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Tenho um aluno Autista

E agora?
Maria Sabichona em : Meu Amigo faz faz IIIIIII
• Fonoaudióloga e KidCoach
• Especialista em Educação Infantil
• Especialista em Distúrbio de Fala e Linguagem
• Especialista em ABA – Analista Comportamental
• Curso de Aprimoramento em ABA
• Curso de Apraxia de Fala Infantil
• Curso de Aprimoramento em Programa De Conservação
Auditiva.
• Apraxia de Fala
• Aplicadora Multigestos
• PECS nível 1 e Tecnologia Assistiva
 Habilidades sociais e
comunicativas
 Mio funcionalidade dos OFAs
 Treino de som para fluência de
fala
 Combinar expressão facial com
a fala
 Voz, ritmo e prosódia da fala
 Diálogos e troca de turno
 Linguagem receptiva –
Vocabulário
 Pareamento som
Intenção e imageme o poder de fala
de comunicar
• O que vai comunicar
 Expressões faciais e funcionais
• Porque vai se comunicar
 Aprendizagem
• Para quem– vai
Linguagem
se comunicar
gráfica
Tópicos abordados aqui hoje !
1. Sobre TEA - Conceitos - Etiologia - Diagnóstico – Nomenclatura e Características;
2. Autismo e comorbidades;
3. Modelos e métodos de Intervenções;
4. Fonoaudiologia e o Autismo – Uma conexão perfeita
Comunicação – Linguagem – Fala
5. Autismo e NATAÇÃO
6. Inclusão Escolar – Seu aluno está no Espectro?
• Habilidades – Treino de Habilidades específicas.
• Fluxograma – Recebi um aluno Autista.
7- Estratégias para uma verdadeira inclusão
• - Funções do Mediador
• - PEI – Plano Educacional Individualizado
• - Modelo de Currículo Funcional e Avaliação

8- Prática e adaptação de atividades para o aluno
9- O aprendizado natural / Brincar como ensaio de vida;
Cada pessoa é única , com as pessoas
que estão dentro do Espectro do
Autismo não é diferente.
1-SOBRE TEA Conceitos e Diagnóstico de Autismo;

Levi – Foto autorizada.


Transtorno do desenvolvimento infantil, com
AUTISM um diagnóstico complexo , identificado por
O observação clinica comportamental( ausência
de marcadores biológicos).Caracterizado como
DSM V uma desordem no neurodesenvolvimento
Manual de Diagnóstico e marcada pela Tríade:
estatística dos
Transtornos mentais Social + Comunicativo
(American Psychhiatric
Association)

CID 11 – desde janeiro 2022 Comportamental


repetitivo e restrito

Manual de diagnósticos Onde o funcionamento do cérebro da criança


mentais que norteia as em desenvolvimento acarreta consequências
praticas clínicas como: atraso de fala, aprendizagem e
obtenção de gestos motores.
Nomenclaturas
Não tem forma física, não se isola ( dificuldade de interagir, não tem falta
de inteligência, não é filho de mãe desprovida de amor - MITO
Criança neurotípica
Criança neuroatípica ou neurodivergente
Autista - Criança que esteja dentro do Espectro do Autismo.

Autismo – Síndrome de Rett – Transtorno Desintegrativo da Infância –


Transtorno Global do desenvolvimento não específico - Síndrome do Asperger.

TEA Grau 1 Grau 2 Grau 3


AUTISMO – ETIOLOGIA
Não há um marcador biológico por ser um transtorno de curso crônico e
múltiplas causas

 83% são causas Genéticas – herdabilidade de Gêmeos é de 98%


 Causas Ambientais ( referente a ambiente intrauterino , no qual o bebê é
exposto durante o pré -natal: alimentação , medicações , doenças...)
 Teoria Cognitiva ( problemas s nas inter conexões de neurônios
principalmente nas colunas neuronais e neurônios espelhos );
 Fatores biológicos evidentes – Poda , genética, síndromes , história
familiar;
- Neurobiologia e a genética - alvo é o cérebro dos Autistas,
Através de técnicas de encefalograma, ressonância magnética
e genoma.
- Mesmo antes dos sinais clínicos o cérebro do Autistas já
apontam sinais de anormalidade no desenvolvimento
cerebral.

Conectividade entre áreas cerebrais Redução de sinapses


Existe a possibilidade de autista 60 % serem autistas filhos de Pais neurotípicos
que pelo fator idade acumulam mais mutações genéticas que são passadas para os
filhos no ato da concepção.
AUTISMO – ETIOLOGIA

1- Criança neurotípica Cérebro não teve poda,


2 - Criança nasceu com Autismo - Neuroatípica não foi remodelado ,
3- Criança que teve uma regressão – Autista ficou mais pesado e
desenvolveu a
regressão
A estrutura neurológica do cérebro do Autista é a mesma de
qualquer outro cérebro

O que difere é a NEUROFISIOLOGIA:


• Disfunção no Giro cingulado , onde concentra a ATENÇÃO – Resulta ao
Hiperfoco
• Disfunção na Amigdala ( responsável pelas emoções – medo)
• Dominância maior em um lado do Cérebro :
Lado direito: responsável por comportamentos sociais, emoções e habilidades
não verbais
Lado Esquerdo: parte intelectual , analítica .
Autistas apresentam dominância maior no Lado Esquerdo.
PODA Neuronal – idades em que neurônios se organizam, diminuem e
estimulam novas áreas para as novas idades cronológicas .

DIAGNÓSTICO
Raramente realizado antes dos 2 anos - SINTOMAS COMPORTAMENTAIS;
Percebeu sinais de atrasos no marco de desenvolvimento

Investigar Av. Multidisciplinar


• Fonoaudiologia
• Psicologia – Neuropsicologia
• Pediatria • Terapeuta Ocupacional
• Neuropediatria • Psicopedagogia
• Psiquaitria Infantil Testes e Escalas de
( observação clinica, solicitar exames ,
Solicitar pareces de terapeutas e testes )
lggem comportamento :
Geneticista M-CHART, ADOS, VB-MAPP
PROTEAR.

Tratamento sistêmico intensivo – Protocolo


• Intervenção ABA – Psicologia ou Terapeuta comportamental
• Fonoaudiologia
• Terapeuta Ocupacional – Integração Sensorial
• Atividade de alto pode de motivação e habilidade da criança: psicomotora,
musical,dança, animais , agua ...
• Avaliações com nutricionista, psicopedagoga, fisioterapia...
2- Autismo e comorbidades
Maria Antônia – Foto Autorizada
No autismo, existem várias
 comorbidades neurológicas:

• Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) –


80%,
• Enxaquecas e Cefaléias – 30%;
• Os distúrbios do sono – 80%;
• Eplepsias silenciosas ou não – 25% a 40%
• Distúrbios gastrointestinais 80%;
• Distúrbios ou seletividade alimentares 30%;
• Transtornos genéticos sindrômicos;
• Encefalopatias crônicas ;
• Ansiedade; depressão;
• Apraxia de fala;
Referências:
GARCIA, Aline Helen Corrêa; VIVEIROS, Milena Martins; SCHWARTZMAN, José Salomão  e  BRUNONI, Décio.
Transtornos do espectro do autismo: avaliação e comorbidades em alunos de Barueri, São Paulo. Psicol. teor. prat. [online].
2016, vol.18, n.1 [citado  2021-05-20], pp. 166-177.
3- Modelos e Métodos de Intervençõ es

Nathan Gabriel – Foto autorizada.


ABA é a abreviação para Applied Behavior Analysis. É conhecida
também como Análise do Comportamento Aplicada, surgiu no Estados
Unidos e foi criada por Ivar Louvaas, esse campo terapêutico utiliza o
princípio da Análise do Comportamento, foi cientificamente testado e
examinado para só então passar a ser aplicada.
 ABA para crianças autistas como “aprendizagem sem erro”.
Basicamente, o ABA trabalha no reforço dos comportamentos positivos.
É uma Ciência e não método.
Parte do princípio de treino de habilidades através do Ensino de
Habilidades através da observação, estímulo e reforço positivo

ABA estruturado
ABA naturalístico
TEACCH –Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com
Limitações (no inglês, handicapped) relacionadas à Comunicação

O método TEACCH fundamenta-se em pressupostos da psicologia


linguística, da teoria comportamental e da psicopedagogia, voltado para
Comunicação , um programa de treinamento e aptidões sociais,
Desenvolvido na década de sessenta no Departamento de Psiquiatria da
Faculdade de Medicina na Universidade da Carolina do Norte, nos
Estados Unidos.
DIR FLOOR TIME - Tempo no chão.

O modelo D.I.R.®/ Floortime™, desenvolvido por Stanley Greenspan e


Serena Wieder nos Estados Unidos, desde os anos 50.

O D.I.R.®/ Floortime™ se baseia no Desenvolvimento Funcional da


criança, suas diferenças Individuais e Relacionamentos, tendo como
objetivo a formação dos alicerces para as competências sociais,
emocionais e intelectuais das crianças, ao invés de se focar em
comportamentos isolados.
Denver -
É um método – modelo de Intervenção precoce.
(Early Start Denver Model® / ESDM®, na sigla em inglês) derivado
do PRT® (e, consequentemente, da ABA) e é um método
desenvolvido por Sally Rogers na Década de 80,
no Institute, na Califórnia.

Uma Abordagem Terapêutica muito parecida com o método


naturalístico da Ciência ABA .

Estimula a interação social através de reforçadores positivos.


Método Padovan- Criado por uma Fonoaudióloga – Beatriz
Padovan. Conhecida mundialmente por ter criado o Método
Padovan, a fonoaudióloga Beatriz Padovan. Beatriz Padovan,
a baiana que, na década de 1970, criou o Método Padovan de
Reorganização Neurofuncional.
É uma Abordagem Terapêutica que recapitula as fases do
neurodesenvolvimento a fim de habilitar o Sistema Nervoso .
Sob um rosto inteligente, uma aparência física
normal, uma capacidade mnemônica muitas
vezes notável, esconde-se uma criança com "um
olhar distante", com um grave comprometimento
na linguagem, que se isola, que não encontra o
outro, enfim, uma criança que simboliza para
todos aqueles que a "encontram" um verdadeiro
enigma – o enigma da criança autista. 

DINÂMICA :Observar
Bate a mão , bate o pé
4- Comunicacao , LINGUAGEM, FALA

Laura – Foto autorizada


Criança começa a falar com 12 meses de vida
Com 2 anos , ela tem um vocabulário capaz de pronunciar
30 a 40 palavras e compreender 200 palavras.

`As vezes a criança até fala mas, essa acontece diferente . Não parece ser
funcional,. Se para quem ouve parece estar sem nexo, sem informação,
A Comunicação não é efetiva.

O que fazer se nessa situação ?

Todas pesquisas no mundo inteiro mostram que o eixo de tratamento


Para TEA está na intervenção Fonoaudiológica , justamente porque a
Comunicação é a característica principal do Autismo.
Comunicação se refere ao
intercâmbio de mensagem ou
informação de uma pessoa para outra,
seja verbalmente ou não
verbalmente. 
 Linguagem um sistema de comunicação e elaboração do pensamento,
organização de ideias e sentimentos. A linguagem pode ser traduzida através de
comunicação não-verbal ou verbal e significa a capacidade de receber e transmitir
informações (linguagem receptiva e expressiva).
•Fonologia: É a área de desenvolvimento dos sons da língua.
•Fonética – É a área do desenvolvimento articulatório
•Morfologia – É a capacidade de formação, relação e classificação de palavras
•Sintaxe – É a área de organização de palavras em sequência
•Pragmática – É a área que se refere ao uso propriamente dito da língua, o
discurso, o posicionamento do falante, etc.
Fala é conceitualmente compreendida como a execução fonoarticulatória
da linguagem, sua execução motora.
AUTISMO – AFI
AUTISMO – AFI

Quem Diagnostica AFI ?


FONOAUDIÓLOGO
 Alto índice de Autistas não verbais ou poucos verbais;
 Não conseguir comunicar as necessidades básicas causam
frustação e irritabilidade;
 Presença de Ecolalias ou até não ter adquirido as habilidades
básicas .
Comunicação Alternativa
Toda comunicação que suplemente a fala como: gestos, expressão facial,
Linguagem corporal, comunicação gráfica ...

- Troca de figuras – Pecs (Picture Exchange Communication System)


- Softwares
- Sempre trabalhando as Habilidades e pragmática da Linguagem

Comunicação Alternativa é
dignidade.!
É um direito a todos.
Roteiro para Comportamento VERBAL
1- Criança emite qualquer som

Você dá o significado

Dar modelo Anota


Contato Visual
2- Repetir e Ecoar – Dar
modelo e treino (pistas visuais e auditiva) Imitação

3 - Repetir somente vogais, silabas


que tenham na palavra – vc pode usar pistas
visuais e auditivas
4 - Completar a Palavra
Tira um pedacinho da pista auditiva
5 - Identificação e nomeação
Mostra a imagem e pergunta: O QUE É ISSO?

Se ele já nomeia, toda vez que ele conhecer uma


Palavra nova, tem que voltar para o passo 2, dar o modelo verbal.

6- Identificação e nomeação sem apoio visual


Usa apoio tátil, depois só verbal através de dicas – o que é o que é
.

7 - Frases - Ensinar juntar palavras na comunicação


8 -Interferencias : Narração de cena

8 - Relato de Eventos passados


PODER DE FALA
5- Autismo e Natação
Uma conexão perfeita.
Benefícios da Natação para Crianças que estejam no Espectro do Autista

• No ambiente aquático as crianças ganham uma gama de movimentos


que não conseguimos replicar em ambiente terrestre;

• Os movimentos na agua proporcionam novas sensações ;

• E um cenário descontraído e prazeroso;

• Mais liberdade e socialização

• Auxilia as crianças na aprendizagem social e nas terapias , desde que


haja um planejamento bem executado.

• Nadar libera hormônios da felicidade: serotonina, endorfina, dopamina


e ocitocina
Método ABA fundamenta-se na Psicologia Comportamental ou
Behaviorismo, que entende ser o comportamento o objeto da
Psicologia. Na concepção behaviorista, devem ser analisadas as
relações entre comportamento e meio ambiente, levando-se em
consideração apenas os dados objetivos, observáveis e mensuráveis.
Para o autor, as respostas dadas a certo estímulo geram consequências
que podem retroagir sobre o organismo, alterando a probabilidade de que
respostas similares ocorram novamente. Partindo das experiências realizadas
pelo fisiologista Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), Skinner considera como
“reforços” os eventos que fortalecem um comportamento, e
“condicionamento” o conjunto de mudanças no organismo resultante do
processo de fortalecimento.
COMPORTAMENTO ESTÍMULO
REFORÇO

CONDICIONAMENTO
Atendimento Coletivo ou Individualizado

ATENDIMENTO COLETIVO
• Conhecer a criança e seus comportamentos
• Conhecer a forma sensorial como ela interage com o ambiente
• Certificar que ela esteja bem no ambiente

ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO
• Mais assertivo
• Maior foco
• Maior ênfase em aspectos terapêuticos , psicomotores
Estratégias para uma verdadeira Inclusão

 Desafiador : visão tem que ser INDIVIDUAL

 Lei do autismo ( Berenice Piana) diz que em caso de comprovada


necessidade, o aluno com TEA terá direito à acompanhante especializado
(lei 12.764).

 SEGREDO: União ( escola- família – terapeuta)

 Avaliação de Habilidades e Reforçadores

 Traçar um Currículo Flexível

 Generalização – Funcionalidade
Fluxograma de Sugestão para Receber uma criança

CRIANÇA

ANAMNESE COMUM

CRIANÇA SEM DIAGNÓSTICO CRIANÇA COM DIAGNÓSTICO

Criança que apresenta


Sinais que esteja no Espectro do
Autismo

Aplicar o Questionário:
“Será que é Autismo?”
Não é diagnóstico é uma ferramenta para
Auxiliar na observação e encaminhamento
Aplicar o Questionário:
“Será que é Autismo?”
Não é diagnóstico é uma
ferramenta para
Auxiliar na observação e
encaminhamento
Inclusão escolar: Fluxograma – Recebi um aluno
Autista.
6- Inclusão

Heitor – Foto autorizada


HABILIDADE

AÇÃO DA HABILIDADE
FAZER MODELO

FAZER IGUAL – VERBAL

TREINO – REPETIÇÕES

REFORÇADORES
7- Estratégias para5 uma verdadeira
Inclusão

Felipe – Foto autorizada


6.1 - Estratégias para uma verdadeira Inclusão

No contexto de inclusão, o MEDIADOR atua como uma ponte entre a


criança/adolescente e suas relações – professores, colegas, coordenação e o
próprio aprender
6.1 – Funções do Mediador

 Respeitar os horários , regras e normas – Explicando - Sinalizando


 Avisar com antecedência caso necessite faltar.
 Atuar no ambiente da academia por inteiro;
 Manter a discrição, ética e o profissionalismo.
 Atuar em parceria com o profissionais interdisciplinares – AT ;
 Manter contato diário com a família, caso necessário, utilize uma agenda
ou caderno de comunicação familiar, para que haja uma troca de
informações sobre o cotidiano da criança, em casa e na escola.
 Fazer registros do aluno.
 Manter sempre a atenção da criança;
 Não ignorar as estereotipias e outros comportamentos inadequados.
 Caso haja necessidade, auxiliar nas AVD promovendo assim, maior
independência e autonomia.
É função do mediador escolar atuar nos aspectos:

ESTIMULAR: COMUNICACÇAO E LINGUAGEM

 Estimular o apontar e o olhar para o que o outro aponta ou


 Fala.
 Estimular a imitação dos sons, movimentos e atividades.
 Estimular o “triangular do olhar”, ou seja, olhar para a pessoa e
para o objeto de que se fala, alternadamente.
 Traduzir, se necessário, as informações auditivas (ordens
verbais) em informações visuais
 Quando der informações, que sejam pequenas, objetivas.
 Em mudança de rotinas, utilizar fotos e explicações.
 Ajudar a criança a modificar em seu discurso o uso da 3ª
pessoa para a 1ª pessoa.
É função do mediador escolar atuar nos aspectos:

ESTIMULAR: COMUNICACÇAO E LINGUAGEM

 Organizar o discurso da criança de acordo com o contexto.


 Ensinar a perceber a linguagem corporal e as expressões
 faciais.
 Fazer a criança entender que seus comentários podem ser mal
 interpretados.
 Explicar metáforas.
 Ensinar como modular seu discurso de acordo com ritmo,
 intensidade e som.
 Facilitar a conversação aproveitando assuntos que fazem parte
 do interesses restritos.
 Explicar para os colegas e professores, que o tempo de
resposta, aprendizagem ou ação da criança é diferente. Mas que
todos podem ajudar com paciência e persistência
É função do mediador escolar atuar nos aspectos:

Atividades /brincadeiras
 Estimular o interesse por brinquedos ensinando à criança a brincar de
forma funcional e adequada.
 Brincar falando o que está fazendo e o que vai fazer.
 Estimular jogos de “faz de conta”.
 Estimular o brincar primeiramente pela mesma coisa que a criança está
fazendo e aos poucos direcionar ao grupo.
 Ensinar a criança a ser flexível, aceitando novas situações brincadeiras.
 Estimular a participação de jogos competitivos, ensinando-a a ganhar e
perder.
 Explicar aos colegas que muitas vezes aquela criança quer brincar, mas
não sabe como fazer. Aproveitar a criança que tem maior vínculo afetivo
de sua turma para estimular a interação.
PEIS – Plano Educacional Individualizado
6.3 – Plano Educacional Individualizado - PEIs
“O PEI é considerado uma proposta de organização curricular que norteia a
mediação pedagógica do professor, assim como desenvolve os potenciais
ainda não consolidados do aluno. O registro ou mapeamento do que o
sujeito já alcançou e o que ainda necessita alcançar é fundamental para que
se possa pensar o que vai ser feito para que ele atinja os objetivos traçados.”

Basicamente a construção do PEI consiste em 4 etapas:


1. Conhecer o Aluno: Traçar um perfil com suas habilidades e
necessidades. Conhecer sua história, seus gostos, seus conhecimentos já
adquiridos e o que ele precisa aprender.
2. Estabelecer Metas: Nesta etapa, você deve definir as metas de curto,
médio e longo prazo. Avaliar o que a criança deve aprender em cada espaço
de tempo a partir do seu perfil.
3. Elaboração do Cronograma: Com as metas traçadas, você precisa
definir como e quando elas serão executadas.
4. Avaliação: Você precisa realizar o Registro Avaliativo do aluno
organizando os procedimentos e avaliando as metas alcançadas.
1. Adaptações na rotina:
Duração:
 
2. Adaptações nos conteúdos:
 
 
3. Adaptações nos objetivos:
 
4. Adaptações no ambiente:
.
 
5. Adaptações na avaliação:

 
6. Adaptações no prazo:
 
6.4 – Modelo de Currículo Funcional – Avaliação

Arquivo anexo em PDF

Curriculo Funcional- Avaliação.pdf


8- Práticas

Felipe Borgese – Foto autorizada


Prática
1. Planejamento da professora Regente
2- Escolhe um tema – Conteúdo

3- Escolhe a habilidades a serem adquiridas –


trabalhadas
4- Escolhe a Habilidade Base – o que a criança ainda não
treinou a fazer - Onde ele está?

5- Preparar o ambiente

6- Motivação e Reforçador ( escondido )

7- Olhe como a criança brinca

8 – Faz uma aproximação confortável - teste sua criança ,


porque ela pode ter alteração de processo sensorial, fobia
social .
Sugere 1 metro de distância
9- Use Suporte Posicional:
Frontal
Altura dos olhos
1 metro de distância
Campo de visão
10- Entrar na brincadeira dele – Fazendo igual
Imite o que ela faz no seu momento ;
Se ele retrair muda o campo de visão ;
Aguarda uns 30 segundos assim.

11- Se ele não olhar aí você faz barulhos e variações ,


mas não faça pedidos

12 – Se olhar , você segue a liderança dele

13 – Se ele te notou e começou a deixar a interação


acontecer você volta para habilidade que você quer
trabalhar
ERROS

 Falar demais
 Fazer pedidos
 Ficar fora do campo da visão
 Não ter rotina
 Ficar tocando na criança
 Invadir os espaços
 Não é porque ele não está olhando , que ele não está
escutando
 Não precisa aumentar o tom de voz
 Não descrever a ação
 Fazer perguntas, pedindo respostas
 Ficar nomeando
9 Passos para ser o centro das atenções do seu aluno
Joao Antônio – Foto autorizada

7- O Aprendizado Natural
Brincar como ensaio de vida.
Generalização – Pais - Oportunizar
experiências

APRENDIZADO NATURAL

Habilidade Sentido e contexto


O Brincar é o ensaio de vida e o trabalho da criança.

 Cada criança tem um ritmo de aprender,


respeite a interação, laços, concentração;
O que vem  Estabeleça rotina, ambiente e objetivos
Antes... para a brincadeira;
 Prefira roupas confortáveis;
 Faça anotações e dicionário;
 Tenha Criatividade e paciência.

 Identifique sob qual holofote está atenção dela;


 Entre na brincadeira e vai tomando sua posição; Como ser o
 Elimine concorrência; Centro das
atenções
 Identifique a Zona de conforto social dela; dele?
 Junte se a ele , seguindo a liderança dele.
“ Jamais desacredite na sua criança , nos seus potenciais
e nas sua potencialidade.
A capacidade de uma pessoa aprender não é
questionada,
o que se questiona é a maneira de ensinar.”

Alguém com autismo me ensinou que o


Amor não precisa de palavras.

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