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Fonologia da língua
portuguesa
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Introdução
Os conteúdos de Fonética e Fonologia constituem importante
unidade dos estudos linguísticos, assim como os de morfologia e de
sintaxe. A realidade sonora de uma língua é um dos elementos de
sua identidade. Pronunciar uma palavra é um ato que só acontece
quando o falante tem, internalizados, os elementos do sistema
fonológico do idioma que ele está falando. Essa conduta vale tanto
para a fala da língua materna quanto para a de línguas estrangeiras.
Objetivos
Ao final deste capítulo, esperamos que você seja capaz de:
• apreender as estruturas do sistema fonológico da língua
portuguesa;
• distinguir som de letra;
• identificar e classificar os sons e fonemas constituintes dos
signos da língua portuguesa;
• apreender a estrutura da sílaba e as situações de prosódia;
• relacionar fonologia e semântica.
Esquema
Distinção entre letra e som
Distinção entre Fonética e Fonologia
Classificação dos fonemas
Encontros vocálicos
Estrutura da sílaba
Processos fonológicos
O vocábulo fonológico e a acentuação
52 UNIUBE
Nos casos e exemplos citados, você viu que o mesmo som /s/ pode ser
representado por oito grafias diferentes. Observou que esse som foi escrito
com a letra S na palavra “falso” e com Ç na palavra “moço”; e que o mesmo
som /z/ foi escrito com a letra Z na palavra “fazer” e com S na palavra “casa”.
Viu, também, que a mesma letra S representou o som /s/ na palavra falso” e
o som /z/ na palavra “fase”; e que a mesma letra E representou o som aberto
/é/ em “fera”, o som fechado /ê/ em “mesa” e o som /i/ “cabe”.
Assim, você pode perceber que, algumas vezes, a letra coincide com o
som, como é o caso da letra Z e do som /z/, em “fazer”. Todavia, pode haver
divergência, como no caso da letra X e do som /z/, em “exame”. Sem contar
os casos de mais de uma letra para representar o mesmo som, como SS
em “missa” e SC em “crescer”, além do caso de uma “letra” extravagante,
como o Ç. Isso gera, ainda, e para piorar, os casos de palavras homófonas,
isto é, as que se escrevem com letras diferentes, mas possuem a mesma
pronúncia ou o mesmo som, como em caçar (procurar) e cassar (anular),
ou em fase (substantivo) e faze (forma do imperativo do verbo “fazer”).
Atividade 1
Apresente a situação de dois sons representados pela letra “C”. Veja a resposta:
1) som /k/: antes das letras A, O, U: casa — /ka’za/
corpo — /ko’rpu/
culpa — /ku’Ipa/
2) som /s/: antes das letras E, I: cedo — /se’du/
cidade — /sidaidi/
54 UNIUBE
2.2.1 Fonética
2.2.2 Fonologia
Atividade 2
Apresente um caso de dois sons para o mesmo (único) fonema representado
pela letra “L”, na palavra “normal”.
Veja a resposta:
/norma’l/ e /normaw’/. O som /l/ e o som /w/ são diferentes, mas o fonema
é um só, pois a mudança de som não causa mudança de significado.
2.4.1 As vogais
2) Elevação da língua
Vogais médias
Para as anteriores: com a língua se elevando, enquanto avança em
direção aos dentes, com gradual fechamento da boca:
/e / – média de 1.º grau
/e/ – média de 2.º grau
Conforme visto, esse é o quadro das vogais para a posição tônica. Para
as posições átonas, os quadros se reduzem. Segundo o já citado Mattoso
Câmara, as classificações são as seguintes:
Posterior média: /o/ – não adotada por Mattoso Câmara, pois, segundo
ele, a realização fonética é sempre /u/. Assim, ele exemplifica /pe‘rula/
(escrito “perola”), e não /pe‘rola/. Ora, sabemos que em diversos lugares
de nosso país existe a pronúncia /o/ para a palavra “pérola” e outras,
como /i‘dolu/ (escrito “ídolo”) e /filּ’zofu/ (escrito “filósofo”).
IMPORTANTE!
E mais: você, com certeza, já notou que muitos professores das séries
escolares iniciais “ensinam”, aos alunos, às crianças, a pronúncia com base
66 UNIUBE
Atividade 3
Faça a transcrição fonêmica (ou fonológica, ou, ainda, fonética) e a
classificação completa das vogais da palavra “calibrado”.
UNIUBE 67
Veja a resposta:
/kalibra’du/ /a/ — vogal central, baixa, oral, átona pretônica.
/i/ — vogal anterior, alta, oral, átona pretônica.
/a/ — vogal central, baixa, oral, tônica.
/u/ — vogal posterior, alta, oral, átona postônica final.
2.5.1 Ditongo
• em “viu” (/viw/), ocorre o inverso: “i” é vogal, /i/, e “u” é semivogal, /w/.
Os ditongos /ye/ e /we/ podem ter, também, a pronúncia /i/ para a vogal
/e/, ficando /yi/, como em /se‘ryi/ (“série”) e /wi/, como em /a‘gwi/ (“águe”).
/ẽy/ –/tẽy/(tem)
2.5.2 Tritongo
IMPORTANTE!
Atividade 4
Faça a transcrição fonológica da forma verbal “pequei” e informe o encontro
vocálico que ela contém.
Veja a resposta:
/pekey’/ — ditongo decrescente oral /ey/. Veja bem: é ditongo, e não tritongo,
pois a letra “U” não é som, não é fonema. Ela apenas forma dígrafo com a
letra “O”.
72 UNIUBE
2.5.3 Hiato
Exemplos:
2.6 As consoantes
1) modo de articulação
2) ponto de articulação
3) papel das cordas vocais
4) papel das cavidades bucal e nasal
UNIUBE 73
/∫/ – corresponde ao som da letra “x”, como em: lixo, xadrez, chave.
/ζ/ – corresponde ao som da letra “j”, como em: já, hoje, gesto, giz.
/r/ – corresponde ao som da letra “r” branda, como em: mora, furo, duro.
Orais: /p/, /b/, /t/, /d/, /f/, /v/, /k/, /g/, /s/, /z/, /∫/, /ζ /, /l/, /λ/, /r/, /R/
Atividade 5
Faça a transcrição fonológica da palavra “escândalo” e a classificação
completa das respectivas consoantes.
Atenção: a letra “n”, nesta palavra, não é consoante, não é som consonantal.
Seu papel é apenas nasalizar a vogal anterior, da sílaba “cân”, transcrita /kã/.
UNIUBE 77
Alofones
Outra ocorrência que merece destaque são os alofones, assim
denominadas as alterações de um mesmo fonema. Aqui se torna nítida
a distinção entre fonema e som. Os alofones são mais de um som para
o mesmo fonema. Exemplo evidente é a realização do fonema /s/ em
algumas regiões do Brasil e em Portugal. Esse fonema tem o som /s/
(alveolar), em /fe‘sta/, em várias regiões do Brasil, e o som /∫/ (palatal) na
mesma palavra, /fe‘∫ta/, no Rio de Janeiro e na Bahia, por exemplo. Como
essa diferença de som não acarreta distinção de significados, não se
trata, então, de dois fonemas, mas apenas de dois sons (alofones) para o
mesmo fonema. Não são dois fonemas porque não são dois significados.
A palavra “festa” é a mesma, com o mesmo significado, mas com duas
pronúncias, ou dois sons representados, na escrita, pela letra “s”.
Outro caso de alofonia ocorre com o fonema representado pela letra “r”
posvocálica (em final de sílaba). É o caso da palavra “porta”. Em várias
regiões, como no sul de Minas Gerais e no interior de São Paulo, o “r” da
primeira sílaba realiza‑se como vibrante linguodental /r/: /p‘כּr‑ta/, e em
outras regiões, como no Rio de Janeiro e na Bahia, o mesmo “r” realiza-
se como /R/, igual ao de “carro”: /p‘ כּR‑ta/.
χ
Aqui vale lembrar que alguns autores adotam o símbolo / / para essa
realização do “r” posvocálico, ficando assim transcrita a palavra “porta”:
χ
/p ‘כּta/.
/t∫i‘a/ – /t∫/ palatal, mistura de /t/ com /∫/, como pronunciada no interior do
País, por exemplo, em Minas Gerais.
Atividade 6
Tente identificar as variações linguísticas que ocorrem nas seguintes
situações, mencionadas no parágrafo anterior:
RELEMBRANDO
Atenção: neste momento, convém que você recorde o quadro das vogais
nasais, apresentado neste capítulo.
Você está lembrado das noções de traços distintivos dos fonemas? Sim?
Ótimo, então vamos adiante.
Atividade 7
Uma vez que você já percebeu a distinção entre vogal nasal propriamente
dita (a de valor fonológico, a que distingue significados) e o processo de
nasalização vocálica (que não distingue significados), identifique essas duas
situações nas seguintes palavras (ou nos seguintes signos):
UNIUBE 85
Imã’tu/ (escrito “manto”) /Rã’mu/ (escrito “ramo”) Qual das duas apresenta
o processo de nasalização vocálica? Por quê?
totalmente legítima, pois a vogal “a” do ditongo /ay/ foi contaminada pela
consoante /m/, nasal, da sílaba seguinte. As diferenças de pronúncia, /
ay/ ou /ãy/, decorrem apenas de variações linguísticas de cunho regional
ou social.
CURIOSIDADE
Atividade 8
Seguindo a curiosidade apresentada a respeito da pronúncia do nome
próprio “Jaime”, transcreva foneticamente as duas pronúncias (com e sem
a nasalização vocálica) do nome próprio feminino “Elaine”.
Veja a resposta:
1) /elãy’ni/ — com nasalização vocálica (região Centro-Sul do Brasil);
2) /eláy’ni/ — sem nasalização vocálica (região Nordeste do Brasil).
UNIUBE 87
5) A variação fonética, timbre aberto ou som nasal, desse tipo de ditongo não
é determinante como regra de pronúncia. Veja as palavras “paina” (produto
da paineira, conhecida árvore brasileira) e “fauna” (substantivo coletivo para
animais de uma região). Ambas apresentam a mesma situação de vogal do
ditongo antes de consoante nasal da sílaba seguinte, mas não possuem a
mesma pronúncia.
Atividade 9
Tente identificar outros casos (outras palavras) de seu conhecimento, de uso
diário, em que ocorre a nasalização vocálica no ditongo /ay/. Force a sua
memória, que você os encontrará.
88 UNIUBE
Veja a resposta: além dos casos já citados (Roraima, Jaime, Elaine, paina),
podem ser lembrados:
Atividade 10
Seguindo o procedimento apresentado para a palavra “fenômeno”,
transcreva foneticamente as duas pronúncias, a brasileira e a lusitana (isto
é, de Portugal) para as seguintes palavras: tênis e bônus.
Veja a resposta:
tênis (para o Brasil) — /tè’nis/
ténis (para Portugal) — /te’nis/
• /e/, anterior média, transforma-se em /i/, anterior alta (as duas são
anteriores);
• /o/, posterior média, transforma-se em /u/, posterior alta (as duas,
posteriores).
Mais uma vez, convém que você esteja bastante seguro das noções de
vogais médias e altas. Sem isso, você não entenderá este assunto.
Atividade 11
Vejamos se você entendeu. Para isso, transcreva foneticamente as duas
pronúncias, sem e com a harmonização vocálica, das seguintes palavras:
destino:
pelica:
existe (forma do verbo “existir”):
Veja a resposta:
/desti’nu/, /disti’nu/
/peli’ka/, /pili’ka/
/ezi’stif, /izi’sti/
Você deve ter sempre em mente que estamos estudando fonologia, isto
é, a realidade sonora da língua portuguesa. Realidade sonora significa
som, pronúncia, fala, e não letra ou escrita. Estamos estudando os sons
da língua, e não as letras. Este estudo é de fonologia, e não de ortografia.
Por hábito ou mesmo por vício, as pessoas instruídas têm a tendência de
pronunciar as palavras conforme a letra, ou conforme a escrita, e ditam
uma falsa norma de pronúncia correta, chegando até a ironizar, a zombar
das pessoas que falam (que pronunciam) as palavras com a harmonização
vocálica. É tão correto pronunciar /ispi’ritu/ quanto /espi’ritu/.
UNIUBE 93
Esse fenômeno, todavia, não chega a ser uma regra absoluta e firme
de pronúncia. Em algumas palavras, mesmo na oralidade ou no uso
coloquial, não ocorre a harmonização vocálica, permanecendo o /e/ da
sílaba átona pretônica como /e/, como na palavra Recife, que, conforme
a região ou o grupo social, é pronunciada /Resi’fi/ (sílaba /Re/), sem a
harmonização vocálica, e, em outras, como no Nordeste brasileiro, é
pronunciada /Risi’fi/ (sílaba /Ri/), com a harmonização vocálica.
Em todos esses casos, a vogal /o/ transformou se na vogal /u/: houve, então,
a harmonização vocálica.
Atividade 12
Transcreva foneticamente as duas pronúncias, sem e com a harmonização
vocálica, das seguintes palavras:
doçura:
rombudo:
Veja a resposta:
/dosu’ra/, /dusu’ra/
/Rõbu’du/, /Rübu’du/
CURIOSIDADE
Atividade 13
Se você possui TV por assinatura, sintonize os canais que transmitem
programação diretamente de Portugal. Você irá aprender a falar corretamente
o português, a nossa língua portuguesa, sem a afetação de pronunciar “e”
como /e/, e “o” como /o/. Vale a pena. São pessoas instruídas que falam
naturalmente, espontaneamente, o português. É uma aprendizagem que
funciona como prova documental da pronúncia habitual, portanto correta.
/kõpri’du/>/kũpri’du/ –(escrito“comprido”)
/kori’sku/ > /kuri’sku/ – (escrito “corisco”)
/torsi’da/ > /tursi’da/ – (escrito “torcida”)
/peru’ka/ > /piru’ka/ – (escrito “peruca”)
Nas três primeiras palavras, a vogal posterior média /o/, átona pretônica,
harmonizou se com a vogal alta anterior /i/, da sílaba tônica, tornando-se
também alta, ficando, então, duas vogais altas: uma anterior, /i/, tônica,
e outra posterior, /u/, átona.
Atividade 14
Transcreva foneticamente as duas pronúncias, sem e com a harmonização
vocálica, das seguintes palavras:
folia:
verruga (vale, também, a forma vulgar “berruga’):
Veja a resposta:
/foli’a/, /fuli’a/
/veRu’ga/, /viRu’ga/ — ou /beRu’ga/, /biRu’ga/
2.8.3 Acento
IMPORTANTE!
visual (um “rabisco”), e não um recurso auditivo, mesmo que sirva para
indicar situações de pronúncia. São os símbolos acento agudo (“) e acento
circunflexo (^), entre outros.
Veja que uma palavra pode ter acento, mas não se grafar (escrever) com
acento gráfico (agudo ou circunflexo). A palavra “escola”, por exemplo, tem a
sílaba acentuada “-co” (isso mesmo: acentuada, sim, senhor!), mas na fala, na
pronúncia. É o acento, ou, com redundância, o “acento tônico”. Se essa sílaba é
pronunciada com maior intensidade do que as outras, ela é, então, acentuada,
pois é a sílaba tônica. Contudo, não é acentuada graficamente, isto é, na escrita
não se usa sobre a sílaba “-co” o acento agudo 0. Você entendeu?
Atividade 16
Escreva duas palavras oxítonas e duas paroxítonas que apresentam acento
tõnico, mas sem acento gráfico, e duas oxítonas e duas paroxítonas que
apresentam acento gráfico (agudo ou circunflexo).
Sugestão de resposta:
saci, bambu (oxítonas sem acento gráfico)
UNIUBE 99
a) “jaca” –/ζa’ka/(fruta)
“jacá” –/ζaka’/ (cesto)
100 UNIUBE
MÁravilhoso!
A casa dele ficou simplesmente MÁravilhosa!
maRÁvilhoso!
A casa dele ficou simplesmente maRÁvilhosa!
UNIUBE 101
espeTÁcular!
O pai dela comprou um carro espeTÁcular!
Atividade 18
Escreva mais dois casos corriqueiros ou coloquiais em que ocorre esse
acento de insistência emocional.
Outros exemplos:
Atividade 19
Escreva mais três casos em que ocorre essa forma de acento de insistência
intelectual.
Você compreendeu? Veja bem: é apenas um grupo de força, mas são dois
vocábulos fonológicos.
Atividade 20
Escreva dois grupos de força, constituídos, cada um, de três vocábulos
morfológicos e dois vocábulos fonológicos.
/a‑za‑lu’‑na‑za‑tẽ’‑tas/
Veja bem:
Atividade 21
Discrimine e identifique os vocábulos fonológicos que constituem os grupos
de força das seguintes frases. Atenção: primeiro, faça a transcrição fonética
(ou fonológica).
Veja a resposta:
/usfi’Auz/ /duzopera’riws/ — um grupo de força, dois vocábulos
/sikaza’rãw/ — um grupo de força, um vocábulo
/dibri’zallidisõ’nu/ — um grupo de força, dois vocábulos
/vãw/ /vivé”du/ — um grupo de força, dois vocábulos
/usorjado’ris/ — um grupo de força, um vocábulo
UNIUBE 107
Outro exemplo:
Quais hastes? – Quais – has – tes
/kway – zas’ – tis/
C (V) V (V) CVC CVC
Atividade 22
Identifique (separe) as sílabas dos seguintes grupos de força e classifique-as
(V, VC, CV etc.). Ah! Não se esqueça de fazer a transcrição fonética.
os ataques histéricos
uns hóspedes honestos
Veja a resposta:
/u — za — ta’ — ki — zis — te’ — ri — kus/
V CV CV CV CVC CV CV CVC
livro usado: /li’vruza’du/ – /li’‑vruza’ du/: ligação das vogais /u/, de /li’vru/,
e /u/, de /uza’du/. Outra crase.
paz sadia: /pasadi’a/ – /pa sadi’ a/: ligação das consoantes /z/, de /paz/,
e /s/, de /sadi’a/. A consoante /z/ foi assimilada pela consoante /s/, por
serem ambas homorgânicas, isto é, emitidas pelos mesmos órgãos
fonadores: ambas são constritivas fricativas, alveolares. Embora uma
seja sonora (/z/), e a outra, surda (/s/), ocorreu a ligação.
Atividade 23
Faça a transcrição fonética e separe as sílabas dos seguintes grupos de
força em que ocorre o fenômeno da ligação:
os sapos suados
Maria Amélia Afonso
Veja a resposta:
tu — sa’ — pu — su — a’ — dus/
/ma — ri’ — a — me’ — lya — fõ’ — su/
UNIUBE 111
2.9.2 A acentuação
• tônica
• subtônica
• átona pretônica
• átona postônica
... 1 + 3 + 0 + 0 (+0)
Atividade 24
Faça a transcrição fonética e numere a pauta acentuai dos seguintes
vocábulos isolados:
Veja a resposta:
/e — zE’r — si — tu/ /e — zer — si’ — tu/i — dis — kri — mi — na’ — du/
1 3 0 01 1 3 01 1 1 1 3 0
114 UNIUBE
/ka‑mi’‑za‑ma‑rε’‑la/
120130
Atividade 25
Faça a transcrição fonética e numere a pauta acentual dos vocábulos
fonológicos dos seguintes grupos de força:
aqui estamos;
esquisita amabilidade.
Veja a resposta:
Note que houve duas sílabas marcadas com a intensidade 2, portanto duas
subtônicas, que são as tônicas dos dois primeiros vocábulos isolados, mas
que, no grupo de força, deixaram de ser tônicas e baixaram a subtônicas.
E a tônica do grupo inteiro, marcada com a intensidade 3, foi a do último
vocábulo. Lembre-se de que cada grupo de força possui apenas uma sílaba
tônica predominante, ou apenas uma sílaba com intensidade 3.
/kõsu’a/
120
Outros exemplos:
O medo de se perder...: /ume’du/ /disiperde’r/ – /u me’ du/ /di si per de’r/
1301113
Atividade 26
Faça a transcrição fonética e numere a pauta acentuai dos vocábulos
fonológicos dos seguintes grupos de força:
Veja a resposta:
técnica:
a) três sílabas na escrita (téc-ni-ca): proparoxítona;
b) quatro sílabas em fonética (/tε’‑ki‑ni‑ka/): “pré‑proparoxítona”.
autóctone:
a) quatro sílabas na escrita (au-tóc-to-ne): proparoxítona;
b) cinco sílabas em fonética (/aw‑ tּ’‑ki‑to‑ni/): “pré‑proparoxítona”.
120 UNIUBE
2.10 Conclusão
Resumo
Referências