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neurologia
Av aliação e
Licenciado para - Ana Beatriz Apolinário Motta - 30909201404 - Protegido por Eduzz.com
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Observação: Esse material é um bônus exclusivo de lançamento e para
ele se aplicam as mesmas regras de plágio, pirataria e venda do material
principal.
Introdução da avaliação
A avaliação serve para...
Conhecer padrões de comportamento
Supor as limitações funcionais
Orientar a seleção de testes
Determinar intervenções apropriadas
Conhecer a fisiopatologia leva a entender os comprometimentos (cognitivos,
motor, sensorial) e as limitações funcionais advindas disso.
Quanto ao exame neurológico, de início é preciso:
Realizar identificação do paciente
Histórico dos sintomas - Tempo de evolução dos sintomas: Horas ou dias, 1
semana, 6 meses, 2 anos.
Modo de início dos sintomas:
Agudo (minutos, horas, de “um dia para outro”)
Subagudo (dias até uma semana)
Impreciso, de evolução gradual e progressiva: Simétrica x Assimétrica
Em surtos (oscilando entre melhora e piora)
Acessos paroxísticos, de curta duração, com intervalos longos de
normalidades e que se repetem periodicamente
Relação causa-efeito
Inspeção
Atitude Linguagem e fala
Como o paciente se encontra, se está
1. Afasia
se movimentando de acordo com a sua
2. Disfasia
vontade, ativo; ou se ele se mantém em
3. Disartria
posições que lhe impuseram.
Nível de consciência
Vigil, confuso, sonolento, obnubilado,
torposo, orientação quanto ao tempo e
espaço.
Escala de coma de Glasgow
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Postura
Correlação entre extremidades, tronco e articulações.
Postura hemiplégica espástica (Wernicke-Mann): em pé, MS comprometido
em flexão e pronação, MI homolateral em hiperextensão com flexão plantar;
Postura parkinsoniana: inclinação anterior de cabeça e tronco, MMSS
flexionados e os dedos em pinça;
Postura de decorticação: flexão de MMSS e extensão de MMII;
Postura de descerebração: hiperextensão com tendência à pronação dos
quatro membros;
Postura miopática: acentuação de lordose lombar, saliência das escápulas e
hipertrofia das panturrilhas;
Fáscies
Dimorfismo
Alterações na forma/formato/volume de estruturas como crânio, coluna e face.
Escolioses, gibosidades, microcefalia, atrofia hemifacial de Romberg, etc.
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Movimentos involuntários
Distonia: Contrações musculares mantidas e Co-contração de agonistas e
antagonistas
Tremor: Rítmico, involuntário e oscilatório, de repouso/De ação
Movimentos associados: Movimentos não intencionais de um membro
enquanto há contração de outro
Atetóides: Rápidos, irregulares e espasmódicos, lentos, em torção ou em
espasmos (geralmente mais MMSS)
AVALIAÇÃO DOS MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS:
Observação clínica
Descrição das partes afetadas e condições nas quais os movimentos são
ativados
Considerar condições que aumentam ou diminuem a gravidade dos
movimentos
Observar...
Mãos e pés: atenção para atrofia da musculatura e posição das articulações;
Pele: lesões cutâneas, manchas, adenomas etc;
Trocas posturais
Trofismo: estado nutricional do músculo
Observação visual, mensuração e palpação
Atrofia miopática x Atrofia neurogênica
Marcha
Hemiplégica (ceifante): Flexão do MS e extensão do MI, pé em equino
Escarvante: Pé caído enquanto o paciente executa uma flexão exacerbada do
quadril e do joelho
Espástica (em tesoura): Dificuldade na flexão do quadril e um excesso de
adução e rotação interna do quadril bilateral
Atáxica: Desequilibrada, afastamento dos MMSS do tronco, alargamento da
base de sustentação
Parkinsoniana: Paciente conserva sua postura típica, com passos curtos
festinantes, MMSS sem movimentação automática
Miopática: Grande movimentação dos quadris, com acentuação da lordose
lombar e escápulas aladas.
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Tônus
Tônus: Resistência do músculo ao alongamento passivo;
Atonia ou Flacidez: Perda total
Hipotonia: Redução na resistência do músculo ao alongamento
Normotonia: Tônus normal
Hipertonia elástica
Hipertonia Plástica
Espasticidade: Flexores dos MMSS e extensores de MMII, aumento do tônus
dependente de velocidade, reflexos tendíneos aumentados, origem na perda ou
diminuição da inibição central, sinal do NMS.
Rigidez: Flexores e extensores igualmente, constante durante todo o
movimento, reflexos tendíneos normais, origem em lesões bilaterais na via
córticoespinhal, lesões no sistema dopaminérgico
COMO AVALIAR?
Segura o membro relaxado do paciente e
tenta movê-lo passivamente
Observar como um membro responde a
uma agitação ou a ser solto subitamente
Observa-se o movimento ativo do
paciente
Cano de chumbo: Resistência constante
em todo o arco
Sinal do canivete: Contração e
relaxamento
Força muscular
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Reflexos profundos
COMO AVALIAR?
Percussão sobre os tendões dos músculos que se quer examinar;
Qual a resposta avaliada à percussão? Contração do músculo com ou sem o
deslocamento articular.
Pode ocorrer: Arreflexia, Hiporreflexia, Normorreflexia, Hiperreflexia
Reflexo masseterino: percussão sobre o queixo ou sobre o polegar apoiado no
queixo do paciente, que mantém a boca entreaberta.
Resposta: fechamento da boca por contração dos masseteres.
Reflexo bicipital: percussão sobre o polegar apoiado no tendão do bíceps na
prega do cotovelo, estando o antebraço em semiflexão sobre o braço e a mão
em supinação.
Resposta: flexão do antebraço.
Reflexo estilo-radial: percussão sobre apófise estiloide do rádio, com o
antebraço semifletido e a mão em semipronação.
Resposta: contração do braquiorradial e flexão do antebraço.
Reflexo tricipital: percussão sobre o tendão do tríceps com o antebraço em
flexão.
Resposta: extensão do antebraço.
Reflexo patelar: percussão do tendão patelar com a perna em semiflexão.
Resposta: extensão da perna.
Reflexo aquileu: percussão do tendão de Aquiles com o pé em ligeira flexão
dorsal.
Resposta: flexão plantar.
Reflexos superficiais
São nociceptivos, polissinápticos, e são examinados estimulando a pele de
certas regiões para se obter contrações musculares reflexas.
Cutâneo-abdominal: obtido com o estímulo sobre a pele do abdome.
Resposta: contração dos retos abdominais, com desvio da cicatriz umbilical
para o lado estimulado.
Cutâneo-plantar: estímulo na planta do pé, pela sua borda externa, de trás
para diante, lentamente, e exercendo pressão moderada.
Resposta: Flexão plantar dos dedos do pé.
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Exame sensorial
Deve ser realizado por etapas, evitando cansar o paciente, explicando os testes
que serão realizados.
Cuidados gerais:
Nunca usar objetos que lesem o paciente.
Explicar o teste ao paciente e não dizer quais materiais serão utilizados.
Não induzir a resposta do paciente
Objetos devem ser higienizados
Aplicação da técnica:
Vedar os olhos do paciente.
Aplicar o estímulo.
Perguntar o que o paciente sente, onde sente...
Registrar as suas respostas.
Sensibilidade dolorosa: um objeto pontiagudo e objeto de ponta plana ou
arredondada, assim o indivíduo pode diferenciar a presença ou ausência de dor
e o toque leve.
Sensibilidade térmica: dois tubos de ensaio, um com água quente (40 e 45ºC)
e outro com água fria.
Sensibilidade tátil: mão do terapeuta, algodão ou qualquer outro objeto. O
paciente deve sentir o contato e identificar o local.
Sensibilidades Discriminativas
Cinestésica: Capacidade do indivíduo sentir seus movimentos no espaço.
Estímulo do teste: movimentos, como circundução, mão na cabeça; o
terapeuta realiza passivamente o movimento com um dos lados, pergunta
ao paciente o que foi realizado, em seguida, estimula a realização com outro
membro ou com o mesmo membro, ativamente.
Proprioceptiva: capacidade do indivíduo sentir sua articulação no espaço.
De reconhecer os ângulos da articulação. Estímulo do teste: realizar
movimentos articulares, e após parar em determinado ângulo, questionar o
paciente sobre a posição.
Sensibilidades combinadas:
Esterognosia: reconhecimento de formas variadas, desde objetos rotineiros,
como garfo, caneta, até objetos sofisticados.
Grafestesia: Capacidade de sentir sobre a pele desenhos com números,
formas e grafismos em geral.
Discriminação de dois pontos: Menor distância em que o indivíduo consegue
discriminar dois pontos. Para se medir, começa-se com uma abertura de
aproximadamente 10 cm e se vai diminuindo. É feito simetricamente.
Dermátomos sensitivos
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Equilíbrio
Sinal de Romberg
Paciente cai para um dos lados: positivo
Paciente oscila ou cai segundos depois de fechar os olhos: sinal de falso
Romberg ou Romberg larabiríntico
Escala de Equilíbrio de Berg: avalia o desempenho do equilíbrio funcional com
base em 14 itens comuns à vida diária. Pontuação máxima: 56. Quanto menor a
pontuação atingida pelo indivíduo, maior será o risco de quedas.
Timed Up And Go (TUG): avalia a mobilidade e o equilíbrio funcional. Quantifica
os segundos em que o indivíduo realiza a tarefa de levantar de uma cadeira,
caminhar 3 metros, virar, voltar à cadeira e sentar novamente.
Escala de Tinetti: avalia equilíbrio e marcha. Consiste em uma escala de 22
tarefas.
Coordenação Motora
Dismetria: falha no controle da velocidade, força e direção do movimento em
relação a uma distância previamente visualizada e calculada pelo paciente,
quando tenta alcançar um alvo.
Paciente ultrapassa o alvo: hipermetria
Paciente não consegue antigi-lo: hipometria
Teste dedo-nariz (index-nariz)/ Teste dedo-dedo/ Teste dedo-dedo do
examinador
Teste calcanhar-joelho
Avaliação da coordenação motora: Decomposição do movimento, testes de
movimentos rápidos e alternados, teste do rechaço
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Fala
Audição ➔ Surdez
Compreensão ➔ Afasia
Afasia de Broca (de expressão ou afasia motora): Compreensão preservada,
discurso não fluente, incapaz de repetir
Afasia de Wernicke (receptiva ou sensorial): Déficit de compreensão,
discurso fluente, mas sem sentido, incapaz de repetir
Afasia de Condução: Compreensão e fala preservadas, incapaz de repetir
Afasia sensorial transcrotical
Afasia motora transcortical
Como avaliar afasia?
História clínica, destro ou canhoto, língua materna, se há capacidade de
compreensão > teste de compreensão, se há fala espontânea, se há
capacidade de nomear, se há capacidade de repetir, grau de gravidade
do distúrbio de fala
Testes complementares: Leitura e escrita
Achados:
Afasia – lesão de hemisfério dominante
Afasia global – Wernicke + Broca
Afasia de Wernicke - área de Wernicke
Afasia de Broca - área de Broca
Afasia de condução – fascículo arqueado
Afasia sensorial transcortical – lesão parieto-occipital
Afasia motora transcortical – lesão do giro angular
Produção da voz ➔ Disfonia
Produção vocal deficiente: Prega vocal, anormalidade no nervo vago,
distúrbio psicológico
Achados e significado:
Tosse normal ➔ Impulso motor normal
Disfonia+tosse normal ➔ Problema laringe/histeria
Tosse sem explosão ➔ Paralisia prega vocal
Fadiga ➔ Miastenia
Articulação palavras ➔ Disartria
MN superior, núcleos da base e cerebelo: Disartria + alteração do ritmo do
discurso
Nervos cranianos: Disartria característica (relacionada ao nervo craniano),
sem alterar o ritmo do discurso
DISARTRIA COM RITMO ALTERADO:
Espástica: sons ininteligíveis
Extrapiramidal: fala monótona, sem ritmo
Cerebelar: fala escandida, ritmo desarticulado
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Nervos Cranianos
I - Nervo Olfatório II - Nervo Óptico
Apresente cheiros ao paciente, de Avaliar pupilas, campos visuais e
preferência distintos fundo de olho
IX - Glossofaríngeo, X - Vago,
XII - Hipoglosso
Exame da boca: língua, movimentos
e gustação
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