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SAÚDE DO TRABALHADOR

Aula 06
REVISÃO DE PROVA

Prof. Renier Lima


INTRODUÇÃO
Risco no trabalho?

Riscos?

É qualquer coisa, desconhecida ou incerta, que possa

impedir o sucesso.

Geralmente, um risco é qualificado pela probabilidade da

ocorrência e pelo impacto que pode causar no projeto, caso

ocorra.
INTRODUÇÃO
Perigo?

É uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o

potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte.

Risco aos trabalhador?

Possibilidade de consequências negativas ou danos para a saúde

e integridade física ou moral do trabalhador, relacionados ao trabalho.

O nível de risco é determinado pela combinação da severidade

dos possíveis danos e da probabilidade ou chance de sua ocorrência.


Tipos de Riscos
O risco é qualquer fator que coloque o trabalhador em situação

vulnerável.
Tipos de Riscos
Quais os tipos de risco?

As cinco classificações são:

Físicos;

Químicos;

Biológicos;

Ergonômicos;

Acidentais.
Risco Ocupacionais
Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes aos quais os

trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho.

Esses riscos estão associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação

inadequada, presença de máquinas, calor, dentre várias outras

possibilidades.

O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais em 5 tipos. De

acordo com suas características, são:

Riscos físicos; Químicos; Biológicos; Ergonômicos; Acidentais.


Grau de Riscos

É uma escala numérica de 1 a 4

E definida pela NR4 para avaliar a intensidade de riscos as quais os

trabalhadores de cada tipo de empresa estão expostos.

Esse valor serve para definir quais obrigações a empresa deve cumprir para

estar em dia com as leis trabalhistas.


Classificação dos riscos ocupacionais por cor
Para facilitar a prevenção de acidentes e mitigação dos riscos

ocupacionais, as normas regulamentadoras e o MT definem uma

classificação por cor, pensada para facilitar a elaboração do chamado Mapa

de riscos ocupacionais.

Mapa de Risco

É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes

nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos

trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.


Classificação dos riscos ocupacionais por cor
São 5 cores usadas no Mapa de Riscos Ocupacionais, cada uma

relacionada a um dos tipos de risco:


Mapa de Risco

Talvez você já tenha reparado no seu trabalho. Em algum mural

visível para todos, um pequeno mapa do ambiente de trabalho e

classificando os tipos de riscos ocupacionais que cada ambiente oferece

aos colaboradores que ali trabalham.

Assim, um escritório pode apresentar risco ergonômico leve, um

laboratório de eletrônica pode ter risco químico leve, e por aí vai.


Mapa de Risco
Os riscos ocupacionais são importantes e devem ser devidamente

identificados, classificados e prevenidos.

Nesse aula vamos entender como fazer o mapa de riscos ocupacionais,

ferramenta de prevenção e informação fundamental nos setores de trabalho.

Representado seu grau da seguinte forma:


Mapa de Risco

Exemplo:
Norma Regulamentadora

As Normas Regulamentadoras (NR)

São disposições complementares ao Capítulo V (Da Segurança e da

Medicina do Trabalho) do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho

(CLT), com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977


Norma Regulamentadora

Cada norma regulamentadora visa a prevenção de acidentes e

doenças provocadas ou agravadas pelo serviço.

E estabelecem os parâmetros mínimos e as instruções sobre saúde

e segurança de acordo com cada atividade ou função desempenhada.


Normas Regulamentadoras
NR 04
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO.

4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração

direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam

empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão,

obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a

integridade do trabalhador no local de trabalho.


NR 05
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

5.1 Objetivo

5.1.1 Esta norma regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tendo por objetivo a prevenção de

acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível

permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do

trabalhador.
NR 06
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se

Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso

individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.


NR 07
NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO

7.2 CAMPO DE APLICAÇÃO

7.2.1 Esta Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da administração direta e

indireta, bem como aos órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao Ministério Público,

que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

7.5.6 O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos:

a) admissional;

b) periódico;

c) de retorno ao trabalho;

d) de mudança de riscos ocupacionais;

e) demissional.
NR 09
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

9.1 Do objeto e campo de aplicação.

9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,

visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,

reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais

existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a

proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.


NR 15
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos desta NR.

15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou

intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao

agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do

item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário

mínimo da região, equivalente a: 40% 20% e 10%


NR 15
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o

de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção

cumulativa.

15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento

do adicional respectivo.

15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro

dos limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção individual.


NR 16
NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1 São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números

1 e 2 desta Norma Regulamentadora-NR.

16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a

percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os

acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.


NR 17
NR 17 – ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação

das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a

proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte

e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto

de trabalho e à própria organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas

dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a

mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma

Regulamentadora.
PPP
PPP - PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO

Constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre

outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de

monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades

na respectiva empresa.

Tendo sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pela INSS/DC

96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o

trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no

requerimento de aposentadoria especial.


CAT
CAT – COMUNICAÇ~ÇAO DE ACIDENTE DE TRABALHO

É um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho bem como

uma doença ocupacional.

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para

reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença

ocupacional.
Norma Regulamentadora
NR 32

32.1 Do objetivo e campo de aplicação

32.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as

diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança

e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que

exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.


NR 32

32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde

qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da

população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,

pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.


Recomenda para cada situação de risco a adoção de medidas
preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho
seguro

A quem a norma atinge?


Atinge não só os empregados próprios do Serviço de Saúde como
também os empregados das empresas terceirizadas, cooperativas,
prestadoras de serviço, enfim a todos os que trabalham na área de
saúde.
A NR-32 abrange as situações de exposição aos diversos agentes
de risco.

NR-32 presentes no ambiente de trabalho, como os agentes de


risco biológico; os agentes de risco químico; os agentes de risco
físico com destaque para as radiações ionizantes; os agentes de
risco ergonômico.

A NR-32 abrange ainda a questão da obrigatoriedade da


vacinação do profissional de enfermagem (tétano, difteria,
hepatite B ).
São vedados o reencape e a desconexão manual de
agulhas. O objetivo deste item é o de diminuir a
ocorrência dos acidentes com agulhas.
Os ferimentos com pérfuro-cortantes estão primariamente
associados à transmissão ocupacional dos vírus da hepatite B
(HBV), hepatite C (HCV) e HIV
Após um acidente com agulha contaminada com o agente,
estima-se que o risco de contaminação com o vírus da hepatite B
(HBV) é de 6 a 30%, com o vírus da hepatite C (HCV) é de 0,5 a
2%, e com o vírus da AIDS (HIV) é de 0,3 a 0,4%.
Todos os trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes
biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em
condições de conforto.
A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.

O empregador deve providenciar locais apropriados para


fornecimento de vestimentas limpas e para deposição das usadas.
Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou
não, deverão estar à disposição, em número suficiente, nos postos
de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento
ou reposição.
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a
sua saúde.
As máscaras de proteção devem ser individuais e específicas aos
agentes presentes. Exija uma só para você.

Os trabalhadores que utilizarem objetos pérfuro-cortantes devem


ser os responsáveis pelo seu descarte

Descarte as agulhas e outros materiais pérfuro-cortantes,


sem reencapar, dentro da caixa apropriada, obedecendo ao
limite de enchimento.
RISCO QUÍMICO

Consideram-se agentes químicos, substâncias, compostos ou


produtos químicos em suas diversas formas de
apresentação: líquida, sólida, plasma, vapor, poeira, névoa,
neblina, gasosa e fumo.

As vias de entrada do agente químico no organismo são:


digestiva, respiratória, mucosa, parenteral e cutânea.
Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde
irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo
até aqueles de maior severidade, causado por incêndio ou
explosão.

Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa


duração, relacionadas ao contato de produtos químicos tóxicos
com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores.

Resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema


nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de
câncer.
Medidas Coercivas
As medidas de contenção consistem na utilização de meios físicos
ou farmacoterápicos para o controle comportamental do paciente
agitado com reasseguramento da segurança e da integridade do
paciente e de terceiros.

Tais medidas devem ser utilizadas apenas quando técnicas não


coercivas se mostrarem ineficazes ou na eventualidade de risco
imediato à integridade do paciente ou da equipe de saúde
Cuidados com Resíduos

É todo tipo de lixo proveniente do atendimento a pacientes


ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade
Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos
de saúde devem atender ao disposto na NBR 9191 e ainda ser:
• Preenchidos até 2/3 de sua capacidade;

fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento,


mesmo que virados com a abertura para baixo;

• Retirados imediatamente do local de geração após o


preenchimento e fechamento; mantidos íntegros até o
tratamento ou a disposição final do resíduo.
Para os recipientes destinados a coleta de material pérfuro-
cortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado
5cm abaixo do bocal.
• O recipiente para acondicionamento dos pérfuro-cortantes deve
ser mantido em suporte exclusivo e em altura que permita a
visualização da abertura para descarte.

• O transporte manual do recipiente de segregação deve ser


realizado de forma que não exista o contato do mesmo com
outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto.

* Sempre que o transporte do recipiente de segregação possa


comprometer a segurança e a saúde do trabalhador, devem ser
utilizados meios técnicos apropriados, de modo a preservar a sua
saúde e integridade física.
Lixo Hospitalar

O lixo hospitalar, também chamado de resíduo hospitalar e de

resíduo de serviços de saúde, é todo tipo de lixo proveniente do

atendimento a pacientes ou de qualquer estabelecimento de saúde ou

unidade que execute atividades de natureza de atendimento médico, tanto

para seres humanos quanto para animais.


Tipos Lixo Hospitalar
Quais são os tipos de resíduos hospitalares e como classificá-los?

Grupo A – Potencialmente infectantes.

Grupo B – Químicos.

Grupo C – Rejeitos radioativos.

Grupo D – Resíduos comuns.

Grupo E – Perfurocortantes.
Tipos Lixo Hospitalar

Grupos:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupos:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo A:

Potencialmente infectantes

São aqueles que contêm agentes biológicos e que apresentam risco de

infecção como: bolsas de sangue contaminadas, membranas e excreções.

Sua destinação ideal é geralmente a incineração.

Nesse grupo, existem suas subdivisões:

Grupo A1: resíduos provenientes de manipulação de microorganismos,

inoculação, manipulação genética, ampolas e frascos, e todo material

envolvido em vacinação, manipulação laboratorial, material contendo

sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes.


Tipos Lixo Hospitalar

Grupo A:

Grupo A2: corresponde a carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até

mesmo animais que foram submetidos a processo de experimentação com

microorganismos que possam causar epidemia. Como estes resíduos

possuem um alto grau de risco, devem ser acondicionados em sacos

vermelhos contendo símbolo de risco infectante.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo A:

Grupo A3: peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação

sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25

cm ou idade gestacional menor que 20 semanas.

Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para:

I – Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão

competente do Município, do Estado ou do Distrito Federal;

II – Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento

devidamente licenciado para esse fim.


Se forem encaminhados para sistema de tratamento, devem ser acondicionados pelo gerador em saco

vermelho com símbolo de risco infectante.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo A:

Grupo A4: ‘kits’ de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e de


gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina

e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência á saúde

humana ou animal, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão; e outros

resíduos que não tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com

doença ou microorganismos de importância epidemiológica.

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não

submetidos a processos de experimentação também se encaixam nessa categoria.

Estes resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos brancos leitosos com

símbolo de risco infectante.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo A:

Grupo A5: órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na

atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita, ou certeza de

contaminação por príons (agentes infecciosos compostos por proteínas

modificadas). Estes materiais devem ser acondicionados pelo gerador em 2

sacos vermelhos (um dentro de outro) contendo símbolo de risco infectante.

Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o

definido na RDC ANVISA n.º 305/2002.


Tipos Lixo Hospitalar

Grupo A:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo B:

Químicos: Materiais que contenham substâncias químicas e que sejam

capazes de causar risco a saúde humana, animal e ao meio ambiente,

exemplos: resíduos saneantes, desinfetantes e desincrustante;

medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e

substâncias utilizadas para revelação de exames.

O acondicionamento deve ser feito em sua embalagem original,

separando todos corretamente considerando a incompatibilidade química

dos materiais, para evitar acidentes, posto dentro de um recipiente

resistente envolvido por um saco. Esse grupo deve ser devolvido ao

fabricante.
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo B:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo C:

Rejeitos radioativos: Materiais que possuam radioatividade em carga acima

do normal, que não possam ser reutilizados, como: exames de medicina

nuclear ou radioterapia.

O acondicionamento deve ser feito em recipientes blindados, destinados aos

depósitos de lixo radioativos. Essa destinação é recebida de acordo com a

regulamentação da Comissão Nacional de Energia Nuclear.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo C:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo D:

Resíduos comuns: Qualquer lixo hospitalar que não apresente estar

contaminado, ou seja, sem a presença de riscos biológicos químicos e

radioativos, como: gessos, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e

papéis.

O acondicionamento deve ser feito em lixeiras ou recipientes que

diferenciem cada conteúdo para serem devidamente enviados para a

reciclagem, reutilização ou aterramento.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo D:
Tipos Lixo Hospitalar
Grupo E:

Perfurocortantes: Os materiais que podem causar cortes e perfurações

como: agulhas, escalpes, lancetas e ampolas.

Esses materiais devem ser embalados em recipientes específicos e

resistentes, ou seja, que não serão facilmente rasgados. Esses recipientes

devem conter a inscrição do material infectante disposta de forma visível, e a

destinação ideal geralmente é a incineração, mas pode haver a coleta

especial voltada para depósito em aterro sanitário.


Tipos Lixo Hospitalar
Grupo E:
Tipos Lixo Hospitalar
Qual é a importância de boas práticas com os resíduos hospitalares?

Qualquer descuido significa um grande risco para os trabalhadores, tanto

médicos quanto os de serviço de limpeza, pacientes e visitantes destes

locais.

Essa coleta seletiva é tão importante que até mesmo em casa, nós devemos

tomar cuidado.

“A legislação estabelece que, quando ocorre a mistura de resíduos comuns com

perigosos, o volume total deve ser tratado como resíduo perigoso, o mesmo

acontecendo para resíduos comuns quando mesclados com resíduos infectantes”


Saúde do Trabalhador

Professor Renier Lima

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