Você está na página 1de 208

SANTA MARCELINA SAÚDE OSS ITAQUAQUECETUBA

TREINAMENTO GESTÃO DA CIPA


2023 - 2024
Normas Regulamentadoras
Normas
Regulamentadoras

NR
Portaria 3.214/78
Para que serve as leis?
O que são as Normas regulamentadoras - NR’s ?
As Normas Regulamentadoras – NR tratam-se do conjunto de requisitos e procedimentos
relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância obrigatória às empresas
privadas, públicas e órgãos do governo que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISOS OCUPACIONAIS

O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação,


os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas a
segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento
de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no
Trabalho - SST
1.4 Direitos e deveres
1.4.1 Cabe ao empregador:
1.4.1 Cabe ao trabalhador
1.5 Gerenciamento de riscos ocupacionais
.
1.5.4.2 Levantamento preliminar de perigos
1.5.4.3 Identificação de perigos
1.5.4.4 Avaliação de riscos ocupacionais
1.5.5. Controle dos riscos
1.5.5.1. Medidas de prevenção
1.5.5.2. Planos de ação. Etc
OBJETIVO

• É reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de


segurança e saúde no trabalho na empresa; possibilitando durante a sua elaboração, a
divulgação e troca de informações entre os trabalhadores, a fim de estimular sua
participação nas atividades de prevenção.
RISCOS AMBIENTAIS

• São riscos presentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos à condição física
e/ou saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, conforme as NR,s 01, 09, 15 e 16.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Ruído, vibrações, radiações ionizantes, não ionizantes, frio, calor,


Físicos
pressão hiperbáricas e umidade.

Poeiras, fumos, névoas, vapores, gases e produtos químicos em


Químicos
geral.

Vírus, bactérias, fungos, bacilos e parasitas.


Biológicos

Esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, ritmos


Ergonômicos de trabalho excessivos e repetitividade, luminosidade.

Acidentes Condições físicas e de segurança inadequada, imprudência,


imperícia, negligencia.
riscos de incêndio, explosões, eletricidade e outros.
RISCOS FÍSICOS

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexos de 01 a 10


RISCOS QUÍMICO

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexos de 11 a 13 A


RISCOS BIOLÓGICO

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexo 14


RISCOS ERGONÔMICO

* Fundamentação legal: NR 17 Ergonomia


RISCOS ACIDENTES

* Fundamentação legal: São os fatores que evidenciam os perigos e os riscos inerentes de cada atividade (PRG e Inventário de Risco)
EMBARGO E INTERDIÇÃO

Paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor ou de máquina e


equipamento;

Embargo e interdição são medidas de urgência, que caracterize risco grave e


iminente ao trabalhador;
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO
(SESMT)
4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.

Principal finalidade é promover a saúde e PROTEGER a INTEGRIDADE do


trabalhador no local de trabalho.

É composto de: Engenheiro de Segurança, Médico do Trabalho, Enfermeiro do


Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho e Auxiliar de enfermagem do Trabalho.
Dimensionar conforme Quadro II da NR4
Engenheiro de segurança Técnico de segurança do Enfermeira do trabalho
do trabalho trabalho

Auxiliar de enfermagem do Técnico de enfermagem do Médico do trabalho


trabalho trabalho
DIMENSIONAMENTO DO SESMT
Classificação de Atividade Econômica – CNAE N° 8610-1
Atividades de Atendimento Hospitalar.
Grau de Risco – GR 3
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E ASSEDIO

5.1.1 Esta norma regulamentadora - NR estabelece dos parâmetros e os requisitos da Comissão


Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio - CIPA tendo por objetivo a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente
o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador. (Portaria MTP nº
4.219, de 20 de dezembro de 2022 - redação que entra em vigor no dia 20 de março de 2023)

DA CONSTITUIÇÃO

5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os


órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
EPI EQUIPAMENTO INDIVIDUAL DE SEGURANÇA

É todo produto ou dispositivo de uso individual utilizado pelo colaborador.

Obrigações do Empregador: – adquirir o EPI – treinar seu uso – fornecer o EPI e


tornar obrigatório seu uso – substituir e realizar a manutenção.

Obrigações do Empregado: – usar o EPI – guardar e conservar – responsabilizar-se


pela sua higienização - comunicar qualquer alteração ou dano.
PCMSO PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Exames mínimos obrigatórios do PCMSO: Admissional, Periódico, Retorno ao
trabalho, de Mudança de função e Demissional, com o objetivo de promoção e
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
EDIFICAÇÕES

Regulamenta alturas das edificações, Circulação Pisos, Rampas e proteção


contra intempéries.

Esta Norma Regulamentadora estabelece requisitos


técnicos mínimos que devem ser observados nas
edificações, para garantir segurança e conforto aos
que nelas trabalhem e transitem.
AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS,
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos para a avaliação


das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos quando
identificados no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-
1, e subsidiá-lo quanto às medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Fixa condições de segurança dos trabalhadores nas etapas de projeto,


execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, e a segurança de
usuários e terceiros em instalações e serviços de eletricidade na empresa.
TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

Normas de Segurança para projeto e operação para: Elevadores, Guindastes,


Transportadores, Pontes rolantes, Monta-cargas, etc.
O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências.
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção


para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os
tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e
cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas.
CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES

Estabelece requisitos mínimos para gestão da integridade estrutural de caldeiras


a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos
relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à
segurança e à saúde dos trabalhadores.
13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular
vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.
13.6.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão
interna ou externa.
FORNOS

Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente,


revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não
ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma
Regulamentadora - NR 15.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES EM INSALUBRE
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem
acima dos limites de tolerância previstos nos anexos:
ANEXO Nº 1: Limites de tolerância para ruído contínuo ou
intermitente;
ANEXO Nº 2: Limites de tolerância para ruído de impacto;
ANEXO Nº 3: Limites de tolerância para exposição ao calor;
ANEXO Nº 5: Radiações ionizantes;
ANEXO Nº 6: Trabalho sob Condições Hiperbáricas
ANEXO Nº 7 Radiações não ionizantes;
ANEXO Nº 8: Vibrações
ANEXO Nº 9: Frio
ANEXO Nº 10: Umidade
ANEXO Nº 11: Agentes Químicos (cuja Insalubridade é
caracterizada por Limite de Tolerância e inspeção no local de
trabalho)
ANEXO N.º12 Limites de tolerância para poeiras e minerais;
ANEXO N.º13 Agentes químicos;
ANEXO Nº 13A: Benzeno
ANEXO N.º14 Agentes biológicos.
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO N.º 14
(Aprovado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de novembro de 1979)
AGENTES BIOLÓGICOS
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.
Insalubridade de grau máximo (40%)
Trabalho ou operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose,
tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).
Insalubridade de grau médio ( 20%)
Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana
(aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal
que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos


desta – NR
ANEXO 1: Explosivos;
ANEXO 2: Inflamáveis;
ANEXO 3: Atividade de Segurança Pessoal ou Patrimonial;
ANEXO 4: Energia Elétrica;
ANEXO 5: Atividades em Motocicletas
ANEXO Atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias
radioativas.
ERGONOMIA

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

17.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao


levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
NR 18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem


administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança
nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.

Programa de Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Indústria da Construção –PCMAT
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a gestão


da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes
provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
TRABALHO A CÉU ABERTO

Estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde nos trabalhos


realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos,
capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em


conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
A Brigada de Incêndio é um grupo formado por profissionais dos diversos setores do
hospital com o objetivo de atuar imediatamente em caso de principios de incêndio,
evitando danos maiores.
CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

24.1 Objetivo e campo de aplicação 24.1.1 Esta norma estabelece as condições


mínimas de higiene e de conforto a serem observadas pelas organizações,
devendo o dimensionamento de todas as instalações regulamentadas por esta
NR ter como base o número de trabalhadores usuários do turno com maior
contingente.
RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos processos


industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação dessas, e que por
sua características físicas, químicas ou microbiológicas

não se assemelham aos resíduos domésticos, como


cinzas, lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos,
escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e
aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como demais efluentes
líquidos e emissões gasosas contaminantes
atmosféricos.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES

28.1.1 A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou


regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador será efetuada
obedecendo ao disposto nos Decretos n.º 55.841, de 15/03/65, e n.º
97.995, de 26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º
do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta
Norma Regulamentadora. (Alterado pela Portaria
n.º 7, de 05 de outubro de 1992)
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de


proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em
geral.
SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS

Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação


humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde
possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o


trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
OUTRAS LEGISLAÇÕES / ÓRGÃOS
NR 05 - Norma Regulamentadora
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de
Assédio - CIPA

Capitulo V da CLT –Consolidação das Leis do Trabalho


(Lei 5.452/1943) Art. 163 a 165

(Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 - Título que entra em vigor no dia 20 de março de 2023)
CAPÍTULO V DA CLT - CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
(Lei 5.452/1943) Art. 163 a 165
Art. 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA -, de
conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas.
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das
CIPAs.
Art. 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios
que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo anterior.
§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha
participado de menos da metade do número da reuniões da CIPA.
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA, e os
empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas ClPAs não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
PORTARIA 3214 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA

A quinta Norma Regulamentadora NR-05, cujo título é Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes e de Assédio – CIPA- estabelece a obrigatoriedade das empresas em organizar
e manter, uma comissão constituída por representantes dos empregados e do
empregador.
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EVIDÊNCIA EM INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
OBJETIVO DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE E DE ASSÉDIO

CIPA tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao


trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador
CAMPOS DE APLICAÇÃO

5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os


órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
5.3.1. A CIPA TEM POR ATRIBUIÇÃO:

a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de


medidas de prevenção implementadas pela organização;
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-
01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem
de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho -
SESMT, onde houver;
c) verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
5.3.1. A CIPA TEM POR ATRIBUIÇÃO:
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e

saúde no trabalho;
e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde
no trabalho;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e
propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos
trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela
organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais;
5.3.1. A CIPA TEM POR ATRIBUIÇÃO:
h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de
trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e,
se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle;
i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção
de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA; e
j) incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de
violência no trabalho nas suas atividades e práticas. (Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 -
redação entra em vigor no dia 20 de março de 2023)
5.3.2. CABE À ORGANIZAÇÃO:
a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no
plano de trabalho;
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e
c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições
5.3.3. Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à organização
situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de
trabalho.
5.3.4 Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões; e
b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões
da comissão.
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos
seus afastamentos temporários.
5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições de:
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos
sejam alcançados; e
b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.
5.4. CONSTITUIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO

5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela


designados.

5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio


secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.

5.4.5 A organização designará, entre seus representantes, o Presidente da CIPA, e os


representantes eleitos dos empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente.

5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil
após o término do mandato anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA.
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das
atividades do estabelecimento.
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de
suas atribuições; e
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto
nos parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo
de direção da CIPA desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza
dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
5.5. PROCESSO ELEITORAL
5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do
mandato em curso.
5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio
eletrônico, com confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da
categoria preponderante.
5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a
comissão eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do
processo eleitoral.
5.5.3. O PROCESSO ELEITORAL DEVE OBSERVAR AS SEGUINTES CONDIÇÕES:

a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para inscrição de


candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de 15 (quinze) dias
corridos;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores
ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio físico ou eletrônico;
d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos;
e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil acesso e visualização,
podendo ser em meio físico ou eletrônico;
f) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato
da CIPA, quando houver;
g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em
horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do estabelecimento;
h) voto secreto;
i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representante da organização e dos empregados, em número a ser definido pela comissão
eleitoral, facultado o acompanhamento dos candidatos; e
j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema
como a confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
5.5.4 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de
votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a
qual será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos
empregados.
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de
votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o
período de votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados nos
dias anteriores, a qual será considerada válida com a participação de qualquer número de
empregados.
5.5.6 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais
votados.
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no
estabelecimento.
5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e
apuração, em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso
de vacância de suplentes.
5.6 Funcionamento
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP,
graus de risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente
de forma presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros observando
os turnos e as jornadas de trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da
CIPA, podendo ser por meio eletrônico.
5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser
disponibilizadas a todos os empregados em quadro de aviso ou por meio eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o
secretário responsável por redigir a ata.
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por
suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição,
devendo os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros 6 (seis) meses do
mandato, a organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que
somente será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos
trabalhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos
previstos no processo eleitoral desta NR.
5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o
substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois
dias úteis.
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser
compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.
5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da posse.
5.6.8 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o
pedido de reconsideração da decisão.
5.7 Treinamento
5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado da NR-5 e
para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.7.2 O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho decorrentes das condições de trabalho
e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção;
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão; e
h) prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho. (Portaria MTP nº
4.219, de 20 de dezembro de 2022 - redação entra em vigor no dia 20 de março de 2023)
5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de:
a) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 1;
b) 12 (doze) horas para estabelecimentos de grau de risco 2;
c) 16 (dezesseis) horas para estabelecimentos de grau de risco 3; e
d) 20 (vinte) horas para estabelecimentos de grau de risco 4.
5.7.4.1 A carga horária do treinamento deve ser distribuída em no máximo 8 (oito) horas diárias.
5.7.4.2 Para a modalidade presencial deve ser observada a seguinte carga horária mínima do
treinamento:
a) 4 (quatro) horas para estabelecimentos de grau de risco 2; e
b) 8 (oito) horas para estabelecimentos de grau de risco 3 e 4.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, O QUE É?

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi criada no ano de 1943 através do Decreto-Lei nº 5.452 e
sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas; as normativas trabalhistas tratam quanto aos
direitos e obrigações do trabalhador, assim como definem pontos específicos a serem cumpridos pelo
empregador.
A composição da Consolidação das Leis do Trabalho é pautada por oito capítulos que salvaguardam
direitos de uma grande parcela dos grupos trabalhistas brasileiros.
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA, O QUE É?

Apesar de tratar sobre os direitos do trabalhador, a Legislação Previdenciária de SST – ou


apenas Previdenciária de SST – trata sobre os direitos para com a proteção da saúde do trabalhador.
Sendo assim, essa normativa regulamenta quanto aos agentes nocivos e as mais diversas condições de
trabalho que podem acarretar no direito de aposentadoria especial.
Além de envolver às questões relacionada à saúde, essa legislação também trata quanto aos documentos
específicos que uma empresa tem a obrigação de emitir no ambiente de trabalho e para os colaboradores.
PONTOS DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
 Normas Regulamentadoras;
 Riscos Ambientais;
 Exames;
 EPI - Equipamento de Proteção Individual;
 PPP - Perfil Profissiografico Previdenciário;
 LTCAT – Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho;
 Laudos;
 CAT - Comunicado de Acidente de Trabalho;
 Insalubridade;
 Periculosidade;
 Acidente de Trabalho;
 Acidente de Trajeto;
 Aposentadoria Especial.
MAPA DE RISCOS
Legislação
• O mapa de riscos é elaborado pela CIPA, segundo a NR-5, item 5.3.1, alínea “b" (por
determinação da Portaria nº 25 de 29/12/94), seguindo as orientações da NR 01
Disposições Gerais e de Gerenciamento de Riscos – PGR e avaliações e controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos Biológicos – NR 09, NR 17
Ergonomia.

*5.3.1 A CIPA tem por atribuições


b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1,
por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de
preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,
onde houver;
O que é?

• O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos nos diversos locais de trabalho,
de fácil visualização e afixada em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para
informação e orientação de todos que ali atuam e de outros que eventualmente
transitem pelo local.
OBJETIVO

• É reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de


segurança e saúde no trabalho na empresa; possibilitando durante a sua elaboração, a
divulgação e troca de informações entre os trabalhadores, a fim de estimular sua
participação nas atividades de prevenção.
RISCOS AMBIENTAIS

• São riscos presentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos à


saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade
e tempo de exposição, conforme as NR,s 01, 09, 15 e 16.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Ruído, vibrações, radiações, frio, calor,


Físicos
pressão Anormal e umidade.

Poeiras, fumos, névoas, vapores, gases e


Químicos
produtos químicos em geral.

Vírus, bactérias, fungos, bacilos e


Biológicos
parasitas.

Esforço físico, levantamento de peso,


Ergonômicos postura inadequada, ritmos excessivos e
repetitividade.
Acidentes Condições físicas e de segurança
inadequada:
riscos de incêndio, explosões, eletricidade
e outros.
RISCOS FÍSICOS

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexos de 01 a 10


RISCOS QUÍMICO

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexos de 11 a 13 A


RISCOS BIOLÓGICO

* Fundamentação legal: NR 15 Atividades e operações insalubres anexo 14


RISCOS ERGONÔMICO

* Fundamentação legal: NR 17 Ergonomia


RISCOS ACIDENTES

* Fundamentação legal: São os fatores que evidenciam os perigos e os riscos inerentes de cada atividade (PRG e Inventário de Risco)
NÍVEIS DE RISCOS

A definição do tamanho do círculo é pelo tamanho do risco.

Como por exemplo, o risco físico de alguém que está exposto ao calor do forno é
maior do que o de alguém ter problemas por postura inadequada.
Obrigado
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

a) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

a) para atender a situações de emergência.


NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -


SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários,
recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
PENALIDADES PREVISTAS NA CLT

O não cumprimento da Norma Segurança acarretará em:


I- Advertência verbal;
II- Advertência escrita;
III- Suspensão temporária do trabalho;
IV- Demissão por justa causa.
E.P.I. IMPROVISADO
ACIDENTES PELA FALTA DO E.P.I.
ACIDENTES EVITADOS POR USO DE E.P.I.
ENFERMAGEM – ASSISTENCIAL
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
LAVANDERIA ÁREA SUJA

LAVANDERIA ÁREA LIMPA


HIGIENIZAÇÃO
JARDINAGEM
MANUTENÇÃO
A CIPA tem por finalidade ajudar cada colaborador a desenvolver as
suas atividades com segurança e usando os Equipamentos de Proteção
Individual.
Normas Regulamentadora
NR 32
NR 32

32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as


diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
NR 32
32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da
exposição ocupacional a agentes biológicos.

32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente


modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.
NR 32
32.2.4.11 Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente,
com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho e,
quando houver, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à CIPA.
NR 32
32.2.4.12 O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos
seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a
disseminação de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos
seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para
corrigir a situação.
NR 32
32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos químicos
utilizados em serviços de saúde.

32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser
identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua
concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou
fracionamento.
NR 32
32.2.4.5 O empregador deve vedar:
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de
trabalho;
e) o uso de calçados abertos.
Definição de calçado aberto.
O Guia Técnico de Risco Biológicos da NR 32 define que entende-se por calçado aberto aquele que proporciona exposição
da região do calcâneo (calcanhar), do dorso (peito) ou das laterais do pé.
NR 32
32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.
A QUEM SE APLICA A NR-32?
ADORNOS

• NORMA REGULAMENTADORA

• NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE


11/11/2005

NR32.2.4.5 ALÍNEA B
O QUE É ADORNO , AFINAL?

Os adornos a que se refere a NR-32 incluem anéis, alianças, relógios de


pulso, e qualquer outro objeto que possa favorecer a contaminação
biológica pelo acúmulo de resíduos.
O QUE PODE ACONTECER?
FAÇA A SUA PARTE!!
SEJA UM MUTIPLICADOR ....

• Proteja sua saúde e a de quem você ama e cuida !!

• Certo Errado
INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTE DE TRABALHO
CONCEITO DE ACIDENTE DE TRABALHO
• Conceito Prevencionista

LEGAL PREVENCIONISTA

Ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, Qualquer ocorrência não programada,
ou, ainda, pelo serviço de trabalho de segurados inesperada ou não, que interfere ou
especiais, provocando lesão corporal ou perturbação interrompe o processo normal de uma
funcional que cause a morte, a perda ou redução da atividade, trazendo como consequência
capacidade para o trabalho, permanente ou temporária. isolada ou simultaneamente perda de
(Lei 8213/91 Art.19 - Dispõe sobre os Planos de tempo, dano material ou lesões ao homem.
Benefícios da Previdência Social)

A diferença entre os dois conceitos reside no fato de que no primeiro é necessário haver, apenas lesão física,
enquanto que no segundo são levados em considerações, além das lesões físicas, a perda de tempo e os
materiais.
TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO – LEI 8.213/91

TÍPICO
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

TRAJETO
Art. 21 Define Acidente de Trajeto no percurso da residência para o local
de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
CAUSAS QUE GERAM ACIDENTES
Negligência, imprudência e imperícia
CAUSAS QUE GERAM ACIDENTES
Negligência:​

Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação.
Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções.​

Imprudência:​

A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo,
não é uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da
esperada.​

Imperícia:​

Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação
técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. Um médico
sem habilitação em cirurgia plástica que realize uma operação e cause deformidade em alguém pode ser
acusado de imperícia.​
OUTROS FATORES

Alcoolismo Dividas Sobrecarga

Drogas Doenças Estresses Depressão


CAUSAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Condição Insegura

Condições Inseguras são aquelas situações presentes no ambiente de trabalho e que colocavam
em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas. São os defeitos, falhas, irregularidades
técnicas e falta de recursos de segurança.
DOENÇA PROFISSIONAL

A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho


peculiar à determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e Emprego e o da Previdência Social.

Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose (sílica).


DOENÇA DO TRABALHO

Já a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições


especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também
constante da relação supracitada).

Ex: Disacusia (surdez) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso.


DOENÇA DO TRABALHO

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:


a) A doença degenerativa;
b) A inerente a grupo etário;
c) A que não produza incapacidade laborativa;
d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolve,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO

 O DIAGRAMA DOS 6M’s (OU ESPINHA DE PEIXE);


 ÁRVORE DE CAUSAS;
 5W 2H;
 PDCA.

TODAS FERRAMENTAS DE QUALIDADE!


PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO

 Coleta de informações;
 Diagnóstico da ocorrência;
 Proposta de medidas corretivas;
 Em uma investigação de acidentes é importante não buscar culpados;
 No processo investigativo a vítima não tem rosto;
 Trabalhar com a função do trabalhador, sem fazer referência ao nome.
FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO

O DIAGRAMA DOS 6M’s (OU ESPINHA DE PEIXE)

Também conhecido como diagrama de Ishikawa, em virtude do seu criador que se popularizou

juntamente com a técnica a partir da década de 1960, é uma ferramenta de investigação também ágil
e eficiente que possibilita a análise de causas-raízes sob a ótica de 6 elementos que começam com a
letra M:
Causas relacionadas a procedimentos Imprudência, pressa, falta de qualificação
padrão (ou a falta deles). ou outras causas relacionadas a pessoas
dentro do processo. Causas que envolvem material usado no
trabalho, seja pela falta de qualidade ou
reputação do fornecedor.

Causas que tem a ver com a calibração Calor, layout, poluição, excesso de poeira e Falhas decorrentes de falta de manutenção ou outros
e efetividade dos indicadores presentes causas em equipamentos e maquinário presentes no
outras causas relacionadas ao ambiente de
no ambiente de trabalho. trabalho.
trabalho.
FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO

ÁRVORE DE CAUSAS

Ideal para casos mais complexos, onde o acidente de trabalho pode admitir diversas causas,
sua aplicação demanda a reconstrução com o maior número de detalhes possível da história
do acidente, onde são registrados apenas os fatos. Nessa perspectiva, se busca identificar o
problema ou variação que originou o acidente de trabalho.
O método da árvore de causas é dividido em 4 etapas:

1) Coleta de dados: busca de informações in loco registrando não só os fatos mas também as opiniões dos indivíduos e fotos do local.
2) Análise dos dados: entendimento do problema classificando cada fator com possível influência no acidente em 6 elementos, que
são indivíduo, tarefa, matéria-prima, equipamento, local de trabalho e gerenciamento. Após essa classificação, deve-se classificar as
condições com um quadrado para antecedentes-estado, ou seja, condições permanentes na situação, e com um círculo para
antecedentes-variações, as quais são condições não habituais no trabalho, como a troca de um colaborador, por exemplo.
3) Análise das causas: construção propriamente dita da árvore, ligando cada ponto estabelecido na etapa anterior com uma linha
normal para ligação que contribuiu para a ocorrência do fato seguinte, e com uma linha pontilhada para ligação que aumenta a
probabilidade de ocorrência do fato seguinte.
4) Adoção de medidas de controle: elaboração de um plano de ação para prevenir novas ocorrências do mesmo acidente com base
na identificação da causa raiz.
FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO
5W 2H

A ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser
desenvolvidas com clareza e eficiência por todos os envolvidos em um projeto. Tem como função definir o
que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará.

Os 5W:
• What (o que será feito?)
• Why (por que será feito?)
• Where (onde será feito?)
• When (quando será feito?)
• Who (por quem será feito?)
Os 2H:
• How (como será feito?)
• How much(quanto vai custar?)
CICLO PDCA

O ciclo PDCA se trata de uma ferramenta que se mostra muito eficaz ao contribuir para as empresas desde
o momento de entender quais suas dificuldades até o de melhorar seus processos, auxiliando na tomada
de decisão.

Então, ao aplicar essa metodologia, todos os processos de uma organização são destrinchados,
possibilitando a detecção de problemas que podem não ser tão facilmente percebidos no dia-a-dia.

Assim, a partir disso, é realizado um estudo acerca dessas dificuldades e das operações como um todo. Isso
é realizado a fim de que nessas operações sejam detectadas as causas das dificuldades, as
possíveis soluções e as oportunidades de melhoria para que possam ser aproveitadas.

Com isso, todo o processo é aprimorado e, dessa forma, há um aumento das chances de que tudo seja
feito da melhor maneira possível e os resultados sejam alavancados.

Para a aplicação do ciclo PDCA, o mesmo é dividido em 4 etapas: Planejar, Executar, Verificar e Agir.
Definir Aprender
melhorias como
continuas aconteceu

Determinar
as causa
reais das
O PORQUE INVESTIGAR? Determinar
os riscos
perdas

Solucionar
Prevenir
problemas
futuros
antes que
acidentes e
resultem
incidentes
em perdas
QUAL A VANTAGEM DE FAZER A PREVENÇÃO DE ACIDENTES?

 Reduz o número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais;

 Diminui os gastos da empresa;

 Proporciona um ambiente de Trabalho mais saudável.


FAP - Fator Acidentário de Prevenção
O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um multiplicador, atualmente calculado por
estabelecimento, que varia de 0,5 a 2, a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3%
da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das
empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes
de trabalho. O FAP varia anualmente.

É calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de


registros acidentários da Previdência Social.

Pela metodologia do FAP, as empresas que registrarem maior número de acidentes ou


doenças ocupacionais, pagam mais. Por outro lado, o Fator Acidentário de Prevenção –
FAP aumenta a bonificação das empresas que registram acidentalidade menor. No caso
de nenhum evento de acidente de trabalho, a empresa é bonificada com a redução de
50% da alíquota.
CAT- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto


um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.

Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.

A empresa que não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita à
aplicação de multa, conforme disposto nos artigos 286 e 336 do Decreto nº 3.048/1999.
CAT- COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
Fluxo de acidente de trabalho

Colaborador(a) Atendimento P.S. SESMT INSS

 Comunicar a chefia  Colaborador irá realizar  Colaborador irá registrar  Caso ocorra um
imediatamente; avaliação médica e exames seu relato de acidente, afastamento maior que
 Chefia irá realizar laboratoriais, caso sege após preenchimento da 15 dias o colaborador
abertura da B.I.O.; acidente com material R.I.O. – Relatório Interno irá ser encaminhado
 Irá se encaminhar para biológico; de Ocorrência, irá para para o INSS.
o P.S.  Após atendimento medico, Medicina do trabalho para
colaborador irá para a finalizar sua ocorrência.
segurança do trabalho.
FORMULÁRIOS E SISTEMAS UTILIZADOS

KIT OCORRÊNCIA

R.I.O. – RELATÓRIO INTERNO DE OCORRENCIA

SISTEMA BENNER
ACIDENTE DE TRABALHO 2022
ACIDENTE Nº DE OCORRÊNCIAS C/ AFASTAMENTO

TIPICO 32 11

TRAJETO 9 9
“É necessário observar e analisar toda e qualquer
situação antes de tomar alguma
medida preventiva ou corretiva”
TREINAMENTO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 2022
F G
É uma reação química denominada
combustão, que provoca luz e calor.
TRIÂNGULO DO FOGO
O FOGO é representado graficamente por um triângulo no qual cada
lado representa um elemento indispensável
para que haja a combustão.

FOGO

COMBUSTÍVEL
Recentemente, estudos mais aperfeiçoados chegaram à
conclusão da existência de um quarto elemento, igualmente
necessário ao processo
de combustão: REAÇÃO EM CADEIA.
COMBUSTÍVEL
É o material que alimenta o fogo e serve de campo à sua propagação.

Podem ser divididos em 3 (classes):

a) SÓLIDOS (papel, madeira, tecido, plástico, borracha.)

b) LÍQUIDOS (gasolina, diesel, querosene, éter, solventes, álcool.)

c) GASOSOS (GLP, acetileno, gás natural.)


CLASSE “A”
Abrange em geral todos os combustíveis sólidos comuns, que ao se queimarem na
superfície e profundidade deixam resíduos ao final do processo de queima. Exemplos:
madeira, papel, tecidos, espuma, borracha, etc .
CLASSE “B”
Abrange todos materiais combustíveis líquidos e os gases inflamáveis. Queimam
somente na superfície e não deixam resíduos. Exemplos: gasolina, diesel, graxa,
álcool, querosene, óleo mineral e lubrificante, gás liquefeito de petróleo (GLP),
acetileno, gás natural, etc.
CLASSE “C”
É caracterizada pela presença de energia elétrica e oferece grande risco, quando de sua
extinção, cujo procedimento deverá ser feito somente com agentes extintores não
condutores de eletricidade. Exemplos: painéis elétricos, computadores, televisores,
geradores, centrais telefônicas, transformadores, cabines de alta tensão, capacitores,
etc.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

RETIRADA DO MATERIAL,
ou ISOLAMENTO, ou REMOÇÃO,
ou CORTE DO SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL

Tal processo consiste no controle de


combustível, isto é, na retirada, diminuição
ou interrupção do campo de propagação do
calor.
RESFRIAMENTO
Consiste no controle do calor, isto é, na
diminuição da temperatura até o ponto em
que o material não mais queime ou emita
gases inflamáveis.
Utiliza-se principalmente nos incêndios de
Classe A.
ABAFAMENTO
Consiste em evitar que o comburente (oxigênio) contido no ar se misture com os gases emanados do
combustível, tornando-o um produto inflamável. Utiliza-se principalmente em incêndios de Classe B e C.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
A INCÊNDIOS
Portáteis
(Extintores)

Sistemas Fixos
(Hidrantes)
EXTINTORES PORTÁTEIS
São aparelhos destinados a combater princípios de incêndios,
bastando somente uma pessoa para sua operação.

EXTINTOR H2O.
EXTINTOR DE ÁGUA. Capacidade: 10 litros

Alcance do jato: 10 metros

Tempo de descarga: 60 segundos

Agente: 80% água e 20% de CO²

Aplicação: princípio de incêndio Classe “A”

59 EXTINTORES EM TODA INSTITUIÇÃO


EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO - BICARBONATO
(Pressurizado)
Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
Alcance do jato: 5 metros
Tempo de descarga: variável de acordo com
o peso. Ex.: 15 segundos para o de 4 kg’
Agente: 80% de pó químico e 20% CO²

Aplicação: princípio de incêndio classe “B”


e “C”¨

53 EXTINTORES EM TODA INSTITUIÇÃO


EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO/CO2
(Pressurizado)
Capacidade: 2, 4 e 6 kg
Pressão de Trabalho: 60 kgf/cm2
Alcance do jato: 2,5 metros

Tempo de descarga: variável conforme


o peso. Ex.: 6 kg = 25 segundos
Agente: ?

Aplicação: princípios de incêndios


classes “C” e “B”

67 EXTINTORES EM TODA INSTITUIÇÃO


EXTINTOR MONOFOSFATO DE AMONIA (ABC)

Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
Alcance do jato: 5 metros
HIDRANTES

30 HIDRANTES EM TODA A
INSTITUIÇÃO
SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA
PONTO DE ENCONTRO
Recapitulando as classes de Incêndio
ABANDONO DE ÁREA
Todas as empresas devem ter um Plano de Emergência para casos de
incêndios. Devem ser efetuados exercícios periódicos (no mínimo a cada 1
ano) a fim de condicionar a população fixa da edificação para casos de
emergências. Os Brigadistas devem conhecer as técnicas de abandono de
área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de
pânico.
NÃO FAZER

NÃO USAR O ELEVADOR NÃO CORRER NAS ESCADAS NUNCA SALTAR DO EDIFÍCIO NÃO TENTAR SALVAR OBJETOS

O QUE DEVE SER FEITO

FECHAR PORTAS E JANELAS, MANTER A CALMA NÃO SUBIR PARA ANDARES DESLIGAR MÁQUINAS E
SE POSSÍVEL SUPERIORES, SEMPRE DESCER EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
CERTO OU ERRADO
Derivante com válvulas esféricas de fecho rápido 1/4”, de volta, confeccionados em latão
fundido, com uma entrada Ø 2.½” engate rápido Storz Fixa e com duas saídas Ø 1.½” ou
2.½” storz fixa ou três saídas Ø 1.½” engate rápido storz fixa.

Fabricado de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e IRB.


PENSAMENTO DO DIA

Trabalhar em equipe não significa que todos tenham que fazer


tudo mas sim ter a consciência do todo e do papel de cada um
neste todo.
Segurança do Trabalho.
Prevenir acidentes é um dever
de todos, começando por você!

Você também pode gostar