Você está na página 1de 13

Livro: Inteligência Emocional: A teoria Revolucionária que redefine o que é ser INTELIGENTE

Daniel Goleman

Pedro Junqueira Franco

Resumo por partes

Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil. Mas, zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora
certa, pelo motivo certo e da maneira certa - não é fácil

Aristóteles

Parte 1 – O cérebro emocional

1 - Para que servem as emoções

Primeiramente temos que entender que todas as nossas emoções são estabelecidas no neocórtex e
é lá que nós podemos ter sentimentos em relação a ideias, artes, símbolos e imagens.

Tendo isso em vista, temos emoções pois isso é a base para as nossas diretrizes, ou seja, tudo que
nós fazemos vai ser pré concebido pelas nossas emoções, sendo assim, muitas vezes agimos
impulsivamente, porque todos os nossos atos estão propensos para agir de imediato. Outrossim, a forma
como avaliamos situações complicadas e nossas respostas a elas são moldadas não apenas por nossos
julgamentos racionais ou nossa história real, mas também pelo nosso passado ancestral e pela forma como
nossas emoções estão naquele momento e é por causa disso que se deve sempre tomar cuidado quando for
resolver problemas em um curto período.

2 - Anatomia de um Sequestro Emocional

Para começar, cabe dizer que o sequestro emocional é um episódio que nos faz perder a
racionalidade e, às vezes, até a própria lucidez. É quando a emoção toma conta de todos os pensamentos.

Nós temos uma estrutura cerebral que se chama amígdala, responsável pelas reações emocionais e
por funções como: identificar riscos eminentes e garantir nossa autopreservação.
Acontece que essa estrutura cerebral é muito passível a erros, ainda mais hoje em dia, em que os
perigos são muito mais simbólicos do que reais. Existem alguns gatilhos que podem gerar o sequestro
emocional, são eles: injustiça, agressão, falta de respeito, traição e medo ou raiva.
Além disso, uma curiosidade desse capítulo é que quando estamos emocionalmente perturbados
simplesmente não conseguimos raciocinar, porque a continua perturbação emocional cria deficiências nas
aptidões intelectuais.
Portanto, é necessário um balanceamento entre as nossas emoções e a razão já que com a
ausência de um dos dois, fica muito difícil a compreensão das atividades da vida.

Parte 2 – A natureza da inteligência emocional

3 - Quando o inteligente é idiota

Pode-se observar que como o próprio título diz algumas pessoas são muito inteligentes, mas são
idiotas. Nesse caso o livro se refere a certos indivíduos que possuem um QI muito acima da média, mas
não possuem inteligência emocional, que segundo Salovey, psicólogo da universidade de Yale, isso pode
ser dividido em cinco domínios principais que vão ser estudados nos próximos capítulos: conhecer as
próprias emoções (capítulo 4), lidar com emoções (capítulo 5), motivar-se (capítulo 6), reconhecer
emoções nos outros (capítulo 7) e lidar com relacionamentos (capítulo 8).

Em outras palavras, nem sempre um cidadão deveras inteligente vai se sobressair em relação aos
outros, a qual muitas vezes uma pessoa que não tenha um QI muito alto, mas tenha sua inteligência
emocional bem estabilizada pode muito bem ser o chefe daquele aluno que a vida inteira foi o primeiro da
sala, mas sempre foi pouco a vontade de vista sexual e sensual, inexpressivo e desligado, e
emocionalmente frio.

4 - Conhece-te a Ti Mesmo

A autoconsciência significa segundo John Mayer, psicólogo da universidade de New Hampshire,


estar consciente ao mesmo tempo de nosso estado de espírito e de nossos pensamentos sobre esse estado
de espírito, ou seja, reconhecer um sentimento quando ele ocorre.

A partir do momento que um ser adquiri essa habilidade, ele consegue moldar seus sentimentos
em função do que quer sentir, por exemplo quando uma pessoa esta com raiva e está sentindo isso,
algumas atividades podem ser feitas para diminuir esse sentimento como falar a si mesmo algumas frases
de efeito para aliviar o estresse como: “Não devo me sentir assim”, “Vou pensar em coisas boas para me
animar”, “Não pense nisso”, ou seja, se você consegue colocar em palavras o que esta sentindo, o
sentimento fica sob seu controle.
5 - Escravos da Paixão

Neste capítulo o autor aborda principalmente as maneiras de desenvolver a autoconsciência,


sendo exemplificadas nos seguintes assuntos: raiva, ansiedade e depressão.

Primeiramente, vale ressaltar que muitas vezes temos pouco ou nenhum controle sobre as nossas
emoções. O problema não está em sentir essas sensações, mas quando é muito intenso e ultrapassam um
limite razoável.

A raiva muitas vezes acontece devido a um simples acontecimento, como por exemplo: algum
perigo eminente, tratamento injusto e ameaça simbólica. Mas não é porque isso acontece que devemos
nos exaltar, pois a raiva alimenta a raiva, a qual as pessoas não perdoam e ficam longe do alcance da
razão, sendo assim acontece uma sequência de provocações que vai desencadeando um ciclo de pessoas
com essa angústia.

Segundo Zillmann, existem algumas maneiras para desacelerar a ira, sendo elas: esfriar
psicologicamente, sair para uma caminhada, respirar bem profundamente e relaxa a musculatura, buscar
distrações etc. Após essa análise, pode-se observar que nenhuma das soluções impostas pelo sociólogo
condiz em dar vazão a raiva, pois ao cometer esse ato, essa atividade vai ser aliviada por um momento,
mas vai ser muito mais instigada em outros momentos, a qual pode causar um ciclo vicioso que pode
desencadear outros problemas além da raiva.

A ansiedade, observam alguns pesquisadores, surge sob duas formas: cognitivas ou com
preocupações e somáticas, com os sintomas psicológicos da ansiedade. Muitas vezes a ansiedade se dá em
um ciclo, o qual o preocupado nota alguma coisa que cria a imagem de uma ameaça; isso por sua vez
causa uma leve crise de ansiedade; por fim o preocupado fica imerso em uma longa série de pensamentos
angustiantes.

A partir disso, o livro indica algumas coisas que não se deve fazer quanto aos preocupados
crônicos, que é seguir o conselho que a maioria lhes dá “Pare de se preocupar” ou pior “Não se preocupe -
tá tudo bem” e ao invés disso cabe primeiramente ao indivíduo desenvolver autoconsciência para se
apoderar dos episódios preocupantes, ou seja, deve-se monitorar os indícios de ansiedade, sobretudo
aprender a identificar as situações que provocam preocupação. Além disso, as pessoas aprendem métodos
de relaxamento que podem ser aplicados logo no início da preocupação, mas só isso não basta e os
preocupados devem também começar a entender o que está ocasionando esses desconfortos
momentâneos.
A depressão é quando a tristeza tira o nosso interesse por diversões e prazeres, prende a atenção
na perda e mina a nossa energia para iniciar novas coisas, em suma impõem um retiro reflexivo das
atividades da vida e deixa-nos em suspenso para chorar a perda e meditar sobre o significado. Sendo
assim, uma pessoa com depressão começa a pensar em outras preocupações causadas pela doença como
por exemplo: isolar e pensar o quanto está mal ou até mesmo pensar que todo mundo a odeia.

Apesar da depressão ser uma doença muito seria hoje em dia, algumas atividade podem ser feitas
para diminuir essa tensão, como por exemplo:

o Ficar sozinho (apesar de ser a menos indicada);


o Exercícios aeróbicos;
o Armar um pequeno triunfo para levantar o alto astral;
o Prestar ajuda a quem necessita.

6 - A Aptidão Mestra

O ponto chave desse capítulo é a parte de motivar-se, ou seja, ser uma pessoa esperançosa e
otimista em busca do fluxo, mas sempre adiando a satisfação para um prazer final maior e contendo a
impulsividade para não desencadear ansiedade.

A esperança é muitas vezes a chave do sucesso, segundo alguns pesquisadores modernos esse
sentimento desempenha um papel surpreendentemente poderoso na vida, oferecendo diversas vantagens
na vida como, no desempenho acadêmico e em aguentar empregos opressivos, a esperança é mais do que
uma visão otimista que tudo vai dar certo, mas ser esperançoso significa que não vamos sucumbir numa
ansiedade arrasadora, atitude derrotista ou em depressão diante de desafios difíceis.

O otimismo, como a esperança, significa um forte expectativa de que tudo vai dar certo. Os
otimistas veem o fracasso como devido algo a ser modificado para que possam vencer na próxima.

O fluxo, é um estado de autoabandono, o posto da ruminação e da preocupação, as pessoas em


fluxo se concentram tanto no que estão fazendo que perdem a autoconsciência, deixando de lado as
pequenas preocupações, ou seja, as pessoas em fluxo exibem um total controle sobre o que estão fazendo.
Para entrar em fluxo basta você ser apaixonada por aquilo que faz, a qual a pessoa entra em um estado
que acaba esquecendo de tudo que está em volta, podendo aliviar as tensões, diminuir o estresse e a
ansiedade.
7 - As origens da empatia

A priori, segundo a tese de Titchener é que a empatia vem de uma espécie de limitação física de
angústia de outra pessoa, que então evoca os mesmos sentimentos em nós. Para essa percepção ser
realizada é necessário bastante calma e receptividade para que os sutis sinais de sentimentos de uma
pessoa sejam recebidos e imitados pelo cérebro emocional da outra.

Em alguns casos, certas pessoas não possuem nenhum sinal de empatia com o outros, que são os
casos dos estupradores, molestadores e outros indivíduos que não pensam nos sentimentos dos outros
antes agir. Outrossim, coube a algum psicólogos entenderam o porquê dessas atitudes e foi descoberto
que a empatia se dá logo nos primeiros anos de vida, sendo assim se uma pessoa é rejeitada, excluída ou
tem alguns problemas, isso pode desencadear na falta de empatia quando se torna mais velho.

Além disso, uma curiosidade é que nós, seres humanos, não somos os únicos que podemos ter
empatia, alguns estudos foram feitos com macacos e foi descoberto que a partir das expressões faciais de
um macaco o outro já presume algum tipo sentimento.

8 - A arte de Viver em Sociedade

A bela arte de relacionar-se com os outros, exige o amadurecimento de duas aptidões que já
foram abordadas, que são o autocontrole e a empatia. A partir do conhecimento, entendimento e uso
dessas duas características da inteligência emocional permite-nos moldar um relacionamento, mobilizar e
inspirar os outros, vicejar em relações intimas, convencer e influenciar, deixar os outros a vontade etc.

Segundo Paul Ekman, psicólogo e sociólogo, as pessoas exprimem os seus sentimentos baseado
em três maneiras, mais conhecidas como regras de exibição, que são elas:

o Minimizar, ou seja, possuir alguma sentimento, mas não expressar da maneira que foi sentida;
o Exagerar, que exacerba a expressão emocional
o Substituir, que troca um sentimento pelo outro

Além disso, segundo Gardner outras aptidões são muito importantes para identificar um ser que
possui uma boa inteligência interpessoal, que são:

o Organizar em grupo
o Negociar soluções
o Ligação pessoal
o Análise social

Parte 3 – Inteligência Emocional Aplicada

9 – Casamento: Inimigos Íntimos

Hoje em dia cada vez mais os divórcios vêm acontecendo, mas não é resultado de uma
diminuição na inteligência emocional, mas sim decorrente do declínio das pressões sociais que antes
mantinham unido o mais infeliz dos casais.

Muitas vezes os problemas de casais são decorrentes da falta de entendimento e falta de


comunicação entre os parceiros, porque na maioria dos casos as mulheres são mais capazes de captar
sinais emocionais verbais e não verbais, já os homens minimizam as emoções que digam a respeito de
vulnerabilidade. Sendo assim, muitas discussões vão primeiramente acontecendo por grandes motivos,
mas depois a falta de paciência um com o outro faz com que penas atitudes gerem grandes problemas, ou
seja, é realmente muito necessário a inteligência emocional para a vida de um relacionamento.

Segundo Gottman, um dos primeiros sinais que indicam que um casamento está à beira do
abismo é a crítica contundente ou a mostra de repugnâncias habituais. O motivo dessas atitudes
significarem quase o fim de um relacionamento é porque a partir de um momento em que as críticas
acabam sendo impedidas de contestação e o desafeto começa a ser muito expresso, nem o mais belo casal
consegue manter uma boa convivência.

Um conselho que se deve dar aos casais é que homens e mulheres, em geral, precisam de
diferentes sintonias emocionais. Para os homens aconselha-se não contornar o conflito, mas compreender
que quando a mulher faz alguma queixa ou apresenta alguma discordância, poder estar fazendo isso como
um ato de amor, tentando ajudar a manter o relacionamento saudável e no rumo certo, ou seja, uma dica
para os homens é: tenham cuidado de não abreviar a discussão oferecendo uma solução prática logo que
começa a conversa, em geral, é mais importante a esposa sentir que o marido dá ouvidos a sua queixa e
tem empatia com seus sentimentos. Agora, uma dica para as mulheres é: expresse-se de uma maneira
menos intensa sem fazer tanto insultos, sem criticá-los e nem manifestar desprezo, ou seja, quando for
expressar seus sentimentos tentar realizar de uma forma mais leve, pois muitas vezes quando isso não
acontece o homem acaba ficando calado e a mulher se contorce porque o homem não está falando nada.
10 - Administrar com o Coração

O trabalho em equipe é como se fosse um casamento, ambos necessitam de uma forte inteligência
emocional para a comunicação, cooperação, o saber escutar, o saber dizer o que pensa e principalmente
da forma como eles externam suas queixas em relação a eficiência, satisfação e produtividade.

Muitos administradores são muito críticos, mas econômicos nos seus elogios deixando os
empregados com a sensação de que só têm conhecimento da avaliação de seus trabalhos quando cometem
erros. A partir dessa situação os trabalhadores não se sentem motivados a trabalhar, porque sem nenhum
incentivo, o emocional dessas pessoas fica afetado e consequentemente cada vez que o chefe for falar
com eles, provavelmente essas pessoas vão tentar se esquivar desses encontros para não receberem mais
críticas e por fim a comunicação fica escassa e atrapalha demasiadamente no rendimento dos
funcionários.

Uma forma de criticar com habilidade segue 4 passos:

o Seja específico
o Ofereça uma solução
o Faça a crítica pessoalmente
o Seja sensível

Diante da avaliação, cabe aos empregados verem essa crítica como uma informação valiosa para

aprimorar o seu próprio trabalho e não como um ataque pessoal.

A arte de trabalhar em grupo preza pela diversidade, não preconceito e não tolerância do
preconceito. Como pode- se observar é provável que um grupo de trabalho composto por variadas forças
e perspectivas, se operar em harmonia, produza soluções melhores, mais criativas e mais eficazes.

Para que essa harmonia ocorra no ambiente de trabalho cabe a cada um dos indivíduos tornar a
cultura empresarial mais tolerante e usufruir da inteligência emocional nesses ambientes, pois em grupos
onde há altos níveis de estática social e emocional, as pessoas não conseguem dar o seu melhor. Mas, a
harmonia permite a um grupo aproveitar ao máximo as capacidades mais criativas e talentosas de seus
membros.
11 - A emoção na Clínica Médica

A condição emocional das pessoas desempenha um papel muito importante na vulnerabilidade à


doença e no processo de cura. De um modo geral, a moderna assistência média não recorre a inteligência
emocional.

Hoje em dia existe uma ideologia que diz que é possível autocurar-se de não importa qual doença,
simplesmente através de uma autoajuda que conduz a felicidade ou através de pensamentos positivos

Em um estudo feito, pessoas quem tem predisposições a terem ansiedade ou depressão tendem a
ter uma vida mais complicada pelo simples fato de quanto mais frágil uma pessoa está psicologicamente
mais frágil o seu corpo está, como diz aquele ditado popular “mente sã corpo são”. Segundo Williams, o
antídoto para hostilidade é desenvolver um espírito mais confiante, pois se um a pessoas é mais otimista,
ela vai impor coisas boas na sua cabeça e por consequência pensamentos bons trazem resultados bons, em
suma, uma vez que a pessoa é mentalmente estável, seu corpo vai reagir de uma melhor forma.

Por fim, para a medicina ampliar seus horizontes e neles inserir o impacto das emoções, devem-se
levar a sério duas grandes implicações:

o Ajudar as pessoas a lidar melhor com os sentimentos incômodos como a raiva,


ansiedade, depressão, pessimismo e sensação de solidão é uma forma de prevenir
doenças;
o Muitos pacientes podem auferir imensos benéficos quando a assistência clinica é
acompanhada de assistência psicológica.

Parte 4 – Momentos oportunos

12 - O ambiente familiar

Em um ambiente familiar, dados concretos afirmam que ter pais emocionalmente inteligentes é em si
de enorme proveito para as criança. Apesar disso, existe os três comum padrões de pais emocionalmente
inábeis que são:

o Ignorar qualquer tipo de sentimento – os pais consideram a perturbação emocional do filho


como algo banal ou que os chateia
o Laissez-faire – os pais sabem o que o filho está sentindo, mas partem do princípio que de
qualquer forma que a criança reagir a isso vai estar ótimo
o Ser muito rigoroso, não respeitar o que a criança sente - são pais desaprovadores, severos nas
críticas e nos castigos

Ao contrário desses tipos de pais, existem aqueles que aproveitam o momento de perturbação do filho
para agir como uma espécie de treinador ou mentor emocional.

Após um estudo feito pela equipe da Universidade de Washington constatou que quando os pais
são emocionalmente aptos, os filhos por consequência têm em relação a eles, um bom relacionamento,
afeição e menos tensão.

Levando em conta tudo que foi dito, pode-se analisar que as pessoas são moldadas para a vida
logo quando é criança, ou seja, nos primeiros anos de vida. Sendo assim, cabe aos pais serem os mais
emocionalmente estáveis possíveis, pois tudo aquilo que for feito em casa vai ser repercutido vida a fora.
Portanto, se os pais sempre estiverem batendo no filho, ele vai se tornar brigão, pois vai achar que tudo se
resolve na força; se os pais forem aqueles que sempre quando o filho chora da o que ele quer, a criança
quando crescer não vai conseguir interagir em grupos e ouvir a opinião dos outros; mas se os pais forem
estáveis emocionalmente, tem mais chance das crianças desenvolverem inteligência emocional quando
crescerem.

13 - Trauma e Reaprendizado Emocional – “A aprendizagem emocional é para a vida toda”

O PTSD significa, transtorno de estresse pós-traumático que acontece com certas pessoa que
sofreram de algum choque ou trauma causando um fenômeno de gatilho sensível que a partir de um certo
trauma, como por exemplo “um estranho apontar uma arma para uma pessoa dentro do elevador”, isso vai
causar um grande choque a qual nas próximas vezes que essa pessoa for entrar em algum lugar fechado,
ela vai ficar com medo de algo acontecer (medo condicionado).

Segundo estudos, o PTSD pode ser responsável por alguns fatores que vão ser desenvolvidos
após o choque, como por exemplo: ansiedade, medo, hipervigilância, irritabilidade e provocação,
disposição para lutar-fugir e péssimas lembranças emocionais, além disso faz com que a pessoa orne mais
susceptível a sofrer outros traumas.

A notícia boa é que esses traumas podem ser curados e que a rota para a cura passa pelo
aprendizado. Muitas pessoas passam por essas crises de diversas formas, sendo a principal dela baseada
em três aspectos:

o alcançar um senso de segurança – descobrir formas de acalmar os circuitos emocionais


o lembrar os detalhes do trauma e lamentar a perda que ele trouxe – reconquistar o controle
sobre o que lhe acontece
o restabelecer uma vida normal.

Em suma, o reaprendizado emocional nesse ponto é, em grande parte, conseguido pelo reviver
dos fatos e das próprias emoções, mas desta vez nem ambiente de segurança, em companhia de
alguém em que se confia.

14 - Temperamento Não é Destino

Neste capítulo o autor aborda que padrões emocionais aprendidos podem ser mudados, porque
temperamento não é destino.

O temperamento pode ser definido em termos dos estados de espírito que tipificam nossa vida
emocional. Em certa medida cada um de nós tem um tipo de emoção favorecida, o temperamento é um
dado de nascimento. Segundo Jerome Kagan, eminente psicólogo da Universidade de Harvard, nós temos
quatro tipos de temperamento tímido, ousado, otimista e melancólico.

Apesar de nós nascermos com nossos próprios temperamentos, o mais importante são as lições e
respostas emocionais que as crianças aprendem durante o seu desenvolvimento. Diante disso, sure a
psicoterapia que é um reaprendizado emocional sistemático – surge como um exemplo de como a
experiencia pode, ao mesmo tempo, mudar padrões emocionais e moldar o cérebro.

Parte 5 – Alfabetização Emocional

15 - Quanto Custa o Analfabetismo Emocional

Analfabetismo emocional é a incapacidade de uma pessoa compreender as emoções em si mesmo


e nos outros. O começo desse problema geralmente se inicia logo quando criança que é onde ela começa a
entender os sentimentos e aprende a lidar com as pessoas.

O valor perdido quando não se tem inteligência emocional quando criança é muito expressivo já
que ao ter, a pessoa fica muito a frente das outras em relação a trabalho em grupo, criatividade,
comunicação, empatia, entre outros valores que já foram citados em outros capítulos. Entretanto, a falta
disso vai ocasionar problemas em todos os momentos da vida, pois uma vez que a criança é aquela pessoa
briguenta (falta de inteligência emocional na família acarreta isso), ninguém quer brincar com ela, a qual
resulta em uma maior indignação e faz com que essa criança se isole e ache o grupo das crianças
malcriadas, consequentemente devido a essas atitudes a crianças vai para o mal caminho ocasionando
distúrbios alimentares, conexão com o vicio de drogas e automedicação e depressão. Outrossim, não é
sempre dessa exata forma, mas esse esquema é uma base de como esses problemas acontecem ou podem
acontecer.

Já, a prevenção para todos esses problemas é muito simples, a partir do momento que os pais
oferecem as crianças aptidões para enfrentar a vida é que vão aumentar as oportunidade de evitar todo
esse caos. Em outros termos, a competência emocional desempenha um papel mais forte e mais
importante do que as pressões familiares e econômicas que destroem a vida da criança.

16 - Ensinando as Emoções

Hoje em dia como pode-se observar, ainda a grande parte da população não vê que a inteligência
emocional é fundamental para o aprendizado e amadurecimento da criança. Apesar disso existe alguns
cursos de alfabetização (ciência do eu) que incluem, desenvolvimento social, aptidões para a vida e
aprendizado social e emocional as quais essas aulas moldam o jeito de pensar e agir para ter um futuro
com menos problemas, que poderiam ser solucionados quando criança.

As crianças aprendem ao longo da vida que sempre há opções para reagir a uma emoção, e quanto
mais meios temos para lidar com elas, mais rica é a nossa vida. Nesse curso é desenvolvido algumas
aptidões como prevenção básica para a gama de armadilhas que ameaçam as crianças, entre os tópicos
estão:

o autoconsciência
o controle das emoções
o empatia
o relacionamentos

Em um outro programa, as crianças também desenvolvem esses pontos acima, mas uma outra coisa
muito fundamental estudada em New Haven é a interpretação de emoções em expressões faciais que para
controle do impulso dos alunos foi desenvolvido um cartaz com um sinal de trânsito de seis etapas, sendo
elas:

1. Sinal vermelho - Pare, se acalme e pense antes de agir


2. Sinal amarelo – Diga qual é o problema e como você se sente
a. Estabeleça uma meta positiva
b. Pense em muitas soluções
c. Tente prever as consequências
3. Sinal verde – Siga e tente o melhor plano

Esse plano a princípio serviu para as interpretações de emoções em expressões faciais, mas com toda
certeza pode ser usado para todas as possíveis dúvidas que vão existir na trajetória de cada um.

Em suma de todos os capítulos já lidos e juntos aos programas de inteligência emocional que algumas
escolas proporcionam, o livro destaca um resumo das qualidades de cada uma das aptidões básicas que se
deve ter para ser considerado um alfabetizado emocional, sendo elas:

o Autoconsciência emocional
a) Melhora no rendimento e designação das próprias emoções
b) Maior capacidade de entender as causas dos sentimentos
c) Diferenciar sentimentos e atos

o Controle de emoções
a) Melhor tolerância a frustação e controle da raiva
b) Menos suspensões e expulsões
c) Melhor no lidar com a tensão]
d) Menos solidão e ansiedade social

o Canalizar produtivamente as emoções


a) Melhor comunicabilidade
b) Melhores notas nas provas
c) Menor impulsividade; mais controle

o Empatia
a) Melhor no ouvir os outros
b) Melhor sensibilidade em relação aos sentimentos dos outros
c) Maior capacidade de adotar as perspectivas do outro

o Lidar com relacionamentos


a) Mais assertivo e hábil no comunicar-se
b) Mais procurado pelos colegas
c) Melhor na solução de conflitos e negociação de desacordos

Por fim, apesar do grande interesse que tem os educadores na alfabetização emocional, esse gênero de
treinamento é difícil de ser encontrado, mas quando utilizado auxilia muito no desenvolvimento pessoal
de cada um. Mas claro, nenhum programa, é solução para qualquer tipo de problema!

Você também pode gostar