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Sinais de risco
para TEA
Prevalência
160
150 150
140
125
120 110
100 88
80 68 68
59
60 54*
40
20
0
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Fonte: Autism and Developmental Disabilities Monitoring (ADDM)
*Xu G, Strathearn L, Liu B, Bao W. Prevalence of Autism Spectrum Disorder Among US Children and Adolescents, 2014-
2016. JAMA. 2018;319(1):81–82. doi:10.1001/jama.2017.17812
Etiologia
Causas do autismo
• Transtorno do
neurodesenvolvimento
Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento
Transtornos Globais do
Desenvolvimento
Transtorno de Rett
Transtorno Global do
Desenvolvimento Sem Outra
Especificação
Transtorno de Asperger
Transtorno Desintegrativo
da Infância
• O DSM-V agrupou e incluiu quatro das
cinco categorias do TID e do DSM-IV
na condição de Transtorno do Espectro
Autista.
Déficit persistente na
comunicação social e na
interação social em múltiplos
contextos
Quando
começam? Qual utilidade?
Pais e Cuidadores Diagnóstico
alguns sinais
podem ser Dizer que uma
observados a partir criança está em Identificam os
de 6 meses de A média de
risco de TEA não primeiros sinais
idade, diagnóstico é de 4
implica afirmar que entre 17 e 19
evidenciando-se anos e 3 meses.
o diagnóstico será meses de idade.
entre os 12 aos 24 fechado no futuro.
meses.
Rastreamento de sinais precoce
Intervenção
Déficts
especializada em
comportamentais
TEA
Desenvolvim
ento da
Aproximadamente 40% das pessoas com TEA não desenvolvem
Linguagem a comunicação verbal vocal (Fonte: Autism Speak).
x
TEA
Transtornos de linguagem x TEA
Falta de
Audição Apraxia
estimulação
Avaliações comportamentais
Avaliação
Comportamental
Direta Indireta
Avaliações
Análise Funcional Entrevista Checklist
semiestruturadas
Escalas
Avaliações Estruturadas
Verbal Behavior Milestones Assessment and
Placement Program - VB-MAPP
○ Imitação Motora
◦ A criança consegue copiar os movimentos motores dos outros quando solicitada a fazê-lo
○ Responder de Ouvinte
◦ Ser audiência para os falantes e responder ao comportamento do falante
○ Brincadeira Independente
◦ Brincadeira independente envolve engajamento espontâneo em comportamentos que são
automaticamente reforçadores
○ Estrutura Linguística
◦ Uma medida importante do desenvolvimento da linguagem é a aquisição de
palavras, frases e orações mais complexas. Há inúmeras formas para mensurar o
aparecimento desses habilidades: articulação verbal, tamanho do vocabulário e
quantidade de morfemas nas sentenças
○ Matemática
◦ Há um espectro abrangende de competências que compõem o que é normalmente chamado
de habilidades matemáticas
Objetivos do Protocolo
LEVEL 3
Mand Tact Listener VP/MTS Play Social Reading Writing LRFFC IV Group Ling. Math
15
14
13
12
11
LEVEL 2
Mand Tact Listener VP/MTS Play Social Imitation Echoic LRFFC IV Group Ling.
10
LEVEL 1
Mando Tato Ouvinte VP/MTS Brincar Social Imitação Ecóico Vocal
3 -
-
2
1
○ O componente Avaliação de Barreiras (Barriers Assessment) do VB-
Barreiras no MAPP é uma ferramenta concebida para identificar e pontuar vinte e
quatro barreiras que dificultam o aprendizado e a aquisição da
Desenvolvimento
linguagem e que podem impedir o progresso da criança
Barreiras no Desenvolvimento
1. Comportamentos negativos
2. Controle instrucional (comportamentos de fuga e esquiva)
3. Mando ausente, fraco ou comprometido
4. Tato ausente, fraco ou comprometido
5. . Imitação motora ausente, fraca ou comprometida
6. Ecóico ausente, fraco ou comprometido
7. Emparelhar com o modelo ausente, fraco ou comprometido
8. Repertório de ouvinte ausente, fraco o comprometido
9. Intraverbal ausente, fraco ou comprometido
10. Comportamento social ausente, fraco ou comprometido
11. Dependente de dicas
12. Respostas de adivinhação (scrolling)
13. Habilidades de rastreamento comprometidas
14. Fracasso em fazer discriminação condicional (CDs)
15. Fracasso em generalizar
16. Motivadores atípicos ou fracos
17. Custo da resposta enfraquece a motivação
18. Dependente de reforçadores
19. Auto-estimulação
20. Problemas articulatórios
21. Comportamento obsessivo- compulsivo
22. Hiperatividade
23. Fracasso em estabelecer contato visual ou atentar às pessoas
24. Comportamento sensorial defensivo
49
Comunicação
Alternativa e
Aumentativa
Comunicação Alternativa e Aumentativa
Como comunicar
Os indivíduos
aprendem a trocar
uma figura por itens
ou atividades que
realmente desejam.
53
https://www.youtube.com/watch?v=eNbucDWEfpg
Picture Exchange Communication System
(PECS)
Fase II
Distância e Persistência
https://www.youtube.com/watch?v=wG-Og6Pz-NE
Picture Exchange Communication System
(PECS)
Fase III
Discriminação de Figuras
Os indivíduos aprendem a
escolher entre duas ou mais
figuras para pedir suas coisas
favoritas. Estas são colocados
em uma pasta de comunicação
PECS – uma pasta com anéis
com fitas autoadesivas onde as
figuras são armazenadas e
facilmente removidas para
comunicação.
57
https://www.youtube.com/watch?v=mXm4oGOkXeg&list=P
LaG6eJX95iN7nxjvH2zMWQ4LefGRRVW3o&index=4
Picture Exchange Communication System
(PECS)
Fase IV
Estrutura de sentença
Os indivíduos aprendem a
construir sentenças simples em
uma Tira de senteça destacável
usando uma figura “Eu quero”,
seguida por uma figura do item
que está sendo solicitado.
59
https://www.youtube.com/watch?v=jaLoHXQfvpk&list=PLaG
6eJX95iN7nxjvH2zMWQ4LefGRRVW3o&index=6
Picture Exchange Communication System
(PECS)
Fase V
Solicitação Responsiva
Fase VI
Comentário
Inclusão
Escolar
Declaração de
Salamanca (1994)
○ Afirma a necessidade de
inclusão da pessoa com
deficiência com igualdade de
condições em todas as esferas
da sociedade
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDBEN (1996)
○ Artigo 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação
1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.
2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre
que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns de ensino regular.
1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,
para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
Acompanhante Terapêutico
não é babá/cuidador
Mediador Escolar Auxiliar de sala 74
Geralmente é Geralmente é
contratado pela contratado pela
escola, não necessita escola, não fica
ter uma formação em exclusivamente com
Análise Aplicada do uma criança, mas
Comportamento. auxilia a professora
Acompanha apenas com os alunos que
uma criança o possuem maior
período todo dificuldade de
aprendizado
75
Outras
Coordenação A.T crianças
Família
Professora
Vamos dividir papeis?
- Autoridade máxima em sala de aula
(1) Responsável por dar o conteúdo programado
(2) Elaborar atividades adaptadas
(3) Elaborar a avaliação do aluno
(4) Manejar o comportamento do aluno em sala de
aula.
Escola
(1) Ligar para os pais, caso a criança não esteja bem
(2) Mandar recados e avisos de passeios
(3) ELA É A RESPONSÁVEL PELO ALUNO
Acompanhante Terapêutico
Vamos dividir papeis?
Direta Indireta
Apresentação
Múltipla de
Estímulos
AVALIAÇÕES INDIRETAS
• Facilidade
• Agilidade
• Divergência de
relato verbal
• 57% são fidedignos
QUESTIONÁRIOS OU ENTREVISTAS
DIRECIONADOS AO ALUNO.
➢Indicado para crianças que já tenham repertório verbal vocal estabelecido
➢Validade Social
➢Perguntas abertas em que peçam para ele descrever o que gosta de:
➢Fazer
➢Comer
➢Beber
➢Brincar
QUESTIONÁRIOS OU ENTREVISTAS
DIRECIONADOS AO ALUNO
OBSERVAÇÃO NATURALÍSTICA EM OPERANTE
LIVRE
➢Consiste na observação do comportamento do aluno em seu contexto Natural
➢O objetivo dessa avaliação é identificar quais são as atividades/itens mais
acessados pelo criança em seu dia-a-dia
➢Duração de aproximadamente 1 hora até 3 horas
➢Essa estratégia parte do pressuposto que as atividades mais acessadas pela
criança podem funcionar como reforçadores.
➢Os resultados obtidos são a duração de engajamento com cada estímulo: os que
foram manipulados por mais tempo são considerados como os mais preferidos.
EXEMPLO
https://www.youtube.com/watch?v=GA_6-zmAQbA
RESULTADO DA AVALIAÇÃO
1. Spinner 2:29
2. Telefone 1:37
3. Bola de Basquete 28s
4. Sino 27s
APRESENTAÇÃO EM PARES (ESCOLHA FORÇADA)
➢Dois Estímulos são apresentados simultaneamente
➢Cada estímulo precisa ser apresentado pelo menos uma vez com os outros
➢Todos precisam ser apresentados a mesma quantidade de vezes
➢Randomizar a posição dos estímulos
➢Determinar quanto tempo o aluno terá acesso após a escolha do estímulo (10 seg.)
➢Retira o item e apresenta o próximo par
➢https://www.youtube.com/watch?v=iYEMZapVEns
Avaliação de Preferência
100%
90%
80%
70%
60%
RESULTADOS
50%
OBTIDOS
40%
30%
20%
10%
0%
Balde Copo Circulo Grampiador Desodorante Água Tesoura
AVALIAÇÃO MÚLTIPLA DE ESTÍMULOS
➢Apresentação de um grupo de estímulos
➢A criança escolhe 1 estímulo
➢Após a seleção tem acesso ao item por um tempo
➢Em seguida é retirado o estímulo do aluno
➢Nova apresentação do grupo de estímulos (com randomização)
EXEMPLO
https://www.youtube.com/watch?v=fEEelCgBkWA
RESULTADO DA AVALIAÇÃO DE PREFERÊNCIA
1. Telefone
2. Dinossauro
3. Bolinha
4. Sino
5. Chocalho
E QUANDO A
CRIANÇA TEM
POUCOS
REFORÇADORES?
RESUMO
Crianças com transtorno do espectro do autismo (ASD) podem brincar com uma
quantidade limitada de objetos ou brinquedos, dificultando para os professores
identificarem reforçadores para usar no ensino de novas habilidades.
O objetivo deste estudo era alterar as preferências das crianças de brinquedos
altamente preferidos para brinquedos que eram originalmente menos preferido
usando um procedimento de emparelhamento observacional.
Participantes crianças observaram um adulto preferido brincar com brinquedos
inicialmente menos preferidos pela criança. Esta intervenção resultou em um mudar
de preferência em relação ao item manipulado pelo adulto.
Os resultados sugerem um procedimento para expandir o gama de itens que os
alunos com ASD irão selecionar.
MANEJO DE COMPORTAMENTO
INAPROPRIADO
Identificando a função do
comportamento
Identificar um comportamento
alternativo
Reforçar o comportamento
alternativo
ANÁLISE FUNCIONAL EXPERIMENTAL - IWATA,
DORSEY, SLIFER, BAUMAN, E RICHMAN (1982)
• Brinquedo
• Algo comestível
• Algo de preferência da criança
• Ipad, celular
Automático
Procedimento: primeiro foi realizado uma linha de base na escola por 4 dias seguidos
com duração de 4 horas, sem nenhuma intervenção, depois a análise funcional
experimental na qual foi possível identificar que a classe de respostas supracitada
tinha função de obtenção de atenção. Após a identificação da função do
comportamento, foi implementado o NCR por 8 dias seguidos, utilizando como
reforçador a atenção social do terapeuta em intervalos de 5 minutos. Posteriormente o
retorno para a condição da linha de base por 4 dias e a aplicação do NCR nas
mesmas condições por mais 8 dias.
115
O procedimento de NCR diminuiu a frequência de ocorrência dos comportamentos
disruptivos, mas eles ainda continuam acontecendo. Para as próximas etapas da
intervenção sugere-se um treino de comunicação funcional de maneira que a criança
consiga ter acesso a reforçadores com comportamentos socialmente adequados. 116
Sugestão de comportamentos alternativos aos 117
inapropriados
Objetos tangíveis:
É uma demanda verbal, ou uma demanda escrita? Por exemplo: a criança ver
uma grande quantidade de lição na lousa; a criança apresenta o
comportamento-alvo quando alguém faz uma solicitação (mas é para qualquer
solicitação?);
inapropriados
Demanda:
Outra apreensão sobre a palavra é que treino pode ser usada no sentido
pejorativo de treinamento de obediência para animais de estimação e
treinamento de desempenho para animais de circo e vida marinha. Métodos
de ensaios discretos são amplamente utilizados para esses fins; no entanto, a
falsa impressão é que crianças com autismo e não-humanos são iguais na
maneira como aprendem e como devem ser ensinadas. Lamentavelmente, o
efeito geralmente é desumanizar a criança ou considerar o que a criança
aprende como nada mais do que um truque ou ato rotineiro que aparece sob
comando. Para os pais, isso pode ser desanimador e, para um professor,
desmoralizante.
BREVE REVISÃO DA LITERATURA: APREENSÃO E DISTORÇÃO
47% funcionamento
40 horas
Grupo típico e 40% defícit
semanais (precoce e diminuidos
Intervenção
intensiva consideravelmente
5. Forneça dicas
6. Esvaneça as dicas
EXEMPLOS
➢Joãozinho, coloque a massinha aqui dentro do potinho, por favor? Vamos
Joãozinho, aqui dentro do potinho, vamos Joãozinho, você consegue.
➢Joãozinho, guarde.
Tentativa • Maria, faz igual
1
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
DICAS E ESVANECIMENTO DA DICA
Tipos de Dica
Produz a
Física Parcial
resposta correta
Verbal
Visual/Textual
HIERARQUIA DE DICA Independente
Verbal
Visual/Textual
Gestual (modelo)
Física Parcial
Física Total
MOSTRAR PLANILHA
https://www.youtube.com/watch?v=cp_gzUTCm8g
https://www.youtube.com/watch?v=BSwBcGnWvTs
https://www.youtube.com/watch?v=SMSIEEaJeTs
https://www.youtube.com/watch?v=zo375AcwlS4
ESTRATÉGIAS DE ENSINO Ms. Cláudio Sarilho
Formação Avançada Modelo
NATURALÍSTICO Denver de Intervenção Precoce
DÚVIDAS FREQUENTES
Denver é melhor que ABA
ABA naturalístico
é melhor que DTT
Ensino
Incidental
DTT
PRT
Denver
Ensino Naturalístico
MODELO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
DENVER
CAP. 4 - SEJA O CENTRO DAS ATENÇÕES
(1) Identifique o que está sob o “holofote” de atenção da criança;
(2) Entre no palco; tome sua posição;
(3) Elimine concorrência;
(4) Identifique a zona de conforto social da criança;
(5) Junte-se a criança seguindo a liderança dela.
(1) IDENTIFIQUE O QUE ESTÁ SOB O “HOLOFOTE” DE ATENÇÃO
DA CRIANÇA;
Que objetos ou atividades a criança procurou?
Que objetos o meu a criança gosta de observar, agarrar, ou segurar?
Que atividades levaram a criança a pedir ajuda para fazer?
O que faz a criança rir/sorrir?
O que acalma a criança quando está zangado ou anima quando está de mal humor?
(2) ENTRE NO PALCO; TOME SUA POSIÇÃO;
Quando estamos interagindo, a criança pode facilmente ver os meus olhos, o
meu rosto, as minhas ações corporais e os movimentos
Se a criança virar a cabeça muitas vezes e evitar o seu olhar, recue e observa a e
observe a reação da dele.
Deve ser utilizar linguagem simples para ajudar o seu filho a escutar palavras
individuais e associá-las a objetos e atividades.
As crianças com TEA não buscam tanto por essa interação, e isso diminui a número de
oportunidade de aprendizado que elas teriam a partir dessa interação.
❑ Assim que a criança estiver familiarizada com essa rotina, insira uma nova!
MOTIVAÇÃO
Algumas crianças com TEA podem não ser sensíveis a reforçardes sociais;
Proponha uma
variação
Motivação
➢Recusa um brinquedo
TEMA
FECHAMENTO VARIAÇÃO
TEMA
É necessário criar um tema dentro da brincadeira, algo que tanto o terapeuta como a
criança possam fazer tomada de turno para converter a atividade numa interação
partilhada.
Se a criança definir o tema, siga a liderança dela e tome a sua vez, fazendo a
mesma coisa.
Quando for a sua vez, pode simplesmente imitar o que a criança está fazendo.
Mas não repetimos o tema muitas vezes, para não ficar repetitivo.
Varie as ações: