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neurologia
Av aliação e
Licenciado para - Ana Beatriz Apolinário Motta - 30909201404 - Protegido por Eduzz.com
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Me chamo Sarah Elizabeth e sou


estudante de fisioterapia pela
Universidade Estadual da Paraíba.
Desde 2019 crio conteúdos que facilitam
seus estudos diários e em 2020
transformei esses conteúdos em materiais
em PDF didáticos que aumentam sua
compreensão e produtividade, poupando
seu tempo.

E qual o meu propósito?


Produzir conteúdos de forma esquematizada e descomplicada
Facilitar seu estudo com materiais ilustrados e explicativos
Poupar seu tempo reunindo todo o conteúdo em um só lugar com
fontes seguras
Oferecer materiais organizados em sequência lógica
Oferecer conteúdos de valor no Instagram

Espero que esse material facilite seu estudo. Qualquer dúvida entre em
contato pelo direct ou e-mail: sarahlizevidal@gmail.com

Se você adquiriu esse material ficarei feliz em saber o que achou! Sua
opinião é muito importante para mim.
Observação: Esse material é um bônus exclusivo de lançamento e para
ele se aplicam as mesmas regras de plágio, pirataria e venda do material
principal.

Obrigada pela confiança e confere mais conteúdos no perfil!


@coisasdafisio
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Introdução da avaliação
A avaliação serve para...
Conhecer padrões de comportamento
Supor as limitações funcionais
Orientar a seleção de testes
Determinar intervenções apropriadas
Conhecer a fisiopatologia leva a entender os comprometimentos (cognitivos,
motor, sensorial) e as limitações funcionais advindas disso.
Quanto ao exame neurológico, de início é preciso:
Realizar identificação do paciente
Histórico dos sintomas - Tempo de evolução dos sintomas: Horas ou dias, 1
semana, 6 meses, 2 anos.
Modo de início dos sintomas:
Agudo (minutos, horas, de “um dia para outro”)
Subagudo (dias até uma semana)
Impreciso, de evolução gradual e progressiva: Simétrica x Assimétrica
Em surtos (oscilando entre melhora e piora)
Acessos paroxísticos, de curta duração, com intervalos longos de
normalidades e que se repetem periodicamente
Relação causa-efeito

Inspeção
Atitude Linguagem e fala
Como o paciente se encontra, se está
1. Afasia
se movimentando de acordo com a sua
2. Disfasia
vontade, ativo; ou se ele se mantém em
3. Disartria
posições que lhe impuseram.

Nível de consciência
Vigil, confuso, sonolento, obnubilado,
torposo, orientação quanto ao tempo e
espaço.
Escala de coma de Glasgow

@coisasdafisio
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Postura
Correlação entre extremidades, tronco e articulações.
Postura hemiplégica espástica (Wernicke-Mann): em pé, MS comprometido
em flexão e pronação, MI homolateral em hiperextensão com flexão plantar;
Postura parkinsoniana: inclinação anterior de cabeça e tronco, MMSS
flexionados e os dedos em pinça;
Postura de decorticação: flexão de MMSS e extensão de MMII;
Postura de descerebração: hiperextensão com tendência à pronação dos
quatro membros;
Postura miopática: acentuação de lordose lombar, saliência das escápulas e
hipertrofia das panturrilhas;

Fáscies

Parkinsoniana: Coreicas: Trejeitos Tetânicas: Paralisia facial: desvio


inexpressiva, em contínuos no enrugamento da comissura labial
máscara, rosto, acometimento da testa para o lado da
com piscar raro, da hemiface sadia
tremor face pela
nos lábios movimentação
involuntária

Dimorfismo
Alterações na forma/formato/volume de estruturas como crânio, coluna e face.
Escolioses, gibosidades, microcefalia, atrofia hemifacial de Romberg, etc.

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Movimentos involuntários
Distonia: Contrações musculares mantidas e Co-contração de agonistas e
antagonistas
Tremor: Rítmico, involuntário e oscilatório, de repouso/De ação
Movimentos associados: Movimentos não intencionais de um membro
enquanto há contração de outro
Atetóides: Rápidos, irregulares e espasmódicos, lentos, em torção ou em
espasmos (geralmente mais MMSS)
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS:
Observação clínica
Descrição das partes afetadas e condições nas quais os movimentos são
ativados
Considerar condições que aumentam ou diminuem a gravidade dos
movimentos

Observar...
Mãos e pés: atenção para atrofia da musculatura e posição das articulações;
Pele: lesões cutâneas, manchas, adenomas etc;
Trocas posturais
Trofismo: estado nutricional do músculo
Observação visual, mensuração e palpação
Atrofia miopática x Atrofia neurogênica

Marcha
Hemiplégica (ceifante): Flexão do MS e extensão do MI, pé em equino
Escarvante: Pé caído enquanto o paciente executa uma flexão exacerbada do
quadril e do joelho
Espástica (em tesoura): Dificuldade na flexão do quadril e um excesso de
adução e rotação interna do quadril bilateral
Atáxica: Desequilibrada, afastamento dos MMSS do tronco, alargamento da
base de sustentação
Parkinsoniana: Paciente conserva sua postura típica, com passos curtos
festinantes, MMSS sem movimentação automática
Miopática: Grande movimentação dos quadris, com acentuação da lordose
lombar e escápulas aladas.

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Tônus
Tônus: Resistência do músculo ao alongamento passivo;
Atonia ou Flacidez: Perda total
Hipotonia: Redução na resistência do músculo ao alongamento
Normotonia: Tônus normal
Hipertonia elástica
Hipertonia Plástica
Espasticidade: Flexores dos MMSS e extensores de MMII, aumento do tônus
dependente de velocidade, reflexos tendíneos aumentados, origem na perda ou
diminuição da inibição central, sinal do NMS.
Rigidez: Flexores e extensores igualmente, constante durante todo o
movimento, reflexos tendíneos normais, origem em lesões bilaterais na via
córticoespinhal, lesões no sistema dopaminérgico
COMO AVALIAR?
Segura o membro relaxado do paciente e
tenta movê-lo passivamente
Observar como um membro responde a
uma agitação ou a ser solto subitamente
Observa-se o movimento ativo do
paciente
Cano de chumbo: Resistência constante
em todo o arco
Sinal do canivete: Contração e
relaxamento

Força muscular

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Reflexos profundos
COMO AVALIAR?
Percussão sobre os tendões dos músculos que se quer examinar;
Qual a resposta avaliada à percussão? Contração do músculo com ou sem o
deslocamento articular.
Pode ocorrer: Arreflexia, Hiporreflexia, Normorreflexia, Hiperreflexia
Reflexo masseterino: percussão sobre o queixo ou sobre o polegar apoiado no
queixo do paciente, que mantém a boca entreaberta.
Resposta: fechamento da boca por contração dos masseteres.
Reflexo bicipital: percussão sobre o polegar apoiado no tendão do bíceps na
prega do cotovelo, estando o antebraço em semiflexão sobre o braço e a mão
em supinação.
Resposta: flexão do antebraço.
Reflexo estilo-radial: percussão sobre apófise estiloide do rádio, com o
antebraço semifletido e a mão em semipronação.
Resposta: contração do braquiorradial e flexão do antebraço.
Reflexo tricipital: percussão sobre o tendão do tríceps com o antebraço em
flexão.
Resposta: extensão do antebraço.
Reflexo patelar: percussão do tendão patelar com a perna em semiflexão.
Resposta: extensão da perna.
Reflexo aquileu: percussão do tendão de Aquiles com o pé em ligeira flexão
dorsal.
Resposta: flexão plantar.

Reflexos superficiais
São nociceptivos, polissinápticos, e são examinados estimulando a pele de
certas regiões para se obter contrações musculares reflexas.
Cutâneo-abdominal: obtido com o estímulo sobre a pele do abdome.
Resposta: contração dos retos abdominais, com desvio da cicatriz umbilical
para o lado estimulado.
Cutâneo-plantar: estímulo na planta do pé, pela sua borda externa, de trás
para diante, lentamente, e exercendo pressão moderada.
Resposta: Flexão plantar dos dedos do pé.

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Exame sensorial
Deve ser realizado por etapas, evitando cansar o paciente, explicando os testes
que serão realizados.
Cuidados gerais:
Nunca usar objetos que lesem o paciente.
Explicar o teste ao paciente e não dizer quais materiais serão utilizados.
Não induzir a resposta do paciente
Objetos devem ser higienizados
Aplicação da técnica:
Vedar os olhos do paciente.
Aplicar o estímulo.
Perguntar o que o paciente sente, onde sente...
Registrar as suas respostas.
Sensibilidade dolorosa: um objeto pontiagudo e objeto de ponta plana ou
arredondada, assim o indivíduo pode diferenciar a presença ou ausência de dor
e o toque leve.
Sensibilidade térmica: dois tubos de ensaio, um com água quente (40 e 45ºC)
e outro com água fria.
Sensibilidade tátil: mão do terapeuta, algodão ou qualquer outro objeto. O
paciente deve sentir o contato e identificar o local.
Sensibilidades Discriminativas
Cinestésica: Capacidade do indivíduo sentir seus movimentos no espaço.
Estímulo do teste: movimentos, como circundução, mão na cabeça; o
terapeuta realiza passivamente o movimento com um dos lados, pergunta
ao paciente o que foi realizado, em seguida, estimula a realização com outro
membro ou com o mesmo membro, ativamente.
Proprioceptiva: capacidade do indivíduo sentir sua articulação no espaço.
De reconhecer os ângulos da articulação. Estímulo do teste: realizar
movimentos articulares, e após parar em determinado ângulo, questionar o
paciente sobre a posição.
Sensibilidades combinadas:
Esterognosia: reconhecimento de formas variadas, desde objetos rotineiros,
como garfo, caneta, até objetos sofisticados.
Grafestesia: Capacidade de sentir sobre a pele desenhos com números,
formas e grafismos em geral.
Discriminação de dois pontos: Menor distância em que o indivíduo consegue
discriminar dois pontos. Para se medir, começa-se com uma abertura de
aproximadamente 10 cm e se vai diminuindo. É feito simetricamente.
Dermátomos sensitivos

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Equilíbrio
Sinal de Romberg
Paciente cai para um dos lados: positivo
Paciente oscila ou cai segundos depois de fechar os olhos: sinal de falso
Romberg ou Romberg larabiríntico
Escala de Equilíbrio de Berg: avalia o desempenho do equilíbrio funcional com
base em 14 itens comuns à vida diária. Pontuação máxima: 56. Quanto menor a
pontuação atingida pelo indivíduo, maior será o risco de quedas.
Timed Up And Go (TUG): avalia a mobilidade e o equilíbrio funcional. Quantifica
os segundos em que o indivíduo realiza a tarefa de levantar de uma cadeira,
caminhar 3 metros, virar, voltar à cadeira e sentar novamente.
Escala de Tinetti: avalia equilíbrio e marcha. Consiste em uma escala de 22
tarefas.

Coordenação Motora
Dismetria: falha no controle da velocidade, força e direção do movimento em
relação a uma distância previamente visualizada e calculada pelo paciente,
quando tenta alcançar um alvo.
Paciente ultrapassa o alvo: hipermetria
Paciente não consegue antigi-lo: hipometria
Teste dedo-nariz (index-nariz)/ Teste dedo-dedo/ Teste dedo-dedo do
examinador
Teste calcanhar-joelho
Avaliação da coordenação motora: Decomposição do movimento, testes de
movimentos rápidos e alternados, teste do rechaço

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Fala
Audição ➔ Surdez
Compreensão ➔ Afasia
Afasia de Broca (de expressão ou afasia motora): Compreensão preservada,
discurso não fluente, incapaz de repetir
Afasia de Wernicke (receptiva ou sensorial): Déficit de compreensão,
discurso fluente, mas sem sentido, incapaz de repetir
Afasia de Condução: Compreensão e fala preservadas, incapaz de repetir
Afasia sensorial transcrotical
Afasia motora transcortical
Como avaliar afasia?
História clínica, destro ou canhoto, língua materna, se há capacidade de
compreensão > teste de compreensão, se há fala espontânea, se há
capacidade de nomear, se há capacidade de repetir, grau de gravidade
do distúrbio de fala
Testes complementares: Leitura e escrita
Achados:
Afasia – lesão de hemisfério dominante
Afasia global – Wernicke + Broca
Afasia de Wernicke - área de Wernicke
Afasia de Broca - área de Broca
Afasia de condução – fascículo arqueado
Afasia sensorial transcortical – lesão parieto-occipital
Afasia motora transcortical – lesão do giro angular
Produção da voz ➔ Disfonia
Produção vocal deficiente: Prega vocal, anormalidade no nervo vago,
distúrbio psicológico
Achados e significado:
Tosse normal ➔ Impulso motor normal
Disfonia+tosse normal ➔ Problema laringe/histeria
Tosse sem explosão ➔ Paralisia prega vocal
Fadiga ➔ Miastenia
Articulação palavras ➔ Disartria
MN superior, núcleos da base e cerebelo: Disartria + alteração do ritmo do
discurso
Nervos cranianos: Disartria característica (relacionada ao nervo craniano),
sem alterar o ritmo do discurso
DISARTRIA COM RITMO ALTERADO:
Espástica: sons ininteligíveis
Extrapiramidal: fala monótona, sem ritmo
Cerebelar: fala escandida, ritmo desarticulado

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DISARTRIA COM RITMO NORMAL:


Neurônio motor inferior
Palatal: anasalada
Lingual: distorção, especialmente para t, s, d
Facial: dificuldades com b, p, m e w
Miastênica: Fatigabilidade ao contar
Achados e significado:
Espástica ➔ Lesão MN superior
Extrapiramidal ➔ Parkinson
Cerebelar ➔ Álcool, EM, intoxicações
MN inferior ➔ Lesões do X, XII ou VII

Nervos Cranianos
I - Nervo Olfatório II - Nervo Óptico
Apresente cheiros ao paciente, de Avaliar pupilas, campos visuais e
preferência distintos fundo de olho

III - Nervo Oculomotor, IV - V - Trigêmeo, VII - Facial


Troclear, VI - Abducente
Avaliar face: caimento de
Avaliar movimentos
pálpebra, boca
oculares e nistagmo

IX - Glossofaríngeo, X - Vago,
XII - Hipoglosso
Exame da boca: língua, movimentos
e gustação

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