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Brasília
Junho/2023
MYRTHES FREITAS LOPES DEZAN
RA 22007814
Brasília
Junho/2023
INTRODUÇÃO
Assim, nossa rotina, hábitos e costumes, processos mentais são expressos pelo
nosso comportamento e provocam mudanças em nosso meio, resultados que a partir da
observação dos fatos e da frequência com que eles ocorrem, podem ser analisados e presumir
os efeitos ou prever o resultado, propiciando a fundamentação de tomada de decisões nas
mais variadas situações por mais complexas que os fatos se apresentem.
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Segundo FEIJOO, p.2, 2010) “A esses dados numéricos são aplicados os métodos estatísticos na seguinte ordem: 1º) Coleta
dos dados: os dados são coletados através de questionários, testes, escalas ou qualquer outro instrumento de medida. 2º)
Classificação e condensação dos resultados: as informações colhidas são codificadas e apresentam-se como dados brutos (ou
rol estatístico), que devem ser ordenados e organizados. 3º) Apresentação dos dados por meio de tabelas e gráficos. 4º)
Descrição dos dados. 5º) Análise dos resultados e previsão.”
1. A IMPORTÂNCIA DA ESTATISTA PARA A PSICOLOGIA
Figura 1.
O psicólogo, tanto clínico como aquele que se dedica às pesquisas acadêmicas, se
deparam diariamente com dados coletados de seus pacientes ou de sua amostra de pesquisa.
Esses dados, por si só, podem sugerir um resultado ou diagnóstico, contudo, se submetidos à
análise estatística, as hipóteses iniciais poderão ser provadas, refutadas ou mesmo, novas
descobertas podem surgir.
Em uma entrevista estruturada, por exemplo, que é aplicado para uma determinada
população, termos como retorno um universo de respostas. No primeiro momento é possível,
minimamente, identificar quantas pessoas responderam de uma determinada maneira a cada
item, escore total, contudo, se levarmos em consideração cada variável que podem afetar
estas respostas, pessoas do mesmo sexo, ou possuam a mesma renda financeira, ou ocupam
a mesma profissão ou que já passaram por uma determinada situação ou não, entre outros,
teremos resultados mais específicos para compreensão do comportamento das respostas.
Por se tratar de uma disciplina afeta a área da matemática, campo científico da área
de exatas que se dedica ao raciocínio lógico e abstrato por meio de cálculos, números,
estruturas algébricas, formas geométricas, a estatística causa estranheza e medo aos
estudantes da área de humanas, como ocorre com estudantes da psicologia, que, por sua vez,
estão mais atentos a compreensão dos sentimentos e das emoções.
Figura 2.
ANSIEDADE PROCRASTINAÇÃO
Vou ter que estudar Porque não estudei
estatística! estatística!
O fato é que se existe um problema já identificado, este precisa ser investigado para
compreender qual o fator desencadeador do medo, ansiedade e procrastinação do estudo da
estatística. Um estudo desenvolvido por FERNANDES (2009) revelou que estudantes os
estudantes compreendem a importância da estatística, inclusive para a vida pessoal, contudo,
identificou que o aprendizado e o ensino da disciplina apresentam muita dificuldade.
O estudo realizado por FERNANDES (2009) possibilitou que ele identificasse erros
que são cometidos com frequência por estudantes e por futuros professores de conteúdos
relacionados à estatística e, a partir desses dados, elaborou uma planilha, conforme se vê
abaixo.
Tabela 1- Dificuldade e erros em estatística
3. CONCLUSÃO
.
REFERÊNCIAS
DANCEY, C.; REIDY, J. (2019). Estatística sem matemática para psicologia. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed. 597 p. 12
HERNANDEZ, J.A. SANTOS, H.G.R. silva, J.O.S. LOURENÇO, S.L. RAMOS, V.C.B.R.
(2015). Evidências de Validade da Escala de Ansiedade em Estatística em Alunos da Psicologia.
Psicol. cienc. prof. 35 (3). Jul-Sep 2015. https://doi.org/10.1590/1982-3703000362014