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PLIN
PROTOGOLO LINCE DE
INVESTIGAÇÃO N EU ROLINGUíSilCe
(revisado e atualizado 2015)
capacitação@metododasboqurn has.com. br
É proibida a reproduçáo ou transmissáo no todo oLr em paÍtes deste Protoco o. Todos 0s dlÍeitos reservados à
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Método d.as Boquinhas Rerata lardini CRFa:4028 SP - CRFa:2025/PJ
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Agradecimentos
À sua irmã Lydia, que com seu brilhantismo, determinação e garra fez desse trabalho
um Protocolo de credibilidade científica, orientando e adequando-o em conformidade
para que pudesse ser compartilhado por muitos;
Ao seu esposo Ailson de Oliveira, que com imensa generosidade e afinco, colaborou nas
filmagens do DVD com os tutoriais;
Aos Multlplicadores de Boquinhas que voluntariamente estimularam e contribuíram com
aplicações, oferecendo sugestões e críticas para abrilhantar esse modelo final. Foram:
Alessandra Cunha; Andressa Gonçalves; Andressa Saad; Carolina Luna Victoria;
Jeanine Elgersma; Maria Helena Fonseca, Maura Albano; Olga Moratto e Sérgia Jacó
Gomes.
Aos diretores, professores e equipe técnica das escolas selecionadas para participar
dessa pesquisa;
Em especial à Multiplicadora Walderlene Ramalho que coordenou a aplicação no Distrito
Federal. Sem ela e seus colaboradores esse trabalho não teria sido finalizado. Foram:
Aurizenaide Dias; Cláudia Mara; Crlstina Garcia; Edna Moraes; Elizete Medeiros; Maria
Lúcia Silva; Marli Elói; Rosa Jesus; Sheila Pinheiro; Suze Sabino, Tânia Lúcia
Fernandes; Wilceia Pereira e Yara Gama.
As crianças e seus responsáveis que participaram voluntariamente, oferecendo rico
material para a execução desse Protocolo;
Aos educadores de um modo geral, que têm nos motivado incessantemente para que a
parceria entre profissionais da área da saúde e educação seja cada dia mais uma
realidade em prol da qualidade da aprendizagem humana;
Aos alunos dos cursos presenciais e dos cursos EAD PLIN, que êm muito contribuíram
para as melhorias e fizeram dessa nova reimpressão, uma revisão acertada.
SUMARIO
1 Apresentação do PLIN 7
2 Objetivos B
.>
lnstruçÕes de uso ............ B
4 Modos de se jogar (questões) e ordens a serem dadas ...........-. 11
6 Metodologia estatística 16
6 Preenchimento das planilhas 1 e 2 ............... 18
6.1 . Planilha '1 - Dados do PLIN (modelo) 1B
6.2. Planilha 2 - Resultados das habilidades (modelo) 1B
Análise qualitativa os resultados 19
B Preenchimento da planilha 3 e resumo 21
8.1 . Planilha 3: Habilidades nos grupos (modelo) 21
8.2. Planilha 3: resumo (modelo) 22
9 Tabelas 1 , 2. 3 e 4: Valores de percentil (modelo) 22
10 Tabela 5: Classificação dos percentis (modelo) z4
11 lnterpretação dos resultados 25
11.'1 . lnfluência de fatores externos nas análises 25
1 1.2. Classificação nos intervalos 26
11.3. Análise individualizada de cada habilidade 28
11.4. Fragilidades e competências dos grupos em estudo ............ 29
12 Considerações finais .. .... ........ 31
13 Bibliografia 1.)
14 Anexos 36
14.1. Nomes das figuras do tabuleiro Lince .............. 36
14.2. Figuras do tabuleiro Lince ...,.......... 37
Anexos soltos
1. PLIN -Protocolo Lince de lnvestigação Neurolinguística (5 exemplares)
2. Planilha 1 * Dados do PLIN (5 exemplares)
3. Planilha 2 - Resultados das habilidades (5 exemplares)
4. Planilha 3: Habilidades nos grupos (5 exemplares)
5. Tabelas 1,2,3 e 4: Valores de percentil (1 exemplar plastificado)
6. Tabela 5: ClassiÍicação dos percentis (1 exemplar plastiÍicado)
7. DVD com filmes tutoriais com a autora
A. PERCEPÇÃO VISUAL. Achar a figura sorteada: Vamos ver quem acha primeiro a
figura sorteada? Primeiro vou sortear UMA figura e NOS vamos procurar a mesma
figura. Quem encontrá-la primeiro põe o dedo sobre a figura e ganha o ponto, a
cartelinha. Tente ser bem ráprdo. *Agora vamos inverter. E a sua vez de sortear uma
figura e mostrar o que tirou para nós procurarmos. Vamos ver quem ganha?
Obs.: Percepção visuoespacial, ou seja, analisa o domínio espacial que os olhos têm
sobre o tabuleiro. Observa-se se tem velocidade de discriminação visual, se tem
atenção, sem dispersão, se domina com os olhos todo o tabuleiro, se mantém a cabeça
parada e movimenta apenas os olhos (movimento sacádico de olhos), se utiliza os
dedos para encontrar a Íigura, se olha e não vê, se procura em ordem de linhas ou
colunas ou se faz "varredura". As figuras devem ser sorteadas individualmente, o
restante fica dentro do saquinho.
B. NoMEAÇÃo RÁPIDA DE FIGURAS: Vamos ver quem consegue falar o nome de todas
as figuras de uma linha ou coluna o mais rápido que puder? Pode escolher a linha ou
coluna que quiser. Vou fazer a primeira vez, bem rápido, para você ver como é. Agora é
a sua vez. Escolha outra coluna ou linha diferente da que eu fiz. Tente ser bem veloz.
(Marcar o tempo do examinado).
Obs.: Velocidade de emissão oral, vocabulário, quadro fonêmico. Observa-se se a
nomeação e rápida, precisa ou se usa sinônimos, se faz rodeios semânticos, se vacila
ou para em determinadas figuras. Aqui também pode ser observado se mantem a
sequência da linha ou coluna, ou se confunde. Também o quesito atenção é observado.
E importante certificar-se de qual linha e/ou coluna a criança falará, para controlar os
resultados.
C. e D. DICA. Encontrar a figura pela "dica": Eu vou lhe dar uma "dica" dessa figura que
eu sorteei, sem que você a veja, e nós vamos encontrá-la no tabuleiro. Mas antes de
procurar, me diga qual figura você acha que é..D. Agora tÍocamos, você escolhe uma
figura, me dá a"dica", eu descubro qual figura é, e nós vamos procurar. Procure dar uma
"dica" bem clara, para que êu encontre a figura bem rápido.
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pois nern sempre terão rimas de todas aS figuras no tabuleiro. Mostre a figura e fale qual
b a rima a ser feita e ele vai tentar falar outra palavra com a mesma rima da que você
falou. observa-se se conhece e usa o conceito de rimas, mesmo após mediação, ou se
tenta rimar com a sílaba final, ou inicial apenas. Ou se volta para a aliteração ou dica.
K. e L. COORDENADAS (linha e coluna): Você sabe o que é uma linha? E uma coluna?
Nesse tabuleiro as linhas são numeradas e as colunas têm letras. Vamos ver se você as
reconhece? Agora eu vou sortear uma figura, sem que você a veja, vou lhe dar sua
posiÇão de linha e coluna e você vai encontra-la no tabuleiro, pela posição do encontro
dessas coordenadas, como no Jogo Batalha Naval. *L. Agora é a sua vez. Sorteie uma
figura e me diga em qual linha e coluna ela está. Tente fazer isso sem seguir com os
dedos, só com seus olhos.
Obs.: Certificar-sê, mostrando no iabulelro, até que a criança domine o conceito. Corri.ja
se for necessário. Para melhor exemplificar, evite escolher figuras que estejam nas
iinhas ou colunas na extremidade do tabuleiro, 1 e '10, A e O. Observe se entende a
ordem (como "batalha naval"), se pega rápido, se comete erros espaciais, se com o
aumento da dificuldade, desiste. Analise se tenta seguir com os dedos, qual dedo
predominantemente usa, indicador ou dedo médio, de qual mão. Peça que usê só os
olhos e veja se aplica a mediação.
O. NOÇÕES MATEMÁTICAS: Quem de nós será que está ganhando? Quem tem mais
pontos? Você consegue contar suas figurinhas? E se eu somasse esses meus pontos
com os seus. Quantos pontos nós têríamos juntos? E quantos a mais quem está
ganhando têm?
Obs.: Esse é um item apenas a ser observado e qualiÍicado. Não se trata de uma nova
maneira de se jogar. Não se pretende avaliar e sim ter alguma noção do domínio de
cálculos matemáticos (soma e subtração). Pode ser feito durante todo o jogo e a criança
geralmente faz isso, porque quer ganhar. Use o concreto para mediar a subtração, caso
seja necessário. No entanto, o examinado pode complementar essa observação, com
material elitra, como contas, cadernos da criança, etc. Mas o objetivo é o conhecimento
de noçÕes matemáticas e não se acerta ou erra cálculos montados.
P. MEMORIA VISUAL: Vamos tentar lembrar quais sáo essas 6 figuras sorteadas, em
ordem? Você vai olhá-las por uns 15 segundos, depois eu vou fechá-las, uma por uma,
em sequência, e você vai tentar se lembrar de quais elas eram e qual a sua posição
correta. Vamos? Qual é essa figura? E essa? E assim por diante.
Obs.: Sorteie aleatoriamente, mas evite que sejam mais que três figuras de mesma
categoria semântica. Coloque-as em sequencia e orientadas para a crtança. Evite falar o
todo oLl en'l partes deste Protoco o. Todos 0s d Íeltos reservad0s à
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sortear uma letra e fazer seu som e você vai ter que encontrar a boquinha que estarla
Íazeodo este som. Olhe bem para minha boca.
obs,: lnicie escolhendo letras VoGAls, para facilitar a compreensão. A letra deve ser
mostrada ao examinado. Observar se o examinado tenta copiar a boca apresentada pelo
examinador, ou se está preso ao nome da letra apenas. Observe se usa do apoio da
sílaba, colocando uma vogal depois da letra, ou se desconhece as letras, ou as bocas e
fonemas, não compreendendo o jogo. Você deve ter disponível o espelhinho de boca ou
outro espelho, para facilitar a compreensão. Note que o examinado não precisa
conhecer as letras para ientar achar a boquinha correspondente, bastando, para isso,
que faça a associação fonema/articulema.
W. COPIA DAS FIGURAS: Você gosta de desenhar? Vamos descobrir as figuras sorteadas
pelos desenhos que fazemos delas? Primeiro eu comeÇo. O que é esse meu desenho?
Vamos encontrá-lo no tabuleiro? -Agora é sua vez. Faça um desenho bem caprichado
da figura que você sortear. Já posso ver o seu desenho e procurá-la no iabuleiro?
Obs.: Pontuar pela qualidade do desenho feito pelo examinado. Observe se se orienta
pela posição espacial, pelo traçado, se é eficiente, se desiste, se contempla detalhes
importantes, se desenha sem falar o nome do objeto. Observe ainda a preensão no
lápis, qualidade do traçado e uso espacial da folha.
X. ROTAS DE LEITURA ESPONTÂNEA: (ltem a ser observado. Não se trata de uma nova
maneira de se ioqar. O examinador deverá complementar essa avaliação com a leitura
de materiais autênticos, como textos. livros. caderno de classe, etc. ).
Obs.: O examinador deverá checar qual a rota de leitura apresentada pelo examinado,
levando-se em conta o processo efetuado, passo a passo, no item S., leitura de palavra,
ou outro material lido. Devem ser pesquisadas as rotas de leitura fonológica, lexical e
dupla-rota. Usar rota fonológica é ler por decodificação, letra por letra, ou sílaba por
sílaba, o que dificulta a compreensão e lentiÍlca o processo. Usar rota lexical é ler a
palavra toda, compreendendo-a, com maior velocidade. Leitores iniciais leem pela rota
fonológica e depois passam gradativamentê à lexical. Usar dupla-rota é ter a lexical e
regredrr para a fonológica nas palavras mals difíceis. Decorar sílabas ou falar o nome
das letras não é realizar leitura.
êxaminadores, treinadOs pela autora do PLIN. A fase '1, abaixo especificada, foi submetida ao
Comitê de Etica da Universidade Federal do Paraná, tendo sido aprovada sob o número:
456.547 t13.
As crianças-sujeitos dessa pesquisa foram divididas igualmente em 4 grupos:
o Grupo 1: composto por crianças, assintomáticas (GA), ou seja, sem alteraçÕes de
aprendizagem e atraso na escolaridade. Esse foi o Grupo Controle do estudo;
o Grupo 2: composto por crianças deficientes lntelectuais (GDl), de nível leve e
moderado;
. Grupo 3: composto por crianças disléxicas (GDX) e;
. Grupo 4: composto por crianças com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade -
TDAH (GDA).
Por meio de testes estatísticos, verificou-se que em cada um dos cinco blocos de
habilidades neurolingu Ísticas analísados existe correlação e consistência entre os dados que
os contém, justificando a formação desses blocos de funções (correlação de Kendall).
Verificou-se se em cada um dos quatro grupos estudados, a partir de duas amostras
independentes, a frequência obtida pela aplicação do PLIN, não é significativamente diferente
da frequência esperada para cada grupo, sendo essa igual à mediana das frequências.
Verificou-se que existe diferença estatisticamente significativa entre os quatro grupos
estudados, ou melhor, que as populações que deram origem a essas amostras eram
semelhantes ou náo (Prova U de Mann-Withney e ptova do Qui Quadrado para duas amostras
independentes e Qui Quadrado para K amostras independentes).
A partir dessas análises foram constituídas tabelas e planilhas de trabalho, para veriflcar
se existe e em que grau, possibilidades, mediante uma classificação de percentis, atribuídos
estatisticamente, do indivíduo apresentar, ou não, os transtornos estudados. As altas
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áreas mais comprometidas. Também o fator comparativ6 entre OS alUnOS e ou salas de aula
fornece dados evolutivos de desempenho, podendo comparar investigaçÓes do PLIN ou
avaliaçÕes tradicionais, antes e depois de mediaçôes de habilidades específicas apontadas no
instrumento. As habilidades neurolinguísticas foram agrupadas em 5 Blocos e a somatÓria das
respostas de cada bloco alimenta a planilha 2. O uso das cores se mantém, ê a representação
se dá por letras maiúsculas. Os blocos são:
. Habilidade de Consciência Fonológica (HCF) = questões E+F+G+H+J (cor de rosa)
. Habilidade Visuoespacial (HVE) = questões A+K+L+M+N+W (azul)
. Habilidade Leitura e Escrita (HLE) = questões S+T+U+V+X+Y (verde)
. Habilidade de Memória lmediata (HMl) = quêstões B+|+P+Q (alaranjado)
o Habilidade Cognitiva (HCO) = questões C+D+R+O (amarelo)
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Assim, considerando-a como A, essa criança tem classificação de DiÍ. Simples, ou seja,
apresenta algumas dificuldades, que no caso são atribuídas a pouca idade (6 anos), que faz esses
êscores baixarem. Assim, apesar do protocolo dessa criança estar sinalizando uma dificuldade simplês,
ela é considerada dentro do esperado para a sua escolaridade e idade e não aprêsenta alteraÇões.
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TABELA 3: DISLEXIA - DX
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tons de cinza favorecem a vísualização do grau de tendência de se apresentar o distÚrbio- Esse dado
poderá contribuir parâ mediaÇões e encaminhamentos mais seguros.
Atenção: Para uso da Tabela 1: Assintomáticos, onde ê classificado o item 1, o raciocínio é o
oposto, ou seja, a faixa de normalidade está nas mres cinzas mais fortes.
entre 0.1 a 10 ABAIXO. Apresenta êscores mais baixos que a maioria das pêssoâs do grupo, sendo classiÍicado
como não pêrtencêndo ao grupo.
entre 15 a 30 DIFICULDADE SIMPLES: Apresenta uma dlficuldade simples quando comparada à maioria do
grupo. Não é classificado como perlencendo ao grupo. Sugere mediações pedagógicas pontuais.
entre 35 a 55 BAIXO. Apresenta um nível levê de problemas quando comparada à maioria do grupo. Classifica-
se com lendência lêve de pertêncer ao grupo. Sugerem-se mediações pedagógicas assistidas.
entre 60 â 85 MÉDIO. Apresenta Lrm nível moderado de protilemas quando comparada á maioíia do grupo.
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investigaçâo mais acurada e adaptações metodologicas.
êntre 90 a 100 Al"TO. Região onde há maior probabilidade da pessoa pertencer ao grupo. Sugere
encaminhamenlo parâ espêcialista, com orientações de conduta êo mediador.
estudadas e para os assintomáticos. Dessa forma poderemos saber, para cada habilidade, em
que grau o individuo está situado, podendo ter maior ou menor tendência de apresentar os
sintomas do distúrbio estudado.
É comum encontrarmos na literatura classificações das patologias em graus de
ocorrência, ou seja, leve, moderada e severa, assim, mantivemos esse mesmo critério para a
análise do PLIN. Foram considerados 4 intervalos de percentrs: inferior, médio, acima e alto,
descritos abaixo:
. Entre 0 a 10: ABAIXO. Apresenta escores mais baixos que a maioria das pessoas
desse grupo, sendo classificado claramente como não pertencendo ao grupo;
. Entre 15 a 30: DIFICULDADE SIMPLES *: Apresenta uma dificuldade simples quando
comparada à maioria desse grupo. Não é classificado como pertencendo a esse grupo.
Sugere mediações pedagógicas pontuais. Note que as crianças classificadas nesse
intervalo apresentam algum grau de dificuldade quando comparadas às crianças
assintomáticas, porém com medração pedagógica pontual, podem evoluir para o
esperado. Elas devem ser mediadas na instituição escolar e não necessariamente por
especialistas;
o Entre 35 a 55: BAIXO. Apresenta um nível leve de problêmas quando comparada à
maioria desse grupo. Classifica-se com tendência leve de pertencer ao grupo. Sugerem-
se mediações pedagógicas assistidas, geralmente por profissionais especialistas da
rede escolar, que juntos, podem promover adaptaçôes metodológicas, revisão do
planejamento escolar e adequação às dificuldades apontadas no PLIN. Caso haja
acompanhamento de especialista externo, o trabalho em parcêria deve ser objetivado;
o Entrê 60 a 80: MÉD|O. Apresenta um nível moderado de problemas quando comparada
à maioria desse grupo. Classifica-se com tendência moderada de pefiencer ao grupo.
Sugere-se encaminhamento para investigação mais acurada, pois as dificuldades
apresentadas certamente influenciam o sucesso acadêmico. Os encaminhamentos aos
especialistas e médicos afins são importantes para que as adaptaÇões curriculares
atendam às necessidades apresentadas pela criança e possam garantir a continuidade
escolar sem prejuízos na autoestima;
o Entre 90 a 100: ALTO. Região onde há maior probabilidade da pessoa pertencer ao
grupo. Aponta para alto grau de dificuldades no sucesso acadêmico e continuidade da
aprendizagem, porventura decorrente de alteraçôes patológicas do grupo em questão.
No entanto, como já ressaltado, aqui nesse intervalo, o encaminhamento aos médicos e
especialistas, para uma avalição diagnóstica formal, emlssão de laudo e condutas
terapêuticas é fundamental para a saúde da aprendizagem da criança, sua família e
escola. Somente o trabalho em conjunto bem alicerçado e interdisciplinar garante o
respaldo necessário.
Já na Tabela 1, de Assintomáticos, os intervalos de dificuldade simples, baixo, médio e
alto se classificam como graus de "normalidade", ou seja, diferenças naturais nos padrões de
desempenho, mas todos dentro do esperado para um indivíduo sem alterações. Enquanto que
o intervalo abaixo foi classiÍicado como um indivíduo que margeia a patologia. Sugere-se que
seja classiÍicado nas tabelas seguintes e requer algum grau de adequação curricular quanto
aos estimulos fornecidos, principalmente nas habilidades com desempenho pior. Resumindo, o
raciocínio é o oposto, ou seja, a faixa de normalidade está nas cores cinzas e o branco seria a
alteração.
* Pode-se inferir que as Dificuldades Simples (DS) devam ser analisadas de acordo
com cada patologia estudada, ou seja, para os Dl, apresentar uma DS significa estar na linha
tênue entre a patologia e a normalidade, ou seja, ser limítrofe para a aprendizagem. Para os
DX, apresentar uma DS signiflca ter falhas que podem estar associadas aos problemas simples
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Não poderíamos ter concluído esse trabalho sem agradecer, novamente, aos inúmeros
entusiastas e voluntários colaboradores para que a sua publicação fosse realidade. Sem a
ajuda dessas pessoas e suas instituições, não teríamos concluído. Essas pessoas acreditaram,
incondicionalmente, nos benefícios que esse PLIN poderia promover à educação brasileÍra e à
clínica de um modo geral.
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