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A P O S T I L A

ELABORAÇÃO
DE PEI
a partir do VB MAPP

POR LARISSA OLIVEIRA


2ª EDIÇÃO | 2021
Carta às minhas alunas

Espero muito que esse não seja apenas um minicurso, espero que todos os
conteúdos que preparo e entrego para vocês não cheguem simplesmente como
“mais um conteúdo em aba”. Fiz especialização, fiz muitos cursos pagos, assisti
lives, vi palestras presenciais e enfim… Alguns não valeram, outros ofereceram
bons conteúdos e alguns me deram o “click” e é isso que desejo que meus
conteúdos sejam para vocês, o click.

Imagine só ver uma simples palestra e dizer “Aaaah, então é isso? Agora eu
entendi”, “Nossa, fez muito sentido” e daí em diante não ver mais aquele tema
com os mesmos olhos, dali em diante sentir que uma nova porta abriu por que o
conteúdo assistido deu um “click” e te fez compreender muito e agir diferente
dali em diante. Eu guardo na memória todas essas oportunidades e ao pensar no
que vou oferecer, me preocupo em tentar fazer o mesmo, me preocupo em ser
ponte para um novo olhar, seja nas lives gratuitas ou nos cursos fechados.

Hoje, você fará um minicurso sobre elaboração de um Plano de Ensino


Individualizado, um documento que deverá nortear a sua intervenção. Olha que
responsabilidade? Poderíamos passar dias falando sobre o tema, mas hoje
especificamente me preocupei em apresentar o essencial para que você
compreenda o assunto e consiga elaborar um objetivo de ensino de forma
correta e voltado para a sua prática diária. Preparei esse conteúdo para que ele
seja um de muitos “clicks” ou, traduzindo na linguagem comportamental, espero
que os conhecimentos aqui adquiridos sejam cúspides comportamentais,
portanto, uma porta sendo aberta para esse extenso caminho que é a Análise do
Comportamento Aplicada ao Autismo.

Espero que aproveite o curso, tire todas as suas dúvidas e possa se aprofundar
em toda a literatura complementar oferecida, estou certa de que seguindo todos
esses passos você conseguirá compreender e elaborar um plano de ensino
individualizado em ABA.

Um beijo,

Tia Larissa
Ao final do curso
você será capaz

1 Definir o que é um Plano de


Ensino Individualizado 2 Diferenciar um Plano de Ensino de
um Programa de Ensino.

Citar etapas de uma avaliação Identificar em que etapa do processo


3 para elaboração de intervenção
em ABA
4 de avaliação/intervenção ocorre a
elaboração do PEI

5 Definir e citar exemplos de


cúspides comportamentais 6 Definir prioridades de ensino
utilizando os resultados de avaliação
do VB-MAPP

Citar exemplos de
habilidades importantes a Citar exemplos de habilidades
7 serem consideradas em
uma criança com déficits
8 importantes a serem consideradas em
uma criança com déficits significativos
significativos no nível 1 do no nível 2 do VB-MAPP
VB-MAPP

Citar exemplos de habilidades


9 importantes a serem
consideradas em uma criança
10 Classificar exemplos de objetivos
em curto, médio ou longo prazo.
com déficits significativos no
nível 3 do VB-MAPP

Escrever um objetivo de ensino de


11 Elaborar uma estrutura
básica de um PEI, contendo
12 forma mensurável, identificando o
comportamento alvo, as condições
os pontos fundamentais em que ocorrerão e o desempenho
aceitável.
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Acompanhe junto
com a video aula
Vamos praticar?

A seguir serão apresentados três casos fictícios. A ideia é que


você possa treinar, ok? Portanto, recomendo que ao finalizar
a leitura, marque e descreva os comportamentos para os
quais você considera que seja necessária uma intervenção e
busque esboçar objetivos para cada necessidade. Apenas
após o seu exercício, sugiro que avance e veja o modelo de
Plano de Ensino disponibilizado para cada caso.

Importante destacar que o plano aqui apresentado considera


apenas um recorte para fins didáticos e não necessariamente
contempla todos os objetivos necessários ao caso fictício.

Caso Fictício para Elaboração de um PEI


CASO 1 - MARCUS

Karen e Pedro são os pais de Marcus, uma criança de 4


anos, com diagnóstico de TEA. De acordo com os pais, a
maior dificuldade se refere à comunicação, visto que eles
não percebem problemas na interação com os colegas.

De acordo com a mãe, a criança costuma pedir itens


levando a mão dos pais até o item desejado, não
consegue realizar nenhum tipo de solicitação a partir de
vocalizações.

As únicas vocalizações da criança se referem aos


números (sempre que vê números, consegue nomeá-los,
mas não nomeia qualquer outro item). Adicionalmente,
Marcus emite alguns sons específicos enquanto brinca,
sendo estes “aa”, “bi”, “mama”.
Os pais relatam que nenhum desses sons tem relação com um brinquedo específico, ocorrem
de forma aleatória. Em um teste realizado pelo pai, este afirmou que a criança não costuma
completar sons ou imitar modelos vocais emitidos por outras pessoas.

Quando os pais de Marcus o chamam pelo nome, a criança não costuma atender, em geral
realiza contato visual apenas quando há um direcionamento físico (alguém toca em seu rosto)
ou quando algumas músicas são cantadas, especialmente a música do seu lobato. Enquanto
canta, o pai de Marcus costuma fazer movimentos, mas a criança nunca imita.

Nesse momento, a mãe da criança sinaliza e dá instruções para que Marcus realize os
movimentos (Ex. Gira, Coloca a mão na cabeça, pula), no entanto, a criança também não os
realiza. Na escola, a professora disse que a criança costuma descer no escorregador, subir as
escadas do parquinho, mas em geral não segue os colegas quando estes brincam de correr.
Marcus costuma pegar os brinquedos e brincar lado a lado, porém não consegue compartilhar
uma brincadeira. Durante a aula, a professora costuma trabalhar temas como “igual e diferente”.
Nesse momento, apresenta itens idênticos para a criança combinar, mas Marcus tem bastante
dificuldade e já levanta da cadeira.

O comportamento de levantar da cadeira não se restringe às atividades de combinar itens


idênticos. De acordo com a professora, a criança não permanece mais do que 1 minutos
sentada. Em geral, costuma levantar e engajar-se em movimentos de girar. Nessa situação, a
professora auxiliar costuma levar a criança até o pátio, até que ela se reorganize e possa
retornar para a sala. Adicionalmente, a professora também relata que pede itens, mas a criança
não costuma pegar.

Em casa, os pais afirmam que também costumam colocar itens na mesa, como o carro e o
boneco e em seguida pedir um, mas Marcus não compreende a instrução. Os pais de Marcus
afirmam que a criança adora brincar com os minions, com massinha, carros, bola, brinquedos
de montar e um tecladinho musical. Independente do brinquedo, Marcus sempre arruma uma
forma de colocar suas letrinhas, os pais afirmam que a criança tem um interesse maior quando
se refere a esse tema. Segundo Karen, a criança é capaz de ficar até uma hora com seus
brinquedos, desde que estes fiquem totalmente disponíveis para ela. A mãe relatou que, caso
alguém retire um item, compartilhando a brincadeira, Marcus se irrita e costuma gritar e puxar
os cabelos.

Além disso, a criança apresenta os mesmos comportamentos quando os pais solicitam que ele
espere e não lhe entregam algo de imediato. Preocupados com a criança, os pais não costumam
intervir no momento em que Marcus está brincando e tentam entregar os itens de interesse à
medida que identificam o que a criança deseja. Por fim, os pais relatam que esperam que a
criança consiga comunicar-se melhor e acompanhar alguns conteúdos acadêmicos na escola,
visto que os amigos já reconhecem todas as letras do alfabeto, copiam o próprio nome e
realizam atividades artísticas, como pinturas.

A partir desse caso, como


elaborar objetivos de ensino?

Que habilidades devem ser


priorizadas a partir da
utilização do VB-MAPP?
Caso Fictício para Elaboração de um PEI
CASO 2 - CAROL

Carol é uma criança de 3 anos e meio que chegou até o seu


consultório por encaminhamento da Neuropediatra. De acordo com
os pais, Carol é uma menina super alegre que adora brincar com os
coleguinhas. Os pais afirmam que a criança, até um ano e meio,
falava diversas palavras como "papai" "mamãe" "água" e que parou
de uma hora para outra.

Os ganhos na fala retornaram após os três anos de idade e, até o


momento, Carol tem apresentado bastante evolução. De acordo com
os pais, Carol consegue pedir mais de 30 itens do seu interesse,
porém utilizando uma única palavra e desde que estes estejam
presentes no ambiente. Quando Carol precisa de ajuda, esta costuma
levar a mão dos pais até o item, como por exemplo, levar a mão da
mãe até um pote que ela não consegue abrir. O mesmo ocorre em
outros contextos, como por exemplo para que o pai a empurre no
balanço. Os pais afirmam que Carol apresenta muita resistência na
realização das atividades pré-acadêmicas, dizendo "não quero"
sempre que estas são apresentadas, especificamente tarefas
envolvendo lápis. Inclusive, a criança também consegue dizer não em
diversas outras atividades ou itens apresentados para os quais ela
não tem interesse.

Em uma conversa com a professora, esta afirmou que a criança consegue imitar diversos
movimentos, mas tem bastante dificuldade em imitar movimentos motores finos. No que se
refere a outras atividades, a professora relata a habilidade da criança em combinar itens
idênticos ou semelhantes, desde que estes sejam apresentados em um conjunto de apenas 3
estímulos. O mesmo ocorre para que Carol pegue imagens de itens específicos, ou seja, quando a
professora solicita um item, Carol consegue selecionar mais de 50, desde que estes sejam
apresentados em conjuntos de apenas 3 estímulos. No que se refere à interação com colegas, a
professora relatou que a criança corre com os amigos, imitando o que eles fazem, principalmente
na utilização de brinquedos novos. Adicionalmente, foi relatado que a criança busca interagir com
os colegas, puxando a mão deles para o pátio ou outro local no qual a criança costuma brincar.
Embora a interação com os amigos seja algo que Carol gosta, a professora afirmou que, em uma
situação de brincadeira, a criança apresenta dificuldades em realizar pedidos para os colegas,
bem como seguir instruções dadas por estes.

Ademais, Carol não consegue permanecer em brincadeiras cooperativas, em geral puxa os


colegas, corre, pula, os segue, mas dificilmente se mantém em uma atividade que exija
cooperação. A dificuldade em permanecer em uma atividade com os colegas não se resume a
brincadeiras, visto que Carol consegue permanecer apenas 2 minutos na rodinha com os amigos
no início da aula e que costuma abandonar atividades quando esta é colocado em grupos de 4
crianças ou mais.
Carol adora viajar à praia e à serra. Durante a viagem, os pais relatam que a criança nomeia
diversos animais no caminho, itens que levam para a viagem, bem como familiares que fazem
parte da vida da criança. Segundo os pais, a criança consegue nomear mais de 50 itens,
incluindo animais, pessoas familiares, comidas e itens reforçadores. Nas viagens à praia, os
primos da criança costumam correr, pular, dançar e brincar na areia. Quando questionada sobre
o que os primos estão fazendo, Carol não consegue descrever. No entanto, em diversas
situações, Carol costuma imitar o comportamento dos primos, sendo capaz de imitar ações de
até dois passos. Embora consiga nomear itens e pedir o que tem interesse, Carol tem dificuldade
para responder a perguntas.

De acordo com os pais, a criança consegue completar canções musicais, outras lacunas e
responde o próprio nome quando lhe perguntam “Qual o seu nome”. No entanto, essa é a única
pergunta respondida pela criança. Quando são feitas outras perguntas para as quais ela não sabe
a resposta, a criança apenas repete a pergunta realizada.

Os pais relataram que Carol é uma criança muito carinhosa e que, em casa, permanece uma
manhã inteira brincando, especialmente de masterchef. A criança adora fazer comidinhas de
massinha e servir a suas bonecas, fingindo que elas comem tudo. Adicionalmente, os pais
relatam que a criança brinca com quebra-cabeças, bolhas de sabão e carrinhos. Embora os pais
não se preocupem com o brincar independente, estes afirmam que, quando Carol não encontra
uma peça do seu interesse, a criança costuma jogar brinquedos na parede e morder a palma da
mão. Os pais disseram que sabem que não podem reforçar, portanto, em geral, costumam
esperar a criança se acalmar para dar o brinquedo em seguida e, apenas algumas vezes, eles
procuram a peça e entregam para a criança quando esta ainda está jogando o brinquedo. No
geral, a mãe da criança a considera obediente e relata que Carol compreende diversos
comandos como realizar movimentos específicos, pegar itens conforme solicitado, desde que
sejam dadas instruções apenas sobre o objeto e que estes estejam visíveis.

Em situações nas quais o pai pede por exemplo algo embaixo da mesa ou atrás de algo, a criança
não identifica. O mesmo serve para selecionar itens a partir de outras características, como
“Pega pra mim o que nós usamos para comer”, “Pega a roupa de frio”. A professora também fez
um relato semelhante, visto que trabalhou com as crianças os diferentes tipos de comida. Nos
exercícios,a criança deveria selecionar apenas itens no qual ela comia ou bebia, mas Carol
pegava qualquer item.

A partir desse caso, como


elaborar objetivos de ensino?

Que habilidades devem ser


priorizadas a partir da
utilização do VB-MAPP?
Caso Fictício para Elaboração de um PEI
CASO 3 - DANIEL

Daniel é uma criança de 6 anos de idade que foi diagnosticada


com TEA aos 4 anos de idade. Desde então, Daniel faz terapia
embasada em ABA, mas a mãe sente que o processo estagnou
e busca seu consultório para uma nova avaliação e posterior
intervenção. De acordo com a responsável pela criança, Daniel
consegue responder a diferentes perguntas pessoais como
Nome, idade, onde estuda e nome dos pais.

Além disso, a criança demonstra habilidades para responder


diversas perguntas contendo “Quem”, “Qual”, “Onde” e “O que”.
As maiores dificuldades apresentadas se referem ao fato de a
família achar que o repertório da criança está muito mecânico e
restrito, se resumindo a responder perguntas isoladas, Daniel
não consegue se manter em uma conversa simples, ou seja, na
qual ele faz e responde perguntas.

Adicionalmente, os pais tem muita dificuldade em lidar com


situações nas quais a criança precisa responder perguntas sobre
algo que ocorreu com ela. Por exemplo, ao chegar da escola
com a blusa rasgada, o pai pergunta “Quem fez isso com você?”,
“O que você disse para a professora?”, “Onde você estava?” e a
criança só responde “rasgou a blusa”.

No contexto escolar, a professora afirma que a criança consegue escrever o próprio nome,
desde que esta tenha um modelo, e copiar todas as outras letras de forma legível, mas em geral,
copia 3 letras e já empurra a mesa, pedindo seu dinossauro favorito. Quando a professora dita a
letra a ser escrita, Daniel consegue fazer, desde que sejam as letras do seu próprio nome. Daniel
reconhece números de 0 a 10, mas quando alguém lhe apresenta um conjunto de canetas e
solicita que ele separe 3, a criança não consegue contar e entregar a quantidade exata. A
professora realiza atividades envolvendo comparações, como “Maior, menor” e a criança
responde apenas com ajuda. Durante a aula, Daniel permanece em grupo, realiza atividades e
responde a algumas perguntas, desde que esta seja feita diretamente para ele. Em situações na
qual a AT se afasta, Daniel para de fazer a tarefa e imediatamente emite uma solicitação por
ajuda. Em casa, o pai costuma fazer a tarefa com a criança e o mesmo ocorre.

Daniel está na mesma turma desde o infantil II e tem diversos amigos. A criança nomeia todos e
adora brincar de beyblade com na hora do intervalo com os amigos. Nesse momento, a criança
consegue esperar a vez, compreender quando ganha e quando perde. Os problemas ocorrem
quando o sinal toca para voltar a sala, a criança costuma correr por todo o pátio antes de entrar.
Preocupada com a aprendizagem, a AT corre atrás da criança, a qual ri enquanto corre, até que
a AT consegue alcançá-la e ambas voltam à sala. Na interação com os colegas, Daniel consegue
fazer e responder a perguntas, desde que o assunto seja Beyblaid, quando os colegas perguntam
sobre outro tema, a criança apenas se afasta e se engaja em uma outra atividade.
Em casa, os pais também percebem essa resistência a outros assuntos e atividades. De acordo
com o pai, quando são apresentadas atividades, por exemplo, envolvendo pintura, montagem de
peças e brinquedos musicais, a criança grita que não quer. O pai retira para que a criança não se
desorganize, mas segue esperando uma ampliação nos itens de interesse. Outra demanda
apresentada pelo pai é que, em situações nas quais ele está conversando com amigos, a criança
o chama insistentemente até que ele a atende, em geral ele atende para prosseguir com o que
ele estava fazendo.

Segundo a mãe, quando ela deixa a criança sem atenção por 15 minutos, Daniel espalha todos os
brinquedos no chão e começa a jogá-los pela janela. Em geral, a mãe afirma que não pode fazer
aquilo e ajuda a criança a organizar. Em outras condições, a criança organiza os brinquedos em
gavetas, a partir das cores de cada um. Atualmente, a mãe gostaria que Daniel conseguisse
organizar os itens de acordo com cada tipo, colocando animais em uma gaveta, peças de montar
em outra, carros em outra e etc, mas Daniel ainda não consegue. Ademais, a criança consegue
pedir muitos itens, inclusive utilizando mais de três palavras: "Daniel quer suquinho de laranja”
“Daniel quer a mochila pra escola”. A criança consegue dizer não, mas dificilmente o faz sem
emitir disruptivos.

Quando a terapeuta chega para a sessão, Daniel logo começa a nomear tudo o que vai vendo
“Uma bola” “Um pandeiro” “A garrafa tia ana” “A escova Tia ana”. De acordo com a terapeuta, a
criança ainda não consegue dizer que algo é seu ou de outra pessoa, em geral nomeia apenas o
item e o dono. Na terapia, Daniel consegue responder a perguntas sobre cor e forma dos itens,
mas não consegue descrever a função destes. O mesmo ocorre para selecionar itens, a
terapeuta solicita que a criança pegue um item em meio a 10 estímulos e Daniel sempre acerta,
desde que a solicitação seja feita utilizando o nome, a cor ou a forma do item.

Os pais da criança esperam que ele consiga utilizar as habilidades aprendidas em contextos mais
funcionais, visto que em terapia a criança responde a muitas tentativas, mas em outros contextos
não ocorre o mesmo.

A partir desse caso, como


elaborar objetivos de ensino?

Que habilidades devem ser


priorizadas a partir da
utilização do VB-MAPP?
Exercício extra
Abaixo serão apresentados alguns trechos recortados de hipotéticos
planos de ensino e programas de ensino, com os devidos ajustes para que
você possa treinar e principalmente identificar a diferença entre o objetivo
de ensino do cliente e descrições de um programa de ensino.

1) “A criança será capaz de escrever o próprio nome, a partir de uma


solicitação, sem ajudas visuais…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

2) “Lucas combinará corretamente um objeto correspondente a sua


respectiva imagem, mesmo quando esta for apresentada em um
conjunto de 6 estímulos…”

Programa de ensino; 7) Plano de Ensino; 8) Programa de ensino; 9) Plano de Ensino; 10) Plano de Ensino
1) Plano de Ensino; 2) Plano de ensino; 3) Programa de Ensino; 4) Plano de Ensino; 5) Programa de ensino; 6)
Gabarito
( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

3) “Fornecer ajuda física para que a criança olhe em direção a um item


que está sendo mostrado..”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

4) “Diante de um conjunto de 6 estímulos, Carol será capaz de apontar


um item de acordo com a função solicitada…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

5) “Reduzir a quantidade de estímulos distratores no ambiente para


que a criança atente para os itens na mesa…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

6) “Estimular a ocorrência de vocalizações espontâneas por meio de


estímulos reforçadores...”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

7) “Nomear, no mínimo, 25 itens cotidianos…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

8) “Levar a criança à padaria para oportunizar a generalização de


habilidades sociais…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

9) “Imitar ações modeladas a partir de um vídeo…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino

10) “Olhar quando chamado pelo próprio nome em, pelo menos, 80%
das oportunidades…”

( ) Plano de Ensino ( ) Programa de Ensino


Material utilizado para elaboração
do minicurso e sugerido como
leitura complementar

Alberto, P., Troutman, A. C., & Axe, J. B. (2013). Applied behavior analysis for teachers. Upper
Saddle River, NJ: Pearson

Bosch, S., & Fuqua, R. W. (2001). Behavioral cusps: a model for selecting target behaviors. Journal
of applied behavior analysis, 34(1), 123.

Brown, L., Branston, M. B., Hamre-Nietupski, S., Pumpian, I., Certo, N., & Gruenewald, L. (1979). A
strategy for developing chronological-age-appropriate and functional curricular content for
severely handicapped adolescents and young adults. The Journal of Special Education, 13(1), 81-
90.

Cortegoso, A. L., & Coser, D. S. (2011). Elaboração de programas de ensino: Material autoinstrutivo.
São Carlos: EdUFSCar.

Coser, D. S. (2013). Desenvolvimento de um programa e avaliação de material autoinstrucional


para formação de agentes favorecedores de comportamento de estudo.

Hixson, M. D. (2004). Behavioral cusps, basic behavioral repertoires, and cumulative-hierarchical


learning. The Psychological Record, 54(3), 387-403.

Schreck, K. A. (2000). It can be done: An example of a behavioral individualized education


program (IEP) for a child with autism. Behavioral Interventions: Theory & Practice in Residential &
Community‐Based Clinical Programs, 15(4), 279-300.

Rosales‐Ruiz, J., & Baer, D. M. (1997). Behavioral cusps: A developmental and pragmatic concept
for behavior analysis. Journal of applied behavior analysis, 30(3), 533-544.

Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement


Program: a language and social skills assessment program for children with autism or other
developmental disabilities: guide. Mark Sundberg.

Sella, A. C., & Ribeiro, D. M. (2018). Análise do comportamento aplicada ao transtorno do espectro
autista. Appris Editora e Livraria Eireli-ME.

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