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Introdução
Ensino direto
Modelagem
Ensino baseado em regras
Ensino baseado em atividades
Currículos disponíveis comercialmente
Ensino eventual/adicional
Reforço
Histórias Sociais
Apoios visuais
Auto-monitoramento
Intervenção mediada em pares
Estruturando grupos
Caso 1
Caso 2
Estamos extremamente em débito com o DRL, especialmente com Julie Azuma. Somos
gratos por sua boa vontade em trabalhar conosco quando lhe apresentamos nossa ideia para esse
manual de habilidades sociais e por seu constante encorajamento e gentis empurrões,
Também somos a Heather Saunders por seu detalhamento atento na edição do manuscrito
e compreensão clara o tipo de livro que estávamos tentando criar.
Não há dúvida de que esse o manual de habilidades nunca teria sido concluído e publicado
sem a incrível sabedoria e orientação de Nancy Ferrari. Nancy ajudou a editar o manuscrito, nos
conectou com os recursos e pessoas certos, deu conselhos com o design e o layout do livro e
ofereceu um constante apoio e encorajamento. Nancy, você é uma dádiva dos céus!
Gostaria especialmente de agradecer ao meu parceiro, Ken Brooks por seu apoio contínuo,
entusiasmo e paciência - Jim
Meu amor é como um anel que não tem início ou fim": palavras que só podem ser ditas
sobre e para minha família tolerante. T.L. e T.Z., sem os quais eu nunca teria tentado. – Christine
INTRODUÇÃO
Muitas vezes, as crianças com deficiências sociais são deixadas a tropeçar em um
mundo confuso de nuances e expectativas sociais, sem regras explícitas e consistentes ou apoio
para guiá-las. As deficiências sociais podem apresentar-se de diferentes formas. Uma criança
pode demonstrar pouco ou nenhum interesse em outras crianças, podem ter dificuldade em
iniciar e/ou sustentar interações, ou podem ter dificuldades em seguir as regras esperadas em
grupos ou situações sociais. Em muitos casos, déficits em habilidades sociais podem resultar na
introversão da criança, que pode parecer desinteressada em atividades ou interações com
outras pessoas. Em outras situações, pode haver uma série de comportamentos difíceis
(empurrões, chutar os materiais, colapsos) direcionados a outras crianças, em algumas
situações ou ambas as situações.
Hoje em dia, escolas, professores e pais frequentemente focam com intensidade nas
habilidades acadêmicas das crianças à custa de apropriada atenção às habilidades sociais
(muitas delas desenvolvidas a partir de brincadeiras). Essa ênfase é dada tão logo na pré-escola,
e essa visão é deficiente por uma série de razões. Primeiro, o sucesso escolar requer uma forte
fundação de habilidades sociais. Segundo, se uma criança pode ler e compreender matemática
aos cinco anos de idade, mas não pode lidar com situações sociais, tal criança está
despreparada para muitas situações nas quais ela precisa interagir e colaborar com outros.
Finalmente, habilidades sociais são moeda de uma infância "feliz". Competências sociais
pavimentam o caminho para uma criança ter diversão em uma festa de aniversário, resolver
conflitos com amigos, sentir-se ouvido, defender-se a si mesmo, e pedir ajuda quando
necessário. Poderíamos discutir que, particularmente para crianças menores, o
desenvolvimento de habilidades sociais efetivas são tão importantes, ou talvez mais
importantes, quanto o sucesso no desempenho escolar. Além do mais, muitas crianças não irão
desenvolver a habilidade social necessária a menos que instruções diretas sejam fornecidas.
Este manual baseia-se nos princípios da Análise de Comportamento Aplicada (ABA) para
avaliar e conceitualizar os déficits de habilidades sociais e para projetar intervenções eficazes.
Décadas de pesquisas mostram que o ABA, que embasa-se no uso sistemático de
procedimentos baseados em evidências para ensinar habilidades e fazer mudanças no
comportamento, pode produzir mudanças socialmente válidas e que podem ter um impacto
1
significativo na vida e no funcionamento da criança. O ABA exige que os professores, os
terapeutas e os acompanhantes coletem dados regularmente para medir a efetividade da
intervenção e para facultar mudanças conscientes e estratégicas para o plano.
A B C
PESSOA COMEÇA UMA
PESSOA DIZ “OI” CRIANÇA RESPONDE “OI”
CONVERSA
Agora vamos investigar, usando este paradigma, por que uma criança pode não
responder quando alguém diz hello. Podem existir vários fatores em cada componente que
afetam se a criança exibe a habilidade esperada (ex respondendo "oi").
A B C
A CRIANÇA PODE NÃO
A RESPOSTA VERBAL "OI" ENCONTRAR INTERAÇÕES
A PESSOA PODE NÃO TER
PODE NÃO ESTAR SOCIAIS REFORÇANDO E
A ATENÇÃO DA CRIANÇA
ATUALMENTE NO PODE NÃO RESPONDER
COMPLETAMENTE.
REPERTÓRIO DA CRIANÇA COM "OI" PARA EVITAR
MAIS INTERAÇÃO SOCIAL
Compreender o motivo pelo qual uma criança não demonstra uma habilidade social
deve orientar a escolha da intervenção.
A B C
Fornecer reforço
individualizado para
aumentar e sustentar a
O professor garante que
motivação da criança para
ele tenha total atenção da
responder a uma
criança antes de iniciar
Ensinar a resposta verbal saudação ou outra
uma saudação ou outra
"Oi" ou uma resposta iniciação social.
interação social. O
física alternativa, como Inicialmente, não faça
professor deve também
um aceno. exigências sociais
trabalhar em aumentar a
adicionais depois que a
atenção para si quando
criança responder a uma
outros se aproximarem.
resposta de saudação.
Portanto, para ser mais assertivo no ensino de novas habilidades sociais e na aquisição
do uso independente da habilidade social por uma criança, precisamos considerar cada
componente do paradigma do aprendizado e potencialmente fazer mudanças em cada uma, a
fim de que a criança demonstre a habilidade desejada de forma consistente.
Este manual enfoca as habilidades sociais que são importantes para uma criança que
está se preparando para fazer a transição para o jardim de infância. Este é o momento em que
muitas crianças apresentam déficits ou deficiências nas habilidades sociais. Ele é baseado em
nossa experiência em ajudar crianças em um programa pré-escolar integrado. Mas as
ferramentas e estratégias podem ser aplicadas a crianças com uma série de deficiências em
habilidades sociais. Ainda que muitas das intervenções de habilidades sociais descritas no
manual ocorram em um ambiente baseado em brincadeiras e num ambiente rico em
linguagens, a ferramenta de avaliação em si não se concentra nas habilidades de brincar ou de
linguagem. Existem outros bons instrumentos para avaliar essas áreas de habilidades, como a
Avaliação de Linguagem Básica e Habilidades de Aprendizagem Revisadas (ABLLS-R) ou o
Programa de Avaliação e Colocação de Marcos de Comportamento Verbal (VB-MAPP).
A ferramenta de avaliação é fácil de usar. Inclui uma descrição de cada item e uma
explicação de sua importância para ajudar a garantir a consistência entre os dois que
completam a avaliação e para ajudar os avaliadores menos familiarizados a entender os
itens/habilidades. A avaliação pode ser individualizada para incluir habilidades adicionais que
um professor, pais ou equipe possam achar ser importante para uma criança em particular ou
em um ambiente específico. O manual também inclui um exemplo baseado em critérios
objetivos para cada habilidade, para ajudar professores e pais no desenvolvimento de metas
em um Programa de Ensino Individualizado (PEI) para a criança.
O Socially Savvy Checklist é uma avaliação de habilidades sociais que oferece uma forma
estruturada para professores ou pais determinarem os pontos fortes da criança e as áreas mais
carentes de intervenção. A avaliação é dividida em sete áreas de desenvolvimento social:
Participação Conjunta, Jogo Social, Auto-regulação, Social/Emocional, Linguagem Social,
Comportamento de Sala de Aula / Grupo e Linguagem Social Não Verbal. Em cada área,
identificamos uma série de habilidades específicas que são normalmente ordenadas numa
sequência progressiva de desenvolvimento.
Este capítulo fornece uma breve descrição de cada área de avaliação e uma descrição de cada
habilidade individual.
Este capítulo oferece exemplos baseados nos critérios dos objetivos para cada habilidade para
ajudar professores e pais a identificar e articular metas e parâmetros de referência específicos
do PEI para uma criança.
Este capítulo oferece estratégias de ensino específicas para habilidades específicas. Isso inclui
considerações gerais sobre habilidades específicas, referências a jogos ou atividades em
potencial que sirvam como um contexto para o aprendizado, maneiras de usar histórias sociais
ou suportes visuais ou planos detalhados de ensino passo a passo.
Este capítulo fornece cinquenta jogos e atividades específicos que podem servir como um
contexto para o ensino de habilidades sociais direcionadas. As instruções incluem habilidades
sociais direcionadas para cada atividade, uma descrição detalhada de cada atividade, os
materiais necessários e exemplos de suportes visuais, quando apropriado. Também
oferecemos ideias sobre como variar ou generalizar a atividade e sugestões úteis.
Este capítulo oferece ideias específicas sobre como avaliar a criança, incluindo os tipos de
dados a coletar, bem como as maneiras mais eficientes de medir esses dados. São oferecidos
exemplos de formulários.
Para ilustrar o processo, desde a avaliação inicial até a intervenção e a coleta de dados,
apresentamos dois estudos de caso com base em uma compilação de crianças para as quais
fornecemos intervenção em habilidades sociais envolvendo uma variedade de formatos,
incluindo individualmente, duplas e formatos de grupo.
São fornecidos exemplos de planos de aula para algumas das habilidades sociais direcionadas.
São fornecidos exemplos de histórias sociais para algumas das habilidades sociais direcionadas.
A chave para ajudar uma criança a aprender qualquer nova habilidade é fornecer um contexto
de aprendizagem que seja visto como agradável, não como "trabalho". Interagir com os
outros deve ser uma experiência divertida, e aprender habilidades sociais para crianças que
lutam nessa área deve ser divertido. Uma maneira de tornar o aprendizado divertido é
fornecer ao adulto, seja um professor ou os pais, uma maneira gerenciável e menos
avassaladora de avaliar e ensinar habilidades sociais. Este manual pode servir como um
recurso para pais e educadores, para tornar o aprendizado e o ensino de habilidades sociais
uma experiência divertida.
CAPÍTULO 1:
CHECKLIST DO SOCIALMENTE DESCOLADO
O Socially Savvy Checklist serve a vários propósitos. Ele identifica os pontos fortes e os
desafios das crianças em cada área de habilidades sociais, destaca habilidades específicas que
precisam de intervenção e avalia o crescimento de habilidades sociais com o tempo. A lista de
verificação está dividida em sete áreas gerais:
Dentro de cada uma das sete áreas, as habilidades são geralmente consideradas a
apresentar, numa ordem progressiva, mas não é necessariamente o caso de todas as
habilidades. Em alguns casos, as habilidades que estão mais além de cada área não têm outras
habilidades como pré-requisitos que as crianças devem primeiro desenvolver. Deve-se notar
que nem sempre existem diferenças claras nas habilidades dessas sete áreas, pois algumas
habilidades se sobrepõem às áreas. Uma grande quantidade de recursos foi referenciada no
desenvolvimento do Checklist do Socialmente Descolado, com ênfase na identificação de
habilidades consideradas importantes para crianças no ambiente pré-escolar. Muitas das
intervenções de habilidades sociais descritas no manual adotam uma ambientação baseada em
brincadeiras e rica em linguagem; no entanto, a ferramenta de avaliação não concentra-se na
habilidade de brincar ou de linguagens, com a expectativa de que outras ferramentas estejam
disponíveis para avaliar essas habilidades.
O Socially Savvy Checklist pode ser preenchido por um professor, pelos pais ou qualquer
pessoa que tenha a compreensão em primeira mão do funcionamento social total de uma
criança. A expectativa é que o avaliador que esteja preenchendo Socially Savvy Checklist
tenha observado a criança em um ambiente social por pelo menos um período de duas
semanas e que as classificações e observações da criança durante esse período. O Socially Savvy
Checklist é um sistema de classificação de quatro pontos: 0 = raramente ou nunca demonstra
essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas em poucas ocasiões; 2 = pode
demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira consistente; 3 = demonstra
consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao ambiente ou porque a
criança compensa de outras maneiras.
O Socially Savvy Checklist pode ser referenciado e atualizado sempre que necessário
para ajudar a avaliar o progresso da criança e para identificar novas habilidades em
necessidade de intervenção. As pontuações de uma criança podem ser erradicadas na grade
disponibilizada no final deste capitulo para dar uma representação visual do progresso. Cada
vez que uma criança é avaliada pelo Checklist do Socialmente Descolado, uma cor diferente de
caneta ou lápis deve ser usada para registrar a pontuação da criança no gráfico. Temos
designado cores diferentes para cada período de avaliação, mas qualquer cor de caneta ou lápis
pode ser usada, desde que as cores usadas sejam diferentes em cada ponto da avaliação e a cor
usada para cada ponto da avaliação seja claramente delineada. Por exemplo, na primeira vez
em que uma criança é avaliada, um lápis ou uma caneta cinza deve ser usado para o tom na
pontuação. A próxima vez em que a criança for avaliada (seja em vários meses ou em um ano),
uma caneta preta deve ser usada. Se a criança não tem a habilidade, coloque um ponto
colorido ao lado do número correspondente à habilidade na coluna correta. Por exemplo, se
a criança tiver Participação Conjunta 2, coloque um ponto colorido ao lado de PC 2. Se a criança
marcar 1, 2 ou 3 em uma habilidade particular, colore o mesmo numero de quadrados
correspondentes ao número da habilidade (um quadrado para 1, dois quadrados para um 2 e
três quadrados para um 3).
Na próxima vez que a criança for avaliada, nenhuma mudança deve ser feita nos
quadrados que foram anteriormente coloridos, a menos que a criança não esteja mais
mostrando essa habilidade no mesmo nível. Se houver um crescimento com uma habilidade
específica, o numero apropriado de quadrados adicionais deve ser hachurados para refletir isso.
Por exemplo, se uma criança tiver uma pontuação 1 (com um quadrado colorido) na avaliação
inicial, mas agora dominou completamente a habilidade, os dois quadrados adicionais devem
ser hachurados para que todos os três quadrados sejam preenchidos, o primeiro quadrado com
uma cor e o segundo e o terceiro quadrados com uma segunda cor. Assim, o progresso pode
ser claramente representado pelas diferente cores. Se por alguma razão o nível de habilidade
da criança tiver regredido durante a avaliação contínua, isso será melhor representado por um
"X" no quadrado(s) correspondente(s), usando a cor designada para período de avaliação.
1
2
3
4
Para cada item, use a escala de classificação seguinte para indicar a força de cada habilidade. A
classificação deve ser baseada na observação direta da criança em pequeno e grande grupo de situações
sociais. O avaliador completando o Socially Savvy Checklist deve ter observado a criança em um
contexto social por pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas em
observações da criança neste ambiente.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA 1 2 3 4
PC 1 Orienta-se ( ex.: olha ou produz uma resposta relativa) quando um
objeto é apresentado
PC 2
Repete o próprio comportamento para manter a interação social
PC 3
Repete a ação com um brinquedo para manter a interação social
PC 4 Usa o olhar fixo para manter a interação social (ex.: olha diretamente
para o rosto de outra pessoa por pelo menos um segundo múltiplas
vezes durante a interação)
PC 5
Segue apontamentos ou gestos para objetos
PC 6
Segue o olhar fixo em objetos
PC 7
Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse
PC 8
Aponta para objetos e faz contato visual para compartilhar interesse
PC 9
Comenta sobre o que ela ou outros estão fazendo (ex.: “Estou (ação)”)
BRINCADEIRA SOCIAL 1 2 3 4
JS 1
Engaja-se em jogos sociais interativos (ex.: Achooou!, cócegas)
JS 2 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com
brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças)
JS 3 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com
brinquedos de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs)
JS 4 Compartilha brinquedos/materiais (ex.: permite que outros brinquem
com os brinquedos , dá materiais quando solicitado)
JS 5 Brinca cooperativamente (dá e recebe direções dos pares) de cinco a
dez minutos com brinquedos de objetivos fechados (ex.:
quebra-cabeças, jogos de peças)
JS 6 Brinca cooperativamente (dá e recebe direções de seus pares) por
cinco a dez minutos com brinquedo de objetivos abertos (ex.: blocos,
caminhões, LEGOs)
JS 7 Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a
atenção até completar o jogo
JS 8 Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade (ex.:
Pato-pato-animal, Quebre-a-corrente)
JS 9
Para a ação quando solicitado pelo colega
JS 10
Termina brincadeiras/jogos estruturados com pares apropriadamente
JS 11 Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta,
verbal e não verbalmente, de três a cinco ações (ex.: restaurante,
doutor, bombeiro)
JS 12 Trocam brinquedos/materiais (ex.: participa em negociações para
trocar tintas durante um projeto artístico)
JS 13
Convida o colega para brincar numa brincadeira preferida
JS 14 Se aproxima dos pares e apropriadamente se junta a eles em atividades
em andamento
JS 15
Aceita um convite para brincar numa atividade da escolha do colega
JS 16
Aceita perder o jogo ou ser retirado
JS 17 Permanece apropriadamente engajado durante momentos
não-estruturados (ex.: vai para outra atividade uma vez que completa a
primeira; entra em brincadeiras próprias para a idade)
JS 18 Segue as ideias dos outros para mudanças na brincadeira e sustenta as
mudanças durante brincadeiras de objetivos abertos (ex.: mudanças
em no esquema/cenário da brincadeira)
JS 19
Desempenha brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X
JS 20 Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou
em aceitar ideias novas dos pares
JS 21 Planeja o esquema da brincadeira com um colega e o segue (ex.: decide
construir uma casa de blocos e então a constrói)
JS 22 Identifica crianças que são suas amigas e pode dar uma simples
explicação por quê
JS 23 Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem
ser diferentes dos seus
JS 24
Ganha sem comentários/gestos para contar vantagem
AUTO-REGULAÇÃO 1 2 3 4
AR 1
Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades
AR 2
Lida apropriadamente com pedidos negados
AR 3
Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar
AR 4
Responde às estratégias relaxantes propostas por um adulto
AR 5 Identifica quando está chateado/frustrado e apropriadamente pede
por uma pausa ou por uma atividade relaxante
AR 6 Segue as expectativas da classe e demonstra flexibilidade durante as
transições
AR 7
Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado
AR 8 Demonstra flexibilidade quando suas atividades preferidas são
interrompidas
AR 9 Responde a feedbacks/correções sem apresentar comportamentos
difíceis
AR 10 Responde a erros feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar
comportamentos difíceis
AR 11 Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros (ex.: não
pisando no pé dos outros quando anda numa linha, não tumultuando o
espaço num círculo, mantendo um braço de distância quando interage
com outros)
AR 12
Modifica seu comportamento em resposta aos feedbacks
AR 13 Usa palavras e tom de voz apropriados para rejeitar solicitações dos
outros
AR 14 Defende a si mesmo (ex.: “Eu não tenho um”, “Eu não consigo ver”,
“Por favor, mexa-se”, “Pare”), sem exibir comportamentos
desafiadores (ex.: bullying, provocações, agressão)
AR 15
Pedem ajuda durante atividades novas ou desafiadoras
AR 16 Espera por ajuda, para um item requisitado, ou quando orientado por
até um minuto sem apresentar comportamento desafiador
AR 17
Evita insistir num tópico ou questão
AR 18
Usa um nível e tom coloquial quando fala
SOCIAL/EMOCIONAL 1 2 3 4
SE 1
Reconhece emoções nos outros e em si mesmo (ex.: feliz,triste)
SE 2 Dá uma explicação simples para o estado emocional próprio e dos
outros (ex.: feliz, triste) quando solicitado
SE 3 Mostra empatia para com outros (ex.: diz “Você está bem?” para o
colega que cai no playground; abraça um colega que está chorando)
SE 4 Expressa emoções negativas sem apresentar comportamentos
desafiadores
SE 5 Expressa um nível apropriado de entusiasmo quanto às ações e
pertences dos outros
SE 6 Antecipa como um colega deve responder ao seu comportamento (ex.:
chutar uma torre deve deixar o colega bravo; ajudar o colega o deixa
feliz) e responde de acordo.
LINGUAGEM SOCIAL 1 2 3 4
LS 1
Responde a saudações/despedidas
LS 2
Segue direcionamentos envolvendo adultos identificados ou pares
LS 3
Inicia saudações/despedidas
LS 4
Aborda pares pelo nome
LS 5 Responde a perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família,
nomes dos animais de estimação)
LS 6 Faz perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos
animais de estimação)
LS 7 Faz perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada
pelos outros (ex.: nome de um objeto, localização de um objeto, quem
tem uma determinada coisa)
LS 8
Solicita atenção (ex.: “Olha o que eu fiz”, “Olha como eu pulo longe”)
LS 9 Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente (ex.: chama pelo nome,
bate no ombro)
LS 10
Responde a iniciativas dos outros
LS 11
Responde a questões sobre atividades em andamento
LS 12 Compartilha informações sobre si mesmo, familiares e eventos
importantes (ex.: dia de aula, férias, eventos familiares)
LS 13
Responde a mais do que cinco questões sobre um tópico preferido
LS 14 Faz comentários recíprocos (ex.: a criança responde para o colega: “Eu
também gosto daquele filme!”, “Eu não tenho esse, eu tenho este
aqui”)
LS 15
Compartilha informações sobre o passado imediato ou eventos futuros
LS 16 Responde perguntas, faz perguntas, ou faz comentários para manter a
conversação de três a quatro trocas
LS 17
Responde apropriadamente quando um colega troca o tópico
LS 18
Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala
LS 19
Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve
LS 20 Fala usando frases educadas (ex.: “Por favor”, “Obrigado”, “Desculpe”,
“Com licença”, “De nada”)
LS 21
Aceita pessoas que são diferentes (ex.: não faz comentários negativos)
LS 22
Busca reparar ou esclarecer crises em interações sociais
LS 23 Conversa sobre tópicos apropriados para a idade (ex.: fala sobre
tópicos similares e de interesse dos pares)
LS 24
Usa linguagem/introdução de tópicos contextualmente apropriados
COMPORTAMENTO DE SALA DE AULA/GRUPO 1 2 3 4
CG 1
Segue o programa e regras da sala (incluindo regras do playgroung)
CG 2 Segue direcionamentos verbais como parte da rotina ou atividades (ex.:
pegar materiais, recolher o almoço)
CG 3
Reconhece os seus pertences, dos outros e do grupo
CG 4
Guarda brinquedos/materiais nos locais designados
CG 5 Responde ao professor pelo olhar ou vindo quando lhe é dada uma
orientação direta ou indireta
CG 6 Imita um par que esteja guiando numa canção/atividade (ex.: “Simon
diz”)
CG 7 Responde a uma dica indireta (ex.: “Onde estão seus amigos?” quando
a criança precisa entrar na fila
CG 8
Usa os equipamentos do playground apropriadamente
CG 9 Ajuda os outros, tanto espontaneamente quanto quando lhe é
solicitado
CG 10 Permanece no seu lugar dentro no grupo até que seja chamado pelo
professor (ex.: ficando no assento até ser chamado para formar a fila
CG 11 Prepara-se para atividades identificando áreas/materiais (ex.: cadeira,
casaco)
CG 12
Segue as orientações durante novas atividades
CG 13
Dá as direções durante novas atividades
CG 14
Mantém-se no lugar quando anda em fila e mantém o ritmo do grupo
CG 15 Repete palavras/gestos de uma canção, livro ou atividade de uma
brincadeira
CG 16
Aceita que alguns colegas podem seguir regras e programas diferentes
CG 17
Pede permissão para usar o que e dos outros
CG 18 Participa em grupos pequenos, com um professor líder e em atividades
práticas por pelo menos dez minutos
CG 19
Senta quieto em círculo por pelo menos dez minutos
CG 20 Participa em grupos pequenos, em atividades de escuta lideradas pelo
professor por pelo menos dez minutos.
CG 21 Responde junto com o grupo à atividade liderada pelo professor ou
colega
CG 22 Segue direcionamentos verbais básicos em dois ou três passos em um
grupo
CG 23 Passa itens aos pares (ex.: passa materiais, alterna sua vez olhando
para objetos compartilhados e passa para a próxima pessoa)
CONTEXTO(S) DA DURAÇÃO DA
OBSERVAÇÃO DATA AVALIADOR
AVALIAÇÃO OBSERVAÇÃO(ÔES)
4
SOCIALLY SAVVY CHECKLIST - RELATÓRIO RESUMIDO
Criança: Idade:
Qualquer pessoa com uma experiência primária ou com entendimento geral do funcionamento
social de uma criança pode completar o Socially Savvy Checklist – isto inclui professores e pais,
mas não se limita a eles. O avaliador deve ter avaliado a criança em um ambiente social por
pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas nas
observações da criança neste ambiente. O Socially Savvy Checklist consiste em um sistema de
classificação de quatro pontos:
0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas
em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira
consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao
ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. Para o propósito de completar o
relatório, habilidades que recebam uma classificação de 1 ou 2 são combinadas dentro da
categoria de Aquisição Emergente, pontuação de 3 é Dominada, e a pontuação de 0 é Não
Ainda no Repertório.
O Socially Savvy Checklist ajuda a identificar as forças específicas e os desafios de uma criança.
Ao avaliar estas áreas gerais e habilidades sociais específicas com refinamento, professores e
pais podem priorizar as áreas em maior necessidade de intervenção.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
PC 5
Segue apontamentos ou gestos para objetos
PC 6
Segue o olhar fixo em objetos
BRINCADEIRA SOCIAL
AR 18
Usa um nível e tom coloquial quando fala
SOCIAL/EMOCIONAL
LINGUAGEM SOCIAL
LS 4
Aborda pares pelo nome
LS 5
Responde a perguntas sociais
LS 6
Faz perguntas sociais
LS 9
Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente
LS 10
Responde a iniciativas dos outros
CG 13
Dá as direções durante novas atividades
Este adendo ao Socially Savvy Checklist fornece uma breve descrição quanto à intenção e
importância de cada habilidade identificada. Tendo uma compreensão claramente definida de
cada habilidade é critico para uma avaliação precisa. Em nossa experiência, quando o checklist
não é claro, o avaliador pode não pontuar um item ou pode pontuá-lo incorretamente. Nos
também detectamos que isso pode levar a variações na pontuação de um mesmo item pelos
avaliadores porque eles podem interpretar o item de formas diferentes. As seguintes
descrições para as determinadas atividades deve ajudar a limitar potenciais inconsistências ao
completar o Checklist do Socialmente Descolado. Isso é especialmente importante para pais e
outros indivíduos que podem estar menos familiarizados com as habilidades sociais e sua
significância. Essa descrição dos itens pode também ajudar os profissionais a explicarem o os
resultados do Socially Savvy Checklist aos pais e para outros profissionais.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
PC 1. Orienta-se (ex.: procure ou faça uma pergunta relativa) quando um objeto é apresentado.
Isto é uma habilidade conjunta bastante básica que tipicamente crianças em desenvolvimento
demonstram geralmente aos 3-6 meses de idade. Esta habilidade não requer necessariamente
que a criança olhe para a pessoa apresentando o objeto, mas que simplesmente olhe e se
oriente na direção do objeto que é apresentado.
Esta habilidade social bastante básica requer que a criança repita ou continue um
comportamento específico que resulte em atenção social vinda de outra pessoa. Por exemplo,
após obter a atenção social por exibir um comportamento (ex.: bater palmas, bater um
brinquedo numa mesa, ou fazer um certo som), a criança repete a ação na expectativa de uma
resposta de outra pessoa. A criança pode também fisicamente guiar a outra pessoa a continuar
o comportamento delas, talvez pegando as mãos da outra pessoa e as colocando para bater
palmas. Isso normalmente acontece entre 4-8 meses.
Essa ação é similar à PC2, porém requer que a criança repita ou continue uma ação com um
brinquedo que resulte em atenção social de outra pessoa. Por exemplo, após receber atenção
social ao exibir uma ação com um brinquedo (ex.: tocando um tambor ou apertando um botão
de um brinquedo), a criança repete a ação na expectativa de uma resposta de outra pessoa.
Isso também acontece normalmente entre 4-8 meses de idade.
PC 4. Usa o olhar para manter a interação social (isto é, olha diretamente para o rosto da outra
pessoa por pelo menos um minuto múltiplas vezes durante todo o tempo da interação).
Esta habilidade requer que a criança olhe para outra pessoa para comunicar que ela quer uma
interação social ou atividade para continuar. Por exemplo, a criança deve olhar na direção do
adulto para continuar uma brincadeira de esconde-esconde ou para deixar um adulto saber que
ele quer um outro empurrão num balanço. Contato visual deve também ser mantido com a
repetição de certos comportamentos ou brincadeiras ou com resposta à apresentação de um
objeto ou materiais. Durante interações sociais mais complexas, esta habilidade envolve a
sustentação do contato visual da criança durantes brincadeiras interativas ou conversação. Isso
normalmente acontece entre 3-6 meses de idade.
Uma criança com esta habilidade vai seguir o apontamento ou gesto para olhar na direção de
um objeto ou área. Por exemplo, se uma pessoa aponta na direção do céu e diz "Olha", a
criança vai olhar para o céu para ver um avião. Isso normalmente acontece entre 6-9 meses.
Similar ao PC 5, exceto pela expectativa de que a criança siga o olhar fixo de uma outra pessoa
a um objeto. Por exemplo quando uma pessoa demonstra entusiasmo e olha na direção de
alguma coisa, a criança olha na mesma direção (ex.: a pessoa diz "Oh, não!" e olha embaixo da
mesa, e a criança também olha embaixo da mesa). Isso também acontece normalmente entre
6-9 meses de idade.
Esta Participação Conjunta mais avançada requer que a criança traga objetos para outra pessoa
pareada olhando para a pessoa. Esta habilidade também requer que a criança tenha certeza de
que a outra pessoa possa ver o objeto. A criança pode ou não pode combinar linguagem verbal
com esta interação. Esta habilidade pode ser difícil para crianças que não pareçam interessadas
em compartilhar (isto é, a atenção que é uma típica consquência deste tipo de interação pode
não ser reforçada pela criança). Isso acontece normalmente entre 9-12 meses de idade.
Esta habilidade é similar à PC 7, e requer que a criança aponte para um objeto, em par com
olhar para a pessoa. A criança pode ou não pode combinar linguagem verbal com esta
interação. . Esta habilidade pode ser difícil para crianças que não estejam motivadas em
compartilhar (ou seja, a atenção que é uma típica consquência deste tipo de interação pode
não ser reforçada pela criança). Isso pode também acontecer por volta dos 9-12 meses de
idade.
PC 9. Comenta sobre o que ela mesma ou outros estão fazendo (ex.: "Eu estou (ação)")
Esta habilidade requer que a criança participe do seu próprio comportamento e de outras
pessoas no ambiente para fazer comentários que sejam claramente direcionados a outras
pessoas no ambiente. Assim como PC 7 e PC 8, essa habilidade requer que a criança seja
motivada pela resposta social recíproca que ocorre quando a criança faz um comentário. Esta
habilidade se desenvolve tipicamente por volta dos 24-27 meses de idade.
Esta forma básica de brincadeira social começa tipicamente por volta dos 8-9 meses de idade.
Uma criança demonstra engajamento estabelecendo um olhar de expectativa, demonstrando
sinais de excitação, ou indicando verbal ou não verbalmente que ela quer mais.
JS 2. Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de
objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças)
JS 3. Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de
objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs)
Similar à JS2, exceto que a expectativa é de que a criança brinque paralelamente com pares em
atividades com objetivos abertos. Não há, necessariamente, a expectativa de que a criança
interaja com as outras crianças, mas simplesmente que brinque em proximidade com um
colega ou pares com brinquedos e materiais similares. Isso normalmente acontece também por
volta dos 27-30 meses de idade.
JS 5. Brinca cooperativamente (dá e recebe direções dos pares) de cinco a dez minutos com
brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças)
Uma vez que a criança está brincando consistentemente paralela a outras crianças, o próximo
objetivo é que a criança brinque cooperativamente em atividades de objetivos fechados. Por
exemplo: a criança irá construir um quebra-cabeças com um par, alternando sua vez, dando e
seguindo direções para encaixar as peças? Esta forma de brincar ocorre entre crianças com 5
anos ou mais.
JS 6. Brinca cooperativamente (dá e recebe direções de seus pares) de cinco a dez minutos com
brinquedos de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs)
Este é similar ao JS5, exceto que a expectativa é de que a criança brinque cooperativamente
com pares em atividades de objetivos abertos. Para esta habilidade a expectativa ainda é de
que a criança brinque cooperativamente com brinquedos manipuláveis, mais do que com
brinquedos que simulem natureza. Isto pode envolver duas crianças trabalhando juntas para
construir uma estrutura com blocos ou LEGOs. Este tipo de brincadeira ocorre mais comumente
com crianças de 5 anos ou mais.
JS 7. Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo
É importante lembrar que a habilidade de alternar a vez não é tão simples quanto dizer "Minha
vez"/ "Sua vez", mas seguir o jogo e jogar sua vez no tempo apropriado, passar as peças ou
materiais do jogo quando apropriado, e esperar enquanto a vez do outro se completa. No
começo, jogos de passar a vez não precisam envolver interações verbais. Jogos simples de
passar a vez podem começar tão logo aos 24 meses de idade; de todo modo, dependendo da
complexidade do jogo e do número de jogadores, espere trabalhar no jogo de passar a vez por
um longo tempo. É mais comum trabalhar bem em jogo de passar a vez quando a criança tem 5
anos de idade.
Esta brincadeira tradicional envolve pelo menos cinco ou seis crianças. As crianças devem ser
capazes de sustentar sua atenção e seguir as regras do jogo. Como em JS7, jogos externos
podem envolver a criança assumindo sua vez quando apropriado, interagindo ou
compartilhando materiais, e esperando outra criança para ter a sua vez. Este é um tipo mais
complicado de jogo de passar a vez e normalmente deve ser orientado quando depois que a
criança seja capaz de assumir sua vez em jogos e atividades mais simples.
Crianças podem ter dificuldade para parar uma variedade de comportamentos quando
solicitado e as razões podem variar (por ex.: elas não entendem a orientação ou o
comportamento é reforçado por atenção negativa). Uma criança que tiver dominado esta
habilidade irá parar um comportamento quando solicitado por um colega.
JS 11. Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta, verbal e não
verbalmente, de três a cinco ações (ex.: restaurante, doutor, bombeiro)
Antes de poder se esperar que uma criança possa se engajar numa brincadeira imaginária com
outra criança, e geralmente necessário que a criança possa se engajar em brincadeiras
imaginárias por si só. Esta habilidade envolve que a criança fique ficada num tema, incluindo
seguir ações ou comentários de outra criança e fazendo ações ou afirmações complementares e
ou recíprocas. Entre as idades de 3 e 4 anos, as crianças começam a assumir
papéis em brincadeiras imaginárias. Com frequência, as crianças vão atribuir papéis para
outras crianças e então elas todas brincam juntas, atuando em seus papéis.
JS 12. Trocam brinquedos/materiais (ex.: participa em negociações para trocar tintas durante
um projeto artístico)
Esta é, de algumas formas, uma forma mais avançada de compartilhar brinquedos. De todo
modo, nesta habilidade, a criança deve negociar com outra criança por meio da troca de
alguma coisa que ela tem por alguma coisa que ela quer da outra criança. Negociar brinquedos
é uma habilidade sofisticada e normalmente não é vista antes dos 5 anos de idade.
Esta habilidade requer da criança que se aproxime de um colega e peça-o que se junte a ela em
sua atividade preferida, mesmo que não seja a mesma do colega. Dificuldades podem aparecer
naquelas crianças que preferirem brincar sozinhas, que não se aproximem de outras crianças
ou que não possam iniciar uma solicitação verbal para outra criança. Começando por volta dos
4 anos de idade, as crianças começam a convidar as outras para brincar com elas, dependendo
da personalidade da criança e do nível de conforto com os pares particulares.
Esta habilidade é similar à JS13, mas requer que a criança se junte na atividade do colega. Isso
pode envolver juntar-se a um colega em uma área de brincadeiras na sala de aula ou em um
playground. O que é apropriado em termos de como uma criança se junta à outra em uma
brincadeira deve se basear em observações do que tipicamente crianças em desenvolvimento
estão fazendo. Assim como em JS13, dificuldades podem aparecer se a criança que prefere
brincar sozinha, que não demonstra o mesmo interesse que outras crianças ou que tem
dificuldade de aproximação e em fazer uma solicitação clara para outra criança.
Muitas crianças têm dificuldade de perder o jogo ou em ser retirado do jogo. Esta habilidade
requer que a criança aceite perder ou ser posta para fora do jogo sem protestar, chorar, ou
entrar num comportamento inapropriado.
Esta habilidade requer que a criança permaneça envolvida apropriadamente durante uma
brincadeira livre, indo de uma para outra atividade/jogo e se engajando em brincadeiras
quando pretendido, assim como se abster de comportamentos inapropriados/errados.
JS 18. Segue as ideias dos outros para mudanças na brincadeira e sustenta as mudanças
durante brincadeiras de objetivos abertos (ex.: mudanças em no esquema/cenário da
brincadeira)
Muitas brincadeiras infantis envolvem uma pessoa sendo “X”, como a pessoa que pega os
outros durante o “Duro!-Mole!”. Algumas crianças têm dificuldades em diferenciar o papel do
“que pega” versus aqueles que estão tentando não ser “pegos”, ao passo que outras podem ter
dificuldade quando “quem pega” muda.
JS 20. Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias
novas dos pares
Para algumas crianças, uma vez que elas tenham aprendido uma atividade ou uma brincadeira
de um modo particular, é difícil para elas jogarem de um jeito diferente. De todo modo,
crianças em desenvolvimento irão frequentemente fazer mudanças em jogos ou atividades
enquanto estão brincando, e é importante para a criança ser capaz de mudar e brincar/realizar
a atividade seguindo as novas regras ou novas ideias propostas pelas outras crianças.
JS 21. Planeja o esquema da brincadeira com um colega e o segue (ex.: decide construir uma
casa de blocos e então a constrói)
Esta habilidade requer que a criança planeje o esquema de uma brincadeira com um colega e
que ela então prossiga a atividade até a conclusão. Por exemplo, isso pode envolver a criança e
um colega fingindo que eles estão em um restaurante e assumindo papeis agindo dentro do
tema restaurante. Dificuldades com esta habilidade podem surgir em diferentes números,
incluindo a desafios durante a verbalização inicial ou negociação com o colega, ao
desempenhar ações de interações recíprocas, ou em manter a atenção até a conclusão da
atividade.
JS 22. Identifica crianças que são suas amigas e pode dar uma simples explicação por quê
Algumas crianças podem simplesmente nomear crianças que elas conhecem ou crianças que
estejam presentes em seu entorno imediato, então torna-se importante que a criança seja
capaz de dar uma razão pela qual uma criança é sua amiga. Para uma criança pequena, a
explicação pode ser tão simples quanto: “porque ela brinca comigo”.
JS 23. Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos
seus
A habilidade de uma criança em aceitar que os gostos e interesses dos outros são diferentes
dos seus próprios é melhor determinada se a criança demonstra comentários ou
comportamentos inapropriados quando o colega expressa gostos ou interesses que diferem
dos gostos ou interesses da criança. Por exemplo, se a criança gosta de caminhões de
bombeiros, mas o colega diz que não gosta, a criança aceita isso sem exibir comportamentos
inadequados.
Com certeza, esperamos que a criança mostre excitação ao vencer. Modos aceitáveis de fazê-lo
dependem do ambiente. De todo modo, é importante para a criança não se gabar
excessivamente ou não fazer comentários negativos sobre as outras crianças não ganharem.
Lidar apropriadamente com situações nas quais lhes é dito “Não” é uma habilidade que
crianças pequenas precisam aprender. As crianças podem protestar verbalmente ou apresentar
outros comportamentos inadequados quando é dito “Não”. Modos apropriados de processar
pedidos negados podem incluir simplesmente aceitar, pedir por algo diferente, ou usar uma
estratégia de sobrevivência (ex.: contar até 10, pedir uma pausa).
O domínio desta habilidade requer que a criança se abstenha de falar durante atividades em
grupo, com o comportamento apropriado sendo tanto sentar-se de forma apropriada enquanto
espera sua vez ou levantando a mão e esperando que o professor o chame.
Para esta habilidade a expectativa é de que a criança use a estratégia quando requerida e que
se use os resultados da estratégia para a criança se acalmar. As estratégias relaxantes devem
ser específicas para a criança e para o ambiente. Esta habilidade pode não ser relevante para
algumas crianças que já regulam suas emoções e corpos.
Esta é uma extensão da AR 4 e requer que a criança reconheça quando ela precisa usar
estratégias calmantes e inicia independentemente estas estratégias. As estratégias calmantes
aplicáveis devem ser específicas para cada criança e ambiente. Novamente, esta habilidade
pode não ser relevante para algumas crianças que já regulam suas emoções e corpos.
Para muitas crianças, mudanças não esperadas no planejamento ou atividades podem ser
desafiadoras. As crianças podem protestar verbalmente ou apresentar comportamentos
inadequados ou podem se negar a participar da atividade. A habilidade de uma criança em
aceitar quando as coisas são diferentes do planejado é melhor demonstrada pela ausência de
comportamentos que interfiram durante estas situações.
Para muitas crianças, interrupções no planejamento ou atividades esperadas podem ser muito
difíceis. As crianças podem protestar verbalmente, apresentar comportamentos inadequados
ou podem se negar a participar da atividade. A habilidade de uma criança em aceitar
interrupções durante as atividades preferidas é melhor determinada pela ausência de
comportamentos que interfiram durante estas situações.
AR 9. Responde a feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis
Algumas crianças se tornam muito inquietas (ex.: choram, protestam verbalmente, recusam-se
a cumprir a atividade) quando corrigidas. A habilidade de uma criança em aceitar feedbacks,
correções ou redirecionamentos é melhor determinada pela ausência de comportamentos que
interfiram durante estas situações.
AR 10. Responde a erros feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos
difíceis
Algumas crianças se tornam muito inquietas (ex.: choram, repetidamente tentando corrigir um
erro, recusam-se a continuar a atividade) mesmo diante de pequenos erros, ou coisas que elas
percebem como erros (ex.: o colorir fora da área determinada). A diferença de AR 9 é que a
criança não está recebendo um feedback corretivo, mas simplesmente percebe que ela
cometeu algum erro. A habilidade de uma criança ao lidar com erros é melhor determinada
pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações.
AR 11. Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros (ex.: não pisando no pé
dos outros quando anda numa linha, não tumultuando o espaço num círculo, mantendo um
braço de distância quando interage com outros)
O domínio desta habilidade é determinado pela criança mantendo uma distância apropriada
dos outros, especialmente durante transições, quando se senta em proximidade aos outros em
situações em grupo ou durante conversações.
Algumas crianças têm dificuldade em adaptar seu comportamento quando recebem feedback
de um adulto, por exemplo, quando solicitado que fale mais alto ou que fale mais devagar, que
se sente corretamente, ou que mantenha distancia dos outros. É diferente de AR 9 na
dificuldade que não está em a criança exibindo comportamento desafiador, mas em a criança
não modificar seu comportamento.
AR 13. Usa palavras e tom de voz apropriados para rejeitar solicitações dos outros
Embora a meta seja geralmente que as crianças aceitem as solicitações dos outros, também é
importante que as crianças rejeitem solicitações apropriadamente (ex.: com palavras ditas em
tom apropriado e não apenas ignorando a solicitação e ir andando).
AR 14. Defende a si mesmo (ex.: “Eu não tenho um”, “Eu não consigo ver”, “Por favor,
mexa-se”, “Pare”), sem exibir comportamentos desafiadores (ex.: bullying, provocações,
agressão)
AR 16. Espera por ajuda, para um item requisitado, ou quando orientado por até um minuto
sem apresentar comportamento desafiador
As crianças são frequentemente solicitadas a esperarem – por exemplo, esperar por um item
solicitado, durante uma transição, ou por sua vez em eu jogo. Para muitas crianças pequenas,
ter que esperar leva a comportamentos desafiadores. Muitas crianças pequenas precisam
praticar aprender a esperar.
Algumas crianças podem usar um tom de voz muito alto ou um tom manhoso ou negativo,
enquanto outras falam tão quietamente que não podem ser ouvidas. A expectativa é de que a
criança use um volume e tom que combine com o ambiente e que seja coerente com aquele
que os outros naquele ambiente usam.
SOCIAL/EMOCIONAL
Para uma criança ser capaz de lidar com situações emocionais adequadamente, ela precisa ser
capaz de identificar essas emoções. Determinar quando uma criança pode reconhecer emoções
pode ser baseado em comentários que a criança faz ou em pedir para a criança te contar como
ela se sente (ou como os outros se sentem) quando encaram certas situações emocionais.
SE 2. Dá uma explicação simples para o estado emocional próprio e dos outros (ex.: feliz, triste)
quando solicitado
Em adição a ser capaz de identificar estados emocionais, as crianças precisam ser capazes de
identificar porque elas ou os outros estão experienciando essas emoções. As crianças devem
primeiro aprender a explicar porque elas estão sentindo certas emoções (ex.: “Eu estou bravo
porque eu perdi o jogo”), mas podem ter mais dificuldade ao assumir a perspectiva dos outros
e ser capaz de explicar porque a outra pessoa está sentindo certas emoções.
SE 3. Mostra empatia para com outros (ex.: diz “Você está bem?” para o colega que cai no
playground; abraça um colega que está chorando)
Esta é uma extensão de SE 1 e de SE 2 no ponto em que esta habilidade requer que a criança
seja capaz de identificar que outra pessoa está demonstrando uma forte emoção, que
determine porque aquela pessoa está demonstrando aquela emoção e então ser capaz de
expressar empatia de modo apropriado através de palavras e gestos. Entre as idades de 2 e 3
anos, as crianças são capazes de mostrar empatia mas podem não ter a linguagem para
expressá-la.
Muitas crianças pequenas têm dificuldade em demonstrar de forma apropriada raiva, tristeza,
ou outra forte emoção negativa, ou elas podem ter uma resposta exagerada para frustrações
menores. Nestas situações, as crianças podem fazer birra por um período extenso,
recusando-se a obedecer às instruções dos professores (ou pais), podem tentar quebrar ou
destruir coisas, ou mesmo ser agressivas em relação a outras pessoas. O objetivo é que as
crianças reconheçam estas emoções negativas e as expresse de modo apropriado, ou use uma
estratégia mais tranquila.
As crianças podem ter dificuldade com esta habilidade porque elas não demonstram
entusiasmo pelo comportamento positivo dos outros ou porque seu entusiasmo não combina
com a situação (ex.: entusiasmo extremo). Esta habilidade requer que a criança participe e
reconheça o que os outros estão fazendo, compartilhando, ou sobre o que estão falando, e
então compartilhe um gesto ou comentário positivo que se encaixe à situação.
SE 6. Antecipa como um colega deve responder ao seu comportamento (ex.: chutar uma torre
deve deixar o colega bravo; ajudar o colega o deixa feliz) e responde de acordo.
LS 1. Responde a saudações/despedidas
Esta habilidade simplesmente requer que a criança responda de forma consistente quando
outros a cumprimentem. Para muitas crianças, isto serve como uma dica natural de que uma
interação social começou, e que elas precisam atender, ou que a interação social acabou. A
expectativa deve também incluir que a criança oriente seu corpo e olhar na direção da outra
pessoa. Uma criança deve responder consistentemente a saudações/despedidas por volta dos
12 meses.
Esta habilidade requer que a criança conheça os professores e outras crianças pelo nome (ex.:
seguir direcionamentos que envolvam dar alguma coisa para o colega). A expectativa para esta
habilidade é que a criança seja capaz de expressivamente identificar os outros.
LS 3. Inicia saudações/despedidas
Muitas crianças acham muito difícil iniciar cumprimentos e entender as dicas que ocorrem
naturalmente de quando é apropriado cumprimentar os outros (ex.: quando elas chegam na
escola, quando elas passam por alguém no corredor). A expectativa não é de que a criança seja
capaz de sustentar a interação, mas simplesmente que inicie e termine. Algumas crianças que
acham interações sociais desconfortáveis podem primeiro aprender a dizer “Tchau” como um
modo de finalizar uma interação.
Esta habilidade requer que a criança use o nome dos pares quando inicia interações com eles.
Esta habilidade é importante quando a criança está iniciando a interação e precisa conseguir a
atenção da outra pessoa. Algumas crianças podem ser melhores ao usar nomes dos adultos,
simplesmente porque elas ficam mais confortáveis em interações com adultos.
LS 5. Responde a perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos animais de
estimação)
Antes de uma criança poder começar a iniciar perguntas sociais ou conversas com outros, é
relevante que elas sejam primeiro capazes de fornecer informações sociais básicas sobre elas
mesmas. Muitas perguntas sociais iniciais são automáticas, desta forma, as respostas são
sempre as mesmas (ex.: nome), enquanto que perguntas posteriores são mais complexas e de
natureza variável. Por exemplo, a resposta para: “Com o que você gosta de jogar?” vai mudar
de acordo com a mudança do interesse da criança. Por volta dos 3 anos, mais comumente
crianças em desenvolvimento podem responder uma variedade de perguntas sociais básicas.
LS 6. Faz perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos animais de
estimação)
Esta é uma extensão de LS 5 e requer que a criança comece a fazer perguntas sociais aos pares.
Estes questionamentos mais frequentemente ocorrem durante situações estruturadas (ex.:
momentos compartilhados), mas a expectativa é de que a criança possa formular questões
nestas situações sem precisar de ajuda.
LS 7. Faz perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada pelos outros (ex.:
nome de um objeto, localização de um objeto, quem tem uma determinada coisa)
Esta habilidade inicial de conversação para muitas crianças requer simplesmente que elas
façam perguntas para outras pessoas para coletar informações (ex.: sobre a localização de
coisas, mais detalhes de coisas compartilhadas pelos outros). Em muitas salas de aula de
pré-escolas, esta habilidade é muito vista nas horas do “Mostrar e Contar” (atividade em que as
crianças podem levar objetos e são encorajadas a falar sobre ele). Inicialmente, as crianças
serão melhores em fazer perguntas sobre itens tangíveis que estejam dentro do seu campo de
visão, mas serão também capazes de fazer perguntas simples baseadas nas informações verbais
compartilhadas pelos outros.
LS 8. Solicita atenção (ex.: “Olha o que eu fiz”, “Olha como eu pulo longe”)
LS 9. Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente (ex.: chama pelo nome, bate no ombro)
Muitas crianças têm dificuldade em garantir que elas tenham a atenção do seu ouvinte antes
de fazer uma solicitação ou comentário e irão simplesmente começar a falar. È importante que
as crianças aprendam a reconhecer quando a outra pessoa está atenta a elas, tanto pelos sinais
não verbais quanto pela obtenção intencional da atenção do ouvinte.
É importante que a criança responda consistentemente às iniciações dos outros. Pares podem
parar iniciações com uma criança se não responder às suas iniciações. Ademais, é importante
que uma iniciação de outra pessoa sempre sirva como uma dica para a criança responder. A
criança pode, primeiramente, mostrar a habilidade de responder com respostas não verbais
(ex.: passa o material quando lhe é pedido). De qualquer forma, para demonstrar
completamente esta habilidade, a criança deve ser capaz também de fornecer respostas
verbais também (ex.: responder aos questionamentos ou comentários dos outros).
Esta habilidade requer que a criança responda às perguntas de adultos e de pares sobre coisas
que estejam na situação do momento. Para ser capaz de responder perguntas sobre atividades
em andamento, a criança não precisa recordar de informações, mas sim precisa estar atenta às
atividades acontecendo ao seu redor. Uma criança deve ser capaz de responder perguntas
sobre coisas tangíveis no ambiente em andamento, assim como sobre suas ações, ou sobre as
ações dos outros ou sobre as informações verbalizadas e compartilhadas pelos outros.
LS 12. Compartilha informações sobre si mesmo, familiares e eventos importantes (ex.: dia de
aula, férias, eventos familiares)
Muitos pais querem que suas crianças sejam capazes de compartilhar com eles o que elas
fizeram na escola. Compartilhar eventos da vida durante os momentos de compartilhamento
também são, muitas vezes, parte da estrutura da sala de aula na pré-escola. Para compartilhar
informações com pares, professores, ou pais, a criança precisa ser capaz de lembrar coisas que
aconteceram no passado, sem depender de deixas no ambiente atual. A exigência não é de que
a criança comece a compartilhar informações, mas que ela possa responder questões e
compartilhar informações quando solicitado. Crianças começam a compartilhar informações
sobre elas mesmas entre as idades de 3-5 anos.
Esta habilidade não requer que a criança facilite a conversação, apenas que ela responda uma
variedade de questões de um tópico. Esta habilidade é o primeiro passo na direção de aprender
como participar numa conversa recíproca e falar sobre temas que são menos preferidos ou que
não sejam da escolha da criança. Uma criança deve ser capaz de responder questões sobre pelo
menos cinco ou mais tópicos.
LS 14. Faz comentários recíprocos (ex.: a criança responde para o colega: “Eu também gosto
daquele filme!”, “Eu não tenho esse, eu tenho este aqui”)
Uma vez que a criança pode responder a questionamentos, ela precisa aprender a responder a
comentários dos pares (ex.: “eu também gosto de manteiga de amendoim”) e a fazer
comentários ou perguntas complementares (ex.: “Eu também gosto daquele filme. Você gostou
da parte aonde eles vão para o circo?”)
Esta habilidade requer que a criança seja capaz de falar cobre coisas que não estejam em seu
ambiente imediato. A criança deve ser capaz de relatar experiências passadas ou futuras, sobre
um pessoa ou atividade, para um colega, sobre as quais não haja nenhuma dica possível no
ambiente em andamento. A exigência não é de que a criança comece, mas que ela possa
responder questões e compartilhar informações quando solicitado (ex.: “O que você faz em
arte?”, “O que você tem feito depois da escola?”)
LS 16. Responde perguntas, faz perguntas, ou faz comentários para manter a conversação de
três a cinco trocas
Uma vez que a criança seja capaz de responder uma variedade de perguntas sobre um
determinado tópico, e a fazer comentários recíprocos, a expectativa deve aumentar para que
ela ponha as habilidades juntas para manter a conversação num tópico, ao apresentar uma
variedade de comentários ou questões relevantes.
LS 17. Responde apropriadamente quando um colega troca o tópico
Algumas crianças têm dificuldade de mudar o tópico e continuarão a falar sobre o mesmo
tópico mesmo que a outra pessoa tenha mudado. Uma vez que a criança possa falar sobre uma
variedade de assuntos, é importante que ela possa reconhecer quando a outra pessoa mudar
de tópico e que ela possa mudar também.
Algumas crianças podem performar a parte verbalizada da interação social, mas têm
dificuldades nos componentes não verbais. Falar com os outros também envolve que a criança
oriente seu corpo e rosto na direção do seu parceiro social. Não é necessário que a criança
mantenha contato visual durante a interação social inteira, apenas que ela faça contato visual a
cada poucos segundos.
Em soma a olhar para a pessoa quando está falando, é importante que a criança olhe e se
oriente quando está ouvindo, mostrando para seu parceiro social que ela está atenta. Esta
habilidade é importante tanto em escutas em grupo quanto em escutas individuais. Não é
necessário que a criança mantenha contato visual durante a interação social inteira, apenas
que ela faça contato visual a cada poucos segundos.
LS 20. Fala usando frases educadas (ex.: “Por favor”, “Obrigado”, “Desculpe”, “Com licença”,
“De nada”)
Esta é uma habilidade que é mais importante para adultos que para pares. Estas orações são
algumas das que compõem os blocos da edificação da etiqueta social que ganha importância
conforme a criança vai ficando mais velha. A criança demonstra esta habilidade ao usar estas
frases nos momentos apropriados sem precisar da dica de adultos.
LS 21. Aceitas pessoas que são diferentes (ex.: não faz comentários negativos)
Muitas crianças têm dificuldades em filtrar o que elas dizem do que elas pensam. Um indicador
de que a criança aceita pessoas que são diferentes é que elas podem estar próximas e
participar de interações com crianças que sejam diferentes dela em aparência, interesses ou
capacidades, sem fazer comentários negativos. Comentários negativos devem ser diferenciados
de uma criança fazendo perguntas sobre diferenças que não sejam familiares a ela (ex.:
perguntar por que alguém está numa cadeira de rodas ou tem uma cor de pele diferente).
Crianças que têm dificuldades em interações sociais podem achar isso particularmente difícil
quando uma interação social não vai como planejado (ex.: elas não entendem o que uma
pessoa disse, elas não sabem como responder). Nestas situações, algumas crianças podem
ingressar num comportamento inapropriado (ex.: repetindo o que a outra pessoa disse) ou
podem simplesmente não responder. Uma criança com esta habilidade deve, por exemplo,
modificar o que ela disse ou pedir por ajuda.
LS 23. Conversas sobre tópicos apropriados para a idade (ex.: fala sobre tópicos similares e de
interesse dos pares)
Algumas crianças podem ter dificuldade em se engajar em conversas com pares porque elas
conseguem falar apenas sobre alguns poucos tópicos que são de maior interesse para elas ou
têm interesses que são diferentes daqueles dos seus pares. A capacidade de uma criança de
conversar sobre temas próprios para a idade é determinado por quando ela sabe os assuntos
sobre os quais outras crianças estão falando e quando ela participa destas conversas quando
elas ocorrem.
Algumas crianças começam uma conversa sem introduzir claramente o tópico ou podem fazer
comentários não relativos ao contexto atual. Existe uma variedade de formas pelas quais uma
criança pode demonstrar esta habilidade. Isto inclui fazer comentários sobre o assunto em
andamento ou iniciar uma conversa por um comentário ou pergunta de tópico relevante.
CG 2. Segue direcionamentos verbais como parte da rotina ou atividades (ex.: pegar materiais,
recolher o almoço)
Uma importante habilidade de independência para uma criança pequena entrando no jardim
de infância é que ela seja capaz de seguir instruções gerais dadas ao grupo durante a rotina de
atividade e de transições, como durante o almoço, lanches e hora do círculo.
Crianças pequenas podem ter dificuldades em entender o que é “meu”, “seu” e “nosso”. Esta
importante habilidade pré-requisito é necessária no sentido das crianças aprenderem a cuidar
dos seus pertences, a compartilhar, e a pedir antes de usar os pertences dos outros. Esta
habilidade é demonstrada quando a criança cuida e separa seus brinquedos, não pegando o
que pertence aos outros sem pedir primeiro, e ao compartilhar os pertences do grupo (ex.:
materiais da sala, brinquedos do playground).
CG 4. Guarda brinquedos/materiais nos locais designados
Cada classe tem regras e expectativas a respeito de onde os brinquedos e materiais são
guardados. É importante que a criança aprenda estas regras e expectativas. Esta habilidade é
demonstrada quando a criança sabe a que lugar as coisas pertencem e colocam os materiais
nos lugares apropriados durante a arrumação.
CG 5. Responde ao professor pelo olhar ou vindo quando lhe é dada uma orientação direta ou
indireta
CG 6. Imita um par que esteja guiando numa canção/atividade (ex.: “Seu mestre mandou”)
CG 7. Responde a uma dica indireta (ex.: “Onde estão seus amigos?” quando a criança precisa
entrar na fila
Algumas crianças têm dificuldades em acessar todas as áreas do playground. Elas tendem a se
engajar em brincadeiras não funcionais. (ex.: andar no perímetro do playground, atirar pedaços
de madeira). Aprender a usar os equipamentos do playground apropriadamente serve como
um contexto para interações sociais. A criança demonstra essa habilidade ao permanecer
ativamente engajada quando no playground, acessando e usando apropriadamente a variedade
de equipamentos.
É tipicamente fácil para uma criança aprender a ajudar aos outros quando é especificamente
pedido a ela para fazer isso. De todo modo, também é importante que a criança aprenda a
identificar situações que naturalmente ocorram nas quais seja apropriado oferecer ajuda (ex.:
quando um colega deixa cair algo ou tem dificuldade em abrir um recipiente). A expectativa é
de que a criança ofereça ajuda numa variedade destas situações ou vá a um adulto para que ele
saiba que o colega precisa de ajuda.
CG 10. Permanece no seu lugar dentro no grupo até que seja chamado pelo professor (ex.:
ficando no assento até ser chamado para formar a fila
Muitas crianças têm dificuldade durante atividade em grupo sem falar ou levantar-se do seu
assento. Esta habilidade requer que a criança se atente às orientações do professor e ao que as
outras crianças estão fazendo e use estas informações para guiar suas ações e comportamento.
Uma importante habilidade de independência para uma criança pequena entrando no jardim
de infância é a capacidade de obter os materiais para uma atividade sem ser especificamente
direcionada a fazer isso. Por exemplo, ao invés de lhe ser dito para pegar sua toalha de mesa e
sua lancheira para a hora do lanche, a criança mesma pega esses materiais quando lhe é dito
que é a hora do lanche.
Em adição a ser capaz de seguir orientações como parte das atividades rotineiras, também é
importante que a criança aprenda a seguir orientações durante atividades menos familiares.
Isto inclui seguir as direções durante atividades não rotineiras em pequenos e grandes grupos
(ex.: novos jogos, novas atividades de arte).
As crianças não são somente solicitadas a seguir orientações durante novas atividades, mas elas
também são requisitadas a dar direcionamentos durante novas atividades. Isto inclui ser
requisitadas a dar direções durante atividades novas ou em jogos ou atividades menos
familiares.
Quando as crianças têm dificuldade com esta habilidade, é quase sempre porque elas não se
atentam às dicas de onde elas precisam estar ou porque elas têm dificuldade de reconhecer o
espaço do outro. Há muitos momentos durante o curso de um típico dia da pré-escola ou do
jardim de infância em que é solicitado às crianças que andem em fila. A expectativa é de que a
criança ande numa distancia apropriada atrás da criança à sua frente sem ficar muito atrás e
sem tropeçar em outras crianças.
CG 16. Aceita que alguns colegas podem seguir regras e programas diferentes
Enquanto a maior parte das regras e expectativas deveriam se aplicar a todos os alunos de um
grupo em sala de aula, as necessidades individuais de algumas crianças ditam diferentes
programas e regras. Tanto quanto possível, a equipe de professores deve trabalhar para
minimizar o aparecimento dessas variações. De qualquer forma, é importante também que as
crianças aprendam que nem todas as crianças são iguais e que algumas crianças aprendem de
formas diferentes e, portanto, podem precisar fazer coisas um pouco diferentes. É apropriado
que a criança pergunte por que outras crianças devem seguir regras e programações diferentes,
mas a expectativa é de que ela aceite a explicação dada por um adulto e siga as regras e o que é
esperado para ela.
Para algumas crianças, mesmo quando elas começam a entender o que é seu, para outras, ou
para o grupo, elas podem ainda pegar coisas de outras pessoas sem permissão. A expectativa
para esta habilidade é de que a criança não pegue ou use os pertences de outros sem pedir
primeiro.
CG 18. Participa em grupos pequenos, com um professor líder e em atividades práticas por pelo
menos dez minutos
Muitas crianças têm dificuldades em manter a atenção durante atividades em grupo – algumas
têm mais sucesso em atividades práticas do que em atividades que envolvam atividades de
escuta. A expectativa é de que a criança seja capaz de participar ativamente sem apresentar
comportamentos conflituosos.
Muitas salas de aula pré-escolares incluem uma rotina com momentos em círculo que
tipicamente segue atividades como calendário, clima, e cumprimentos. A expectativa é de que
a criança seja capaz de sentar sem ser conflituosa, mas também ser capaz de ser ativamente
participativa.
CG 20. Participa em grupos pequenos, em atividades de escuta lideradas pelo professor por
pelo menos dez minutos.
Esta é uma extensão de CG 18, mas requer que a criança sustente a atenção em uma atividade
que é primariamente de audição. A expectativa é de que a criança seja capaz de se manter
atenta sem exibir comportamentos conflituosos e que seja capaz de seguir os direcionamentos
ou responder a questionamentos do professor liderando a atividade.
CG 21. Responde junto com o grupo à atividade liderada pelo professor ou colega
Um número de atividades em grupo envolve o professor liderando atividades, assim como ler
histórias familiares e poemas, pausando de tempos em tempos para deixar as crianças
completarem as respostas. A expectativa é de que a criança seja capaz de responder ao longo
da atividade com as outras crianças.
CG 23. Passa itens aos pares (ex.: passa materiais, alterna sua vez olhando para objetos
compartilhados e passa para a próxima pessoa)
Muitas atividades requerem o uso de diferentes materiais (ex.: papel e giz de cera durante
projetos artísticos, guardanapos durante a refeição), e as crianças frequentemente assumem
papeis passando estes materiais aos seus pares. A expectativa é de que a criança tenha certeza
de que o colega está atento e passe o material para ele seguindo o que se espera da atividade.
NV 1. É recíproco em interações não verbais (ex.: toques de mão como “high five” e “toca aí”,
acenar, fazer jóia, sorrir)
As crianças precisam responder a interações não verbais apropriadamente. A resposta pode ser
a reciprocidade à iniciação não verbal (ex.: um high five de volta para a outra pessoa) ou um
pedido para que a outra pessoa pare (ex.: se outra pessoa abraçar a criança e ela não gostar).
NV 2. Inicia interações não verbais (ex.: toques de mão como “high five” e “toca aí”, acenar,
fazer jóia, sorrir) com os adultos apropriados e com pares
Em conformidade em ser recíproco a interações não verbais, as crianças devem ser capazes
também de iniciar interações não verbais. Crianças que têm dificuldades com esta habilidade
podem não dar início à interações não verbais ou podem iniciar interações que não sejam
apropriadas (ex.: aperto de mão com um colega ao invés de um high five ou aceno). A
expectativa é que a criança inicie uma interação social não verbal tanto em momentos em que
isto ocorra naturalmente ou durante atividades estruturadas (ex.: cumprimentos durante a
roda de manhã) e que se abstenha de iniciar interações não verbais não apropriadas.
Em adição a ser capaz de responder a informações verbais fornecidas pelos outros, também é
importante que a criança entenda atividades e situações que envolvam nenhuma ou uma
informação verbal limitada. Charadas estruturadas como atividades que propiciem
oportunidades para crianças menores praticarem esta habilidade. A expectativa é de que as
crianças possam identificar ações modeladas pelos outros sem precisar de informação verbal
para isso.
Crianças que têm dificuldades com esta habilidade podem simplesmente não iniciar afeição
com outros ou podem iniciar expressões inapropriadas de afeição (ex.: abraçar os colegas). A
expectativa é que a criança inicie afeição apropriadamente, tanto em momentos em que ela
ocorre naturalmente ou durante atividades estruturadas (ex.: cumprimentos durante a roda
pela manhã), e que se abstenha de iniciar um nível inapropriado de afeição.
NV 5. Segue gestos básicos e estímulos não verbais (ex.: para quando as pessoas erguem a mão,
anda quando a pessoa move a mão)
Em adição a ter dificuldade para responder a interações não verbais, muitas crianças também
têm dificuldades em identificar e seguir gestos e dicas não verbais. Uma criança com esta
habilidade pode responder apropriadamente a gestos e dicas não verbais que partem de outros
que ocorrem naturalmente durante atividades ou jogos.
Exemplos de referências para o PEI (Programa de Ensino Individualizado) são fornecidos abaixo
para cada idem do Checklist Socialmente Descolado. Estes são apenas exemplos. Os objetivos
devem sem individualizados baseados na necessidade da criança, no ambiente, na metodologia
de ensino e nos procedimentos de coleta de dados. Os espaços deixados ao final de cada seção
são para acrescentar outros objetivos quando novas habilidades forem identificadas como
metas.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
JS 15 A criança deve aceitar um convite para jogar em uma atividade da escolha do colega,
em quatro de cinco oportunidades consecutivas.
JS 16 A criança deve aceitar que perdeu o jogo ou ser retirada, em quatro de cinco
oportunidades consecutivas.
JS 17 Durante um momento de brincadeira não estruturada de quinze minutos, a criança
deve usar o tempo livre apropriadamente (ex.: ir para uma nova brincadeira uma vez
que tenha completado a primeira, engajar-se em brincadeiras apropriadas para a
idade), requerendo não mais do que três ações de estímulos por três sessões
consecutivas.
JS 18 A criança deve seguir ideias de outros para mudanças na brincadeira e manter as
mudanças durante brincadeiras de objetivos abertos (ex.: mudanças no plano/cenário
da brincadeira), requerendo não mais do que o mesmo número de ações de estímulos
que um par típico por três sessões de brincadeira.
JS 19 A criança deve brincar apropriadamente um jogo envolvendo uma pessoa “X”, por
três sessões consecutivas por pelo menos três jogos diferentes.
JS 20 Durante jogos ou atividades estruturadas, a criança deve aceitar novas ideias ou
mudanças nas regras do jogo, em quatro de cinco oportunidades consecutivas.
JS 21 A criança deve planejar o esquema de uma brincadeira com um par e segui-la (ex.:
decide construir uma casa feita de blocos e o fazem), requerendo não mais que o
mesmo número de ações de estímulos que seu par típico, por três planos de
brincadeira.
JS 22 Quando perguntado: “Quem é seu amigo?”, a criança deve identificar as crianças que
são suas amigas e dar uma explicação simples para isso (ex.: “Porque eu como o
lanche com eles”, Porque eles são legais”, “Porque eu sento perto deles”), em quatro
de cinco oportunidades consecutivas.
JS 23 Durante atividades estruturadas que envolvem crianças compartilhando informações
sobre seus gostos ou interesses (ex.: o professor coloca as crianças respondendo um
de cada vez qual é o seu jogo favorito), as crianças devem se abster de fazer
comentários ou gestos negativos, em quatro de cinco oportunidades consecutivas.
JS 24 Durante jogos que envolvem uma pessoa ganhando, a criança deve ganhar de forma
honrosa (sem fazer comentários pejorativos), em quatro de cinco oportunidades
consecutivas.
AUTO-REGULAÇÃO
AR 1 Quando apresentado a novas tarefas/atividades, a criança deve demonstrar
flexibilidade ao não demonstrar comportamentos desafiadores, em quatro de cinco
oportunidades consecutivas.
AR 2 Ao ter pedidos negados, a criança deve responder ao “Não” apropriadamente sem
exibir comportamentos desafiadores, em quatro de cinco oportunidades
consecutivas.
SOCIAL/EMOCIONAL
SE 1 Em situações que ocorram naturalmente ao decorrer do dia, a criança deve ser capaz
de identificar a emoção apresentada (ex.:feliz, triste, bravo, assustado) nela mesmo
ou nos outros, em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
SE 2 A criança deve ser capaz de identificar verbalmente a emoção sendo apresentada (ex.:
feliz, triste, bravo, assustado), primeiro em imagens e então em situações que
ocorram naturalmente, e fornecer uma explicação simples para a emoção (ex.: ela
deixou seu sorvete cair), em 80% das oportunidades em três dias consecutivos.
SE 3 Em uma variedade de determinadas situações, a criança deve produzir uma resposta
empática (ex.: dizer: “Você está bem?” para o colega que cai no playground, abraçar
um colega que esteja chorando, pegar um brinquedo quando um colega derrubar),
em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
SE 4 Durante o dia escolar, a criança deve expressar emoções negativas apropriadamente
(ex.: dizer “Eu estou bravo!”, ou “Posso dar uma pausa?”), mensuradas pela falta de
determinados comportamentos desafiadores, em oito de dez dias consecutivos.
SE 5 Durante situações em que outra pessoa faça comentários neutros (ex.: diz o que
comeram no café da manhã) ou comentário de excitação (ex.: apresenta o brinquedo
favorito ou compartilha um projeto artístico concluído), a criança deve oferecer uma
resposta relativa usando um volume e tom de voz apropriados, em quatro de cinco
oportunidades mensuradas.
SE 6 Durante situações de brincadeiras livres de trinta minutos, a criança deve abster-se de
apresentar comportamentos que podem deixar o colega bravo (ex.: derrubar uma
torre) e deve apresentar um comportamento que possa deixar o colega feliz (ex.:
compartilhar um brinquedo), em oito de dez situações de brincar mensuradas.
LINGUAGEM SOCIAL
LS 1 Quando feito um cumprimento por um adulto ou par, a criança deve responder com
um cumprimento apropriado, em 80% das oportunidades, por três dias consecutivos.
LS 2 Quando um dos seus professores ou pares está presente e lhe é dado um
direcionamento (como “Dê isso ao Joey” ou “Vá até a mesa da Sra. Smith), a criança
deve seguir o direcionamento, em 80% das oportunidades por três dias consecutivos.
LS 3 Ao ingressar numa sala de aula ou nova atividade, a criança deve iniciar
saudações/despedidas com o adulto ou colega naquele ambiente, em 80% das
oportunidades por três dias consecutivos.
LS 4 Em atividades de jogos em que a criança deve se engajar em trocas de turnos que
requeiram trocas interações verbais, a criança deve dirigir-se a seus pares por seus
nomes, em 80% das oportunidades por três oportunidades consecutivas.
LS 5 Dada uma de vinte diferentes questões sociais, a criança deve responder
apropriadamente responder a cada questão social feita por seu par ou adulto, em
80% das oportunidades por três dias consecutivos.
LS 6 Durantes atividades ou jogos planejados, a criança deve fazer uma de dez diferentes
questões sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos animais de
estimação) para um adulto ou par, em 80% das oportunidades por três dias
consecutivos.
LS 7 Ao ser exposta a informações novas ou insuficientes (ex.: um novo objeto, uma peça
faltante de um quebra-cabeça), a criança deve pedir por informações (ex.: “O que é
isso?”, “Onde isto está?”), em quatro de cinco oportunidades por três atividades ou
situações.
LS 8 Dada a conclusão de várias atividades (ex.: quebra-cabeças, obras de arte, programas
de pintura), a criança deve usar orações verbais completas e tom de voz apropriado
para solicitar atenção às atividades concluídas (ex.: “Eu consegui!”, “Olha o que eu
fiz!”), em quatro de cinco oportunidades por três atividades ou situações diferentes.
LS 9 Ao solicitar atenção, a criança deve obter a atenção do ouvinte apropriadamente (ex.:
usar orações verbais, dar um tapinha no ombro), em quatro de cinco oportunidades
mensuradas por três dias consecutivos.
LS 10 A criança deve responder às iniciações (ex.: abrir espaço para o colega no grupo,
responder sim ou não à uma questão, em 80% das oportunidades mensuradas por
três dias consecutivos.
LS 11 Durante atividades determinadas (ex.: atividades artísticas, círculo da manhã), a
criança deve responder questões sobre atividades em andamento (“O que vem depois
da colagem?”), em quatro de cinco oportunidades mensuradas por três diferentes
atividades.
LS 12 Durante atividades estruturadas, a criança deve compartilhar informações sobre o dia
na escola, férias, família, ou outros grandes eventos, em 80% das oportunidades por
três dias consecutivos.
LS 13 Quando perguntado sobre um tema preferido (ex.: “Qual o nome do seu cachorro?”,
“Quem dá comida para o Rover?”, “Onde o Rover dorme?”, “Onde você leva o Rover
para passear?”), a criança deve responder verbalmente mais que cinco questões, em
quatro de cinco oportunidades consecutivas em três tópicos.
LS 14 A criança deve fazer comentários recíprocos ao colega (ex.: a criança responde para o
colega: “Eu também gosto daquele filme!”, “Eu não tenho esse, eu tenho este aqui”),
em 80% das oportunidades em três pares.
LS 15 Durante a hora do almoço ou do lanche, a criança deve fazer comentários sobre
eventos que acabaram de acontecer (ex.: “Minha mãe me trouxe para a escola hoje”)
ou que estejam próximos de acontecer (ex.: ex.: “Martha está vindo mais tarde para a
música”, em pelo menos duas vezes, em quatro de cinco sessões de almoço ou
lanche.
LS 16 A criança deve manter a conversação de três a quatro trocas ao responder questões,
fazer perguntas, ou fazendo comentários, em quatro de cinco oportunidades em três
tópicos.
LS 17 Durantes atividades interativas em grupos pequenos, a criança deve responder
apropriadamente quando um par trocar de assunto, como ao comentar ou fazer
perguntas relativas ao novo tópico, em quatro de cinco oportunidades por três
contextos diferentes.
LS 18 Ao conversar com um adulto ou colega, a criança deve orientar-se na direção do
ouvinte, em quatro de cinco oportunidades consecutivas em três diferentes
contextos.
LS 19 Quando dada uma orientação em dois ou três passos, a criança deve orientar-se para
o falante e manter contato visual pelo menos uma vez no começo e uma vez ao final
da solicitação, em quatro de cinco oportunidades, com três adultos diferentes.
LS 20 Em determinadas situações (ex.: quando é dado um brinquedo, ao tentar ultrapassar
um colega), a criança deve usar uma das cinco frases educadas (ex.: “Por favor”,
“Obrigado”, “Desculpe”, “Com licença”, “De nada”), em quatro de cinco
oportunidades mensuradas.
LS 21 A criança deve aceitar pessoas que sejam diferentes, como demonstrado ao não fazer
comentários negativos (ex.: “Ele é feio”, “Aquela moça é gorda”), durante o dia
escolar inteiro, por dez dias consecutivos.
LS 22 Quando a criança for incapaz de completar um direcionamento, ela deve pedir
esclarecimentos (ex.: “Onde eu coloco isso?”, “Qual é o seguinte?”), em quatro de
cinco oportunidades mensuradas.
LS 23 Durante atividades não estruturadas em grupos pequenos, a criança deve engajar-se
em de três a quatro trocas sociais de tópicos apropriados para a idade (ex.: assuntos
de interesse de seus pares), em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
LS 24 Ao iniciar um novo tópico durante uma atividade não estruturada em pequenos
grupos, a criança deve usar frases introdutórias ou de transição para introduzir o
assunto (ex.: “Oh, imagina só!”, “Isso me lembra que...”, “Quer ouvir uma coisa
engraçada?”), em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
COMPORTAMENTO DE SALA DE AULA/GRUPO
CG 1 A criança deve seguir as regras identificadas da sala de aula (ex.: sentar de pernas
cruzadas em círculo, conter as mãos apropriadamente) com menos de três ações de
estímulos de um adulto por dia, em oito de dez dias consecutivos.
CG 2 Durante determinadas atividades em sala de aula (ex.: hora do círculo, artes, lanche),
a criança deve seguir as direções do professor para pegar itens ou suprimentos, em
quatro de cinco oportunidades consecutivas.
CG 3 Durante atividades estruturadas que envolvem o compartilhamento de
itens//materiais individuais e do grupo, a criança deve ser capaz de identificar o que
pertence a ela, aos outros e à sala de aula, em quatro de cinco oportunidades
mensuradas.
CG 4 Ao decorrer do dia escolar, a criança deve requerer não mais do que três ações de
estímulos de um adulto para guardar brinquedos/materiais nos locais designados, em
quatro de cinco dias consecutivos.
CG 5 Quando chamado pelo nome pelo professor, a criança deve olhar ou ir até o
professor, em 80% das oportunidades por três dias consecutivos.
CG 6 Durante atividades/canções conduzidas por pares, a criança deve imitar o colega
responsável, em pelo menos cinco ações consecutivas, por quatro de cinco dias
consecutivos.
CG 7 Ao serem fornecidas dicas indiretas por um adulto (ex.: “O que você precisa?”para
finalizar ou fazer alguma coisa), a criança deve responder à dica em quatro de cinco
oportunidades mensuradas.
CG 8 Durante períodos de trinta minutos no playground, a criança deve requerer não mais
do que três ações de estímulos para usar o equipamento do playground
apropriadamente, por três dias consecutivos.
CG 9 Em situações nas quais um colega claramente precisa de ajuda (ex.: derruba um
material, derrama suco, não consegue abrir uma embalagem), a criança deve se
oferecer para ajudar, em quatro de cinco oportunidades planejadas consecutivas.
CG 10 A criança deve esperar para ser chamada para um grupo (ex.: permanecer sentada até
ser chamada para formar fila), em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
CG 11 Durante determinadas atividades (ex.: lanche, arte, final da rotina diária), a criança
deve pegar os materiais necessários e ir para a área destinada, em quatro de cinco
oportunidades mensuradas.
CG 12 Durante novas atividades (ex.: novos jogos ou canções), a criança deve seguir os
direcionamentos conhecidos, iniciando com um adulto, progredindo para seguir os
direcionamentos de pares, em quatro de cinco oportunidades mensuradas, por três
atividades consecutivas.
CG 13 Durante novas atividades (ex.: novos jogos ou canções), a criança deve dar os
direcionamentos conhecidos para outros, em quatro de cinco oportunidades
mensuradas, por três atividades consecutivas.
CG 14 Ao andar em fila durante uma transição, a criança deve manter o ritmo com seus
pares, requerendo não mais do que três ações de estímulos de um adulto, em quatro
de cinco oportunidades mensuradas.
CG 15 Durante atividades em grupo envolvendo a repetição de ações em canções, livros, ou
atividades de brincar, a criança deve repetir pelo menos cinco atividades
consecutivas, em quatro de cinco atividades consecutivas.
CG 16 A criança deve aceitar que alguns pares podem seguir regras e programas diferentes,
como demonstrado ao não exibir comportamentos desafiadores durante todo o dia
escolar, por dez dias consecutivos.
CG 17 Durante determinadas atividades (ex.: atividades artísticas quando cada criança tem
um conjunto distinto de materiais, durante a hora do “Mostre e Conte”), a criança
deve pedir permissão para usar o que pertence aos outros, em quatro de cinco
oportunidades mensuradas, por três atividades diferentes.
CG 18 A criança deve participar de pequenos grupos, com professor-líder e atividades
práticas por pelo menos dez minutos, requerendo não mais do que três ações de
estímulos, por três oportunidades consecutivas.
CG 19 A criança deve sentar-se quietamente em círculo na atividade por até dez minutos,
requerendo não mais do que três ações de estímulos, por três oportunidades
consecutivas.
CG 20 A criança deve participar de pequenos grupos, com professor-líder e atividades de
ouvir, por pelo menos dez minutos, requerendo não mais do que duas ações de
estímulos, por três oportunidades consecutivas.
CG 21 Durante determinadas atividades (ex.: canções, calendário, “Seu mestre mandou”), a
criança deve responder junto com o grupo para o professor ou colega liderando a
atividade, requerendo não mais do que três ações de estímulos, por três
oportunidades consecutivas.
CG 22 Durante atividades em grupo, a criança deve seguir direcionamentos verbais básicos
de dois a três passos (ex.: “Pegue o seu livro de notícias, sente perto do professor, e
abra na página de informações”), em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
CG 23 Durante determinadas atividades (ex.: atividades artísticas, “Mostre e conte”,
organização do lanche), a criança deve independentemente passar itens aos pares,
em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
Este capítulo irá descrever os seguintes métodos de ensino das habilidades sociais: Ensino
Direto, Modelagem, Ensino Baseado em Regra, Ensino Baseado em Atividade, Currículos
Disponíveis Comercialmente, Ensino Incidental, Reforço, Histórias Sociais, Suportes Visuais,
Auto-Monitoração e Intervenção Mediada Por Pares. Além disso, deve delinear os tipos de
crianças que mais provavelmente se beneficiarão delas e oferecer aconselhamento quanto ao
estruturamento de grupos.
ENSINO DIRETO
Este método funciona bem para crianças com habilidades sociais muito limitadas
ou que tenham dificuldade em participar ou aprender em formatos grupais.
A instrução sistemática seguindo planos detalhados de ensino é usada para decompor as mais
complexas habilidades sociais em pequenos componentes e seguir induções específicas e
procedimentos de reforço. Este tipo de instrução tipicamente requer uma relação professor
aluno de um pra um ou de um pra dois. Algumas crianças podem participar e aprender algumas
habilidades sociais em situações de grupos estruturados, mas podem requerem ensino direto
para outras habilidades.
Neste ponto, a mesma abordagem de ensino pode ser seguida para ensinar a criança a
responder a comentários dos outros, por exemplo:
Uma vez que a criança tenha dominado habilidades conversacionais distintas, o próximo passo
é generalizá-las dentro da sala de aula e do grupo durante atividades como o lanche e o
almoço.
A modelagem pode ser usada em um modo planejado e sistemático de ensinar uma variedade
de novas habilidades sociais. A modelagem criativa pode, numa outra situação, engaja a criança
desmotivada e manter seu interesse em áreas que são desafios para ela – particularmente se
ela não precisar mais de instrução direta intensiva. Modelagem pode incluir adultos, outras
crianças, e/ou bonecos. Quando possível, a modelagem de determinadas habilidades sociais
deve ocorrer apenas antes da situação na qual a habilidade será usada. No mais, é necessário,
frequentemente, fornecer a modelagem de determinadas habilidades várias vezes e também
para ter a criança atuar e praticar a habilidade numa situação forçada.
Vídeos de modelagem são também um modo efetivo de ensinar uma variedade de habilidades.
Esta abordagem funciona bem quando as crianças demonstram fortes habilidades em imitação
e quando gostam de vídeos. O primeiro passo é fazer um vídeo ou adquirir um comercialmente
disponível. Com a tecnologia moderna, está mais fácil do que nunca fazer um vídeo de crianças
brincando ou tendo uma interação social apropriada ou de adultos modelando habilidades
sociais específicas. Fazer vídeos pode ser intenso em tempo e recursos, mas, felizmente, há
também uma variedade de aplicativos e vídeos em todo lugar sobre habilidades de conversação.
De toda forma, vídeos feitos comercialmente podem não preencher a paixão das crianças ao
ver a si mesmas ou pessoas familiares na tela. Usar vídeos do “faça-você-mesmo” faz a
atividade social modelada mais relevante pessoalmente e potencialmente mais reforçada, eles
podem ser personalizados para o contexto familiar e para habilidades sociais precisas, melhores
do que vídeos comerciais genéricos. Uma outra vantagem de vídeos é que eles não precisam de
uma equipe intensa uma vez que seja feito ou comprado. O vídeo típico de procedimentos de
modelagem para o estudo envolve a criança assistir ao vídeo clip duas vezes justamente antes
de acessar a situação social.
Geralmente é eficiente começar com a identificação das regras específicas para o grupo (ex.:
levantar a mão, ficar em seu lugar). Quando possível, peças às crianças a ajudarem a criar as
regras. Isto irá aumentar o senso de investimento pessoal ao seguir as regras. Representações
visuais das regras pode ser uma ferramenta de grande ajuda. Por exemplo, nós sempre
mostramos uma figura laminada de crianças sentadas em grupo apropriadamente no começo
da atividade em grupo, e frequentemente a usamos como referência no decorrer para lembrar
às crianças do que isso quer dizer quando elas estão seguindo a (s) regra (s) com sucesso. Você
pode usar uma fotografia normal ou uma arte gráfica, ou se você tiver a permissão dos
responsáveis, você pode tirar uma foto da criança sentada apropriadamente no grupo. As
crianças gostam de ver fotos atualizadas delas mesmas, então você deve tirar uma foto a cada
mês. Você pode também (novamente com a permissão dos responsáveis) usar um tablet ou
smartphone para tirar a foto, o que é mais rápido do que imprimir e laminá-la.
O ensino baseado em regras também pode ajudar a criança a aprender habilidades sociais
específicas. Por exemplo, para ensinar a criança como terminar uma conversa sobre um
assunto em particular, você tem que ensinar à criança uma regra (ex.: “Quando você está
cansado de falar sobre uma coisa, peça para falar sobre outra coisa”). Outro exemplo poderiam
ser regras específicas que a criança pode usar quando precisa de ajuda. Você deve começar
ajudando à criança a identificar situações nas quais ela deve precisar de ajuda (ex.: não
consegue fazer um brinquedo, não sabe uma resposta). Em seguida, você deve introduzir
“regras” de para quem pedir ajuda (ex.: professor, pais, amigo). Finalmente, você pode oferecer
regras específicas de como pedir ajuda (ex.: “Maria, você pode me ajudar a construir uma
torre?”).
Se você estiver trabalhando com regras grupais ou regras individuais de habilidades sociais,
você deve ter (1) um elemento visual para cada regra, (2) revise as regras numa base regular, (3)
tenha a prática das crianças demonstrando as regras, e (4) promova reforço (positivo) quando a
criança seguir as regras com sucesso.
Instruções em pequenos grupos por meio de jogos ou atividades é a principal abordagem usada
neste manual para o ensino de habilidades sociais, mas muitas outras estratégias são usadas
também. Modelagem, dramatização, e histórias sociais são usadas como parte ou em adição ao
ensino baseado em atividade. Nós também pensamos que uma abordagem baseada em
atividade pode ser efetivamente usada com crianças que tenham habilidades sociais mais
limitadas. Uma opção é formar um grupo de uma a duas crianças com necessidades sociais
significativas, e incluir de duas a três crianças com desenvolvimento de habilidades sociais mais
típico. Uma outra opção seria trabalhar somente com de duas a três crianças com
necessidades sociais mais significantes. Neste caso, você pode modificar a sessão conforme
necessário. Por exemplo, encurtar as atividades ou o tempo total do grupo, assim as crianças
não ficam tão cansadas ou sobrecarregadas.
Há um grande número de vantagens ao usar atividades ou jogos como contexto para ensinar
atividades sociais. Primeiro, jogos ou atividades interativas promovem situações sociais mais
naturais e permitem que múltiplas crianças participem. Segundo, a prática baseada em
atividade pode incorporar um número de outras técnicas efetivas, incluindo dramatização e
histórias sociais. O que torna o ensino baseado em atividade particularmente eficiente é que
ele possibilita uma série de necessidades sociais e de determinadas habilidades para serem
tratadas ao mesmo tempo. Jogos e atividades interativas permitem que diferentes habilidades
sejam objetivadas por diferentes crianças dentro do mesmo jogo ou atividade. Por exemplo,
como parte de um jogo “I Spy”, você pode determinar AR 3 (Levanta a mão e espera ser
chamado antes de falar) com uma criança e PC 8 (Aponta para objetos e faz contato visual para
compartilhar interesse com outros). O número de crianças no grupo pode variar de duas a três,
até cinco ou seis. Ao configurar o tamanho do seu grupo, esteja atento ao número de adultos
que você precisará para o sucesso do exercício.
Muitas das nossas atividades e projetos são baseados em um tema que pode durar de várias
semanas a um mês. Um dos nossos projetos favoritos é fazer as crianças criarem Livros da
Amizade. Este projeto pode durar de oito a doze sessões, às vezes mais, e podem objetivar um
número de objetivos, incluindo habilidades das categorias de Brincadeiras Sociais e
Social/Emocional. Para esta atividade, as crianças criam livros sobre elas mesmas. Cada página
descreve alguma coisa sobre a criança; por exemplo, cor favorita, número de irmãos e irmãs,
comidas favoritas, e animais de estimação. Ao fazer e compartilhar seus Livros da Amizade, as
crianças aprendem sobre o que as faz diferentes e de que forma elas são parecidas. Os Livros
da Amizade são uma ferramenta maravilhosa de referência durante outras atividades. Por
exemplo, quando Sophie traz algo para a caixa do “Mostra e fala”, nós temos as outras crianças
imaginando o que está dentro da caixa baseado no que elas sabem sobre Sophie a partir de seu
Livro da Amizade. As crianças podem imaginar que ela colocou uma foto de sua irmã mais nova,
ou algo amarelo (que é sua cor favorita), ou sua boneca Lalaloopsy.
Um currículo que temos usado em nosso grupo de habilidades sociais é “Circles: Itimacy and
Relationships” (Intimidade e Relacionamentos) de James Stanfield. Este currículo pode ser útil
para objetivar habilidades nas áreas de Auto-regulação, como AR 11 (Demonstra consciência do
seu espaço e do espaço dos outros) e Linguagem Social Não Verbal, como NV 4 (Demonstra um
nível apropriado de afeição baseada em histórias, relacionamentos e familiaridade com a
pessoa). Nós achamos o currículo “Circles” muito útil para crianças que têm dificuldades com
limites sociais (ex.: quem é apropriado abraçar ou beijar, quando compartilhar informações
pessoais, e quais informações tudo bem compartilhar). Apesar de originalmente desenvolvido
para classes K-12, nós achamos este currículo é efetivo para algumas crianças da pré-escola. O
sistema de cores do currículo Circles tem se revelado de muito sucesso em nossos grupos. Nós
tornamos cada cor bem clara para as crianças (ex.: azul = círculo do abraço, verde = círculo de
abraços laterais, amarelo = círculo de high five, laranja = círculo de aceno, vermelho = círculo
estranho). Nós também garantimos que os pais entendam o sistema de cores e pedimos a eles
para providenciarem fotos de pessoas da vida da criança que poderiam corresponder a cada
círculo. A cada criança é dado o seu próprio círculo, para praticar combinar as fotos das pessoas
nas suas vidas com a cor correta, e identificar qual comportamento está de acordo com cada
pessoa.
Outro currículo baseado em regras é o de Michelle Garcia Winner “Thinking About You,
Thinking About Me” (Pensando em você, pensando em mim). Nós usamos este programa para
estudantes maiores. Nós descobrimos que alguns de seus jogos de contato visual são de grande
sucesso em nossos grupos. Um jogo que nós usamos com frequência, que foi inspirado no
conceito de “Thinking with Your Eyes” (Pensando com seus olhos), consiste em pedir para as
crianças revezarem ao dizerem as letras do alfabeto ou números. Nós damos a eles uma letra
ou um número que iremos finalizar (ex.: “Hoje, nós iremos para a letra ‘T’”. Ou “Hoje, nós
iremos para o número ‘25’”). O grupo senta em um semicírculo. O líder do grupo começa o jogo
ao dizer a primeira letra ou número. O líder, então, olha para uma criança no grupo. Quando
aquela criança retorna o contato visual do líder do grupo, ele deve dizer a próxima letra ou
número da sequência. Uma vez que a criança “complete o espaço em branco”, o líder do grupo
olha para outra criança, que assumirá a próxima jogada. Para a criança saber quando é sua vez,
ela deve olhar para o líder do grupo. Em adição a trabalhar habilidades como PC 4 (Usa o olhar
fixo para manter a interação social) e NV 5 (Segue gestos básicos e estímulos não verbais), este
jogo também fornece uma excelente oportunidade de trabalhar habilidades como AR 7
(Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado). Muitas crianças fixam
ideias no momento em que o jogo deve parar, então, variar o ponto final do jogo (usando
diferentes letras e números a cada dia) pode ajudar a criança a trabalhar a flexibilidade. Já que
este jogo não requer qualquer material, ele é perfeito para “momentos de inatividade”
(enquanto esperam durante uma transição ou durante uma pausa inesperada).
Outro componente do currículo “Thinking About You, Thinking About Me” (Pensando em você,
pensando em mim), o Plano Grupal, pode ser mais desafiador para crianças da pré-escola, mas
é de grande valia considerar direcionar habilidades nas áreas de Brincadeira Social, como JS 6
(Brinca cooperativamente por cinco a dez minutos com brinquedo de objetivos abertos);
Auto-Regulação, como AR 9 (Responde a feedbacks/correções sem apresentar
comportamentos difíceis); e CG 20 (Participa em grupos pequenos, em atividades de escuta
lideradas pelo professor por pelo menos dez minutos). A ideia por trás do Plano Grupal é que o
grupo, junto, tenha um planejamento (completar um quebra-cabeça de piso junto). Se uma
criança estiver fazendo uma coisa sozinha (falando, lendo um livro), ela não está seguindo o
Plano Grupal. “Corpo” – a ideia de que o corpo da criança precisa estar “no Grupo” para o
ensinamento acontecer – pode ser difícil para algumas crianças compreenderem. Isso é, se seus
corpos não estiverem no grupo, elas não estão prontas para aprender. Nós temos sido mais
felizes ensinando isso ao pedir para as crianças para dançar em lugares marcados, de forma que
elas possam visualizar que elas precisam ficar dentro de um dado espaço para estar “no grupo”.
Escuta de Corpo Inteiro refere-se à escuta não apenas com os ouvidos, mas com seus olhos e
um corpo tranquilo. Usamos fotos e nos referimos a elas com frequência para ilustrar o
comportamento que esperamos ver de uma criança quando ela está escutando com o corpo
inteiro (ex.: a criança está com as mãos em seu colo, “de boca fechada”, e os olhos em
expectativa). Winner debate sobre comportamentos “esperados e inesperados” ao invés de ter
regras. Por exemplo, bater em alguém seria “inesperado”. Ocasionalmente, pedimos às
crianças no grupo para nos ajudar a descrever o que são comportamentos “esperados e
inesperados”. Podemos ver as crianças surgirem com seu próprio grupo de comportamentos
esperados, mas dependendo do grupo, nós podemos listá-los como “Regras do Grupo” ou
“Expectativas”.
Enquanto currículo não formal, muitos livros comercialmente disponíveis podem ser integrados
dentro do ensino de habilidades sociais.
“The Tobin Series” (Tobin Learns to Make Friends – Tobin aprende a fazer amigos – Por Diane
Murrel) é uma série de livros sobre um trem que tem desafios sociais. “The Tobin Series” é útil
em direcionar habilidades na área de Brincadeiras Sociais, como JS 4 (Compartilha brinquedos/
materiais). Em cada história, Tobin resolve estes desafios compartilhando ou usando suas
palavras. Quando usamos esta série, encenamos as histórias com poucos trilhos e dois trens.
Oferecemos às crianças a oportunidade de mostrar como lidar melhor com um problema
fingindo ser o Tobin e atuando na história nos trilhos do trem (ex.: Tobin tendo dificuldades em
compartilhar). Embora muitos alunos pré-escolares amem trens, nem todas as crianças acham
estas séries atrativas.
“How Full Is Your Bucket?” (Quão cheio está o seu balde?) de Tom Rath e May Reckmeyer é
uma versão infantil do livro de 2004 que usa os princípios da psicologia e é uma grande solução
no ensino de habilidades nas áreas de Brincadeiras Sociais, como JS 15 (Aceita um convite para
brincar numa atividade da escolha do colega); Social Emocional, como em SE 3 (Mostra empatia
para com outros); e Linguagem Social, como em LS 8 (Solicita atenção). A premissa é de que
cada pessoa tem um “balde” metafórico. Quando nós somos legais com os outros, nós não
apenas enchemos seus baldes, mas o nosso balde também. Quando nós não somos legais, nós
não somente mergulhamos no balde do outro, mas esvaziamos nosso balde também. Esta
metáfora é particularmente apelativa para esta faixa etária. As ilustrações são coloridas e
divertidas. Você pode tornar este conceito mais concreto dando à criança um balde e
colocando alguns elementos palpáveis (ex.: bolinhas) dentro do balde quando a criança
apresentar determinadas habilidades como compartilhar, esperar, ser um bom amigo e daí em
diante. A criança pode ver de uma forma mais prática quando ela está enchendo o balde de
outra pessoa assim como o dela também. Muitas atividades podem pactuar com este livro.
Como um comentário adicional, temos notado que há muitas atividades relacionadas – muitas
criadas por professores – que são gratuitas na internet.
Para orientar habilidades dentro da área de Auto-regulação, como AR 5 (Identifica quando está
chateado/frustrado e apropriadamente pede por uma pausa ou por uma atividade relaxante),
nós também usamos o “Incredible 5-Point Scale” (Incrível Escala de 5 Pontos), de Kari Dunn
Buron e Mtzi Curtis, junto a “When My Worries Get Too Big” (Quando minhas preocupações
crescem), de Kari Dunn Buron – embora ambos necessitem de algumas modificações para
alunos pré-escolares. A escala de 5 pontos é exatamente isso – uma escala de cinco pontos com
um número e uma solução para cada número. Comumente, usamos palavras que descrevem o
som para introduzir a escala (ex.: cinco é um tornado diminuindo para um que é um assopro)
porque crianças normalmente podem com facilidade relacionar urgência e intensidade à sons.
As crianças surgem suas próprias imagens de sons. Nós praticamos isso. Falamos sobre o que
podemos fazer em um cinco. Depois, movemos a escala para alguma coisa mais abstrata, como
ter um problema “cinco” versus um problema “um”.
ENSINO INCIDENTAL
Ensino incidental de habilidades sociais no ambiente é uma boa opção quando a criança não
requer instrução direta em um ambiente mais controlado, ou se ele tem se saído bem em um
grupo de habilidades sociais baseado em atividades. Abordar habilidades sociais
incidentalmente dentro da sala de aula requer que a criança receba suporte especializado em
momentos específicos dentro do ambiente da classe ou que todos os membros de apoio
estejam treinados para abordar sistematicamente qualquer habilidade social determinada.
REFORÇO
Este método funciona bem para crianças que não estão fortemente motivadas a se engajar em
comportamentos sociais apropriados.
Algumas crianças não exibem determinadas habilidades sociais consistentemente porque as
consequências de fazer isso não são reforçadas. Em outras palavras, a criança não deve
demonstrar a habilidade de JS 9 (Para a ação quando solicitado pelo colega) porque parar o
determinado comportamento não é compensador para a criança. Nestas situações, reforço
planejado aumenta grandemente as chances de que a criança responderá apropriadamente.
Por definição, reforço deve ser determinado individualmente para uma criança e deve incluir
elogio verbal, um brinquedo ou atividade preferidos, ou um símbolo que mais tarde possa ser
trocado por um brinquedo ou atividade preferidos.
A construção dentro do reforço pode ser particularmente útil para crianças que sofrem para
controlar seu comportamento (ex.: não berrar, ficar em seu assento). Nós notamos que usar
símbolos para reforçar determinados grupos de habilidades pode ser muito útil em certas
situações em grupo e não é difícil de fazê-lo. Por exemplo, o líder do grupo poderia ter um
quadro de símbolos para cada criança e periodicamente reforçar a criança quando ela
demonstrar apropriadamente a habilidade social pretendida (ex.: levantar a mão sem berrar).
Quando o quadro de recompensas da criança estiver cheio, ela recebe uma pequena
recompensa (ex.: um adesivo, um docinho). Algumas crianças irão requerer planos de reforço
altamente individualizados. Por exemplo, uma criança em um de nossos grupos, Paul, estava
muito ansioso em dar uma resposta verbal incorreta, então ele poderia sussurrar sua resposta
ou negar-se a responder. Nós tentamos uma variedade de suportes visuais e histórias sociais,
mas foi um simples sistema de símbolos que fez a diferença. Sempre que Paul tentava
responder apropriadamente, independente de sua resposta, seu professor respondia com “Essa
tentativa foi ótima, Paul!”, e dava a ela um símbolo. Depois de preencher seu quadro de
símbolos, lhe era dado um docinho. Inicialmente, ele tinha que receber três símbolos para
merecer a recompensa e mais tarde mudou para cinco símbolos. Em um ano no grupo social,
Paul estava muito conversador sobre todo tipo de atividades e tópicos.
HISTÓRIAS SOCIAIS
Este método funciona bem para crianças que são capazes de seguir sequências visuais ou
verbais, assim como crianças que são capazes retardar o reforço.
Uma história social é uma curta história escrita na primeira pessoa que descreve o que
acontece em situações sociais específicas e o que é esperado da criança. Histórias sociais são
tipicamente muito simples e incluem imagens para ajudar a criança a acompanhar mais
facilmente. Histórias sociais podem ser individualmente projetadas para qualquer situação
social que seja desafiadora para uma criança. Por exemplo, se uma criança está tendo
dificuldade de ir para a escola pela manhã, uma história social pode ser como:
_________________________________________
Tipicamente, revisamos uma história social com a criança antecipadamente, talvez até várias
vezes diferentes por dia. Depois de adentrar a situação para a qual a história social foi escrita, a
história social deve ser revista novamente. Alguma crianças gostam de manter as histórias
sociais com elas, assim elas podem vê-las no decorrer do dia. Por exemplo, com a história social
sobre ir para a escola, os pais podem revisar a história social com a criança em casa, podem
examiná-la novamente no carro enquanto eles vão para a escola, e então o professor pode
revisá-la com a criança quando ela chega na escola e mantê-la disponível no decorrer do dia
escolar.
Histórias sociais não irão resolver todos os problemas, mas podem ser extremamente úteis
para algumas crianças e podem ser também usadas com o grupo inteiro quando múltiplas
crianças apresentarem desafios sociais similares. Não é incomum precisar combinar histórias
sociais com outras estratégias, como reforço planejado ou prática durante situações forçadas
ou naturais. É importante que os adultos acompanhem o que é pretendido na história social e
modelem o que é esperado para as crianças. Histórias sociais podem ser particularmente úteis
para situações sociais que tenham resultados de finalidades abertas ou formas variadas com as
quais a criança possa responder. Por exemplo, histórias sociais podem ser úteis para
habilidades como LS 21 (Aceita pessoas que são diferentes) ou AR 5 (Identifica quando está
chateado/frustrado e apropriadamente pede por uma pausa ou por uma atividade relaxante).
Crianças com linguagem mais atrasada ou que ainda estão trabalhando em requisitos e
rotulação básicos podem ter dificuldade para entender uma história social. Para estas crianças,
pode ser melhor começar com um quadro “primeiro-depois” simples. Por exemplo, uma
imagem que representa deixar o playground para o “primeiro” e uma imagem de um
computador para o “depois” pode expressar a habilidade e reforço pretendidos. Para crianças
que podem esperar para acessar o reforço, a história social prevê o que está pra acontecer e o
reforço recolocado (ex.: “Quando eu vou embora do playground após ter tomado cuidado, eu
posso receber tempo extra no computador na volta à sala de aula”).
SUPORTES VISUAIS
Todas as crianças se beneficiam do uso de suportes visuais, mas especialmente crianças com
qualquer deficiência no uso da linguagem ou processamento.
Com um de nossos grupos, nós ensinamos as crianças a usar a auto-monitoração para trilhar
suas iniciações e responder aos pares durantes brincadeiras livres. Antes do momento de uma
brincadeira livre planejada, nós lembramos às crianças do comportamento esperado de “Falar
com os seus amigos”. Ao final da brincadeira livre, nós pedimos às crianças para marcar com
“Sim/Não” a respeito destas três questões (apresentadas visualmente): (1) Você brincou
próximo dos seus amigos? (2) Você falou com seus amigos? (3) Você respondeu aos seus
amigos? As crianças receberam pranchetas e um formulário especial e pareceram divertir-se
neste processo.
ESTRUTURANDO GRUPOS
A maioria dos nossos grupos sociais inclui de quatro a sete crianças e têm aproximadamente
duas horas de duração. Idealmente, gostamos de ter as crianças participando quatro dias da
semana, no decorrer de todo o ano escolar. Descobrimos que crianças que participam do grupo
quatro dias por semana progridem significativamente mais rápido do que aquelas que
participam somente dois dias por semana.
5 MINUTOS BANHEIRO
10 MINUTOS SHOW
Faça com que as crianças finjam sintonizar suas TVs em um canal. Diga a
elas que é o programa “[crie um nome]”. O grupo de líderes encena um
problema que atualmente está ocorrendo na classe. Por exemplo, um
professor deve construir uma torre de blocos e o outro professor
descuidadamente irá chutá-la. Ambos professores irão dramatizar como
crianças com déficits em habilidades sociais responderiam uma à outra
nesta situação. Em seguida, peça às crianças para fingirem usar seus
controles remotos para pausar o programa e pergunte a elas o que os
dois “personagens” poderiam ter feito diferente. Uma vez que o grupo
traga umas algumas ideias, peça para as crianças retrocederem o show e
apertarem o play para verem o que acontece quando o programa é
“reescrito” de acordo com suas ideias. Repita o show, demonstrando uma
interação social melhor. Conforme as crianças vão ficando mais
habilidosas ao resolverem estas situações sociais, coloque uma criança do
grupo para ser parte do show com o professor.
10 MINUTOS LIVRO
Lemos livros relativos à temas atuais (exemplos incluem reconhecer e
administrar emoções, amizades e estratégias calmantes).
5 MINUTOS TCHAU
Grupos oferecem uma forma focada e estratégica de objetivar habilidades sociais, mas é
importante lembrar que quase todos os momentos são de aprendizagem. Enquanto uma
criança vai buscar a caixa do Mostra e fala, faça uma brincadeira rápida de contato visual, o que
não requer materiais. Ao ir para o banheiro ou playground, encontre formas de ajudar as
crianças a conhecerem seus corpos em relação aos das outras crianças. Mesmo quando você
não está coletando dados, você pode transformar momentos de espera ou de transição em
momentos sociais.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
Atividades: 47
Esta habilidade pode ser abordada como parte da
rotina de transição (ex.: ensinar a criança que é
sua responsabilidade no começo de uma
brincadeira livre encontrar um parceiro para
brincar). Esta habilidade também pode ser
abordada como parte de uma atividade com
figuras de um programa. Um dos passos do
programa poderia ser a criança assumindo uma
parte em uma atividade em particular com um
JS 13 Convida o colega para brincar par (ex.: imagens de pares e de blocos). A criança
numa brincadeira preferida pode ser ensinada que isso requer que ela se
aproxime de outra criança e que a convide para
se juntar a ela na brincadeira. Para algumas
crianças, isso pode requerer, inicialmente,
bastante ajuda de um adulto.
Atividades: 41
Atividades: 41
Qualquer jogo que envolva ganhar e perder ou
ser retirado pode servir de contexto para
trabalhar nesta atividade. Um jogo favorito para a
maioria das crianças, e consequentemente uma
forma de se engajar em trabalhar ganhar e perder
é o Jogo da Cadeira. Com um pequeno grupo de
crianças, esta atividade vai bem rápido e todas as
JS 16 Aceita perder o jogo ou ser crianças têm oportunidade de sentar. Pode ser
retirado útil identificar uma variedade de frases que as
crianças dizem ao serem retiradas (ex.: “Que
chato!”, “Tá bem”) e modelar e estimular isto nos
momentos oportunos. Histórias sociais sobre
ganhar e perder podem ser úteis para algumas
crianças.
Atividades: 28
Atividades: 1, 9, 18 , 20, 27
Esta habilidade pode ser abordada ao brincar em
um jogo familiar, porém mudando alguma regra
Demonstra flexibilidade em seguir
JS 20 ou aspecto do jogo. Por exemplo, em um jogo de
as mudanças das regras do jogo ou
“pegar”, manter a mudança da pessoa “X” ou
em aceitar ideias novas dos pares
mudar onde é a base. Algumas crianças podem se
beneficiar de uma história social relativa a lidar
com mudanças em atividades.
Atividades: 42
Esta habilidade pode ser direcionada por meio de
leituras de histórias sobre diferenças e fazer
Aceita apropriadamente que os alguns projetos artísticos ou atividades simples
JS 23 gostos e interesses dos outros que destaquem diferentes gostos e interesses das
podem ser diferentes dos seus crianças. Por exemplo, colocar as crianças para
desenhar suas comidas favoritas, brinquedos, etc.
Os trabalhos de arte podem ser usados para
facilitar a discussão sobre quais crianças
compartilham seus interesses e sobe quais
crianças gostam de coisas diferentes. Deixe as
crianças experimentarem maçãs vermelhas,
verdes e amarelas e então compartilhe com o
grupo qual tipo cada uma gostou mais. Uma
história social sobre diferenças também
Atividades: 1, 16, 28
Atividades: 41, 50
Esta habilidade pode ser abordada durante
Responde a feedbacks/correções diferentes lições nas quais as crianças são
AR 9 sem apresentar comportamentos solicitadas a responder a questões para as quais
difíceis elas podem dar respostas incorretas ou como
parte de um jogo que envolva fazer suposições.
Pode ser abordada também durantes projetos
artísticos ou atividades de mesa nas quais as
crianças podem receber feedbacks corretivos. É
importante sempre fornecer às crianças mais
feedbacks positivos para comportamentos
apropriados do que atenção para
comportamentos desafiadores. Esta também é
uma habilidade na qual muitas crianças se
beneficiam do uso de histórias sociais e da prática
da dramatização.
Atividades: 48, 50
Atividades: 2, 4, 5, 9, 17, 31
Atividades: 44
Plano de lições: Esperar
Atividades: 8, 48, 50
SOCIAL/EMOCIONAL
Atividades: 4, 5, 34, 43
Plano de lições: Identificar emoções
Atividades: 4, 5, 34, 43
Plano de lições: Identificar as causas das emoções
Atividades: 14, 39
Atividades: 43
LINGUAGEM SOCIAL
Atividades: 8, 21, 41
Plano de lições: Responder a cumprimentos
Atividades: 8, 47
Plano de lições: identificação receptiva de
pessoas familiares
Atividades: 8, 21, 41
Atividades: 2-5, 7-9, 18, 19, 23, 26, 27, 31, 32, 36,
39, 45-47
Atividades: 2-5, 9, 13, 23, 26, 31, 32, 37, 39, 45,
47, 48
Atividades: 2-5, 8, 13, 15, 23, 26, 30, 31, 34, 37,
41, 45, 47-49
Inicialmente, será mais fácil praticar esta
habilidade quando as crianças estão ouvindo a
um adulto, porque o adulto pode pausar e
esperar que a criança o ouça durante uma
interação. É melhor começar por tópicos que
sejam os de maior interesse para a criança.
Também é importante lembrar que, embora a
criança possa precisar de algum feedback
corretivo, ela também vai precisar de reforço
Direciona o corpo e o olhar na
LS 19 para orientar-se apropriadamente na direção do
direção do parceiro social quando
ouvinte. Traçar as expectativas para “um bom
ouve
ouvinte” em uma história social ou através de
regras visuais pode ser útil. Geralmente ao falar,
adultos devem sempre garantir que o corpo e
olhos da criança estejam orientados em sua
direção quando estiverem falando com a criança.
Atividades: 11, 22
Plano de lições: Imitação de habilidade motoras
grossas com um par
Através de uma variedade de atividades e rotinas,
oportunidades podem ser organizadas para
ensinar a criança a responder a dicas indiretas.
Muitas dicas indiretas requerem que a criança
observe e imite o que as outras crianças estão
fazendo ou que participe dos aspectos
particulares do ambiente. Assim, como um
pré-requisito, as crianças precisam ser capazes de
imitar as outras crianças e de respondera uma
variedade de direcionamentos específicos e
Responde a uma dica indireta (ex.:
concretos. Para muitas crianças será necessário
CG 7 “Onde estão seus amigos?”
abordar dicas indiretas específicas e ensinar às
quando a criança precisa entrar na
crianças a responder a elas (ex.: “Onde estão seus
fila
amigos?”, “O que está faltando?”, “O que você
precisa terminar?”). De forma similar, também
deve ser útil abordar atividades e rotinas
específicas (ex.: transições, projetos artísticos).
Para esta abordagem ser efetiva, as crianças
devem ser motivadas a completar a atividade
determinada ou deve ser providenciado reforço
adicional. Inicialmente, pode ser útil fornecer
imagens especificando os materiais necessários
ou um modelo da atividade completa.
Algumas crianças precisam ser munidas com
orientação sistemática em como usar diferentes
equipamentos do playground. Para estas
crianças, outros especialistas devem ser
envolvidos para fornecer inserção acerca de
qualquer questão motora ou sensorial que possa
estar impactando a habilidade da criança de usar
o equipamento do playground com sucesso.
CG 8 Usa os equipamentos do Outras podem saber como usar os equipamentos
playground apropriadamente do playground mas, de forma contrária, gastam
seu tempo engajadas em atividades repetitivas ou
solitárias. Para muitas destas crianças, o uso de
programas visuais para ajudá-las a acessar
diferentes áreas pode ser muito útil. Por
exemplo, um programa com figuras de diferentes
equipamentos pode ser oferecido, com a
atividade final sendo aquela de maior preferência
pela criança.
Esta habilidade deve ser abordada
Ajuda os outros, tanto
CG 9 incidentalmente ou ao montar situações nas
espontaneamente quanto quando
quais as outras crianças peçam à determinada
lhe é solicitado
criança por ajuda. Muitas atividades cooperativas
nas quais as crianças têm que trabalhar juntas
(ex.: construir juntas uma estrutura de blocos)
podem ocorrem naturalmente ou podem ser
montadas. Pode ser útil trabalhar com as crianças
para identificar situações específicas onde um
amigo pode precisar de ajuda (ex.: quando
alguém cai, quando alguém não consegue abrir
uma caixa, quando alguém está chorando). Estas
situações podem ser abordadas durante lições
em pequenos grupos com o uso de dramatização.
Algumas crianças podem, inicialmente, se
beneficiar também do uso de um sistema de
reforço.
Atividades: 29, 40
Para crianças que não estejam ativamente
participando em canções ou atividades, será
necessário ensinar previamente algumas das
Repete palavras/gestos de uma
CG 15 palavras ou ações e /ou oferecer reforço para
canção, livro ou atividade de uma
participações ativas. O uso de imagens pode ser
brincadeira
útil também. Por exemplo, para “Cinco
macaquinhos pulando na cama”, tenha imagens
laminadas de macacos grudados com velcro
numa cama que as crianças possam tirar
conforme o grupo canta.
Atividades: 13, 15, 24, 26, 30, 33, 34, 37, 39, 44
Atividades: 22,35
Como em NV 2, esta habilidade pode ser
construída por meio de uma variedade de jogos
interativos. Por exemplo, as crianças podem
alternar a vez selecionando uma carta que mostre
uma interação não verbal específica, pedindo a
Inicia interações não verbais (ex.:
elas que se aproximem de um par e instruindo-as
toques de mão como “high five” e
NV 2 a se engajarem nesta ação. Inicialmente, algumas
“toca aí”, acenar, fazer jóia, sorrir)
crianças podem requerer estímulos sistemáticos
com os adultos apropriados e seus
e/ou reforço externo. Adicionalmente, algumas
pares
crianças podem precisar de ter somente uma ou
duas determinadas interações não verbais por
vez.
Jogo social
JS 8 (Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade); JS 19 (Desempenha
brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X); JS 20 (Demonstra flexibilidade em
seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas dos pares); JS 24 (Ganha sem
comentários/gestos para contar vantagem)
Auto-regulação
AR 1 (Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades); AR 7 (Demonstra flexibilidade
quando as coisas são diferentes do planejado); AR 11 (Demonstra consciência do seu espaço e
do espaço dos outros)
Materiais:
Cartas com figuras de diferentes materiais que as crianças possam escolher
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica; Hora de movimentar-se
Direções:
Duck-duck-goose é parecido com corre-cotia, mas a criança corre no círculo tocando nas crianças
sentadas enquanto diz duck(pato), até escolher uma que será o goose(ganso) que se levantará para
correr e se tornar o novo pato, se conseguir pegar o atual. VER NO GOOGLE DUCK-DUCK-GOOSE
• Este jogo segue o mesmo formato geral como em “Pato-pato-ganso”
• O professor deve modelar primeiro como jogar, fazendo o papel do corredor
• O corredor repete “pato”, como normalmente, mas ao invés de dizer “ganso”, a criança
escolhe um animal diferente ao tocar um colega na cabeça.
• A criança que for tocada, então, tem que atuar como o animal, enquanto tenta pegar o
“pato”, que está correndo ao redor do círculo. Por exemplo, se o pato disser “pato, pato,
coelho”, a criança “pega” pula ao redor do círculo.
• Se a criança não pegar o “pato”, antes do pato alcançar o se lugar, então, essa pessoa
vira o “pato”
• Se o “pato” for pego, o mesmo pato joga outra rodada.
Variações:
• Joga usando categorias de animais (ex.: animais que voam, animais do zoológico,
animais do oceano).
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo)
Auto-regulação
AR 3 (Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 9 (Responde a
feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis); AR 10 (Responde a erros feitos
por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis); AR 15 (Pedem ajuda
durante atividades novas ou desafiadoras).
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 7 (Faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada pelos outros); LS 9 (Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente); LS 18
(Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala); LS 19 (Direciona o corpo
e o olhar na direção do parceiro social quando ouve); LS 22 (Busca reparar ou esclarecer crises
em interações sociais).
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera
Direções:
• Uma criança sai da sala de aula e muda alguma coisa em sua aparência (ex.: enrola uma
perna da calça ou veste a camiseta ao contrário).
• A criança então volta para a sala e vai para o meio do grupo.
• As outras crianças levantam suas mãos para serem chamadas para adivinhar.
• A criança no meio do grupo chama as crianças para darem palpites.
• A criança que palpitar corretamente ganha uma vez para sair da sala e mudar alguma
coisa em sua aparência.
• Os adultos devem modelar o jogo primeiro.
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo)
Auto-regulação
AR 3 (Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 9 (Responde a
feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis); AR 10 (Responde a erros feitos
por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 18 (Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social
quando fala)
Materiais:
Cobertor ou Folha de papel
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Hora de movimentar-se; Dia chuvoso
Direções:
• Divida as crianças em dois grupos.
• Mande um grupo para fora da sala.
• O outro grupo escolhe uma pessoa para ir para baixo do cobertor.
• Peça para o outro grupo para voltar para a sala e tentar adivinhar quem está debaixo do
cobertor.
• A uma das crianças que ficou na sala deve ser dado o papel de chamar as crianças para
adivinhar.
• As crianças que estão adivinhando devem levantar a mão para ser chamado para
palpitar.
• Uma vez que uma das crianças do grupo que saíram adivinhar corretamente, os grupos
trocam de lugar.
Participação conjunta
PC 9 (Comenta sobre o que ela ou outros estão fazendo)
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar
ideias novas dos pares)
Auto-regulação
AR 3 (Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 9 (Responde a
feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis); AR 10 (Responde a erros feitos
por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis); AR 15 (Pedem ajuda
durante atividades novas ou desafiadoras)
Social / Emocional
SE 1 (Reconhece emoções nos outros e em si mesmo); SE 2 (Dá uma explicação simples para o
estado emocional próprio e dos outros quando solicitado); SE 3 (Mostra empatia para com
outros)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 7 (Faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada pelos outros); LS 9 (Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente); LS 18
(Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala)
Materiais:
Cartas com figuras de diferentes conceitos, ações, animais, etc.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Hora da escolha se um adulto estiver presente para facilitar
Direções:
• Cada criança se reveza pegando um carta e representa o que está na carta sem usar
palavras
• As outras crianças adivinham o que a criança está representando ao levantar a mão e
esperar ser chamado pelo ator
• O professor e o assistente devem primeiro modelar como representar o que está na
carta e como adivinhar.
Variações:
• Deixe as crianças falarem em uníssono ao invés de levantar a mão e esperar para serem
chamadas.
• O professor pode chamar as crianças a adivinhar.
• Ao invés de fornecer feedbacks verbais sobre os palpites, deixe o ator usar gestos.
• Deixe o ator representar emoções e situações que podem causar emoções em particular.
O professor também pode deixar as crianças representarem como responder às
emoções exibidas pelo autor.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Hora da escolha se um adulto estiver presente para facilitar
Direções:
• Cole com fita uma imagem de uma animal nas costas de uma criança.
• Deixe a criança perguntar para seus amigos perguntas sim/não a fim de adivinhar qual
animal está em suas costas (ex.: “Meu animal faz “moooo?”).
• As crianças perguntas só podem responder com sim/não.
Variações:
• Use imagens de profissões/funções, diferentes conceitos, etc.
• Use imagens de diferentes emoções, e deixe as crianças fazerem perguntas como “Eu
me sentiria desse jeito se________?”
• Coloque uma figura nas costas de todas as crianças e deixe elas darem voltas e fazerem
perguntas umas às outras.
Dicas úteis para o ensino:
Imaginar quais perguntas fazer pode ser a parte mais difícil para muitas crianças. Imagens
podem facilitar esta parte do jogo. Por exemplo, imagens podem incluir onde o animal vive (ex.:
fazenda, oceano, selva), sons que o animal faz, a cor do animal, ou com o que o animal se
parece (ex.: manchas, listras, pescoço comprido).
ATIVIDADE 6: OPERÁRIO
Habilidade sociais:
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo)
Auto-regulação
AR 14 (Defende a si mesmo sem exibir comportamentos desafiadores)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera
Direções:
• Coloque as crianças sentadas em um círculo ou linha.
• Escolha uma criança para começar o jogo.
• Esta criança sussurra uma palavra no ouvido do colega próximo a ele.
• A segunda criança então sussurra a palavra que ela ouviu no ouvido da criança do seu
outro lado e assim por diante, até chegar na última criança.
• A última criança a ouvir a palavra na cadeia operária diz a palavra em voz alta.
• A criança que começou o jogo diz a palavra em voz alta.
• As crianças decidem se a palavra corresponde ou se a cadeia operária falhou.
Variações:
• Deixe a criança que começou a cadeia dizer uma letra ou um número, e as outras
crianças dizem o próximo número ou letra.
• Deixe a criança que começou a cadeia nomear uma categoria e as outras crianças
devem dizer outros itens desta categoria. Por exemplo, se a criança está falando sobre
transportes, todos os as palavras dos operadores deve estar na categoria dos
transportes.
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo)
Auto-regulação
AR 9 (Defende a si mesmo sem exibir comportamentos desafiadores); AR 10 (Responde a erros
feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome)
Materiais:
Imagens de possíveis ações, espaço para onde o adivinhador possa ir (corredor), enquanto os
membros do outro grupo decidem quem o líder será.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Pausa depois de uma longa hora de escuta.
Direções:
• Coloque as crianças sentadas em círculo.
• Comece com uma atividade de aquecimento com um adulto como líder. O adulto faz um
movimento ou um exemplo corporal (ex.: tocar as pernas, tocar o nariz, bater palmas) e
deixe as crianças seguirem.
• Reveja as direções/propósito do jogo.
• Decida quem será o adivinhador e deixe essa pessoa sair da sala.
• Decida quem será o líder
• O líder começa com um movimento ou exemplo corporal simples e os outros membros
do grupo seguem.
• Chame o adivinhador de volta para a sala.
• Dê ao adivinhador três chances de adivinhar quem é o líder.
• O líder deve mudar o movimento ou exemplo corporal a cada 30 a 60 segundos, dando
ao adivinhador uma chance melhor de descobrir quem o líder é.
• Repita para que outras crianças tenham sua vez ou deixe a criança que adivinhou ser o
líder.
Participação conjunta
PC 1 (Orienta-se quando um objeto é apresentado); PC 4 (Usa o olhar para manter a interação
social); JA 6 (Segue o olhar fixo em objetos)
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar
ideias novas dos pares)
Auto-regulação
AR 11 (Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros); AR 18 (Usa um nível e
tom coloquial quando fala)
Linguagem social
LS 1 (Responde a saudações/despedidas); LS 2 (Segue direcionamentos envolvendo adultos
identificados ou pares); LS 3 (Inicia saudações/despedidas); LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 5
(Responde a perguntas sociais); LS 6 (Faz perguntas sociais); LS 7 (Faz perguntas concretas
sobre um item ou informação compartilhada pelos outros); LS 10 (Responde a iniciativas dos
outros); LS 18 (Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala); LS 19
(Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve)
Materiais:
Bola
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Começo de uma atividade para deixar a criança mais focada.
Direções:
• Coloque todas as crianças sentadas em círculo.
• Deixe cada criança rolar a bola para outra criança do grupo.
• Cada criança deve olhar para a criança para a qual ela vai rolar a bola. Então ela deve
esperar até que essa criança retorne o contato visual antes de rolar a bola.
• Assim que a criança receber a bola, ela deve dizer o nome da criança que rolou a bola
para ela.
• Passe ao redor do círculo várias vezes, ou deixe cada criança ficar em pé ou deitar-se
uma vez que ela tenha recebido e rolado a bola, indicando que ela teve sua vez.
Variações:
• Deixe as crianças falarem alto ou sussurrem seus nomes.
• Tenha um cronometro e faça as crianças passarem a bola ao redor rapidamente e dizer
seus nomes, tentando “bater o tempo”.
• Deixe a criança que tem a bola dizer o nome de outra criança, esperar que a outra
criança faça contato visual e, então, rolar a bola pra a outra criança.
• Deixe a criança que tem a bola dizer o nome de outra criança, fazer uma pergunta social
(ex.: “Qual a sua cor favorita?” e esperar que a outra criança responda antes de rolar a
bola.
ATIVIDADE 9: CONGELA
Habilidade sociais:
Jogo social
JS 8 (Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade); JS 16 (Aceita perder o
jogo ou ser retirado); JS 19 (Desempenha brincadeiras apropriadamente envolvendo uma
pessoa X); JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em
aceitar ideias novas dos pares)
Auto-regulação
AR 11 (Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros); AR 15 (Pedem ajuda
durante atividades novas ou desafiadoras)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 9 (Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente); LS 10
(Responde a iniciativas dos outros)
Comportamento de sala de aula/grupo
CG 9 (Ajuda os outros, tanto espontaneamente quanto quando lhe é solicitado)
Linguagem social não verbal
NV 6 (Modifica o próprio comportamento baseado na linguagem corporal, ações ou olhar de
outros)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica
Direções:
• Uma criança é escolhida para ser “X”.
• A criança “X” tenta pegar as outras.
• Quando pega, a criança deve congelar.
• Outras podem tocar a criança congelada para libertá-la, ou uma criança pode ser
identificada para ser aquela que descongela as outras crianças.
• A pessoa “X” deve ser mudada a cada poucos minutos até que cada criança tenha tido
sua vez.
• Dependendo do espaço, os limites da área da brincadeira deve ser claramente
identificada.
Variações:
• As crianças ficam congeladas até elas dizerem uma palavra que esteja dentro de uma
categoria identificada pelo professor (ex.: cor, animal, música).
• As crianças ficam congeladas até elas chamarem uma criança não congelada pelo nome
e pedir ajuda (ex.: “Mary, me descongele!”).
• Mude os limites ou o número de crianças que são “X”.
Dicas úteis para o ensino:
Ao ensinar primeiramente o conceito de “X” é útil designar a pessoa que é “X”com uma
imagem (ex.: um cartão laminado colorido grande num cordão no pescoço).
ATIVIDADE 10: RIO DE CHICLETE
Habilidade sociais:
Participação conjunta
PC 5 (Segue apontamentos ou gestos para objetos) PC 6 (Segue o olhar fixo em objetos)
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 8 (Aponta para objetos e faz contato visual para compartilhar interesse); JS 20
(Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas
dos pares)
Comportamento de sala de aula/grupo
CG 10 (Permanece no seu lugar dentro no grupo até que seja chamado pelo professor)
Linguagem social não verbal
NV 5 (Segue gestos básicos e estímulos não verbais)
Materiais:
Giz ou fita adesiva, tapetes coloridos, vários brinquedos
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica; Hora de movimentar-se; Dia chuvoso
Direções:
• Use o giz ou fita adesiva para fazer duas linhas que representam as bordas de um rio.
• Coloque os tapetes coloridos e diferentes animais ou brinquedos entre as linhas.
• Diga às crianças que este é um rio de chiclete e elas têm que atravessá-lo sem pisar no
rio.
• A uma criança (ou um adulto inicialmente) é dado o papel de dar orientação não verbal
para mostrar para as outras crianças como atravessar o rio.
• Cada criança terá sua vez de atravessar o rio olhando para o líder para seguir seu olhar
fixo ou gesticulação para saber onde é seguro pisar (ex.: se o líder olhar para o tapete
azul, a criança atravessando o rio deve pisar no tapete azul). Isto deve continuar até que
a criança atravesse o rio em segurança.
• Se a criança pisar no tapete errado ou pisar no rio errado, o líder deve balançar a cabeça
e apontar para a criança para começar de novo ou esperar na linha para outra vez.
Variações:
• Deixe o líder dar direções verbais envolvendo preposições (ex.: “Vá para o tapete
próximo do caminhão vermelho”, “Passe por cima do tapete azul”, “Passe entre o
tapete laranja e o bloco azul”).
Participação conjunta
PC 4 (Usa o olhar para manter a interação social)
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 16 (Aceita perder o jogo ou ser retirado); JS 24 (Ganha sem comentários/gestos para
contar vantagem)
Linguagem social
LS 19 (Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições, Momentos de espera
Direções:
• O líder prática vários movimentos, que as crianças imitarão somente quando dado o
comando “Simon diz ____”.
• Se uma criança imitar o movimento quando o líder não disser “Simon diz _____”, a
criança está fora e deve sentar e esperar que as outras crianças finalizem o jogo.
• A última criança que não tenha sido retirada é a ganhadora.
Variações:
• Deixe o líder modelar fingir diferentes ações, animais, etc.
• Deixe o líder modelar verbalmente partes de canções, rimas do berçário ou frases
comuns.
• Deixe o líder dar direções verbais sem imitar ações, indo progressivamente para
direcionamentos de passos múltiplos.
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Hora de movimentar-se; Dia chuvoso
Direções:
• Diga às crianças que cada uma delas é uma bolha e que elas têm que flutuar pela sala e
tentar não esbarrar nas bolhas dos outros (crianças).
• Diga às crianças que se elas esbarrarem em outras, elas terão que segurar as mãos e se
tornam uma bolha maior.
• Cada criança começa por decolar flutuando ao redor da sala
• Um adulto, ou uma criança, escolhido para ser o líder, deve periodicamente fornecer
direcionamento verbal para o grupo (ex.: feche os olhos, gire, pule).
• Uma vez que todas as bolhas estejam combinadas em um grupo, a bolha gigante deve
cair no chão com um sonoro “POP!!!”
Variações:
• Ao trabalhar com um grande grupo, comece colocando as crianças em grupos de duas
ou três crianças/bolhas.
• Deixe a última criança que for uma bolha sozinha ser a ganhadora.
• Dê direcionamentos não verbais (ex.: feche os olhos e aponte para eles, gire o dedo
para indicar que as crianças devem girar).
• Deixe as crianças dizerem “POP!!!” e caírem no chão quando elas esbarrarem em outras
crianças. A última criança que ficar é a ganhadora.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Atividade no topo da mesa
Direções:
• Pergunte às crianças em um pequeno grupo qual é o animal favorito de uma
determinada criança, mas não deixe a criança determinada responder.
• Deixe as crianças adivinharem. Fale sobre como saber uma coisa favorita do seu amigo
pode tornar mais divertido brincar juntos. Dê um exemplo de como saber a cor favorita
do seu amigo enquanto pintam pode ajudar seu amigo, especialmente se você tiver a
cor favorita dele e ele não.
• Divida as crianças em pares, e explique para que cada criança irá entrevistar seu
parceiro sobre três das suas coisas favoritas e depois ela será entrevistada pelo seu
parceiro.
• Forneça três imagens representando questões diferentes que o entrevistador pode
fazer para seu amigo. Forneça também uma variedade de imagens representando
diferentes respostas que o entrevistado pode dar.
• Deixe o entrevistador fazer a primeira pergunta (ex.: “Qual a sua cor favorita?”).
• Deixe o entrevistado pegar uma cor na mesa.
• O entrevistador deve pegar a resposta e colá-la no seu papel próximo à pergunta, assim
pode ser lido como a pergunta e a resposta.
• Ao final do projeto, a criança pode apresentar as crianças que elas entrevistaram.
• Você pode adicionar mais perguntas e/ou deixar as crianças entrevistarem mais amigos
para fazer um livro das coisas favoritas de seus amigos
Dicas úteis para o ensino:
Enquanto aprendem sobre uns sobre os outros, ensine às crianças o sinal físico para mostrar
que há uma conexão (ex.: fazer jóia, levantar o mindinho, balançar o punho). Conforme as
crianças começarem a notar que elas compartilham gostos em comum, deixe elas sinalizarem e
dizer “Conexão”. No começo, ajudar as crianças a fazerem conexões precisará ser facilitado,
mas uma vez que as crianças compreenderem, elas geralmente irão gostar de descobrir o que
elas têm em comum com seus amigos. Isto também pode ser vinculado a O Livro do Bom Amigo
(Atividade 42). Tente generalizar isto quando você vir as crianças brincando. Por exemplo,
lembre à criança: “Qual o animal favorito de Jarod? Um porco? Você acha que talvez ele
gostaria de ver este porco de brinquedo? Por que você não vai perguntar para ele?”.
ATIVIDADE 14: CARETAS
Habilidade sociais:
Participação conjunta
PC 4 (Usa o olhar para manter a interação social)
Social / Emocional
SE 5 (Expressa um nível apropriado de entusiasmo quanto às ações e pertences dos outros)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera
Direções:
• Coloque as crianças para sentar em roda ou em linha.
• O professor explica que o propósito do jogo é tentar fazer outra criança rir ao fazer
caretas engraçadas.
• O professor também deve modelar como jogar ao tentar fazer uma das crianças rir.
• Selecione uma criança para ir primeiro.
• A criança escolhida para ir primeiro deve se aproximar de uma das crianças e tentar
fazê-la rir ao fazer caretas bobas.
• Se depois de várias tentativas, a criança não rir, a criança que foi escolhida pode ir para
outra criança
• Sempre que uma das crianças do círculo rir, essa pessoa então ganha uma vez para
tentar e fazer uma outra criança do grupo rir.
Variações:
• Tente fazer caretas sem fazer barulhos engraçados e então tente uma versão do jogo
onde barulhos engraçados são permitidos.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Atividades de mesa
Direções:
• Use um livro bem conhecido disponível comercialmente, como Brown Bear, Brown Bear,
Today is Monday; ou There was an old lady;
• O professor deve ler a história, parar depois de uma ou duas páginas e ofereça três
escolhas para mudar a história. As escolhas precisam ser apresentadas visualmente.
• Deixe as crianças revezarem ao fazerem escolhas sobre como mudar a história.
• As escolhas devem ser colocadas num quadro de feltro.
• O professor deve providenciar a oportunidade de mudar a história a cada uma ou duas
páginas ao dar para as crianças escolhas visuais.
• Torne as mudanças divertidas.
• Ao final da história, “leia” a história revisada usando as imagens.
Variações:
• Ao invés de usar livros disponíveis comercialmente, faça uma história usando escolhas
visuais diferentes.
• Conte histórias que tenham personagens mostrando diferentes emoções. Escolhas para
mudar a história devem incluir uma variedade de emoções e uma gama de formas de
responder a emoções específicas. Por exemplo, deixe as crianças escolherem entre os
sentimentos (feliz, triste, assustado) e as causas destas emoções (ganhar um sorvete,
cair na lama, ver uma aranha) para preencher “A vaca estava _________ quando ela
_________”. Então, deixe as crianças escolherem modos que o amigo da vaca, Donkey,
deve responder, escolhendo respostas diferentes, apropriadas à causa do sentimento
(um grande sorriso, uma toalha para se secar, um pau para espantar a aranha) para
completar “Donkey deu à vaca ____________”.
Dicas úteis para o ensino:
Pode ser útil mostras às crianças símbolos físicos para deixá-las saber que você não sabe como
a história continua (ex.: encolha os ombros dramaticamente e diga “Eu não sei! É um
mistério!”). Estimule as crianças a encolher os ombros e dizer “É um mistério!” para mostrar
que o final do livro é desconhecido, mas tudo bem. Em outros momentos durante o dia,
quando as crianças mostrarem sinais de inflexibilidade, tente generalizar e dizer, por exemplo
“Eu não sei quando seu ônibus está vindo. É um mistério! Mas tudo bem!”.
ATIVIDADE 16: JOGO DO ALFABETO DO NOME
Habilidade sociais:
Participação conjunta
PC 1 (Orienta-se quando um objeto é apresentado)
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar
ideias novas dos pares)
Auto-regulação
AR 1 (Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades); AR 7 (Demonstra flexibilidade
quando as coisas são diferentes do planejado)
Materiais:
Cartões índice em branco, quadro negro ou lousa pequena branca.
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera
Direções:
• Segure uma letra em um cartão ou escreva uma letra no quadro negro ou na lousa
branca.
• Pergunte às crianças o nome de quem começa com aquela letra.
• Ensine às crianças a seguinte canção usando a melodia de “Mary had a litttle lamb”. Ver
no Google
• “Se o seu nome começa com ____, começa com____, começa com ____. Se o seu nome
começa com ____, por favor fique em pé”.
Variações:
• Mude a música, dessa forma, você deixas as crianças das quais o nome começa com a
letra performar uma ação específica (ex.: pular, bater palma, dar um high five para uma
amigo).
• Ao invés de usar as letras do alfabeto, use características diferentes (ex.: gênero, cor do
cabelo, cor dos olhos) ou característica da roupa (listras, camiseta de manga cumprida,
tênis).
Dicas úteis para o ensino:
Pré-ensinar pode ser útil pode ser útil para crianças que podem não saber sua letra ou
características específicas sendo abordadas no jogo.
ATIVIDADE 17: INDO PARA A LUA
Habilidade sociais:
Jogo social
JS 7 (Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o
jogo); JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar
ideias novas dos pares)
Auto-regulação
AR 15 (Pedem ajuda durante atividades novas ou desafiadoras)
Materiais:
Imagens de itens de uma categoria
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera; Começo de uma atividade para deixar a
criança mais focada.
Direções:
• Coloque as crianças para sentar em roda ou em linha.
• O professor, como um líder, providencia um destino (ex.: loja, lua, piquenique) e
categoria (fruta, brinquedo, cor, roupa) usando uma frase como “Estou indo ao mercado
para buscar algumas frutas. Eu vou comprar algumas laranjas”).
• A próxima crianças adiciona à cadeia mas tem que repetir o que a pessoa anterior disse.
Por exemplo, “Estou indo ao mercado para buscar algumas frutas. Eu vou comprar
algumas laranjas e maçãs”.
• O jogo continua até que todas as crianças tenham tido sua vez ou até que alguém não
consiga lembrar da cadeia completa.
• Imagens podem ser usadas para tornar o jogo mais fácil, ou até que a criança consiga
memorizar longas cadeias.
• Uma vez que as crianças entendam o bem jogo, uma delas pode ser o líder.
Participação conjunta
PC 4 (Usa o olhar fixo para manter a interação social)
Jogo social
JS 8 (Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade); JS 9 (Para a ação
quando solicitado pelo colega) JS 16 (Aceita perder o jogo ou ser retirado); JS 19 (Desempenha
brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X); JS 20 (Demonstra flexibilidade em
seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas dos pares);
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 10 (Responde a iniciativas dos outros)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica; Corredor; Dia chuvoso
Direções:
• Esta é uma variação do tradicional jogo Red Rover.(ver no Google)
• Coloque as crianças em linha de um lado da sala (ou playground).
• Um professor deve estar com as crianças e outro professor deve estar do outro lado da
sala. Uma criança é o “X” no meio.
• O professor do lado oposto da sala diz “Red rover, red rover, deixe (nome da criança)
atravessarem”. Conforme a criança tenta atravessar para o outro lado a criança que é “X”
tenta pegá-la.
• Uma vez que a criança consiga ir para o outro lado da sala, ela está segura. Se ela for
pega, ela também se torna “X” e ajuda pegar as crianças sendo chamadas.
• Isto continua até que todas as crianças sejam pegas.
Variações:
• Chame as crianças com base em um item da roupa, cor da roupa, primeira letra do
nome, etc. Por exemplo, diga: “Red rover, red rover, deixe todas as crianças usando
vermelho atravessarem!”
• Com crianças mais novas, você pode jogar sem ninguém sendo “X” e deixe as crianças
correrem de um lado da sala para o outro seguindo os direcionamentos.
• Ao invés de usar palavras, chame as crianças usando gestos ou olhares.
• Deixe a criança que é “X” usar diferentes formas de dizer para as crianças correndo
pararem (ex.: verbalmente, gestos com as mãos).
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 12 (Compartilha informações sobre si mesmo, familiares e
eventos importantes)
Materiais:
Cadeira, bandana
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Pausa depois de uma longa hora de escuta.
Direções:
• Coloque uma criança sentada em uma cadeira no meio de um círculo.
• Use uma bandana para cobrir seus olhos.
• Escolha uma crianças para ir até a criança no meio e dizer: “Olá, meu amigo, pode
adivinhar quem eu sou?”. A criança no meio tem três palpites, mas o questionador pode
dizer “Olá” novamente se a criança tiver dificuldade de adivinhar.
• Depois de adivinhar, a criança que falou senta no meio e a criança que estava no meio
pode escolher outro questionador.
Variações:
• As crianças podem usar suas vozes normais, mas se elas forem muito familiares à
criança na cadeira, vozes engraçadas podem ser mais divertidas.
• Ao invés de colocar a criança para dizer: “Olá”, deixe ela das dicas sobre ela mesma,
começando por características físicas (ex.: “Eu sou um menino. Eu tenho cabelo loiro. Eu
uso óculos”) e então mude para gostos e informações pessoais (ex.: “Minha cor favorita
é azul. Eu gosto de brincar com o Thomas, a locomotiva. Eu tenho uma irmãzinha
chamada Rosie”).
• Ao invés de ter a criança dando dicas, deixe uma das outras crianças dar dicas sobre a
criança em questão.
Jogo social
JS 8 (Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade); JS 19 (Desempenha
brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X)
Auto-regulação
AR 11 (Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros)
Materiais:
Nenhum
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica
Direções:
• Esta é uma variação de Pego! tradicional.
• O professor escolhe uma criança para ser “X” para formar a bolha.
• Conforme as crianças são pegas, elas dão as mãos para a pessoa que é “X”.
• Isto continua até a bolha ficar grande e não sobrar ninguém para pegar.
Variações:
• Ao invés de pegar apenas uma criança, o professor diz algumas características e deixa a
pessoa que é “X” pegar as pessoas com tais características (ex.: cor da roupa, gênero,
usando um certo tipo de sapatos). O professor continua dizendo características
diferentes, assim a pessoa que é “X” tem que mudar quem ela está pegando.
• A criança cola imagens na frente da camiseta das crianças, e a pessoa que é “X” pega as
criança com base na fala do professor para diferentes categorias ou elementos (ex.:
“Pegue as pessoas que têm animais”, “Pegue pessoas que têm animais que podem
voar”).
Participação conjunta
PC 1 (Orienta-se quando um objeto é apresentado); PC 4 (Usa o olhar para manter a interação
social)
Auto-regulação
AR 7 (Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado)
Linguagem social
LS 1 (Responde a saudações/despedidas); LS 3 (Inicia saudações/despedidas)
Materiais:
Objeto para passar (ex.: bola)
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Começo de uma atividade para deixar a criança mais focada.
Direções:
• Coloque todas as crianças sentadas em círculo.
• Se esta é uma nova atividade, um adulto deve começar para modelar como jogar.
• Uma criança deve ser selecionada para começar e deve ser dado a ela o objeto para
passar.
• A criança que tem o objeto deve olhar para a criança próxima a ela, piscar e passar o
objeto.
• A criança não deve piscar ou passar o objeto até que a criança próxima a ela tenha feito
contato visual.
• Um adulto deve monitorar o contato visual.
Variações:
• Uma vez que as crianças sejam mais consistentes em piscar umas para as outras antes
de passar a bola, você pode deixá-las acelerar a transferência. Use um cronometro para
desafiá-las a bater seus tempos.
• Ao invés de passar o objeto para a pessoa próxima a ela, deixe a criança fazer contato
visual e piscar para qualquer pessoa no grupo antes de passar o objeto.
• Ao invés de passar o objeto, as crianças podem passar palavras, como diferentes formas
de dizer olá (ex.: “E aí?”, “Como foi o seu final de semana?”).
Jogo social
JS 20 (Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias
novas dos pares)
Direções:
• Coloque todas as crianças em pé em círculo.
• Divida as crianças em pares, com os parceiros de pé e próximos.
• Reveja a tradicional atividade Hokey Pokey (ver no Youtube - Bichikids) com as crianças
e explique que as ações serão diferentes durante o jogo e terão que ser alguma coisa
que elas podem fazer com seus parceiros (ex.: high five, jóia, aperto de mão).
• Escolha um par de crianças para discutir e decidir qual será a primeira ação e deixe o par
liderar a classe cantando e encenado o Hokey Pokey, incluindo as novas direções. Por
exemplo: Você faz um high five aqui
Você faz um high five ali
Você faz um high five aqui
Parece um hokey pokey
A volta tem que dar
E agora vamos dançar (ou outra ação)
• Continua até todos os pares terem dado uma ação direção ou até a o tempo da
atividade ser completado.
Variações:
• Coloque figuras de ações em cartões e os coloque numa caixa. Quando for a vez de uma
criança jogar, deixe a criança pegar uma carta da caixa para ver qual ação ela vai
modelar para o grupo.
Participação conjunta
PC 4 (Usa o olhar para manter a interação social)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 5 (Responde a perguntas sociais); LS 6 (Faz perguntas sociais);
LS 9 (Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente); LS 10 (Responde a iniciativas dos outros);
LS 15 (Compartilha informações sobre o passado imediato ou eventos futuros); LS 18 (Direciona
o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala); LS 19 (Direciona o corpo e o olhar
na direção do parceiro social quando ouve); LS 23 (Conversas sobre tópicos apropriados para a
idade)
Materiais:
Bola de barbante, imagens de questões sociais
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo
Direções:
• Coloque todas as crianças sentadas em círculo no chão.
• Explique que o grupo vai fazer uma teia de aranha com o barbante rolando a bola de
barbante para os colegas através do círculo feito por eles.
• Explique que a criança cujo nome for chamado precisará fazer contato visual com o
professor, assim, o professor saberá que ela está pronta para rolar a bola para ele.
• Modele a atividade primeiro ganhando a atenção da criança usando seu primeiro nome.
• Depois que o contato visual for estabelecido, continue segurando a ponta solta do
barbante e role a bola para a criança. Deixe a criança segurar a bola enquanto você faz
uma questão social pessoal (ex.: “Quantos anos você tem?”, “Você tem algum animal de
estimação?”, “Qual a sua comida favorita?”).
• Depois que a criança responder, é vez dela chamar o nome de um amigo, segurar a linha
de barbante, rolar o restante da bola para o amigo e fazer uma pergunta.
• Repita o padrão até que todas as crianças estejam segurando a linha de barbante,
formando uma “teia de aranha”.
Variações:
• Deixe as crianças perguntarem e responderem questões sobre eventos que
aconteceram ou acontecerão (ex.: “Qual música você mais gostou durante a hora de
cantar?”, “O que você vai fazer depois da escola?”).
• Identifique um tema específico e deixe as crianças perguntarem e responderem
perguntas sobre este tema.
Dicas úteis para o ensino:
Pode ser útil ensinar primeiro questões conversacionais para reduzir o tempo de espera para as
crianças tanto perguntarem quanto responderem as questões. Também pode ser útil ter
imagens de questões visuais que os pares podem perguntar umas às outras.
ATIVIDADE 24: O QUE VOCÊ ACHA?
Habilidade sociais:
Jogo social
JS 23 (Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos
seus
Linguagem social
LS 10 (Responde a iniciativas dos outros)
Materiais:
Pedaço grande de papel, marcadores, figurinhas
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo, especialmente no início
Direções:
• Crie um quadro simples com questões relativas à atividade corrente ou que virá e de
três a quatro escolhas.
• Explique que a escolha que a maioria das crianças selecionar será o que a classe inteira
fará.
• Chame as crianças para o quadro uma por vez e deixe cada uma colar uma figurinha ou
escrever seu nome debaixo de sua opção preferida.
• Quando todas tiverem tido sua vez, deixe as crianças contarem em uníssono para
determinar quantas crianças votaram em cada opção, e então pergunte às crianças qual
opção ganhou mais votos.
Variações:
• Esta atividade pode ser combinada também com É com você (Atividade 13), na qual as
crianças aprendem umas sobre as outras. As perguntas podem incluir “Quantos irmãos
você tem?”, “Qual a sua cor favorita?”. Pode ser interessante ver se as crianças
conseguem responder estas questões sobre as outras conforme elas vão conhecendo
umas às outras melhor.
• Esta atividade pode focar em deixar as crianças fazerem previsões sobre uma atividade
que virá. Por exemplo, antes de sair para uma caminhada, as crianças podem revezar
dando palpites sobre se estará ventando. Ou antes de ler uma história, pode ser
solicitado que as crianças prevejam se o menino da história fará um novo amigo.
Dicas úteis para o ensino:
Pode ser útil adiantar aos pais uma lista de potenciais questões para ajudar as crianças a se
familiarizarem com os temas e pensar sobre suas respostas com antecedência.
ATIVIDADE 25: WONDERBALL (batata quente)
Habilidade sociais:
Participação conjunta
PC 1 (Orienta-se quando um objeto é apresentado)
Jogo social
JS 16 (Aceita perder o jogo ou ser retirado); JS 24 (Ganha sem comentários/gestos para contar
vantagem)
Materiais:
Bola pequena
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera; Pausa depois de uma longa hora de escuta
Direções:
• Coloque todas as crianças sentadas em círculo bem próximas umas às outras e passe a
bola em volta do círculo enquanto canta/diz as palavras:
A wonderball gira, gira
Passando rapidamente onde você está
Se você for aquele
Que a segurar por último
O jogo pra você
Certamente acabou!
• A criança que estiver segurando a bola quando a música acabar está “fora” do jogo e vai
para uma área designada da sala.
• O jogo continua até só uma criança permanecer.
Variações:
• Jogue um tipo de “batata quente” no qual a criança que está com a batata precisa dizer
uma palavra numa categoria. Por exemplo, se a categoria é fruta, então, quando a bola
ou batata ficar com uma criança, a criança precisa dizer uma fruta.
Auto-regulação
AR 3 (Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 9 (Responde a
feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis); AR 10 (Responde a erros feitos
por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis)
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome); LS 7 (Faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada pelos outros); LS 9 (Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente); LS 10
(Responde a iniciativas dos outros); LS 13 (Responde a mais do que cinco questões sobre um
tópico preferido); LS 18 (Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala);
LS 19 (Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve)
Materiais:
Imagens de tema/categorias e das possíveis escolhas dentro destas áreas, imagens de possíveis
questões
Quando/Onde jogar:
Hora do círculo; Transições; Momentos de espera
Direções:
• Selecione um tema/categoria (ex.: animais, frutas, personagens
• Selecione uma criança para ser o líder
• Deixe o líder ir para a frente do grupo e selecionar uma imagem ou um objeto que
represente alguma coisa desse tema/categoria (ex.: pinguim para a categoria dos
animais), mas não deixe ela mostrar ou falar para as outras crianças.
• As outras crianças devem se revezar fazendo perguntas sim/não para tentar adivinhar
qual item/objeto é. Por exemplo, elas podem perguntar "Tem asas?”, “Vive na terra?”,
“Come grama?”, “É azul?”.
Variações
• Uma vez que as crianças se familiarizem com este jogo, imagens não devem ser usadas
e você pode ter temas mais amplos (ex.: pessoa, lugar, coisa)
Jogo social
JS 8 (Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade); JS 9 (Para a ação
quando solicitado pelo colega) JS 16 (Aceita perder o jogo ou ser retirado); JS 19 (Desempenha
brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X);
Linguagem social
LS 4 (Aborda pares pelo nome)
Materiais:
Imagens de diferentes categorias (ex.: animais, cores) e diferentes itens ou exemplos destas
categorias
Quando/Onde jogar:
Playground; Ginástica; Espaço aberto interno; Dia chuvoso
Direções:
• Coloque as crianças contra o final da sala ou área de jogos.
• Escolha uma criança para ser “X” e deixe ela do lado oposto das outras crianças na sala
ou área de jogos.
• Um professor fica com a criança que é “X” e outro fica com as outras crianças.
• A criança que é “X” escolhe uma categoria e fala para as outras crianças.
• Cada uma das outras crianças pega um dos exemplos sem deixar a pessoa que é “X”
saber. O professor com o grupo precisará ajudar com isto.
• A criança que é “X” então vira de costas para as outras crianças e começa a nomear
exemplos desta categoria. A criança pode usar imagens de exemplos destas categorias
como referência.
• Sempre que a criança que é “X” chamar o exemplo que outra criança tenha selecionado,
essa criança tenta correr rapidamente ou anda silenciosamente até a criança que é “X”.
• Se a criança que é “X” achar que ela ouviu alguma coisa se movendo, ela pode se virar
rapidamente e tentar chamar o nome da criança antes da criança alcançá-la. Se a
criança for apanhada, essa criança também vira “X” e ajuda a falar exemplos e capturar
as outras crianças.
• Se a criança do grupo cujo exemplo foi chamado alcançar a criança que é “X” antes dela
virar e chamar no nome da criança, esta criança está segura e pode assistir e se divertir
com as outros jogadores.
• Continua até que todas as crianças tenham ou ficados seguras da criança que é “X” ou
que tenham sido chamadas.
Variações:
• Deixe a criança que é “X” usar um gesto (ex.: levantar a mão para parar) ao invés de
chamar o nome da criança que está tentando alcançá-la andando sem fazer barulho.
Jogo social:
JS 7 (faz turnos como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até o final do jogo); JS
18 (segue as mudanças nas ideias de jogo de outros e sustenta as mudanças durante o jogo
aberto); JS 20 (demonstra flexibilidade em seguir mudanças nas regras de um jogo ou em
aceitar novas ideias de colegas)
Auto- regulação:
AR 1 (demonstra flexibilidade com novas tarefas / atividades); AR 7 (demonstra flexibilidade
quando as coisas são diferentes do planejado)
MATERIAIS:
Jogo de tabuleiro se necessário, cronômetro, cartas para escolher novas regras
INSTRUÇÕES:
• Selecione um jogo familiar para o grupo com regras padrão (por exemplo, Hi Ho Cherry-O).
• Explique que você vai começar a jogar, mas vai definir um cronômetro. Quando o cronômetro
acabar, você mudará uma das regras do jogo.
• Faça uma variedade de cartões para representar as “novas” (alteradas) regras. Por exemplo,
“Quando o Spinner pousar no pássaro, tire três cerejas da sua árvore” ou “Quando o Spinner
pousar no balde, tire todas as cerejas da sua árvore e dê uma volta extra”.
• Comece a jogar normalmente e ajuste o cronômetro para vários minutos. Quando o
cronômetro tocar, peça a uma criança que escolha um cartão e ajude-a a ler a nova regra
para as crianças.
• Continue a jogar até que várias regras tenham sido alteradas ou até que o jogo seja concluído.
VARIAÇÕES:
• Comece com uma atividade aberta (por exemplo, blocos). Quando o sino tocar, peça a uma
criança que vire uma carta que sinalize uma mudança no cenário do jogo (por exemplo, os
blocos se transformam em pessoas que vão à praia). O sino deve tocar várias vezes durante a
atividade para mudar o cenário do jogo.
Certifique-se de que as regras alteradas são apenas para jogos conhecidos ou esta atividade
pode tornar-se confusa para as crianças. Uma forma divertida de implementar este jogo é
declarar que “Toda sexta-feira é o dia da regra do mistério” ou “Os dias chuvosos são dias da
regra do mistério!”
ATIVIDADE 29: CURSO DE OBSTÁCULOS
HABILIDADES SOCIAIS:
Jogo social:
JS 9 (interrompe a ação quando solicitado por um par)
Auto- regulação:
AR 7 (demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado); AR 11 (demonstra
consciência do próprio e do espaço dos outros)
Linguagem social:
LS 10 (responde a iniciações de outros)
MATERIAIS:
Vários materiais brutos-motores, como um tapete, túnel, cones, cama elástica, etc.
INSTRUÇÕES:
• Configure uma pista de obstáculos com uma variedade de materiais.
• Explique que as crianças que esperam por uma parte específica do curso (por exemplo,
engatinhar pelo túnel) devem esperar por um sinal não verbal da criança à sua frente (por
exemplo, polegar para cima) antes de começarem essa parte do curso.
• Escolha duas crianças para darem o exemplo de como concluir o curso, lembrando as crianças
à frente de usar o polegar para cima ou um sinal equivalente para que a próxima criança saiba
que podem prosseguir.
• Se uma criança não espera o sinal para começar, a criança na frente deve sinalizar não
verbalmente e dizer-lhe para “parar” e esperar pelo sinal.
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 7 (mostra outros objetos e faz
contato visual para compartilhar o interesse); AR 17 (evita perseverança em um tópico ou
questão)
Linguagem social:
LS 5 (responde a questões sociais); LS 6 (faz perguntas sociais); LS 7 (faz perguntas concretas
sobre um item 01 “informações compartilhadas por outros); LS 9 (ganha atenção do ouvinte de
forma adequada); LS 10 (responde a iniciações de outros); LS 11 (responde a perguntas sobre
atividades em andamento); LS 12 (compartilha informações sobre si mesmo, família e eventos
importantes); LS 13 (responde a mais de cinco questões sobre um tema preferido); LS 14 (faz
comentários recíprocos); LS 15 (compartilha informações sobre eventos passados ou futuros
imediatos); LS 18 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona
o corpo e os olhos para o parceiro social ao ouvir); LS 22 (busca reparar ou esclarecer falhas nas
interações sociais); LS 23 (conversas sobre tópicos apropriados para a idade); LS 24 (usa
linguagem contextualmente apropriada / apresenta o tópico)
MATERIAIS:
Livro de compartilhamento de notícias para cada criança com páginas em branco, visual de
perguntas a fazer sobre notícias.
INSTRUÇÕES:
• Faça livros sobre Compartilhamento de Notícias contendo páginas em branco para cada
criança. Um fichário de relatório simples com algumas páginas de caderno pautadas
é suficiente.
• Envie livros do compartilhe notícias para casa com cada criança. Peça aos pais que ajudem os
filhos a escrever notícias sobre algo que está acontecendo em sua vida que gostariam de
compartilhar com a classe. A notícia não deve ser maior do que algumas frases (por
exemplo,“Fui ao parque com meu amigo Alex. Fomos ao balanço e lanchamos”). Também é útil
se os pais puderem adicionar fotos.
• Designe a cada criança um dia específico da semana para compartilhar. No dia designado, as
crianças trazem seu livro compartilhe notícias para o grupo.
• A criança que está compartilhando senta-se em uma cadeira especial em frente à classe e lê
as notícias para os amigos, com a ajuda de um adulto.
• A criança pode responder a perguntas de outras crianças do grupo. Lembre às crianças do
grupo que suas perguntas devem ser sobre as novidades da criança.
• Instrua as crianças do grupo a levantarem as mãos em silêncio para que a criança que
compartilha possa escolher quem fará a pergunta.
• Incentive as crianças a fazerem perguntas sobre partes das notícias de compartilhamento que
não entenderam
Atendimento conjunto:
AC 5 (segue ponto ou gesto para objetos); AC 8 (aponta para objetos e faz contato visual para
compartilhar o interesse)
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 9 (responde ao feedback /
correção sem exibir comportamentos desafiadores); AR 10 (responde a erros cometidos por
você mesmo ou outros sem exibir comportamentos desafiadores); AR 15 (pede ajuda durante
atividades novas ou desafiadoras)
Linguagem social:
LS 4 (endereços pares por nome); LS 7 (faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada por outros);
LS 9 (ganha atenção do ouvinte de forma adequada); LS 10 (responde a iniciações de outros); LS
18 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona o corpo e os
olhos para o parceiro social ao ouvir)
MATERIAIS:
Objetos já presentes no ambiente da sala de aula
INSTRUÇÕES:
• Peça às crianças que se sentem em uma área específica da sala de aula e escolham uma
criança para dar as pistas.
• Peça ao dador de pista para escolher um objeto da sala de aula visível na área onde as
crianças estão sentadas, mas não para dizer a ninguém o que escolheu.
• Defina critérios específicos que as crianças devem usar para descrever o objeto aos colegas
(por exemplo, dê três pistas sobre o objeto, diga a cor, diga para que você o usa).
• Depois que o dador da pista tiver dado as pistas ao grupo, peça às crianças que levantem as
mãos em silêncio e esperem ser chamadas se acharem que conhecem o objeto.
• Tenha a pista - o doador chama as crianças até que o objeto seja adivinhado.
• As crianças podem adivinhar rotulando um objeto na sala e / ou apontando para o objeto que
estão adivinhando (por exemplo, aponte para o relógio na parede e pergunte: "É o relógio?";
aponte para o relógio na parede e diga: “O relógio?)
• A criança que adivinha corretamente pode então se tornar a pista - doador.
• Continue até que todos tenham dado a sua vez ou até que o tempo da atividade seja
concluído.
VARIAÇÕES:
• Em vez de fazer com que o líder dê uma pista de cor, peça-lhes que dêem uma pista de
posição (por exemplo, “Eu vejo algo próximo / para a grande estante de livros /espio algo perto
da porta.”).
• Peça ao líder que dê feedback às crianças supondo, dizendo-lhes algo como: “Você está
ficando mais quente” ou “Você está ficando mais frio”.
ATIVIDADE 32: UM ELEFANTE
HABILIDADES SOCIAIS:
Auto- regulação:
AR 11 (demonstra consciência do próprio e dos outros como espaço)
Linguagem social:
LS 4 (endereços pares por nome); LS 9 (ganha atenção do ouvinte de forma adequada); LS 10
(responde a iniciações de outros)
MATERIAIS:
Pedaço longo de barbante ou fio
INSTRUÇÕES:
• Coloque o barbante no chão, esticado em uma linha longa ou em forma de um grande círculo.
• Explique que as crianças vão fingir que são elefantes tentando se equilibrar em uma corda
bamba muito fina e falar sobre como garantir que os elefantes tenham espaço suficiente entre
seus corpos para que não caiam da corda bamba.
• Chame uma criança para subir na corda e cante a seguinte canção ao som de “'Três patinhos”
enquanto ela está na corda:
• Peça à criança que chame um amigo pelo nome para ir até o barbante e dizer a ele onde ficar,
dando uma direção incluindo um conceito espacial (por exemplo, “Katherine, fique atrás de
mim / na minha frente / no final da fila / perto da estante de livros).
• Cante a canção do elefante conforme cada criança se junta ao grupo, alterando o número de
elefantes de acordo.
• Continue até que todas as crianças tenham tido sua vez.
• Quando a última criança for chamada para a corda, cante o seguinte como a última linha: Mas
não sobraram mais elefantes para vir
VARIAÇÕES:
• Peça à criança que dê dicas não-verbais olhando ou gesticulando na direção da pessoa que
está sendo escolhida para se juntar à corda bamba e olhando ou apontando para o ponto na
corda bamba onde a criança que se junta deve ficar.
• Peça à criança que chame as crianças usando pistas, em vez de nomes (por exemplo, “Vá até
a fila se você estiver usando sapatos brancos”).
ATIVIDADE 33: CRIANÇA, CRIANÇA, O QUE VOCÊ VÊ?
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 1 (orienta quando um objeto é apresentado)
MATERIAIS:
Papel de construção, giz de cera, marcadores, adesivos, câmera digital, laminador - de
preferência, você vai querer tirar uma foto de cada criança da classe e imprimi-la antes de
iniciar esta atividade
INSTRUÇÕES:
• Leia para as crianças o livro Urso pardo, Urso pardo, o que você vê? por Eric Carle.
• Explique que as crianças farão um livro semelhante para a sala de aula, mas que, em vez de
personagens de animais, os personagens do livro serão todas crianças.
• Peça a cada criança que decore a imagem de um urso ou crie uma imagem única em papel de
construção usando giz de cera, canetinha e / ou adesivos.
• Imprima as fotos digitais das crianças e cole cada uma em um pedaço de cartolina.
• Compile as páginas de forma que cada página da imagem da criança e a página decorada
fiquem uma ao lado da outra. Adicione texto a cada página sob a imagem infantil, incluindo
“Nome, nome, quem você vê?”
• Termine o livro com: “Vejo muitos amigos olhando para mim. É quem eu vejo.”
• Lamine as páginas e una-as.
• Leia para a classe e coloque no canto do livro para que as crianças leiam durante o Tempo de
Escolha. Incentive as crianças a olharem o livro em pares, com os parceiros se revezando na
leitura de cada página.
Pode ser útil desviar do texto do livro para incluir informações pessoais sobre cada criança. Isso
ajudará as crianças a se lembrarem de coisas pessoais sobre cada um de seus colegas.
ATIVIDADE 34: PREENCHA A HISTÓRIA
HABILIDADES SOCIAIS:
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 7 (demonstra flexibilidade
quando as coisas são diferentes do planejado)
Linguagem social:
LS 18 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona o corpo e os
olhos para o social; parceiro ao ouvir); LS 22 (busca reparar ou esclarecer falhas nas interações
sociais)
MATERIAIS:
Pedaço de papel grande, várias fotos pequenas (2 x 2 polegadas) de pessoas, animais, coisas e
lugares que podem ajudar a preencher] em uma história
INSTRUÇÕES:
• Escreva em uma folha grande de papel o início de uma história, deixando espaços em que as
crianças possam acrescentar informações. Por exemplo, “Era uma vez um que morava em um e
que gostava de”
• Peça às crianças que se revezem no preenchimento das lacunas da história.
• Cada criança recebe fotos para escolher para preencher os espaços em branco.
• As crianças também podem ter suas próprias ideias para preencher as lacunas.
• À medida que as crianças se familiarizam com esta atividade, elas também podem continuar a
história com frases adicionais e informações.
• Quando a história estiver completa, peça às crianças que a leiam juntas.
VARIAÇÕES:
• À medida que as crianças aprendem a contar uma história, faça-as prever para onde a história
irá. Fazê-los dizer “porque”, o personagem gostou da lua, por exemplo, pode ser um grande
detalhe para adicionar a uma história.
• As crianças também podem gostar de pegar uma história conhecida como “Os Três
Porquinhos” e mudar o enredo. Por exemplo, “Era uma vez três porquinhos. Eles pegaram um
para construir um.”
Jogo social:
JS 7 (faz turnos como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até a conclusão do
jogo); JS 16 (aceita perder jogos ou ser chamado de “fora”)
Linguagem social:
LS 4 (aborda pares por nome)
MATERIAIS:
Manta ou lençol
INSTRUÇÕES:
Certifique-se de que as crianças se conheçam como nomes. Este jogo funciona melhor com
grupos maiores.
ATIVIDADE 37: BRINCADEIRA DOS ANIMAIS
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 7 (mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar o interesse)
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 17 (evita perseverança em um
tópico ou questão)
Linguagem social:
LS 5 (responde a questões sociais); LS 7 (faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada por outros); LS 9 (ganha atenção do ouvinte de forma adequada); LS 10
(responde a iniciações de outros); LS 11 (responde a perguntas sobre atividades em
andamento); LS 12 (compartilha informações sobre si mesmo, família e eventos importantes);
LS 13 (respostas mais de cinco perguntas em um tópico preferido); LS 14 (faz comentários
recíproca!); LS 18 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona
o corpo e os olhos para o parceiro social ao ouvir); LS 20 (fala 'usando frases educadas); LS 22
(busca reparar ou esclarecer falhas nas interações sociais); LS 24 (usa linguagem apropriada
contextualmente / introduz o tópico)
MATERIAIS:
Animal estúpido, cesta, cartolina, giz de cera
INSTRUÇÕES:
VARIAÇÕES:
• Peça à criança que compartilhe uma gravura tirada sobre uma brincadeira com um colega de
classe ou outra criança.
• Peça à criança que ande pela sala e compartilhe a gravura com cada criança do grupo. Cada
criança do grupo deve fazer um elogio. A criança que compartilha deve, então, responder com
frases educadas para reconhecer os colegas.
ATIVIDADE 38: SIGA MEU OLHO!
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 5 (segue ponto ou gesto para objetos); AC 6 (segue o olhar para os objetos)
Jogo social:
JS 7 (faz turnos como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até a conclusão do
jogo)
MATERIAIS:
Blocos ou outros materiais de construção (por exemplo, quebra-cabeças, Kid K'NEX)
INSTRUÇÕES:
• Diga às crianças que vão construir uma estrutura. Às vezes é útil ter uma foto do produto
acabado na frente das crianças. Por exemplo, uma foto de uma casa feita de blocos ou uma
foto de um pato feita de Kid K’NEX.
• Diga às crianças que se revezarão mostrando aos amigos qual peça colocar em seguida,
usando os olhos. Eles devem olhar para a próxima peça que desejam colocar e, em seguida,
olhar para o lugar que ela deve ir. As crianças devem olhar para cada peça com muita atenção.
• Os professores devem modelar isso algumas vezes, primeiro uns com os outros e depois com
as crianças.
• Pode ser mais fácil começar com dois filhos.
• Coloque os blocos ou materiais de construção na frente das crianças e peça a uma criança
que vá primeiro e use os olhos para mostrar à outra criança a peça que deve pegar e onde
colocá-la.
• Depois de a criança colocar o objeto corretamente, é a vez dela que ela usa os olhos para dar
instruções à primeira criança.
No início, pode ser mais fácil fazer com que as crianças apontem os blocos e a localização, em
vez de usar os olhos.
ATIVIDADE 39: MOSTRE E FALE
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 5 (segue ponto ou gesto para objetos); AC 6 (segue o olhar para os objetos); AC 7 (mostra
outros objetos e faz contato visual para compartilhar o interesse); AC 8 (aponta para objetos e
faz contato visual para compartilhar o interesse)
Jogo social:
JS 4 (Compartilha brinquedos / materiais)
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 17 (evita perseverança em um
tópico ou questão)
Social / Emocional:
SE 5 (expressa o nível apropriado de entusiasmo sobre as ações ou pertences de terceiros)
Linguagem social:
LS 4 (endereços pares por nome); LS 5 (responde a questões sociais); LS 6 (faz perguntas
sociais); LS 7 (faz perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada por outros);
LS 9 (ganha atenção do ouvinte de forma adequada); LS 10 (responde a iniciações de outros); LS
11 (responde a perguntas sobre atividades em andamento); LS 13 (responde a mais de cinco
questões sobre um tema preferido); LS 14 (faz comentários recíprocos); LS 24 (usa linguagem
contextualmente apropriada / apresenta o tópico)
MATERIAIS:
Objetos de interesse que as crianças trazem de casa
INSTRUÇÕES:
• Designe turnos para as crianças trazerem algo de casa para compartilhar com o grupo.
• Peça à criança que fique em frente ao grupo e mostre o que trouxe.
• Peça à criança que descreva o objeto para o grupo (por exemplo, “Este é meu novo
brinquedo”. “Esta é uma foto do meu parque favorito”).
• Peça à criança que explique por que trouxe este item em particular (por exemplo, “Queria
mostrar este brinquedo porque acabei de ganhá-lo no meu aniversário”. “Queria mostrar uma
fotografia deste parque porque gosto de ir aqui para brincar”).
• Peça às crianças do grupo que levantem a mão e esperem que a criança as chame para que
possam fazer perguntas ou comentários.
• Pode ser necessário usar suportes visuais para ajudar a criança a descrever o item e para
ajudar as crianças do grupo a fazer uma variedade de perguntas ou comentários.
• Pode ser necessário usar suportes visuais para ajudar a criança a descrever o item e para
ajudar as crianças do grupo a fazer uma variedade de perguntas ou comentários.
Uma orientação deve ser enviada para casa sobre o que é apropriado enviar para Mostrar e
Contar. Por exemplo, é melhor evitar objetos nos quais uma criança perseverará. Pode ser útil
fazer com que as crianças tragam objetos relacionados a & unidade, como - algumas coisas que
são suas cores favoritas se o grupo estiver aprendendo novas informações sobre seus amigos.
As crianças também podem "trazer jogos para compartilhar e brincar com o grupo, o que pode
ajudar a criança a jogar melhor em casa.
ATIVIDADE 40: LIST WALK
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 5 (segue ponto ou gesto para objetos); AC 8 (aponta para objetos e faz contato visual para
compartilhar o interesse)
MATERIAIS:
Uma lista visual / ilustrada de itens que as crianças encontrarão na caminhada
INSTRUÇÕES:
• Cada criança deve receber uma lista de itens que ela fará em uma caminhada. Cada lista de
criança deve ser diferente. Essa lista pode ser de itens que eles verão no corredor ou ao ar livre
(por exemplo, letra "A", cadeira, papel amarelo, cerca, lascas de madeira, balanço).
• Diga às crianças que vão caçar para encontrar todas as coisas de sua lista.
• Assim que uma criança encontrar algo em sua lista, ela deve apontar para o item e dizer: “Eu
encontrei!” A criança deve então riscar o item da lista.
• A caminhada continua até que todas as crianças tenham riscado todos os itens de sua lista.
VARIAÇÕES:
• Para tornar o passeio mais divertido, coloque itens relacionados com temas ou feriados ao
longo do percurso do passeio. Por exemplo, durante o dia de São Patrício, coloque decorações
de duendes ou potes de ouro na calçada; durante o Dia de Ação de Graças, perus; durante o dia
dos Namorados, corações.
• Peça às crianças que encontrem os itens de sua lista com um parceiro ou em grupo.
• Para crianças que estão trabalhando no Atendimento Conjunto ou onde sair da sala pode ser
mais desafiador, escolha os itens da sala que serão reforçadores. Por exemplo, se Jason gosta
de Thomas, o Motor de Tanque, faça com que ele encontre Thomas na sala.
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 9 (comentários sobre o que você ou os outros estão fazendo)
Jogo social:
JS 4 (Compartilha brinquedos / materiais); JS 9 (para a ação quando solicitado por um par); JS
13 (Convida colega para jogar em uma atividade preferida); JS 15 (Aceita convite para jogar em
uma atividade de escolha de seus colegas)
Auto- regulação:
AR 6 (segue as expectativas da sala de aula e demonstra flexibilidade durante as transições); AR
7 (demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado); AR 8 (demonstra
flexibilidade ao interromper as atividades preferenciais); AR 17 (evita perseverança em um
tópico ou questão)
Social / Emocional:
SE 6 (Antecipa como um colega pode responder ao seu comportamento e responde de acordo)
Linguagem social:
LS 1 (responde a saudações / despedidas); LS 3 (inicia saudações / despedidas); LS 7 (faz
perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada por outros); LS 10 (responde
a iniciações de outros); LS 14 (faz recíproca] comentários); LS 16 (responde a perguntas, faz
perguntas ou faz comentários para manter a conversa); LS 18 (direciona o corpo e os olhos para
o parceiro social ao falar); LS 24 (usa linguagem contextualmente apropriada / apresenta o
tópico)
MATERIAIS:
Hora do círculo; Atividade de jogo cooperativo; A qualquer hora, dependendo das habilidades
do alvo
INSTRUÇÕES:
• Dê a cada criança uma lista de verificação de habilidades sociais ou comportamentos
desejados, bem como um marcador, no início de uma atividade ou no início do grupo.
• Revise as habilidades com as crianças em um formato de grupo.
• A lista de verificação pode incluir habilidades / comportamentos como: Dizer “oi” para três
amigos; Peça a um amigo para brincar com você; pergunte antes de pegar brinquedos que
outras pessoas estejam usando.
• Em intervalos predeterminados (por exemplo, transições entre atividades, quando um
cronômetro dispara a cada cinco minutos), peça a cada criança que marque "Sim / Não" se usou
a habilidade.
• Conforme a criança utiliza cada habilidade, ela pode riscá-la em sua lista com um marcador.
• Inicialmente, as crianças precisarão de ajuda para usar a lista de verificação e monitorar com
precisão o uso de habilidades / comportamentos.
Jogo social:
JS 22 (identifica crianças que são seus amigos e pode dar uma explicação simples do porquê)
Social / Emocional:
SE 6 (antecipa como um colega pode responder ao seu comportamento e reage de acordo)
MATERIAIS:
Fotos tiradas das crianças trabalhando e brincando juntas, cola, cartolina, folhas laminadas,
encadernação
INSTRUÇÕES:
• Em um formato de grupo pequeno, conduza uma discussão sobre quais qualidades fazem um
bom amigo (por exemplo, alguém que joga bem, compartilha, ouve).
• Com antecedência, tire fotos das crianças brincando juntas de maneira adequada em
diferentes situações.
• Dê às crianças cópias das gravuras delas brincando e trabalhando juntas. . Peça às crianças
que escolham as gravuras que melhor mostram que são bons amigos.
• Peça às crianças que colem em cartolina e etiquetem as fotos, com a ajuda de um adulto
(“Sou um bom amigo aqui porque estou compartilhando um brinquedo”).
• Depois que cada criança colar e etiquetar uma série de gravuras diferentes, lamine e amarre
as gravuras em um livro para cada criança.
• Forme pares com as crianças para ler os livros umas com as outras e falar sobre o que as
torna boas amigas.
As crianças inicialmente precisarão de muita ajuda para identificar o que faz um bom amigo. É
importante começar com coisas simples (por exemplo, “João é um bom amigo porque ele joga
comigo.”).
ATIVIDADE 43: O LIVRO EMOCIONAL
HABILIDADES SOCIAIS:
Social / Emocional:
SE 1 (reconhece emoções nos outros e em si mesmo); SE 2 (dá uma explicação simples para o
estado emocional para si e para os outros); SE 6 (antecipa como um colega pode responder ao
seu comportamento e reage de acordo)
MATERIAIS:
Revistas, fotos de pessoas experimentando diferentes emoções baixadas da Internet, cola,
cartolina, folhas laminadas, encadernação
INSTRUÇÕES:
• Em um formato de grupo pequeno, conduza uma discussão sobre as emoções.
• Com antecedência, tire fotos de revistas ou da Internet de pessoas diferentes mostrando
emoções diferentes.
• Mostre às crianças várias fotos de pessoas com emoções diferentes (por exemplo, uma
menina chorando porque deixou cair a casquinha de sorvete) e pergunte como a pessoa está se
sentindo e por quê.
• Diga às crianças que vão fazer seu próprio livro de emoções com as gravuras que
encontrarem nas revistas ou com as que o professor imprimiu.
• Peça às crianças que recortem e colem as imagens em cartolina.
• Com a ajuda de um adulto, as crianças podem rotular as fotos (por exemplo, “O menino está
feliz porque está pulando no trampolim)
• Depois que cada criança colar e etiquetar uma série de gravuras diferentes, lamine e amarre
as gravuras em um livro para cada criança.
• Forme pares com as crianças para ler os livros umas com as outras e falar sobre as diferentes
imagens e emoções.
VARIAÇÕES:
• Assim que as crianças forem capazes de identificar as emoções e porque uma pessoa pode
estar experimentando essas emoções, concentre-se em fazer com que as crianças identifiquem
como poderiam responder às pessoas nessas diferentes situações.
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar); AR 16 (espera por ajuda, por um
item solicitado, ou quando direcionado por até um minuto sem exibir comportamentos
desafiadores)
MATERIAIS:
Imagens baixadas da Internet ou fotos tiradas das crianças mostrando situações em que elas
podem precisar esperar e fotos ou fotos de crianças enquanto elas estão envolvidas em
atividades enquanto esperam adequadamente (por exemplo, colorir, completar labirintos,
bater papo, brincar jogos de bater palmas, e assim por diante), cola, papel de construção,
tesoura, folhas laminadas, encadernação)
INSTRUÇÕES:
• Em um formato de grupo pequeno, conduza uma discussão sobre os tempos que as crianças
têm que esperar. Peça às crianças que listem todos os tempos que devem esperar (por exemplo,
esperar para compartilhar um brinquedo, esperar na fila, esperar enquanto os pais estão
conversando, esperar enquanto o professor está ocupado com outra pessoa).
• Diga às crianças que farão seus próprios livros sobre espera.
• Peça às crianças que colem uma gravura de uma situação em que talvez precisem esperar no
lado esquerdo de uma folha de cartolina.
• Com a ajuda de um adulto, peça às crianças que façam uma lista de todas as coisas que
podem fazer enquanto esperam (por exemplo, conte até 10, diga “Com licença”, vá brincar e
respire fundo).
• Forneça fotos de diferentes atividades ou estratégias que as crianças possam usar quando
estiverem esperando e peça-lhes que colem uma dessas fotos no lado direito do papel de
construção.
• Depois que as crianças tiverem colado diferentes figuras de espera e de estratégias que
possam usar durante a espera, plastifique e encaderne as fotos em um livro.
• Forme pares com as crianças para lerem os livros e falarem sobre as diferentes gravuras.
• Durante as aulas conduzidas por pequenos grupos e professores, leia o livro e faça com que
as crianças desempenhem diferentes cenários (por exemplo, uma pessoa finge estar ocupada
enquanto outra criança aponta para a imagem "o professor está ocupado" e, em seguida,
aponta para um apropriado estratégia de enfrentamento e a põe em prática).
DICAS UTEIS PARA O ENSINO:
Observar o comportamento das crianças durante a espera durante situações que ocorrem
naturalmente pode ajudá-las a aprender a identificar as situações em que precisam esperar e o
que podem fazer durante a espera. Esses livros devem ser usados para ensinar habilidades de
espera antes que a habilidade seja exigida, mas depois de uma aula sobre espera, leve os livros
na próxima vez que as crianças precisarem esperar. Eventualmente, os livros não serão
necessários e uma “caixa de espera” pode ser trazida em seu lugar. Dentro da caixa, coloque
atividades que podem manter as crianças ocupadas, mas que também foram descritas no Livro
de Espera. As crianças devem ser capazes de escolher uma atividade para se manter ocupadas
enquanto esperam o início da próxima atividade
ATIVIDADE 45: QUEBRANDO O GELO
HABILIDADES SOCIAIS:
Jogo social:
SP 23 (Aceita apropriadamente que outros gostos e interesses sejam diferentes dos seus); SP 24
(ganha sem fazer comentários / gestos de se gabar)
Linguagem social:
SL 4 (Endereça pares por nome); SL 5 (responde a questões sociais); SL 6 (faz perguntas sociais);
SL 9 (ganha ouvinte “Atenção apropriadamente); SL 1 0 (responde a iniciações de outros); SL 12
(compartilha informações sobre si mesmo, família e eventos importantes); SL 13 (responde a
mais de cinco questões sobre um tema preferido); SL 14 (faz comentários recíprocos); SL 18
(direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); SL 19 (direciona o corpo e os olhos
para o parceiro social ao ouvir); SL 24 (usa linguagem contextualmente apropriada / introduz o
tópico)
MATERIAIS:
Cartas de bingo pré-fabricadas (Cada cartela tem quatro quadrados e cada quadrado contém
uma imagem. Cada imagem representa informações sobre uma das crianças.), marcador ou giz
de cera
INSTRUÇÕES:
• Dê a cada criança um cartão de bingo individualizado com informações em cada quadrado
sobre outra criança (por exemplo, “Eu tenho uma gata chamada Lizzie em casa.” “Minha coisa
favorita a fazer no parquinho é brincar de etiqueta.”).
• Use recursos visuais para descrever as informações (por exemplo, imagem de um balanço
para representar uma criança como coisa favorita no parquinho) para minimizar a quantidade
de assistência necessária de um adulto.
• Reveja as informações de cada quadrado com as crianças.
• Instrua os filhos a fazerem perguntas uns aos outros (por exemplo, “Você tem um irmão
chamado Max?”) para descobrir que criança acompanha cada informação.
• Faça com que as crianças circulem pelo grupo e se revezem para fazer perguntas ou peça às
crianças que andem pela sala, se aproximem e façam perguntas.
• Diga às crianças para colocarem um “X” em cada quadrado quando souberem quem as
informações desse quadrado descrevem. i o A primeira pessoa a preencher sua cartela de bingo
ganha.\
VARIAÇÕES:
• Escolha um tema (por exemplo, brinquedoteca) e aprenda tudo sobre as preferências das
crianças em uma área específica.
DICAS UTEIS PARA O ENSINO:
É útil jogar isso depois de ensinar é Tudo Sobre Você! (Atividade # 13) para que as crianças já
tenham sido apresentadas ao tópico das preferências e características de seus amigos.
Inicialmente, comece com cartelas de bingo com apenas três ou quatro quadrados, mas
aumente o número de quadrados conforme as crianças se familiarizem com esta atividade.
ATIVIDADE 46: DE QUEM É ISSO?
HABILIDADES SOCIAIS:
Auto- regulação:
AR 3 (levanta a mão e espera ser chamado antes de falar)
Linguagem social:
LS 4 (endereços pares por nome); LS 7 (faz perguntas concretas sobre um item ou informação
compartilhada por outros); LS 10 (responde a iniciações de outros)
MATERIAIS:
Vários objetos que pertencem à criança
INSTRUÇÕES:
• Peça às crianças que se sentem em círculo com um objeto que lhes pertence (por exemplo,
um brinquedo que trouxeram de casa, um desenho que desenharam).
• Peça a uma criança que saia da sala. Coloque um objeto que pertença a uma das outras
crianças no meio do círculo. Peça às outras crianças que escondam seus objetos atrás ou
embaixo delas.
• Peça à criança que volte para a sala e vá para o meio do círculo.
• Peça à criança que pegue o item e peça às outras crianças que digam:
• A criança do meio deve preencher a lacuna com o objeto que está segurando e deve ficar na
frente da criança a quem pensa que o objeto pertence.
• Se a criança estiver certa, a criança que é dona do objeto se torna o adivinhador.
• Se a criança errar, as crianças repetem o poema e a criança dá outro palpite.
• Isso continua até que a criança adivinhe corretamente.
ATIVIDADE 47: PASSE ANIMAL
HABILIDADES SOCIAIS:
Atendimento conjunto:
AC 9 (comentários sobre o que você ou os outros estão fazendo)
Jogo social:
JS 4 (Compartilha brinquedos / materiais); JS 7 (faz turnos como parte de um jogo estruturado e
mantém a atenção até a conclusão); JS 12 (Comercializa brinquedos / materiais); JS 20
(demonstra flexibilidade em seguir mudanças nas regras de um jogo ou em aceitar novas ideias
de colegas)
Social / Emocional:
SE 5 (expressa o nível apropriado de entusiasmo sobre as ações ou pertences de terceiros)
Linguagem social:
LS 2 (segue instruções envolvendo adultos ou pares nomeados); LS 4 (endereços pares por
nome); LS 9 (ganha atenção do ouvinte de forma adequada); LS 18 (direciona o corpo e os olhos
para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao
ouvir)
Comportamento Não-verbal:
NV 5 (segue gestos básicos e dicas não verbais)
MATERIAIS:
Animais empalhados, bolas, pufes ou outros objetos pequenos; conjunto de cartas com
imagens que descrevem diferentes ações
INSTRUÇÕES:
• Peça às crianças que se sentem em círculo e dê a cada criança um bicho de pelúcia.
• Identifique uma criança para começar.
• Peça à criança que selecione uma carta de uma pilha no meio e faça o que for indicado (por
exemplo, coloque o animal na cabeça, faça o animal dançar, troque com uma pessoa que está
usando o verde).
• Continue em volta do círculo e peça a cada criança que escolha um cartão e faça o que é
indicado.
VARIAÇÕES:
• Coma apenas um bichinho de pelúcia e peça às crianças que o distribuam durante o turno.
• Peça às crianças que se revezem descrevendo o que o colega que escolheu uma carta está
fazendo (por exemplo, “Bobby, coloque o pássaro na cabeça dele”).
Jogo social:
JS 23 (aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos
seus)
Auto- regulação:
AR 12 (modifica o comportamento em resposta ao feedback); AR 17 (evita a perseverança
sobre um tema ou questão); AR 18 (usa tom e nível de voz coloquial ao falar)
Social / Emocional:
SE 3 (mostra empatia para com os outros)
Linguagem social:
LS 5 (responde a questões sociais); LS 6 (faz perguntas sociais); LS 7 (faz perguntas concretas
sobre um item ou informação compartilhada por outros); LS 9 (ganha atenção do ouvinte de
forma adequada); LS 10 (responde a iniciações de outros); LS 12 (compartilha informações
sobre si mesmo, família e eventos importantes); LS 14 (faz comentários recíprocos); LS 16
(mantém conversação); LS 17 (responde apropriadamente quando um colega muda de assunto);
LS 1 8 (direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19 (direciona o corpo e os
olhos para o parceiro social ao ouvir); LS 23 (conversas sobre tópicos apropriados para a idade);
LS 24 (usa linguagem contextualmente apropriada / apresenta o tópico)
MATERIAIS:
Tiras de papel colorido para fazer uma corrente, fita ou grampeador, visual de diferentes
tópicos de conversação
INSTRUÇÕES:
• Dê a cada criança uma pilha de tiras de papel coloridas (uma cor por criança).
• Escolha um tópico de conversa ou peça às crianças que escolham um tópico de um quadro de
tópicos.
• Peça às crianças que se revezem fazendo comentários ou perguntas relacionadas ao tópico da
conversa. Por exemplo, se o tópico for “playground”, peça a cada criança que faça um
comentário ou faça uma pergunta sobre o playground. Se o comentário ou pergunta for sobre o
assunto, ajude a criança a fazer um círculo com seu papel colorido e prendendo ou
grampeando em um laço, combinando seu laço em uma corrente com os outros laços infantis.
• Se a criança não tiver um comentário ou pergunta sobre o assunto, vá para outra criança.
• No final, deixe as crianças contarem quantas “cores” ou comentários foram capazes de
acrescentar à conversa. Eles devem ser capazes de ver sua cor adicionada a todas as outras
cores na cadeia de conversação.
• Pendure a corrente em algum lugar da sala ou permita que uma das crianças leve a corrente
para casa.
VARIAÇÕES:
• Em vez de cada criança receber uma cor, cada tópico receberá uma cor. Quando o tópico é
alterado, a cor deve ser alterada. As crianças podem falar sobre o que conversaram por mais
tempo, o que foi mais divertido de falar e que tipo de coisas atrapalharam a conversa (coisas
que encerraram a conversa).
• Em vez de fazer uma corrente, faça uma Pizza de Conversação. Cada criança recebe diferentes
“fatias” ou ingredientes de pizza (por exemplo, calabresa, pimenta, cogumelo). Quando uma
criança adiciona algo à conversa, ela adiciona uma fatia à pizza maior.
ATIVIDADE 49: NA FLORESTA
HABILIDADES SOCIAIS:
Jogo social:
JS 23 (aceita apropriadamente que os outros) gostos e interesses podem ser diferentes dos
seus)
Auto- regulação:
AR 9 (responde ao feedback / correção sem exibir comportamentos desafiadores); AR 12
(modifica o comportamento em resposta a um feedback); AR 1 7 (evita a perseverança sobre
um tema ou questão); AR 18 (usa tom e nível de voz coloquial ao falar)
Social / Emocional:
SE 3 (mostra empatia para com os outros)
Linguagem social:
LS 5 (responde a questões sociais); LS 6 (faz perguntas sociais); LS 7 (faz perguntas concretas
sobre um item ou sobre informações compartilhadas por outros); LS 9 (ganha atenção do
ouvinte de forma adequada); LS 10 (responde a iniciações de, outros); LS 12 (compartilha
informações sobre si mesmo, família e eventos importantes); LS 14 (faz comentários
recíprocos); LS 16,) (mantém conversação); LS 17 (responde apropriadamente quando um
colega muda de assunto); LS 18 (dirige o corpo e os olhos para o parceiro social ao falar); LS 19
(direciona o corpo e os olhos para o parceiro social ao ouvir); LS 23 (Conversas sobre idade
tópicos apropriados); LS 24 (usa linguagem contextualmente apropriada / apresenta o tópico)
MATERIAIS:
Um grande pedaço de papel de construção com árvores do lado esquerdo e do lado direito e
espaço no meio com quadrados, “cada um representando um comentário ou pergunta que
uma criança fará em uma conversa; peças do jogo (por exemplo, construção, estrelas de papel
ou círculos em cores diferentes)
INSTRUÇÕES:
VARIAÇÕES:
• Tenha apenas uma peça do jogo e peça às crianças que tentem chegar juntas ao topo do
tabuleiro.
• Este jogo também pode ser jogado como Pizza de Conversa com as crianças adicionando
tópicos convencionais eles fazem um comentário relevante, podem escolher uma “cobertura”
para adicionar à pizza, como pepperoni, cogumelo), queijo e assim por diante (feito de papel de
construção). Ao final, as crianças terão feito de forma colaborativa uma pizza de parquinho, por
exemplo, para que possam ver visualmente quantos comentários ou perguntas foram
adicionados. Se um comentário não contextual foi feito, a criança não deve ter permissão para
adicionar uma cobertura.
• Este jogo também pode ser feito como uma Árvore de Conversa. Cada vez que o tópico muda,
um novo ramo é adicionado à árvore. Comentários e perguntas sobre um determinado tópico
podem ser adicionados como folhas. Se alguém disser & "interrupção de conversa" (algo não
contextual ao qual ninguém pode adicionar um comentário ou pergunta), você pode adicionar
visualmente um pequeno pedaço de papel de construção vermelho a esse galho para mostrar
que este galho não pode mais ser adicionado. O objetivo é não interromper a conversa.
Auto- regulação:
AR 4 (responde a estratégias de parto sugeridas por um adulto); AR 5 (identifica quando está
chateado / frustrado e apropriadamente pede um intervalo ou item / atividade calmante); AR 7
(demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado); AR 8 (demonstra
flexibilidade quando as atividades preferidas são interrompidas); AR 12 (modifica o
comportamento em resposta ao feedback); AR 18 (usa tom e nível de voz coloquial ao falar)
MATERIAIS:
Um pedaço grande de cartolina, marcadores e imagens diferentes podem ser coloridas pelas
crianças ou copiadas da Internet
INSTRUÇÕES:
• Escolha a emoção (por exemplo, frustração, ansiedade) ou condição ambiental (por exemplo,
ruído) que você deseja atingir.
• Usando cartolina e marcadores, peça às crianças que façam uma escala 5-4—3—2—1
relacionada ao alvo.
• Peça às crianças que identifiquem que palavra e gravura devem acompanhar cada número.
Por exemplo, para o Volume de ruído, um tornado pode ser emparelhado com 5, uma festa
com 4, o parquinho com 3, brincar no interior com 2 e trabalhar no tampo da mesa com 1.
• Peça às crianças que façam desenhos e pintem para combinar com cada número ou use
figuras da Internet. Se você decidir usar imagens da Internet, é útil pedir às crianças que falem
sobre como elas acham que cada número se parece (por exemplo, “Que som você pensa
quando pensa em um 1?” E assim por diante). Isso pode ser mais fácil de fazer com o som, que
é uma ideia bastante concreta para as crianças. Frequentemente, é útil começar com uma
escala de som antes de passar para uma escala menos concreta, como emoções.
• Peça às crianças que colem as gravuras na escala 5—4—3—2—1 ao lado do número
correspondente.
• Modele diferentes níveis do alvo ou escolha crianças para se revezarem - interpretando
diferentes situações relacionadas ao alvo.
• Peça às outras crianças que identifiquem na escala onde o alvo modelado se encaixa.
• Tenha o visual visível durante o grupo ou dia escolar e rotule periodicamente o nível do alvo.
• Para o Volume de ruído, diga às crianças algo como: “Gosto de como vocês estão no número
2”, quando elas estão demonstrando um nível de ruído apropriado durante o Free-Play, ou
diga-lhes: “Você está no número 3, pode trazê-lo para o número 1 para o tampo da mesa?” se
eles são muito barulhentos.
• Além disso, pergunte periodicamente às crianças: “Em que número você acha que está
agora?”
VARIAÇÕES:
• Assim que as crianças forem capazes de avaliar com precisão a emoção / condição alvo, faça
com que identifiquem estratégias calmantes ou de enfrentamento que possam usar.
Pode ser complicado coletar dados ao facilitar uma interação social individual da criança
e ainda mais complicado ao liderar um grupo de habilidades sociais, mas há várias razões
importantes para fazer este esforço. Com algumas crianças que estão sofrendo para aprender
uma habilidade, pode parecer que não há nenhum progresso sendo feito a menos que
estejamos coletando dados. Se ficarmos apenas nas nossas impressões, podemos nos sentir
constantemente frustrados, e eventualmente desistir de ensinar aquela habilidade. Os dados
removem a emoção (e possível frustração) para fora da equação. Enquanto podemos estar nos
sentindo frustrados, os dados indicam que a criança está realmente fazendo progressos,
embora vagarosos, isto por si mesmo pode ser incrivelmente poderoso para um professor
realizar. Por outro lado, se uma criança tem trabalhado em uma habilidade por um período de
tempo e os dados indicarem que não há nenhuma mudança na habilidade da criança de
executar esta habilidade, precisamos repensar como ensinamos esta habilidade. Talvez a
criança requeira uma forma adicional ou diferente de estímulo, ou talvez precisemos aumentar
o reforço que estamos oferecendo. Sem dados, seria muito mais difícil obter esta informação e
fazer estas decisões. Presumivelmente, as crianças estão em um grupo social porque elas
precisam trabalhar em certas habilidades determinadas. Se não estivermos coletando dados
em certas habilidades, podemos não perceber o progresso que uma criança tenha feito e
continuar abordando a mesma habilidade por mais tempo que o necessário. Nestas situações,
um número de coisas pode assumir lugar, incluindo a criança ficar entediada e começar a usar
uma habilidade aprendida menos consistentemente e/ou a criança não ser permitida a
trabalhar habilidades mais sofisticadas ou avançadas.
Por estas razões, é importante fazer os procedimentos de coleta de dados tão simples e
fácil de usar quanto possível. A boa notícia é que é possível desenvolver procedimentos de
coleta de dados que podem ser usados em um grupo e que refletem precisamente o nível de
habilidade de todas as crianças dentro do grupo. O primeiro passo, e um dos mais importantes,
é determinar qual tipo de dado coletar. Os tipos mais comuns de dados que coletamos para
medir habilidades sociais são:
Frequência
Para comportamentos que tenham um claro início e fim (ex.: cumprimentos,
compartilhamentos, responder a uma questão), o sistema mais comum de medição é registrar
o número de vezes que um comportamento ocorre.
Número de solicitações
Frequentemente, queremos reduzir a quantidade de apoio que uma criança precisa para
demonstrar uma habilidade ou participar em uma atividade. Neste caso, devemos escolher
para medir o número de vezes que uma criança é estimulada para demonstrar uma
determinada habilidade. Às vezes é útil também registrar o tipo de solicitação, como modelo
verbal, gestos ou independente.
Intervalo
Para comportamentos que não tenham início e fim claros, ou que ocorram com uma alta
frequência, precisamos usar um sistema de medição de intervalos. Isto tipicamente envolve
uma amostra de curto tempo (ex.: cinco minutos) e dividir a amostra de tempo em intervalos
muito menores (ex.: dez ou quinze segundos). Dependendo da habilidade ou comportamento
que estamos medindo, podemos escolher usar um sistema de intervalo parcial e registrar
quando a habilidade ou comportamento ocorre a qualquer ponto durante o intervalo. Isto pode
ser bom para habilidade como imitar um colega ou responder juntos com o grupo. Uma outra
opção de medição de intervalo de comportamentos é usar um sistema momentâneo de
amostra de tempo. Isto envolve registrar quando um comportamento está ocorrendo no final
do intervalo, portanto “momentâneo”. Este sistema de medição é particularmente útil para
medir a participação da criança durante uma atividade (ex.: sentar-se quieta em um círculo,
participar em uma atividade de pequeno grupo). Ambos sistemas de medição de intervalos
resultam em uma porcentagem (ex.: o número de intervalos que uma habilidade ou
comportamento ocorreram de um número total de intervalos – 12 de 20 intervalos, ou 60%).
• Quais são os dados suficientes para capacitar a tomada de decisões sobre o progresso
da criança?
• Qual tipo de dados são necessários ou apropriados (ex.: frequência, número de
estímulos)?
• Quais informações devem ser incluídas na folha de dados?
• Quantas crianças serão registradas na folha de dados?
• Em qual contexto a folha de dados será usada (ex.: ambiente de ensino estruturado,
situações de brincadeiras livres, jogos estruturados)?
A primeira pergunta a ser feita é com que frequência você precisa coletar dados. Não é
necessário coletar dados todas as vezes que uma habilidade ou comportamento ocorrer, ou
mesmo numa base diária. Dados de uma habilidade só precisam ser coletados com frequência o
suficiente para permitir que você faça decisões sobre quando uma criança está fazendo
progressos ou quando mudanças precisam ser feitas. Em muitos casos, coletar dados em cada
habilidade determinada uma vez por semana é uma expectativa razoável e fornece um retrato
de onde cada criança está em seu progresso. Isto não significa que os dados de uma
determinada habilidade podem ser coletados de forma inconsistente (de vez em quando ou
quando você lembrar de registrar). Se você não tem um plano específico de quando os dados
serão coletados, então, apesar de todas as boas intenções, os dados não serão registrados com
precisão. Um dos melhores jeitos de garantir que os dados então sendo coletados de forma
consistente é pegar um dia (ex.: “Dados de segunda-feira) ou abordar certas crianças em certos
dias (Terças-feiras da Tara).
Os tipos de dados que você tem que coletar devem ser determinados quando você começar a
selecionar determinadas habilidades e desenvolver objetivos ou parâmetros. Os parâmetros
devem especificar o tipo de dados que devem ser coletados, assim como o número estímulos
ou frequência de uma habilidade. Ao determinar qual tipo de dado coletar, considere
novamente qual é o tipo mais fácil de dado para coletar que dará para você a informação que
você precisa. Por exemplo, enquanto poderia ser benéfico coletar dados do tipo de estímulos
requeridos para uma criança compartilhar (ex.: olhar apreensivo, gestos, estímulos físicos),
pode ser mais prático simplesmente registrar quando a criança compartilha
independentemente ou precisa de estímulo. A pergunta que você tem que responder é que
nível de detalhes é preciso. Para algumas crianças, é importante saber qual tipo de estímulo foi
preciso, porque o progresso pode ser particularmente vagaroso ou as crianças podem
continuar a depender de estímulos ao invés de demonstrar habilidades espontaneamente.
A folha de dados pode servir também para múltiplas funções, não somente fornecer um
formato para registrar dados de determinadas habilidades, mas também servir como um guia
para (1) alvos específicos dentro de uma habilidade, (2) o tipo de estímulos que são solicitados
por uma criança, (3) as situações específicas nas quais uma criança deve usar uma habilidade, e
(4) o momento ou local para registrar os dados. Em outras palavras, a folha de dados pode ser
seu guia durante um grupo de habilidades sociais. Por exemplo, quando abordar comentários
sobre ações, você deve especificar o tipo de estímulos necessários (ex.: presença de apoio
visual), a situação na qual a criança deveria comentar (ex.: quando a criança ou outros em uma
atividade praticam algumas ações), e as atividades específicas durante as quais abordar a
habilidade (ex.: arte, massinha, blocos) .
Se você está coletando dados de habilidades sociais de múltiplas crianças, é útil pensar sobe
como você pode desenvolver a folha de dados, assim você pode coletar dados em mais de uma
criança ao ter todas as crianças agrupadas juntas para a mesma habilidade. Por exemplo, se
uma das habilidades abordadas é “Passar a vez”, coloque todos os nomes das crianças juntos
para esta habilidade. Desse jeito, quando você estiver registrando dados sobre as crianças
passando a vez, você terá apenas uma folha de papel em sua frente e não terá que folhear
múltiplas páginas para coletar dados de crianças diferentes. Quanto mais você puder organizar
as folhas de dados para refletir as habilidades sendo abordadas com múltiplas crianças, mais
fácil será para registrar os dados.
Saber quando você está indo coletar dados também ajuda você a decidir como desenvolver
melhor e organizar folhas de dados. E você está coletando dados de uma criança em individual
durante uma sessão de ensino estruturada, você pode organizar sua folha de dados por
habilidades. Como discutido, você pode também organizar sua folha de dados por habilidade se
você estiver coletando dados de múltiplas crianças que estão trabalhando as mesma atividade
durante atividades lideradas pelo professor. Uma outra forma de organizar sua folha de dados
é por atividade. Por exemplo, se o seu grupo de habilidades sociais tipicamente inclui um jogo
de passar a vez, uma lição em pequeno grupo, e lanche, você pode organizar sua folha de dados
por atividade, com as habilidades específicas dentro de cada uma destas atividades. Isto
também e útil se você estiver coletando dados de múltiplas crianças durante a ocorrência de
situações sociais mais naturais.
Há formas incontáveis de organizar as folha de dados. Uma dica útil é que se um professor não
se sente confortável com a forma com que ela está organizada (se há dados demais para pegar
ou se a coleta de dados estiver muito pesada enquanto trabalha com uma criança ou dirigindo
um grupo), os dados serão a primeira coisa que cairão do prato do professor. Faça as folhas de
dados manejáveis e seja aberto a sugestões de fazer o uso das folhas de dados mais amigável. É
melhor conseguir menos dados que não conseguir nenhum dado ou dados imprecisos. Ao final
deste capítulo há alguns exemplos de folhas de dados que considerem as diferentes questões
que você deve fazer quando desenvolver a folha de dados.
Mostre e fale
Vez 1 2 3 4 5
2
Dá direções
Segue direções
Dá direções
Segue direções
Hora do círculo
Responder a Inicia Charadas (NV Responder
Levantar a
Criança saudações saudações 3) núm. de perguntas no
mão (SR3)
(SL 1) (SL3) Solicitações tópico SL 13)
Solicita Solicita Solicita Solicita Solicita
ção ção ção ção ção
Solicita Solicita Solicita Solicita Solicita
ção ção ção ção ção
Criança:
3
DATA ___________________________
Direções: Marque a+ se independente e a- se solicitado ou sem resposta. Garanta que haja pelo menos cinco oportunidades
por criança
Topo de mesa,
Ganha a atenção do
quebra-cabeças, Atividades
ouvinte apropriadamente
2-5, 9, 12, 23, 26, 31, 32,
(LS 9)
37, 39, 45, 47
Topo de mesa,
Responde a iniciações dos quebra-cabeças, Atividades
outros (LS 10) 5-9, 18, 23, 24, 26, 29-32,
35, 37, 39, 45, 46, 48, 49
Dramatizar a
Defende a si mesmo sem
situação-problema e pedir
exibir comportamentos
que a criança ofereça
desafiadores (AR 14)
solução
Substituir direcionamentos
Segue gestos básicos
sem gestos (ex. ficar de pé,
(NV 5)
ir para a mesa)
Ação Ação Ação Ação Ação
Identifica ações sem Charadas
palavras (NV 3) (Atividade 4) Palpites Palpites Palpites Palpites Palpites
Mostre e fale
Independente vs solicitado I S I S I S I S I S
1 - Mostra outros objetos e faz contato
visual (PC 7)
2 - Aponta para objetos e faz contato
visual para compartilhar interesse
(PC8)
3 - Levanta a mão e espera ser
chamado antes de falar (AR 3)
Tomando a vez
Conversação
Independente vs solicitado I S I S I S I S I S
1 – Responde a iniciativas dos
outros (LS 10)
2- Faz comentários recíprocos (LS
14)
1 – Responde perguntas, faz
perguntas, ou faz comentários para
manter a conversação (LS 16)
Cadeira Musical
Independente vs solicitado I S I S I S I S I S
1 – Mantém-se no lugar quando
anda em fila (CG 14)
2- Ganha sem contar vantagem (JS
24)
1 – Expressa entusiasmo pelos
amigos (SE 5)
Quem eu sou?
Independente vs solicitado I S I S I S I S I S
1 – Levanta a mão (AR 3)
Charadas
Independente vs solicitado I S I S I S I S I S
1 – Levanta a mão (AR 3)
1
HISTÓRICO
Ethan K, um menino de 5 anos, estava entrando no jardim de infância vários meses depois
desta avaliação. Ethan havia sido diagnosticado com Desordens do Espectro Autista aos três
anos e três meses (39 meses) e tinha, subsequentemente, sido matriculado em um programa
pré-escolar, que tinha incluído intervenção intensiva usando a Análise Aplicada do
Comportamento (ABA). Antes de completar 3 anos e ser diagnosticado com Desordens do
Espectro Autista, Ethan tinha recebido atendimentos prévios de intervenção devido aos seus
atrasos de fala. Na pré-escola, Ethan tinha participado de grupos sociais por dois anos para
trabalhar em generalizar suas habilidades além de usá-las com adultos em uma configuração
personalizada. O grupo de habilidades sociais durava duas horas e meia e Ethan participava dos
grupos quatro tardes por semana.
Ao começar a pré-escola, a Avaliação de Linguagem Básica e Aprendizagem de Habilidades -
Revisada (ABLLS-R) estava completo para Ethan para ajudar a guiar sua programação
educacional. Ethan se apresentou como um menino brilhante que se expressava claramente
com adultos, mas mostrou pouco interesse com seus pares. Era difícil para ele participar em
pequenos grupos. Ethan era facilmente capaz de usar sentenças descritivas de cinco a seis
palavras com adultos para solicitar, comentar e responder questões. Ethan até dizia coisas
como “Eu quero trabalhar sozinho só com você”, ao invés de estar com um par. Seu contato
visual era pobre. As habilidades de brincar de Ethan não estavam no mesmo nível de suas
habilidades de linguagem, principalmente porque ele preferia estar sozinho e não queria
brincar com outras crianças. Brincadeiras que envolviam completar uma atividade de finalidade
fechada, como um quebra-cabeças ou jogo de peças de encaixar, eram fáceis para Ethan.
Quando a brincadeira incluía outras crianças, Ethan perdia o interesse e divagava.
Ethan respondia bem no grupo de habilidades sociais do qual participava e fazia progressos em
passar a vez, brincar cooperativamente e ser flexível com os pares. O Socially Savvy Checklist foi
completado para determinar quais áreas ainda eram desafiadoras para Ethan conforme um
novo PEI estava sendo desenvolvido.
Os resultados do Socially Savvy Checklist destacaram áreas de contínua necessidade para Ethan.
Na área de Participação Conjunta, o contanto visual de Ethan ainda era variável, mas quando
motivado, ele mostrada um bom contato visual com adultos e pares. Embora fosse uma
concordância que todos em seu grupo deveriam estar cientes sobre o contato visual, também
era uma concordância que o contato visual poderia ser abordado ao trabalhar outras
habilidades. O Socially Savvy Checklist avalia habilidades numa granularidade que permite
definir metas específicas, algumas das quais podem ser abordadas como secundárias a outras
intervenções. Devido ao contato visual ser parte de quase todas a interações sociais face a face,
a equipe decidiu abordar esta questão incidentalmente conforme Ethan interagisse
naturalmente com os colegas no decorrer do dia. Ethan ainda não estava demonstrando as
habilidades de Participação Conjunta de compartilhar objetos ou interesses com o outros (PC 7
e PC 8) e isto foi identificado como uma meta de habilidade.
Na área de Jogo Social, Ethan havia dominado as habilidades que tinham sido especificamente
metas pelos dois anos passados através de uma programação sistemática; de toda forma, ele
ainda precisava trabalhar em passar a vez como parte de um jogo estruturado (JS 7). Em adição,
Ethan precisava se tornar proficiente em habilidades adicionais que não estavam entre os alvos
iniciais, como terminar apropriadamente um jogo, assumir um papel em uma brincadeira
imaginária, ganhar sem se gabar (JS 10, JS 11 e JS 24). Habilidades desta área seriam um foco
significativo de intervenção.
Embora muitas habilidade na área Social/Emocional foram marcadas como Emergentes, era
acordado que nós poderíamos abordar estas habilidades ao trabalhar em áreas mais críticas
(ex.: Jogo Social). Ethan também tinha um número de habilidades emergentes na área de
Auto-regulação. Devido a estas habilidades serem especialmente importantes quando Ethan
entrasse no jardim de infância, nós determinamos as metas de Auto-regulação como uma alta
prioridade – estas metas incluíam levantar a mão e esperar para ser chamado (AR 3) e mostrar
consciência do espaço do outro (AR 11).
Apesar de sua fantástica linguagem, Ethan não havia dominado muitas habilidades em
Linguagem Social. Ele não poderia acessar esta habilidade de linguagem quando interagindo
com pares. Determinamos que as intervenções deveriam focar em ensinar Ethan a usar estas
fortes habilidades de linguagem em sessões de individuais com seus colegas. Usar o nome dos
colegas (LS 4) e fazer comentários recíprocos com pares(LS 14) eram alvos específicos.
Ethan não mostrou domínio de muitas habilidades na área de Comportamento em Sala de
Aula/Grupo, apesar de ele ter passado dois anos em uma sala de aula integrada de pré-escola e
em um grupo de habilidades sociais. Isto não foi uma surpresa para sua equipe porque Ethan
não parecia gostar de atividades em grupo e requeria incentivos extras para participar.
Decidimos que uma estratégia efetiva dependeria em partes de achar uma forma de motivá-lo
e ambientes de grupo. Nossa meta era aumentar sua participação e independência em
atividades lideradas pelo professor.
Na área de Linguagem Social Não Verbal, as habilidades de Ethan eram inconsistentes. Quando
motivado e atento, ele conseguia seguir linguagem não verbal, mas sua falta de consistência o
impedia de demonstrar dominância para algumas habilidades. Metas de intervenção nesta área
incluíam ensinar Ethan a identificar ações comuns, emoções, etc, sem palavras.
O grupo de habilidades sociais de Ethan incluíam outra quatro crianças. Levamos as
necessidades em habilidade sociais das outras crianças do grupo em consideração ao selecionar
as habilidades específicas a abordar naquela configuração. Em outras palavras, fizemos o nosso
melhor para praticar as habilidades que beneficiariam todas as crianças no grupo.
IDENTIFICAÇÃO DAS METAS DE HABILIDADES SOCIAIS E PARÂMETROS PARA O PEI
Participação Conjunta
Habilidade: (JA 7) Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse
Parâmetro: Durante uma atividade estruturada de compartilhar (ex.: Mostra e conta), Ethan irá
mostrar objetos para compartilhar interesse com um adulto ou par em uma frequência de pelo
menos 80% de uma par típico, por duas semanas.
Jogo Social
Habilidade: (JS 7) Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até
completar o jogo
Parâmetro: Durante um jogo simples com outra criança, Ethan irá assumir sua vez
independentemente, passar a peça do jogo, e esperar pela outra criança para receber a vez até
a conclusão do jogo por quatro de cinco jogos consecutivos.
Habilidade: (JS 11) Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta, de três a
cinco ações (verbal e não verbalmente)
Parâmetro: Ethan tomará parte em uma brincadeira de tema imaginário (ex.: restaurante,
doutor, bombeiro) e o sustenta, de três a cinco ações (verbal e não verbalmente), requerendo
não mais do que estímulos que um par típico através de temas de brincadeiras.
Auto-regulação
Habilidade: (AR 3) Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar
Parâmetro: Durante atividades interativas em pequenos grupos, Ethan levantará sua mão e
esperar para ser chamado, por quatro de cinco jogos consecutivos.
Habilidade: (AR 11) Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros
Parâmetro: Durante uma atividade de dez minutos que envolva andar em linha ou mover-se em
um ambiente cheio (ex.: Cadeira Musical, Siga o líder), Ethan não irá requerer estímulos para
manter o espaço apropriado (ex.: não pisando no pé dos outros, mantendo uma distância
apropriada), em quatro de cinco oportunidades mensuradas.
Linguagem Social
Habilidade: (LS 4) Aborda pares pelo nome
Parâmetro: Em atividades de jogos em que a criança deve se engajar em trocas de turnos que
requeiram interações verbais, Ethan abordará pares por seus nomes, em 80% das
oportunidades mensuradas por três oportunidades consecutivas.
MEDIÇÃO
A coleta de dados para muitas habilidades envolveram registrar quando Ethan demonstrou
habilidades específicas independentemente ou estímulos requeridos. A folha de dados foi
organizada por atividade, então foi fácil coletar dados de Ethan assim como os das outras
quatro crianças no grupo de habilidades sociais.
Ethan, embora não altamente motivado a participar em atividades em grupo com outras
crianças, se saiu melhor quando atividades engraçadas e novas serviram de contexto para a
aprendizagem. Com isto em mente, incorporamos tantos jogos quanto possível dentro do
grupo de habilidades sociais de Ethan. Tentamos escolher atividades que fossem engajadoras
para todas as cinco crianças no grupo e que nos permitissem abordar uma gama de habilidades
sociais.
Ethan participou do grupo de habilidades sociais por duas horas, quatro vezes por semana. A
estrutura geral do grupo foi a seguinte:
Habilidades alvo: (JS 11) Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o
sustenta, de três a cinco ações.
Habilidades alvo: (AR 3) Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar, (CG
18) Participa em grupos pequenos, com um professor líder e em atividades
práticas por pelo menos dez minutos
Habilidades alvo: (AR 11) Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos
outros, (JS 24) Ganha sem comentários/gestos para contar vantagem
Habilidades alvo: (JS 7) Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e
mantém a atenção até completar o jogo, (JS 10) Termina brincadeiras/jogos
estruturados com pares apropriadamente
TCHAU (5 minutos)
Este era uma hora de fechar o dia e rever nossas atividades durante o gruo.
Tipicamente, cada criança teria que responder à “questão do dia”antes de deixar
o grupo (ex.: “Qual foi sua parte favorita do grupo?”, “Diga uma coisa que você
aprendeu”).
Habilidades alvo: (AR 3) Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar
RESULTADO DA INTERVENÇÃO
Ethan está agora no jardim de infância. O socialmente desmotivado pré-escolar agora tem
amigos e compartilha experiências voluntariamente com eles. Sem estímulos, ele falará
avidamente na mesa do lanche/almoço sobre sua comida e compara o que ele está comendo
ao que as outras crianças estão comendo. A partir daí, a conversa flui naturalmente para
tópicos apropriados para a idade (insetos, super-herois, brinquedos, etc.). Ethan pode ainda
sofrer com Auto-regulação. Por exemplo, Ethan poderá ser estúpido com outra criança, mas
pode não ser capaz de se acalmar tão rapidamente. Ele tem um grande repertório de respostas
de comunicação funcional que ele sabe como usar e está trabalhando em uma escala de cinco
pontos para identificar quando ele está sendo muito estúpido e como se acalmar mais
rapidamente. A estupidez é mais um resultado de sua desregulação. Muitas crianças podem ser
estúpidas, mas então se acalmam. Para algumas crianças, pode ser difícil se acalmarem e
aprender como regular-se a sim mesmas, incluindo usar comunicação funcional, é uma
inacreditavelmente vida importante e habilidade social. Agora, Ethan não é a criança para
estabelecer o ritmo da brincadeira. Tanto quanto seus pais gostariam que ele fosse um líder,
ele tende mais a ser um seguidor. Ele pode adquirir o hábito de imitar os comportamentos
desafiadores dos outros se ele achar que alguém pode ouvir. Embora Ethan possa ter um pouco
mais de trabalho para fazer que seus companheiros pré-escolares, os déficits que ele tem que
superar são menores comparados àqueles que vimos na criança desmotivada e retirada que
chegou à pré-escola. Continuar a monitorar suas habilidades sociais será importante. Para
destacar o quão longe ele foi nos dois anos anteriores, Ethan está contando piadas para seus
colegas agora. Isto envolve uma complexa interação mútua entre Ethan e a pessoa ouvindo à
piada, incluindo pausa para gargalhada ou para terminar de contar a piada. Isto também requer
entender porque a piada é engraçada, ou pelo menos entender que o ponto da piada é tentar e
fazer a outra pessoa rir. Às vezes as piadas que Ethan conta são engraçadas, às vezes não são
(como é típico para muitas crianças pequenas), mas de todo modo, sua equipe tem grande
alegria e satisfação com o humor de Ethan.
SOCIALLY SAVVY CHECKLIST - RELATÓRIO RESUMIDO
Qualquer pessoa com uma experiência primária ou com entendimento geral do funcionamento
social de uma criança pode completar o Socially Savvy Checklist – isto inclui professores e pais,
mas não se limita a eles. O avaliador deve ter avaliado a criança em um ambiente social por
pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas nas
observações da criança neste ambiente. O Socially Savvy Checklist consiste em um sistema de
classificação de quatro pontos:
0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas
em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira
consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao
ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. Para o propósito de completar o
relatório, habilidades que recebam uma classificação de 1 ou 2 são combinadas dentro da
categoria de Aquisição Emergente, pontuação de 3 é Dominada, e a pontuação de 0 é Não
Ainda no Repertório.
O Socially Savvy Checklist ajuda a identificar as forças específicas e os desafios de uma criança.
Ao avaliar estas áreas gerais e habilidades sociais específicas com refinamento, professores e
pais podem priorizar as áreas em maior necessidade de intervenção.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
PC 5
Segue apontamentos ou gestos para objetos
PC 6
Segue o olhar fixo em objetos
BRINCADEIRA SOCIAL
AR 18
Usa um nível e tom coloquial quando fala
SOCIAL/EMOCIONAL
LINGUAGEM SOCIAL
LS 4
Aborda pares pelo nome
LS 5
Responde a perguntas sociais
LS 6
Faz perguntas sociais
LS 9
Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente
LS 10
Responde a iniciativas dos outros
CG 13
Dá as direções durante novas atividades
Chad G., é um menino de 3 anos (40 meses), diagnosticado com Desordens do Espectro Autista.
Chad poderia ser tipicamente descrito como “pouco funcional” e para a qual habilidades sociais
não deveriam sem uma habilidade. Como parte de um perfil neurofisiológico, Chad apresentou
atrasos cognitivos e déficits em uma variedade de habilidades sociais, incluindo comunicação
expressiva e receptiva, performance visual e brincadeiras. Várias vezes, educadores e parentes
são mais focados em linguagem básica e em habilidades de aprendizagem com uma criança
com o perfil de Chad, e colocam menor ênfase em habilidades sociais. Habilidades sociais não
são, com frequência, parte de testes formais ou alguma coisa que será avaliado depois e pode,
a partir de então, parecer menos importante.
Depois de ele começar a receber intervenção por 30 meses, Chad não usava falas vocais e
recorria a comportamentos desafiadores para conseguir o que queria e ter suas necessidades
atendidas. Aos 3 anos e 4 meses, Chad usava falas vocalizadas, tipicamente limitadas a
enunciados de uma palavra, a menos que ele fosse encorajado a usar uma oração de três
palavras ao reter um item preferido e ser-lhe dirigido um olhar de expectativa. As habilidades
de brincar de Chad eram limitadas e sua brincadeira era insistente em trens e semáforos,
incluindo virar sua cabeça para os lados e deitar no chão para olhar as rodas nos trilhos mais de
perto ou ligar um semáforo de brinquedo ao seu lado para ver as cores. Quando puxado para
expandir sua brincadeira, Chad com frequência continuava com ações de brincadeiras
conhecidas ou preferidas (mostrando inflexibilidade) e, ocasionalmente, revertia isto em
comportamentos desafiadores. como gritar ou fracassar. Chad também se engajava em
estereótipos verbais e motores ao repetidamente rotular os objetos em um cenário de
brincadeira imaginária (ex.: “A vaca faz moo. A vaca faz moo. A vaca faz moo”) ou ao se engajar
repetidamente em com um brinquedo de forma não funcional. Por exemplo, se o brinquedo
tivesse uma porta, Chad abria e fechava a porta repetidamente.
Chad passava a maior parte de suas manhãs na inclusão de uma sala de aula com pares típicos,
mas recebia apoio dentro da classe por uma hora todas as manhãs de uma equipe habilitada
em usar a metodologia da Análise Aplicada do Comportamento (ABA). Durante quatro tardes
por semana, Chad participava de intervenções individuais ou em pequenos grupos usando ABA.
Ele estava trabalhando em um número de diferentes habilidades, incluindo classificação,
solicitação e rotulação. Estas eram habilidades importantes para abordar, mas todas as
habilidades trabalham juntas analisá-las funciona para os propósitos de avaliação mas não na
prática diária quando integramos todas as habilidades de uma vez. Chad seria capaz de mostrar
certas habilidades isoladamente, mas na rotina diária quando a expectativa era de que ele
usasse todas as habilidades juntas na escola, no supermercado, em festas, etc, elas cairiam por
terra. Embora isso seja bastante óbvio com Chad, isto é verdadeiro para qualquer criança com a
qual você use o Socially Savvy Checklist. Frequentemente os pais ficam frustrados quando suas
crianças não usam as habilidades demonstradas na escola ou em sessões de ensino individuais
de uma maneira integrada em outros ambientes, como em casa. Chad é um grande exemplo de
como negligenciar habilidades sociais pode realmente tornar a aquisição de novas habilidades
ou a generalização de habilidades antigas mais dificultoso.
RESULTADOS DO SOCIALLY SAVVY CHECKLIST
Baseado no Socially Savvy Checklist, Chad mostrou uma forte necessidade de intervenção nas
seguintes áreas: Participação Conjunta, Jogo Social, Social/Emocional e Linguagem Social. Chad
tinha falta de quase todas as habilidades dentro da área de Participação Conjunta, e
determinamos que nossa ênfase primária seria em elevar as habilidades nesta área, incluindo
aumentar o contato visual durante interações sociais e responder à gesticulação e olhar fixo
dos outros.
Indo para a área de Jogo Social, Chad tinha tanto habilidades emergente ou ausentes. Ele
mostrou pouco interesse em brincadeiras que não estavam relacionadas a seus interesses
insistentes e precisou aprender como se engajar em jogos simples e atividades recíprocas com
adultos ou pares. Nosso foco inicial na área de Jogo Social foi aumentar brincadeiras paralelas
apropriadas de Chad e ajudá-lo a aprender a participar em jogos estruturados de passar a vez.
Embora muitas habilidades na área de Auto-regulação eram emergentes ou ausentes, não
identificamos esta área como uma prioridade porque Chad exibiu poucos comportamentos
desafiadores durante o tempo da avaliação. Muitas das habilidades da área de Comportamento
em Sala de Aula/Grupo eram também ausentes ou emergentes, mas nós também não as
abordamos formalmente. Todas as habilidades da área Social/Emocional e muitas das
habilidades da área de Linguagem Social eram ausentes. Determinamos que na área
Social/Emocional nós abordaríamos a identificação de emoções básicas e na área de Linguagem
Social, a meta seria responder a cumprimentos iniciais e responder questões sociais.
Participação Conjunta
Habilidade: (PC 4) Usa o olhar fixo para manter a interação social
Parâmetro: Durante uma variedade de atividades estruturadas e jogos (ex.: passar um objeto
para outra pessoa, Red Rover, Simon diz), Chad fará contato visual, combinado com
compartilhar/passar materiais ou fazer a resposta esperada por cinco oportunidades
consecutivas mensuradas por cinco jogos diferentes.
Habilidade: (PC 7) Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse
Parâmetro: Durante uma variedade de atividades de objetivos fechados de construção, (ex.:
quebra-cabeças, trabalhos artísticos, programa de imagens, habilidades de vivência diária),
Chad usará uma frase verbal completa (ex.: “Consegui!”, “Olha minha imagem”) e olhar para
um adulto para solicitar atenção, por quatro de cinco oportunidades consecutivas.
Jogo Social
Habilidade: (JS 2) Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com
brinquedos de objetivos fechados
Parâmetro: Chad brincará por de cinco a dez minutos com um brinquedo de objetivo fechado
(ex.: formas sortidas, quebra-cabeças) próximo aos pares (dentro de 90 cm), requerendo não
mais do que estímulos que um par típico por três brinquedos.
Habilidade: (JS 3) Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com
brinquedos de objetivos abertos
Parâmetro: Chad brincará por de cinco a dez minutos com um brinquedo de objetivo aberto
(ex.: blocos, caminhões, LEGOs) próximo aos pares (dentro de 90 cm), requerendo não mais do
que estímulos que um par típico por três brinquedos.
Habilidade: (JS 7) Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até
completar o jogo
Parâmetro: Durante um jogo simples com outra criança, Chad irá assumir sua vez
independentemente, passar a peça do jogo, e esperar pela outra criança para receber a vez até
a conclusão do jogo por quatro de cinco jogos consecutivos.
Social/Emocional
Habilidade: (SE 1) Reconhece emoções nos outros e em si mesmo
Parâmetro: Quando apresentada a uma imagem de uma pessoa exibindo uma emoção, Chad
será capaz de identificar verbalmente a emoção sendo apresentada (ex.:feliz, triste, bravo,
assustado), em 80% das oportunidades mensuradas, por três oportunidades consecutivas.
Linguagem Social
Habilidade: (LS 1) Responde a saudações/despedidas
Parâmetro: Quando apresentado um cumprimento por um adulto ou par, Chad responderá
com um cumprimento apropriado (“Oi/Tchau”), combinado com contato visual, em 80% das
oportunidades mensuradas, por três dias consecutivos.
MEDIÇÃO
A intervenção em habilidades sociais com Chad primariamente envolveu seguir planos formais
de ensino e os dados foram coletados em cada processo ou oportunidade e registrado como
porcentagem de oportunidades.
MOSTRA OUTROS OBJETOS E FAZ CONTATO VISUAL PARA COMPARTILHAR INTERESSE (PC 7)
Inicialmente, Chad não mostrou nenhum desejo de compartilhar objetos de interesse com os
outros. Um programa estruturado foi colocado durante instrução individual que envolvia
alternar a vez apontando para uma imagem em um livro, olhar para sua professora e rotular a
pintura com uma frase (ex.: “Olha! É um avião!”). Infelizmente, Chad não achou esta atividade
motivadora e precisou de estímulos durante o exercício. Para aumentar a sua motivação,
imagens de coisas que motivaram Chad (por exemplo, sinais de trânsito), foram fixados nos
corredores, à sua altura, e este programa foi executado durante caminhadas e momentos de
transição natural. Mudamos as imagens frequentemente e Chad achou estas caminhadas
altamente motivadoras. Ele aprendeu a rotular as imagens e a compartilhar interesses com
seus professores. Ele acabou de começar a dar caminhadas com outro par para compartilhar
seu interesse com esta criança.
BRINCA PARALELAMENTE POR CINCO A DEZ MINUTOS, PRÓXIMO AOS PARES, COM
BRINQUEDOS DE OBJETIVOS FECHADOS (JS 2)
No início, Chad tinha poucas habilidades de jogar independentes. Ele era capaz de completar
algumas atividades de brincar de objetivo fechado, como jogo de peças de encaixe, mas apenas
se um adulto estivesse presente. Em adição, Chad não estava certo sobre o que fazer quando
ele completasse a atividade a menos que um adulto desse a ele uma outra atividade. No
começo do ano, estabelecemos um programa de atividades (Veja o Plano de lição Programa de
atividades de lazer no Apêndice 1) para Chad que incluía uma atividade que ele tinha que
completar perto de outros colegas. Conforme Chad era bem sucedido nesta atividade (o
suporte de adultos foi eliminado) mais atividades foram adicionadas até que Chad pudesse
completar cinco atividades. No próximo ano, Chad estará trabalhando em um programa de
atividades que inclui interações com amigos.
BRINCA PARALELAMENTE POR CINCO A DEZ MINUTOS, PRÓXIMO AOS PARES, COM
BRINQUEDOS DE OBJETIVOS ABERTOS (JS 3)
O interesse de Chad em atividades de objetivos abertos era limitado no início do ano. No ensino
direto, Chad foi ensinado a construir várias estruturas de blocos ao imitar estruturas modeladas
ou imagens de estruturas de blocos. Uma vez que ele dominasse ser capaz de imitar uma
estrutura de blocos de uma imagem, ele era generalizado para a área de blocos durante a Hora
de Escolha. Imagens de várias estruturas de blocos foram colocadas na área de blocos para dar
a Chad ideias do que construir se ele não o fizesse de forma independente. Chad não era
estimulado a menos que ele não estivesse ativamente engajado ou se ele se afastasse de seus
pares por mais que quinze segundos. O tempo esperado para que Chad brincasse na área de
blocos foi sistematicamente aumentado, com Chad recebendo dicas de quando o tempo estava
acabado. Outras atividades de objetivos abertos também foram abordadas para a instrução
direta, incluindo brincar com uma variedade de materiais manipuláveis.
ALTERNA SUA VEZ COMO PARTE DE UM JOGO ESTRUTURADO E MANTÉM A ATENÇÃO ATÉ
COMPLETAR O JOGO (JS 7)
Colocamos um programa estruturado de passar a vez que focava em ensinar Chad a revezar a
vez, passar materiais e esperar. Começamos com uma atividade muito simples, por exemplo,
revezar usando uma vara de pescar de brinquedo com um ímã na ponta para pegar peixes.
Novos jogos foram adicionados um de cada vez. Chad foi inicialmente reforçado ao final do jogo.
Chad trabalhou primeiro em passar a vez com um adulto, até que ele não mais solicitasse
reforço para esperar sua vez ou pegar sua vez apropriadamente por três jogos. Neste ponto,
Chad começou a revezar a vez com um par. Devido ao par não ser tão rápido para passar a vez
quanto um adulto, reforço foi reintroduzido. Chad atualmente passa a vez com um par, mas
estará trabalhando em aumentar seu repertório de jogos e o número de colegas participando
em um jogo (grupos de três ou quatro ao invés de dois).
RESULTADO DA INTERVENÇÃO
Chad tem feito muitos ganhos durante o ano passado. O maior foi melhorar o contato visual e a
consciência geral sobre seus pares. Ele não mais se movimenta pelos espaços como se os
outros não fossem parte de seu mundo e está ciente que ele tem a obrigação de interagir com
eles ao olhar para eles e cumprimentá-los. As habilidades gerais de jogos de aumentaram, o
que deu abertura a um novo mundo de oportunidades de interações sociais conforme ele se
tornava melhoradamente capaz de brincar com pares.
Nossas metas para Chad no próximo ano são ajudá-lo a usar suas habilidades recém
descobertas para interagir e brincar mais com os colegas do que sozinho. Ele também
aprenderá a estender suas habilidades sociais para além de cumprimentar os pares para
conversar e compartilhar interesses com eles. Chad fez uma iniciação maravilhosa, mas ainda
há muito trabalho a ser feito para ajudá-lo a alcançar seu potencial social.
SOCIALLY SAVVY CHECKLIST - RELATÓRIO RESUMIDO
Qualquer pessoa com uma experiência primária ou com entendimento geral do funcionamento
social de uma criança pode completar o Socially Savvy Checklist – isto inclui professores e pais,
mas não se limita a eles. O avaliador deve ter avaliado a criança em um ambiente social por
pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas nas
observações da criança neste ambiente. O Socially Savvy Checklist consiste em um sistema de
classificação de quatro pontos:
0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas
em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira
consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao
ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. Para o propósito de completar o
relatório, habilidades que recebam uma classificação de 1 ou 2 são combinadas dentro da
categoria de Aquisição Emergente, pontuação de 3 é Dominada, e a pontuação de 0 é Não
Ainda no Repertório.
O Socially Savvy Checklist ajuda a identificar as forças específicas e os desafios de uma criança.
Ao avaliar estas áreas gerais e habilidades sociais específicas com refinamento, professores e
pais podem priorizar as áreas em maior necessidade de intervenção.
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
PC 5
Segue apontamentos ou gestos para objetos
PC 6
Segue o olhar fixo em objetos
BRINCADEIRA SOCIAL
AR 18
Usa um nível e tom coloquial quando fala
SOCIAL/EMOCIONAL
LINGUAGEM SOCIAL
LS 4
Aborda pares pelo nome
LS 5
Responde a perguntas sociais
LS 6
Faz perguntas sociais
LS 9
Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente
LS 10
Responde a iniciativas dos outros
CG 13
Dá as direções durante novas atividades
PARTICIPAÇÃO CONJUNTA
JOGO SOCIAL
AUTO-REGULAÇÃO
SOCIAL / EMOCIONAL
LINGUAGEM SOCIAL
Habilidade: PC 4
Objetivo: Durante uma sessão de brincar de três a quatro minutos com um professor em um
ambiente arranjado com uma variedade de atividades interativas de maior preferência (cócegas,
balançar os braços, bolhas, bola de pular), a criança aumentará o nível de olhares espontâneos
para o professor, para pelo menos duas ocasiões por minuto por quatro de cinco sessões
consecutivas.
Habilidade: PC 5, PC 6
Objetivo: A criança deve seguir o olhar fixo de um professor para olhar para um objeto, em 80%
das oportunidades mensuradas por três oportunidades consecutivas.
Materiais: Várias atividades simples (ex.: blocos, quebra-cabeças), reforços, folha de dados
Habilidade: PC 8
Objetivo: Ao olhar para os livros preferidos com um adulto, a criança deve apontar para pelo
menos uma imagem em cada página e olhar para o rosto do adulto até o adulto classificar a
imagem em 80% das oportunidades mensuradas por três sessões consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar um livro preferido com não mais do que
cinco a dez imagens por página. Ao passar as página do livro com a criança, o adulto deve
pausar em cada página por pelo menos dez segundos. O adulto deve seguir a hierarquia de
comandos para deixar a criança apontar para a imagem na página e olhar na direção do rosto
do adulto. O adulto deve garantir que o livro é da maior preferência da criança.
O adulto deve usar os seguintes comandos hierarquicamente para ter a resposta da criança:
Habilidade: JS 5, JS 6
Objetivo: Dadas atividades de objetivos aberto (ex.: quebra-cabeças, formas sortidas de montar)
e de objetivos fechados (ex.: blocos, caminhões) a criança deve revezar dando e recebendo
direcionamentos simples com um par para completar determinados brinquedos de objetivos
abertos e fechados, em quatro de cinco oportunidades consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: Apresentada uma atividade (ex.: quebra-cabeças, blocos) à criança
e um par, oriente a criança para passar a vez dando direcionamentos. As duas crianças irão
passar a vez dando (ex.: “Coloque esta em cima”), ou seguindo direcionamentos para
completar a atividade ou construir uma estrutura. Uma criança começará com a caixa, a
passará para a outra e dará uma direção. A segunda criança deve, então, seguir a direção.
Depois que a segunda criança seguir a direção, ela deve passar a caixa de volta para a primeira
criança e dar uma direção. Esta sequência deve continuar até todos os materiais serem usados.
Os adultos devem seguir a hierarquia de comandos para deixar a criança dar e seguir direções:
Objetivo: Durante um jogo simples com um par, a criança deve receber sua vez
independentemente, passar a peça do jogo e esperar pela outra pessoa para receber a vez até
a conclusão do jogo por quatro de cinco jogos consecutivos.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve organizar um jogo simples com a criança e um par.
O jogo deve envolver passar um objeto de volta e adiante (ex.: spinner, caixa com cartas). Os
dados devem ser registrados nas primeiras cinco vezes durante o jogo. Os passos para passar a
vez são:
1. Esperar a vez
2. Pegar e completar a vez
3. Passar a peça do jogo
A cada passo, o adulto deve esperar cinco segundos e então, comandar a criança de acordo
com a hierarquia de comandos. Nenhum comando verbal deve ser usado.
Metas:
1. Reforçado depois de cada vez
2. Reforçado depois todas as outras vezes
3. Reforçado depois de cada três a cinco vezes
4. Reforçado ao final do jogo
5. Novo jogo (três jogos diferentes)
6. Na sala de aula
BRINCADEIRA RECÍPROCA SIMBÓLICA
Habilidade: JS 11
Objetivo: Durante uma sessão de brincadeira com um par, a criança deve assumir um papel
numa brincadeira de tema imaginário (ex.: restaurante, médico, bombeiro) e sustentá-la de
três a cinco ações (verbais e não verbais), por três sessões consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar à criança e seu par um conjunto de
brinquedos e dizer a elas alguma coisa como “É hora de brincarem juntas!”. Uma criança deve ir
primeiro e se engajar em uma ação de brincar relativa ao tema. A outra criança deve, então,
engajar-se em uma ação de brincar que continue o tema. Esta sequência recíproca deve
continuar por três a cinco trocas. Por exemplo, o adulto deve apresentar um bicho de pelúcia,
um kit de médico de brinquedo e uma imagem descrevendo um “Hospital de Animais” e a troca
seguinte deve ser facilitada:
Criança 1: “Oi, eu sou o Dr Smith. O que aconteceu com seu cachorrinho?”
Criança 2: “O Barky machucou o pé dele” e passar o cachorrinho de pelúcia para
a outra criança.
Criança 1: Olha para o pé do cachorro e diz: “Ele precisa de uma injeção”
Criança 2: “Eu seguro ele” e segura o cachorrinho em frente da outra criança.
Criança 1: “Não vai doer muito”, enquanto dá a injeção.
Criança 2: Segura o cachorro, esfregando a cabeça dele e diz “Está tudo bem,
Barky”.
Criança 1: “O Barky vai ficar bem agora”.
Criança 2: “Obrigado, doutor”.
O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para engajar as crianças na brincadeira
recíproca:
Metas:
1. Cuidar de bebê
2. Fazenda
3. Restaurante
4. Hospital de animais
5. Posto de gasolina
CONVIDAR UM PAR PARA BRINCAR E SE JUNTAR A UMA
ATIVIDADE EM ANDAMENTO
Habilidade: JS 13, JS 14
Objetivo: Dadas imagens conforme o necessário, a criança deve convidar verbalmente um par
para se juntar a ela em um jogo ou brincadeira, ou perguntar se ele pode se juntar em uma
atividade em andamento, em quatro de cinco oportunidades.
Metas:
1. Juntar-se em uma brincadeira
2. Convidar um par para brincar
PROGRAMA DE ATIVIDADE DE LAZER
Habilidade: JS 17
Objetivo: Dado um programa de imagens de atividades de lazer com até cinco atividades, a
criança deve completar, independentemente, o programa de imagens, por quatro de cinco
oportunidades consecutivas.
O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para engajar as crianças na brincadeira
recíproca:
Metas:
1. Uma atividade mais reforço
2. Duas atividade mais reforço
3. Três atividade mais reforço
4. Quatro atividade mais reforço
5. Cinco atividade mais reforço
6. Na sala
7. No playground
8. Com pelo menos dois componentes sociais construídos dentro do programa
MUDAR DE IDEIAS DE BRINCADEIRA
Habilidade: JS 18
Objetivo: Durante atividades estruturadas de brincadeiras com um par, a criança deve mudar
de idéias na brincadeira quando o colega o fizer (ex.: os carros param de andar e passam a voar,
as bonecas deixam de ser fadas e viram princesas) em três de quatro oportunidades por três
sessões de brincadeiras.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar à criança e seu par um conjunto de
brinquedos e dizer a elas alguma coisa como “É hora de brincarem juntas!”. Também deve ser
apresentado às crianças imagens que ofereçam diferentes ideias/temas de brincadeiras. A cada
minuto, uma das crianças deve ser direcionada a pegar um tema de brincadeira diferente. As
crianças devem, então, seguir com a ideia/tema selecionado. Por exemplo, as crianças estão
brincando com alguns blocos e dinossauros e pretendem construir uma casa para os
dinossauros, mas então, o par diz: “Agora vamos fazer de conta que os dinossauros estão
atacando a casa”. As crianças devem seguir fingindo que o dinossauro está atacando a
construção. O seguinte procedimento de comandos deve ser empregado para deixar as crianças
mudarem de ideias na brincadeira e se engajarem em brincadeiras relativas ao tema
especificado:
Se a criança não estiver se engajando na brincadeira por mais de quinze segundos, ou estiver
demonstrando ações de brincar não relativas ao tema, o adulto deve seguir a hierarquia de
comandos de “menos para mais”, esperando de cinco a dez segundos a cada nível de comando.
Metas:
1. Blocos (ex.: castelo, casa, estrada, ponte, fazenda)
2. Conjunto de bonecas (ex.: bebê doente, colocar o bebê para dormir,
alimentar o bebê)
3. Conjunto da fazenda (alimentar os animais, animais saem fora do cercado e
o fazendeiro precisa pegá-los, animais em uma corrida)
4. Conjunto de cozinha (ex.: fazendo o jantar, restaurante, fazendo um bolo de
aniversário)
5. Áreas da casa (ex.: pais e filhos, irmãos, arrumando-se para uma festa)
BRINCADEIRA COOPERATIVA DE FAZ DE CONTA
Habilidade: JS 21
Metas:
1. Conjunto de bonecas (ex.: bebê doente, colocar o bebê para dormir, alimentar
o bebê)
2. Conjunto da fazenda (alimentar os animais, animais saem fora do cercado e o
fazendeiro precisa pegá-los, animais em uma corrida)
3. Conjunto de cozinha (ex.: fazendo o jantar, restaurante, fazendo um bolo de
aniversário)
4. Animais de pelúcia (ex.: petshop, hospital de animais, zoológico)
5. Carrinho e pessoas de brinquedo (ex.: indo viajar, mecânico, estacionamento)
DEFENDER A SI MESMO
Habilidade: AR 14
Estratégias gerais de ensino: Situações devem ser organizadas nas quais a criança precisa fazer
uma solicitação funcional. Em situações naturais, o adulto deve precisar ler a linguagem
corporal da criança e o contexto em andamento para determinar quando é apropriado
estimular uma solicitação funcional. Histórias sociais de determinadas situações devem ser
desenvolvidas e revisadas com as crianças regularmente. O adulto deve usar a seguinte
hierarquia de comandos para deixar a criança fazer uma solicitação:
Metas:
1. Sentindo falta de Itens ou materiais
2. Atividades novas ou desafiadoras
3. Direcionamentos passados rápido demais
4. Direcionamentos complexos
5. Pessoa no lugar da criança
6. Pessoa pegando materiais/brinquedos da criança
ESPERAR
Habilidade: AR 16
Objetivo: Durante situações naturais, a criança irá esperar por um brinquedo, comida, ou uma
atividade com um adulto, sem exibir comportamentos desafiadores, progredindo para um par,
em três de quatro oportunidades por três sessões.
Metas:
1. Esperar por um item preferido de um adulto (um segundo)
2. Esperar por um item preferido de um adulto (dois segundos)
3. Esperar por um item preferido de um adulto (cinco segundos)
4. Esperar por um item preferido de um adulto (oito segundos)
5. Esperar por um item preferido de um adulto (12 segundos)
6. Esperar por um item preferido de um adulto (16 segundos)
7. Esperar por um item preferido de um adulto (20 segundos)
8. Esperar por um item preferido de um par (quatro segundos)
9. Esperar por um item preferido de um par (oito segundos)
10. Esperar por um item preferido de um par (12 segundos)
11. Esperar por um item preferido de um par (16 segundos)
12. Esperar por um item preferido de um par (20 segundos)
13. Esperar por sua vez em três jogos
14. Esperar em fila com os colegas
15. Esperar por ajuda
IDENTIFICAR EMOÇÕES
Habilidade: SE 1
Objetivo: Dadas seis diferentes emoções descritas em cartões ou expressas por uma pessoa, a
criança deve identificar a emoção correta quando perguntado “Como ele(a) se sente?” ou
“Como eu me sinto?”, em 80% das oportunidades mensuradas por três sessões.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar à criança um cartão de uma emoção ou
demonstrar uma expressão facial de uma emoção e perguntar à criança “Como ele(a) se sente?”
ou “Como eu me sinto?”. O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a
criança identificar as emoções abordadas:
Metas:
1. Feliz, triste, bravo (imagens)
2. Feliz, triste, bravo (ao vivo)
3. Assustado, surpreso, cansado (imagens)
4. Randômico (metas 1-3)
5. Assustado, surpreso, cansado (ao vivo)
6. Randômico (metas 1-5)
7. Bobo, doente (imagens)
8. Randômico (metas 1-7)
9. Bobo, doente (ao vivo)
10. Randômico (metas 1-9)
11. Abordar 10 entre três adultos
12. Abordar 10 entre três ambientes
IDENTIFICAR CAUSAS DE EMOÇÕES
Habilidade: SE 2
Objetivo: Primeiro em imagens e depois em situações naturais, a criança deve ser capaz de,
verbalmente, identificar a emoção (feliz, triste, bravo, assustado), sendo mostradas por ela
mesma e pelos outros e dar uma explicação simples para a emoção (ex.: ganhou um brinquedo
novo, derrubou o sorvete, alguém pegou o brinquedo novo, viu um cachorro grande), em 80%
das oportunidades mensuradas por três dias consecutivos.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar à criança uma imagem de uma situação
de emoções (ex.: uma criança no chão chorando perto de uma bicicleta que também está no
chão), deve dramatizar diferentes situações com bonecas ou bichos de pelúcia (ex.: dois
bonecos estão correndo e um ganha), ou deve modelar diferentes situações (ex.: um adulto
está colorindo cuidadosamente uma imagem e acidentalmente rasga o papel). O adulto deve
usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança identificar as emoções abordadas
e fornecer uma explicação para a emoção:
Metas:
1. Feliz e triste (imagens)
2. Feliz e triste (modelado)
3. Bravo e assustado (imagens)
4. Bravo e assustado (modelado)
5. Randômico (metas 1-4)
6. Situações em grupo
RESPONDER A CUMPRIMENTOS
Habilidade: LS 1
Estratégias gerais de ensino: Esta habilidade pode ser abordada incidentalmente, mas
oportunidades podem também ser criadas, para permitir aos pares e adultos cumprimentarem
a criança. Inicialmente, o programa pode precisar ser executado em um formato discreto. O
adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança identificar as
emoções abordadas e fornecer uma explicação para a emoção:
Metas:
1. A criança responde dizendo “Oi”
2. A criança responde para três adultos dizendo “Oi, _______”
3. A criança responde para um grupo diferente de três adultos, dizendo “Oi, _____”
4. A criança reponde para três pares, “Oi, _______”
5. Generalizar incluindo o ambiente
IDENTIFICAÇÃO RECEPTIVA DE PESSOAS FAMILIARES
Habilidade: LS 2
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve garantir que a criança esteja participando e oferecer
direcionamento que envolva uma pessoa determinada e performar uma ação (ex.: “Dê isto para
o Sr Davis”, “Sente perto da Suzan”). O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos
para deixar a criança responder ao direcionamento.
Metas:
1. Três adultos
2. Três adultos diferentes
3. Três colegas
4. Três colegas adicionais
QUESTÕES SOCIAIS
Habilidade: LS 5
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve garantir que a criança esteja participando e então
responder a uma determinada questão. O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos
para deixar a criança responder ao direcionamento.
Metas:
1. “Qual o seu nome?”, “Onde você mora?”, “Quantos anos você tem?”
2. “Qual o seu último ano?”, “Como você vai para a escola?”, “Qual o seu
endereço?”
3. Randômico (séries 1-2)
4. “Quando é seu aniversário?”, “Qual o nome da sua mãe?”, “Qual o nome do
seu pai?”
5. “Você está em qual classe?”, “Qual a sua comida favorita?”, “Qual o sseu
jogo favorito?”
6. Randômico (séries 1-4)
7. Por três colegas
8. Por três colegas
QUESTÕES SOCIAIS RECÍPROCAS
Habilidade: LS 6, LS 14
Objetivo: Dado um formato de passar a vez e dicas/quadro de tópicos visuais, a criança deve
ser capaz de fazer questões sociais ou fazer comentários sociais (ex.: “Qual seu livro favorito?”,
“Eu gosto de jogar Knex”) e responder a questões/comentários sociais com uma afirmação ou
questão relacionada (ex.: “Meu filme favorito é O Rei Leão. Você gosta de O Rei Leão?”), em 80%
das oportunidades mensuradas, por três dias consecutivos.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve organizar um jogo de passar a vez com um conjunto
de cartões ou quadro de tópicos com comandos visuais de questões ou comentários para fazer
(símbolo para perguntar, imagens de comidas). A criança deve revezar pegando cartas ou
referência do quadro de tópicos e então começar uma interação social com outra criança. O
adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança responder às
questões sociais determinadas:
Procedimentos de comandos:
1. Modelo verbal total
2. Modelo verbal total depois de dois segundos
3. Modelo verbal total depois de quatro segundos
4. Independente
Estímulos verbais devem ser oferecidos se a criança não faz contato visual.
Metas:
9. Adulto em um ambiente individual
10. Colega em dupla
11. Pares em ambiente de inclusão
A. Questão-afirmação (“Qual a sua comida favorita?, a criança responde:
“Cookies”)
B. Questão-afirmação-questão (“Qual a sua comida favorita?”. Criança: “Cookies.
Qual a sua comida favorita?”)
C. Afirmação- afirmação (“Eu tenho peras”. Criança: “Eu tenho maçãs”)
D. Afirmação- afirmação-questão (“Eu tenho peras”. Criança: “Eu tenho maçãs.
Você gosta de maçãs?”)
SOLICITAR ATENÇÃO
Habilidade: LS 8
Procedimentos de comandos:
1. Modelo verbal total imediato
2. Modelo verbal total depois de dois segundos
3. Modelo verbal total depois de quatro segundos; não ir para o nível
quatro até que pelo menos 50% das respostas sejam independentes por
três sessões consecutivas
4. Independente
Metas:
1. Finalizar uma atividade de objetivo fechado (ex.: quebra-cabeça, peças
sortidas de encaixar)
2. Finalizar um projeto de arte
3. Finalizar um programa de imagens de atividade
4. Finalizar uma habilidade de vivência diária
RESPONDE A QUESTÕES SOBRE PRESENTE, PASSADO E FUTURO
Habilidade: LS 11, LS 15
Objetivo: Quando feita uma questão especifica sobre uma atividade diária (ex.: “Com quem
você sentou durante o lanche?”, “O que estamos fazendo na ginástica?”, “O que você vai fazer
no recesso?”), a criança responderá com uma sentença completa ou frase com o tempo verbal
correto, em 80% das oportunidades mensuradas, por três dias consecutivos.
Estratégias gerais de ensino: Ao decorrer do dia, o adulto deve fazer perguntas específicas
sobre atividades em grupo que tenham acabado de ocorrer (ex.: “Com quem você sentou
durante o lanche?”), que esteja ocorrendo atualmente (“Qual história o adulto está lendo?”),
ou que irão acontecer mais tarde (“O que você vai comer no almoço?”). O adulto deve usar a
seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança responder:
Procedimentos de comandos:
5. Modelo verbal total imediato
6. Modelo verbal total depois de dois segundos
7. Modelo verbal total depois de quatro segundos; não ir para o nível
quatro até que pelo menos 50% das respostas sejam independentes por
três sessões consecutivas
8. Independente
Metas:
1. Atividade em andamento
2. Atividade em andamento e atividade que já ocorreu
3. Atividade em andamento e atividade que já ocorreu e atividade que irá
acontecer mais tarde
RESPONDE A QUESTÕES SOBRE SI MESMO, FAMILIARES E
EVENTOS MAIORES
Habilidade: LS 12
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve garantir que a criança esteja participando e fazer
uma determinada questão. O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a
criança responder ao direcionamento.
Procedimentos de comandos:
1. Modelo verbal total
2. Modelo verbal parcial depois de dois segundos
3. Modelo verbal parcial depois de quatro segundos
4. Independente
Metas:
1. Informação sobre si mesmo (ex.: idade, aniversário, comida favorita,
brinquedo favorito, cor favorita)
2. Informação sobre a família (ex.: irmãos, animais de estimação, trabalho
da mãe)
3. Informação sobre grandes eventos (ex.: férias, feriados, eventos
especiais)
CONVERSAÇÃO SIMPLES
Habilidade: LS 16
Objetivo: Dado um formato de passar a vez e dicas visuais, a criança deve ser capaz de fazer
questões sociais ou comentários sociais para manter a conversação por pelo menos quatro
trocas completas por quatro de cinco oportunidades consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve organizar um jogo de passar a vez com um conjunto
de cartões, cada um com um tópico específico (ex.: brinquedo favorito, playground, filmes). A
criança deve revezar pegando cartas e então começar uma conversa. O adulto deve usar a
seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança responder às questões sociais
determinadas:
Procedimentos de comandos:
5. Modelo verbal total
6. Modelo verbal total depois de dois segundos
7. Modelo verbal total depois de quatro segundos
8. Independente
Estímulos verbais devem ser oferecidos se a criança não faz contato visual.
Metas:
1. Brinquedos favoritos, filmes, playground
2. Membros familiares, comidas favoritas, animais
3. Animais de estimação, depois da escola, jogos
4. Livros, músicas, feriados
SEGUE AS INSTRUÇÕES DE SALA DE AULA
Habilidade: CG 2, CG 22
Objetivo: Dada uma variedade de direcionamentos funcionais de múltiplos passos pela sala, a
criança seguirá as direções dentro de 10 segundos, em 80% das oportunidades mensuradas,
por três sessões consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve apresentar para a criança várias instruções claras e
funcionais que são geralmente parte da rotina da sala de aula. O adulto deve usar a seguinte
hierarquia de comandos para deixar a criança responder aos direcionamentos determinados:
Metas:
1. Separar o lanche e formar fila
2. Colocar o casado e formar fila
3. Separar marcadores e ir sentar em círculo
4. Limpar-se e ir sentar em círculo
5. Lavar as mãos e lanchar
6. Pegar sua toalha de mesa e sentar para o lanche
RESPONDE AO NOME
Habilidade: CG 5
Objetivo: Dada uma variedade de dicas para olhar e responder ao adulto, a criança deve parar
uma atividade em andamento e olhar na direção do adulto para ouvir ao direcionamento a uma
distância de até três metros, em 80% das oportunidades mensuradas, por três dias
consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto deve chamar o nome da criança. A criança deve virar na
direção do adulto e fazer contato visual dentro de cinco segundos. O adulto deve usar a
seguinte hierarquia de comandos para obter o olhar da criança:
Procedimentos de comandos:
1. Gestos
2. Gestos depois de dois segundos
3. Gestos depois de quatro segundos; não seguir para o nível 4 até pelo menos
50% das respostas serem independentes por três sessões consecutivas
4. Independente
Metas:
1. A criança senta do outro lado do adulto na mesa
2. A criança se engaja em uma atividade no chão
3. A criança está a meio metro do adulto
4. A criança está a um metro e meio do adulto
5. A criança está a três metros do adulto
6. Generaliza para três adultos
7. Generaliza para três ambientes
FUNÇÃO MOTORA-GROSSA IMITANDO UM PAR
Habilidade: CG 6
Objetivo: Durante um jogo estruturado como Simon diz, a criança irá imitar uma ação de um
passo com a função motora grossa, modelada primeiro por um adulto, progredindo para um
par, em 80% das oportunidades mensuradas, por três sessões consecutivas.
Estratégias gerais de ensino: O adulto ou criança modelo deve ficar a cerca de um metro e meio
de distância da criança e modelar uma variedade de ações de função motora grossa dizendo
“Simon diz (ação)”. O adulto deve usar a seguinte hierarquia de comandos para deixar a criança
imitar as ações:
Metas:
1. A criança imita a um adulto a um metro e meio de distância
2. A criança imita a um par a um metro e meio de distância
3. A criança imita a um par em um ambiente de pequeno grupo como parte de
“Simon diz” a um metro e meio de distância
4. Por três adultos
5. Por três ambientes