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Segurança do Trabalho
A ideia é oferecer um ambiente de trabalho saudável e seguro por meio da identificação, análise e
controle das situações de risco, bem como garantir a proteção da saúde e integridade física e mental
dos trabalhadores.
A prevenção de acidentes exige uma postura responsável por parte da empresa, que deverá atuar de
forma a melhorar as relações de trabalho e, com isso, aumentar a produtividade da equipe.
· Prevenção de acidentes;
· Prevenção de incêndios;
O acidente de trabalho ocorre quando o trabalhador sofre uma lesão corporal durante ou em razão do
exercício da atividade, sofrendo alguma perturbação funcional que envolva a perda, redução perma-
nente ou temporária da capacidade de trabalho. Em casos mais extremos pode ocorrer a morte do
profissional.
Diante desses cenários de riscos, cabe aos profissionais de segurança do trabalho adotar medidas que
eliminem ou minimizem as duas principais causas dos acidentes: as condições inseguras e o ato inse-
guro.
As condições inseguras referem-se ao ambiente de trabalho que não é seguro e saudável. Já o ato
inseguro é aquele causado pelo próprio trabalhador, que contraria as normas de segurança e passa a
criar riscos. É o que acontece, por exemplo, quando um colaborador não utiliza o EPI oferecido pela
empresa que, por sua vez, está obrigada a fornecê-los.
Assim, o profissional de segurança do trabalho atuará conforme a sua formação, seja ele médico, en-
fermeiro, técnico ou engenheiro, de acordo com o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho). O técnico e o engenheiro são responsáveis, basicamente, pelos
programas de prevenção de acidentes, treinamentos dos trabalhadores, orientação de membros da
CIPA, inspeções de segurança, laudos técnicos, palestras, entre outros. O médico e o enfermeiro de-
dicam-se mais às questões ligadas à saúde ocupacional, tratamento e prevenção de doenças.
No Brasil, as regras de segurança e saúde ocupacionais estão previstas na legislação trabalhista (Con-
solidação das Leis do Trabalho/CLT) e em decretos e portarias. Contudo a regulamentação é feita por
meio das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A NR5, por exemplo, trata sobre a obrigatoriedade em constituir a CIPA (Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes), que deve atuar criando práticas e estratégias, para a prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, e desenvolver programas específicos como o PCMSO (exames, pa-
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lestras, SIPAT), o PPRA (Mapa de Risco - riscos físicos, químicos e biológicos) e LTCAT (periculosi-
dade e insalubridade). Tais programas estão previstos e regulados na NR7, na NR9 e na NR15, res-
pectivamente.
Além de ser uma questão de legalidade, a segurança do trabalho oferece inúmeros benefícios para a
empresa, como a melhoria da gestão, a maior segurança do ambiente de trabalho e a conscientização
dos empregados, que passam por um constante processo de orientação e reeducação.
Aliás, é importante salientar que a empresa está obrigada a fornecer aos seus funcionários os EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual) e oferecer o treinamento adequado para o uso correto destes.
Por outro lado, os funcionários são obrigados ao utilizar os EPIs, assumindo as responsabilidades pela
desobservância dessa norma.
Agindo com segurança e prevenção, além de evitar a ocorrência de acidentes, a empresa age com
responsabilidade social e ainda se exime de problemas futuros, inclusive judiciais.
Você ainda tem dúvidas sobre o tema segurança do trabalho? Então compartilhe conosco, deixando
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O Que é Segurança do Trabalho A cultura de segurança é a forma mais prática que temos para utilizar
no dia a dia com o objetivo de diminuirmos os riscos de acidentes no local de trabalho e garantir a
saúde e segurança dos funcionários. Visando minimizar e evitar acidentes ocorridos no ambiente de
trabalho, o conceito de Segurança no Trabalho pode ser entendido como uma ciência que estuda meios
de proteger os trabalhadores em seu ambiente profissional, além de promover a saúde de forma geral,
oferecendo melhor qualidade de vida aos funcionários de uma determinada empresa.
No Brasil, a Segurança no Trabalho é definida por normas e leis e descrita como Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), regulamentada em uma portaria
do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), além das conven-
ções internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificadas pelo Brasil.
Segundo essa Norma Reguladora do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, devem contar, obriga-
toriamente, com profissionais de Segurança do Trabalho todas as empresas privadas e públicas, os
órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Além de ser obrigatório, a Segu-
rança do Trabalho organiza as atividades, previne acidentes e mostra aos empregados a preocupação
da empresa com sua saúde e bem-estar, isso aumenta a produtividade dos funcionários, auxilia na
motivação e, assim, traz diversos benefícios às empresas.
Podemos dar a noção de conceito e definição de Segurança do trabalho como o departamento respon-
sável por criar ações e procedimentos necessários para diminuir as possibilidades de acidentes e do-
enças no ambiente de trabalho. O que estuda a Segurança do Trabalho? As disciplinas de estudo
da Segurança do Trabalho são: Introdução à Segurança; Higiene e Medicina do Trabalho; Prevenção
e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações; Psicologia na Engenharia de Segu-
rança; Comunicação e Treinamento; Administração aplicada à Engenharia de Segurança; O Ambiente
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Quem são os profissionais em Segurança do Trabalho? Toda empresa deve contar com um quadro de
funcionários multidisciplinar de Segurança do Trabalho, formando o SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). São eles: Técnico de Segurança do Trabalho, En-
genheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho.
O dimensionamento, ou seja, a quantidade obrigatória dos profissionais que devem compor a área de
Segurança do Trabalho irá variar de acordo com o número de funcionários e o grau de risco da principal
atividade da empresa. Em alguns casos, por exemplo, apenas um Técnico de Segurança do Trabalho
pode ser suficiente, em outros o quadro deve ser mais completo, contando com mais de um profissional
de cada especialidade.
Além disso, os empregados da empresa também devem constituir a CIPA – Comissão Interna de Pre-
venção de Acidentes regulamentada pela Norma Regulamentadora NR 05, que visa promover ações
para a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, mantendo o trabalho de promoção
da saúde permanente e cotidiano. Quais são as funções dos profissionais em Segurança do Trabalho?
Cada profissional atua de acordo com a sua formação específica, mas, de modo geral, o engenheiro e
o técnico têm como principais funções organizar programas de prevenção de acidentes, orientar os
trabalhadores quanto aos riscos de suas funções e as formas de prevenção, elaborando planos de
prevenção de riscos, além de realizar inspeção, produzir laudos técnicos, orientar a CIPA e organizar
eventos e palestras de treinamento.
Já o médico e o enfermeiro do trabalho são responsáveis pela parte de saúde ocupacional, oferecendo
consultas para prevenção de doenças, tratando ferimentos ocorridos durante o período de trabalho,
além de ministrar vacinas e realizar exames de admissão e periódicos nos empregados. Confira abaixo
a transcrição exata das funções de cada um desses profissionais, segundo o Código Brasileiro de Ocu-
pação (CBO).
Engenheiro de Segurança do Trabalho – CBO 0-28.40 assessora empresas industriais e de outro gê-
nero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de tra-
balho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador,
para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes; inspeciona
estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, des-
moronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;
promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de se-
gurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais
características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes; adapta os recursos técnicos e
humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar
maior segurança ao trabalhador; executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, orga-
nizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material
informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral; estuda as ocupações encontra-
das num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para
avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho; re-
aliza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos
campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as
causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.
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oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; registra irregularidades ocorridas, ano-
tando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destina-
dos à melhoria das medidas de segurança; instrui os funcionários da empresa sobre normas de segu-
rança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e
treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência; coordena a publicação
de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes
e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; participa de reuniões sobre
segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando
a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.
Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode
elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubri-
dade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitários governamentais ou privados, interessados
na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de
acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional.
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O que é CIPA? A comissão interna de prevenção de acidentes ou simplesmente CIPA, trata-se de uma
comissão paritária constituída por representantes dos empregados (eleitos em escrutínio secreto) e
dos empregadores (designados pelo empregador), que atua na promoção à segurança e saúde dos
trabalhadores. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA é regulamentada pela norma
regulamentadora nº 05, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e atualizada pela
Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Objetivo da
CIPA De acordo, o item 5.1 da norma regulamentadora nº 05, a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador. No entanto, a efetivação desse objetivo dependerá essencialmente do compro-
metimento e participação dos empregados e do empregador.
a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo pro-
dutivo;
b) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na
empresa;
d) Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e) Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho;
f) Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.
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A equipe gestora precisa ficar alerta a várias frentes para garantir a segurança de quem trabalha na
escola. Em meio às preocupações em relação ao projeto político-pedagógico (PPP), à aprendizagem
dos alunos e à formação continuada dos professores, o diretor também deve ter atenção às questões
estruturais que interferem na rotina - como a compra de equipamentos adequados às diversas tarefas
ali realizadas. "Uma vassoura muito curta ou muito comprida para a estatura das faxineiras pode trazer
problemas a elas", afirma Macilea Chaves, médica e diretora do Serviço Especializado de Engenharia
de Segurança e Medicina do Trabalho do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual
de São Paulo (Iamspe). "Em qualquer empresa ou instituição, há sempre riscos inerentes que precisam
ser conhecidos pelos trabalhadores e gestores. Essa é a única forma de prevenir acidentes e danos à
saúde."
Entre os problemas mais comuns apresentados por pessoas que trabalham em ambientes escolares
estão os decorrentes de má postura e do uso de mobiliário inadequado, como dores lombares, lesões
por esforços repetitivos (LER) e doença osteoarticular relacionada ao trabalho (Dort). As merendeiras,
por exemplo, podem sofrer as consequências de ter de levantar e carregar panelas com excesso de
peso, abaixar-se e se levantar de forma incorreta para pegar os utensílios e usar instrumentos inade-
quados - como a faca para picar legumes sendo usada para cortar carnes. Segundo Mara Takahashi,
socióloga e ergonomista do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest), de
Piracicaba, a 164 quilômetros de São Paulo, outra doença frequente nessa categoria é a lombalgia
ocupacional - ou hérnia de disco: "Em geral, a equipe de cozinheiras é pequena em relação à quanti-
dade de refeições que precisam ser preparadas e servidas, o que faz com que a rotina tenha um ritmo
acelerado e sem pausas."
Há também o risco das doenças decorrentes do uso de produtos químicos, como as irritações de vias
aéreas superiores e as dermatites de contato, que costumam afetar as faxineiras. "Isso pode ser pre-
venido disponibilizando a elas luvas e máscaras e instituindo momentos para a prática de ginástica
laboral", afirma Macilea. Confira a seguir pontos importantes para aumentar a segurança nas escolas.
O número de funcionários da escola precisa ser adequado aos projetos previstos no PPP para que o
trabalho não seja realizado com sobrecarga física ou psíquica. "Essa questão deve estar no horizonte
das intervenções dos gestores para que sejam feitos os ajustes necessários", afirma Mara Takahashi.
Se os programas exigem mais recursos humanos, esses devem ser solicitados à Secretaria.
Ouvir Os Funcionários
Para que ninguém se sobrecarregue, o melhor a fazer é escutar os próprios interessados. Eles podem
dizer como desempenham suas funções e quais as mudanças necessárias. Para tanto, é preciso fazer
reuniões regulares com os funcionários e analisar em conjunto as condições de trabalho.
Observar As Normas
Cabe ao gestor pensar na realização de oficinas e cursos visando a orientação e prevenção dos pos-
síveis riscos. Uma secretária, por exemplo, deve ser orientada a não segurar o telefone entre o ouvido
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e o pescoço sempre do mesmo lado para evitar problemas na coluna cervical. Da mesma forma, a
funcionária da limpeza precisa conhecer e ter acesso ao uso de equipamentos adequados, como luvas
de borracha e galochas. Para tanto, vale promover palestras com profissionais especializados para
conversar e orientar os trabalhadores dos diversos setores da escola.
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