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28 de agosto
11 minutos de leitura
Publicado em: 28 de agosto de 2019
Exercer uma boa gestão de segurança do trabalho é uma das principais preocupações
dos gestores, pois minimiza a ocorrência dos riscos ambientais de trabalho — como os
de acidentes ou ergonômicos. Por essa razão que investir nessa gestão é crucial para o
desenvolvimento saudável da empresa, bem como sua sobrevivência a longo prazo.
Mapa de risco
Esse é um programa que estabelece metodologias para garantir uma melhor qualidade
de vida para os colaboradores, evitando doenças e acidentes do trabalho por meio da
análise do ambiente. Todas as empresas devem ter o PPRA, independente do risco que
os funcionários estão suscetíveis.
Programa de Controle Médico de Saúde operacional (PCMSO)
Esse é outro programa que objetiva identificar de forma antecipada os desvios capazes
de comprometer a saúde dos funcionários. As atividades inclusas no PCMSO estão o
mapeamento de zonas de risco, identificação de doenças por meio de exames
ocupacionais, realização o mapeamento das doenças mais frequentes e direcionamento
dos colaboradores para tratamentos.
São acessórios e produtos de uso individual que têm a finalidade de proteger os usuários
contra ameaças à sua saúde e segurança. Eles devem ser fornecidos pelo empregador e
podem eliminar total ou parcialmente os riscos do ambiente de trabalho. Alguns
exemplos de EPIs são:
óculos de proteção;
protetor auricular;
abafador de som;
capacete;
luva;
cinto de segurança;
protetor solar.
Ficha de EPI
Ordem de serviço
Esse atestado evidencia se o colaborador está apto ou não para exercer uma determinada
função. No documento são registrados os exames de admissão, de desligamento, de
retorno ao trabalho e de alteração de funções realizadas pelo colaborador.
Obrigatório para empresas que têm funcionários celetistas (contratados de forma direta),
independente do setor de atuação e número do pessoal. O documento apresenta se os
colaboradores têm direito a aposentadoria especial, que é concedida aos trabalhadores
que são expostos a agentes nocivos à saúde.
Laudo de Insalubridade
Esse é um laudo que documenta a existência de agentes que causam danos graduais à
saúde e integridade do trabalhador, o que gera a obrigação do pagamento de adicional
de insalubridade. Alguns exemplos desses agentes são ruídos, umidade, frio e radiações
não ionizantes.
Laudo de Periculosidade
Atualmente há 36 NRs aprovadas pelo MTE que tratam de diferentes aspectos e áreas,
como indústria, agricultura, mineração, trabalha a céu aberto, procedimentos contra
incêndios etc.
Elas devem ser seguidas obrigatoriamente pelas empresas privadas, públicas e órgãos da
administração direta e indireta que possuem funcionários regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT).
NR 1 — Disposições gerais
Trata-se de um documento base para aplicação de todas as outras NRs. Ela apresenta, de
forma geral, os direitos e obrigações dos empregadores, funcionários e o governo em
relação à SST.
A NR 1 considera empregador qualquer entidade que tenham empregados. Bem como
afirma que as frentes do trabalho, canteiros de obra e outros locais onde são exercidos
os trabalhos devem ser considerados parte da empresa para aplicação da norma.
NR 2 — Inspeção prévia
Determina que todo estabelecimento deve requisitar a inspeção e aprovação das
instalações pelo MTE antes de iniciar suas atividades ou quando realizar modificações
no ambiente.
Se a inspeção na empresa não for aprovada, ela ficará impedida de funcionar, mas a
apresentação dos projetos de construção das instalações é opcional. Porém, essa NR
2 está atualmente revogada, por força da Portaria n.º 915/2019 da SEPREVT.
O SESMT é um serviço que elimina ou reduz riscos do trabalho, impõe o uso de EPIs,
conscientiza e orienta os colaboradores, registra a ocorrência de acidentes, entre outras
funcionalidades. A NR 4 também apresenta modelos de documentos do SESMT, com
espaços para colocar o número de acidentes (com ou sem vítimas), insalubridade e
doenças ocupacionais.
A NR 6 explica o que são EPIs e traz uma lista de equipamentos que se encaixam no seu
conceito. Ela também determina que as empresas devem fornecê-los obrigatoriamente
aos colaboradores de acordo com as atividades desenvolvidas, bem como capacitar e
registrar o pessoal que os utilizam.
NR 26 — Sinalização de segurança
Estabelece que os riscos presentes no ambiente de trabalho deverão ser sinalizados
utilizando determinadas cores. A cor laranja é utilizada para indicar perigo, indicando
que há partes móveis de equipamentos ou dispositivos elétricos, por exemplo.
A NR 26 também traz como a rotulagem deve ser feita, qual a classificação a ser
utilizada, como será elaborada a ficha dos produtos químicos, entre outras obrigações.
Além disso, os funcionários devem receber treinamentos adequados para compreender
todas essas informações.
Apesar de ser necessário desembolsar certa quantia para investir na gestão de segurança
do trabalho, a empresa terá um retorno financeiro através da minimização dos riscos que
gerariam diversos custos como:
Aumento da produtividade
O fato de o ambiente de trabalho ser mais seguro torna o clima organizacional mais
agradável, sendo importante para aumentar a produtividade do escritório ou aumentar a
produtividade dos funcionários da empresa, ou da indústria. Isso acontece das seguintes
formas:
Retenção de talentos
Será a partir desse estudo de doenças e acidentes, bem como o acompanhamento das
situações de risco e da integridade ocupacional que o setor será encarregado de elaborar
pareceres médicos sobre a integridade dos funcionários.
acompanhar perícias;
divulgar e elaborar o mapa de risco e o programa de segurança;
elaborar o mapa de risco;
fornecer e orientar a entrega dos EPIs;
elaborar o laudo ergonômico;
preencher CAT e EPP;
promover o programa de proteção respiratória e auditiva;
efetuar palestras sobre segurança;
fazer inspeção periódica com envio de relatórios;
elaborar ordem de serviço operacional;
realizar treinamentos introdutórios de segurança e específicos por função;
entre outras.
Como implementar esse departamento na empresa na
prática?
Toda empresa deve ter um departamento de gestão de segurança do trabalho. Se você
quer saber como implementá-lo de eficiente, veja os passos abaixo.
O OHSAS 18001 (também conhecido como ISO 45001) é uma certificação que se
baseia em um padrão internacional de segurança do trabalho e focada no Sistema de
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO).
1. Elabore um checklist
2. Monitore os processos
Objetivos Estratégias
Estratégia 1.1: elaboração e aprovação de
dispositivos legais, adotando princípios comuns de
SST para todos os trabalhadores, independentemente
de sua inserção no mercado de trabalho
OBJETIVO 1: Inclusão de
todos trabalhadores brasileiros Estratégia 1.2: elaboração e aprovação de
no sistema nacional de dispositivos legais em SST para os trabalhadores do
promoção e proteção da serviço público, nas três esferas de governo
Segurança e Saúde no Trabalho Estratégia 1.3: promoção do trabalho decente
- SST
Estratégia 1.4: promoção da participação dos
trabalhadores e empregadores nas instâncias de
controle social Estratégia 1.5: promoção da SST nas
micro e pequenas empresas
Estratégia 2.1: promoção de estudos da legislação
trabalhista, sanitária, previdenciária e outras que se
relacionem com SST, e proposição do seu
aperfeiçoamento e harmonização
OBJETIVO 2: Harmonização
da legislação trabalhista, Estratégia 2.2: fortalecer e ampliar, nas matérias de
sanitária, previdenciária e interesse comum, mecanismos interministeriais de
outras que se relacionem com regulamentação em SST
SST
Estratégia 2.3: implementação, acompanhamento e
divulgação dos acordos, convenções e
recomendações internacionais subscritos pelo Brasil,
nos assuntos relacionados à SST
Estratégia 3.1: articular as ações de promoção,
OBJETIVO 3: Integração das proteção, prevenção, assistência e reabilitação da
ações de SST saúde do trabalhador, bem como as de reparação
previdenciária
OBJETIVO 4: Adoção de Estratégia 4.1: promoção de estudos para
medidas especiais para aperfeiçoamento da legislação relacionada à SST
atividades laborais submetidas para as atividades laborais submetidas a alto risco
a alto risco de doenças e
Estratégia 4.2: estabelecimento de experiências
acidentes de trabalho
Objetivos Estratégias
piloto articuladas intersetorialmente, com a
participação de
trabalhadores e empregadores, em setores produtivos
definidos como prioritários
Estratégia 4.3: priorização de ações integradas em
setores que apresentem maior incidência e/ou
gravidade de acidentes de trabalho
Estratégia 4.4: proposição de linhas de
financiamento/crédito e outras políticas de
benefícios, com controle social, para a melhoria das
condições, processos e ambientes de trabalho
Estratégia 4.5: criação e aperfeiçoamento, pelos
Ministérios da Saúde, Trabalho e Emprego, e
Previdência Social, em conjunto, de listas de fatores
de risco e agentes nocivos responsáveis por elevada
incidência e/ou prevalência de agravos à saúde
relacionados ao trabalho
Estratégia 5.1: padronização dos conceitos e critérios
quanto à concepção e caracterização de riscos e
agravos à saúde dos trabalhadores relacionados aos
processos de trabalho
OBJETIVO 5: Estruturação de
Estratégia 5.2: compatibilização e aperfeiçoamento
uma rede integrada de
dos atuais e novos instrumentos de coleta de dados e
informações em SST
fluxos de informações a serem partilhados pelos
órgãos de Governo
Estratégia 5.3: definição das possibilidades de
acessos da sociedade às informações em SST
Estratégia 6.1: aperfeiçoamento dos regulamentos,
OBJETIVO 6: Implementação instrumentos e estruturas relacionadas à gestão de
de sistemas de gestão de SST SST
nos setores público e privado Estratégia 6.2: aperfeiçoamento e estudo sobre os
indicadores relacionados à gestão de SST
OBJETIVO 7: Capacitação e Estratégia 7.1: inclusão de conhecimentos básicos
educação continuada em SST em SST no currículo do ensino fundamental e médio
da rede pública e privada
Estratégia 7.2: inclusão de conhecimentos básicos
em SST no currículo do ensino técnico,
profissionalizante e superior, assim como nos cursos
para empreendedores
Estratégia 7.3: revisão de referências curriculares
para a formação de profissionais em SST, de nível
Objetivos Estratégias
técnico, superior e pós graduação
Estratégia 7.4: capacitação em SST para os
representantes de trabalhadores e empregadores, bem
como para os profissionais que atuam na área
Estratégia 8.1: realização e apoio ao
desenvolvimento de estudos e pesquisas pertinentes a
SST atendendo prioridades nacionais, regionais e
setores considerados de alto risco
Estratégia 8.2: estabelecimento de parcerias e
OBJETIVO 8: Criação de uma intercâmbios com organismos e instituições técnicas
agenda integrada de estudos e e universidades, nacionais e internacionais, para a
pesquisas em SST realização de estudos e pesquisas em SST
Estratégia 8.3: busca pela aplicação de recursos das
instituições financiadoras de pesquisa para apoiar
estudos e pesquisas em SST
Estratégia 8.4: promoção de estudos e pesquisas da
informalidade
* Aprovada na 15ª Reunião Ordinária da Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no
Trabalho em 14 de abril de 2011
Referência bibliográfica: