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MEMBROS INFERIORES
Global
- Star Excursion Balance Test Modificado (SEBTm)
- Step Down Test
- Single Leg Hop Test
Local
- ADM de dorsiflexão do tornozelo (Lunge test)
- Rigidez de Rotadores Laterais do Quadril
- Flexibilidade de Isquiossurais
- Alinhamento Perna-Antepé
- Função de Glúteo Médio
- Função de Flexores Plantares
- Função dos Extensores do Quadril
Posicionamento do teste:
- Apoio unipodal sobre um step de 20 centímetros. Ajuste a altura do step de
modo que cada indivíduo alcance 60 graus de flexão do joelho durante o
agachamento. O pé do membro contralateral será mantido suspenso ao lado do
step, com o joelho estendido e o tornozelo em dorsiflexão. O indivíduo deverá
realizar uma flexão de joelho do membro testado até atingir a angulação de cerca
de 60 graus. Esta angulação será mensurada pelo examinador através de um
goniômetro.
Procedimentos:
- O indivíduo deverá manter o tronco ereto, mãos na cintura, e flexionar o joelho
do membro testado até o calcanhar do membro contralateral tocar o chão, porém
sem descarregar o peso, retornando à posição inicial em seguida. Testar primeiro
o membro dominante ou não acometido.
Critérios de avaliação:
- A qualidade do movimento do indivíduo na tarefa de descida do degrau será
classificada como “boa” quando a pontuação total obtida estiver entre 0 e 1,
“moderada” quando a pontuação total estiver entre 2 e 3, e “pobre” quando a
pontuação total for 4 ou mais pontos de acordo com a tabela abaixo.
- Observação: Existem interações entre o torque isométrico abdutor do quadril,
amplitude de rotação interna passiva do quadril e alinhamento perna-antepé
durante o agachamento unipodal (Bittencourt et al., 2012, JOSPT).
Posicionamento do teste:
- Marcar uma linha longitudinal contínua no chão e na parede. Com as mãos
apoiadas na parede e o membro a ser testado à frente, o participante deve
posicionar um pé alinhando o ponto médio da base do calcanhar e o hálux sobre
a linha marcada no chão.
Procedimentos:
- Solicitar ao indivíduo que leve seu joelho à frente até encostá-lo na linha
marcada na parede, de modo que ele consiga afastar o máximo possível o pé da
parede sem retirar o calcanhar do chão. O membro contralateral poderá ficar
apoiado no chão na posição mais confortável para o indivíduo. O avaliador
deverá mensurar o ângulo de dorsiflexão do tornozelo com o inclinômetro
posicionado a 15cm abaixo da TAT.
- Realizar 3 medidas e fazer a média delas.
- Iniciar pelo membro dominante ou não acometido.
Critérios de avaliação:
- Desejável 45º
- Mínima Medida Detectável 3,6º
- Erro de Medida- 1,8° a 2,8º
- Assimetria maior que 5º estão relacionadas com alterações cinéticas
- 1 cm corresponde a cerca de 3,6° a 4,1º
7. Alinhamento Perna-Antepé
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24072370/ (Mendonça et al., 2013) Excelente
confiabilidade intra e interexaminador
- https://www.jospt.org/doi/epdf/10.2519/jospt.2012.4041 (Bittencourt et al., 2012)
contribuição do pé e quadril no movimento do joelho no agachamento unipodal
- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1356689X14001271
(Scattone et al., 2015) o ângulo de varismo de antepé influencia os padrões de
movimento do quadril no plano transverso durante uma atividade funcional de
sustentação de peso
- https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2018.7426?url_ver=Z39.88-
2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed (Mendonça,
et al., 2018) interações entre a ADM de rotação interna passiva do quadril, alinhamento
antepé e força dos rotadores externos e abdutores do quadril identificaram atletas com e
sem tendinopatia patelar
Posicionamento do teste:
- Em decúbito ventral, com um membro inferior a ser testado em extensão, pé fora
da maca e o outro membro com flexão e rotação lateral de quadril e joelho
fletido, apoiando no membro a ser testado, formando um 4, para estabilizá-lo. O
membro inferior a ser avaliado será posicionado de forma que o calcâneo fique
direcionado para cima.
- Posicionar uma haste na linha da cabeça dos metatarsos (pode ser usada uma
caneta ou lápis para essa referência).
Procedimento:
- Determinar a bissecção da perna a partir do ponto médio entre os platôs tibiais e
entre os maléolos (idealmente utilizando um paquímetro). Auxiliado pelo
goniômetro, o avaliador posiciona o pé do indivíduo a 90° de dorsiflexão de
tornozelo, conduzindo pelo médio pé, solicitando ao avaliado que mantenha
ativamente essa posição. Em seguida, o goniômetro será posicionado com um
braço na linha da bissecção da tíbia e outro na linha da haste metálica. Realizar
três medidas para se determinar a média do ângulo referente ao alinhamento
tíbia-antepé (ângulo entre a linha de bissecção da tíbia e haste metálica).
Critérios de avaliação:
- Valor esperado de 10 a 15° de inversão (“varismo”)
- Assimetria acima de 25,5% indicam maior risco de lesão muscular.
- Observação: Existem interações entre o torque isométrico abdutor do quadril,
amplitude de rotação interna passiva do quadril e alinhamento perna-antepé
durante o agachamento unipodal (Bittencourt et al., 2012, JOSPT).
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito lateral, tronco alinhado com a pelve, membro inferior
avaliado posicionado com o quadril e joelho estendidos, membro não avaliado
com o joelho fletido e membros superiores cruzados à frente do tronco.
Procedimentos:
- É solicitado o máximo de movimentos de abdução de quadril (10 graus acima da
posição neutra), sem resistência externa, mantendo a posição inicial.
Critérios de avaliação:
- O examinador deve avaliar compensações como: (I) flexão de quadril, (II)
rotação de tronco, (III) elevação de pelve (IV) rotação medial de quadril, (V)
rotação posterior da pelve. O teste deve ser interrompido quando houver alguma
dessas compensações citadas anteriormente. O examinador deve registrar o
número da repetição correspondente à interrupção do teste. Quando não ocorrer
compensação, o teste deverá ser realizado em até 15 repetições.
Posicionamento do teste:
- Apoio unipodal sobre uma rampa ou na beirada de um degrau, mantendo o
joelho do membro a ser testado em extensão, com as mãos apoiadas na parede.
Procedimento:
- Inicialmente, registra-se a altura máxima alcançada com a flexão plantar do
membro a ser testado e realizar uma marcação na parede, de modo que o
indivíduo testado alcance sempre a altura máxima.
- O indivíduo deve realizar o máximo de flexões plantares possível. Durante a
execução do teste, evitar compensações como a oscilação do tronco e quadril
para frente, garantindo que o movimento seja realizado apenas para cima.
Critérios de avaliação:
- O número médio normativo de repetições em apoio unipodal é de
aproximadamente 25 repetições (variando entre 6 a 70 em indivíduos saudáveis).
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal, com as mãos cruzadas no tronco ou atrás da
cabeça, membro inferior avaliado apoiado pelo calcanhar em uma caixa com
altura de 60cm e joelho a 20 graus de flexão. O membro contralateral será
mantido no ar a 90 graus de flexão de quadril e joelho fletido.
Procedimento:
- Indivíduo realizará movimentos consecutivos elevação pélvica, o máximo de
repetições, alcançando o mais alto possível em todas as repetições mantendo um
padrão de movimento sem compensações.
Critérios de avaliação:
- Número máximo de repetições que o indivíduo consegue realizar sem
compensações (estender mais o joelho, rotação pélvica, balanço da perna
contralateral, não realizar o alcance máximo durante a subida). Na primeira
mudança do padrão de movimento, advertir o indivíduo. Caso mantenha as
compensações, o teste deverá ser interrompido.
- Atletas de futebol sem estiramento dos isquiossurais: 26 repetições
- Atletas de futebol com estiramento dos isquiossurais: 20 repetições
MEMBROS SUPERIORES
Global
- Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST)
Local
- ADM de Rotação Interna e Externa do Ombro
- Força de Rotadores Laterais do Ombro
Montagem do teste:
- Marcar duas pequenas linhas no chão com distância de 91,4 cm entre elas
Posicionamento do teste:
- Indivíduo posiciona-se em prancha alta com apoio no pé (homens) ou no joelho
(mulheres) com as mãos apoiadas nas marcas no chão, pés ou joelhos na largura
do quadril.
Procedimentos:
- Após o comando do avaliador o indivíduo deverá realizar toques alternados no
dorso de cada mão mantendo a abertura dos MMSS na marcação feita no chão, o
máximo de vezes possível em 15 segundos. Realizar 1 vez como treino e depois
3 repetições máximas. O avaliador registra o número de repetições máximas
fazendo a média das 3 repetições. Intervalo de 45 segundos entre elas.
Critérios de avaliação:
1. Rotação Medial
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º.
Procedimentos:
- O examinador posiciona-se ao lado do indivíduo, com uma mão segurando o
punho e a outra estabilizando a articulação glenoumeral do ombro a ser avaliado.
Partindo da posição neutra de rotação, o examinador deixa o antebraço a ser
avaliado “cair” lentamente à frente na direção da rotação interna do ombro. Em
seguida, posicionar o inclinômetro próximo ao processo estilóide da ulna.
Realizar 3 medidas e registrar a média.
Critérios de avaliação:
- indivíduos assintomáticos – 12 a 23 graus
- >18° a 25° de diferença entre os lados indica um maior risco de lesão
2. Rotação Lateral
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º.
Procedimentos:
- O examinador posiciona-se ao lado do indivíduo, com uma mão segurando o
punho e a outra estabilizando a articulação glenoumeral do ombro a ser avaliado.
Partindo da posição neutra de rotação, o examinador deixa o antebraço a ser
avaliado “cair” lentamente para trás na direção da rotação externa do ombro. Em
seguida, posicionar o inclinômetro 5 centímetros da interlinha articular do
punho. Realizar 3 medidas e registrar a média.
Critérios de avaliação:
- 90° de rotação lateral
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito lateral na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º e flexão de cotovelo de 90° apoiando o membro a ser testado no membro
contralateral.
Procedimentos:
- Estabelecer um peso a ser utilizado durante o teste o qual será utilizado
novamente na reavaliação. O indivíduo deverá realizar o máximo de repetições
sem compensações (rotação do tronco, retração escapular, extensão de ombro).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
TRONCO
Global
- Prancha ventral
- Prancha lateral
- Ponte unipodal
1. Prancha ventral
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23850461/ (Tong, Hu, Nie, 2014) é um método
válido, confiável e prático para avaliar a resistência muscular global do core em atletas
Posicionamento do teste:
- Manter se na posição da prancha ventral com apoio no cotovelo e pés na largura
dos quadris.
Procedimentos:
- O avaliador registra o tempo máximo que o indivíduo consegue manter a
posição sem compensações (queda do quadril, rotação do tronco e pelve).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
2. Prancha Lateral
Posicionamento do teste:
- Manter se na posição da prancha lateral com apoio no cotovelo e pés (ou joelho).
Procedimentos:
- O avaliador registra o tempo máximo que o indivíduo consegue manter a
posição sem compensações (queda do quadril, rotação do tronco e pelve).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
- Assimetria entre lados
3. Ponte unipodal
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal com os membros superiores cruzados atrás da
cabeça e joelhos fletidos de modo auto selecionado. Realiza a elevação do
quadril e em seguida retira uma perna do apoio estendendo o joelho alinhado ao
joelho da perna de apoio, mantendo o tronco e pelve em linha reta com os
membros inferiores.
Procedimentos:
- Marcar as EIAS com uma fita
- Realizar familiarização.
- 10 segundos de isometria.
- Tirar uma foto e calcular o ângulo de rotação posterior da pelve pelas EIAS
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
- Assimetria entre lados
- Observação: uma opção é marcar o tempo máximo que o indivíduo consegue
manter a posição até ocorrer compensações (retroversão pélvica, diminuição da
altura da ponte, flexão e abdução do quadril do membro de apoio).
REABILITAÇÃO NA RECONSTRUÇÃO DO LCA
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34494906/ tipos de enxerto
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35697502/ testes funcionais
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36113973/ testes funcionais
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35246192/ testes de ADM
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35975945/ trajetórias de tratamento
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34932514/ revisão de condutas terapêuticas
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8883412/ revisão de testes funcionais
- https://bjsm.bmj.com/content/53/18/1154.long critérios para RTP
- https://bjsm.bmj.com/content/50/24/1506.long critérios de evolução na reabilitação da
reconstrução do LCA
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7735691/ 10 tarefas funcionais para
progressão da reabilitação na reconstrução do LCA