3.indb 39 14/11/2016 08:45:38


Sua utilização é muito simples pois, é somente necessário indicar o local onde estão os ar-
quivos executáveis dos programas.

Sintaxe:

PATH C: <sub_dir> :C: <sub_dir> .

C: Corresponde ao diretório onde estão localizados os programas;

<sub_dir> Subdiretório a ser pesquisado.

Comentários :

Atividades:

1) Localize os “Programas” (Comandos) no diretório UTILS com o comando:

PATH A:\UTILS

2) Mais de um diretório pode ser definido de uma só vez:

PATH A:\UTILS;B:\PROGRAMAS

OBS.: Separe os “caminhos” por virgula” ;” (Ponto e vírgula)


Se desejar saber todos os caminhos de procura criados digite apenas: PATH

APPEND

Caso você precise estabelecer um caminho para a pesquisa de outros arquivos de dados
que frequentemente são utilizados sem que sejam arquivos executáveis como pode ser feito no
comando anterior utilize esse comando, Já que o comando path não pode localizar outro tipo de ar-
quivos. Ele que só trabalha com arquivos executáveis. Para outros tipos de arquivo este comando.
O APPEND é utilizado para procurar arquivos, bibliotecas ou dados em outros dire­tórios diferentes
do atual. Sua linha tem limite de 127 caracteres e deve-se utilizar ponto e vírgula para dividir cada
subdiretório a ser endereçado. Para os arquivos que são utilizados com muita frequência e que se
deseja que a configuração “suba” durante a inicialização é necessário que uma linha de comando
seja incluída no arquivo autoexec.bat.

Sintaxe:

APPEND [[DRIVE:lpath [;...]] [/X[:ON | :OFF]] [/PATH:ON | /PATH:OFF] [/E] APPEND;

[DRIVE:]path - Especifica o drive e o caminho onde estão os arquivo para o APPEND.

40 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 40 14/11/2016 08:45:38


Aula 02
/X:ON - A partir dos especificados para o comando append faz a procura de arquivos e pro-
gramas executáveis.

/X:OFF Desabilita a pesquisa de arquivos executáveis e utiliza os diretórios anexados somen-


te para solicitar a abertura de arquivos por padrão é utilizado como /X:OFF.

/PATH:ON Caso o caminho incluírem letras da unidade ou subdiretório deve ficar em modo
ON para que os dados sejam pesquisados e por padrão é /PATH:ON.

/PATH:OFF Desliga o efeito do /PATH:ON.

/E Cria e mantem uma cópia da lista de diretórios anexados em uma variável de ambien-
te chamada APPEND. O /E pode ser utilizado somente na primeira vez que se usar o comando
APPEND após o sistema ser carregado.

Exemplos:
1) Para cancelar os diretórios abertos digite o comando abaixo

APPEND;

2) Para listar os diretório abertos digite:

APPEND

3) Para incluir todos o conteúdo do diretório “files” menos os arquivos em que constar uma letra de um
drive e/ou um subdiretório.
APPEND c:\files /path off

TREE

Como já explicado no início da sessão (Manipulando diretórios) a estrutura dos diretórios é


em forma de uma arvore começando pela raiz que é o diretório principal normalmente repre­sentado
por uma Letra (A:, B:, C: ... ) que representa a unidade de disco. Dentro da Raiz devem ficar os
subdiretórios (Ramificações) e deles os arquivos (Folhas). Para enxergar melhor essa estrutura na
forma como é constituída utilizaremos o comando TREE.

Sintaxe:

TREE

Curso de Hardware | 41

Livro 3.indb 41 14/11/2016 08:45:38


Exemplo:
1) Digamos que na sua Raiz (A:) existam 4 Subdiretórios MUSICAS, FOTOS e PROGRAMAS e dentro
de cada um deles existam mais 3 subdiretórios. Em MUSICAS temos também JAZZ, ROCK E SOUL,
em FOTOS temos VIAGEM, PAISAGENS e PROIBIDAS por fim em PRO­GRAMAS temos UTILS,
JOGOS e MANUTENÇÃO.

a) Veja a estrutura na descrita acima em forma de organograma:

42 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 42 14/11/2016 08:45:40


Aula 02
b) Para visualizar essa estrutura usando o comando TREE:

TREE

A saída para esse comando pode ser vista no exemplo abaixo:

Criando uma estrutura de diretório:

Curso de Hardware | 43

Livro 3.indb 43 14/11/2016 08:45:40


Mantenha sempre seu disco organizado isso aumentara sua eficiência na utilização do Siste-
ma Operacional pois, vários recursos de programas exigem essa organização e é necessário que o
usuário tenha conhecimento dessa estrutura para que posso resolver possíveis problemas e manter
o funcionamento adequado do microcomputador. Tome bastante cuidado ao apagar arquivos e dire-
tórios (DEL, RMDIR) pois nem sempre os mesmo poderão ser restaurados. É necessário que se te-
nha bastante atenção na utilização dos comandos apresentados nessa aula pois a maior parte das
funções executados por usuários no computador se remete a manipulação de arquivos e diretórios.

44 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 44 14/11/2016 08:45:41


Aula 02
01. Qual é a forma estrutural em que os subdiretórios são organizados no com­putador?
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02. Qual é o benefício de se organizar os dados do computador em diretórios?


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03. Por que devemos salvar os arquivos colocando-os em algum diretório antes de desligar o
computador?
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04. Qual dos comandos abaixo pode ser utilizado para exibir o conteúdo de um arquivo?
a) Print
b) Type
c) Dir

05. Quais são as regras para criar nomes para arquivos e diretórios?
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Curso de Hardware | 45
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06. Quais são as utilidades para os comandos CD. MKDIR. RMDIR e TREE? Cite exemplos.
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07. Qual é a utilidade das seguintes MASCARAS “ *” e “ ? “ no MS-DOS? Cite exemplos.


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08. Quais são os arquivos Executáveis no MS-DOS e quais são suas diferenças?
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09. Qual é a utilidade dos comandos a seguir: RENAME, DIR e COPY? Cite exemplos.
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Aula 02
10. O que é CASE SENSITIVE e por que ele não é importante no DOS?
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Curso de Hardware | 47

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03

PARTICIONAMENTO,
FORMATAÇÃO E INSTALAÇÃO
(FDISK, FORMAT E INSTALL)

Livro 3.indb 49 14/11/2016 08:45:41


Muito se fala sobre FORMATAÇÃO porém o que seria e quando devemos uti-
lizá-la? Veja bem! Ao instalar um Sistema Operacional três procedimentos
muito importantes são feitos. O primeiro deles se chama Particionamento, o
se­gundo Formatação e por fim instalação e o que eles fazem? Imagine que
você tem sobre uma mesa, um pão e deseja preparar um lanche. Está deci-
dindo se irá dividi-lo em partes ou o manterá inteiro, se for dividir terá que
decidir em que formato ficara cada parte e por fim você decidirá o que usará
para rechear seu lanche. Podemos comparar o primeiro passo da preparação
do seu lanche que é sobre subdividir o pão ou não ao particionamento, que
faz a mesma função no disco ao subdividir sua capacidade de armazenamen-
to total em partes ou utilizá-lo por inteiro criando algumas partições ou ape-
nas uma partição, feito isso é hora de decidir o formato que essas partes ou
o inteiro terão para que o lanche possa caber dentro de cada uma. No caso
do pão podem ser em pequenos buracos de tamanhos iguais em formas de
círculos ou quadrados por exemplo não é diferente para o disco onde as par-
tições podem tomar vários formatos dentro do que foi definido. Para isso de-
ve-se decidir qual será o formato a ser utilizado ou seja qual será o Sistemas
de Arquivo a ser utilizado. Dentre os mais conhecidos temos o FAT, FAT16 ou
32, NTFS, EXT, entre outros. Cada formato defini como serão configuradas as
partes internas da partição como por exemplo o tamanho de cada CLUS­TER
(Pequenas áreas do disco onde os dados são armazenados). Por fim o recheio
será introduzido no que foi definido como formato na parte interna do pão.
Podemos compará-lo então esse tal recheio ao Sistema Operacional a ser
instalado no disco que poderá ser copiado a partir de um CD, PenDri­ves ou
Disquetes como era feito para instalar o MS-DOS. É comum e esses três pas-
sos sejam chamados por convenção de FORMATAÇÃO pelo nível de facilida-
de que hoje temos para os assistentes de instalação de Sistemas Operacio-
nais mais atuais que fazem essa tarefa praticamente de forma au­tomática e
muito simplificada. Da próxima vez que ouvir alguém falando: “vou formatar
meu computador!”, lembre-se disso!

Acompanhe a partir de agora uma descrição completa dos três procedimentos -abordados
acima;

50 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 50 14/11/2016 08:45:41


Aula 03
Como particionar e formatar um HD Master

1. Insira o Disco de Inicialização no drive de disquete e reinicialize o computador. Os pas­sos a seguir


dependem do seu sistema operacional.

Para Windows 98, Windows 98 Second Edition ou Windows Me e XP:

a. Escolha Iniciar o Computador sem suporte a cd-rom e pressione Enter


b. No prompt de comando digite FDISK e pressione Enter
c. Veja o passo 2.

Para Windows 95:


d. No prompt de comando digite FDISK e pressione Enter
e. Veja o passo 2.

2. Caso seu HD seja maior que 512MB aparecerá uma mensagem oferecendo suporte para discos
grandes. É a FAT32, que possibilita que discos maiores que 2GB sejam formatados como um único
drive e também um melhor aproveitamento no espaço do HD. Entretanto ao se habilitar o suporte
a discos grandes pode-se impedir que outros sistemas operacionais (como o Windows 95 e NT)
façam leitura nesta partição. Sendo este o seu caso, não habilite o suporte a discos grandes.
Desejando-se o suporte a discos grandes (FAT32) digite Y e depois Enter. Caso contrário
digite N e após Enter - neste caso o sistema utilizará a FAT16 e cada partição não poderá ter mais
que 2GB.

3. A seguir o FDISK apresentará as seguintes opções:


1. Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS
2. Indicar partição ativa
3. Remover partição ou unidade lógica do DOS
4. Mostrar informações sobre as partições
5. Mudar o HD atual (esta opção só estará disponível caso você tenha 2 HDs no compu­tador)
6. Pressionar 1 (Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS) e após pressione Enter.
7. Pressione 1 novamente para selecionar Criar uma partição DOS primária e após pres­sione Enter.
8. A seguinte mensagem vai aparecer: Você quer usar o tamanho máximo disponível para a partição
primária do DOS?

Os passos a seguir dependerão do sistema de arquivos escolhido (item 2 acima):


AT32:
Caso tenha pressionado Y no item 2 para escolher FAT32 e caso queira que todo o espaço
do HD seja designado com a letra C pressione Y e após Enter.

Curso de Hardware | 51

Livro 3.indb 51 14/11/2016 08:45:41


a. Pressione ESC e depois ESC novamente para sair do FDISK e retornar para o prompt de comando.
b. Veja o item 9.

FAT16:

c. Caso tenha pressionado N no item 2 para escolher FAT16, você pode aceitar a criação da partição
padrão de 2GB ou pode customizar o tamanho desta.
d. Para aceitar, pressione Y e depois Enter. Os primeiros 2GB do HD receberão então a letra c.

e. Pressione ESC para retornar para o menu Opções e depois veja o item 9.

9. Customizando o tamanho da partição:

Se você quiser customizar o tamanho das partições no HD, pressione N e após Enter.
a. Aparecerá uma caixa de diálogo na qual você deverá especificar o tamanho que você quer para
a partição primária (em MB ou em porcentagem). Para computadores que irão rodar Windows 98
ou Windows Me, a Microsoft recomenda que a partição primária tenha pelo menos 500MB. Após
fornecer o tamanho da partição, pressione Enter.
b. Pressione ESC para retornar para o menu Opções.
c. Para designar uma letra para o espaço restante no HD pressione 1 e após Enter.
d. Pressione 2 para selecionar Criar uma partição DOS estendida e após Enter.
e. Você receberá uma caixa de diálogo informando o espaço máximo disponível para a partição
estendida. Pode-se ajustar o tamanho da partição ou usar o tamanho sugerido. Re­comenda-se
que se escolha o tamanho sugerido, mas pode-se dividir o espaço entre múltiplas letras. Digite o
tamanho desejado, pressione Enter e após ESC.
f. O menu Criar Drive(s) lógicos do DOS na Partição DOS Estendida é exibido. É este menu que
você pode utilizar para designar letras adicionais ao espaço restante do HD. Digite o ta­manho do
espaço que você deseja para a próxima letra na caixa Entre o Tamanho do Drive lógico em MB ou
porcentagem do disco (%), e após pressione Enter.
g. É então exibida uma tabela que lista as letras criadas com seu tamanho. Caso ainda haja espaço
livre no disco, isto é exibido perto do final da tabela. Repita os passos até receber a mensagem
Todo o Espaço disponível na Partição DOS Estendida está designada a drives locais.
h. Após receber esta mensagem, pressione ESC para retornar ao menu Opções.
i. Para ativar a partição na qual se deseja dar boot (geralmente a C), pressione 2 para selecionar a
opção do menu Designar Partição Ativa e pressione Enter.
j. Quando você receber a mensagem Entre o Número da partição que Deseja Tornar Ativa, pressione
1 e após Enter.
k. Pressione ESC, e depois ESC novamente para sair do FDISK e retornar ao prompt de comando. O
FORMAT explicado a seguir deverá então ser utilizado.

52 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 52 14/11/2016 08:45:41


Aula 03
Como Formatar um HD

Após ter-se criado as partições, estas devem ser formatadas:

1. Reiniciar o computador com o disquete de boot inserido no drive. No Windows 98, Win­dows 98
Second Edition ou Windows Me, escolher Iniciar o Computador sem suporte a cd-rom.
2. Ao aparecer o prompt de comando, digitar format c: /s e pressione Enter. Este co­mando transfere
os arquivos de sistema e deve ser utilizado somente ao se formatar o drive C (ou aquele que você
designou como “ativo”). Para todas as outras partições, digite format drive: (onde drive é a letra
da partição que você deseja formatar). Caso receba uma mensa­gem “comando errado” ou “nome
de arquivo errado” você precisará extrair o format.com para o seu disco de boot. Para fazer isto,
digite o seguinte comando no prompt: extract ebd.cab format.com.
Ao se executar o Format aparecerá uma mensagem de alerta informando que todos os dados
serão perdidos. Digite Y e após Enter. Ao terminar, aparece mensagem para se designar um nome
à partição com no máximo 11 caracteres. Caso não se queira dar um nome, pressione Enter.

Como particionar um HD Slave

Desejando acrescentar um segundo HD (Slave) ao seu computador, precisará acertar os jum-


pers de acordo com as orientações do fabricante. Para se certificar de que tudo está cor­reto, entre
na BIOS veja se houve a detecção correta do segundo HD.

Após, siga estas orientações :


1. Clique Iniciar, Executar e digite command (cmd no Windows 2000).

2. No prompt de comando , digite FDISK e pressione Enter. Aparecerá o seguinte menu:

1. Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS


2. Indicar partição ativa
3. Remover partição ou unidade lógica do DOS
4. Mostrar informações sobre as partições
5. Mudar o HD atual

3. Pressione 5 e após Enter. Ao se fazer isto, a seleção muda do disco1 (Master) para o disco2
(Slave).

4. Pressione 1 para selecionar Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS e após Enter.
Pressionar 2 para selecionar Criar uma partição DOS estendida e após Enter. Ao se fazer de seu
drive Slave uma partição DOS expandida as letras não mudarão. Por exemplo, se o primeiro drive
contém as partições C e D, o seu drive Slave se tornará D. Se você não fizer isto e no lugar criar
outra partição DOS primária para o drive Slave, o novo drive se tornará D e aquele que antes era o D
mudará para E.

Curso de Hardware | 53

Livro 3.indb 53 14/11/2016 08:45:41


5. Pode-se particionar o drive Slave para construir outras unidades lógicas, da mesma forma que
você fez com o HD Master. Caso seu computador não consiga detectar o novo drive, acrescente a
seguinte linha ao config.sys: lastdrive=drive, onde drive é a letra seguinte ao último drive de seu
computador [incluindo o cdrom).

6. Terminado de usar o FDISK, formate as novas partições para que possam ser utiliza­das. Após
pressionar ESC para sair do FDISK deve-se reiniciar o Windows.

Como formatar um HD Slave

Para formatar a[s) nova(s) partição(ões) utilize um dos métodos descritos a seguir, de­
pendendo do seu sistema de arquivos.

Para um sistema FAT16:

a. Clique em Meu Computador na Área de trabalho do Windows , clique com o botão direito do mouse
na partição recém-criada, selecione formatar, clique Completa, e após Começar.
b. Terminado o processo, clique OK para fechar a caixa de diálogo.

Para um sistema FAT32:

a. Siga os procedimentos acima. Após, clique em Iniciar, selecione Programas, a seguir Acessórios,
Ferramentas do sistema e selecione Conversor de Disco (FAT32). Clique em Pró­ximo.
b. Na caixa Drives, clique no drive que deseja converter para o sistema FAT32.
c. Clique em Próximo e após em OK.
d. Clique em Próximo, Próximo, e depois Próximo novamente.
e. Quando a conversão terminar, clique em Terminar.

Não use /s para formatar partições do HD Slave. Tudo que você precisa fazer é formatar a ou
as partições criadas.

Como re-particionar e formatar a partição estendida e os drives lógi-


cos

Utilize os passos descritos nesta seção para alterar o tamanho ou combinar as partições
estendidas ou drives lógicos de seu(s) HD(s). Certifique-se de ter um backup válido de seus da­dos
importantes antes de prosseguir. Se desejar combinar todo o HD em uma única partição, utilize as
orientações de Como particionar e formatar um HD máster descrita acima.
Mesmo utilizando a FAT32 as partições estarão limitadas a um tamanho máximo de 8GB
caso a BIOS de seu computador não suporte extensões da interrupção 13. Isto se aplica tanto para
HDs IDE como SCSI e pode ser resolvido com atualização da BIOS.

54 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 54 14/11/2016 08:45:41


Aula 03
Caso seu HD seja maior que 8GB e você não esteja utilizando um programa de gerencia­
mento (drive overlay) fornecido pelo fabricante do HD, será preciso particionar e formatar o espaço
restante após ter criado cada partição de 8GB:

1. Iniciar o computador com o disquete de inicialização. Escolher Iniciar o computador sem suporte a
cd-rom (para Windows 98, Windows 98 Second Edition ou Windows Me ou XP) e pressionar Enter.
No prompt de comando digitar FDISK e após pressione Enter.

2. Se o HD for maior que 512MB aparecerá mensagem perguntando se deseja suporte para discos de
grande capacidade (FAT32). Pressione Y para usar FAT32 ou N para usar FAT1 6. Pressione Enter.

3. Aparecerá então o menu de opções do FDISK:


1. Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS
2. Indicar partição ativa
3. Remover partição ou unidade lógica do DOS
4. Mostrar informações sobre as partições
5. Mudar o HD atual (opção disponível somente se o computador tiver 2 HDs)

4. Pressione 3 e após Enter. Aparecerá o seguinte menu :


1. Deletar partição DOS primária
2. Deletar partição DOS estendida
3. Deletar drive(s) lógico(s) do DOS na partição DOS estendida
4. Deletar partição não-DOS

5. Pressione 3 e após Enter.

6. Aparecerá uma tabela que descreve os atributos do HD, como mostrada no exemplo abaixo.

Drv Volume Label Mbytes System Usage


D: (User Defined) 2047 FAT16 100%
E: (User Defined) 2047 FAT16 100%
F: (User Defined) 2047 FAT16 100%
G: (User Defined) 2047 FAT16 100%
H: (User Defined) 2047 FAT32 17%
I: (User Defined) 1498 UNKNOWN 13%

Curso de Hardware | 55

Livro 3.indb 55 14/11/2016 08:45:41


7. O tamanho total da partição DOS estendida está em xxx Mbytes (1Mbyte=1048576by­tes).

8. Aviso: os dados da partição lógica do DOS deletada serão perdidos.

9. Qual drive você deseja deletar?

10. Digite a letra da partição que deseja deletar e após pressione Enter.

11. Digite o nome (label) exato da partição a ser deletada ou Enter, caso não tenha nome. Caso você
digite nome errado será questionado novamente para digitar o nome. Receberá en­tão um pedido
de confirmação. Pressione Y e após Enter para deletar a partição escolhida. Na tabela aparecerá
então junto ao drive deletado a confirmação (Drive deleted).

12. Repetir os passos 3 a 7 para deletar todas as partições que desejar.

13. Quando tiver terminado, pressione ESC. Caso tenha removido todas as partições lógicas aparecerá
mensagem dizendo que não há mais partição lógica definida. Pressione ESC para continuar. Caso
queira redimensionar os drives lógicos, faça isto agora. Querendo deletar a partição estendida, veja
o item 11.

14. Pressione 1 para selecionar Criar uma partição DOS ou unidade lógica do DOS e após 3, para
selecionar Criar partição DOS lógica na partição DOS estendida. Pressionar Enter. Receberá então
uma mensagem comunicando que a integridade do drive está sendo verificada.

Nota: ao fazer o descrito neste item, você não estará deletando a partição estendida, mas somente os
drives lógi­cos presentes na partição estendida. Por exemplo, se você tem um drive lógico na partição
estendida e deseja fazer dois drives lógicos, delete o drive lógico e crie dois novos. O tamanho das
novas partições lógicas estará limitado ao espaço total da partição estendida.

15. Após a verificação do drive, aparecerá a seguinte mensagem: O tamanho total da partição estendida
é xxx Mbytes

O espaço máximo disponível para drives lógicos é xxx Mbytes (xO/o) Forneça o tamanho do
drive lógico em Mbytes ou em porcentagem (O/o).
Forneça o tamanho da partição que deseja criar ou aceite o tamanho sugerido (máximo).
Pressione Enter. Pressione ESC e depois ESC para sair do FDISK e retornar ao prompt de co­
mando.

16. Caso queira remover a partição DOS estendida, pressione ESC para retornar ao menu de opções
do FDISK. Pressione 3 para selecionar Deletar partição DOS ou drive lógico do DOS e pressione
Enter. Pressione 2 para selecionar Deletar partição DOS estendida e após Enter.

17. Receberá então uma mensagem dizendo que os dados da partição estendida serão perdidos. Quer
continuar (Y/N)?

56 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 56 14/11/2016 08:45:41


Aula 03
18. Pressione Y e após Enter para deletar a partição. Pressione ESC para continuar.

Nota: Caso tente deletar uma partição DOS estendida antes de remover todos os drives lógicos
presentes na parti­ção, receberá a seguinte mensagem:

Não pode deletar partição DOS estendida enquanto existirem drives lógicos. Caso receba
esta mensagem, repita os passos 3 a 6 acima, e após siga para os itens 9 e 1 O para deletar a
partição DOS estendida.
Caso você deixe espaço em disco não particionado, o Windows não mostrará o tamanho total
do seu HD, mas somente o espaço disponível.

19. Todas as partições alteradas ou criadas deverão ser for matadas antes de serem usadas. Os dados
presentes nas partições serão perdidos.

01. O que Particionamento e qual é o comando usado para executá-lo?


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02. O que é Formatação e qual é o comando usado para executar esse procedi­mento?
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03. O que é e como pode ser feita a instalação do MS-DOS.


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04. Qual é a Diferença entre Partição Primaria e Partição Estendida?
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05. O que é partição ativa?


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Atuação Do MS-DOS Em Ambientes De Rede

Uma das utilidades do MS-DOS, mais destacadas hoje em dia é sem dúvida sua aplicação
em ambiente de rede pois disponibiliza diversas ferramentas para Gerenciar, Configurar e Mo­nitorar
REDES e que podem ser facilmente aplicadas em ambientes de texto puro através de comandos.
Abaixo serão apresentadas as principais ferramentas aplicadas ao gerenciamento de am­
bientes de Redes de Computadores:

Principais Testes e Ferramentas de Rede

PING

Comando utilizado para fazer teste na conexão entre dois dispositivos ligados em rede. Fun-
ciona como em um jogo de PING PONG onde a bola é arremessada e é rebatida, voltando a quem
arremessou, retornando como resposta por quem a recebeu. Quando um pacote ICMP é enviado
através de uma máquina para outra a máquina de destino responde com outra mensa­gem, para
indicar se a conexão foi estabelecida interrogando. Através desse comando temos a possibilidade
de interrogar qualquer dispositivo da rede que utilize o protocolo TCP/IP.

58 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 58 14/11/2016 08:45:41


Aula 03
Exemplos:
1) Para o caso de haver algum problema na conexão o pacote será perdido e o comando retornara
com a seguinte saída:

Principais opções para o comando:

-t Dispara contra o host especificado at, ser interrompido. Para ver as es­tatísticas e
continuar, pressione Control-Break; para parar, pressione Control-C.
-a Resolve endereços para nomes de host.
z-n count Número de requisições de eco a serem enviadas.
-l size Envia o tamanho do buffer.
-f Ativa o sinalizador Don’t Fragment (Não Fragmentar) no pacote (somente IPv4).
-i TTL Define a vida útil. -s count Carimbo de data/hora para saltos de contagem (somente
IPv4).
-j host-list Rota ampliada de origens com lista de hosts (somente IPv4).
-w timeout T empo limite em milissegundos a aguardar para cada resposta.
-4 Força o uso do IPv4.
-6 Força o uso do IPv6.

Sintaxe:
Ping [Host/IP) [opções]

Curso de Hardware | 59

Livro 3.indb 59 14/11/2016 08:45:42


Exemplos:

PING -t 192.168.0. 1
PING www.google.com
ping MEU-PC

Dicas:
Para visualizar mais parâmetros para o comando digite: ping/?
Para finalizar o PING quando o parâmetro -t for utilizado aperte CTRL+C.

IPCONFIG

Fornece informações básicas (ipconfig) ou completas (ipconfig/all) das configurações da rede


e do computador conectado a ela. As informações incluem número de IP (v4 ou v6), nome NET-
BIOS ou nome de DOMINIO, MAC-ADDRESS, Máscara de Sub-Rede, DNS, entre outras. Isso para
cada Adaptador de rede conectado ao hardware ou configurados virtualmente no computador. Além
disso o comando apaga as configurações de IP atribuídas a ele, através dos parâmetros /realese e
para renovar a configuração obtendo uma nova concessão à rede utili­za-se /renew.

Sintaxe:
ipconfig /parâmetros

Para visualizar mais parâmetros digite: ipconfig /?

Exemplo:
1) Visualize as configurações de rede da sua máquina :

IPCONFIG

Configurações de IP do Windows
Nome do host............................................: PC02
Sufixo DNS primário.................................:
Tipo de nó..................................................: híbrido
Roteamento de IP ativado........................: não
Proxy WINS ativado..................................: não

Adaptador de Rede sem Fio Conexão Local* 1:


Estado da mídia........................................: mídia desconectada
Sufixo DNS específico de conexão..........:
Descrição...................................................: Adaptador Virtual Direto Wi-Fi da Microsoft
Endereço Físico........................................: 6C-A9-D2-71-9B-1B
DHCP Habilitado.......................................: Sim
Configuração Automática Habilitada.......: Sim

60 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 60 14/11/2016 08:45:42


Aula 03
Adaptador de Rede sem Fio Wi-Fi:

Sufixo DNS específico de conexão..........:


Descrição...................................................: Realtek RTL8188CE Wireless LAN 802.11n PCl-E NIC
Endereço Físico........................................: 6C-A9-D2-71-98-18
DHCP Habilitado.......................................: Sim
Configuração Automática Habilitada.......: Sim
Endereço 1Pv6 de link local.....................: fe80::61d1:7470:5f45:2c93%22(Preferencial)
Endereço 1Pv4..........................................: 10.0.1.85(Preferencial)
Máscara de Sub-rede................................: 255.255.255.0
Concessão Obtida....................................: terça-feira, 30 de julho de 2013 19:03:21
Concessão Expira.....................................: terça-feira, 6 de agosto de 2013 19:03:22
Gateway Padrão........................................: 10.0.0.1
Servidor DHCP..........................................: 10.0.0.1
IAID de DHCPv6........................................: 31828571
DUID de Cliente DHCPv6..........................: 01-00-00-01-10-57-68-51-80-EA-73-44-F9-C1
Servidores DNS.........................................: 200.75.112.3
200.75.112.4
NetBIOS em Tcpip.....................................: Habilitado

HOSTNAME

Exibe o nome atual da máquina.

Sintaxe:
Hostname

Exemplo:

NETSTAT

Exibe as conexões de rede para a máquina, além da tabela de roteamento, informações so-
bre as interfaces de redes e mensagens enviadas e recebidas. É um ótimo comando para verificar
os endereços a que o computador está conectado.

netstat [parâmetros]

Para visualizar mais parâmetros digite: Netstat /?

Curso de Hardware | 61

Livro 3.indb 61 14/11/2016 08:45:42


Exemplo:

TRACERT

Este comando mostra o caminho percorrido por um pacote de dados até que ele chegue ao
seu destino ou seja o número de saltos (hops) e o tempo que leva cada um deles (tempo de retrans-
missão). Enviando pacotes de eco do protocolo de mensagens de controlo da Internet (ICMP) com
valores TIL (Time-To-Live) de IP diferentes para o destino. Com ele é possível encon­trar problemas
na rede e buscar saber o porquê do pacote não estar chegando até o destino.
Sintaxe
tracert [host/IP de destino] [opções]
host/IP destino
É de destino para onde o pacote será enviado (por exemplo, 127.0.0.1).
Para visualizar mais parâmetros do comando digite: tracert /?

Exemplo:

ARP

A função desse comando é exibir e alterar a tabela de conversão de endereços da internet


para endereços de rede local (Ethernet) através do protocolo ARP. Pode se utilizar o nome ou nú-
mero correspondente ao endereço. Comumente é utilizado para identificar o endereço físico (Más-
cara de sub-rede) da máquina.

62 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 62 14/11/2016 08:45:42


Aula 03
Consulte a Ajuda para o comando:

ARP /?

Exemplo de utilização:
1) Identifique as informações de conexões estabelecidas e seus respectivos endereços Físicos.

ARP -a

Interface: 10.0.0.27 - Oxd


Endereço IP Endereço físico Tipo
10.0.0.88 84-d9-c2-34-ac-aa dinâmico
10.0.0.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff estático
224.0.0.22 01-00-5e-01-00-16 estático
224.0.0.251 01-02-5e-OO-OO-fb estático
224.0.0.252 01-00-5d-01-00-fc estático
239.255.255.251 01-10-5e-7f-ef-fa estático
255.255.255.257 ff-ff-ff-ff-ff-ff estático

Interface: 169.254.180.169 ---Ox16


Endereço IP Endereço físico Tipo
169.254.255.255 ff-ff-ff-ff-ff-ff estático
224.0.0.12 01-00-5e-00-00-16 estático
224.0.0.221 01-00-5e-OO-OO-fb estático
224.0.0.212 01-00-5e-OO-OO-fc estático
239.255.255.251 01-00-5e-7f-ff-fa estático
255.255.255.257 ff-ff-ff-ff-ff-ff estático

NET SENO

Ferramenta muito interessante para a troca de mensagens rápidas entre computadores den-
tro da rede. Também depende de configurações dos parâmetros de rede dentro do Sistema Opera-
cional para que seu uso seja possível.

Sintaxe:
net send [host/IP] “texto-da-mensagem”

host/IP - Indique o nome do Host ou endereço IP do computador para onde será destinada a
mensagem.
“texto-da-mensagem” -Escreva a mensagem a ser enviada. Utilize as aspas ante e de­pois da
mensagem.

Curso de Hardware | 63

Livro 3.indb 63 14/11/2016 08:45:42


Exemplo:
1) Envie a mensagem “Oi” para o computador cuja o ip é 192.168.0.15:
Net send 192.168.0.15 “Oi”

TRACERT

Utilize o comando tracert para verificar o caminho até o endereço IP de destino que se deseja
alcançar além de que essas informações podem ser gravadas. Ao utilizar o comando serão exibidos
os roteadores IP que são utilizados para entregar pacotes do seu computador no destino desejado
e quanto tempo demora cada salto até que o pacote seja entregue. Ele é ótimo para reconhecer
problemas no envio de pacotes pois se o pacote não puder ser entregue o tracert exibirá o último
roteador que encaminhou seus pacotes com sucesso.

Sintaxe de uso mais comum:

tracert endereço IP [-d]

Endereço IP - Define o endereço IP de onde deseja saber a rota de destino.


-d - Esse parâmetro desabilita a resolução de nomes de DNS tornando mais rápida a verifi-
cação.

Exemplos:
1) Descubra o caminho que um pacote percorre para chegar até o servidor da google:

tracert www.google.com.br

Dica:
Obtenha mais opções para o comando através do comando abaixo:

tracert /?

64 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 64 14/11/2016 08:45:43


Aula 03
Compartilhamento e Transferência arquivos

XCOPY

O XCOPY é uma ótima ferramenta no que se refere a cópia de arquivos (exceto arquivos de
sistema e ocultos) e diretórios (e todo o seu conteúdo incluindo subdiretórios) de um com­putador
para o outro quando ligados em rede. Mas não é exclusivo para ser utilizado em rede podendo ser
utilizado como o comando Copy para copias feitas no mesmo computador de um local (Diretório ou
Disco) para outro.

Sintaxe:
XCOPY caminho-origem [caminho-destino] [/opções]
Caminho-origem Especifica o caminho do(s) arquivo(s) a copiar.
Caminho-destino Especifica destino ou seja para onde vão os arquivos que serão copia­dos.

Opções:
/A Copia os arquivos que possuem o atributo de arquivo definido, não altera o atributo. /M
Copia os arquivos que possuem o atributo de arquivo definido, desativando o atributo de arquivo.
/D:data Copia os arquivos modificados na data especificada ou posterior. A data pode ser no forma-
to dd/mm/aa.
/P Solicita uma confirmação antes de criar cada arquivo de destino.
/S Copia diretórios e subdiretórios, a menos que estejam vazios.
/E Copia qualquer subdiretório, mesmo vazios. Essa opção só é válida se utilizada jun­tamente
com a opção /S. N Verifica cada arquivo novo, comparando-os com a imagem desses mesmos ar-
quivos na memória. /W Solicita que seja pressionada uma tecla antes da cópia. Força o comando
XCOPY a dar uma pausa, possibilitando, se necessário a troca dos discos na unidade de origem. /Y
Evita a solicitação de confirmação na substituição de um arquivo de destino existente. /-Y Causa a
solicitação de confirmação na substituição de um arquivo de destino existente.

Exemplo aplicados ao ambiente de rede:


1) Copie os arquivos da pasta “my-docs” da sua máquina para um computador remoto na sua rede
cuja o endereço é 10.0.0.10, copiando os diretórios e subdiretórios exceto os vazios (opção /s) e
evitando a confirmação de substituição de arquivos existentes no diretório de destino (opção /y)

xcopy “c:\users\administrador\my-docsV”. *” \\10.0.0.10\backup /s /y

Curso de Hardware | 65

Livro 3.indb 65 14/11/2016 08:45:43


2) Copie os arquivos do disquete na unidade A: para a unidade b: alterando seu nome e pedindo
confirmação para a cópia do arquivo.

XCOPY b:\teste.doc a:\novoteste.doc/P

SHUTDOWN

Esse comando controla a inicialização do S. O. (Desligamento e Reinicialização) e oferece


parâmetros para que se possa utilizá-lo em rede o que podemos chamar Shutdown Remoto (Des-
ligamento ou reinicialização do PC remotamente). Isso facilita o desligamento de várias má­quinas
através de scripts carregados a partir do servidor evitando que se desligue uma-a-uma ou que te-
nha que sair de uma mesa para desligar um computador em outra mesa.

Para que esse comando funcione é necessário que os parâmetros de Rede estejam bem definidos, com
permis­sões de usuários, configurações de acesso remoto (Endereços IP, Portar TCP e UDP), Nomes e
IPs das maquinas organizados entre outras opções. Não é possível desligar qualquer máquina só por
saber o nome ou IP da mesma. Estando tudo certo siga os passos abaixo:

Sintaxe:

Shutdown - opções (IP-ou-PC)

IP-ou-PC - Define o Endereço IP ou o nome NETBIOS do computador a ser desligado re­


motamente.

Principais Opções:
/i Exibir a interface gráfica do usuário (GUI) ;
/l Fazer logoff. Não deve ser usada com a opões /m ou /d:
/s Desligar o computador:
/r Desligamento completo e reinicialização do computador:
/a Anular um desligamento do sistema;
/p Desligar o computador local sem nenhum tempo limite ou aviso:
/m \\computer Especificar o computador de destino:
/t xxx Definir o período de tempo limite antes do desligamento como xxx segun­dos:
/e “comment” Comentar o motivo da reinicialização ou do desligamento. (512 caracte­res);
/? ou SHUTDOWN Exibe a ajuda sobre o comando

Exemplos:
1) Reinicialize um computador em outra sala a partir da sua máquina através do número de IP em 15
segundos e exibindo a mensagem “Salve suas coisas estou desligando ... “.

66 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 66 14/11/2016 08:45:43


Aula 03
shutdown -r -t 15 -c “Salve suas coisas! Estou desligando... “ -m \\10.0.0.10

2) Desligue um computador remoto através do nome NETBIOS.

shutdown -s -m pc01

01. Cite exemplos de ferramentas disponíveis no MS-DOS para serem utilizadas em ambiente de
rede.
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02. Explique as funções para o Comando PING.


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03. É possível desligar um computador remotamente através do MS-DOS? Como.


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Curso de Hardware | 67

Livro 3.indb 67 14/11/2016 08:45:43


04. Explique a função do seguinte comando IPCONFIG /release e IPCONFIG /renew.
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05. Explique a sintaxe do comando: XCOPY caminho-origem [caminho-destino] [/opções]


E cite 2 exemplos de uso.

Trabalho:
Juntamente com os alunos da sala peguem uma folha com os comandos IPCON­FIG façam a identificação
do IP de cada máquina da sala e testem a conectividade entre elas através do comando PING.

68 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 68 14/11/2016 08:45:43


Aula 03
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Curso de Hardware | 69

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04

AVALIAÇÃO

Livro 3.indb 71 14/11/2016 08:45:43


Esta aula do livro é uma avaliação geral de todas as aulas anteriores para
testar a capacidade do aluno, em todo o conhecimento adquirido.

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72 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 72 14/11/2016 08:45:43


Aula 04
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Curso de Hardware | 73

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74 | Curso de Hardware

Livro 3.indb 74 14/11/2016 08:45:45

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