Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Cristóvão/SE
2009
Língua Portuguesa I
Elaboração de Conteúdo
Magna Maria de Oliveira Ramos
Diagramação
Lucílio do Nascimento Freitas
Neverton Correia da Silva
Nycolas Menezes Melo
Ilustração
Luzileide Silva Santos
Reimpressão
CDU 811.134.3
Presidente da República Chefe de Gabinete
Luiz Inácio Lula da Silva Ednalva Freire Caetano
Vice-Reitor
Angelo Roberto Antoniolli
AULA 2
Introdução à Morfologia ..................................................................... 13
AULA 3
A estrutura da palavra ....................................................................... 19
AULA 4
Morfemas da língua portuguesa ........................................................ 29
AULA 5
Segmentação de morfemas e alomorfias .......................................... 37
AULA 6
Classes e funções (Substantivo) ....................................................... 47
AULA 7
Introdução à Sintaxe ......................................................................... 55
AULA 8
Sujeito ........................................................................................65
AULA 9
Adjunto adnominal e complemento nominal ...................................... 79
AULA 10
Aposto.........................................................................................87
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
compreender as razões que levaram os estudiosos a associarem conteúdos de duas
disciplinas, Morfologia e Sintaxe para análise lingüística;
distinguir os critérios mórficos, sintáticos e semânticos, para melhor compreensão da língua, no
que concerne ao estudo das classes e funções.
PRÉ-REQUISITOS
Estudos de Morfologia e Sintaxe realizados até o nível médio.
(Fonte: http://www.clul.ul.pt).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.blogcdn.com).
8
Por que morfossintaxe?
Aula
MORFOSSINTAXE 1
Que tal entendermos um pouco dos planos de descrição da nossa
língua? Como podemos descrevê-la?
Você sabia que nas gramáticas há uma divisão de suas partes em pla-
nos. Por exemplo: a Fonologia é o primeiro plano, pois tem como núcleo o
fonema, que é uma unidade mínima distintiva. Depois temos a Morfologia,
cujo estudo se baseia na palavra e em suas possibilidades de divisão em
unidades mínimas significativas, os morfemas. Seguindo em direção ao
plano mais abrangente, chegamos à Sintaxe, que focaliza a palavra na
frase e sua função em relação a um grupo de palavras na qual está inserida
para transmitir uma idéia. Neste plano, ela deixa de ser vista numa área
um tanto restrita e passa a ser analisada no período simples ou composto.
Outro plano muito estudado é o textual. Vemos neste os mecanismos de
coesão textual e a coerência entre as partes, além da expressão, pois estamos
diante de um texto que começa a partir da frase. Nas disciplinas de Pro-
dução de Texto nos detemos a estudar tal plano. A Semântica, por sua
vez, é também uma área de estudo que se encontra em outras áreas, o
que, aliás, é comum, tendo em vista a importância da interdisciplinaridade.
Você fique atento e curioso a tudo, meu caro aluno. Logo verá como as
disciplinas se auxiliam e interdependem. Não há um dado científico sem
que seja necessário olhar, criticar, e apelar para outra área afim. Seria
limitar a visão do cientista que há em você.
Você aprendeu que a língua portuguesa é descrita por planos ou áreas
interligadas, embora os gramáticos marquem a divisão desses itens em
capítulos separados. O que existe de fato é uma organização dos estudos
lingüísticos, ao dividir tais assuntos, apenas para efeito didático. São con-
teúdos interdisciplinares que se comunicam inevitavelmente.
O vernáculo tem vastíssimo vocabulário e cada palavra empregada
por seu usuário tem forma, função e sentido, agrupando-se em uma clas-
se. Por exemplo, a palavra pá é uma forma constituída de dois fonemas,
que tem uma função lexical (apresenta a significação básica da palavra)
que pode ser extralingüística, sem recorrer ao som ou à grafia. Significa
um objeto utilizado para limpeza doméstica.
Carreter, filólogo espanhol, diz-nos que a forma “é o aspecto sob o
qual se nos apresenta um elemento lingüístico, abstraindo-se-lhe a função e
o sentido”. Saussure, o pai da Lingüística, considera que “as formas e as
funções são solidárias e, para não dizer impossível, seria difícil separá-las”.
A classificação das palavras coloca em primeiro lugar o critério for-
mal ou mórfico, segundo as oposições formais que a palavra assume, para
exprimir funções gramaticais flexionais ou derivacionais.
Não podemos separar o sentido das formas e funções, pois não se
pode isolar o som do seu significado, nem a idéia do som, pois temos duas
faces do signo, o significante (físico, som) e o significado (abstrato, idéia).
9
Língua Portuguesa I
CONCLUSÃO
RESUMO
10
Por que morfossintaxe?
Aula
ATIVIDADES 1
1. Escolha uma palavra da língua portuguesa (um verbo ou substantivo) e
analise-a sob vários planos. Você verá que existe uma interdependência
entre as áreas de estudo e não há possibilidade de estudá-la sob um critério
apenas.
2. Por que hoje se prefere estudar morfossintaxe? Os programas de Língua
Portuguesa são feitos com esta combinação. Você sabe por quê?
REFERÊNCIAS
11
Aula
INTRODUÇÃO À MORFOLOGIA
2
META
Expor os princípios básicos da Morfologia, segundo a Gramática Descritiva.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
conhecer as noções introdutórias da Morfologia, numa perspectiva da Lingüística;
compreender os conceitos fundamentais da Morfologia como base para a análise morfológica.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecer os planos em que a língua portuguesa pode ser descrita. Sabemos que a Morfologia
e a Sintaxe são áreas de estudo que se comunicam.
(Fonte: http://karinaghiglino.files.wordpress.com)>
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://blogs.ya.com).
14
Introdução à morfologia
Aula
MORFOLOGIA 2
Quando surgiu o termo lingüístico Morfologia? Você deve estar curi-
oso, não? Devemos lembrar-lhe, meu caro aluno, que os gramáticos clás-
sicos, na Antiguidade greco-latina, já dividiam a gramática em três partes:
flexão, ou “acidentia”, a derivação, ou formação de palavras e a sintaxe.
Consideravam as palavras como indivisíveis, sem fazerem qualquer alu-
são ao morfema. Somente no final do século XVIII, a descoberta do
sânscrito (antiga língua sagrada dos hindus), permitiu o reconhecimento
de uma estrutura interna das palavras com a depreensão de unidades mí-
nimas como raízes e afixos. Veja que, de alguns séculos antes de Cristo
até o século XVIII, não tínhamos estudos de morfemas. Somente na se-
gunda metade do século XIX, por volta de 1860, a palavra morfologia foi
utilizada pela Lingüística, referindo-se à flexão e à derivação. No Brasil, o
professor e linguista Mattoso Câmara lançou o seu livro “Princípios de
lingüística geral” em 1942. Conforme você aprendeu, trata-se de uma
ciência muito nova.
Qual é o objeto da Morfologia? O que tal ciência estuda?
Vejamos primeiro a definição bastante didática de Leonor Cabral:
“uma definição de morfologia que a considere como um componente se-
parado da sintaxe e tendo como unidade mínima e máxima de seu objeto,
respectivamente, o morfema e a palavra, seria: parte da gramática que
descreve as unidades mínimas de significado, sua distribuição, variantes e
classificação, conforme as estruturas onde ocorrem, a ordem que ocu-
pam, os processos na formação de palavras e suas classes.” Assim, vemos
que, diferentemente de Saussure, que não via a Morfologia como objeto
autônomo, outros linguistas importantes, inclusive Mattoso Câmara, re-
conhecem a possibilidade de estudá-la separadamente da Sintaxe.
DIVISÃO DA MORFOLOGIA
15
Língua Portuguesa I
CONCLUSÃO
RESUMO
16
Introdução à morfologia
Aula
ATIVIDADES
1. Conceitue Morfologia.
2. Estabeleça a diferença entre Morfologia Flexional e Derivacional.
3. Identifique, nos exemplos abaixo, os fenômenos de flexão e derivação:
a)irmãs
b) descentralizar
c) correríamos
d) bonequinhas
e) filhote
f) falaríamos
g) deslealdade
h) aspereza
i) vozes
j) amável
17
Língua Portuguesa I
REFERÊNCIAS
18
Aula
A ESTRUTURA DA PALAVRA
3
META
Descrever a estrutura nominal, representando os elementos que constituem o vocábulo formal
(nome).
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
identificar os elementos que compõem a estrutura dos vocábulos formais ou mórficos.
PRÉ-REQUISITOS
Introdução à Morfologia e estudo dos seus conceitos básicos.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
Meu caro aluno, nas aulas anteriores, vimos alguns conceitos básicos
de Morfologia e a importância dos estudos linguísticos nesse campo. Es-
tudar os morfemas da língua portuguesa, tanto nos mecanismos de flexão,
quanto nos de derivação, tem-nos levado a uma melhor compreensão da
língua, de sua estrutura e dos processos de formação das palavras. Você
aprenderá nesta aula como as unidades mínimas significativas estruturam
o vocábulo mórfico, também chamado de palavra. Na língua oral, a pala-
vra é difícil de ser definida, embora facilmente a reconheçamos na cadeia
sonora. Na língua escrita, há mais sistematização, pois a seqüência de
sons possíveis ocorre entre espaços e/ou sinais de pontuação. De qual-
quer forma, percebemos que sua definição gera dificuldades à luz da Lin-
güística. Isso você constatará, e logo tudo se tornará mais claro.
(Fonte: http://www.clicabrasilia.com.br).
20
A estrutura da palavra
Aula
O QUE É A PALAVRA? 3
1. Prefixo (P)
2. Radical (Rd)
3. Sufixo (S)
4. Vogal temática nominal (VTN)
5. Radical (Rd)
6. Sufixo (S)
7. Desinência de gênero (DG)
8. Desinência de número (DN)
Você já pensou nisso? Veja bem, não é fácil definir essa unidade lin-
güística que pode ter apenas um morfema, a exemplo de sol e mar. Nesses
casos, são monomorfêmicos.
A palavra ainda pode se constituir de vários morfemas, como em
A ESTRUTURA DA PALAVRA
21
Língua Portuguesa I
Rd
Flor
Rd + VTN
árvor- e
Rd + VTN + DN
flor- e- -s
R + SD + VTN + DN
flor- (e)zinh -a -s
Pref. + Rd + SD + SD + DG + DN
des- - atual- iz- -ad- -a- -s
22
A estrutura da palavra
Aula
RAIZ E RADICAL
23
Língua Portuguesa I
AFIXOS
24
A estrutura da palavra
Aula
VOGAL TEMÁTICA
25
Língua Portuguesa I
FLEXÕES NOMINAIS
Ele / Ela DG
pato pata
cantor cantora } DG
mestre mestra
26
A estrutura da palavra
Aula
CONCLUSÃO 3
Você observou como os vocábulos formais da nossa língua se consti-
tuem? A partir da base ou do radical, podemos formar muitas outras pala-
vras e, nesse aspecto, por ser tão variável e dinâmica, a língua vai ampli-
ando seu léxico, criando novas estruturas.
RESUMO
ATIVIDADES
27
Língua Portuguesa I
REFERÊNCIAS
28
Aula
MORFEMAS DA LÍNGUA
4
PORTUGUESA
META
Explicar a classificação dos morfemas da língua portuguesa quanto ao significado e quanto ao
significante.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
Classificar os morfemas da língua portuguesa quanto ao significado e quanto ao significante.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecer os princípios básicos da Morfologia.
(Fonte: http://2.bp.blogspot.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://images.google.com.br).
30
Morfemas da língua portuguesa
Aula
MORFEMAS FLEXIONAIS
31
Língua Portuguesa I
MORFEMAS DERIVACIONAIS
MORFEMAS CLASSIFICATÓRIOS
A cas-a
VTN (vocábulo paroxítono terminado em “a” átono final)
ATIVIDADES
32
Morfemas da língua portuguesa
Aula
33
Língua Portuguesa I
No francês “ne pas” = não. Ocorre nas frases negativas. Ex: Je ne sais
pas = Eu não sei.
6. Cumulativos: Esses morfemas acumulam noções de modo e tempo e nú-
mero –pessoa. Só ocorrem nas formas verbais e não podem ser separados.
Ex: falá va mos
DMT DNP
canta re is
DMT DNP
CONCLUSÃO
34
Morfemas da língua portuguesa
Aula
RESUMO 4
Esta aula visa à apresentação dos tipos de morfemas e sua classifica-
ção. Sabemos que podem ser vistos sob o critério funcional, sendo lexicais
(radicais) e gramaticais (demais morfemas). Estes, por sua vez, classifi-
cam-se em flexionais (DMT, DNP, DG e DN), derivacionais (prefixos e
sufixos) e classificatórios (vogais temáticas nominais e verbais) cada um
com sua função, de acrescentar aspectos gramaticais à base ou radical.
Apresentamos ainda os tipos de morfema quanto ao significante
enfatizando os aspectos formais dos morfemas. São nove tipo: aditivos,
subtrativos, zero, alternativos, cumulativos, portmanteau, de ordem ou
posição, reduplicativos e descontínuo.
ATIVIDADES
35
Língua Portuguesa I
BIBLIOGRAFIA
36
Aula
5
SEGMENTAÇÃO DE MORFEMAS E
ALOMORFIAS
META
Demonstrar a segmentação do vocábulo mórfico em morfemas.
Apresentar alomorfes da língua portuguesa.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
depreender os diversos tipos de morfemas, a partir da segmentação dos vocábulos do léxico;
reconhecer a ocorrência da alomorfia.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecer os princípios básicos da Morfologia.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
38
Segmentação de morfemas e alomorfias
Aula
eir-o
é- o
ferr agem
ad-ur-a
os- o
inh- o
ad-a
eir-o
eir-a
pedr egulh-o
egos-o
a
o
eo
petr ific-a-r
óle-o
39
Língua Portuguesa I
40
Segmentação de morfemas e alomorfias
Aula
NGB
cama (indivisível)
Lingüística
cam–a (VTN)
5
delici-oso (sufixo) delici-os-o (VTN)
ferv-ura (sufixo) ferv-ur-a (VTN)
pau-l- ada paul-ad-a (VTN)
consoante de ligação rd
cafe- t - eira (sufixo) cafe- teir- a (VTN)
rd cons. de ligação rd s
41
Língua Portuguesa I
Ex: branco e alvo têm a mesma significação, mas não são alomorfes.
Exemplos de alomorfias:
42
Segmentação de morfemas e alomorfias
Aula
CONCLUSÃO 5
A segmentação é, portanto, um recurso para o reconhecimento das
partes que compõem o vocábulo e de sua significação, para a estrutura e
formação das palavras. Faz-se ainda necessário compreender a alomorfia
como algo inerente à língua, sua evolução e dinâmica. As alterações ocor-
ridas foram geradas por sucessivas acomodações às regras internas do
próprio sistema lingüístico ou às criações dos falantes.
RESUMO
ATIVIDADES
43
Língua Portuguesa I
h) quando:
i) angelical:
j) caderneta:
k) bicudo:
l) arborizado:
m) mangueira:
n) frutífera:
o) alcoólica:
p) lapiseira:
q) lual:
r) ensolarado:
s) ruptura:
t) nupcial:
u) decapitar:
v) recompor:
w) corríamos:
x) gorducha:
y) encadernação:
z) mirante:
aa) invencível:
bb) joguinho:
cc) mensalidade:
dd) teimosia:
44
Segmentação de morfemas e alomorfias
Aula
REFERÊNCIAS
45
Aula
6
CLASSES E FUNÇÕES
(SUBSTANTIVO)
META
Explicar as relações entre as classes e as funções sintáticas;
Expor a morfossintaxe do substantivo e suas funções sintáticas.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
conhecer os critérios mórficos funcionais das classes gramaticais e suas funções sintáticas;
distinguir o substantivo das demais classes e compreender sua função sintática.
(Fonte: http://2.bp.blogspot.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
Olá, meu caro aluno, estamos juntos nessa aula, cuja exposição pre-
tende mostrar as relações entre as classes e suas funções sintáticas; esta
disciplina trata de aspectos morfológicos e funcionais, observando nos
critérios abordados que há uma relação muito estreita entre a Morfologia
e a Sintaxe. O estudo das classes é morfológico, no entanto, as relações
que essas classes estabelecem têm função sintática e facilitam a análise
dos componentes da mesma frase verbal. Modernamente realizamos es-
tudos morfossintáticos para tornar mais claras as funções exercidas pelos
termos da oração. Podemos dizer que a Morfologia é disciplina auxiliar da
Sintaxe. Vamos começar a aula expondo o que são classes gramaticais.
(Fonte: http://www.ienh.com.br)
48
Classes e funções (Substantivo)
Aula
CLASSES DE PALAVRAS 6
Desde a Antiguidade greco-latina estudiosos e filósofos falam em
classes gramaticais. Platão, filósofo grego que viveu no século IV a.C. já
falava em classes principais e Aristóteles (384 a.C 322 a.C), seu discípu-
lo, a elas se referiu na “Arte Poética”, distinguindo as duas mais importan-
tes: nome e verbo. Dizia o grande estudioso que “verbo e nome distin-
guem-se pela presença ou ausência de tempo. De lá para cá outros se
detiveram nesse estudo e, na Baixa Idade Média, ou seja, a partir do sécu-
lo XI já havia oito classes: nomes, verbo, particípio, artigo, pronome, pre-
posição, advérbio e conjugação, que deveriam ser focalizados nas gramá-
ticas nessa sequência.
Veja que interessante! Em pleno século XX, Mattoso Câmara Junior
(1904-1970) considera nome (substantivo e adjetivo) e verbos classes
principais que se opõem, tal qual os gregos antigos consideravam. O ver-
bo tem categorias de modo e tempo, número e pessoa acumuladas numa
só forma, o que não ocorre com o substantivo. Na disciplina Língua Por-
tuguesa II você verá com mais detalhes os estudos sintáticos relaciona-
dos ao verbo. Cabe a este programa estudar as classes de “valor estático”
(Câmara Jr., 1968, p. 280) ligadas ao sujeito e abrangem atualmente subs-
tantivos e adjetivos. Agora, é preciso que você entenda que os substanti-
vos constituem uma classe independente dos adjetivos, pois podem ser
empregados sozinhos com significado. Já os adjetivos precisam dos subs-
tantivos e a estes se juntam para especificar algo; os adjetivos são classes
adjuntas, sem significado completo quando vistos isoladamente.
49
Língua Portuguesa I
50
Classes e funções (Substantivo)
Aula
51
Língua Portuguesa I
CONCLUSÃO
RESUMO
52
Classes e funções (Substantivo)
Aula
ATIVIDADES 6
1. Responda ao que se pede:
a) Por que é tão importante agrupar as palavras em classes?
b) Quais as classes centrais da nossa língua? Justifique sua resposta.
REFERÊNCIAS
53
Aula
7
INTRODUÇÃO À SINTAXE
META
Expor informações básicas sobre sintaxe.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
levar o aluno a compreender o que seja sintaxe de regência, de colocação e de concordância.
PRÉ-REQUISITOS
Estudos básicos de sintaxe.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
56
Introdução à Sintaxe
Aula
O QUE É SINTAXE? 7
A Sintaxe é parte da gramática que estuda a combinação de palavras
ou sintagmas para formar frase, bem como a função dessas palavras ou
sintagmas dentro da frase.
Lembremos que frase ou enunciado com sentido completo é uma
unidade sócio-comunicativa mínima, ou seja, funciona satisfatoriamente
na comunicação por se bastar do ponto de vista semântico-discursivo.
Assim, um enunciado como ‘Socorro!’ (frase situacional) é uma frase. A
frase é sempre acompanhada de uma melodia que lhe é característica,
única marca que nos permite reconhecer a sequência linguística como
frase, no que respeita àquelas que não apresentam verbo. Vejam mais um
exemplo: ‘Que loucura!’(frase nominal).
Já a oração (frase verbal) é uma estrutura linguística que pode apre-
sentar um sujeito e um predicado. Nessa estrutura, o predicado é condi-
ção da sua existência. Vejamos o exemplo: “Joãozinho dormiu”. Nessa
seqüência, ‘Joãozinho’ é o sujeito e ‘dormiu’ o predicado. Somente as
orações que constituem unidades sócio-comunicativas atingem o ‘status’
de frase, pois por sabemos que há orações que não têm o sentido comple-
to, não sendo frases.
Além do enfoque à Morfologia para entendermos os estudos
morfossintáticos, nesta disciplina nos deteremos na exposição do sujeito
do período simples e nas funções sintáticas ligadas ao sujeito. Não nos cabe
expor o período composto, assunto que será visto em Língua Portuguesa II.
O QUE É UM SINTAGMA?
57
Língua Portuguesa I
rio olha a rua”, não há apenas três elementos sintáticos, mas quatro e
o quarto elemento é o conjunto, ou seja, a oração. Na frase: “Chove”
há um elemento no centro, sem nenhum marginal, mas a comunica-
ção se estabeleceu porque o verbo foi um elemento suficiente, ten-
do em vista o contexto em que ele se colocou. Na oração Chove não
se deu essa conexão porque não houve uma relação de dependência
entres dois elementos. Temos uma frase verbal unimembre, isto é,
estruturada em um único elemento.
As estruturas sintáticas em português pressupõem um princípio
organizatório da frase. Quando as palavras se organizam em
sintagmas, e estes em orações, fazem-no graças à conexão em ter um
termo central (regente, subordinante) e um termo marginal (regido,
subordinado). A frase nominal e a frase verbal (oração) organizam-
se por subordinação. Nenhuma frase se formaliza unicamente pela
coordenação de seus termos; coordenam-se termos em uma frase já
estruturada por subordinação. Sequências de nomes coordenados não
constituem uma estrutura frasal; cada um deles é, por si, uma frase
nominal unimembre.
Nas relações de dependência que se estabelecem entre dois ele-
mentos desses, um é o central, o outro é o marginal. (como já disse-
mos no parágrafo anterior). O marginal pressupõe o central, mas o
inverso não é verdadeiro.
Pode-se dizer que, na sílaba, a consoante pressupõe a vogal; no
vocábulo, afixos pressupõem um radical; no sintagma nominal, o ar-
tigo e o adjetivo pressupõem um substantivo; na oração, o pressu-
posto é o verbo, elemento central com que se articulam os demais,
imediata ou mediatamente. Muitas de nossas gramáticas, certamen-
te orientadas pela NGB, que é o roteiro oficial, não se aproximam as
noções de regência e subordinação, só mencionado esta última quando
vão tratar do período composto. A gramática tradicional propõe uma
divisão da sintaxe, colocando os seguintes aspectos como subdivi-
são do fenômeno sintaxe:
a) de concordância
b) de regência
c) de colocação
A NGB não esclarece a relação hierárquica que há entre eles; já Flá-
via Carone explica a seguinte ordem para mecanismos sintáticos, pelo
nível de importância:
Regência – é a própria alma da sintaxe, pois diz respeito às relações
de dependência entre as partes.
Colocação – é apenas um dos procedimentos gramaticais de que se
vale a língua para estabelecer a regência.
Concordância – é o ocasional reforço morfológico de uma relação sintática.
58
Introdução à Sintaxe
Aula
A REGÊNCIA 7
A regência, vista num primeiro aspecto, consiste na subordinação pela
preposição, de um substantivo a outro (regência nominal) e na relação
subordinada pela preposição, de um complemento ao verbo (regência
verbal). Como sabemos, a eliminação dos casos nominais latinos, em ro-
mance, deu ao uso das preposições uma relevância fundamental como
instrumento sintático.
A regência nominal pode ser vista, em muitos casos, entre um adjeti-
vo e um substantivo ou palavra com “valor de substantivo”. Vários tipos
de preposições podem ser usadas nestas construções sintáticas, a depen-
der do termo regente:
- Ele é natural de Alagoas
- A fome é nociva ao talento humano
- Os poderosos não têm respeito ao (para com o, com) o trabalho do proletário.
- O menino estava curioso de (por) folhear os diversos livros.
Na regência verbal, as preposições essenciais (a, para, em, de por,
com, etc.) associam-se a determinados verbos para a eles subordinarem
os complementos básicos que necessariamente os acompanham. Assim,
os complementos, com exceção do objeto direto e de algumas circunstân-
cias adverbiais, caracterizam-se por uma preposição, cuja significação gra-
matical com eles se combina de modo especial. É costume dizer que um
verbo pode exigir uma dada preposição, mas o que há na realidade é apa-
recimento sistemático de certo tipo de complemento com determinado
verbo. E, por sua vez, o tipo de complemento condiciona a escolha da
preposição a na regência do complemento do verbo aspirar. Do mesmo
modo, o verbo incorporar pode ter um complemento com a preposição em
(lugar), a (direção) ou com (associação). Às vezes – é certo – trata-se de
uma “servidão gramatical” na fase atual da língua. Assim, o complemen-
to de gostar é com a preposição de, em virtude da significação primeira do
verbo (tomar o gosto ou sabor). Quando o complemento era “partitivo”
(ie) indicava a pequena porção que era destacada para aquele fim. É claro
que a significação gramatical das preposições abrange necessariamente o
plano fundamental locativo, e o das relações dele derivado. Neste último
se acha a significação de referência da preposição a (que está ligada a sua
função no objeto indireto), o de finalidade da preposição para a, a de
meio da preposição por, e assim por diante.
A interdependência entre o nível abstrato das significações gramaticais
das preposições e o nível da expressão locativa é bem ilustrada com a regên-
cia para indicar o agente na frase nominal dita “passiva”, que, como sabemos,
resulta da transposição de uma frase verbal, em que o objeto direto passa a
sujeito paciente. Era a preposição de que regia o complemento de agente na
fase arcaica da língua e esse uso persiste esporadicamente na língua literária:
59
Língua Portuguesa I
A CONCORDÂNCIA
60
Introdução à Sintaxe
Aula
A COLOCAÇÃO
61
Língua Portuguesa I
- Eu sou feliz.
- Feliz eu sou. (mais enfático).
CONCLUSÃO
RESUMO
62
Introdução à Sintaxe
Aula
ATIVIDADES 7
1.O que você entendeu por sintaxe? Cite as divisões da sintaxe na gramá-
tica e a ordem de importância segundo a linguística.
2. Explique o que é sintagma nominal e exemplifique numa frase.
3. Por que numa oração não pode faltar o sintagma verbal?
REFERÊNCIAS
63
Aula
8
SUJEITO
META
Conceituar SUJEITO e apresentar suas possibilidades de manifestação, na ótica sintagmática.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
reconhecer seqüências lingüísticas na função de sujeito;
analisar as estruturas da língua no papel de sujeito;
distinguir os diversos tipos de sujeito, segundo a NGB.
PRÉ-REQUISITOS
Aula sobre sintaxe.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br).
66
Sujeito
Aula
UM POUCO DE HISTÓRIA 8
Desde o início das investigações lingüístico-filosóficos a respeito da
linguagem, feitas pelos gregos, assunto de que você deve ter tomado co-
nhecimento ou relembrado, no seu corso de lingüística, há referências à
noção de sujeito. Nesse sentido, Platão, ao definir substantivo e verbo,
associa substantivo a sujeito e verbo a predicado. (LYONS, 1979: 363).
Na tradição grega, entretanto, o estudo sistemático da sintaxe só aparece
na obra de Apolônio Píscolo, no século II a.C.
Essa tradição atinge a cultura romana, o mundo medieval, o
Renascimento, sofre modificações nos séculos XVII, XVIII e XIX. Con-
tudo, a gramática de Dionísio da Trácia e os estudos de Apolônio Píscolo
constituem o alicerce dos nossos gramáticos escolares, que correspondem,
por essa razão, ao que se chama de Gramática Tradicional:
Nessas gramáticas podemos ver que há, ao pensamento de Platão
nessa mesma perspectiva há afinidade no que respeita a noção de sujeito
como “o membro da proposição do qual se declarou alguma coisa” (PE-
REIRA, 1920: 201) é predominante nos nossos gramáticos escolares.
Nesse sentido, veja-se a definição seguinte: “-Sujeito: o ser de quem se
diz algo”; (LIMA, 2008: 234). Convém lembrar a relação de dependência
concernente às noções de sujeito e predicado, o que veremos a seguir: “-
Predicado: aquilo que se diz do sujeito” (Idem). Essa mesma relação é
depreendida da afirmação de que “O SUJEITO é o ser sobre o qual se faz
uma declaração; o PREDICADO é tudo aquilo que se diz do SUJEITO”,
(CUNHA & CINTRA, 1985, p. 119).
Vocês já devem ter percebido que sujeito é uma categoria dependen-
te do predicado. Assim, essas duas categorias sintáticas se manifestam
em um nível lingüístico a ela superior correspondente ao que denomina-
mos de frase e/ou oração.
67
Língua Portuguesa I
68
Sujeito
Aula
69
Língua Portuguesa I
70
Sujeito
Aula
71
Língua Portuguesa I
Atenção:
Em português, só há sujeito oculto no que respeita a pronomes de
terceira pessoa do singular ou do plural, quando há orações correlacionadas,
como nos exemplos de número 1 e número 2.
A indeterminação do sujeito apresenta uma maior complexidade. As
orações de sujeito indeterminado trazem o verbo na terceira pessoa do
plural ou na terceira pessoa do singular acompanhado da partícula se.
Na depreensão desse tipo de sujeito é possível aplicar o método prá-
tico da Inez Sautchuk. Necessário se faz então o acrescentamento na
oração observada de “duas ou três variações de um pronome reto de 3a
pessoa, ou seja, ele(s), elas(s), você(s)” (SAUTCHUK, 2004, p. 64).
Atenção:
Em construções com verbos na 3a pessoa do singular ou do plural
acompanhados do pronome se, necessário se torna reconhecer os casos
de se (pronome apassidade).
Esse reconhecimento é feito através da substituição da seqüência ver-
bo e partícula se pela construção de passivo analítico correspondente. Efe-
tuada essa substituição, afasta-se a hipótese de indeterminação do sujeito e
a técnica de pergunta/resposta, através da substituição de sintagma nomi-
nal ou de sintagmas nominais por pronomes retos indicará o sujeito.
Observe:
Há ainda que falar das orações que não possuem sujeito, o que cons-
titui os chamados casos de sujeito inexistente. Nessas orações, o verbo,
chamado de impessoal, apresenta-se na 3a pessoa do singular. O método
da Sautchuk contempla esses casos, pois, na terceira pergunta/resposta,
nada é substituído ou acrescentado.
Atenção:
72
Sujeito
Aula
CONCLUSÃO
RESUMO
ATIVIDADES
73
Língua Portuguesa I
74
Sujeito
Aula
75
Língua Portuguesa I
76
Sujeito
Aula
REFERÊNCIAS 8
CUNHA, Celso; CUNHA, Lindlej. Nova gramática do português con-
temporânea. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
LIMA, C. H. da Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa.
47 ed. Rio de Janeiro: José Olimpio, 2008.
KURY, Adriano G. Novas lições de análise sintática. 9 ed. São Paulo:
Ática, 2000.
LYONS, John. Introdução à lingüística teórica. São Paulo: Compa-
nhia Editora Nacional, 1979.
PEREIRA, Eduardo C. Gramática expositiva. 10 ed. São Paulo: Cole-
ção de obras de O Estado de São Paulo, 1920.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. Barueri/SP: Manole, 2004.
77
Aula
9
ADJUNTO ADNOMINAL E
COMPLEMENTO NOMINAL
META
Explicar a função adjetiva do adjunto adnominal, um acessório do núcleo do sujeito e de outros
núcleos, mostrando as classes adjuntas.
Apresentar a importância do complemento nominal, termos integrante da função substantiva.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
identificar os adjuntos adnominais do sujeito no período simples;
reconhecer o complemento nominal e sua importância para a integração das idéias na frase.
PRÉ-REQUISITOS
Aula sobre sintaxe.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
80
Adjunto adnominal e complemento nominal
Aula
ADJUNTO ADNOMINAL 9
O adjunto adnominal é um termo que determina um substantivo
(ou palavra de natureza substantiva); portanto sua função é atribuir uma
qualidade ao determinante.
Veja: O rapaz feliz passeia.
|Adj. Adn.|
81
Língua Portuguesa
82
Adjunto adnominal e complemento nominal
Aula
COMPLEMENTO NOMINAL 9
Como os verbos, muitos nomes (substantivos, adjetivos e, mais rara-
mente, advérbios) podem ter sentido incompleto. E, por essa razão, pre-
cisam de um complemento, um termo que os torne claros: a esse termo
damos o nome de complemento nominal (CN), pois completa o sentido
de um nome.
O complemento nominal aparece sempre regido de preposição.
EX.: Espero que você tenha feito uma boa leitura do texto.
“Leitura” é , nessa oração, núcleo do objeto direto da locução verbal
“tenha feito”. Note que, nessa oração, fez-se a leitura de algo. Leitura é,
portanto, um nome transitivo, e “do texto” é seu complemento nominal.
Observe ainda outras expressões: ...fundação da cidade.
... homenagem à maior cidade.
83
Língua Portuguesa
CONCLUSÃO
RESUMO
Como vimos:
O A. Adn. acompanha apenas o substantivo, caracterizando-o.Tem
sentido ativo.
O C.N. acompanha um substantivo, um adjetivo, um advérbio e tem
sentido passivo, sofre a ação.
O A.Adn. pode ser um artigo, um adjetivo, um pronome, um nume-
ral, ou uma locução adjetiva, iniciada por preposição.
O A. Adn. acompanha um substantivo abstrato sendo agente da ação.
O A. Adn. não pode ser deslocado para perto do verbo quando apa-
recer no predicado como determinante do objeto direto.
ATIVIDADES
84
Adjunto adnominal e complemento nominal
Aula
REFERÊNCIAS
85
Aula
10
APOSTO
META
Apresentar o aposto, termo acessório, sua relação com o sujeito e classificação segundo a
NGB.
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá:
compreender a relação do aposto com o substantivo e classificar os tipos de aposto em relação
ao sujeito ou à oração.
PRÉ-REQUISITOS
Aulas de sintaxe.
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
Língua Portuguesa I
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://www.gettyimages.com).
88
Aposto
Aula
O APOSTO 10
Aposto é um termo de valor substantivo que identifica, explica, de-
senvolve ou resume um substantivo da oração, independente da função
que este exerce.
O aposto é representado por um substantivo ou por expressão
substantivada, frases e até orações. Em alguns casos, ele vem separado
do termo que o identifica por vírgulas, por dois pontos e por travessões.
Nossa Terra, o Brasil, carece de políticas sociais.
aposto
- Entende-se que o termo “o Brasil” se refere a um mesmo ser, ao sujeito
Nossa Terra.
CLASSIFICAÇÃO DO APOSTO
d) Comparativo
e) Há ainda o aposto especificativo que por não vir marcados por sinais
de pontuação, merece atenção. Ele aparece junto com a substantivo de
89
Língua Portuguesa I
CONCLUSÃO
RESUMO
Como vimos:
O aposto se refere a um substantivo com a função de equivalência.
O aposto pode ser classificado em explicativo, recapitulativo,
enumerativo, especificativo.
O aposto é separado do termo a que ele se refere por vírgulas ou
dois-pontos. Somente o aposto especificativo não é marcado por sinais
de pontuação.
ATIVIDADES
90
Aposto
Aula
REFERÊNCIAS 10
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio
de Janeiro: Lucerna, 1999.
LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 24 ed.
São Paulo: José Olympio, 1985.
MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. 9 ed.
São Paulo: Saraiva, 2007
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua
Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997
91