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Entorse do tornozelo
☆ O que é?
As entorses do tornozelo são, provavelmente, a lesão mais
comum no universo das alterações músculo-esqueléticas.
Estima-se que 15-25% de todas as lesões músculo-esqueléticas
sejam deste tipo.
Habitualmente são lesões benignas e resolvem sem sequelas,
mas mesmo as lesões mais graves podem evoluir
favoravelmente, se sujeitas a uma abordagem terapêutica
adequada.
☆ Causas
Os principais fatores de risco são, para além das alterações
anatómicas predisponentes (como a diferença de comprimento
dos membros inferiores ou laxidões ligamentar), a existência de
antecedentes de entorses de repetição e todos os desportos que
envolvem movimentos de impulsão/salto e corrida.
☆ Sintomas
Destacam-se como sintomas de alerta para uma entorse grave a
presença de dor imediata e lancinante, percepção de ruptura na
face externa do tornozelo acompanhada de estalido/ruído e o
aparecimento rápido de tumefação/edema.
Os sintomas serão tanto mais acentuados quanto mais grave for
a entorse. A ocorrência de uma entorse no passado
incorretamente tratada aumenta o risco de novas entorses.
A quantidade de força implicada no traumatismo permite
classificar as entorses em diversos graus:
- grau 1: o mais ligeiro, ocorre
apenas um estiramento ligeiro do
ligamento
- grau 2: verifica-se rotura parcial
do ligamento
- grau 3: verifica-se rotura total do ligamento
☆ Tratamento
A maioria dos doentes com entorses ligeiras não solicita
cuidados médicos. Nestes casos não é necessária imobilização,
bastando a realização de exercícios de força e flexibilidade. O
repouso, a aplicação de gelo durante 20-30 minutos 3 a vezes
por dia, o uso de uma ligadura e a elevação do tornozelo acima
do nível do coração durante os primeiros dois dias são medidas
muito úteis.
Os doentes com entorses graves, devido ao inchaço, dor e
impotência funcional, devem procurar ajuda médica. No
processo de reabilitação, a estimulação elétrica ou por ultrassons
ajuda a controlar a dor e o inchaço e permite prevenir a
cronicidade do problema. Um programa de exercícios adequados
completa este processo de reabilitação, permitindo a
recuperação de força e flexibilidade nesta articulação.
A cirurgia raramente é necessária, sendo utilizada apenas
quando o tratamento médico não é eficaz. A cirurgia pode ser
realizada por artroscopia, que permite a visualização da
articulação e a deteção de fragmentos ósseos ou de cartilagem,
bem como a apreciação direta do ligamento afetado. A cirurgia
permite a reconstrução do ligamento e deve ser sempre seguida
de um completo programa de reabilitação durante algumas
semanas a meses.
☆ O que é?
Os músculos da virilha, ou adutores da coxa, localizam-se na
parte interna da coxa e são responsáveis pela estabilização da
anca e pela sua amplitude no movimento de fecho da coxa.
A distensão da musculatura da virilha está associada a atividades
desportivas que impliquem corrida, saltos, arranques, viragens
bruscas ou uma “abertura” excessiva da perna. Este tipo de lesão
é relativamente frequente e acomete entre 10 e 18 % dos
desportistas.
☆ Causas
Este tipo de lesão ocorre com mais frequência durante corridas,
saltos, sprints, mudança brusca de direção, com a abertura
excessiva do membro inferior.
☆ Sintomas
O paciente com distensão muscular na virilha apresenta dor de
início repentino, às vezes acompanhada pela sensação de um
estalo na parte interna da coxa. Em seguida, pode haver
sensibilidade ao toque no local, podem aparecer hematomas na
parte interna da coxa e, às vezes, inchaço e calor no local da
lesão. Pedir ao paciente que ele feche a perna reproduz dor e,
geralmente, a tentativa é acompanhada de fraqueza.
Dependendo da extensão da lesão, há uma variável incapacidade
de continuar as atividades. Em casos mais graves, pode haver um
defeito palpável no local da lesão, embora isso seja incomum no
caso dos músculos adutores.
☆ Tratamento
A maioria das lesões musculares adutoras responde bem ao
tratamento não-cirúrgico, sendo as fraturas por avulsão óssea
uma possível exceção. No momento inicial, a aplicação de gelo
com intervalos de uma hora e a compressão local ajudam a
controlar o sangramento e a inflamação. Muletas podem ser
indicadas de acordo com a intensidade da dor, tal como a
fisioterapia.
Dor tibial
☆ O que é?
Refere-se a uma dor na região frontal da parte inferior das
pernas. A dor é localizada ao longo da borda interna da tíbia, o
osso grande na parte inferior da perna. A dor ocorre
principalmente durante ou após uma mudança no nível de
atividade, como correr com mais frequência ou aumentar a
distância percorrida.
☆ Causas
As dores na tíbia são muito comuns e podem afetar tanto os
atletas de alta performance como os atletas amadores. As dores
na tíbia são causadas por edema ou inflamação dos músculos,
tendões e da fina camada de tecido que cobre a tíbia. A causa
mais comum é a sobrecarga devida a atividades ou treino em
demasia, e a consequente falta de tempo ocioso suficiente para
que os tecidos se
possam curar e
recuperar.
☆ Sintomas
A dor pode surgir a
parte externa anterior
da perna ou na parte interna posterior da mesma. A dor causada
surge tipicamente no início da atividade, mas diminui
posteriormente à medida que a atividade continua. A princípio, a
dor só se manifesta imediatamente após o calcanhar tocar no
chão, ao correr ou caminhar. Quando a pessoa continua a correr,
a dor surge a cada passo, acabando por se tornar constante. A
dor geralmente desaparece com repouso.
☆ Tratamento
Os principais são repouso e reabilitação. A corrida deve ser
interrompida até não causar qualquer dor. A aplicação de gelo e
a utilização de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides
podem aliviar a dor. O condicionamento pode ser mantido por
meio de exercícios alternativos, tais como natação.
Assim que a dor da tíbia começar a desaparecer, podem ser
praticados exercícios para alongar e fortalecer os músculos das
pernas, como um exercício em que se sustenta um balde pela
alça no pé. Estes exercícios são importantes para evitar a
recorrência. Utilizar calçado de apoio com contrafortes de
calcanhar rígidos e apoios para o arco do pé e evitar corrida
constante em superfícies inclinadas ou duras pode ajudar a
prevenir a recorrência de periostite tibial.
Epicondilite
☆ O que é?
Também conhecida como lesão do cotovelo do tenista, a
epicondilite é a causa mais frequente de dor ao nível do
cotovelo, podendo afetar o braço dominante ou não dominante.
Deve-se a uma degeneração e inflamação dos tendões
extensores dos músculos do antebraço ao nível da sua origem na
face lateral do cotovelo.
☆ Causas
Esta tendinite está relacionada com os exercícios repetidos do
antebraço que ocorrem em desportos como o ténis. Contudo,
pode ocorrer em qualquer desporto ou atividade que implique
esse tipo de movimentos. Os pintores, marceneiros, carpinteiros
são igualmente alguns dos profissionais em maior risco de
desenvolver este tipo específico de tendinite, bem como os
condutores profissionais, os cozinheiros e os talhantes
☆ Sintomas
A epicondilite está associada a dor na face lateral do cotovelo,
que pode ser agravada pela execução de movimentos repetidos,
transporte de pesos ou extensão do punho contra resistência.
Pode também verificar-
se edema ou
"empastamento" da zona
dolorosa quando se
realiza a palpação.
Os sintomas
desenvolvem-se de um
modo gradual e vão
piorando ao longo de
semanas ou meses, não
existindo um trauma específico associado ao início dos sintomas.
☆ Tratamento
O tratamento é realizado através da modificação das atividades
que estão associadas ao aumento da dor do doente, prescrição
de anti-inflamatórios, aplicação de ortótese de proteção e
complementada com a realização de programas de fisioterapia.
Em casos refratários ao tratamento, e de forma selecionada,
podem ser utilizadas complementarmente as infiltrações com
corticoides ou fatores de crescimento. A duração do tratamento
será tanto menor e a sua eficácia tanto maior quanto mais cedo
o doente iniciar o tratamento médico.
Conclusão
Bibliografia
https://jeitofitness.com/
https://www.cuf.pt/
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa
https://farmaciasaude.pt/
https://www.axiswellness.pt/
https://www.fisioterapia-lisboa.com/
https://www.fisioterapiaoeiras.com/
https://www.3m.com.pt/3M/pt_PT/futuro-eu/tips-and-tricks/full-story/~/how-to-prevent-
sport-injury-with-futuro-braces-and-supports/?storyid=c0387dfa-c37e-46f2-8b70-
4142a87b3df0
https://www.vuelopharma.com/