Você está na página 1de 15

Anatomia palpatória

ANATOMIA PALPATÓRIA
Aula 15: Coluna Torácica e áreas correlatas

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Objetivos desta aula

IDENTIFICAR AS ESTRUTURAS ÓSSEAS IDENTIFICAR MOBILIDADE


E ARTICULARES PALPÁVEIS DA REGIÃO ARTICULAR NAS ARTICULAÇÕES
TORÁCICA DO TÓRAX

1 2 3
SABER DIFERENCIAR PROCESSOS PRÓXIMOS
ÓSSEOS E MUSCULARES ATRAVÉS DA PASSOS
PALPAÇÃO NA REGIÃO DO TÓRAX

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Tórax

É uma caixa osteocartilagínea que contém os principais


órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos
órgãos abdominais.

A face dorsal é formada pelas doze vértebras torácicas


e a parte dorsal das doze costelas. A face ventral é
constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces
laterais são compostas pelas costelas e separadas
umas das outras pelos onze espaços intercostais,
ocupados pelos músculos e membranas intercostais.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Coluna torácica

Vértebras Torácicas:

• O processo espinhoso não é bifurcado e se


apresenta descendente e pontiagudo;
• As vértebras torácicas se articulam com as
costelas, sendo que as superfícies articulares
dessas vértebras são chamadas fóveas e
hemifóveas;
• As fóveas podem estar localizadas no corpo
vertebral, pedículo ou nos processos
transversos.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Coluna torácica

Vértebras Torácicas:

Os processos espinhosos têm palpação direta, contendo três possibilidades de se realizar:

1ª possibilidade - paciente sentado, com o tronco relaxado, ligeiramente fletido, terapeuta em pé atrás
do paciente, o terapeuta irá primeiramente visualizar os processos espinhosos das vértebras torácicas;
percebe-se que nesta posição tornam-se mais salientes, diminuindo de certa forma a profundidade do
sulco longitudinal da membrana posterior; com a polpa do segundo ao quinto dedo palpará os
processos espinhosos das vértebras torácicas de uma forma global percorrendo toda a coluna dorsal.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Coluna torácica

Vértebras Torácicas:

2ª possibilidade - paciente em DV, com o colchão sob o abdome, terapeuta em pé ao lado do paciente,
neste posicionamento os processos espinhosos não estão tão salientes quanto no posicionamento
descrito anteriormente, o terapeuta poderá mobilizar os processos espinhosos entre si, palpando-os em
forma de pinça, com o polegar e o indicador.

3ª possibilidade - paciente em DL, terapeuta em pé atrás do paciente, a palpação é feita em forma de


pinça, com o polegar e o indicador, nas bordas laterais de cada processo espinhoso.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Coluna torácica

Vértebras Torácicas:

Elemento Correspondência
Ângulo superior da escápula Processo espinhoso de T1 à vértebra T2

Ângulo inferior da escápula Processo espinhoso de T7 à vértebra T8

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Coluna torácica

Vértebras Torácicas:

Processos Transversos

Os processos transversos tem palpação direta, eles se situam um pouco acima e lateralmente aos
processos espinhosos correspondentes.

• Paciente em DV, com colchão sob o abdome, terapeuta em pé ao lado do paciente, o terapeuta
posicionará a polpa de seus dedos da seguinte forma: a polpa do segundo dedo de sua mão
contralateral ou cefálica sobre o processo espinhoso dorsal, a partir dessa referência, medirá
aproximadamente 2 dedos transversos acima e lateralmente a ele, o terceiro dedo de sua mão
contralateral ou cefálica cairá sobre o transverso correspondente.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Esterno

• Manúbrio - paciente em DD, terapeuta em pé ao lado do paciente; na porção mais cranial do


esterno. Palpa-se o manúbrio, próximo à articulação esternoclavicular. Os dedos serão deslocados
em sentido caudal, verticalmente, até alcançarem uma superfície óssea, ligeiramente convexa, que
corresponde ao manúbrio;

• Angulo de Louis - palpação semelhante à anterior, um pouco mais abaixo os dedos encontrarão
uma pequena depressão transversa que corresponde ao ângulo de Louis;

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Esterno

• Corpo do esterno - os dedos continuarão se deslocando em sentido caudal, palparão o corpo do


esterno e perceberão que tem formato plano, diferenciando-se do manúbrio, que é ligeiramente
convexo;

• Processo Xifoide - os dedos acompanharão o corpo do esterno, em sentido caudal, até encontrarem
uma pequena depressão; ao aprofundar os dedos estarão sobre o processo xifoide. OBS: a
palpação, apesar de profunda, deverá ser suave, pois é dolorosa.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Costelas

Em número de 12, para cada lado do tórax.


• As 7 primeiras costelas estão ligadas à coluna vertebral posteriormente e ao esterno ventralmente
(através das cartilagens dorsais). São as verdadeiras ou vertebroesternais;
• As costelas falsas são em número de 5 para cada lado. As 3 primeiras são denominadas
vertebrocondrais, porque se unem por meio de suas cartilagens, às cartilagens da costela acima. As
duas últimas são denominadas costelas flutuantes, ou vertebrais, porque suas extremidades
ventrais não estão ligadas ao arco costaI.

Dica Palpatória - a escápula se estende da segunda à sétima costela e serve de referência para a
palpação da sétima costela medialmente e no mesmo alinhamento horizontal do ângulo inferior da
escápula.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Costelas

• 1ª costela - paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente irá
palpar a 1ª costela atrás da clavícula com seu dedo indicador, lateralmente ao ECOM. Perceberá, ao
afundar o dedo, uma resistência óssea que corresponde à borda cranial da 1ª costela. Pode-se
requisitar ao paciente uma inspiração profunda ou mobilizar seu membro superior em abdução.

• 2ª costela - paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente. A 2ª
costela relaciona-se com o ângulo de Louis.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Miologia

Músculos que ligam o membro superior e cintura escapular à coluna vertebral (vistos nas aulas
anteriores:
• Trapézio;
• Grande dorsal;
• Romboide maior;
• Romboide menor;
• Levantador da escápula.

Músculos que ligam o membro superior e cintura escapular às paredes torácicas anterior e lateral:
• Peitoral maior;
• Peitoral menor;
• Subclávio;
• Serrátil anterior.

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória
Saiba mais

CAEL, Christy. Anatomia palpatória e funcional. Barueri:


Editora Manole, 2013.

JUNQUEIRA, Lílian. Anatomia Palpatória – pelve e membros


inferiores. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2. ed. Porto


Alegre: Artmed, 2000.

Acesse:
http://www.imagingonline.com.br/

AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS


Anatomia palpatória

VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

Osteologia da coluna lombar e


região;

Artrologia da coluna lombar;

Miologia envolvida com a coluna


lombar.

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.
AULA 15: COLUNA TORÁCICA E ÁREAS CORRELATAS

Você também pode gostar