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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S.

JULIÃO DA BARRA
ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO E SILVA
ANO 2022/2023

LESÕES DESPORTIVAS

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Dinis Alberto Cunha Magalhães, nº 4 turma 11ºH


ÍNDICE
Índice pág.2
Capítulo I: Introdução e objetivos pág.3
Capítulo II: Desporto e lesão combinação frequente e prevenção possível. pág.3
Capítulo III: Lesão desportiva, o que é? pág.4
Capítulo IV: Classificação de lesões. pág.5
Capítulo V: Tipos de lesões, a anatomia de uma lesão, tratamentos pág.9
Capítulo VI: Fatores que influenciam a ocorrência de lesões. pág.12
Capítulo VII: Importância de cuidados pré/pós prática desportiva. pág.13
Capítulo VIII: Conclusão pág.14
Capítulo IX: Autoavaliação pág.15
Bibliografia pág. 16

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Capítulo I
Introdução e objetivos.
O desporto é uma escola que forma atletas e pessoas, proporciona bem-estar físico,
psíquico e social. No âmbito da disciplina de educação física foi proposto o tema de lesões
desportiva. O objetivo será conhecer um pouco mais sobreo tipo de lesões desportivas, as
causas das lesões, modos de prevenção e tratamento destas para podermos praticar
desporto em segurança e obtermos os benefícios associados.

Capítulo II
Desporto e lesão combinação frequente e prevenção possível.
A prática desportiva nos últimos anos tem aumentado e é normal a maioria da
população jovem praticar desporto, as lesões associadas ao desporto têm originado também
um aumento das consultas de ortopedia, urgência e traumatologia. É importante perceber
as lesões, quais são as suas causas e como prevenir, para evitar que o prejuízo das lesões
supere os benefícios associados à prática do desporto. Todos os implicados no desporto,
desde atleta a treinadores devem estar bem esclarecidos para evitar afetar a saúde e a
segurança dos atletas.
Especialmente ter atenção aos jovens pois não são adultos e o seu corpo ainda está
formação por isso apresentam condicionantes próprias da imaturidade, o crescimento ósseo
e o crescimento dos tecidos moles não ocorre ao mesmo tempo. Além desta alteração ainda
apresentam falta de coordenação e de controlo postural, se a isso associarmos a realização
de movimentos técnicos de forma imperfeita, verificamos um aumento do potencial de
ocorrer lesão. Por exemplo nos jovens ao contrário do que acontece nos adultos as
estruturas mais vulneráveis são as apófises ósseas estando mais sujeitos a fraturas do que
os adultos. É essencial ter especial cuidado com lesões desportivas em crianças e jovens
pois uma lesão desportiva pode implicar sequelas para toda a vida.

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Capítulo III
Lesão desportiva, o que é?

Definir lesão por uma queixa que o atleta apresente e que obrigue à suspensão da
atividade desportiva, ou um traumatismo que cause dor ou perda de integridade de alguma
estrutura anatómica é uma definição demasiado simplista.
Devemos ser mais abrangentes relativamente à definição de lesão e considerar
característico de lesão:
• Uma alteração que implique a interrupção da atividade desportiva durante pelo
menos 24horas, é uma lesão.
• A alteração da condição física implicou recorrer a profissionais de saúde para
minorar sintomas.
• O sintoma apresentado não originou interrupção ou suspensão da atividade física,
mas condicionou a qualidade ou quantidade da atividade desportiva, por exemplo
diminuir o tempo ou a intensidade da atividade, ou alterar os movimentos
realizados.
As causas das lesões dependem de um conjunto de fatores intrínsecos ao desportista
(algumas pessoas têm características anatómicas próprias que potenciam certas lesões) e
fatores extrínsecos como temperatura, material de treino.
As estruturas anatómicas geralmente envolvidas são as musculoesqueléticas, ossos,
articulações, ligamentos, músculos e tendões.
O nosso corpo (estrutura anatómica) tem um determinado grau de resistência, quando a
força aplicada é excessiva, ou a repetição é exagerada as estruturas anatómicas envolvidas
vão-se deformando podendo até entrar em roturas, originando alterações na função que
exerciam e podendo apresentar dor aquando da realização do movimento.

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Capítulo IV
Classificação de lesões:
As lesões podem ser classificadas, segundo o mecanismo e início dos sintomas, em lesões
agudas/traumáticas (súbitas, com causa determinante, maioritariamente relacionadas com
fatores extrínsecos) e lesões de sobrecarga (graduais e progressivas, traumatismos
indiretos, relacionadas com fatores de risco intrínsecos) (Pessoa & Jones, 2014).
Macro traumatismos: O atleta consegue identificar no tempo e no espaço o fator que
originou o aparecimento da lesão. Normalmente a força exercida excedeu a capacidade
biomecânica de resistência das estruturas anatómicas ou dos tecidos. A região afetada fica
imediatamente incapaz do ponto de vista funcional.
Ex: Entorses, traumatismos, contusões, estiramento, fraturas, luxações.

Fig1 -fratura da tíbia.

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Microtraumatismos: implicam forças de baixa intensidade, mas por repetição exaustiva ou
incorreta de gestos técnicos tem como resultado traumatismos repetidos, sem o adequado
período de recuperação. Surge um efeito cumulativo nas estruturas anatómicas implicadas
que gradualmente perdem a sua capacidade resistência e assim vai-se instalando de forma
gradual uma lesão por sobrecarga ou lesão por esforço de repetição. (overload/overuse)
Exemplos: bursites, apofisites,ou fraturas de fadiga.

Fig 2- bursite no ombro.


As lesões macro traumáticas são típicas dos desportos de contacto físico com movimentos
bruscos. As lesões micro traumáticas são típicas de modalidades em que se repete um gesto
desportivo estereotipado e repetido.

As lesões podem ainda dividir-se em minor, moderada ou major quanto ao tempo de


paragem ou condicionante da prática desportiva. A lesão minor não implica a suspensão do
desporto apenas altera alguns aspectos do treino para evitar uma lesão mais grave. A lesão
moderada implica uma suspensão do desporto por um breve período até haver recuperação.
A lesão major implica uma paragem do desporto principal por um longo período de tempo
e tratamentos mais longos.
As lesões podem também dividir-se em primeira lesão ou recidiva de lesão anterior (houve
uma recuperação total da primeira lesão e posteriormente volta a acontecer uma lesão
igual). Caso um episódio de lesão se prolongue por mais de três meses, devido a ignorância
de sintomatologia ligeira ou ineficácia do tratamento esta passa a ser uma lesão crónica.

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Fig 3-lesão crónica cotovelo de tenista epicondilite lateral, exemplo de uma lesão por
repetição de esforço.

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Lesões agudas
As lesões agudas ocorrem assim, imediatamente após um macro traumatismo major com a
instalação de sinais e sintomas imediatos, onde a fase inflamatória aparece com os seus
sinais característicos: O conjunto destes sinais e sintomas (calor no local, rubor,
vasodilatação, edema, hematoma, hemorragia, dor) levam a uma limitação funcional mais
ou menos severa dependendo dos sintomas manifestados.
Exemplos:

Luxações, entorses, fraturas.


Fig 3- Entorse tornozelo

Lesões crónicas
Quanto às lesões crónicas, caracterizam-se por
sintomatologia de instalação progressiva que se mantém por um
período mínimo de 3 meses, sem que tenha existido um alívio
completo da mesma. Estas lesões podem ter períodos agudização e apresentarem
sintomatologia inflamatória como as lesões agudas. O nº de anos de prática desportiva, a
idade e maturidade biomecânica em que se iniciou o desporto são fatores de risco destas
lesões crónicas. A cronicidade destas lesões condiciona a prática desportiva, mas podem
também reduzir a funcionalidade de movimentos do dia-a-dia incapacitando o atleta para
funções e atividades normais.
Exemplos: Tendinopatia. Bursite, apófisite,fraturas de fadiga, entesopatias.
Partindo destes dois tipos de lesão podemos segundo alguns autores, descrever sete
mecanismos básicos desencadeadores de lesão desportiva: contacto, sobrecarga dinâmica,
excesso de uso ou sobrecarga, vulnerabilidade estrutural, alinhamento incorreto, falta de
flexibilidade, desequilíbrio muscular. (Carvalho M. 2015)

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Capítulo V
Tipos de Lesões, a anatomia de uma lesão. Tratamentos.
Lesões musculares
Advém de esforço excessivo, movimentos violentos, etc. Há vários tipos de lesões
musculares:

• Contusão: uma pancada no músculo que provoca inflamação, dor e hematomas.


• Cãibra muscular: o músculo contrai-se involuntariamente e encurta por alguns
momentos, origina dor que acalma alongamentos.
• Contratura: neste caso, o músculo se contrai repentinamente e mantem essa contração
causando dor e limitando a amplitude dos movimentos.
• Distensão: O músculo alonga mais do que o necessário, manifesta-se uma dor difusa.
• Tensão muscular: uma ou mais fibras do tecido muscular entram em rutura.,
apresenta uma dor aguda e localizada.
Tendinopatias
A estrutura anatómica afetada são os tendões. As causas são várias como a contusão, o uso
de equipamentos desportivos inadequados ou por movimentos repetitivos mal executados.

• Inserção para tendinite: inflamação das fixações do tendão no osso causadas por uma
sobrecarga.
• Tendinite:o tendão está inflamado.
• Quebra parcial: nos tendões mais longos ocorre quebra de algumas fibras.
• Pausa completa: o tendão está completamente roto, mais frequentes em pessoas mais
velhas.
• Luxação: o tendão desloca-se da posição natural provocado por movimentos
inadequados.
Lesões articulares

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As lesões desportivas articulares podem ocorrer nos ossos, ligamentos, tendões ou
cartilagem.

• Ossos: lesões nas articulações dos ossos podem ser fraturas e luxações, saindo o
osso da posição natural.
• Cartilagem: há a condromolácia, que é a alteração da cartilagem em decorrência de
um trauma, e a osteocondrite, que é a inflamação.
• Membrana sinovial: fruto de uma postura inadequada, torção ou golpe a membrana
sinovial que protege a articulação inflama e há um aumento liquido sinovial.
• Bursas: Acontece a inflamação das bolsas com liquido que se encontram entre os
músculos, tendões, ligamentos e ossos e com a função amortecer a pressão exercida
nas articulações. Essa inflamação é causada por hematomas, movimentos
repetitivos e pressão constante.

Primeiros socorros e tratamento de lesões.

No tratamento de lesões articulares, musculares, e tendinopatias inicialmente se a lesão não


surgir associada a dor extrema e incapacitante que obrigue a recorrer a ajuda médica
imediata, como desconhecemos qual a estrutura implicada de forma geral devemos aplicar
na zona afetada o protocolo RICE (rest, ice compression, elevation) nas primeiras 24/48h e
esperar o alivío dos sintomas.

R- Repouso e imobilização da zona durante 24 a 72h.

I- Aplicar gelo indireto na zona para diminuir a inflamação durante 15 minutos de 2 em 2


horas.

C- Aplicar compressão para diminuir o inchaço e auxiliar na imobilização da estrutura


afetada.

E- Elevação da zona afetada para reduzir o afluxo de sangue ao local e diminuir o inchaço
resultante.

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Caso a dor e os sintomas se mantenham ou piorem ao fim de 48/72 h devemos recorrer ao
médico que utilizará meios de diagnósticos auxiliares com RX,1 Tac e ecografia para
verificar de forma exata a estrutura implicada na lesão e gravidade ou extensão da mesma.
Nessas situações posteriormente, podem realizar-se tratamentos como infiltrações
medicamentosas, crio e termo terapias, ultrassons, massagens, fisioterapia e nalguns casos
é necessário tratamento cirúrgicos.

Outras lesões comuns envolvendo outras estruturas:

Feridas cutâneas- Limpar a área afetada com soro ou água corrente, se possível colocar
solução antisséptica à base de clorexidina ou iodada, depois caso não haja hemorragia
apenas colocar um penso.

Hematomas ou vulgarmente as denominadas nódoas negras- devemos aplicar gelo de


forma indireta cerca de 15 minutos de duas em duas horas para diminuir o inchaço, colocar
uma pomada adequada de arnica ou antitrombótica. NUNCA perfurar a pele ou aplicar
calor.

Fratura óssea- manter a zona afetada em repouso, imobilizar as articulações anteriores e


posteriores à zona da fratura, estancar hemorragia se houver e procurar o quanto antes
ajuda médica.

Hemorragias- se a hemorragia for interna devemos chamar a emergência médica e colocar


a pessoa confortável, aquecida e mantê-la acordada até chegar o socorro. Se a hemorragia
for externa, devemos estancar a hemorragia com panos ou compressas limpas, se houver
um fluxo muito grande de sangue podemos efetuar um garrote improvisado uns cm antes
da lesão.

Flictenas, “bolhas” - lesões vesiculares cutâneas superficiais com liquido no interior. Se


possível furar a bolha com agulha desinfetada, mas manter a pele integra, passar um creme
antibacteriano e cobrir a mesma com um penso almofada ou algo similar para evitar a
fricção.

Traumatismos cranianos ou vertebro-medulares- a contusão ocorre na cabeça ou coluna.


Deve ser visto com urgência no hospital, se houver: perda de consciência; náuseas ou

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vómitos; diminuição da força muscular nos membros superiores e inferiores; parestesias
(formigueiros) nos membros; dores de cabeça; alterações visuais; alteração da memória ou
confusão mental. Se porventura perder a consciência devemos colocar o atleta em PLS
(Posição Lateral de Segurança).

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Capítulo VI
Fatores que influenciam a ocorrência de lesões desportivas
Exposição a fatores de risco intrínsecos:
Existem fatores de risco intrínsecos tais como, idade, género e composição
corporal, e fatores extrínsecos que têm a ver com o plano de treino, equipamento
desportivo e condições atmosféricas.
Fatores de risco intrínsecos: idade, género, composição corporal, histórico de saúde,
existência de lesão anterior, fatores psicológicos, alterações anatómicas. Alguns destes
fatores são óbvios a capacidade de recuperação e regeneração muscular decresce com a
idade logo os séniores serão mais propensos a sofrerem lesões.
Uma pessoa que apresente um membro mais comprido(perna) vai exercer mais pressão na
anca e no joelho desse mesmo lado, facilmente sofrerá lesão.
Um atleta com problemas psicológicos, demasiado competitivo sem noção do risco, será
influenciado a manter a prática desportiva ao limite mesmo com dor podendo com isso
surgirem lesões graves.
O género também tem influencia as mulheres têm menos volume muscular, pélvis mais
larga, um alinhamento postural diferente, ritmos hormonais com variabilidade elevada,
potenciam lesões nos joelhos, nos ombros e nos ligamentos cruzados em relação aos
homens.
Exposição a fatores de risco extrínsecos:
Plano de treino desadequado, a utilização de equipamento desportivo desadequado,
a não utilização de equipamento de proteção como caneleiras ou capacete, é relativamente
óbvio verificar que influenciam o aparecimento de lesões.
A condições climatéricas, excesso de frio ou calor podem ser prejudiciais à prática
desportiva. O tipo de piso, relva ou manutenção dos espaços desportivos também são
fatores importantes.
A utilização de substâncias ilícitas, ou até legais com a finalidade de doping para
aumentar o rendimento do atleta é também um fator de risco que contribui para o
aparecimento de lesões. As substâncias mais usadas são a eritropoietina, furosemida,

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estimulantes e anabolizantes. Estas substâncias são usadas para aumentar a força e
resistência muscular, diminuem a dor e a sensação de fadiga. As consequências do uso de
doping para a saúde, são várias como; atrofia óssea, alteração dos caracteres sexuais
secundários, infertilidade, alterações cardíacas, alteração da função renal e da função
hepática.
O uso de doping tem também efeitos musculo-tendinosos, com uma maior
predisposição para o aparecimento de tendinites e de roturas musculares e tendinosas. Os
esteroides anabolizantes favorecem um crescimento desproporcionado da massa muscular
em relação aos tendões, vai haver maiores forças de trações sobre os tendões, que sofrem
desse modo microtraumatismos que podem levar as lesões, conduzindo a tendinite ou à
rotura do tendão. A menor resistência dos tendões e dos músculos ao estiramento e o efeito
de disfarce da dor motivado pelo efeito anti-inflamatório potente dos esteroides
anabolizantes origina uma maior incidência de lesões musculares e/ou tendinosas.

Capítulo VII
Importância da prevenção pré e pós prática desportiva para evitar lesões
O aquecimento é essencial e benéfico para quem faz exercícios, o principal objetivo
do aquecimento é preparar o organismo, seja em treino, na competição ou no lazer. Ele
visa obter o estado ideal psíquico e físico, a preparação para os movimentos e
principalmente prevenir as lesões.
Existem dois tipos de aquecimento: o geral e o específico. Primeiro devemos
realizar aquecimento geral devemos mobilizar grandes grupos musculares. Correr ou
caminhar rápido, é um bom exemplo. Depois devemos realizar um aquecimento específico.
O aquecimento específico utiliza exercícios específicos para uma determinada
modalidade ou grupo muscular que é exigido para o desporto que iremos praticar.
A importância do aquecimento na prevenção provoca um aumento na temperatura
do tecido produzido durante o aquecimento sendo responsável pela redução de incidência e
probabilidade de lesões musculoesqueléticas. A elasticidade muscular depende da
saturação sanguínea. Se os músculos estiverem frios com saturação sanguínea baixa estão
mais suscetíveis à lesão ou danos que os músculos em temperaturas altas e concomitante
saturação sanguínea mais alta. O aumento das temperaturas devido ao aquecimento amenta
a elasticidade dos tendões, ligamentos e outros tecidos conjuntivos.
Os alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular,
que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu
comprimento. O principal efeito dos alongamentos é o aumento da flexibilidade, que é a
maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação.Quanto mais

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alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele
músculo e, portanto, maior a sua flexibilidade.
Os alongamentos conseguem esse resultado por aumentarem a temperatura da musculatura
e por produzirem pequenas distensões na camada de tecido conjuntivo que revestem os
músculos. O sedentarismo, as posturas inadequadas, e a não realização de alongamentos,
podem comprometer estruturas anatómicas. Com os músculos tensos ou encurtados, não
haverá amplitude normal de movimentos, nem uma boa circulação sanguínea, originando
dor desconforto e promovendo lesões.
Isto mostra a importância de realizarmos alongamentos de forma correta com frequência,
Conselhos para praticar atividades físicas com mais segurança.
1) Verificar se o equipamento que irá usar é adequado a prática desportiva, sapatos,
proteções roupa leve que permita a saída da transpiração.
2) Realizar avaliações médica, física e postural para adequar o treino a si e a sua condição
física.
3) Realizar o aquecimento, é fundamental antes da atividade física, pois diminui o risco de
lesões como por exemplo, distensões musculares e promove a ativação da circulação.
3) Se estiver com sobrepeso deve tentar mudar os seus hábitos alimentares para perder
peso e realizar exercícios adequados para que o excesso de peso não origine lesão.
4) Utilizar a postura correta para não sofrer de dores nas costas e pescoço.
5) A respiração deve ser abdominal (na barriga) principalmente em exercícios de
alongamento afim de evitar a contração desnecessária de músculos.
5) Uma boa hidratação e uma alimentação saudável é essencial para ter estruturas
anatómicas resistentes a lesões desportivas. Se necessário pode haver recurso a
suplementação desde que indicada pelo médico.
6) Procurar ajuda profissional antes de iniciar a prática desportiva para que o treino seja
adequado à sua condição física.

Capítulo VIII
Conclusão
O tema do trabalho proposto é bastante interessante depois de procurar informação e ter
estudado um pouco mais o assunto, retiro as seguintes aprendizagens.

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O desporto é essencial e faz parte da vida da maioria dos jovens, antes de iniciar
qualquer prática desportiva deveríamos fazer consultas de medicina desportiva mais
exaustivas, para verificar condicionantes anatómicas que possam potenciar lesões. Sempre
que pratiquei desporto iniciei com uma avaliação médica, no entanto é um mero
questionário e um eletrocardiograma, acho que é manifestamente uma avaliação muito
insuficiente ainda para mais em jovens com o corpo em formação. Os treinadores das
várias modalidades deveriam iniciar as apresentações das modalidades com os conselhos
sobre alimentação, hidratação, equipamento adequado e relacionar os erros de higiene,
saúde, movimentos técnicos com as lesões mais comuns no desporto que leccionam.
Treinadores e atletas bem informados diminuiriam o número de lesões que
acontecem com frequência no desporto, essencialmente antes de praticar desporto devemos
escolher bons profissionais que nos facultem a informação e nos ajudem tecnicamente para
obter objetivos desportivos prevenindo lesões.

Capítulo IX
Autoavaliação
Dediquei bastante tempo ao trabalho, o tema despertou-me interesse a nível
pessoal. Acho que realizei um muito bom trabalho, dentro do tema coloquei os conselhos e
indicações essenciais sobre tipo de lesões e tratamentos imediatos que nós conseguimos
realizar. Haveria muito mais a dizer sobre o tema, mas tornaria o trabalho mais extenso e
alguns tratamentos são realizados por profissionais, foquei-me naquilo que nós atletas
devemos ter em atenção. Acho que este trabalho poderia ser dividido pelos desportos mais
comuns que praticamos. Em relação aos diferentes desportos e lesões mais comuns partilho
o seguinte link que poderá ser útil.STOP Sports Injuries | National Council of Youth Sports
(ncys.org)

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Bibliografia /Webgrafia

Massada L. (2000) Lesões Típicas Do Desportista (4ª edicão) Lisboa:


Caminho ISBN 972-21-0655-4

Pessoa, P., & Jones, H. (2014). Traumatologia Desportiva (LIDEL) ISBN


978-989-752-029-7

Edouard P and Ford KR (2020) Great Chalenges Toward Sports Injury


Prevention and Rehabilitation. Front Sport Act.living 2:80 doi:103389/fspor
.2020.00080

Manual de curso de treinadores de desporto grau II, Traumatologia do


desporto, IPDJ (2016) consultado online: d6d3e175-7930-ad06-e344-
d25384d49f1a (ipdj.gov.pt)
Carvalho M. (2015) Lesões desportivas em jovens atletas de judo de alto nível
competitivo (tese de mestrado não publicada) Universidade de Coimbra,
consultado online:Lesões desportivas em jovens atletas de judo de alto nível
competitivo: realidade nacional e internacional | Estudo Geral (uc.pt)
http://recursos.fitescola.dge.mec.pt/ ,desporto_06.pdf (mec.pt)
Sports Injuries - Acute, Chronic & Common Injuries | NIAMS (nih.gov)
STOP Sports Injuries | National Council of Youth Sports (ncys.org)

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