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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA

AV. E INTERV. FONO NOS DISTURBIOS DA VOZ

Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia - PEED-10

Amanda Cristina
Andréa Cláudia
Letícia Quintaes
Nathiely Thomazzi
Scarlett Santiago

Belo Horizonte - 2022


ARTIGO

Versões reduzidas para protocolo


clínico de enfrentamento das disfonias
Gisele Oliveira
Fabiana Zambon
Thays Vaiano
Flavia Costa
Maria Behlau
Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia -
PEED-27
 Autoavaliação complementar
 Como o indivíduo lida com a disfonia?
 Versões reduzidas: PEED - 10 e PEED – 15
 Tempo de aplicação e detalhamento

O Protocolo PEED-27 foi traduzido e adaptado culturalmente para o


português brasileiro a partir do Voice Disability Coping Questionnaire –
27 (VDCQ-27)
Os itens são categorizados em dois tipos de
estratégias de enfrentamento:
ENFOQUE

PROBLEMA EMOÇÃO

itens: (1, 3, 5, 6,
itens: (2, 4, 7, 8,
9, 10, 12, 15, 16,
11, 13, 14, 24,
17, 18, 19, 20,
25, 26)
21, 22, 23, 27)
Versão reduzida do Protocolo de Estratégias de Enfrentamento nas
Disfonias PEED-10

Fonte: Oliveira et al., 2016, p. 831. Disponível em:


https://www.scielo.br/j/codas/a/KtSY47d8cSRBGc65SRM5CRp/?lang=pt&format=pdf
Esses dez itens estão divididos em quatro
subescalas:

 Busca de informação (BI)


 Ressignificação (RE):
 Autocontrole (AC)
 Evitação/passividade (EP)
Como realizar o protocolo?
Deve ser dito ao paciente que estamos interessados em saber e entender
como ele reage quando a condição de sua voz não é normal ou quando tem
um problema na voz.

Deve-se pedir ao paciente que responda o questionário conforme o que


ele faz e como sente, de modo que há 6 possibilidades de respostas para
as perguntas: • Nunca
• Quase nunca
A pontuação final obtida pode
• Ás vezes ser de 0 a 50 pontos.
• Frequentemente
• Quase sempre
• Sempre
PEED-15 É uma versão mais abrangente, pois além de incluir as dez questões do
PEED-10, há mais algumas perguntas.

Fonte: Oliveira et al., 2016, p. 832. Disponível em:


https://www.scielo.br/j/codas/a/KtSY47d8cSRBGc65SRM5CRp/?lang=pt&format=pdf
ARTIGO

Qualidade de vida em voz e enfrentamento


da disfonia por professores
Carolina Fiorin Anhoque
Carolina Marins Coimbra de Almeida
A qualidade de vida relacionada à voz é um aspecto importante
para compreender o conhecimento que os professores possuem
em relação à saúde e alterações vocais.

impacta a qualidade de vida


alteração
vocal
estratégias de enfrentamento dos
professores

Relação com os aspectos laborais e clínicos


MÉTODOS:

• Participantes: professores que possuem ou não histórico de alteração


vocal e/ ou queixa vocal e com tempo de regência de sala de aula, de no
mínimo, por 1 ano

• Questionários: sociodemográfico e clínicos dos professores

• Protocolos: Qualidade de Vida (QVV) e de Estratégias de Enfrentamento


na Disfonia (PEED -27)
RESULTADOS

• 83 professores da pesquisa, 72 mulheres e 11 homens


• entre 24 e 65 anos.
• Com media de 14,3 anos de serviço a 36,9 horas semanais de
aula.
• 56% das vozes são razoáveis, ruim ou péssima e 43,4% excelente
ou boa.
• separados grupos com queixa vocal com 47 indivíduos e 36 sem
queixas
• Maior impacto: demanda vocal, coordenação pneumofonoarticulatória
e estabilidade vocal e uso da voz
• Tempo de regência: quanto maior, mais queixas.
As estratégias do protocolo PEED-27 mais referidas pelos professores
foram:

Descansar a voz me ajuda a lidar com o problema de voz (72,2%);

Eu procuro buscar todas as informações possíveis sobre meu


problema de voz (62,6%);

Acho mais fácil lidar com meu problema de voz quando faço
perguntas aos médicos (61,4%).

Eu acho mais fácil lidar com meu problema de voz procurando


compreendê-lo melhor (61,4%);
CONCLUSÃO

• Os professores, que relataram queixa vocal, apresentaram


maior impacto na qualidade de vida devido à alteração e,
consequentemente, utilizam mais estratégias de
enfrentamento do problema

• O tratamento de voz do professor deve ultrapassar os limites de


uma sala de aula
REFERÊNCIAS:

ANHOQUE, C. F.; ALMEIDA, C. M. C. de. Qualidade de vida em voz e enfrentamento da disfonia por
professores. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, [S. l.], v. 19, n. 2, p.
29–35, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/18859. Acesso em: 7 maio. 2022.

OLIVEIRA, Gisele et al. Versões reduzidas para protocolo clínico de enfrentamento das disfonias. CoDAS, [s. l.], v. 28,
n. 6, p. 828-832, 2016. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/codas/a/KtSY47d8cSRBGc65SRM5CRp/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 4 maio 2022.

VAIANO, Thays Christina Garcia. Estratégias de Enfrentamento nas Disfonias Orgânica e Comportamental.
Orientador: Profa. Dra. Mara Behlau. 2014. Tese (Mestrado em Ciências) - Universidade Federal de São Paulo – Escola
Paulista de Medicina, São Paulo, 2014. Disponível em:
https://repositorio.unifesp.br/bitstream/handle/11600/23142/Tese-14296.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 5
maio 2022.

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