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Alterações da leitura e escrita:

Disortografias e Disgrafias

Curso Intensivo I em Dislexia e Distúrbios de


Aprendizagem A.B.D- julho de 2018
Ms. Maria Inês Abranches de Oliveira Santos
DESAFIOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

Realizar diagnóstico diferencial

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

DIFICULDADES ESCOLARES

Maria Inês Abranches


DESAFIOS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR- DIAGNÓSTICO

SINAIS ORGÂNICOS/ NEUROLÓGICOS

FUNCIONAIS

EMOCIONAIS/ AMBIENTAIS

Maria Inês Abranches


EQUIPE INTERDISCIPLINAR
Neuropsicólogo Fonoaudiólogo clínico Fonoaudiólogo especialista
em processamento auditivo

Família
Escola

Equipe
interdisciplinar

Pediatra Psicopedagogo

Neurologista
da Infância Psicólogo

Otorrinolaringologista Psiquiatra

Maria Inês Abranches/Catarina Guimarães


TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

DESORDEM NEUROBIOLÓGICA- DISFUNÇÕES

ALTERAÇÕES NOS PROCESSAMENTOS:

COGNITIVO/ LINGUÍSTICO

AUDITIVO/ VISUAL
Maria Inês Abranches
DIFICULDADES ESCOLARES
ATRASO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO

FALA E LINGUAGEM

Alterações em uma das áreas do Processamento Fonológico

Alterações no Processamento Auditivo


( não suficientes para caracterizar um Distúrbio)

Maria Inês Abranches


DIFICULDADES ESCOLARES

DIFICULDADES PSICOPEDAGÓGICAS

IMATURIDADE PARA APRENDIZAGEM

DESMOTIVAÇÃO OU FALTA DE INTERESSE


( sem relação com fatores neurobiológicos)

Maria Inês Abranches


PAPEL DOS ESPECIALISTAS

Avaliação Neuropsicológica (funções cognitivas: gerais,


difusas ou específicas)

Processamento Auditivo (habilidades auditivas:


específicas ou difusas)

Avaliação Fonoaudiológica ( linguagem, habilidades do


processamento fonológico e leitura- escrita).

Hipóteses Diagnósticas

Maria Inês Abranches


DIAGNÓSTICO OU HIPÓTESE DIAGNÓSTICA

Maria Inês Abranches


CONTRIBUIÇÃO DA AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA:

Maria Inês Abranches


TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Desordem neurobiológica do processamento cognitivo e da linguagem

causada por um funcionamento cerebral atípico

Altera a forma como o individuo processa e adquire informações e

Determina falhas no processamento cognitivo, linguístico, auditivo e/ou


visual

• Alterando, assim, os mecanismos cognitivos para analisar, sintetizar,


manipular, estocar e/ou evocar informações (Silver et al, 2010)

Maria Inês Abranches


TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM

DSM V- CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:


• A- dificuldades na aprendizagem e no uso das
habilidades acadêmicas, conforme indicado pela
presença de ao menos um dos sintomas a seguir que
tenha persistido por pelo menos 6 meses, apesar da
provisão de intervenções dirigidas a essas dificuldades:

•1- Leitura de palavras de forma imprecisa ou lenta e com
esforço
•2- Compreender o sentido do que é lido
•3- Ortografia
•4- Expressão escrita
•5- Domínio do senso numérico ou cálculo
•6- Raciocínio.

Maria Inês Abranches


TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM

DSM V- CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:


• B- As habilidades acadêmicas afetadas estão substancial e
quantitativamente abaixo do esperado para a idade
cronológica, causando interferência significativa no
desempenho acadêmico ou profissional, ou nas atividades
cotidianas, confirmada por meio de medidas de desempenho
padronizadas administradas individualmente e por avaliação
clínica abrangente.

• C- As dificuldades de aprendizagem iniciam-se durante os


anos escolares, mas podem não se manifestar completamente
até que as exigências pelas habilidades acadêmicas afetadas
excedam as capacidades limitadas do indivíduo.

Maria Inês Abranches


TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM

DSM V- CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:


• D- As dificuldades de aprendizagem não podem ser
explicadas por deficiências intelectuais, acuidade visual e
auditiva não corrigida, outros transtornos mentais ou
neurológicos, adversidade psicossocial, falta de proficiência
na língua de instrução acadêmica ou instrução educacional
inadequada.

Maria Inês Abranches


TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM- DSM V

Foram introduzidas em uma única categoria as 3 perturbações que


apresentavam critérios de diagnóstico distintos no DSM- IV,
reunido em 3 especificadores:
315.00 ( F81.0) - Com déficit de leitura- Dislexia
- precisão de leitura de palavras
- ritmo ou fluência de leitura
- compreensão de leitura
315.2( F81.81)- Com déficit na Expressão Escrita
- precisão ortográfica
- precisão gramatical e da pontuação
- clareza ou organização da expressão escrita
315.1 ( F81.2)- Com déficit na Matemática – Discalculia
- sentido numérico
- memorização de fatos aritméticos
- cálculo preciso ou fluente
- raciocínio matemático preciso
Maria Inês Abranches
TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM- DSM V

Eliminação do critério de discrepância: entre o QI e o


desempenho na leitura, escrita e matemática.

Com os novos critérios, pode ser efetuado o diagnóstico de


Perturbação da Aprendizagem Específica em crianças com um QI
70 ( sem perturbação do desenvolvimento intelectual) e um
desempenho nas competências de leitura, expressão escrita ou
matemática abaixo do percentil 16 ( 1 DP) ou percentil 7 ( 1.5 D.P),
medido através de provas normatizadas aplicadas
individualmente.

Maria Inês Abranches


TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM
PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V
-
- A Dislexia resulta de alterações neurobiológicas na
forma como o cérebro codifica, representa e processa a
informação linguística.

- Manifesta-se por alterações no domínio do


Processamento Fonológico e noutros domínios
neurolinguísticos e neuropsicológicos, que conduzem
num conjunto significativo de alterações na leitura e na
escrita
TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM
PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V

- Na leitura notam-se confusões de grafemas, cuja


correspondência fonética é próxima ou semelhante, ou
cuja forma é aproximada, bem como surgem frequentes
inversões, omissões, adições, substituições de letras e
sílabas.

- Na leitura do texto existe uma acentuada dificuldade


de precisão e fluência da leitura, (significativamente
abaixo do esperado para idade ou nível de escolaridade),
bem como déficits na compreensão da leitura ( via
fonológica e/ou via lexical).
TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM COM
PREJUÍZO NA LEITURA: DISLEXIA- DSM V

-Na escrita surgem inúmeros erros ortográficos,


dificuldades decodificação fonema- grafema,
déficits acentuados na construção de frases e na
organização das ideias no texto. Por vezes pode
ocorrer associada uma caligrafia irregular.
DISORTOGRAFIA E DISGRAFIA

•PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM DÉFICIT


NA EXPRESSÃO ESCRITA

•É uma perturbação que afeta as aptidões da expressão escrita,


em particular a precisão e a correção ortográfica, a organização/
estruturação das frases, bem como as regras gramaticais e
morfossintáticas
•Critérios diagnósticos DSM V- 315.2- ( F81.81)
• Precisão ortográfica
• Precisão gramatical e da pontuação
• Clareza ou organização da expressão escrita

Catarina A. Guimarães
PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM
DÉFICIT NA EXPRESSÃO ESCRITA

• DISORTOGRAFIA: envolve a formulação e


codificação da escrita, processos cognitivos
subjacentes à formulação de textos e erros
ortográficos.
• a prevalência da disortografia é menos frequente do que
dislexia
• Apesar de apresentarem muitas vezes um bom desempenho
na leitura, podem apresentar muitas dificuldades ortográficas
e de elaboração de textos.
• Pode haver uma Disortografia sem estar presente a Dislexia.

• DISGRAFIA: envolve um problema funcional no ato


motor da escita: caligrafia irregular, dificuldades na
motricidade fina e coordenação visuomotora
Maria Inês Abranches
DISORTOGRAFIA

Pode coocorrer com quadros de Transtornos de


Aprendizagem incluindo as Dislexias e pode também
estar associada a um quadro de Transtorno do Déficit
de Atenção.

Porém alguns sujeitos, não apresentam alterações


suficientes para caracterizar esses distúrbios, mas
apresentam DISORTOGRAFIA.

Maria Inês Abranches


DISORTOGRAFIA

• Na experiência clínica, alguns quadros de


Transtornos de Aprendizagem após intervenção
resultam em quadros semelhantes às disortografias.

• Nas reavaliações muitas áreas normalizam, porém


persistem as alterações ortográficas.

Maria Inês Abranches


CAUSAS DA DISORTOGRAFIA

- São quadros disfuncionais causados por déficits :

- Habilidades de Consciência Fonológica


- Memória de trabalho fonológica
- Déficit de nomeação automatizada rápida
- Alterações do Processamento Auditivo/ visual

- São quadros que podem vir associados:

- Dificuldades de produção de textos.


- Quadros de Disgrafia.

Maria Inês Abranches


Disortografia: sinais observados em sala de
aula
• Dificuldade específica de silabação/ soletração.

• Dificuldade na sequencialização dos grafemas

• Inversões inter e intra silábicas.

• substituição, omissão e inversão de grafemas, alteração na


segmentação de palavras, persistência do apoio da
oralidade na escrita

Maria Inês Abranches


DISORTOGRAFIA- INTERVENÇÃO

• Todo o trabalho é realizado por meio de pistas auditivas,


visuais e cognitivo- linguísticas.

• Segue-se uma HIERARQUIA DE APROPRIAÇÃO


ORTOGRÁFICA.

• É extremamente importante a utilização de protocolos


validados para se comparar a evolução do trabalho.

Maria Inês Abranches


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

1ª etapa: Treinamento Auditivo/ Visual associado à estimulação das


funções mentais superiores: linguagem, atenção e memória.

2ª etapa: Processamento Fonológico: Consciência Fonológica,


nomeação automatizada rápida e memória de trabalho fonológica.

3ª etapa: Leitura: Decodificação, Compreensão, Velocidade e Fluência

4ª etapa: Escrita: Apropriação ortográfica, regras e convenções.

5ª etapa: Produção de textos e estimulação das funções


metalinguagem.

Maria Inês Abranches


DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 1ª ETAPA DA


ALFABETIZAÇÃO

• Relação fonema- grafema: cada som tem a letra que o


representa- Tabela Fonema- Grafema- 6 grupos
• 1º grupo: P/B/M 2º grupo: T/D/N/L
• 3º grupo: F/V 4º grupo: C/QU, G/GU/ R/RR
• 5º grupo: X/CH/ J/G 6º grupo: S/SS/C/Ç/ Z

Maria Inês Abranches


TABELA FONEMA- GRAFEMA
Som código Letras Sílabas Palavras

M
T

V
Tabela Fonema- grafema
Som código Letras Sílabas Palavras
C
QU

G
GU

R
RR
X
CH

J
G

S
SS
C
Ç

Z
DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 2ª ETAPA DA


ALFABETIZAÇÃO.

• - Relação vogal- consoante- as/ al/ar/an


• - Usos do h : h inicial, ch, lh, nh
• - Grupos consonantais com r/l
• - Uso l/u
• - Uso am/ão

Maria Inês Abranches


DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 3ª ETAPA- REGRAS


DA ESCRITA

Principais regras: m antes p/b e n antes das outras consoantes;


r/rr e s/ss

Outras regras: -uso NS- não se grafa 3 consoantes juntas NSS


-EZA com Z: palavras derivadas
-ESA com s: nacionalidade ou título de
nobreza

Maria Inês Abranches


TABELA DAS REGRAS DA ESCRITA
Letras Regras palavras

RR

SS
DISORTOGRAFIA

• Hierarquia de Apropriação Ortográfica: 4ª ETAPA:


CONVENÇÕES DA ESCRITA/ REPRESENTAÇÕES MÚLTIPLAS

• Palavras com som de s e que são grafadas com:


S/SS/C/Ç/SC/XC/SÇ/X/Z/ - somar, passado, cidade, moça,
piscina, exceto, cresça, extrair, feliz.

• Palavras com som de z e que são grafadas: Z/S/X/- zero,


casa, exame.

• Palavras com J/G, X/CH


Maria Inês Abranches
TABELA DAS CONVENÇÕES DA ESCRITA
letras Convenções palavras

C- QU

G-GU

X- CH

J-G

S- SS- C-Ç-

Z- X
Erro cometido Análise Correção
Oficinas de Intervenção em Ortografia e
Produção de textos

• Oficina: pequenos grupos de Intervenção.


• Público Alvo: Crianças de 5º e 6º anos
• Critérios de agrupamento:
– Mesmo ano escolar
– Mesmo nível de dificuldades
• Pré – Teste
– Ditado balanceado
– Compreensão de texto
– Elaboração de textos
Oficinas de Intervenção
• Sessões de Treino
– Uma sessão semanal de 1:30h
– Material previamente preparado
– Tempo de duração: fevereiro a junho/ agosto a
novembro
• Pós- Teste
– Ditado balanceado
– Compreensão de texto
– Elaboração de textos
PERTURBAÇÕES NA APRENDIZAGEM ESPECÍFICA COM
DÉFICIT NA EXPRESSÃO ESCRITA

• DISGRAFIA: envolve um problema funcional no ato


motor da escrita: caligrafia irregular, dificuldades
na motricidade fina e coordenação visuomotora
• Postura gráfica incorreta
• Forma incorreta de segurar o lápis e dificuldade na sua pressão
e apreensão
• Letras desligadas, ou sobrepostas e ilegíveis
• Desorganização das formas das letras: tamanho muito grande/
pequeno, escrita alongada ou comprida.
• Inclinação ao nível da linha da escrita, ou da própria letra ou
palavra, má orientação espacial.
• Traçado grosso ou suave demais
• Espaçamento irregular entre as letras ou palavras.

Maria Inês Abranches


DISGRAFIA

• Alteração da escrita normalmente ligada a problemas


perceptivo-motores.

• Falta de coordenação visuo-motora fina para a grafia das


letras.

• Dificuldade de percepção espacial e falta de organização


no espaço gráfico.

• Pode estar associada a um quadro de Transtorno do


Déficit de Atenção.

• Maria Inês Abranches


Sinais observados em sala de aula

• Traçados imprecisos: falta ou excesso de pressão.

• Traçados irregulares na forma e tamanho das letras.

• Escrita entrecortada tanto no ritmo como em relação à


orientação espacial.

Maria Inês Abranches


Sinais observados em sala de aula

– Déficits na ortografia e produção de textos:

– Diferenciação entre Disortografia/ Disgrafia e processo de


aquisição.

– Trocas do tipo auditivo / visual

– Dificuldade de elaboração de textos: déficits sugestivos de


linguagem ou não.

Maria Inês Abranches


DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Terapeuta Ocupacional que realiza um trabalho de


reintegração sensorial, até chegar ao trabalho de
coordenação motora fina.
• Psicomotricista que realiza uma conscientização do traçado
das letras.

• Clínica: baseado no trabalho do Ajuriaguerra ( 1980) que


associa o trabalho psicomotor, ao cognitivo e emocional.
• Considera a importância do desenvolvimento do esquema
corporal, lateralidade do desenho e do grafismo

Maria Inês Abranches


DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Clínica é realizado um trabalho com as 3 articulações da escrita:


• Ombros
• Cotovelo
• Punho
• Material utilizado:
• Giz de cera, canetinhas, lápis de cor
• Lápis grafite
• Hierarquia a ser seguida: plano vertical e depois horizontal, na
cartolina e papel sulfite
• Linhas curvas
• Linhas retas
• Traçado das letras baseado no método “ Writting Without Tears” - Escrita
sem lágrimas

Maria Inês Abranches


DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Letras com linhas retas

A E F H I K L M N T V W X Y Z
• Letras com linhas curvas

C O S U

• Letras com linhas retas e curvas

B D G J P Q R
Maria Inês Abranches
DISGRAFIA INTERVENÇÃO
• Letras cursivas na linha
a c e i m no r s u vx w
• Letras cursivas com traços para cima

b d h k l t
• Letras cursivas com traços para baixo
g j p q y z
• Letras cursivas com traços para cima e para baixo
f
Maria Inês Abranches
DISGRAFIA INTERVENÇÃO

a b c d e f g h i

j k l m n o pqr

r s t u v w x y
DISGRAFIA INTERVENÇÃO

• Sugestão de material: Compreendendo os Transtornos de


Aprendizagem- Cardoso M.H; Capellini S. Ribeirão Preto, Book Toy
Ed. 2017

Maria Inês Abranches


TRABALHO EM EQUIPE: TRABALHO INTERDISCIPLINAR

S á , á
z . S ,
á
Provérbio africano.
• Maria Inês Abranches de Oliveira Santos
m.inesabranches@gmail.com

• CEAp- Centro de Estudos em Aprendizagem-


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