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A NOVA REDAÇÃO DA NR 1

DISPOSIÇÕES GERAIS E
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Redação aprovada pela Portaria SEPRT 6.730/2020
Entrada em vigor: 02 de agosto/2021 conforme Portaria SEPTR/ME 1.295/2021

Mara Queiroga Camisassa Rodrigo Vieira Vaz


Auditora Fiscal do Trabalho Auditor Fiscal do Trabalho
LINHA DO TEMPO
1943 1977 1978 1988
Lei 6.514/77 Portaria
CLT Altera o Capítulo V – 3.214/78 Constituição
Decreto Lei Título II da CLT Aprova as Federal
5.452/43 Da Segurança e Medicina
do Trabalho NR 1 a 28

Art. 155 - Incumbe ao órgão de âmbito Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e
nacional competente em matéria de rurais [...]:
segurança e medicina do trabalho: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
I - estabelecer, nos limites de sua meio de normas de saúde, higiene e segurança;
competência, normas sobre a aplicação dos
preceitos deste Capítulo...
CLT – TÍTULO II CAPÍTULO V -DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
CLT – CAPÍTULO V NORMA REGULAMENTADORA
SEÇÃO ARTIGOS
I – Disposições Gerais 154 a 159 NR1
II – Da Inspeção Prévia e do Embargo ou 160 e 161 NR3
Interdição
III – Dos órgãos de Segurança e Medicina do 162 a 165 NR4 e NR5
Trabalho nas empresas
IV – Do Equipamento de Proteção Individual 166 e 167 NR6
V – Das medidas preventivas de medicina do 168 a 169 NR7
trabalho
VI – Das Edificações 170 a 174 NR8
VII – Da Iluminação 175 NR17
VII – Do conforto térmico 176 a 178 NR24
IX – Das instalações elétricas 179 a 181 NR10
X – Da movimentação, armazenagem e 182 e 183 NR11 e NR26
manuseio de materiais
XI – Das máquinas e equipamentos 184 a 186 NR12
XII – Das caldeiras, fornos e equipamentos 187 e 188 NR 13 e NR 14
sob pressão
XIII – Das atividades insalubres e perigosas 189 a 197 NR15 e NR16
XIV – Da prevenção da fadiga 198 e 199 NR11 e NR17
XV – Das outras medidas especiais de 200 NR18, NR19, NR20, NR21, NR22, NR23, NR24,
proteção NR25, NR29, NR30, NR31, NR32, NR33, NR34

XVI – Das penalidades 201 NR28


SECRETARIA SECRETARIA ESPECIAL DE MINISTÉRIO
DE PREVIDÊNCIA E DA
NOVA ESTRUTURA DA NR 01
1.1 Objetivo
1.2 Campo de aplicação
1.3 Competências e estrutura
1.4 Direitos e deveres
1.5 Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
1.6 Informação Digital
1.7 Capacitação e treinamento
1.8 Tratamento diferenciado MEI, ME e EPP
1.9 Disposições finais
SECRETARIA SECRETARIA ESPECIAL DE MINISTÉRIO
DE PREVIDÊNCIA E DA
TERMOS E DEFINIÇÕES

Perigo Fonte com o potencial de causar lesões


ou agravos à saúde
Fator de risco
ocupacional Elemento que isoladamente ou em
combinação com outros tem o potencial
Fonte de risco intrínseco de dar origem a lesões ou
ocupacional agravos à saúde
TERMOS E DEFINIÇÕES
De ocorrer lesão ou agravo à
saúde causados por:
- evento perigoso,
Probabilidade - exposição a agente nocivo
ou
Risco - exigência da atividade de
ocupacional trabalho

Da lesão ou agravo à
Severidade
saúde
Probabilidade x Severidade: Nível de risco
TERMOS E DEFINIÇÕES
PROBABILIDADE

Risco Elevado

Risco reduzido

SEVERIDADE
RISCOS OCUPACIONAIS

Riscos relacionados a
fatores ergonômicos
TERMOS E DEFINIÇÕES

OMS: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e


social e não meramente a ausência de doença.”

Convenção 155 OIT: Art. 3.


Para os fins da presente Convenção:
e) o termo ‘saúde’, com relação ao trabalho, abrange não só a
ausência de afecções ou de doenças, mas também os elementos
físicos e mentais que afetam a saúde e estão diretamente
relacionados com a segurança e a higiene no trabalho.
DEVERES DO EMPREGADOR
1.4.1 Cabe ao empregador:

g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de


acordo com a seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e
IV. adoção de medidas de proteção individual.
NÃO SÃO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Extintor de incêndio
Cone de Sinalização, faixa de sinalização,
sinalização de segurança
Procedimentos operacionais
Treinamentos
Chuveiro de emergência e lava-olhos

Lava olhos
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

O GRO é um conjunto de ações coordenadas


de prevenção que têm por objetivo garantir
aos trabalhadores condições e ambientes de
trabalho seguros e saudáveis.
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Prevenção e Gerenciamento
Item 1.5.1.

Insalubridade NR15
Item 1.5.2.

Periculosidade NR16
Item 1.5.2.
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

A organização deve implementar,


por estabelecimento,
o gerenciamento de riscos
ocupacionais em suas atividades.
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

GRO PGR
Gerenciamento Programa de
de Riscos Gerenciamento
Ocupacionais de Riscos
O PGR é a forma como se implementa ou se
materializa esse processo
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

PGR
Programa de Gerenciamento de Riscos
O PGR é um programa que visa a melhoria contínua
das condições da exposição dos trabalhadores por
meio de ações multidisciplinares e sistematizadas.
PGR - DOCUMENTAÇÃO
Inventário Plano de Ação
1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem ser elaborados sob a
responsabilidade da organização, respeitado o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras, datados e assinados.

Modelo do PGR?
Validade ?
Quem assina?
INTEGRAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS
Subprogramas do PGR
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PCA

PGR
Programa de Conservação Auditiva

PPR
Programa de Proteção Respiratória

Plano de Prevenção de Riscos de


Acidentes com Materiais
Perfurocortantes,

Outros
NR17 - ERGONOMIA
A organização deve
considerar as condições de
trabalho, nos termos da
NR17.
Levantamento, transporte e descarga de materiais, mobiliário dos postos de
trabalho, trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais,
condições de conforto no ambiente de trabalho, organização do trabalho.
GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Levantamento preliminar
de perigos

Identificação de perigos
Inventário Análise de riscos

Avaliação de riscos

Controle dos riscos


Cronograma
Plano de Ação
Monitoramento
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE PERIGOS

Perigos que não requerem uma avaliação


mais detalhada pois são evidentes, não
oferecem dúvida da gravidade de suas
consequências sobre os trabalhadores e para
os quais as informações obtidas são
suficientes para adoção das medidas de
prevenção adequadas.
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Quando na fase de levantamento preliminar de


perigos o risco não puder ser evitado, a
organização deve implementar:

o processo de identificação de perigos e

a avaliação de riscos ocupacionais.


IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Descrição dos perigos e possíveis lesões ou
agravos à saúde

Identificação das fontes ou circunstâncias

Indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos


riscos
Empresas de Abate e Processamento de
Carnes e Derivados
Identificação dos perigos
DESOSSA
Ruído excessivo
Descrição dos perigos e possíveis lesões
ou agravos à saúde
Movimentação de
materiais
Identificação das fontes ou
Faca / serra / serra circunstâncias
fita

Ritmo intenso da Indicação do grupo de trabalhadores


nória/ Trabalho em sujeitos aos riscos

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Nenhum risco é passível


de prevenção se não for
reconhecido
AVALIAÇÃO DE RISCOS OCUPACIONAIS

Avaliar os riscos
ocupacionais Adoção de medidas
Relativos aos perigos de prevenção
identificados

Técnicas de Análise de
Riscos
AVALIAÇÃO DE RISCOS
PERIGO A
OCUPACIONAIS NÍVEL
RISCO A

PERIGO B NÍVEL
RISCO B
SEVERIDADE

PERIGO C NÍVEL
RISCO C
PROBABILIDADE

PERIGO D NÍVEL
RISCO D
NÍVEL DE RISCO –SEVERIDADE
Magnitude da
consequência Considerar as
Severidade
(incômodo, consequências
das lesões
Gradação da incapacidade de acidentes
ou agravos temporária ou
ampliados
Nível severidade permanente, morte)
de da lesão ou
risco agravo à Quantidade de
Probabilidade saúde trabalhadores
ou chance de possivelmente
sua afetados
ocorrência (Grupo de exposição similar)
NÍVEL DE RISCO – PROBABILIDADE
Os requisitos estabelecidos nas NRs
Severidade das
lesões ou agravos As medidas de prevenção
implementadas
Nível
de As exigências da atividade de trabalho
risco Probabilidade
ou chance de sua A comparação do perfil de exposição
ocorrência ocupacional com valores de referência
estabelecidos na NR9
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
1 - Requisitos estabelecidos nas NRs
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
2 - Medidas de prevenção implementadas
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
3 - Exigências da atividade de trabalho
GRADAÇÃO DA PROBABILIDADE
4 - Comparação do perfil de exposição ocupacional com
valores de referência estabelecidos na NR9
Anexo 3 Calor
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

Classificação Medidas de Plano de


dos riscos prevenção ação

Priorizando o controle Hierarquia das Ações


daqueles que mais medidas de Cronograma
impactam na saúde e controle Acompanhamento
segurança dos
trabalhadores
RESPONSABILIDADES
A organização deve adotar as medidas
necessárias para melhorar o desempenho em SST.

Prevenção ativa Prevenção reativa


Implantação de medidas de prevenção, Acidentes,
novos riscos ou alterações nos já existentes, Vigilância passiva, vigilância ativa
Medidas de prevenção ineficazes
SÉRIE WEBINARS
Programa de Gerenciamento
de Riscos Ocupacionais - Nova NR 01
Gilmar da Cunha Trivelato
Pesquisador Titular – FUNDACENTRO
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Atividade contínua e abrange TODOS os riscos ocupacionais.

Realizada através de:


Programa de Gerenciamento de Riscos (Ocupacionais),
por estabelecimento (NR 01)
Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

Documentos mínimos do PGR (O) .

Inventário de Riscos Ocupacionais – ferramenta


gerencial e de comunicação de riscos

Plano de Ação
Grande desafio da SST no Brasil

Gestão da Segurança e Saúde no


Trabalho com foco na prevenção!
insalubridade
CIPA periculosidade
Quais são as maiores Justiça do Trabalho Exames médicos
preocupações dos aposentadoria especial EPI
responsáveis por PPP LTCAT eSocial
fiscal Treinamentos
organizações em matéria
Prevenção
de SST no Brasil?
NR 01 – Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais
1.5 Gerenciamento de riscos ocupacionais

1.5.1 O disposto neste item deve ser utilizado para fins de prevenção e
gerenciamento dos riscos ocupacionais.

1.5.2 Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas,


devem ser aplicadas as disposições previstas na NR-15 – Atividades e operações
insalubres e NR-16 – Atividades e operações perigosas.

E no mundo real, é possível essa separação?


NR 01 – Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais
Objetivo deste Webinar:

Apresentação de sugestões de estratégias para estabelecer e manter um


Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais baseadas

nas experiências e estudos realizados pela Fundacentro nos últimos 30 anos;

no estado atual da arte (literatura e normas técnicas);

no conhecimento de experiências bem sucedidas em outros países.


Implementação
do GRO

Organizações com sistemas de


gestão da segurança e saúde
no trabalho (SGSST)
certificados ou equivalentes
Estratégia sugerida

Análise inicial: Requisitos da NR 01 X elementos do SGSST

Revisão dos critérios e procedimentos de avaliação de riscos

Construção do Inventário de Riscos Ocupacionais a partir da


compilação de dados de documentos existentes

Elaboração do Plano de Ação (geral, com referência a outros


planos/projetos e previsão de recursos) – anual
Aspectos a serem revisados

01 Integração da gestão
02 Participação dos trabalhadores
03
Gestão de contratadas e fornecedores
04 Indicadores de desempenho
Implementação
do GRO

Organizações de médio e
grande porte com serviços
especializados de SST, mas
sem adoção de sistemas de
gestão
Estratégia sugerida
Informação e sensibilização da administração (pelo SESMT):
obter o comprometimento com a SST
Definição da política de SST: conformidade legal ou “algo mais”?
Concepção de uma estrutura para o gerenciamento dos riscos
ocupacionais (na forma de um programa)
Liderança, atribuição de papéis e responsabilidades
Participação dos trabalhadores
Competências e Capacitação, Comunicação e Documentação
Estratégia sugerida
Referências para elaborar um Programa de Gerenciamento de
Riscos Ocupacionais

Diretrizes da OIT
INSHT
HSE, ISO 31000 e 45000
Exposição
Estratégia sugerida (implementar o PGRO)
Análise inicial
Revisão da literatura (processo, riscos e controles)
Legislação aplicável e conformidade legal
Definição dos critérios e procedimentos para avaliar riscos
Construção da 1ª. versão do Inventário de Riscos Ocupacionais
(por unidade de trabalho), com base nos dados disponíveis e
enfoque qualitativo

Revisão do PCMSO (serviço próprio ou contratado)


Estratégia sugerida (implementar o PGRO)
Elaboração e aprovação do Plano de Ação (anual)
Controle dos riscos (conforme estabelece NR 01)
Avaliações aprofundadas dos riscos
Ações para implementar elementos da estrutura do GRO

Execução, acompanhamento e avaliação das ações planejadas


(contratar serviços externos se necessário)
Construção da 2ª. versão do Inventário de Riscos Ocupacionais,
e revisão do Plano de Ação ... e assim por diante!
Implementação do
GRO – organizações
sem SESMT

MEI

ME e EPP (critério legal)

Pequena e Média Empresa


Microempreendedor Individual (MEI)
Maioria são atividades de baixo risco. Ex. de exceção: Pintor
Pode ter até um empregado.
Dispensado do PGR e PCMSO, mas receberá orientação
preventiva.
Deve ser incluído no programa de gerenciamento de riscos da
contratante (serviços continuados)
Obs. Mesma abordagem pode ser aplicada ao profissional Pessoa Jurídica
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) – grau de risco 1 e 2

1.8.4 As microempresas e empresas de pequeno porte, graus de risco 1 e 2,


que no levantamento preliminar de perigos não identificarem exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, em conformidade com
a NR9, e declararem as informações digitais na forma do subitem 1.6.1,
ficam dispensadas da elaboração do PGR.
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) – grau de risco 1 e 2

Desafios:

O que deve ocorrer até o sistema de informação digital ficar disponível?

E se as atividades dessas empresas implicarem em perigos que possam


resultar em acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho (ex.
exigências da atividade)?
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) grau de risco 1 e 2

1.8.6 O MEI, a ME e a EPP, graus de risco 1 e 2, que declararem as


informações digitais na forma do subitem 1.6.1 e não identificarem
exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos, biológicos e riscos
relacionados a fatores ergonômicos, ficam dispensados de elaboração do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) grau de risco 1 e 2
Estratégia sugerida
Realizar levantamento preliminar de perigos (ex. utilizar listas de verificação)
Se os perigos puderem ser eliminados ou controlados com medidas pontuais
ou medidas gerais de prevenção, não implementar o PGRO.

Mas...
Manter condições sanitárias de conforto para os trabalhadores (NR 24)
Realizar e custear exames médicos previstos no item 7.7.1 da NR 07.
Adotar medidas de prevenção e combate a incêndios.
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) sem SESMT

1.8.3 As microempresa e empresas de pequeno porte que não forem


obrigadas a constituir SESMT e optarem pela utilização de ferramenta(s)
de avaliação de risco a serem disponibilizada(s) pela SEPRT, em
alternativa às ferramentas e técnicas previstas no subitem 1.5.4.4.2.1,
poderão estruturar o PGR considerando o relatório produzido por esta(s)
ferramenta(s) e o plano de ação.
Microempresa (ME) e Empresa de
Pequeno Porte (EPP) sem SESMT
Desafios relacionados ao contexto brasileiro:
• A ferramenta alternativa estará disponibilizada até 10 de março de
2021? E se não estiver?

• Ela atenderá aos requisitos da NR 07 (PCMSO) e demais NR?

• Como fica o atendimento às exigências da NR 15 e 16 e previdenciárias?


E as organizações de pequeno
e médio porte (ou PME) , com
perigos e riscos relevantes, que
não possuem SESMT?
Proposta de um modelo de
estratégia de estabelecer e
manter um programa de
gerenciamento de riscos
ocupacionais em pequenas
e médias empresas (PME).
Pressupostos do modelo

A PME contrata serviços externos de SST constituído por equipe


multidisciplinar.

O serviço externo atende todas as necessidades de SST, incluindo aspectos


trabalhistas e previdenciários.

A equipe contratada presta executa apenas serviços técnicos


especializados e formaliza o gerenciamento de riscos ocupacionais
(documentação).

A tomada de decisão e implementação das ações não especializadas é


responsabilidade da contratante, a equipe externa apenas assessora.
Princípios adotados
Comprometimento do empregador ou responsável pela PME.

Participação dos trabalhadores no processo.

Abordagem integrada de todos os riscos e aspectos de SST.

Avaliação gradual dos riscos, com adoção de medidas preventivas sempre


que as informações disponíveis permitirem.

Processo de melhoria contínua.

Documentação simplificada.
Documentação básica

Nível estratégico: “Manual do PGRO” (não exigido legalmente, função


didática) .

Nível tático: Plano de Ação (e outros subprogramas, quando necessário)

Nível operacional: Procedimentos (para atividades críticas)

Registros: Inventário de Riscos Ocupacionais, relatórios técnicos e registros


de inspeções.
Pressupostos do modelo

O serviço externo especializado em SST deve dispor, antecipadamente, de:

Modelo de PGRO que pode ser customizado para cada tipo de empresa.

Proposta de critérios e procedimentos para conduzir o processo de


avaliação de riscos.

Modelos de Inventário Geral de Riscos e Plano de Ação, com possibilidade


de adaptação ao contexto da contratante.

Etc...
Etapas para implementar o PGRO

1. Sensibilização e negociação.
Resultado: contrato com papéis e obrigações bem definidos.

2. Preparação e diagnóstico inicial


Resultado: Plano de Ação Emergencial.

3. Estrutura para o gerenciamento de riscos ocupacionais – política e


organização
Resultado: Manual do PGRO (com função didática)
Etapas para implementar o PGRO

4. Processo de avaliação de riscos e de conformidade legal


Resultado: Relatórios técnicos e 1ª. Versão do Inventário de Riscos

5. Comunicação de riscos e tomada de decisão


Resultado: Plano de Ação (sugestão: anual, com previsão de recursos $)

6. Implementação e acompanhamento por parte da empresa


Resultado: registros
Etapas para implementar o PGRO

7. Avaliações de risco aprofundadas (equipe externa)


Resultado: Relatórios técnicos e 2ª. Versão do Inventário de Riscos

8. Verificação e ação corretiva (empresa e equipe externa)


Resultado: Registros e atualizações do Inventário e Plano de Ação

9. Revisão geral do processo a cada dois anos.


O que favorece o sucesso do PGR

O comprometimento do empregador e uma política que vai além da


conformidade legal.

Processo participativo, com envolvimento de todas as partes interessadas.

Qualidade do serviço prestado e indicação de alternativas para controle


dos riscos.
Fatores que constituem obstáculo ao PGR

O empregador não vê os “riscos” como problema e não é comprometido


com a prevenção (valor).

Pouca disponibilidade de recursos financeiros.

Pouca tradição em desenvolver ações planejadas.


“A gestão de riscos é uma empreitada do ser
humano, e um sistema de gestão de riscos será
tão bom quanto o são as pessoas que o
manejam.”
(DAMODARAN, 2009, p.366)

Fonte: DAMODARAN, A. Gestão estratégica do risco: uma referência para


tomada de riscos empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Ações planejadas pela Fundacentro

Realização de mais três Webinars.

Promover curso EAD sobre PGRO, com


foco para PME.

Desenvolver, avaliar e disponibilizar o


modelo apresentado para PME.

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