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Coluna

Vertebral

nov-22 Altaf Jussub 1


Coluna
Lombar

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Constituição ( 33 vértebras)

Flexíveis (24) 7 Cervicais


12 Dorsais
5 Lombares

Fixas ( 9/10) 5 Sagradas


4/5 Coccígeas

Curvaturas fisiológicas
( permitem maior absorção aos choques )
- Lordoses ( adquiridas com a postura)
Cervical e Lombar
- Cifoses ( inatas)
Dorsal e Sagrada

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Plano sagital Plano coronal Plano transversal
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Planos axial

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COLUNA VERTEBRAL

Características
- Solidez
( à custa da parte óssea e meios de união )
- Flexibilidade
(à custa da junção de muitas peças)

Funções
- Elo mecânico entre as extremidades
(função estática e dinâmica)
- Protecção da espinal medula

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VERTEBRAS Apófises ( são alavancas)
Diferentes de acordo com cada região . Espinhosas ( bífidas na
<‘s em cima e >’s em baixo cervical)
. Articulares
( suportam diferentes tipos de carga)
. Transversas
( com buraco
na cervical)
Lâmina

Buraco
vertebral
Pedículo
(limita os
buracos de
conjugação) corpo

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Articulações Vertebrais
-80% da resistência à rotação e translação é à custa das apofises articulares
e discos
- 30% das forças de compressão é amortecida pelas ap.articulares(
principalmente na hiperextensão e maior na L5-S1)

- Corpos vertebrais(discos) – anfiartrose (articulações unidas por


cartilagem)

- Apófises articulares – artrodias (articulações de superficies planas)

(Condilartroses rudimentares na região lombar)

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Articulações Vertebrais

Disco intervertebral
- 90% de água + proteinas Núcleo
- ¼ da altura total da coluna vertebral polposo
- Parte das curvaturas formam-se à custa de ≠’s
alturas do disco

Funções:
- União dos corpos vertebrais
- Mobilidade
- Amortecimento (suporta até 600kg)

Constituição:
- Núcleo pulposo - (gel)

- Anulo fibroso - (90 faixas concêntricas) Anulo fibroso


Muito sensível às forças de rotação e flexão
combinados
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Disco intervertebral

- O disco é irrigado por vasos


sanguíneos até aos 8 anos de
idade
- A nutrição do disco é feita
por osmose , estimulada por
diferenças de pressão ( a
imobilidade prolongada inibe
este processo)
- A degeneração discal
provoca maior sobrecarga nas
cartilagens e facetas
articulares

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Coluna Lombar
Vértebra Lombar

} Corpo vertebral volumoso com


diâmetro transversal superior ao
antero-posterior.

} Canal medular de forma triangular.

} Apófise espinhosa horizontalizada e


volumosas

} Apófises transversas volumosas.

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Disco intervertebral

-Compressão é a carga mais comum imposta


ao disco
( Provoca perca de água e absorção de Na e
K)

-No final do dia a coluna perdeu 2cm de


comprimento
( 54% dos quais nos primeiros 30’ do dia)

-De manhã o disco é mais volumoso e mais


rígido, aumentando assim o risco de lesão

-Os astronautas aumentam até 5cm de


altura

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Coluna Lombar

A lombar apresenta uma curvatura


fisiológica designada por lordose.

L5 é a maior vértebra de todas e em


5% da população é congenitamente
fundida com o sacro, a que se chama
sacralização.

Noutras pessoas, a 1ª vértebra


sagrada está solta, o que se designa
por lombalização, existindo assim 6
processos espinhosos lombares.

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Coluna Lombar

Vasos Sanguíneos: Arterial e venoso

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Músculos
• Face anterior:
• Recto abdominal;(púbis-5ª,6ª7ªcostelas)
• Oblíquos (gr.- 8 últimas costelas – crista iliaca, ilion, pubis e linha branca e
pq.- por dentro do gr.)
• Transverso;(fibras horizontais profundas, lembra uma cinta )
• Psoas-ilíaco.
• Face posterior:
• Grande dorsal (7 ultimas dorsais, lombares e crista sagrada e 3 ultimas
costelas para a goteira bicipital)
• Quadrado lombar (12ªCostela-Crista-Iliaca)
• Músculos profundos erectores da coluna
• (Ocupam as goteiras sagrada e lombar)
• Glúteos
• Piramidal
• Serratus posterior inferior
• Massa comum (aponevrose)
• Diafragma

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BIOMECÂNICA
Coluna Lombar

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Coluna Lombar
Todas as regiões da coluna vertebral apresentam
características específicas em termos ósseos,
ligamentares, musculares, neurológicos e vasculares em
função da sua especialização funcional.

• Funções da Coluna lombar:


• - Absorção de forças vindas do tronco ,MS, pelvis e MI.
Dai necessitar de grandes corpos vertebrais e discos
volumosos, com fortes estruturas miofasciais e suas
inserções, assim como ligamentos reforçados.
• - Permite movimentos do centro de gravidade com o
mínimo de gastos energéticos
• - Suporta e protege estruturas neurológicas e viscerais.
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Coluna Lombar
A região lombo-sagrada é a que suporta mais forças vindas de cima e
de baixo e por isso apresenta mais tecidos de suporte. Enquanto
que a região da lombar média por suportar menos forças,
apresenta menos tecidos de suporte e portanto, apresenta maior
amplitude de movimento, necessário devido ao facto desta ser a
área pivot da coluna lombar.

A relação proporcional da altura dos discos e altura dos corpos


vertebrais também varia de região para região. Assim a coluna
lombar apresenta um ratio de 1/3, a região dorsal apresenta 1/5 e
a cervical 2/5. Portanto, a região que apresenta mais possibilidade
de movimento é a cervical, seguida da lombar e por último com
menos mobilidade a região dorsal.

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Coluna Lombar
• A orientação das facetas articulares na região lombar
é sagital permitindo assim movimentos de flexão,
extensão e inclinação.
• A inclinação permitida é fundamental durante a
marcha e acontece alternadamente do lado esquerdo
e direito da coluna lombar quando caminhamos.
• Devido à orientação das facetas articulares a rotação
é limitada na coluna lombar.
• No entanto, devido a uma orientação mais frontal das
facetas de L5, a articulação lombo-sagrada permite
maior amplitude em rotação.

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Coluna Lombar
• Existem 10 (5 pares) de facetas
articulares(FA) na coluna lombar
• Esta articulação Artrodia consiste em facetas
superior e inferior e a cápsula
• Com o disco intacto, as facetas tem uma
carga axial de 20% a 25% , mas pode atingir
70% com a degeneração do disco(s)
• As FA também permitem 40% das torções e
resistência ao cisalhamento
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Coluna Lombar
• Lesões, trauma ou degeneração do movimento
do segmento (FA e discos) pode provocar uma
espondilartrose(degeneração dos discos
intervertebrais)AnteroListese
(deslize da vertebra superior em relação ao
segmento inferior) retrolistese(deslocamento
para trás de uma vertebra em relação a outra

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Coluna Lombar
• Existe um entendimento e coordenação importante entre as facetas articulares e discos no que respeita
à coordenação de movimentos e propriocepção, protegendo assim as estruturas miofasciais e
ligamentares.
Sistema ligamentar anterior (SLA):
Inclui:
- Ligamento Longitudinal anterior (inserção em todos os corpos vertebrais da coluna anteriormente)
- Fascia anterior abdominal

Sistema ligamentar posterior (SLP):


Inclui:
- Ligamento posterior longitudinal (inserção em todos os discos da coluna posteriormente)
- Ligamentos supraespinhosos/Ligamentos interespinhosos
- Ligamentos capsulares das facetas
- Massa comum (aponevrose do grande dorsal, glúteos, abdominais, QL e erectores da coluna)
- Rede de proprioceptores (neurológico)

• Resiste flexão protegendo assim as facetas e discos.

• Quando este SLP e o sistema vascular falha o processo de degeneração das facetas e discos inicía-se.

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Biomecânica Lombar
Os imperativos biomecânicos da Coluna
Lombar são:
- a solidez
- a mobilidade
A Flexão e a Extensão são os
movimentos de maior amplitude da
lombar. A flexão é limitada ligamento
supra-espinhoso, interespinhoso,
longitudinal posterior e capsulas das
facetas e a extensão pelo ligamento
longitudinal comum anterior.
Contudo, existe pouca inclinação lateral
e rotação, cerca de 20º e 5º
respectivamente.
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Biomecânica Lombar

L3-L4-L5 são os mais móveis na Flexão/Extensão,


sendo destes, L5-S1 o menos móvel, embora o que
tem maior amplitude na Rotação.

Na rotação da L5, um dos elementos importantes


são os ligamentos ilio-lombares, que ligam o ilíon
às apófises transversas L5. A função destes
ligamentos é a estabilização da vértebra L5.

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Biomecânica Lombar
L3 é a base que suporta a totalidade da
coluna. É a vértebra pivot da lombar, a mais
liberta de mobilidade, o que explica as
frequentes lesões na L3.

A partir da L2 a medula termina e forma


nervos separados, que têm o nome de Cauda
Equina, (fazendo lembrar a cauda de um
cavalo) e que saem individualmente pelos
buracos de conjugação formando depois os
nervos periféricos.

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Movimento da Coluna Vertebral

Flexão Extensão Inclinação Rotação

Cervical 80º 70º 45º 80º

Dorsal 40º 30º 20º 35º

Lombar 70º 30º 20º 3/5º

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Decúbito supino (pernas estendidas)
Pressão de 1,02 kg/cm2
pelas forças de tensão muscular e fluido interdiscal

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Decúbito supino (pernas em flexão)
Pressão se reduz para 0,816 kg/cm2
pela anulação da tracção do psoas ilíaco sobre as vértebras lombares

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Decúbito lateral
Pressão de 1,22 kg/cm2,
Embora se anule a pressão dos flexores, este aumento se deve à ligeira
curvatura da coluna pela ponte formada pela cintura escapular e pélvica.
Será a posição lateral a melhor posição para dormir?

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Sentado com apoio das costas e do sacro
Pressão triplica para (3,37 kg/cm2),
Na inclinação das costas, a pressão se
reduz cerca de 20% pelo relaxamento
muscular (2,75 Kg/cm2)

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Sentado sem apoio
A pressão é de (4,49 kg/cm2),
Pelo aumento do tónus muscular e a
transferência da pressão da parte alta do corpo
para os discos intervertebrais

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5

Sentado com flexão da coluna


A pressão é de (8,46 Kg/cm2),
deve ser evitada esta postura

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Em pé
A pressão é de (5,1 Kg/cm2),
Pelo peso dos braços e pelo aumento do tonus
para manter o equilíbrio

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Flexão da coluna
A pressão é de (16,3 Kg/cm2),
A excessiva repetição deste tipo de
movimento pode acentuar a deterioração
do disco

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Flexão da coluna com carga
Quando se levanta um peso de 20 Kg com a coluna em flexão, a pressão
é de (26,5 Kg/cm2),
Se o movimento é feito com a flexão dos joelhos se reduz a pressão a
pressão para (17,3 Kg/cm2).

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ESTRUTURA E FUNÇÕES
DA COLUNA VERTEBRAL
Pressão Discal nas diferentes posições em L4-L5
Fenómeno de imbibição

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AVALIAÇÃO
OSTEOPÁTICA
Coluna Lombar

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Protocolo ITS
EXAME GLOBAL
1 - Teste em Carga

Inspecção/Observação/Palpação
Verificar as Assimetrias (A.R.T)

2- Teste Estático/Dinâmico/C2
3- Prova de Mobilidade Global
4- Teste de flexão em pé (Teste das Fossas Michaelis)
5- Teste de flexão sentado (Teste Piedallu)
6- Teste de mobilidade segmentar (sentado)
7- Teste Gillet

EXAME REGIONAL
8- Exames Regionais (incluem testes especiais) (em função do diagnóstico
diferencial)
9- Testes Neurológicos e/ou testes clínicos
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3 – Prova de Mobilidade Global:

Teste Flexão em pé (1)

Observação da amplitude de movimento


dos vários segmentos
Movimento das fossas de Michaelis

Testes de Extensão
1
Observação da amplitude de movimento
dos vários segmentos

Inclinação (2)

Observar a amplitude e a configuração da


linha espinhal 2

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3 – Prova de Mobilidade Global

Teste Flexão:
Na curvatura escoliótica durante a
flexão, se:
•corrige - escoliose funcional
•não corrige - escoliose estrutural.

Inclinação:
Também permite verificar e
confirmar a escoliose pela forma como as
curvaturas da mesma se comportam em
inclinação bilateral

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EXAME REGIONAL

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Testes de Mobilidade Local:

Paciente: sentado e as mãos atrás


da cabeça.
O técnico coloca os polegares nas
apófises transversas.
Pedir ao paciente para fazer:
•Flexão/Extensão;
•Inclinação Lateral,
•Rotações.

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EXAME REGIONAL
D12
Co12
Disco intervertebral L2
L3
Espaço intervertebral L4-L5
Crista ilíaca
EIAS
EIAI
Acetábulo
Grande Trocanter
PALPAÇÃO
üCrista íliaca;
üEspinhas Ilíaca Postero-Superior (EIPS);
üApófises espinhosas;
üApófises transversas
üSacro e Ligamentos sacro-ilíacos
üLigamentos iliolombares
üLigamentos inter e supra espinhosos
üTecidos moles na região lombar e glutea
üCostelas inferiores
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Pressão nas apófises espinhosas

Prova dos ligamentos inter-


espinhosos

Prova de pressão lateral sobre as


espinhosas

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Face posterior:

Ligamentos:
•Supra-espinhosos
•Interespinhosos
•Iliolombares
•Sacroilíacos

Músculos:
•Grande dorsal
•Quadrado lombar
•Massa comum
•Glúteos
•Piramidal

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Teste de dorsiflexão e flexão plantar

Paciente: em pé

Procedimento e técnica: o paciente


é instruído a caminhar sobre os
calcanhares (dorsiflexão) e a seguir
com os bicos dos pés (flexão
plantar)

Interpretação:
(+) fraqueza muscular com;

Calcanhares → L5 miótomos

Bico dos Pés → S1 miótomos

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Mod.CPD.05.03
Teste de Slump

Paciente: sentado

Procedimento e técnica: o braço do


paciente atrás das costas, flexão da
coluna, osteopata estende o joelho
e faz uma dorsiflexão do tornozelo.

Interpretação:
(+) reprodução dos sintomas,
irradiação para os MI.

S (84)
E (83)

–Testes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 48


Mod.CPD.05.03
Teste de extensão-rotação (KEMPS)

Paciente: sentado ou em Pé.

Procedimento e técnica: o paciente


induz uma extensão e rotação
máxima da coluna em ambos os
lados, mantendo a extensão da
coluna.

Interpretação:
(+) presença da dor na extensão e
na rotação máxima.

S- 100
E- 22

–Testes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 49


Mod.CPD.05.03
Teste de Lasègue
Procedimento e técnica: D.D., examinador eleva a perna até ao ponto de dor ou até
90º.
Interpretação:
0-35º- comprometimento ciático
Envolvimento extradural, por lesão SI/Coxa-femoral ou espasmos do piramidal.
35-70º- irritação do Nervo Ciático, por lesão intradural ou discal.
>90º- dor SI/lombar.

50 Jussub
Curso de Licenciatura em Osteopatia –Testes Ortopédicos Prof Altaf
Mod.CPD.05.03
Teste de Bragard

Paciente: DD.

Procedimento e técnica:
Elevar a perna até o ponto da dor, e
a seguir baixar 5º e induzir uma
flexão dorsal do pé.

Interpretação:
(+) a elevação da perna e a
dorsiflexão causam uma pressão de
tração no nervo isquiático.
+ info no slide do Teste de lasègue.

51 Jussub
Curso de Licenciatura em Osteopatia –Testes Ortopédicos Prof Altaf
Mod.CPD.05.03
Testes do Piramidal

Posição:
Doente em D.V. com flexão dos joelhos a 90º;
Técnico:
Coloca as mãos nos tornozelos e mobiliza as pernas
para rotação interna;
Interpretação:
A perna que tiver menos amplitude apresenta-se em
espasmo.

O piramidal tem a função de verticalizar o sacro


durante a marcha e rodar externamente a perna.
Sensivelmente a meio do seu trajecto situa-se o nervo
ciático. Por este motivo, um espasmo do piramidal
produz uma pseudociática.

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Teste de Kernig´s

Paciente: D.D.

Procedimento e técnica: O osteopata flete


a CF à 90º e com o joelho em flexão, a
seguir estende o joelho.

Interpretação:
(+) dor c/ a CF & joelho em flexão →
patologias da CF.

(+) dor na perna → radiculopatia.

(+) Aumento da resistência → Isquiostibiais


tensionados.

–Testes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 53


Mod.CPD.05.03
Teste de Kernig´s

Continuação...

Procedimento e técnica:
A seguir → a elevação dos MI faz uma
pressão de tração nos nervos isquiáticos (
bilateralmente).

Interpretação:
(+) compressão central na medula

–Testes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 54


Mod.CPD.05.03
Teste de tensão do nervo femoral (Ely´s)

Paciente: decúbito lateral


Procedimento e técnica: osteopata move
suavemente o joelho em flexão e em
extensão da CF, até o inicio dos sintomas.
Interpretação:
(+) Nervo femoral, dor com irradiação para
a zona medial da coxa ( L2-3)
Por vezes existe irradiações na perna
contrária.
(+) Reto anterior

• S ()
• E N/A

–Testes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 55


Mod.CPD.05.03
Teste de valsava/ Dejerine triad

Paciente: sentado
Procedimento e técnica: o paciente é instruído a
tossir, espirrar e forçar** (manobra de
valsava), o osteopata observa S&S de
dor/desconforto

Interpretação:
(+) reprodução de sintomas → dor na perna →
tensão neural → radiculopatia → herniação do
disco → lesão do espaço
(+) dor local na lombar → estiramento lombo-
sagrado Valsava
S-22
E-94
Nota: as 3 manobras do Dejerine causa um aumento intra-abdominal ou pressão intratecal, e n
de um disco herniado pode aumentar a compressão do nervo. Pode ser difícil pedir ao pacient

estes Ortopédicos Prof Altaf Jussub 56


Mod.CPD.05.03
PALPAÇÃO TECIDOS MOLES

Face anterior:

Músculos:
•Recto abdominal;
•Oblíquos;
•Transverso;
•Psoas-ilíaco.

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Teste de mobilidade passiva

Em decubito ventral
•Extensão
•Rotação *
•inclinação

Em decubito lateral
•Flexão *
•Extensão *
•Inclinação *
•Rotação

Em decubito dorsal
•Flexão
•Inclinação
•Rotação
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Disfunções LOMBARES
Estruturas sintomáticas
Discopatias
•Hérnias (protrusão/extrusão/sequestração)
•Lesões do anel fibroso
•Discite
Facetas articulares e suas cápsulas
•Capsulite
•Artroses facetárias
Ligamentos
•Lesões por micro/macro rupturas
Estruturas ósseas
•Fracturas
•Osteoporose
•Artroses (degeneração)
•Listeses
•Tumores
Estruturas miofasciais
•Rupturas
•Espasmos
•Pontos gatilho
•Tensão
nov-22 •Sindromas de compartimento Altaf Jussub 59
abreviaturas
• ADM- amplitude de movimento
• ANT-anterior
• ASI- Articulação sacroíliaca
• CF- coxa femoral
• DD- decúbito dorsal
• FA- facetas articulares
• INF- inferiores
• LiG-ligamamentos
• POST-posterior
• MI- Membro inferior
• SI- sacro-Ilíaco
• S&S- sinais e sintomas
• TT- tíbia társica

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Referencias
• Intituto Português de Reumatologia,
http://www.ipr.pt/index.aspx?p=MenuPage&Me
nuId=174
• Souza, A. Thomas, (2009) differential diagnosis
and management for the chiropractor , Protocols
and Algorithms, third edition, Jones and Bartelett
Publisheres, Massachussetts.
• ITS-( slides)
• Vizniak, N, & Carnes, M, ( 2012) Quick reference
Evidence- Based, conditions Manual. Third
Edition, Professional Health System inc. Canada
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