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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PARA PROMOVER O

BRINCAR COMPARTILHADO EM UMA CRIANÇA


DIAGNOSTICADA COM O TRANSTORNO DO
ESPECTRO DO AUTISMO

LIA MARA MENDES BIASON


ROSELY VIEIRA
INTRODUÇÃO
• Prejuízos qualitativos na interação social e no brincar funcional (DSM
V2015)

• Critérios
para diagnóstico do TEA não brincam de forma funcional , , jogos
e brincadeiras simbólicos. APA (American Psychiatric Association 2002) .

• A brincadeira
o lúdico se constitui como base do que a criança tem de
percepção dos objetos e de sua vivência real e pode agir de forma
imaginativa. Vygotisk (1994).
INTRODUÇÃO
•O indivíduos dentro do autismo podem apresentar estereotipias com diferentes
topografias tais como: estereotipias vocálicas e estereotipias motoras.
( Miguel.C.F 2009).

• A duração das estereotipias podem ocorrer durante segundos minutos ou horas


caso o indivíduo não se engaje em outras atividades. (Rampazo, 2015).
•A Analise Aplicada do Comportamento possibilita compreender as causas das
ocorrências das estereotipias por meio da análise funcional e programar as
estratégias de intervenção para a redução da frequência. ( Camargo.&
Rispoli , 2013).
OBJETIVOS

•Verificar a efetividade de um protocolo delineado para o ensino do


brincar compartilhado e a redução dos movimentos estereotipados e
comportamentos disruptivos em uma criança dentro do Transtorno do
Espectro do Autismo.
MÉTODO
• Participante
: sexo masculino com 7 anos dentro diagnóstico do
Transtorno do Espectro do Autismo TEA (DSM V).
• Não verbal.
• Não brinca de forma funcional e emite comportamentos
estereotipados.
• Com pré requisitos para o treino através DTT.
•O experimento ocorreu na residência do participante em uma sala
medindo 25 m² (5 x 5 m) com iluminação artificial , uma mesa
com duas cadeiras um armário.
MATERIAIS EQUIPAMENTOS E
INSTRUMENTOS
VD e VI MENSURAÇÃO
DELINEAMENTO
• Variável dependente : os comportamentos disruptivos e a
emissão de estereotipias motoras
• Variável independente : intervenção através do treino de
tentativas discretas do programa de ensino do brincar funcional.
• Delineamento : foi utilizado o delineamento experimental de
sujeito único A-B.
PROCEDIMENTO

• Linhade Base - o protocolo de linha de base de operante livre em


ambiente naturalístico, onde a criança foi observada por três dias
consecutivos por dez minutos cada dia num total de 30 minutos.
• Nasegunda avaliação de linha de base a criança permanecia em
uma sala onde os brinquedos foram espalhados aleatoriamente
sobre uma mesa durante 10 minutos por três dias consecutivos
num total de 30 minutos.
• Treino – quinze sessãoes de 5 a 15 minutos utilizando DTT.
• Pós treino –quinze sessões de 15 minutos.
RESULTADOS: TREINO
Treino
120%

100%
Respostas Independentes

80%

60%

40%

20%

0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Sessões
RESULTADOS : PÓS TREINO
Pós Treino
120%

100%
Respostas Independentes

80%

60%

40%

20%

0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Sessões
DISCUSSÃO
• Naduas condições de linha de base o participante não obteve
acertos.
• Nafase de treino o participante atingiu os critérios de
desempenho a partir da sétima sessão com 80% de acertos.
• Nafase do pós treino o participante atingiu os critérios de
desempenho de 80% dos acertos , porém na nona e décima sessão
houve uma queda do desempenho . Na décima primeira até a
décima quinta o participante voltou a emitir 100% dos acertos.
•O programa de ensino do brincar compartilhado se mostrou eficaz
através dos Treinos de Tentativas Discretas com experimentadora.
CONSIDERAÇÕES

• Asestereotipias motoras e comportamentos disruptivos diminuíram a


frequência.
• Necessáriorealizar avaliação para verificar generalização em outros
ambientes e brincadeiras com outros brinquedos e com a inserção de
outras pessoas de crianças típicas.
• A pesquisa
demonstrou que a partir do ensino do brincar é possível
desenvolver habilidades importantes para a vida em sociedade.
• Promover interações entre crianças autistas e seus pares.
REFERÊNCIAS
• 1- CAMARGO, S. P. H.; RISPOLI, M. Análise do comportamento aplicada como
intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos.
In Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 26, n. 47, p. 639-650, set./dez. 2013.
• 2-RAMPAZO, S. M. Estereotipias motoras em indivíduos com Transtorno do
Espectro Autista: estudo de uma amostra. São Paulo: Universidade Presbiteriana
Mackenzie, 2015.
• 3- RAPP ,J. T., & VOLLMER, T. R.. Stereotypy I: A review of behavioral
assessment and treatment. Research in developmental disabilities, 26(6), 527-
547.2005
• -4- VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.1994

 
• REFERÊNCIAS:

REFERÊNCIAS:

• AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and


statistical manual of mental disorders (4th ed., text rev.). Washington,
DC: Author, 20005- Assumpção Jr, F. B., & Pimentel, A. C. M.
(2000). Autismo infantil. Brazilian Journal of Psychiatry, 22, 37-39
•. ASSUMPCAO JR, Francisco B; PIMENTEL, Ana Cristina M.
Autismo infantil. Rev. Bras. Psiquiatra. São Paulo, v. 22, supl. 2, p.
37-39, Dec. 2000. BAXTER, A.J et al. The epidemiology and global
burden of autism spectrum disorders, Psychological Medicine, v. 45,
n. 3, p. 601-613, 2015.
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