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FISIOTERAPIA ORTOPÉDICO-ESPORTIVA

TESTES FUNCIONAIS - IMERSÃO FIVE

MEMBROS INFERIORES

Global
- Star Excursion Balance Test Modificado (SEBTm)
- Step Down Test
- Single Leg Hop Test

Local
- ADM de dorsiflexão do tornozelo (Lunge test)
- Rigidez de Rotadores Laterais do Quadril
- Flexibilidade de Isquiossurais
- Alinhamento Perna-Antepé
- Função de Glúteo Médio
- Função de Flexores Plantares
- Função dos Extensores do Quadril

1. Star Excursion Balance Test


a. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6769278/ (Powden, et al.,
2019) há evidências de grau A para apoiar que o SEBT tem excelente
confiabilidade inter e intraexaminador.
b. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5634234/ (Hegedus, et al.,
2015) O Star Excursion Balance Test nas direções anterior, póstero medial e
póstero lateral foi o único teste que poderia ajudar a identificar o risco de lesão
global dos MMII
c. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7342858/ (Charette, et al.,
2020) Esses achados indicam que o Star Excursion Balance Test pode ser usado
na clínica para avaliar o controle motor com base em suas excelentes
propriedades psicométricas. Foi capaz de diferenciar entre tornozelos estáveis e
instáveis.
Montagem do teste:
- Fixar três fitas métricas no chão em formato da letra “Y” invertida (fita anterior,
lateral direita e lateral esquerda), com uma angulação de 90º entre as fitas
laterais e 135º entre as fitas a anterior e laterais.
Posicionamento do teste:
- Com o primeiro dedo do pé, da perna a ser testada, imediatamente atrás do início
da fita métrica anterior, o indivíduo deve posicionar-se em apoio unipodal com
as mãos na cintura.
Procedimentos:
- Medir o comprimento dos MMII - EIAS até o maléolo medial antes de começar
o teste. Iniciar pelo membro dominante ou não lesionado.
- O indivíduo deverá alcançar o mais longe possível em cada direção levando o
hálux do pé de alcance em direção a fita sem descarregar o peso. Não será
permitido elevar o calcanhar do pé do membro de apoio ou retirar as mãos da
cintura e caso o indivíduo perca o equilíbrio tocando o pé de alcance no chão
durante a execução do alcance a tentativa será considerada inválida.
- Devem ser realizadas 4 repetições consecutivas em cada direção, e apenas os
valores a partir da quinta repetição devem ser registrados. Realizar 3 medidas
válidas em cada direção.
Critérios de avaliação:
- Usar a média de cada direção para comparações posteriores.
- Calculando o Escore composto: usar a excursão total (somar os 3 valores médios
de cada alcance), dividi-la por 3 e depois dividir pelo comprimento do membro
avaliado.
- Exemplo: Comprimento do membro 95 cm, alcance anterior 60, póstero
medial 107, póstero lateral 110 (excursão total= 60+107+110= 277, isso
dividido por 3 dá 92,3. Logo, o escore composto é 92,3/95= 0,97 ou
97%.
- Diferença de 4 cm entre pernas no alcance anterior e escore composto < 94%
são indicativos de maior risco de lesão.
- Medida Clínica Minimamente detectável de 6,37 cm, 7,12 cm e 8,76 cm devem
ser usadas para as direções de alcance anterior, póstero medial e póstero lateral,
respectivamente.
2. Step Down Test
a. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33956559/ (Mainsfield, eta l., 2021)
confiabilidade moderada
b. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28787236/ (Bolt, et al., 2018) capacidade de
medir mudança ao longo do tempo, instabilidade crônica de tornozelo
c. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27686412/ (Rabin, et al., 2016) associação da
limitação de ADM de dorsi e desempenho no step down test
d. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25347229/ (Rabin, et al., 2014) associação da
limitação de ADM de dorsi e desempenho no step down test em pessoas do
DPF.
e. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0268003317300578
(Araújo, et al., 2017) fortalecimento da musculatura do tronco e quadril reduziu
a adução dos MMII durante a descida.
f. https://www.jospt.org/doi/epdf/10.2519/jospt.2012.4041 (Bittencourt, et al.,
2012) contribuição do pé e quadril no movimento do joelho no agachamento
unipodal
Teste de descida lateral do degrau (lateral step down test)

Posicionamento do teste:
- Apoio unipodal sobre um step de 20 centímetros. Ajuste a altura do step de
modo que cada indivíduo alcance 60 graus de flexão do joelho durante o
agachamento. O pé do membro contralateral será mantido suspenso ao lado do
step, com o joelho estendido e o tornozelo em dorsiflexão. O indivíduo deverá
realizar uma flexão de joelho do membro testado até atingir a angulação de cerca
de 60 graus. Esta angulação será mensurada pelo examinador através de um
goniômetro.
Procedimentos:
- O indivíduo deverá manter o tronco ereto, mãos na cintura, e flexionar o joelho
do membro testado até o calcanhar do membro contralateral tocar o chão, porém
sem descarregar o peso, retornando à posição inicial em seguida. Testar primeiro
o membro dominante ou não acometido.
Critérios de avaliação:
- A qualidade do movimento do indivíduo na tarefa de descida do degrau será
classificada como “boa” quando a pontuação total obtida estiver entre 0 e 1,
“moderada” quando a pontuação total estiver entre 2 e 3, e “pobre” quando a
pontuação total for 4 ou mais pontos de acordo com a tabela abaixo.
- Observação: Existem interações entre o torque isométrico abdutor do quadril,
amplitude de rotação interna passiva do quadril e alinhamento perna-antepé
durante o agachamento unipodal (Bittencourt et al., 2012, JOSPT).

3. Single Leg Hop test


a. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35697502/ (Berg, et la., 2022) suficiente
confiabilidade intraexaminador (evidência de alta qualidade), validade de
construto (evidência de baixa qualidade) e responsividade (evidência de baixa
qualidade)
b. https://bjsm.bmj.com/content/49/10/642.long (Hegedus, et al., 2014) evidência
moderada de que o hop test responde a mudanças na reabilitação
c. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34651507/ (Bakhsh, et al., 2022) interferência
da cinesiofobia
d. https://bjsm.bmj.com/content/54/3/139.long (Kotsifaki, et al., 2018) apenas o
hop test não é suficiente para RTP
Posicionamento do teste:
- Apoio unipodal, com a extremidade anterior do pé posicionada imediatamente
atrás de uma linha de marcação inicial. Os membros superiores devem ser
mantidos livres.
Procedimentos:
- Realizar um aquecimento prévio de cerca de 5 minutos
- O indivíduo deverá saltar o mais distante possível com a perna a ser testada,
aterrissando com o mesmo membro inferior do apoio. A aterrissagem deverá ser
estável, sem saltitar, mantendo 2 a 3 segundos na posição para ser considerado
válido o salto.
- A distância medida será da marcação inicial até o calcanhar da perna de apoio.
Serão realizados três saltos com cada perna para familiarização e, em seguida,
três saltos com cada perna para registro. Intervalo de 30 segundos entre os
saltos. Pode intercalar as pernas.
- Testar primeiro o membro dominante ou não acometido.
Critérios de avaliação:
- Usar a média da distância de cada membro inferior e calcular o Índice de
Simetria do Membro (ISM). ISM = valor do MI lesionado (ou não-dominante) /
valor do MI não lesionado (ou dominante) x 100%. Como critérios de retorno ao
esporte, são utilizados valores de ISM que variam de 80% a 90%.

4. Teste de ADM de Dorsi (Lunge test)


a. https://doi.org/10.1016/S0004-9514(14)60377-9 (Bennell, et al., 1998)
Excelente confiabilidade intra e interexaminador.
b. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28108266/ (Hall & Docherty, 2017) Validade
do teste weight-bearing lunge test (WBLT).
c. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27686412/ associação da limitav de ADM de
dorsi e desempenho no step down test
d. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25347229/ (Rabin, et al., 2014) associação
da limitação de ADM de dorsi e desempenho no step down test
e. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24458334/ (Kang, et al., 2015) associação
entre a ADM de dorsi e desempenho do Y test. A ADM de dorsi deve ser
medida naqueles que apresentam baixo equilíbrio dinâmico durante o Y test

Posicionamento do teste:
- Marcar uma linha longitudinal contínua no chão e na parede. Com as mãos
apoiadas na parede e o membro a ser testado à frente, o participante deve
posicionar um pé alinhando o ponto médio da base do calcanhar e o hálux sobre
a linha marcada no chão.
Procedimentos:
- Solicitar ao indivíduo que leve seu joelho à frente até encostá-lo na linha
marcada na parede, de modo que ele consiga afastar o máximo possível o pé da
parede sem retirar o calcanhar do chão. O membro contralateral poderá ficar
apoiado no chão na posição mais confortável para o indivíduo. O avaliador
deverá mensurar o ângulo de dorsiflexão do tornozelo com o inclinômetro
posicionado a 15cm abaixo da TAT.
- Realizar 3 medidas e fazer a média delas.
- Iniciar pelo membro dominante ou não acometido.
Critérios de avaliação:
- Desejável 45º
- Mínima Medida Detectável 3,6º
- Erro de Medida- 1,8° a 2,8º
- Assimetria maior que 5º estão relacionadas com alterações cinéticas
- 1 cm corresponde a cerca de 3,6° a 4,1º

5. Rigidez de Rotadores Laterais do Quadril


- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1360859221001273 relação
com alterações cinemáticas durante o agachamento unipodal
- https://www.jospt.org/doi/epdf/10.2519/jospt.2012.4041 contribuição do pé e quadril no
movimento do joelho no agachamento unipodal
- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1360859221001273
indivíduos com movimento rotação interna do quadril aumentado durante o
agachamento unipodal devem ser avaliados para verificar sua rigidez passiva do quadril
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21212014/#:~:text=The%20Intraclass%20Corr
elation%20Coefficients%20for,passive%20stiffness%20during%20internal%20r
otation. (Carvalhais et al., 2011) os Coeficientes de Correlação Intraclasse para
confiabilidades intra e interexaminadores variaram de 0,95 a 0,9
- https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2018.7426?url_ver=Z39.88-
2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed (Mendonça,
et al., 2018) interações entre a ADM de rotação interna passiva do quadril, alinhamento
antepé e força dos rotadores externos e abdutores do quadril identificaram atletas com e
sem tendinopatia patelar
Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito ventral, com a pelve estabilizada com um cinto de velcro
e o joelho fletido a 90º, mantendo-se o mais relaxado possível.
Procedimentos:
- O examinador realiza 5 movimentos passivos de rotação medial de quadril para
acomodação viscoelástica do tecido. Em seguida, mantendo a flexão do joelho, o
examinador deixará que o torque produzido pelo peso da perna e pé mova o
quadril em rotação medial até o máximo de resistência passiva dos tecidos. A
angulação de rotação medial de quadril será mensurada com o inclinômetro
posicionado 5 cm abaixo da tuberosidade anterior da tíbia. Realizar três medidas
com cada perna, registrando a média delas.
Critérios de avaliação:
- Quanto menor o ângulo maior a rigidez passiva do quadril. Quanto maior o
ângulo menor a rigidez passiva do quadril.
- Desejável entre 30º e 40º
- Atenção à especificidade do esporte
- Futebol de base (28 graus, + - 10°)
- Futebol Profissional (22° a 26°, + - 10°)
- Futsal (32º, + - 12°)
- Basquete (32º, + - 11°)
- Vôlei masculino (36º, + - 16°)
- Vôlei feminino (45º, + - 11°)
- Observação: Em casos de anteversão do colo do fêmur pode haver um falso
positivo para o aumento do ângulo de rotação interna do quadril, já em caso de
retroversão do colo do fêmur pode haver uma diminuição do ângulo de rotação
interna do quadril. Nas angulações extremas é interessante realizar o teste de
Graig para avaliar o ângulo de rotação do colo do fêmur (valores inferiores a 8°
indicam retroversão do colo do fêmur e valores superiores a 15° indicam
aumento da anteversão do colo do fêmur).
- Observação: Existem interações entre o torque isométrico abdutor do quadril,
amplitude de rotação interna passiva do quadril e alinhamento perna-antepé
durante o agachamento unipodal (Bittencourt et al., 2012, JOSPT).

6. Teste de Flexibilidade de Isquiossurais (ângulo poplíteo)


- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3820221/ (Hamid et al., 2013)
confiabilidade intra e interexaminador.
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18550977/ (Davis et al., 2008) validade
Posicionamento do teste:
- Em decúbito dorsal, com o quadril do membro testado a 90º de flexão e o
membro contralateral em extensão sobre a maca.
Procedimentos:
- O avaliador realiza passivamente a extensão do joelho do membro avaliado até
atingir o alongamento máximo tolerável pelo indivíduo dos músculos posteriores
da coxa, enquanto o indivíduo mantém a perna relaxada durante o teste. O
alongamento máximo deve ser a primeira resistência oferecida pelo músculo
percebida pelo examinador. O inclinômetro é posicionado 5 cm abaixo da
tuberosidade anterior da tíbia. O valor total da angulação é dada pelo valor de 90
graus somado ao valor obtido no inclinômetro durante a mensuração. Deve-se
obter a média de 3 medidas.
Critérios de avaliação:
- Indivíduos sem lesão – 142 graus
- Indivíduos com estiramento de isquiossurais – 132 graus

7. Alinhamento Perna-Antepé
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24072370/ (Mendonça et al., 2013) Excelente
confiabilidade intra e interexaminador
- https://www.jospt.org/doi/epdf/10.2519/jospt.2012.4041 (Bittencourt et al., 2012)
contribuição do pé e quadril no movimento do joelho no agachamento unipodal
- https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1356689X14001271
(Scattone et al., 2015) o ângulo de varismo de antepé influencia os padrões de
movimento do quadril no plano transverso durante uma atividade funcional de
sustentação de peso
- https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2018.7426?url_ver=Z39.88-
2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed (Mendonça,
et al., 2018) interações entre a ADM de rotação interna passiva do quadril, alinhamento
antepé e força dos rotadores externos e abdutores do quadril identificaram atletas com e
sem tendinopatia patelar

Posicionamento do teste:
- Em decúbito ventral, com um membro inferior a ser testado em extensão, pé fora
da maca e o outro membro com flexão e rotação lateral de quadril e joelho
fletido, apoiando no membro a ser testado, formando um 4, para estabilizá-lo. O
membro inferior a ser avaliado será posicionado de forma que o calcâneo fique
direcionado para cima.
- Posicionar uma haste na linha da cabeça dos metatarsos (pode ser usada uma
caneta ou lápis para essa referência).
Procedimento:
- Determinar a bissecção da perna a partir do ponto médio entre os platôs tibiais e
entre os maléolos (idealmente utilizando um paquímetro). Auxiliado pelo
goniômetro, o avaliador posiciona o pé do indivíduo a 90° de dorsiflexão de
tornozelo, conduzindo pelo médio pé, solicitando ao avaliado que mantenha
ativamente essa posição. Em seguida, o goniômetro será posicionado com um
braço na linha da bissecção da tíbia e outro na linha da haste metálica. Realizar
três medidas para se determinar a média do ângulo referente ao alinhamento
tíbia-antepé (ângulo entre a linha de bissecção da tíbia e haste metálica).
Critérios de avaliação:
- Valor esperado de 10 a 15° de inversão (“varismo”)
- Assimetria acima de 25,5% indicam maior risco de lesão muscular.
- Observação: Existem interações entre o torque isométrico abdutor do quadril,
amplitude de rotação interna passiva do quadril e alinhamento perna-antepé
durante o agachamento unipodal (Bittencourt et al., 2012, JOSPT).

8. Função de Glúteo Médio


- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33842029/ (Teixeira et al., 2021) Validade
concorrente, mostrando confiabilidade para o teste
- https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2018.7426?url_ver=Z39.88-
2003&rfr_id=ori:rid:crossref.org&rfr_dat=cr_pub%20%200pubmed (Mendonça,
et al., 2018) interações entre a ADM de rotação interna passiva do quadril,
alinhamento antepé e força dos rotadores externos e abdutores do quadril
identificaram atletas com e sem tendinopatia patelar

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito lateral, tronco alinhado com a pelve, membro inferior
avaliado posicionado com o quadril e joelho estendidos, membro não avaliado
com o joelho fletido e membros superiores cruzados à frente do tronco.
Procedimentos:
- É solicitado o máximo de movimentos de abdução de quadril (10 graus acima da
posição neutra), sem resistência externa, mantendo a posição inicial.
Critérios de avaliação:
- O examinador deve avaliar compensações como: (I) flexão de quadril, (II)
rotação de tronco, (III) elevação de pelve (IV) rotação medial de quadril, (V)
rotação posterior da pelve. O teste deve ser interrompido quando houver alguma
dessas compensações citadas anteriormente. O examinador deve registrar o
número da repetição correspondente à interrupção do teste. Quando não ocorrer
compensação, o teste deverá ser realizado em até 15 repetições.

9. Função dos Flexores Plantares (Single Leg Heel Rise Test)


- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29068725/ (Brorsson et al., 2018)
- https://www.cochranelibrary.com/central/doi/10.1002/central/CN-00742372/full
(Silbernegal et al., 2010)

Posicionamento do teste:
- Apoio unipodal sobre uma rampa ou na beirada de um degrau, mantendo o
joelho do membro a ser testado em extensão, com as mãos apoiadas na parede.
Procedimento:
- Inicialmente, registra-se a altura máxima alcançada com a flexão plantar do
membro a ser testado e realizar uma marcação na parede, de modo que o
indivíduo testado alcance sempre a altura máxima.
- O indivíduo deve realizar o máximo de flexões plantares possível. Durante a
execução do teste, evitar compensações como a oscilação do tronco e quadril
para frente, garantindo que o movimento seja realizado apenas para cima.
Critérios de avaliação:
- O número médio normativo de repetições em apoio unipodal é de
aproximadamente 25 repetições (variando entre 6 a 70 em indivíduos saudáveis).

10. Função de Extensores do Quadril


- https://bjsm.bmj.com/content/48/8/713.long (Frecleton et al., 2013) Validade preditiva
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35693869/ (Gasparin et al., 2022) não deve ser
utilizado como ferramenta clínica para avaliar a força máxima dos músculos
isquiotibiais

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal, com as mãos cruzadas no tronco ou atrás da
cabeça, membro inferior avaliado apoiado pelo calcanhar em uma caixa com
altura de 60cm e joelho a 20 graus de flexão. O membro contralateral será
mantido no ar a 90 graus de flexão de quadril e joelho fletido.
Procedimento:
- Indivíduo realizará movimentos consecutivos elevação pélvica, o máximo de
repetições, alcançando o mais alto possível em todas as repetições mantendo um
padrão de movimento sem compensações.
Critérios de avaliação:
- Número máximo de repetições que o indivíduo consegue realizar sem
compensações (estender mais o joelho, rotação pélvica, balanço da perna
contralateral, não realizar o alcance máximo durante a subida). Na primeira
mudança do padrão de movimento, advertir o indivíduo. Caso mantenha as
compensações, o teste deverá ser interrompido.
- Atletas de futebol sem estiramento dos isquiossurais: 26 repetições
- Atletas de futebol com estiramento dos isquiossurais: 20 repetições
MEMBROS SUPERIORES

Global
- Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST)

Local
- ADM de Rotação Interna e Externa do Ombro
- Força de Rotadores Laterais do Ombro

1. Chain Upper Extremity Stability Test (CKCUEST)

- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29564843/ (Borns & Cools, 2018) valores de


referência para atletas.
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5294939/ (Oliveira et al., 2017)
Confiabilidade moderada a excelente em adolescentes para avaliar estabilidade dos
MMSS
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25995559/ (Lee & Kim, 2015) validado com força de
rotação interna e externa do ombro, apresentou confiabilidade muito alta
- https://bmcmusculoskeletdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2474-15-1
(Tucci et al., 2014) é uma ferramenta confiável para avaliar o desempenho funcional
dos membros superiores para sedentários, para esportes recreativos específicos para
membros superiores e para homens e mulheres sedentários com síndrome do impacto.

Montagem do teste:
- Marcar duas pequenas linhas no chão com distância de 91,4 cm entre elas
Posicionamento do teste:
- Indivíduo posiciona-se em prancha alta com apoio no pé (homens) ou no joelho
(mulheres) com as mãos apoiadas nas marcas no chão, pés ou joelhos na largura
do quadril.
Procedimentos:
- Após o comando do avaliador o indivíduo deverá realizar toques alternados no
dorso de cada mão mantendo a abertura dos MMSS na marcação feita no chão, o
máximo de vezes possível em 15 segundos. Realizar 1 vez como treino e depois
3 repetições máximas. O avaliador registra o número de repetições máximas
fazendo a média das 3 repetições. Intervalo de 45 segundos entre elas.
Critérios de avaliação:

2. ADM de rotação lateral do ombro


3. ADM de rotação medial do ombro

Avaliação da Amplitude de Movimento do ombro


- https://scholarworks.bgsu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1046&context=jsmahs
(Smith et al., 2016) Validação
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9264016/ (Shimizu et al., 2022)
validade e confiabilidade do aplicativo de smartphone

1. Rotação Medial

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º.
Procedimentos:
- O examinador posiciona-se ao lado do indivíduo, com uma mão segurando o
punho e a outra estabilizando a articulação glenoumeral do ombro a ser avaliado.
Partindo da posição neutra de rotação, o examinador deixa o antebraço a ser
avaliado “cair” lentamente à frente na direção da rotação interna do ombro. Em
seguida, posicionar o inclinômetro próximo ao processo estilóide da ulna.
Realizar 3 medidas e registrar a média.
Critérios de avaliação:
- indivíduos assintomáticos – 12 a 23 graus
- >18° a 25° de diferença entre os lados indica um maior risco de lesão
2. Rotação Lateral

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º.
Procedimentos:
- O examinador posiciona-se ao lado do indivíduo, com uma mão segurando o
punho e a outra estabilizando a articulação glenoumeral do ombro a ser avaliado.
Partindo da posição neutra de rotação, o examinador deixa o antebraço a ser
avaliado “cair” lentamente para trás na direção da rotação externa do ombro. Em
seguida, posicionar o inclinômetro 5 centímetros da interlinha articular do
punho. Realizar 3 medidas e registrar a média.
Critérios de avaliação:
- 90° de rotação lateral

4. Força dos rotadores laterais do ombro

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito lateral na maca, com o ombro a ser avaliado em abdução
de 90º e flexão de cotovelo de 90° apoiando o membro a ser testado no membro
contralateral.
Procedimentos:
- Estabelecer um peso a ser utilizado durante o teste o qual será utilizado
novamente na reavaliação. O indivíduo deverá realizar o máximo de repetições
sem compensações (rotação do tronco, retração escapular, extensão de ombro).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
TRONCO

Global
- Prancha ventral
- Prancha lateral
- Ponte unipodal

1. Prancha ventral
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23850461/ (Tong, Hu, Nie, 2014) é um método
válido, confiável e prático para avaliar a resistência muscular global do core em atletas

Posicionamento do teste:
- Manter se na posição da prancha ventral com apoio no cotovelo e pés na largura
dos quadris.
Procedimentos:
- O avaliador registra o tempo máximo que o indivíduo consegue manter a
posição sem compensações (queda do quadril, rotação do tronco e pelve).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo

2. Prancha Lateral

Posicionamento do teste:
- Manter se na posição da prancha lateral com apoio no cotovelo e pés (ou joelho).
Procedimentos:
- O avaliador registra o tempo máximo que o indivíduo consegue manter a
posição sem compensações (queda do quadril, rotação do tronco e pelve).
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
- Assimetria entre lados
3. Ponte unipodal

a. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30954371/ (Resende, et al., 2019) relação com


a força dos rotadores do tronco e rotadores internos do quadril de apoio
b. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22899181/ (Andrade et al., 2012)
confiabilidade interexaminador foi maior que a confiabilidade intraexaminador;
a confiabilidade intra teste foi excelente e não apresentou erro sistemático ou
aleatório

Posicionamento do teste:
- Indivíduo em decúbito dorsal com os membros superiores cruzados atrás da
cabeça e joelhos fletidos de modo auto selecionado. Realiza a elevação do
quadril e em seguida retira uma perna do apoio estendendo o joelho alinhado ao
joelho da perna de apoio, mantendo o tronco e pelve em linha reta com os
membros inferiores.
Procedimentos:
- Marcar as EIAS com uma fita
- Realizar familiarização.
- 10 segundos de isometria.
- Tirar uma foto e calcular o ângulo de rotação posterior da pelve pelas EIAS
Critérios de avaliação:
- Indivíduo comparado com ele mesmo
- Assimetria entre lados
- Observação: uma opção é marcar o tempo máximo que o indivíduo consegue
manter a posição até ocorrer compensações (retroversão pélvica, diminuição da
altura da ponte, flexão e abdução do quadril do membro de apoio).
REABILITAÇÃO NA RECONSTRUÇÃO DO LCA
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34494906/ tipos de enxerto
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35697502/ testes funcionais
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36113973/ testes funcionais
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35246192/ testes de ADM
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35975945/ trajetórias de tratamento
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34932514/ revisão de condutas terapêuticas
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8883412/ revisão de testes funcionais
- https://bjsm.bmj.com/content/53/18/1154.long critérios para RTP
- https://bjsm.bmj.com/content/50/24/1506.long critérios de evolução na reabilitação da
reconstrução do LCA
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7735691/ 10 tarefas funcionais para
progressão da reabilitação na reconstrução do LCA

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