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manual prático

obstetrícia
em ginecologia &
prescrições de medicamentos
Licenciado para - Beatriz Terezinha da Silva Alves - 48971832860 - Protegido por Eduzz.com
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AUTORES
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COORDENADOR DA OBRA

ÍTALO SABINO
BIOMÉDICO (NASSAU)
Criador do Amo Resumos
Gerente de Marketing
amoresumos.com.br Precisa de mais ajuda

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de Amo Resumos?

AUTORIA DA OBRA E DESIGN


@amo.resumos
JHADE MARANHÃO
Graduanda em Biomedicina
Amo Resumos (UNDB)
ESCANEIE-ME Graduanda em Medicina
(CEUMA)
Presidente da Liga
Acadêmica de Bioquímica e
contato@amoresumos.com Biologia Molecular (LABIO)
Copywriter e Marketing
Digital
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SUMÁRIO
Farmacologia Aplicada à Obstetrícia
Classificação do Uso de Medicamentos na Gravidez...............................................10
Atualização na Classificação..................................................................................................11
Fármacos mais prescritos na Gravidez.............................................................................12
Farmacocinética na Mulher.....................................................................................................14
Farmacodinâmica na Mulher..................................................................................................15

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Prescrições Comuns em Ginecologia
Anticoncepcionais...............................................................................................17
Métodos Comportamentais.....................................................................................................17
Métodos Naturais..........................................................................................................................17
Métodos de Barreira....................................................................................................................18
Métodos Definitvos.......................................................................................................................19
Métodos Hormonais.....................................................................................................................20
Anticoncepção de Emergência.............................................................................................20
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SUMÁRIO
Distúrbios Menstruais.........................................................................................22
Síndrome dos Ovários Policísticos........................................................................................23
Tratamento de SOP......................................................................................................................25
Amenorreia........................................................................................................................................26
Tratamento da Amenorreia......................................................................................................28
Endometriose...................................................................................................................................30

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Tratamento da Endometriose.................................................................................................31
Sangramento Uterino Anormal..............................................................................................32
Tratamento do Sangramento Uterino Anormal............................................................33
Transtorno Disfórico Pré-Menstrual.....................................................................................34
Tratamento do Transtorno Disfórico Pré-Menstrual...................................................35

Prescrições Comuns em Obstetrícia


Pré-Natal...............................................................................................................37
Primeira Consulta..........................................................................................................................37
Calendário de Consultas...........................................................................................................38
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SUMÁRIO
Suplementação na Gravidez..............................................................................39
Uso de Medicações na Gravidez.......................................................................40
Vacinação na Gravidez........................................................................................43
Calendário Vacinal........................................................................................................................43
Resumo Vacinação na Gravidez............................................................................................45
Distúrbios Hipertensivos....................................................................................47
Pré-Eclâmpsia..................................................................................................................................48

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Diagnóstico Diferencial...............................................................................................................50
Conduta Terapêutica...................................................................................................................51
Diabetes Gestacional...........................................................................................52
Exames Diagnósticos...................................................................................................................53
Conduta Terapêutica...................................................................................................................54
Analgesia no Parto...............................................................................................55
Tipos de Analgésicos no Parto................................................................................................56
Anestesia no Parto...............................................................................................58
Tipos de Anestésicos no Parto................................................................................................58
Anestesia no Parto Cesáreo.....................................................................................................59
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SUMÁRIO
Infecções do Trato Urinário na Gestação........................................................60
Cistite Aguda....................................................................................................................................61
Pielonefrite.........................................................................................................................................62
Antieméticos na Gravidez..................................................................................63
Hiperêmese Gravídica.................................................................................................................64

Prescrições Comuns na Menopausa e Climatério

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Menopausa e Climatério.....................................................................................66
Terapia Hormonal..........................................................................................................................67
Indicações, Riscos e Contraindicações.............................................................................67
Estrogênio..........................................................................................................................................68
Progesterona....................................................................................................................................69
Terapia Combinada......................................................................................................................70
Abordagens Terapêuticas na Menopausa e Climatério............................................71

Prescrições Comuns em Infecções Sexualmente Transmissíveis


Gonorreia............................................................................................................................................73
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SUMÁRIO
Clamídia..............................................................................................................................................75
Herpes Genital.................................................................................................................................76
Tricomoníase...................................................................................................................................78

Condições Benignas da Mama


Mastalgia...........................................................................................................................................80

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Mastite.................................................................................................................................................81
Nódulos Benignos.........................................................................................................................82
Tipos de Rastreamento..............................................................................................................83
Abordagem Medicamentosas................................................................................................85

Planejamento Familiar em Pacientes com Doenças Crônicas


Anticoncepção em Diabéticas..............................................................................................87
Anticoncepção em Hipertensas...........................................................................................88

Referências......................................................................................................................................90
farmacologia aplicada à

obstetrícia
PARTE I
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MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
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CATEGORIA DE RISCOS
Risco D
Risco A Há evidências de risco em fetos humanos.
Só usar se o benefício potencial justificar o
Não há evidências de risco em
risco potencial: em situações de risco de
mulheres (estudos bem controlados
morte ou em casos de doenças graves
não revelaram problemas no
para as quais não se possa utilizar
primeiro trimestre de gravidez e não
medicamentos mais seguros, ou se estes
há evidências de problemas nos
medicamentos não forem eficazes.
segundo e terceiro trimestres).

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Risco X
Risco B
Estudos revelaram anormalidades no feto
Não há estudos adequados em ou evidências de risco para o feto. Os
mulheres (em experimentos animais riscos durante a gravidez suplantam os
não foram encontrados riscos). potenciais benefícios. Não usar em
hipótese alguma durante a gravidez.

Risco C
Não há estudos adequados em A Estudos controlados não mostraram risco
mulheres (em experimentos animais B Não há evidência de risco em humanos
ocorreram alguns efeitos adversos
no feto). O benefício potencial do C Recentemente lançados em que o risco não pode ser afastado
produto pode justificar o risco D Evidência positiva de risco
potencial durante a gravidez.
X Contra-indicados na gravidez
Fonte: FDA – Food and Drug Administration, EUA) 10
MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
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PREGNANCY AND LACTATION


GESTAÇÃO
LABELING (DRUGS) FINAL RULE
Informações pertinentes ao uso de
Estabelece diretrizes para a medicamentos em mulheres grávidas:
rotulagem de medicamentos em Dosagem adequada e potenciais riscos
relação aos riscos associados ao para o feto. Além disso, a regra exige que
uso durante a gravidez e a lactação. seja indicado se há um registro de coleta e
manutenção de dados sobre como as
gestantes são afetadas pelo medicamento.
Os rótulos dos medicamentos devem

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incluir seções específicas para gravidez e LACTAÇÃO
lactação, que forneçam informações
Informações acerca da quantidade de
sobre os estudos disponíveis, os riscos
fármaco presente no leite materno e os
potenciais para o feto ou lactente, os
possíveis efeitos sobre o bebê que está
possíveis efeitos adversos e quaisquer
sendo amamentado.
recomendações para o uso seguro
durante esses períodos.
POTENCIAL REPRODUTIVO

Essa regra é direcionada principalmente a Abrange informações relacionadas aos


medicamentos sujeitos a prescrição testes de gravidez, contracepção e
médica. Os medicamentos de venda livre infertilidade, relevantes para homens e
não estão sujeitos às mesmas diretrizes da mulheres em idade fértil. Também fornece
Regra Final de Rotulagem de Gravidez e orientações sobre a realização de testes
Lactação. de gravidez, o uso adequado de métodos
contraceptivos e possíveis impactos na
fertilidade.
Fonte: FDA – Food and Drug Administration, EUA) 11
MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
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FÁRMACOS MAIS
ANTI-HISTAMÍNICOS
PRESCRITOS
Para aliviar sintomas de alergias,
coceira ou rinite alérgica durante a
ANTIEMÉTICOS gestação.

São utilizados para o tratamento de Ex: loratadina e difenidramina.


náuseas e vômitos, que são sintomas
comuns durante o primeiro trimestre

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da gestação. Ex: doxilamina e ANALGÉSICOS
metoclopramida.
Medicamentos como o paracetamol
(acetaminofeno) são frequentemente
recomendados para aliviar dores
ANTIÁCIDOS leves a moderadas durante a
gravidez.
Podem ser utilizados para aliviar
sintomas de azia e refluxo ácido,
comuns durante a gravidez. O uso de outros analgésicos, como os
Antiácidos contendo hidróxido de anti-inflamatórios não esteroides
alumínio, hidróxido de magnésio ou (AINEs), pode ser restrito ou
carbonato de cálcio são desencorajado em determinados
frequentemente recomendados. estágios da gestação.

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MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
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FÁRMACOS MAIS
DIURÉTICOS
PRESCRITOS
Em certos casos de retenção de
líquidos ou hipertensão gestacional,
ANTIMICROBIANOS os diuréticos podem ser prescritos
para ajudar a controlar a pressão
arterial e reduzir o inchaço.
Alguns medicamentos antibióticos
seguros são utilizados para tratar

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infecções bacterianas durante a
gravidez.

HIPNÓTICOS

Esses medicamentos podem ser


prescritos em casos de transtornos de
ansiedade ou insônia grave durante a
gestação. No entanto, é importante
avaliar seus riscos e benefícios.

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FARMACOCINÉTICA NA MULHER
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INTRODUÇÃO

A farmacocinética na saúde da
mulher refere-se às características
específicas do corpo feminino que
podem influenciar a absorção,
distribuição, metabolismo e
eliminação de medicamentos.

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Mulheres em idade fértil Gestantes

Fatores que afetam a absorção Fatores que afetam a absorção

Absorção Absorção Mudanças no trato gastrointestinal: atraso no


Diferenças no trato gastrointestinal,
esvaziamento gástrico e aumento da acidez
níveis hormonais e fluxo sanguíneo estomacal.

Distribuição Percentual de gordura corporal, massa Distribuição Aumento do volume sanguíneo e a


muscular e ligação às proteínas plasmáticas redistribuição de líquidos no corpo da gestante

Metabolismo Diferenças nas enzimas hepáticas, Metabolismo Pode ser acelerado à atividade aumentada de
algumas enzimas hepáticas, o que pode resultar em
influenciadas por hormônios sexuais doses menores de medicamento ativo.

Eliminação A taxa de eliminação pode ser afetada por Eliminação A função renal pode estar aumentada durante a
gravidez, afetando a taxa de eliminação dos
diferenças na filtração renal e excreção biliar.
medicamentos. 14
FARMACOdinâmica NA MULHER
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INTRODUÇÃO
Gestantes

A farmacodinâmica, que se refere aos Algumas alterações hormonais e


efeitos dos medicamentos no fisiológicas durante a gravidez podem
organismo, também pode apresentar influenciar a resposta dos
variações nas mulheres. Isso pode medicamentos. Por exemplo, mudanças
ocorrer devido a diferenças na expressão e sensibilidade dos
hormonais, expressão de receptores e receptores podem afetar a eficácia dos
sensibilidade aos medicamentos. medicamentos.

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prescrições comuns em

ginecologia
PARTE II
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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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TIPOS DE MÉTODOS
NATURAIS
COMPORTAMENTAIS
Maior taxa de falhas,
consistem em interromper
Consiste em evitar a relação sexual iniciada.
relações sexuais durante
o período fértil.

COITO INTERROMPIDO

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TABELINHA Envolve a retirada do pênis da vagina antes da
ejaculação.
Cálculo feito de acordo com o ciclo
menstrual. Consiste em suspender as MUCO CERVICAL
relações sexuais no período fértil,
funcionando, apenas, em ciclos regulares. Observar as mudanças no muco cervical no ciclo
menstrual para identificar os dias férteis e inférteis.
Durante a fase fértil, o muco cervical se torna mais claro
e elástico, facilitando a passagem dos espermatozoides.
TEMPERATURA BASAL

Anotar temperaturas corporais diariamente,


SINTOTÉRMICO
construindo um gráfico. Esta permanecerá Monitorar e registrar sinais naturais do corpo, como a
elevada até a próxima menstruação. O temperatura basal e a consistência do muco cervical,
terceiro dia após a elevação da temperatura para determinar os dias férteis e inférteis do ciclo
é considerado o fim do período fértil. menstrual.
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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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TIPOS DE MÉTODOS

DE BARREIRA CAPUZ CERVICAL


Impedem o acesso dos Dispositivo de borracha ou silicone que é colocado
espermatozóides ao sobre o colo do útero. Ele cria uma barreira física
útero, através de para o esperma e é usado em conjunto com um gel
obstáculos mecânicos, espermicida.
químicos ou mistos.

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DIAFRAGMA
PRESERVATIVOS
Impede que os espermatozóides atinjam o útero e
Impedem que o esperma entre na vagina
cheguem às tubas uterinas, devendo ser utilizado
e também fornecem uma barreira física
junto com um espermicida para ter uma maior
para a transmissão de ISTs.
segurança.

ESPERMICIDA
ESPONJA CONTRACEPTIVA
Substâncias que provocam a ruptura da
Dispositivo de espuma que contém um gel
membrana das células dos esperma-­
espermicida. Ela é inserida na vagina antes da
tozoides, matando-os ou retardando sua
relação sexual, onde libera o espermicida e cria
pas­sagem pelo canal cervical.
uma barreira física para o esperma.

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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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TIPOS DE MÉTODOS

DEFINITIVOS

Opções de longo prazo


que visam proporcionar
uma contracepção
permanente, promovendo
a esterilização.

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LAQUEADURA VASECTOMIA
Procedimento cirúrgico irreversível em que as Procedimento cirúrgico em que os canais
trompas de falópio da mulher são cortadas, deferentes, que transportam os espermatozoides
amarradas ou seladas. Isso impede a passagem dos dos testículos para a uretra, são cortados,
óvulos para o útero, impossibilitando a fertilização bloqueados ou selados, impedindo a presença de
pelos espermatozoides espermatozoides no ejaculado.

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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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TIPOS DE MÉTODOS
HORMONAIS

Compostos de hormônios
esteróides isolados ou em
associação, inibindo a
ovulação e tornando o
muco cervical espesso, o
que impede a passagem
dos espermatozóides.

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ORAIS INJETÁVEIS (IM)

Pílula 21, 22 ou 28 comprimidos


Progestogênio Uso trimestral - indicado
Inicia no 1º até 5º dia do para lactantes
combinada
ciclo menstrual

28 a 35 comprimidos
Progestogênio (sem interrupção) - Nas uso mensal - NÃO
Progestogênio +
lactentes: inicia 6 indicado para lactantes
ou Minipílulas estrogênio
semanas pós parto

20
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
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TIPOS DE MÉTODOS
HORMONAIS IMPLANTES HORMONAIS
Compostos de hormônios É um sistema de silicone inserido
esteróides isolados ou em
associação, inibindo a subcutâneo, com um hormônio no seu
ovulação e tornando o interior, que é liberado na corrente
muco cervical espesso, o sanguínea. Atua inibindo a ovulação e
que impede a passagem alterando o muco cervical, o que impede a
dos espermatozóides.

@amo.resumos
passagem dos espermatozoides.

DIU ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA


Pode ser adicionado (COBRE) ou Consiste no uso de altas doses de pílulas
hormônios (DIU DE MIRENA - anticoncepcionais orais (contendo estrogênio
levonorgestrel). É inserido dentro do + progestogênio).
útero pela vagina e evita a gravidez.
Pode ser retirado quando a mulher Usado em até 72h após relação sexual, com
desejar ou caso venha provocar mecanismos como: Atrasa ou inibe a
algum problema. ovulação; Intefere na migração dos
espermatozóide; Impede a fecundação;
21
DISTÚRBIOS MENSTRUAIS
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TIPOS DE DISTÚRBIOS
MENORRAGIA
Sangramento menstrual
SOP excessivo ou prolongado,
Síndrome dos Ovários Policísticos
que pode resultar em perda
de sangue significativa e
Condição na qual pequenos anemia.
cistos se formam nos ovários,
levando a desequilíbrios
AMENORREIA

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hormonais e ciclos
menstruais irregulares.
Ausência de menstruação
por períodos prolongados

ENDOMETRIOSE
Condição em que o tecido DISMENORREIA
semelhante ao
revestimento uterino cresce É caracterizada por cólicas
fora do útero, causando dor menstruais graves e dor
intensa durante a durante a menstruação,
menstruação e ciclos podendo interferir nas
menstruais irregulares. atividades diárias

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SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
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EFEITOS
FISIOPATOLOGIA
Maior produção ovariana e adrenal de
androgênios;

Aumento da relação LH:FSH;

Aumento da testosterona livre e total;

Inibição da maturação folicular;

Aumento da fração livre de androgênio e

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estrogênio circulante;
Desregulação na enzima
formadora de androgênios
adrenais e nos ovários.

Alterações periféricas na
disponibilidade, sensibilidade e
clearence de androgênios.

Inibição da secreção de FSH.

Alteração nos pulsos de GnRH


com aumento dos níveis de LH.
23
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
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DIAGNÓSTICO

Queixa de crescimento excessivo de pêlos

Exame Físico

Normal Hirsutismo Hipertricose

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Sintomáticos com Suspender agente
medidas locais Sem virilização Com virilização farmacológico

Histórico menstrual Avaliação Hormonal

Irregular (anovulação) Normal Exames de Imagem Exploração cirúrgica

Testes tireoide Prolactina Testosterona

Normais
Tratar disfunção Exames de ≤ 200ng/dL ≥ 200ng/dL
Imagem da
Considerar
hipófise e ovários 24
SOP Anovulação Cirurgia se massa palpável
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
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Fonte: International Evidence-Based Guideline for the Assesment and Management of


TRATAMENTO Polycystic Ovary Syndrome, 2018.

SOP
Anovulação Crônica e Hiperandrogenismo

Irregularidade Hirsutismo Infertilidade Resistência à

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Menstrual Insulina

Antiandrogênios
Contraceptivos Contraceptivos Orais
Indutores da Metformina
Orais Espironolactona Ovulação

10mg/dia de acetato de Androcur 50-100mg/dia; 1ª linha: Citrato de Clomifeno Metformina (850 mg/cp) 850
medroxiprogesterona (MPA), 50mg/dia por 5 dias, a partir mg VO até 8/8 horas;
Finasterina 7,5mg/sia;
VO, por 10 a 12 dias. do 3º ou 5º dia do ciclo Metformina XR (500 mg/cp)
Espironolactona 50-
10mg de MPA, VO, por 5 menstrual. 500-1.000 mg VO de 12/12 a
100mg, 2x/dia. 2ª linha: Gonadotrofinas ( não 24/24 horas (dose máxima:
dias.
Flutamida 250mg, 2x- devem ser utilizadas em 2.000 mg/dia);
200mg/dia de progesterona
micronizada, VO, por 10 dias. 3x/dia; pacientes que não Pioglitazona 15-30 mg inicial
Cetoconazol 200mg/dia; respondem a doses de até dose única diária junto
100-150mg de citrato de refeições. Dose máxima de 45
Supressão do LH: menor Diminuem a produção clomifeno; mg/dia.
produção ovariana de suprarrenal e ovariana de
androgênios. androgênios; Indução da ovulação; Diminui níveis sanguíneos de
glicose por inibição da sua
Reduz risco de hiperplasia Supressão da biossíntese de Diminuir androgênios produção hepática e aumento
endometrial por efeito testosterona e aumento do foliculares; da sua captação periférica;
antagonista da progesterona. catabolismo androgênico; 25
amenorreia
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DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Segundo Critério Cronológico Nomenclatura do sangramento menstrual
diminuído ou ausente
Primária
Ausência de mesntruação aos 14 anos, HIPOMENORREIA Redução nos dias de duração ou fluxo menstrual
associada à falha no desenvolvimento
sexual secundário, ou, ausência de OLIGOMENORREIA Redução na frequência das menstruações
(intervalos maiores que 35 dias).
menstruação aos 16 anos mesmo com
AMENORREIA Ausência da menarca ou menstruação por 3 ciclos

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desenvolvimento sexual normal. menstruais consecutivos ou seis meses
O sangramento não é exteriorizado por alterações
CRIPTOMENORREIA no trajeto de saída ( hímen imperfurado, septo
Secundária transverso ou agenesia de colo).
Ausência da menstruação por período inferior a 3
ATRASO MENSTRUAL ciclos.
Ausência de menstruação por 6 meses
ou pelo período equivalente a três
ciclos.
ETIOLOGIAS

Hipogonadismo Hipergonadotrófico Níveis elevados de FSH:


Eugonadismo (SOP, Septo vaginal, Insuficiência gonadal.
etc). Estados
Baixos níveis de FSH sem hiperandrogênicos;
desenvolvimento mamário.
26
amenorreia
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DIVISÃO
INVESTIGAÇÃO
Por Compartimentos
Ausência de
Compartimento I: Desordens do trato de saída Caracteres sexuais
do fluxo menstrual (uterovaginais);

Compartimento II: Desordens gonádicas FSH e LH FSH e LH


(ovarianas);

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Disgenesia
Teste GnRH
gonádica
Compartimento III: Desordens hipofisárias;
Cariótipo
Cromatina Negativo: Positivo:
Compartimento IV: Desordens hipotalâmicas; Hipófise Hipotálamo

Presença de
Caracteres sexuais

Vagina normal Vagina curta

Testes Anomalias
diagnósticos müllerianas
27
amenorreia
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TRATAMENTO

TERAPIA HORMONAL
IMEDIATO INDUTORES OVULATÓRIOS
IMEDIATO
Desogestrel + Etinilestradiol: Desogestrel 150 Citrato de Clomifeno: Comprimido de 50mg (Indux®,
microgramas + etinilestradiol 20 microgramas Clomid®):Primeiro ciclo: 50 mg/dia VO durante 5 dias;
(comprimidos brancos)/etinilestradiol 10 microgramas Segundo e terceiro ciclos: 100 mg/dia VO durante 5
(comprimidos amarelos); Dose usual: Um comprimido dias, após 30 dias do ciclo anterior;
branco VO por 21 dias consecutivos, seguidos pelos
comprimidos verdes (placebo) por 2 dias e seguidos

@amo.resumos
pelos comprimidos amarelos por 5 dias; Aumento da produção das gonadotrofinas
pituitárias, aumento da secreção de GnRH
Desogestrel + Etinilestradiol: Desogestrel 150 (hormônio liberador de gonadotrofina), de
microgramas + etinilestradiol 20 microgramas LH e FSH, o que resulta em estimulação
(comprimidos brancos)/etinilestradiol 10 microgramas ovariana, com consequente maturação do
(comprimidos amarelos); Dose usual: Um comprimido
folículo ovariano e desenvolvimento do
branco VO por 21 dias consecutivos, seguidos pelos
comprimidos verdes (placebo) por 2 dias e seguidos
corpo lúteo.
pelos comprimidos amarelos por 5 dias;

Suprimem a função gonodal


hipofisária e a ovulação.

Induzem sangramento uterino regular


com quantidade e duração
semelhantes à menstruação normal.
28
amenorreia
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TRATAMENTO

CONTROLE
IMEDIATODE PESO CIRURGIA
IMEDIATO

Em casos de amenorreia relacionada à perda Em algumas situações específicas, como a


excessiva de peso ou distúrbios alimentares, a presença de aderências uterinas ou
abordagem pode incluir terapia nutricional, malformações congênitas do útero, a cirurgia
acompanhamento médico e suporte psicológico pode ser recomendada para permitir o
para alcançar um peso saudável.
retorno da menstruação.

@amo.resumos
HIPERPROLACTINEMIA
IMEDIATO
Carbegolina (1ª linha) : Dose usual: 0,5
mg/semana VO, administrada em 1-2 dose(s),
aumentando 0,5 mg por semana;

Bromocriptina (2ª linha): Dose usual: 1,25-2,5


mg/dia VO, aumentando até 5-7,5 mg. Deve ser
administrado sempre com alimentos;

O aumento da prolactina causa menor


produção de esteroides sexuais.

Mulheres com amenorreia e sem planos


de gestação podem ser tratadas apenas
com anticoncepcionais orais combinados. 29
ENDOMETRIOSE
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FISIOPATOLOGIA TÍPICA COMPLEXA


Glândulas aglomeradas, com menos
estroma interposto, sem atipias;
Estímulo estrogênico persistente,
endógeno ou exógeno, em um
ATÍPICA SIMPLES
endométrio proliferativo, não
antagonizado pela progesterona. Pode Presença de células epiteliais
resultar de resposta endometrial alargadas, hipercromáticas,
precursoras do câncer endometrial.
inadequada a esteroides ou de estado
imunossupressivo.

@amo.resumos
ATÍPICA COMPLEXA
Evolui em cerca de 29% para o câncer
endometrial.
Apresenta-se como sangramento
uterino anormal

CLASSIFICAÇÃO DA OMS

TÍPICA SIMPLES

Glândulas dilatadas e irregulares, sem


aglomeração glandular ou atipia
citológica;

30
ENDOMETRIOSE
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CONDUTA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA CIRÚRGICA
Analgésicos; Em caso de endometrioma > 4 cm,
há indicação de abordagem
Anti-inflamatórios não esteroides cirúrgica, principalmente quando há
(AINEs): Medicamentos como o desejo reprodutivo, já que o quadro
ibuprofeno podem ajudar a reduzir a promove perda de parênquima
inflamação e a dor relacionada à ovariano saudável pela inflamação

@amo.resumos
endometriose; crônica causada pela endometriose.

Via laparoscópica: preferencialmente.


HORMONAIS Durante o procedimento, as lesões
endometrióticas podem ser
Dienogeste:Reduz a produção
removidas, as aderências podem ser
endógena de estradiol e suprime os
desfeitas e, em casos de infertilidade,
efeitos tróficos sobre o endométriO.
as obstruções nas trompas de falópio
Leva a um ambiente endócrino
podem ser corrigidas.
hipoestrogênico, hipergestagênico,
causando decidualização do tecido Histerectomia: Em casos graves e
endometrial e, em seguida, atrofia quando outras opções de tratamento
das lesões endometrióticas. falharam, a remoção do útero
(histerectomia) pode ser considerada.
Dose usual: 1 comprimido
2mg /dia VO;

31
21
Sangramento uterino anormal
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ETIOLOGIAS
Dispositivo intrauterino (DIU) de cobre: Pode aumentar
a intensidade do sangramento menstrual.

Distúrbios de coagulação sanguínea: Hemofilia ou a


doença de von Willebrand podem resultar em
menorragia.

SOP, hiperprolactinemia, hipotireoidismo

@amo.resumos
Desequilíbrios hormonais: Níveis de
estrogênio e a progesterona, podem
resultar em crescimento excessivo do
endométrio e sangramento menstrual
prolongado e intenso.
Promover a estabilidade
hemodinâmica, corrigir a anemia
Miomas uterinos: Tumores benignos que
aguda ou crônica, retornar o
podem causar sangramento menstrual
padrão de ciclos menstruais
excessivo.
normais e prevenir a recorrência
e as consequências da
Pólipos uterinos: Crescimentos anormais
anovulação a longo prazo
no revestimento uterino.

32
Sangramento uterino anormal
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CONDUTA TERAPÊUTICA IMEDIATO


ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDES
IMEDIATO COMBINADOS
CONTRACEPTIVOS Ibuprofeno (geralmente disponível no
SUS) (600 mg/cp) 600 mg VO de 8/8
Levonorgestrel + Etinilestradiol horas, por 4-5 dias;
(geralmente disponível no SUS) (0,15
mg + 0,03 mg/cp) 1 comprimido VO Diclofenaco (geralmente disponível
de 12/12 horas, por 7 dias. Depois, 1 no SUS) (500 mg/cp) 500 mg VO de
comprimido/dia, por 21 dias; 8/8 horas, por 4-5 dias;

Etinilestradiol + Gestodeno (0,02 mg Ácido mefenâmico (500 mg/cp) 500

@amo.resumos
+ 0,075 mg/cp) 1 comprimido VO de mg VO de 8/8 horas, por 4-5 dias.
12/12 horas, por 7 dias. Depois, 1
comprimido/dia, por 21 dias;
AGENTES FIBRINOLÍTICOS
Etinilestradiol + Desogestrel (0,03 mg
+ 0,15 mg/cp) 1 comprimido VO de Ácido tranexâmico (250-500 mg/cp)
12/12 horas, por 7 dias. Depois, 1 500 mg VO 3-4x/dia, por 4 dias.
comprimido/dia, por 21 dias.

PROGESTÁGENOS
DIU Noretisterona: 0,35 mg VO de 24/24
horas até o máximo de 8/8 horas.
DIU com Levonorgestrel
Acetato de medroxiprogesterona (10
mg/cp) 10-20 mg VO de 12/12 horas,
por ao menos 5-10 dias.
33
transtorno disfórico pré-menstrual
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CONCEITO FISIOPATOLOGIA
Caracterizada por sensibilidade
Sistemas de neurotransmissores são
aumentada a oscilações hormonais
modulados por hormônios sexuais.
normais de estrogênio e progesterona,
com ação em mecanismos reguladores
Ocorre a presença de receptores de
do humor, cognição e ansiedade.
estrogênio e progesterona em regiões
cerebrais envolvidas na regulação do
CRITÉRIOS humor ( córtex pré-frontal, hipocampo,

@amo.resumos
Mudanças de humor intensas e tálamo, amígdala).
desproporcionais em relação às
circunstâncias.
Redução de progesterona ( fase
Sintomas físicos: Fadiga, inchaço, dor lútea): sintomas ansiosos;
nos seios, dores de cabeça, dores
musculares e articulares. Redução de estradiol: sintomas de
Instabilidade emocional.
humor.

Dificuldade de concentração.
A CID-11 define o TDPM como um padrão de alterações
Aumento ou diminuição do apetite,
do humor, sintomas somáticos (letargia, dores nas
desejos alimentares específicos. articulações e excessos alimentares) ou cognitivos,
iniciando dias antes do início da menstruação, com
Insônia ou sonolência excessiva. melhora ao menstruar.
34
transtorno disfórico pré-menstrual
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CONDUTA

TRATAMENTO NÃO- FARMACOLÓGICO IMEDIATO


TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Técnicas de relaxamento e manejo de estresse Fluoxetina (10 mg/cp, 20 mg/cp, 20 mg/mL).
Iniciar com 1 cp de 10 mg/dia ou 10 gotas/dia,
Exercícios físicos regulares por 5 dias. Conforme a necessidade e a
resposta, aumentar para 20 mg nos dias
Alimentação ( evitar carne vermelha, excesso de seguintes, até a menstruação ou de forma
contínua.
sal, açúcar, café e álcool)

@amo.resumos
Sertralina (25 mg/cp, 50 mg/cp, 75 mg/cp, 100
Suplementação (cálcio - até 1.200mg/dia; mg/cp). Dose: 50-200 mg/dia; OU
triptofano; piridoxina - B6 80mg/dia)
Citalopram (10 mg/cp, 20 mg/cp, 20 mg/mL).
Dose: 20-40 mg/dia; OU

Escitalopram (10 mg/cp, 15 mg/cp, 20 mg/cp,


20 mg/mL). Dose: 10-20 mg/dia; OU

Venlafaxina (37,5 mg/cp, 75 mg/cp, 150


mg/cp). Dose: 75-225 mg/dia. OU

Clomipramina (10 mg/cp, 25 mg/cp, 75


mg/cp). Dose: 75-250 mg/dia. Iniciar com 25
mg/dia e aumentar conforme a tolerância da
paciente.

35
obstetrícia
prescrições comuns em
PARTE III
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PRÉ-NATAL
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PRIMEIRA CONSULTA Ultrassonografia do 1º trimestre


(transvaginal ou transabdominal);
Considerações:
Teste pré-natal não invasivo (NIPT):
Cálculo da Idade Gestacional e DPP: realizado a partir de 9 semanas,
rastreia aneuploidias e determina o
Contam-se quantos dias se sexo, o Rh fetal e a presença de
passaram entre esse intervalo;
antígeno plaquetário humano;
O total de dias será dividido
por 7 (dias da semana);
Peso e pressão arterial (PA);
O resultado da divisão será a

@amo.resumos
quantidade de semanas, e o
resto da conta o número de Ausculta fetal: com o sonar Doppler,
dias;
positiva entre 10 e 12 semanas; com o
estetoscópio de Pinard, somente com
Exemplo: DUM = 02/06/2010 e 28 dias de junho+ 4 dias de julho= 42 dias 20 semanas
Data da consulta = 14/07/2010 42 dias/7 = 6 semanas

OBS: quando a DUM é


Quando a data e o período do
desconhecida, mas se mês forem desconhecidos, a IG e
conhece o período do mês a data provável do parto serão,
em que ela ocorreu: se o
período foi no início, meio ou inicialmente, determinadas por
fim do mês, considere como aproximação, basicamente pela
DUM os dias 5, 15 e 25, medida da altura do fundo do
respectivamente.
útero e pelo toque vaginal; pela
informação sobre a data de
início dos movimentos fetais,
que habitualmente ocorrem entre
18 e 20 semanas;

37
PRÉ-NATAL
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CALENDÁRIO DE CONSULTAS Micronutrientes

VITAMINAS
Até 32 semanas: Consultas Mensais Lipossolúveis: A e D passam a
placenta livremente por difusão.
32 a 36 semanas: Consultas Quinzenais As vitaminas E e K atravessam
com dificuldade a placenta, e
seus níveis no feto e no recém-
A partir de 36 semanas: Consultas Semanais nascido são inferiores aos da
mãe.

Hidrossolúveis: C é transportada
pela placenta por difusão

@amo.resumos
facilitada e compete com a
glicose, por possuir os mesmos
receptores; Há receptores
ASPECTOS NUTRICIONAIS placentários para a vitamina B12
e folato . A piridoxina (vitamina B6
) é transportada passivamente,
Macronutrientes mas a tiamina (vitamina B1) e a
riboflavina (vitamina B2 ) sofrem
A glicose atravessa a placenta por transporte ativo, alcançando
maiores concentrações no feto
difusão facilitada, provendo 75% das que na mãe.
necessidades energéticas fetais;

Aminoácidos são transportados pela


placenta por transporte ativo;

Ácidos graxos livres transitam pela


placenta por difusão simples;

A síntese dos lipídios ocorre no


38
compartimento fetal;
suplementação
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RECOMENDAÇÕES DA OMS

Recomenda-se às mulheres grávidas uma alimentação saudável e atividade física durante a


INTERVENÇÕES gravidez, para que se mantenham saudáveis e evitem o ganho de peso excessivo.

DIETÉTICAS
Em populações subnutridas, recomenda-se aumento da ingestão diária de energia e proteínas nas
mulheres grávidas para reduzir o risco de recém-nascidos com baixo peso.

FERRO E ÁCIDO É recomendado um suplemento oral diário de ferro e ácido fólico, com 30 mg a 60 mg de ferro

@amo.resumos
elementar e 400 µg (0,4 mg) de ácido fólico para gestantes, a fim de evitar anemia das mães,
FÓLICO
infecção puerperal, baixo peso ao nascer e parto prematuro.

Em populações com baixa ingestão diária de cálcio, são recomendados suplementos diários de
CÁLCIO cálcio (1,5–2,0 g de cálcio elementar oral) para reduzir o risco de pré-eclâmpsia e raquitismo
congênito.

O suplemento de vitamina A só é recomendado a mulheres grávidas em zonas em que a


VITAMINA A
deficiência de vitamina A é um grave problema de saúde pública , para evitar a cegueira noturna

O suplemento de múltiplos micronutrientes ( assim como vitamina B6, C, E e D) às mulheres


grávidas não é recomendado para melhorar os resultados maternos e perinatais.

FONTE: OMS: Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência positiva na gravidez, 2016. 39
MEDICAÇÕES
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CLASSIFICAÇÃO DO FDA PARA USO DE MEDICAÇÕES NA GRAVIDEZ

CATEGORIA A Ácido fólico ( Se usado em dose maior que a recomendada é considerado C); Levotiroxina;

Acetaminofeno; Amoxicilina com ou sem clavulanato; Ampicilina; Aspartame; Aztreonam;


Anfotericina B; Azitromicina; Cefalexina; Cefalotina; Cefazolina; Cefepima; Cefixima;
Cefotaxima; Cefoxitina; Ceftazidime; Cefriaxone; Cefuroxima; Cetoprofeno (Se usado

@amo.resumos
próximo ao parto - D); Cimetidina; Clindamicina; Clotrimazol; Dexclorfeniramina;
Diclofenaco (prox. parto: D) ; Difenidramina; Dimenidrinato; Enoxaparina; Eritromicina;
Espiramicina; Etambutol; Etionamida; Famciclovir; Heparina; Hidróxido de alumínio;
CATEGORIA B
Hioscina; lbuprofeno (prox. parto: D); Indometacina (após 34 semanas: D; Insulina;
Lidocaína; Loperamida; Loratadina; Meclizina; Meperidina (prox. parto: D) ; Metildopa;
Metoclopramida; Metronidazol (exceto no 1º trimestre: D); Morfina ( altas doses próximo ao
parto: D); Nelfinavir; Nistatina; Nitazoxanida; Nitrofurantoína; Ondansetron; Paracetamol;
Oxacilina; Penicilina; Pindolol; Piperazina; Praziquantel; Prednisona; Ranitidina;
Secnidazol; Sulfadiazina ( Próximo ao parto: D); Sulfato de Magnésio; Terbutalina;

Fonte: FDA – Food and Drug Administration, EUA) 40


MEDICAÇÕES
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CLASSIFICAÇÃO DO FDA PARA USO DE MEDICAÇÕES NA GRAVIDEZ

Abacavir; Aciclovir; AAS (em doses max. 3º trimestre: D) ; Ácido ascórbico; Ac. Mefenâmico (próximo
ao parto: D); Ácido nalidixico; Adenosina; Albendazol; Amantadina; Amicacina; Aminoglicosideos;
Aminolfltina: Amlodipina; Ampicilina-sulbactam; Anfetamina; Atracúrio; Atropina; Betametasona;
Buclizina; Captopril (2º e 3º trimestre: D) ; Carbamazepina; Cetoconazol; Ciprofloxacina; Cisaprida;
Claritromicina; Clonazepam; Clonidina; Cloranfenicol; Cloroquina; Clorpromazina; Codeína (próx. ao
parto: D); Cromoglicato de sódio; Dapsona; Dexametasona; Diazóxido; Digoxina; Diltiazem;
Dimeticona; Dipirona; Dobutamina; Dopamina; Efavirenz; Enalapril (se usado no 2º e 3º trimestre:

@amo.resumos
D); Estavudina; Fenticonazol; Fluconazol; Fluoxetina; Furosemida; Gabapentina; Ganciclovir;
CATEGORIA C Gatifloxacina; Haloperidol;Hidralazina; Hidrocortisona; Hidroxicloroquina; Hidroxizina;
Imipenem/cilastatina; Indinavir;, lsoconazol; Isoniazida; ltraconazol; Labetalol (2º e 3º trimestre: D);
Lamivudina; Lamotrigina; Levamisol; Levofloxacina; Losartan (2ºe 3º trimestre: D) ; Mebendazol;
Megļumina; Meloxicam (3ºtrimestre: D); Metoprolol (2º E 3º trimestre: D) ; Nafazolina; Neomicina;
Nevirapina; Nlifedipina; Nimesulide; Nitroprussiato; Norfloxacina; Ofloxacina; Omeprazol;
Oxamniquine; Pamoato de Pirantel; Pirazinamida; Pirimetamina; Procainamida; Prometazina;
Propranolol (2º e 3º trimestre: D); Quinidina; Rifampicina; Salbutamol; SMZ/TMP (a termo: D) ;
Teofilina; Tiabendazol: Tianfenicol; Tinidazol; Toconazol; Topiramato; Tramadol; Trimetoprima;
Valaciclovir; Vancomicina; Verapamil; Zidovudina;

Fonte: FDA – Food and Drug Administration, EUA)


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MEDICAÇÕES
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CLASSIFICAÇÃO DO FDA PARA USO DE MEDICAÇÕES NA GRAVIDEZ

Ácido valproico; Alprazolam; Amilorida; Amiodarona; Atenolol; Azatioprina;


Bleomicina; Bromazepan; Ciclofosfamida; Cisplatina; Clobetasol; Diazepam;
Doxiciclina; Ergotamina; Espironolactona; Estreptomicina; Fenitoína;
CATEGORIA D
Fenobarbital; Gentamicina; Griseofulvina; Hidroclorotiazida; Hidroxiureia; Lítio;
Lorazepam; Metenamina; Metimazol; Midazolam; Propiltiouracil; Tamoxifeno;
Tetraciclina; Vincristina; Warfarin;

@amo.resumos
Atorvastatina; Clomifeno; Danazol; Dietilestilbestrol; Estrona; Estradiol;
CATEGORIA X Etinilestradiol; Finasterida; Isotretinoína; Lovastatina; Metotrexano; Misoprostol;
Ribavirina; Talidomida;

Fonte: FDA – Food and Drug Administration, EUA)


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VACINAÇÃO
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ESQUEMA VACINAL

Vacinas compostas de partículas ou


vírus inativados podem ser dadas com
segurança, enquanto que atenuados
(vivos) não devem ser administrados.

RUBÉOLA TÉTANO

@amo.resumos
Recomendável no planejamento da gravidez; ESTADO VACINAL ESQUEMA
CONTRAINDICADA na gravidez; Esquema toxoide tetânico +
toxoide diftério (dT), com intervalo
Deve ser aplicada até no máximo 1 mês antes Nunca vacinou
de 1 mês para cada dose, num
de engravidar; total de 3 doses;
A OMS não preconiza a sorologia de rubéola
como exame de rotina, visto que não se pode Esquema incompleto
Completar esquema vacinal
tomar nenhuma conduta no caso de infecção (<3 doses)
fetal;
Esquema completo há
Não é necessário reforço vacinal
menos de 5 anos

Última dose há mais de


Dose adicional de reforço
5 anos

43
VACINAÇÃO
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COQUELUCHE INFLUENZA
Recomendada de forma sazonal;
ESTADO VACINAL ESQUEMA
O MS (2012) recomenda que toda gestante,
Gestantes não Administrar as duas primeiras doses de independente da idade gestacional, deve
vacinadas previamente
dT (intervalo de 60 dias) e a última dose receber esta vacina durante a companha
de dTpa, a partir da 20ª semana de
para dT anual contra Influenza;
gestação

Administrar uma dose de dT e uma


Gestantes vacinadas dose de dTpa ( a partir da 20ª semana
HEPATITE B

@amo.resumos
com uma dose de dT de gestação) com intervalo de 60 dias
entre as doses, mínimo de 30 dias
Recomendada para evitar contaminação
gestacional e prevenir a transmissão vertical;
Gestantes vacinadas Completar esquema com uma dose de
dTpa, a partir da 20ª semana de
com duas doses de dT gestação Vacinação em todas as gestantes após o
primeiro trimestre;
Gestantes com
esquema dT completo, Deve haver um intervalo de 30 dias entre a
Aplicar uma dose de dTpa a partir da
independente da
20ª semana de gestação
primeira e a segunda dose, e de 180 dias entre
necessidade de reforço a primeira e a terceira dose;
de dT
Gestante com esquema
dT completo e que Aplicar uma dose de dTpa a partir da
receberam dTpa na 20ª semana de gestação
gestação anterior
44
VACINAÇÃO
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TABELA: RESUMO DA VACINAÇÃO NA GRAVIDEZ

VACINA INDICAÇÃO COMPOSIÇÃO


Segurança não avaliada, pode ser administrada em
Hepatite A Vírus Inativado
gestantes com alto risco de infecção.

Hepatite B Recomendada Partículas Virais (HBsAg)


Recomendada: Dose única durante a campanha nacional,
Influenza Vírus Inativado
em qualquer idade gestacional

H1N1 Recomendada Vírus inativado sem adjuvante

@amo.resumos
Sarampo Contraindicada Vírus vivo atenuado

Caxumba Contraindicada Vírus vivo atenuado

Cólera Recomendada: Categoria C Antígeno inativo

Pneumococcus Deve ser evitada Antígenos capsulares

N. meningitidis Recomendada Polissacarídeos

Pólio Deve ser evitada; Contraindicada Vírus inativado ou atenuado

Rubéola Contraindicada Vírus vivo atenuado

Coqueluche Recomendada Antígeno inativo

FONTE: OMS: Caderneta da Gestante, SUS.


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VACINAÇÃO
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TABELA: RESUMO DA VACINAÇÃO NA GRAVIDEZ

VACINA INDICAÇÃO COMPOSIÇÃO


Tétano/Difteria (dT adulto) Recomendada, na dependência do status vacinal Toxoide diftérico e tetânico

Varicela Contraindicada Vírus vivo atenuado

BCG Deve ser evitada Bactérias atenuadas

Raiva Pode ser utilizada Vírus inativado

@amo.resumos
Deve ser evitada, pode ser utilizada em situações de viagem
Febre Amarela Vírus vivo atenuado
para áreas endêmicas

HPV (quadrivalente) Contraindicada Partículas virais

Pode ser utilizada, mas as vacinas de vetor viral ( Vírus inativado ( Sinovac/Butantan)
COVID-19
AstraZeneca/ Fiocruz e Janssen) estão contraindicadas ou mRNA (Pfizer)

FONTE: OMS: Caderneta da Gestante, SUS.


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DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS
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DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS
NA GRAVIDEZ
HIPERTENSÃO AGRAVADA PELA GRAVIDEZ
(PRÉ-ECLÂMPSIA SOBREPOSTA)
PRÉ-ECLÂMPSIA
IMEDIATO
Hipertensão e proteinúria que surgem após Hipertensão crônica preexistente que se
20 semanas de gestação em paciente agrava na gestação, após 20 semanas,
previamente normotensa. acompanhada do surgimento de proteinúria.

@amo.resumos
ECLÂMPSIA
IMEDIATO
Critérios diagnósticos:
Ocorrência de crises tônico-clônicas
convulsivas generalizadas, seguidas ou não
de coma em paciente com pré-eclâmpsia, Hipertensão: PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90, em
aparecendo antes, durante ou após o parto. duas aferições espaçadas por, pelo menos,
4 horas.

HIPERTENSÃO GESTACIONAL Proteinúria: Presença de 300mg ou mais de


proteína na urina de 24h; relação
Hipertensão que se desenvolve ao final da proteinúria/creatinúria ≥ 0,3; ou proteína
gestação, sem a presença de proteinúria ou (+1) ou mais em teste de fita;
outros sinais de pré-eclâmpsia, e que
retorna aos níveis normais nas primeiras 12
semanas de puerpério.

47
pré-eclâmpsia
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FISIOPATOLOGIA
PERFUSÃO ÚTERO-PLACENTÁRIA
Na ausência do fenômeno de invasão
REDUZIDA
trofoblástica, o fluxo placentário fica
diminuído, observando-se isquemia Hipertensão arterial;
placentária e lesão endotelial. Dessa
forma, não observa-se a queda Vasoespasmo arteriolar
fisiológica da pressão arterial. placentário e sistêmico;

@amo.resumos
Lesões de órgãos-alvo;

A lesão endotelial leva a um descontrole na


Aumento da permeabilidade
produção de agentes vasodilatadores, vascular = EDEMA;
vasoconstrictores e coagulantes, promovendo
maior sensibilidade a agentes vasopressores Coagulação intravascular;

Aumento da produção de tromboxano


A2 (vasoconstrictor);

Diminuição da produção de
prostaciclina (vasodilatador);

Aumento da produção de endotelinas


e agregação plaquetária;
48
pré-eclâmpsia
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FATORES DE RISCO
ECLÂMPSIA
Crises convulsivas tônico-clônicas não
Gestação múltipla; explicadas durante a gestação em
Obesidade; mulher com pré-eclâmpsia. Podem
Diabetes mellitus; aparecer antes, durante o trabalho de
Doenças renais crônicas; parto ou no puerpério.
Histórico familiar de pré-eclâmpsia;
Nuliparidade;
Hidrópsia fetal;

@amo.resumos
HIPERTENSÃO ANTES DAS 20 SEMANAS
Extremos de vida reprodutiva ( <18
anos ou > 35-45 anos);

PROTEINÚRIA
Não / desconhecida Sim

Ocorre diminuição da perfusão Proteinúria ≥ 300mg/24h HAS Crônica


renal e da filtração glomerular;

Oligúria, elevação de ureia,


SIM NÃO Hipertensão > 12 semanas pós-parto
creatinina e ácido úrico.

Lesão renal por espasmo


arteriolar sistêmico : Hipertensão
Pré- PE HAS
Glomeruloendoteliose capilar - transitória ou
eclâmpsia sobreposta Crônica gestacional
leva a proteinúria (≥300mg/24h).
49
DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

FATORES PRÉ-ECLÂMPSIA HIPERTENSÃO CRÔNICA


Idade Extremos > 35 anos

Início da HA > 20 semanas Pode ser observada < 20 semanas

Paridade Primigesta Multigesta

@amo.resumos
Fundoscopia Edema de retina / Espasmo arteriolar Alterações arteriosclerótica
Tende a desaparecer nas primeiras 6
HA no pós-parto Persiste
semanas
Proteinúria Aumentada Mínima ou aumentada

Ácido Úrico Primeiro a se elevar Normal

Calciúria < 100mg/24h > 100mg/24h

50
DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS
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CONDUTA TERAPÊUTICA
Condições Crônicas
Condições Agudas
(Emergência Hipertensiva) METILDOPA ( 1ª escolha)
Dose de 250mg, VO, 2x/dia até dose
HIDRALAZINA (1ª escolha) máxima de 4g/dia. Não deve ser usada na
emergência hipertensiva.
5mg, IV, de 20/20min, até atingir 90-
100mgHg de PAD e 140-155 mmHg de PAS.
Dose máxima de 20mgl BETABLOQUEADORES

@amo.resumos
Pindolol: dose de 10-30mg/dia em 2 ou 3
NIFEDIPINA DE AÇÃO RÁPIDA tomadas, com incrementos de 5 a 10mg.
Dose de 10mg a cada 30 minutos. Deve ser
evitada via sublingual por queda brusca dos BLOQUEADOR DOS CANAIS DE CÁLCIO
níveis tensionais. Efeito em 30min.
Nifedipina de liberação lenta: Dose de 20
a 120mg/dia em 2 ou 3 tomadas;
LABETALOL
Dose de 20mg, IV, a cada 10 minutos, com Amlodipina: 5 a 20mg/dia, VO, com
aumentos graduais da dose, até dose 80mg/dia;
máxima de 300mg. Efeito em 10min.
Diuréticos devem ser evitados pois pode
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO piorar a perfusão placentária!

DEVE SER EVITADO! Uso restrito a casos


não responsivos às outras opções, com IECA's estão contraindicados por efeito
dose inicial de 0,5mcg/kg/min, via EV. nocivo ao feto!
51
DIABETES GESTACIONAL
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CONCEITO

DIABETES
IMEDIATO GESTACIONAL A diabetes gestacional geralmente é
Intolerância aos carboidratos que se
diagnosticada entre as semanas 24 e 28
desenvolve durante a gestação, podendo ou da gravidez e pode afetar tanto a mãe
não persistir após o parto. quanto o bebê.

@amo.resumos
FATORES DE RISCO SINTOMAS
Idade; Aumento da sede;
Sobrepeso (IMC ≥ 25kg/m2) Micção frequente;
Antecedentes familiares de DM; Fadiga;
Antecedentes de alterações metabólicas; Aumento da fome;
Hipertrigliceridemia; Ganho de peso excessivo;
Acantose nigrans; Infecções urinárias recorrentes;
Duas ou mais perdas gestacionais prévias; Visão turva;

DIAGNÓSTICO DE DIABETES PRÉVIO À GESTAÇÃO

Glicemia em jejum ≥ 126mg/dL na 1ª consulta;


HbA1c ≥ 6,5%;
Glicemia ≥ 200mg/dL após 2h de TOTG -75g;
Glicemia aleatória ≥ 200mg/dL;
52
DIABETES GESTACIONAL
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Início do pré-natal Início do pré-natal Início do pré-natal


< 20 semanas 20 a 28 semanas > 28 semanas

Glicemia em Jejum

≥ 126mg/dL 92 a 125mg/dL < 92 mg/dL

@amo.resumos
24 a 28 semanas Imediatamente

TOTG - 75g
Dosagens: Jejum, 1ªhora e 2ª hora;
Diabetes Diabetes
mellitus mellitus
prévio gestacional
Jejum: 92 a 125mg/dL; Jejum ≥ 126mg/dL;
1ª hora: ≥ 180mg/dL; 2ª hora ≥ 200mg/dL;
2ª hora: 153 a 199mg/dL;

53
DIABETES GESTACIONAL
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CONDUTA TERAPÊUTICA

Dieta Monitorização Glicêmica


Metas para controle de glicemia:
GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO
Jejum < 95mg/dL;
Ganho de Peso
Ganho de Peso Ganho de Peso Uma hora pós prandial < 140mg/dL;
IMC pré- semanal nos 2º e 3º
Total até a 14ª Total na
gestacional trimestre (a partir Duas horas pós prandial < 120mg/dL;
semana Gestação

@amo.resumos
da 14ª semana)
Baixo Peso
1- 3 kg 0,44 - 0,58kg 12,5 - 18 kg
< 18,5 Insulinoterapia
Adequado
1- 3 kg 0,35 - 0,5kg 11,5 - 16kg
18,5 - 24,9 Dose inicial de 0,5UI/kg/dia, com ajustes a
Sobrepeso
25 - 29,9
1 - 3 kg 0,23 - 0,33kg 7 - 11,5 kg cada 15 dias até a 30ª semana de idade
Obesidade
0,2 - 2kg 0,17 - 0,27kg 5 -9 kg gestacional. A dose calculada deve ser
≥ 30
dividida em 2/3 doses ao longo do dia,
com maior concentração pela manhã.
Exercícios físicos
Recomenda-se exercícios de intensidade Antidiabéticos orais contraindicados!
moderada durante 20 a 30 minutos por Exceção: hiperglicemia grave não
dia, na maioria ou em todos os dias da responsiva a doses de insulina > 100UI
semana.
54
21
analgesia no parto
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DEFINIÇÃO
2ª fase: Dor visceral. Fase referente à
trajetória da descida do feto até o seu
Realização de bloqueios espinhais tanto nascimento. Raízes nervosas envolvidas
peridural quanto subaracnóideo durante o S2-S4;
parto natural, a fim de proporcionar a perda
da sensibilidade álgica sem interferir na parte 3ª fase: Fase do nascimento até a
motora, possibilitando a continuidade do dequitação da placenta;
trabalho de parto, assim como a colaboração
e participação da gestante durante todo o
4ª fase: Fim da dequitação.
tempo do período expulsivo.

@amo.resumos
A dor de parto inicia-se com a percepção materna do
estímulo álgico no nível central. Os seguimentos
envolvidos são: T10-L3, responsáveis pela inervação
uterina; e S2-S4, responsáveis pelo períneo, pela
vagina e pelo colo uterino.

1ª fase: Dor visceral correspondendo à resistência


do colo do útero. As raízes nervosas envolvidas
são T10-L1. Subdivide-se em duas subfases:

Fase latente: Início das contrações. Fase


progressiva e dolorosa que termina quando a
paciente atinge 3-4 cm de dilatação;
Fase ativa: Fim da fase latente até a
dilatação completa do colo uterino (10 cm). 55
analgesia no parto
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DILATAÇÃO
≤ 8 CM
BLOQUEIO PERIDURAL SIMPLES
IMEDIATO BLOQUEIO COMBINADO
IMEDIATO
Punção peridural nos níveis L3-L4 ou Utiliza-se o cateter peridural para o
L2-L3 com passagem de cateter para período de manutenção e período
doses de manutenção e para o período expulsivo, e a raquianestesia inicial, para
expulsivo; um controle mais rápido e eficaz da dor
e maior colaboração da paciente;
Realização de injeção de Bupivacaína

@amo.resumos
0,125% 8 mL ou de Ropivacaína 0,2% 8 Como o bloqueio peridural é mais
mL, ambas com 50 microgramas de demorado pela colocação do cateter,
Fentanila ou 10 microgramas de esse pode ser realizado primeiro. Após a
Sufentanila em bólus e passagem de passagem somente do cateter (sem
cateter peridural. A injeção deve ser injeção de nenhum anestésico), realizar
realizada sempre aspirando, para que punção raquidiana no espaço inferior
não haja injeção intravascular (abaixo) ao do bloqueio peridural;
inadvertida;
Durante a punção raquidiana,
Após a primeira injeção, realizar administrar 2,5 mg de Bupivacaína
manutenção com bólus de no máximo pesada 0,5% com 10 microgramas de
10 mL de Bupivacaína a 0,125% ou Fentanila ou 5 microgramas de
Ropivacaína 0,15% com 50 microgramas Sufentanila;
de Fentanila ou 10 microgramas de
Sufentanila pelo cateter a cada 1,5-2 Para a manutenção ou no período
horas, de acordo com a solicitação da expulsivo, caso seja necessário,
paciente. Essa dose é mantida até o administrar pelo cateter peridural 8 mL
período expulsivo, caso haja de Bupivacaína 0,125% ou 8 mL de
necessidade. A manutenção também Ropivacaína 0,15% associados a 50
pode ser realizada em infusão contínua; microgramas de Fentanila ou 10
microgramas de Sufentanila.
Após o nascimento e fim do trabalho de
parto, retira-se o cateter, faz-se o
curativo e a paciente recebe alta da
analgesia. FONTE: Portal PEBMED - White Book Clinical Decisions
56
analgesia no parto
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PERÍODO EXPULSIVO COM


DILATAÇÃO
≥ 9 CM INDICAÇÃO DE FÓRCEPS

ANALGESIA
IMEDIATO IMEDIATO
CONDUTA
Profissional chamado já no Se a paciente já estiver com
período final e expulsivo do cateter peridural, injetar uma
trabalho de parto, fazendo solução de 5 mL de Lidocaína 2%
analgesia rápida e eficaz; com Epinefrina 1:200.000, e,
após 5 minutos, liberar a paciente

@amo.resumos
Após assepsia e antissepsia, para o procedimento;
realizar punção raquidiana com
agulha preferencialmente de Se a analgesia foi realizada com
calibre 27 G nos níveis L2-L3 ou raquianestesia, lembrar-se do
L3-L4 (no melhor espaço período de 2,5 horas do início da
palpável disponível); injeção.
Injeção de 2,5 mg de Bupivacaína
pesada 0,5% (0,5 mL) mais 5
microgramas de Sufentanila ou
10 microgramas de Fentanila em
15 segundos. Consegue-se uma
analgesia em torno de 2,5 horas
sem bloqueio motor.

FONTE: Portal PEBMED - White Book Clinical Decisions


57
anESTESIA OBSTÉTRICA
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PARTO CESÁREO

INDICAÇÕES ABSOLUTAS INDICAÇÕES RELATIVAS


Desproporção céfalo-pélvica Feto não reativo em trabalho de parto;
Cicatriz uterina prévia corporal Gestante HIV positivo (dependendo da
Situação fetal transversa (apresentação carga viral);
cormica) Apresentação pélvica;
Herpes genital ativo Gravidez gemelar (depende da relação

@amo.resumos
Prolapso de cordão entre os fetos);
Placenta prévia oclusiva total Cesárea prévia;
Morte materna com feto vivo. Macrossomia fetal;
Ruptura de vasa prévia Cérvice desfavorável à indução do parto
Descolamento prematuro de placenta Psicopatia.

Recomendações para a indução do parto:


Gestação pós-termo (> 41 semanas);
Ruptura prematura de membranas a
termo ou próximo ao termo com
maturidade fetal;
Retardo de crescimento intrauterino
antes do termo: a indução do parto
reduz a morte fetal intrauterina, mas
aumenta a taxa de mortes neonatais;
58
anESTESIA OBSTÉTRICA
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PERIDURAL PARA CESARIANA


IMEDIATO RAQUIANESTESIA NA CESARIANA
Dieta zero e hidratação com Ringer Dieta zero e hidratação com Ringer
lactato ou SF 0,9% 500 mL. Correr lactato ou SF 0,9% 500 mL. Correr
rápido antes do bloqueio. rápido antes da realização do
bloqueio.

1. Anestésico local: Escolha uma das 1. Bupivacaína hiperbárica 0,5% 10-


opções: 12 mg (2-2,5 mL) intratecal.
Bupivacaína 0,5% 3-5 mg/kg, pela
agulha de peridural ou cateter em 2. Morfina (0,1 mg/mL) 0,06-0,08

@amo.resumos
bolus lentamente; micrograma intratecal.
Ropivacaína 1% 3-5 mg/kg, pela
agulha de peridural ou pelo cateter
em bolus lentamente.

2. Opioide: Morfina 2 mg, pela agulha


de peridural ou pelo cateter de
peridural dose única.

FONTE: Portal PEBMED - White Book Clinical Decisions


59
itu's na gestação
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CONCEITO ETIOLOGIAS

E. coli (70%);
A infecção do trato urinário (ITU) é Streptococcus do grupo B (10%);
uma condição comum na gravidez. A
Klebsiella sp. (3%);
infecção ocorre tanto no trato urinário
Enterobacter sp. (3%);
inferior (cistite aguda) quanto no
Proteus (2%).
superior (pielonefrite aguda).

O rastreio da bacteriúria assintomática

@amo.resumos
FISIOPATOLOGIA deve ser realizado através da cultura de
O relaxamento do músculo liso e a urina entre as 12ª-16ª semanas de gestação
dilatação ureteral da gestação, ou na primeira consulta.
proporcionados pela progesterona,
facilitam a ascensão de bactérias da
bexiga para o rim, aumentando o
risco de pielonefrite.

A maior pressão do útero sobre a


bexiga e os ureteres, próximo das
22-26 semanas e associada à
imunossupressão da gestação,
contribui para maior incidência pelo
refluxo vesicoureteral.

60
cistite aguda na gravidez
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CONCEITO
Nitrofurantoína (100 mg) 1 cp VO de 6/6
Inflamação da bexiga urinária, horas (Uso não recomendado após a 36ª
geralmente causada por uma semana de gestação e durante a lactação);
infecção bacteriana
Cefalexina (500 mg) 1 cp VO de 6/6 horas
(somente se a bactéria for sensível, após
antibiograma, pois o índice de resistência
SINTOMATOLOGIA de E. coli é > 50%);

Disúria; Amoxicilina (500 mg) 1 cp VO de 8/8 horas

@amo.resumos
Polaciúria; (para estreptococos do grupo B);
Urgência miccional;
Nictúria; Amoxicilina + Clavulanato (500 mg + 125
mg) 1 cp VO de 8/8 horas;
Estrangúria;
Dor retropúbica, suprapúbica ou Sulfametoxazol + Trimetopima (800 mg +
abdominal; 160 mg) 1 cp VO de 8/8 horas (evitar o uso
Normalmente é afebril e sem no primeiro e terceiro trimestre)
evidência de sintomas sistêmicos.

DIAGNÓSTICO Após 7 dias do término do tratamento, deve ser


realizada uma nova cultura de urina para verificar sua
A análise do sedimento urinário pode eficácia. Após três episódios, caracteriza-se como
evidenciar leucocitúria (>10 leucócitos por cistite recorrente, devendo ser instituída a
campo) e hematúria. A urocultura
apresenta mais de 100 mil colônias por mL. quimioprofilaxia diária com Nitrofurantoína 50-100
Em geral, o tratamento das pacientes mg/dia ou Cefalexina 250-500 mg/dia, até o parto
grávidas com cistite aguda é iniciado antes
que o resultado da cultura esteja disponível. 61
pielonefrite na gravidez
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CONCEITO
Cefuroxima 750 mg EV de 8/8 horas;
Caracteriza-se pelo comprometimento do
ureter, da pelve e do parênquima renal. Cefepima 2 g EV a cada 8 ou 12 horas;
As vias de infecção são ascendente,
hematogênica ou linfática
Se afebril por 48 horas, trocar para terapia
VO (com base no antibiograma),
completando 10-14 dias de tratamento
ambulatorial.
SINTOMATOLOGIA
Após o tratamento da pielonefrite, deve-se

@amo.resumos
Sintomas sistêmicos: Febre, iniciar a quimioprofilaxia com
taquicardia, calafrios, náuseas, Nitrofurantoína 50-100 mg/dia ou
vômitos; Cefalexina 250-500 mg/dia, até o parto.
Dor lombar com sinal de Giordano
positivo;
Geralmente, é precedida por quadro
de cistite aguda, mas pode não
ocorrer.

DIAGNÓSTICO
Cultura de urina;
Análise do sedimento urinário:
Leucocitúria (> 10 leucócitos por
campo). Sua ausência não descarta o
diagnóstico;
Sempre que possível, realizar
ultrassonografia (USG) de vias urinárias
(pesquisa de litíase urinária associada). 62
antieméticos na gravidez
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Metoclopramida:
O uso de medicamentos deve ser
cuidadosamente considerado, pois É um medicamento antiemético que
alguns medicamentos podem atua acelerando o esvaziamento
representar riscos para o feto em
desenvolvimento gástrico e reduzindo a sensação de
náuseas e vômitos. A metoclopramida
pode ser utilizada durante a gravidez,
mas o seu uso prolongado deve ser
discutido com o médico.
ANTIEMÉTICOS SEGUROS

@amo.resumos
Doxilamina-piridoxina: Prometazina:

Esta combinação de medicamentos é É um antihistamínico sedativo que


frequentemente usada para tratar também pode ser utilizado como
náuseas e vômitos durante a gravidez. antiemético. A prometazina é
A doxilamina é um antihistamínico considerada segura durante a
sedativo e a piridoxina é uma forma de gravidez, embora possa causar
vitamina B6. Juntas, elas podem ser sonolência como efeito colateral.
eficazes no alívio dos sintomas de
náuseas e vômitos.

63
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
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DEFINIÇÃO ANTIEMÉTICOS
Distúrbio caracterizado pela
presença de náuseas e vômitos Metoclopramida 10 mg VO até de
persistentes e incoercíveis, que 6/6 horas;
causam desidratação, alterações
eletrolíticas, cetonúria e perda Dimenidrinato 50 mg VO até de 8/8
maior do que 5% do peso corporal horas;

Dicloridrato de meclozina 25 mg VO
até de 4/4 horas;
FISIOPATOLOGIA Prometazina 25 mg VO até de 8/8

@amo.resumos
horas.

Associada aos elevados níveis de HCG


(que produz um estímulo secretor SUPLEMENTAÇÃO
direto no TGI superior, além de
provocar um quadro de tireotoxicose Piridoxina 25 mg VO de 8/8 horas.
transitória secundária a sua ação nos
Tiamina 300 mg VO 24/24 horas.
receptores de TRH e TSH), além do
aumento dos níveis elevados de Ácido fólico 5 mg VO 24/24 horas.
estrogênio e progesterona (levando à
lentificação da motilidade
gastrintestinal e do esvaziamento
gástrico).

64
prescrições comuns na

menopausa e
climatério
PARTE IV
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menopausa e climatério
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CONCEITO
Para muitas mulheres, a chegada da
menopausa provoca irregularidades
menstruais, menstruações mais
Corresponde ao último ciclo escassas, hemorragias, menstruações
mais ou menos frequentes. Outros
menstrual, ou seja, a última sinais e sintomas característicos como
menstruação. Ocorre, em geral, entre ondas de calor (fogachos), alterações
os 45 e 55 anos. Quando ocorre por do sono, da libido e do humor, bem
volta dos 40 anos, é chamada de
como atrofia (enfraquecimento ou
definhamento) dos órgãos genitais,
menopausa prematura ou precoce. aparecem em seguida.

@amo.resumos
CLIMATÉRIO
Fase de transição do
período reprodutivo, ou fértil,
para o não reprodutivo na Todos os óvulos que a mulher
vida da mulher. produzirá ao longo da vida têm
sua origem em células
germinativas (ou folículos) dos
ovários já presentes no momento
em que nasce uma menina.

Essa reserva é usada desde a


primeira menstruação (menarca)
até a última (menopausa).

Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em


falência e as concentrações dos hormônios femininos,
estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente.

66
terapia hormonal
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INDICAÇÕES RISCOS

Alívio dos sintomas vasomotores: A Doenças cardiovasculares: O uso


terapia hormonal pode ser eficaz na prolongado da terapia hormonal
redução de ondas de calor, suores combinada (estrogênio e progesterona)
noturnos e sintomas relacionados. pode aumentar o risco de acidente
vascular cerebral (AVC) e trombose
Alívio dos sintomas urogenitais: A terapia venosa profunda (TVP).

@amo.resumos
hormonal pode ajudar a combater o
ressecamento vaginal, a dor durante a Câncer de mama: O uso prolongado da
relação sexual e a redução da terapia hormonal combinada pode
elasticidade vaginal. aumentar o risco de desenvolver câncer
de mama, o qual varia dependendo da
Prevenção da perda óssea: A terapia duração do uso e outros fatores de risco
hormonal pode ajudar a prevenir a individuais.
osteoporose e reduzir o risco de fraturas
ósseas. Coágulos sanguíneos: A terapia
hormonal, especialmente quando
BENEFÍCIOS administrada por via oral, pode aumentar
o risco de formação de coágulos
Alívio de sintomas; sanguíneos.
Saúde urogenital;
Proteção contra a perda óssea;

67
terapia hormonal
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CONTRAINDICAÇÕES ESTROGÊNIO
ABSOLUTAS
Suspeita/confirmação de CA de mama;
Suspeita/confirmação de neoplasia
estrogênio dependente; ESTROGÊNIO
IMEDIATO (ORAL)
Sangramento uterino a esclarecer;
Suspeita/confirmação de gravidez; Estrogênio equino conjugado (EEC)
História prévia de tromboembolismo 0,625-1,25 mg/dia;
venoso (TEV);

@amo.resumos
Doença hepática ativa. 17-β-estradiol (E2) 1-2 mg/dia;

Valerato de estradiol (VE) 1-2 mg/dia.


ESQUEMA TERAPÊUTICO

Esquema cíclico: Estrogênio ADESIVO TRANSDÉRMICO


IMEDIATO
diário + Progesterona nos últimos Estradiol transdérmico 25-50-100
10 dias de cada ciclo. microgramas/dia, a cada 3-5 dias.

Esquema contínuo: Estrogênio +


O 17-β-estradiol (E2) transdérmico deve ser a
Progesterona diário. primeira opção em pacientes com história de
hipertrigliceridemia ou fatores de risco para TEV, uma
vez que apresenta menor risco de TEV quando
comparado com VO.
68
terapia hormonal
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VIA ORAL
IMEDIATO
VAGINAL
IMEDIATO
Acetato de medroxiprogesterona
EEC 0,625 mg/dia; (AMP) 5-10 mg/dia;
Estriol (E3) 1 mg/dia; Acetato de ciproterona (AC) 1,0
Promestrieno (cápsula ou creme) 10 mg/dia;
mg/dia. Acetato de noretisterona (NETA) 0,5-
1,0 mg/dia;
Acetato de nomegestrol (ANG) 2,5-
PERCUTÂNEO
IMEDIATO
5,0 mg/dia;
17-ß-estradiol gel (E2) 0,5-1,5 Di-hidrogesterona 5,0-10 mg/dia;
mg/dia. Drospirenona 2,0 mg/dia;
Trimegestona 0,25-0,5 mg/dia;

@amo.resumos
Progesterona micronizada 100
mg/dia ou 200 mg/dia (durante 12
PROGESTERONA dias no mês – se usada apenas na
segunda fase do ciclo). A P4
micronizada é considerada o
tratamento de primeira linha.

VAGINAL
IMEDIATO
ADESIVO TRANSDÉRMICO
IMEDIATO Progesterona micronizada 100-200
mg/dia;
Acetato de noretisterona 140-170-
250 microgramas/dia, a cada 3-5
dias; INTRAUTERINA
IMEDIATO
Levonorgestrel 20 microgramas/dia
(DIU Mirena®).
69
terapia hormonal
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ESQUEMA COMBINADO
CONTÍNUO COMBINADO ORAL
IMEDIATO
CONTÍNUO
IMEDIATO CÍCLICO ORAL
EEC 0,3 mg + AMP 1,5 mg;
Estrogênio conjugado 0,625 mg + EEC 0,45 mg + AMP 1,5 mg;
AMP 2,5 mg: EEC 0,625 mg + AMP 1,5 mg;
1o a 14o dia: só Estrogênio; EEC 0,625 mg + AMP 1,5 mg;
15o a 28o dia: Estrogênio + EEC 0,625 mg + AMP 2,5 mg;
Progesterona. EEC 0,625 mg + AMP 5 mg;
Etinilestradiol 2,5 mcg + Acetato de
INTERMITENTE
IMEDIATO COMBINADO ORAL noretindrona 0,5 mcg;
Etinilestradiol 5 mcg + Acetato de

@amo.resumos
17-β-estradiol + Norgestimato 1 mg + noretindrona 1 mg;
0,09 mg (só Estrogênio por 3 dias, 17-β-estradiol 0,5 mg + Acetato de
seguido de Estrogênio e noretindrona 0,1 mg;
Progesterona por 3 dias). 17-β-estradiol 1 mg + Acetato de
noretindrona 0,5 mg;
17-β-estradiol 0,5 mg +
CONTÍNO
IMEDIATO COMBINADO Drospirenona 0,25 mg;
TRANSDÉRMICO 17-β-estradiol 1 mg + Drospirenona
0,5 mg.
17-β-estradiol 0,05 mg + Acetato de
noretindrona 0,14 mg + 0,14 mg,
2x/semana;

17-β-estradiol 0,045 mg +
Levonorgestrel 0,015 mg, 1x/semana.

70
abordagens terapêuticas
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ORIENTAÇÕES GERAIS ATROFIA UROGENITAL


Estrogênio creme 0,5 g via vaginal 1-
Orientar alimentação rica em fibras e cálcio, 2x/semana;
pobre em gorduras; Estradiol (10 microgramas) 1 comprimido
via vaginal 2x/semana;
Estimular a prática de atividade física; Promestrieno creme vaginal (10 mg/g) à
noite.
Indicar exposição ao sol em horário adequado;
avaliar suplementação de vitamina D; OSTEOPOROSE
Orientar cessação do tabagismo;

@amo.resumos
Vitamina D + Estrogênio em baixa dose,
estrogênio conjugado oral 0,3 mg/dia;
Estimular o uso de roupas leves e simples de Estradiol transdérmico 0,014 mg/dia.
serem retiradas, em caso de ondas de calor; Alendronato (10 mg/dia ou 70
mg/semana);
Atenção aos níveis de colesterol; Ibandronato (2,5 mg/dia ou 150 mg/mês);
Risedronato (5 mg/dia ou 35 mg/semana
Abordar aspectos típicos do momento de vida e ou 150 mg/mês);
suas implicações nos sintomas e na saúde:
aposentadoria, saída dos filhos de casa, morte SINTOMAS VASOMOTORES
na família, etc.
Venlafaxina 37,5-100 mg/dia;
Fluoxetina 20-40 mg/dia;
Abordar saúde sexual: diminuição de libido,
Paroxetina 12,5-25 mg/dia.
atrofia urogenital causando dispareunia;
Metildopa 500 mg-1 g/dia;
Clonidina 0,1-0,2 mg/dia.
Atenção à rotina de rastreio de câncer de
Anticonvulsivante: Gabapentina 300 mg
mama e de colo de útero.
de 12/12 horas.
71
prescrições comuns em

IST's
PARTE IV
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GONORREIA
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CONCEITO Triagem
Em mulheres grávidas:
Tiverem 24 anos de idade ou menos e forem
Causada pela bactéria Neisseria sexualmente ativas;
Tiveram uma IST anterior;
gonorrhoeae que infecta o
Participarem de atividades sexuais arriscadas (como ter
revestimento da uretra, do colo do vários parceiros sexuais, não usar preservativos
útero, do reto e da garganta ou das regularmente ou envolver-se em trabalho com sexo);
membranas que cobrem a parte Tiverem um parceiro que participe de atividades
sexuais arriscadas
frontal do olho (conjuntiva e córnea).

@amo.resumos
A triagem de mulheres grávidas é feita em sua primeira
visita pré-natal e, se tiverem fatores de risco de infecção,
novamente durante o 3º trimestre.

Dor ao urinar ou no baixo ventre;


Prevenção
Aumento de corrimento;
Uso regular de preservativos
Sangramento fora da época da
menstruação; Evitar práticas sexuais inseguras
Dor ou sangramento durante a Diagnóstico e tratamento imediatos da
relação sexual; infecção
Assintomáticos; Identificação dos contatos sexuais de
pessoas infectadas, seguida de
aconselhamento ou tratamento

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GONORREIA
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TRATAMENTO
SEM ISOLAMENTO DE AGENTE URETRITE GONOCÓCICA
ETIOLÓGICO Esquema A: Monoterapia:
Esquema A: Primeira linha:
Ceftriaxona 500 mg IM dose única.
I. Ceftriaxona 500 mg IM dose única.
+ Esquema B: Alternativa à Ceftriaxona:
II. Doxiciclina 100 mg VO de 12/12
horas, por 7 dias. I. Azitromicina 500 mg, 4 cp (total de
2 g), VO dose única.

@amo.resumos
Esquema B: Segunda linha: +
II. Gentamicina 240 mg IM dose
I. Ceftriaxona 500 mg IM dose única. única.
+
II. Azitromicina 500 mg, 2 cp (total
de 1 g), VO dose única.

Esquema C: Alternativa à Ceftriaxona: CONJUTIVITE GONOCÓCICA


I. Azitromicina 500 mg, 4 cp (total de Ceftriaxona 1 g IM dose única;
2 g), VO dose única.
+ Alternativa: Azitromicina 500 mg, 4
II. Gentamicina 240 mg IM dose cp (total de 2 g), VO dose única:
única.

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CLAMÍDIA
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CONCEITO

A Chlamydia trachomatis, causadora Dentro do organismo humano a clamídia


da clamídia, é uma bactéria gram- sofre endocitose pela célula do hospedeiro e
negativa que causa infecções dentro da dela converte-se da forma inativa
sexualmente transmissíveis em todo o
para forma metabolicamente ativa.
mundo.
Esse processo dificulta que a bactéria seja
eliminada pelo sistema de defesa do

@amo.resumos
indivíduo infectado.

Além de ser transmitida por meio


do contato sexual, pode ter
transmissão vertical (infecção ANTIBIOTICOTERAPIA
passada da mãe para o bebê
durante a gestação). Monoterapia: Escolha uma das
seguintes opções:
Nas mulheres afeta mais
comumente o colo do útero, Azitromicina (500 mg/cp) 1 g (2 cp)
sendo a doença inflamatória VO, em dose única;
pélvica (DIP) a complicação mais Doxiciclina (100 mg/cp) 100 mg VO
comum da infecção por C. por 7 dias;
trachomatis, contribuindo para o Eritromicina (Estearato) (500 mg/cp)
risco de gravidez ectópica futura 500 mg VO, 6/6 horas, por 7 dias.
e infertilidade.
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HERPES GENITAL
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CONCEITO

Depois da primeira infecção (primária), o


Infecção sexualmente transmissível
HSV, da mesma forma que outros
causada pelo vírus do herpes simples
herpesvírus, permanece inativo (dormente
que provoca o aparecimento ou latente) no organismo por toda a vida.
recorrente de bolhas pequenas,
dolorosas e cheias de líquido nos A infecção primária por HSV produz uma
órgãos genitais e ao seu redor. erupção bolhosa característica.

@amo.resumos
Depois que a erupção de bolhas diminui, o
vírus permanece em estado dormente
Essa infecção viral muito contagiosa (latente) no interior das células nervosas
é transmitida pelo contato direto reunidas em aglomerações (gânglios)
com ulcerações ou, por vezes, com próximo à medula espinhal que levam as
uma área afetada quando nenhuma fibras nervosas à área infectada.
ulceração estiver presente.

O vírus infecta, por vezes, outras Periodicamente, o vírus é reativado, começa


partes do corpo, incluindo a boca, o novamente a se multiplicar e viaja pelas
esôfago, os olhos e o cérebro. fibras nervosas de volta à pele, causando
erupções de bolhas na mesma área da pele
Nenhum medicamento pode eliminar afetada por episódios anteriores.
a infecção, mas medicamentos
antivirais podem ajudar a aliviar os Por vezes, o vírus encontra-se presente na
sintomas e ajudar a resolvê-los um pele ou nas membranas mucosas embora
pouco mais cedo. não haja bolhas visíveis.

O vírus pode ser reativado muitas vezes.


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HERPES GENITAL
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QUADRO CLÍNICO CONDUTA TERAPÊUTICA


INDEPENDENTE DE GESTAÇÃO
Infecção Primária:
Aciclovir (400 mg/cp) 400 mg VO de
8/8 horas, por 7-10 dias;
Valaciclovir (500 mg/cp) 1 g VO de 12/12
horas, por 7-10 dias.
Infecção Recorrente:
Valaciclovir (500 mg/cp) 1 g VO de 12/12

@amo.resumos
horas, por 7-10 dias;
Aciclovir (400 mg/cp) 800 mg VO de
12/12 horas, por 5 dias;
Valaciclovir (500 mg/cp) 500 mg VO de
12/12 horas, por 3 dias;
As bolhas dolorosas rodeadas por uma Valaciclovir (500 mg/cp) 1 g VO de
borda avermelhada surgem na pele ou 24/24 horas, por 5 dias.
nas membranas mucosas dos órgãos
genitais. Depois, rompem-se, dando lugar Outras opções ( não em gestantes)
a ulcerações.
Infecção Primária:
Em mulheres, as bolhas podem surgir na Fanciclovir (250 mg/comprimido) 250 mg
vulva (a área ao redor da abertura da VO de 8/8 horas, por 7-10 dias;
vagina). Essas bolhas são geralmente Recorrente:
visíveis e muito dolorosas. Fanciclovir (125 mg/comprimido) 125 mg
VO de 12/12 horas, por 5 dias;
Fanciclovir (500 mg/comprimido) 1 g VO de
Um episódio típico de recorrência de 12/12 horas, por 1 dia;
herpes genital dura uma semana. 77
TRICOMONÍASE
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CONCEITO

Infecção sexualmente transmissível


Metronidazol (400 mg/cp) 2000 mg
(5 cp) VO em dose única;
da vagina ou da uretra causada pelo
protozoário Trichomonas vaginalis e Metronidazol (geralmente disponível
que causa irritação e secreção no SUS) 500 mg (2 cp de 250 mg)
vaginais e, por vezes, sintomas VO de 12/12 horas, por 7 dias (taxa de
urinários. cura semelhante à dose única);

Tinidazol 2 g VO em dose única

@amo.resumos
Nas mulheres, a infecção
geralmente começa com uma
secreção vaginal de cor amarelo-
esverdeada, espumosa, com odor de Adiar a amamentação por 12-24 horas após o
peixe.
tratamento com dose única materna.
A área genital pode ficar irritada e
dolorida e pode haver dor durante as
relações sexuais.

Em casos graves, a área genital e a


pele circundante podem ficar
inflamadas e os tecidos ao redor da
abertura da vagina (lábios) podem
ficar inchados. A urinação pode
também ser dolorida ou frequente,
como ocorre com a infecção da
bexiga.
78
prescrições em condições

benignas da
mama
PARTE V
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MASTALGIA
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DOENÇAS MAMÁRIAS
BENIGNAS Compressas: Aplicação de compressas
quentes ou de gelo e massagem suave. Para
A maioria das doenças benignas da
aquelas que amamentam, recomendam-se
mama é originada de alterações compressas de gelo durante a fase
normais dos ciclos hormonais, obstrutiva.
evolução reprodutiva e mudanças no Medicamentos: Paracetamol ou um anti-
desenvolvimento mamário. inflamatório não esteroidal (AINE), ou ambos,
podem ser usados ​para aliviar a dor na mama.

@amo.resumos
Terapias de segunda linha: O tratamento, por
MASTALGIA 6 meses, com uma das terapias de segunda
linha pode ser necessário para pacientes que
A mastalgia é um sintoma e ainda apresentem dor debilitante na mama,
pode ser classificada em três apesar da terapia de primeira linha:
categorias: cíclica, não cíclica e
extramamária. Tamoxifeno: Doses de 20 mg/dia e 10
mg/dia, e os efeitos colaterais são reduzidos
na dose mais baixa.

Danazol: Andrógeno, sendo o único


medicamento aprovado pela Food and Drug
Administration (FDA) dos EUA para o
tratamento de mastalgia grave. Em geral,
administram-se 200 mg 1x/dia. O uso de
Danazol é limitado por seus efeitos
androgênicos;
80
MASTITE
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DEFINIÇÃO

Processo inflamatório no tecido


mamário, geralmente resultante da
estase láctea, distensão alveolar e Cefalexina (250 e 500 mg/comprimido)
obstrução ao fluxo do leite em razão 500 mg VO de 6/6 horas, por 10-14 dias;
de ingurgitamento mamário, acomete
2-6% das lactantes. A mastite Amoxicilina 500 mg VO de 8/8 horas,
também pode ocorrer na ausência de por 10-14 dias;
lactação ou de infecção microbiana.
Amoxicilina + Clavulanato (500+125 e

@amo.resumos
875+125 mg/comprimido) 500 ou 875 mg
FATORES DESENCADEANTES VO de 8/8 ou 12/12 horas, por 10-14 dias;

Clindamicina 300 mg VO de 6/6 horas,


Mamadas infrequentes; por 10-14 dias, em caso de alergia a
Escoriação ou rachaduras nos mamilos; betalactâmico;
Esvaziamento incompleto das mamas;
Pressão no peito (ex.: sutiã apertado); Doxiciclina 100 mg VO/EV de 12/12
Longo período de sono do bebê à noite; horas, por 3-4 semanas.
Histórico de mastites;
Desmame abrupto; Sulfametoxazol + Trimetoprima
Uso de mamadeiras e chupetas; (800+160 mg/comprimido) 800 mg VO
de 12/12 horas, por 10-14 dias, em caso
Redução súbita no número de mamadas; de MRSA.
Criança com sucção fraca;
Excesso de leite; Linezolida 600 mg VO de 12/12 horas
por 7 a 10 dias.
81
NÓDULOS BENIGNOS
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DEFINIÇÃO
Compreendidas como o aparecimento
de nodulação com ou sem dor durante
a menacma, trata-se de alterações
não neoplásicas benignas. Alguns
exemplos de alterações benignas são:
adensamentos ou cistos, derrames
papilares, nódulos e doenças
infecciosas e/ou inflamatórias.

@amo.resumos
FIBROADENOMAS LIPOMAS MAMÁRIOS
São nódulos compostos por tecido glandular São tumores benignos de gordura que se
e conjuntivo. Eles são mais frequentes em formam no tecido mamário.
mulheres jovens e geralmente são bem
definidos e móveis ao toque

CISTOS MAMÁRIOS ADENOSE ESCLEROSANTE


São pequenas bolsas cheias de líquido É uma condição em que há um aumento do
dentro da mama. Podem ser palpáveis e tecido glandular e conjuntivo, formando
causar desconforto, especialmente antes do nódulos palpáveis.
período menstrual.

82
NÓDULOS BENIGNOS
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TIPOS DE RASTREAMENTO

Autoexame de Mamas

01.
Em frente ao espelho,
observar mamilos, superfície e contorno
das mamas. Depois, colocar os braços
atrás da cabeça e ver se o movimento
REVÉS

@amo.resumos
altera o contorno e superfície dos seios.

Não provou ser


02. Palpar as mamas benéfico para
com movimentos suaves e circulares,
apertando levemente com a ponta dos detecção precoce de
dedos. Palpar também os mamilos e ver tumores.
se expelem alguma secreção.
Traz falsa segurança;

03. Dúvida;
Por último, palpar
axilas em busca de nódulos, que Excesso de exames.
podem ser dolorosos ou não.

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NÓDULOS BENIGNOS
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TIPOS DE RASTREAMENTO
CATEGORIA BI-RADS NO EXAME MAMOGRÁFICO, INTERPRETAÇÃO E
RECOMENDAÇÃO DE CONDUTA
Mamografia
CATEGORIA INTERPRETAÇÃO CONDUTA

Atualmente o único exame de rastreamento Avaliação adicional com incidências e


recomendado pelo Ministério da Saúde em manobras; correlação com outros
mulheres assintomáticas de 50 a 69 anos de idade. O Exame incompleto
Todavia, o American College of Obstetricians and métodos de imagem; comparação
Gynecologists e o American College of Radiology com mamografia feita no ano interior.
recomendam iniciar o rastreio aos 40 anos. O
exame consegue avaliar alteração da densidade, Rotina de rastreamento conforme a

@amo.resumos
margens, calcificações, e da arquitetura local, e, 1 Exame negativo faixa etária ou prosseguimento da
assim, classificar um nódulo como suspeito ou não investigação, se o ECM for alterado.
de neoplasia (Bi-RADS).
Exame com achado Rotina de rastreamento conforme a
2
tipicamente benigno faixa etária.

Exame com achado


3 Controle radiológico
provavelmente benigno

Exame com achado Avaliação por exame de cito ou


4
suspeito histopalógico

Exame com achado Avaliação por exame de cito ou


5
altamente suspeito histopalógico

Exames com achados


Terapêutica específica em unidade de
6 cuja malignidade já está
tratamento de câncer
comprovada
84
NÓDULOS BENIGNOS
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ABORDAGEM MEDICAMENTOSA

ANALGÉSICOS COMUNS HORMÔNIOS


Para aliviar a dor ou desconforto Em algumas situações, como nos casos de
associados ao nódulo mamário, podem mastalgia cíclica (dor mamária relacionada
ser prescritos analgésicos de venda ao ciclo menstrual), o médico pode
livre, como paracetamol ou ibuprofeno, prescrever terapia hormonal para ajudar a
ou analgésicos mais potentes, controlar os sintomas.
conforme necessário.

@amo.resumos
ANTI-INFLAMATÓRIOS INJEÇÃO DE MEDICAMENTOS
Em casos de inflamação associada ao NO CISTO
nódulo, medicamentos anti-inflamatórios
não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, Em cistos mamários maiores e
podem ser indicados para ajudar a reduzir a persistentes, o médico pode recomendar
inflamação e aliviar o desconforto. a aspiração do líquido do cisto com uma
agulha fina e, em alguns casos, a injeção
de medicamentos (como corticosteroides)
DIURÉTICOS no cisto para ajudar a reduzir o seu
tamanho.
Se o nódulo mamário for um cisto
mamário, pode ser considerado o uso de
diuréticos leves antes do período
menstrual, para ajudar a reduzir o acúmulo
de líquido no cisto e aliviar o desconforto.

85
planejamento familiar em

pacientes com doenças

crônicas
PARTE VI
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Anticoncepção em diabéticas
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OPÇÕES LIVRES
DE ESTROGÊNIO

mini-pílulas de progestina DIU de cobre


Noretisterona (0,35mg):Dose usual: 1 DIU T380A é o mais eficaz disponível no
comprimido/dia VO, sempre na mesma SUS;
hora, ininterruptamente, iniciando o Multiload 375 (MLCu375), Multiload 250
tratamento a partir do 1º dia da (MLCu250), Cobre T220 (TCu220) e
menstruação (não deve ser interrompido Cobre T200 (TCu200) são outros

@amo.resumos
durante o fluxo menstrual); exemplos.
Tempo de uso: 10 anos.
Desogestrel (75 mcg): 75 microgramas/dia
VO, preferencialmente no mesmo horário.
Cada cartela subsequente deve ser iniciada
imediatamente após o término da anterior;
DIU de Levonorgestrel
Mirena: 52 mg de Levonorgestrel;
Duração: 5 anos;
Contêm apenas progestina, derviado
sintético da progesterona. Essas pílulas
não afetam negativamente o açúcar no Kyleena:19,5 mg de Levonorgestrel;
sangue e podem ser uma boa opção Duração: 5 anos;
para mulheres com histórico de
problemas de coagulação ou com risco
de trombose, que são afetadas por Libera progestina diretamente no
pílulas combinadas com estrogênio. útero e não afeta negativamente os
níveis de açúcar no sangue.
87
Anticoncepção em diabéticas
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OPÇÕES LIVRES
DE ESTROGÊNIO

implante de etonogestrel
Opções que não afetam
Implanon NXT® 68mg: O implante deve ser negativamente os níveis de
inserido entre o dia 1 (primeiro dia de açúcar no sangue.
sangramento menstrual) e dia 5 do ciclo
menstrual, via subdérmica, na face interna
da porção superior do braço que não se

@amo.resumos
utiliza para escrever, sobrejacente ao
músculo tríceps a cerca de 8-10 cm acima Acetato de Medroxiprogesterona
do epicôndilo medial do úmero e 3-5 cm
posterior ao sulco entre os músculos bíceps Suspensão injetável: 150 mg/mL (Depo
e tríceps; Provera®, Contracep®, Demedrox®);

Injeção IM: 150 mg IM em intervalos de 12-


13 semanas;

Primeira injeção: Deve ser aplicada nos 5


primeiros dias após o início de um ciclo
menstrual normal OU nos 5 primeiros dias
pós-parto

88
Anticoncepção em HIPERTENSAS
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Contraceptivos que contêm o hormônio DIU de Levonorgestrel


estrogênio podem elevar a pressão
arterial e elevar o risco de infarto do Mirena: 52 mg de Levonorgestrel;
miocárdio ou AVC. Duração: 5 anos;

Kyleena:19,5 mg de Levonorgestrel;
Duração: 5 anos;
OPÇÕES LIVRES
DE ESTROGÊNIO implante de etonogestrel

@amo.resumos
Implanon NXT® 68mg: O implante deve ser
inserido entre o dia 1 (primeiro dia de
DIU de cobre sangramento menstrual) e dia 5 do ciclo
menstrual, via subdérmica, na face interna
Não contém hormônios e é considerado
da porção superior do braço que não se
seguro para mulheres com hipertensão
utiliza para escrever, sobrejacente ao
arterial. Ele atua criando um ambiente
músculo tríceps a cerca de 8-10 cm acima
hostil para os espermatozoides e pode
do epicôndilo medial do úmero e 3-5 cm
ser uma opção eficaz de longo prazo.
posterior ao sulco entre os músculos bíceps
e tríceps;
Multiload 375 (MLCu375), Multiload 250
(MLCu250), Cobre T220 (TCu220) e
Cobre T200 (TCu200) são outros
exemplos.

Tempo de uso: 10 anos.

89
referências
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ACIÉN, Pedro; DEXEUS, Santiago. Tratado de obstetricia y ginecología. 2004.

BEREK, Jonathan. Berek & Novak: tratado de ginecologia. In: Berek & Novak: tratado de ginecologia. 2014.

FOOD, U. S. Drug Administration Obstetrics and Gynecology Devices Panel. Adiana Transcervical
Sterilization System PMA P070022 Panel Package.–pg 13-15, OB-GYN, December 14, 2007. 2008.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma
experiência positiva na gravidez. 2016.

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