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A coluna dorsal, muitas vezes, será responsável por sintomas à distância. Hora na coluna
cervical, hora na coluna lombar.
Por se tratar de um segmento relativamente rígido, em comparação com os segmentos supra e
infrajascente, é importante tratá-lo para influenciar a coluna cervical e lombar.
Portanto, não existe paciente com cervicalgia (cervicoartrose ou patologias da coluna cervical) que
não se beneficie com o tratamento da coluna dorsal.
É importante que primeiramente seja feita uma revista rápida da coluna dorsal para encontrar
algum segmento mais hipomóvel, através de um teste de palpação dos processos espinhosos:
- Paciente em decúbito ventral. Palpa os processos espinhosos com a mão caudal,
reforçando o contato com a mão cranial e empurra o processo espinhoso tentando identificar alguma
zona sensível (dolorosa). Uma vez encontrado este segmento, deve-se avaliar a mobilidade dele.
Utiliza-se como referência palpatória: o ângulo superior da escápula corresponde ao processo
espinhoso de T2 OU T3; o bordo inferior da escápula para achar o processo espinhoso de T7.
T1 e T2: P. espinhoso e transverso no mesmo nível;
T3 e T4: P. espinhoso meio nível abaixo do transverso;
T5 e T6: P. espinhoso um nível abaixo do transverso.
Um nível é a distância entre um processo espinhoso e outro.
OBS: Esta pode ser uma técnica para avaliar a mobilidade da vértebra, bem como pode ser usada para
mobilizar a coluna dorsal por inteiro.
4) Técnica em sedestração:
Paciente sentado, com as mãos na testa, apoiado no ombro do terapeuta. Com os antebraços, o
terapeuta realiza uma adução escapular no paciente, enquanto que com as mãos nos processos
transversos da coluna dorsal, tenta empurrar o paciente para frente.
O movimento é rítmico, associando a adução escapular com a pressão nos processos
transversos.
1) Degraus de Dejarnette:
- Avalia a mobilidade da coluna cervical.
- O terapeuta segura a cabeça do paciente, empurra no sentido caudal e depois vai levantando. É
esperado sentir a presença de 4 degraus. Se não for possível identificar a passagem de um degrau
para outro, evidencia um espasmo muscular ou um bloqueio articular naquele segmento.
- É possível direcionar o stretching para o ligamento tíbio-calcâneo, através de uma flexão dorsal;
para o ligamento tíbio-navicular, em uma flexão plantar, ou ainda o tíbio-talar anterior e posterior em
posição neutra.
- Se o paciente não tiver uma rotação interna o suficiente para apoiar o pé no abdome do
terapeuta, basta posicioná-lo em decúbito lateral, de costas para o terapeuta.
c. Técnica articulatória para cubóide: Usa como referência do 5º metatarso, logo acima
está o cubóide. Estabiliza o osso, e articula.
4) Técnica de alongamento da fáscia plantar: Esta técnica pode ser usada para fascite plantar ou
esporão calcâneo.
A cronificação da tensão da fáscia plantar pode levar a uma fascite crônica ou a um esporão
(entesófito da fáscia plantar). O tratamento, além de medidas de termo e eletroterapia com o
objetivo de aumentar a extensibilidade do colágeno, são utilizadas técnicas de Terapia Manual
para estirar a fáscia plantar.
Técnica: Segura o hálux em posição de flexão dorsal, para colocar a fáscia em posição de
estiramento. Com o polegar, vai estirando a fáscia.
Essa técnica ajuda a melhorar os sintomas do esporão, mas ele não irá desaparecer.
EPICONDILITE: Define uma patologia inflamatória nos músculos que se inserem no aspecto lateral
do cotovelo. Mais modernamente, sabe-se que as patologias que provocam dor no cotovelo são muito
1) Teste de Cozen: Paciente em decúbito dorsal, parte de uma flexão do punho, pronação da rádio-
ulnar, flexão do cotovelo com palpação do epicôndilo lateral, solicitando ao paciente uma extensão
do punho.
O teste é positivo quando o paciente refere dor próximo ao epicôndilo.
2) Teste de Mill: Realizar um movimento brusco com o antebraço do paciente, com o cotovelo
partindo da posição de flexão para extensão, a articulação rádio-ulnar da posição neutra para
pronação e o punho da posição neutra para flexão, simultaneamente. O objetivo do teste é colocar
uma súbita tensão dos músculos pronadores e extensores.
O teste é positivo quando o paciente apresentar dor no cotovelo.
3) Teste de Maudsley: (ou teste de extensão do 3º quirodáctilo) – Solicita ao paciente uma extensão
do 3º quirodáctilo e oferece resistência. O teste é positivo quando o paciente referir dos próximo ao
epicôndilo.
6) Teste para Cotovelo de Golfista: Posiciona o punho em extensão e o cotovelo em flexão, palpa
epicôndilo medial e solicita extensão do cotovelo contra resistência. O teste é positivo quando o
paciente apresentar dor no cotovelo medial.
7) Teste de Estresse Varo/ Valgo: contato com o cotovelo, faz um estresse em valgo (para dentro –
abdução), examinando o ligamento colateral medial e Varo (para fora – adução), examinando o
ligamento colateral lateral. Este teste é realizado para avaliar a estabilidade da articulação. O teste
é positivo quando há uma lassidão ligamentar maior no lado contra lateral
Ele é feito após um trauma ou luxação do cotovelo.
8) Sinal de Tínel: É sempre um teste evocador de parestesia durante a percussão. Faz-se uma
percussão na fossa olecraniana. O teste é positivo quando ao percutir a fossa, o paciente tem uma
sensação de choque ou parestesia percorrendo o antebraço que evidencia uma neuropatia do
nervo ulnar.
1) Técnica de Mill: A idéia é promover uma fibrinólise nessa junção entre os extensores radiais curto
e longo do carpo.
É utilizada uma técnica prévia, para provocar o aquecimento e aumento da extensibilidade
do colágeno nesse tecido fibrótico, utilizando terapia ultrassônica (US contínuo de 3MHZ) ou
Massagem Transversal Profunda de Cyriax, onde o cotovelo deve estar em semiflexão (15 a 20º),
o antebraço em posição neutra para prono-supinação e nessa posição, utilizando o polegar
geralmente untado com alguma substância rubefasciente, como cânfora, mentol em pomada, o
suficiente para deslizar o dedo e realiza movimentos transversais no músculo, durante 5 a 10 min,
o que vai aquecer o tecido e prepará-lo para a técnica manipulativa.
Técnica:
- Paciente sentado, terapeuta posicionado atrás do paciente, em finta anterior.
- Consiste em fazer flexão do cotovelo, flexão do punho com pronação máxima,
certificando-se primeiro de que o cotovelo do paciente é capaz de fazer plena extensão (se a
extensão não for possível, isso pode ser pela presença de interposição de fragmento
osteocondral, contra-indicando esta técnica).A mão caudal apóia a face dorsal do punho (em
flexão). Paciente com rotação de cervical para o lado oposto, com o braço solto na mão do
terapeuta, em flexão máxima do punho, pronação máxima da radio-ulnar. Mão cranial faz
extensão brusca da articulação do cotovelo. (a mão cranial é a manipuladora)
Quando há presença de tecido fibrótico é escutado um estalido, que é o cisalhamento entre
os músculos radial curto e longo do carpo.
2) Técnica de stretching rítmico para Extensores do Punho: a idéia é colocar tensão e contra-
tensão nos extensores do punho.
- Segura o cotovelo, controlando-o com o 3º e o 4º dedos de uma mão (cranial), e o punho com o
3º e o 4º dedos da outra (mão caudal).
- Com a mão no punho, controla os movimentos de flexão e extensão, e prono-supinação do
antebraço; com a outra mão, no cotovelo, controla flexão e extensão dessa articulação. Coloca o
membro em tensão máxima e retorna.
- Usar o antebraço colado ao terapeuta, para empurrar o cotovelo no paciente em extensão,
simultaneamente com pronação do antebraço e flexão do punho.
pacientes com limitação articular do ombro, devemos também passar em revista a coluna cervical e
dorsal.
1) Mobilização do Nervo Radial: Paciente com extensão de cotovelo, flexão de punho e dedos e
pronação do antebraço.
3) Mobilização do Nervo Ulnar: Paciente com flexão de cotovelo, pronação máxima do antebraço,
extensão do punho e dedos.
As técnicas articulatórias são utilizadas com o propósito de promover uma variação do gradiente de
pressão na articulação através de uma seqüência rítmica de descompressão e compressão (tração-
compressão), de forma que essa variação do gradiente de pressão vai trazer uma maior quantidade
de líquido sinovial para a região, melhorando a nutrição da cartilagem articular, a ação dos
condrócitos, etc.
em contato com o terço médio da perna. O antebraço do terapeuta prende o antepé do paciente
contra o tronco, e gira a perna em rotação lateral.
A idéia é criar com a mão caudal uma tração no mesmo eixo da tíbia, associando uma rotação
lateral da perna, de forma a afastar o platô tibial medial do côndilo femoral medial.
Durante o movimento de tensão e contra-tensão, é feita uma tração associada com um valgo na
articulação (abdução da perna para abrir a interlinha medial), mais uma rotação externa. O sentido da
rotação (horário ou anti-horário) vai depender de qual perna está trabalhando. Ela deve ser usada a
favor da gravidade, de forma a auxiliar o terapeuta.
A contra-tensão é o retorno da tração. Não é necessário, portanto, criar uma compressão de osso
com osso.
Esta técnica não deve ser utilizada em pacientes com sinais de inflamação (dor, calor, rubor).
Execução: Tração com rotação lateral e abdução da perna.
OBS.: Ambas as técnicas são utilizadas para tratar osteoartrite unicompartimental medial (em varo)
e lateral (em valgo).
1) Sinal de Drehman:
Paciente posicionado em decúbito dorsal. É solicitada uma flexão de quadril, associada a uma
flexão de joelho.
Ao flexionar passivamente o quadril, se o paciente realizar uma rotação lateral automática da
articulação, indica um padrão capsular iniciado por uma osteoartrite.
2) Sinal de Trendelemburg
Paciente em ortostase é posto em apoio unipodal. O teste é considerado positivo quando a
hemipelve contralateral cair.
O normal é que, ao ficar unipodal a pelve permaneça no mesmo nível. (horizontal). Quando há
uma fraqueza muscular do Glúteo Médio, ou quando há uma doença degenerativa no quadril, ao fazer
o apoio unipodal, a pelve cai do lado contralateral.
A inibição do glúteo médio se dá por uma irritação nociceptiva (no caso da doença degenerativa).
A dor no quadril faz com que haja uma descontração do glúteo médio. Este músculo em contração
aumenta a força de compressão da art. Coxo-femoral.
5) Teste de Laguerre:
Paciente em decúbito dorsal, com flexão de quadril e joelho, barreira motriz em rotação medial de
quadril. O terapeuta está localizado do lado do membro a ser testado, mão cranial no joelho (reg.
ântero-lateral) e a mão caudal segurando o tornozelo (fora da maca).
O terapeuta realiza um movimento adicional da rotação medial, estressando simultaneamente a
ASI e a art. Coxo-femoral.
O teste é positivo quando o paciente referir dor na região interna da coxa, ou na região glútea.
6) Sinal do Flamingo:
Paciente fica em ortostase (mesma posição do teste de Trendelemburg) e em apoio uni podal.
Diferencia-se do teste de Trendelemburg, porque aqui se avalia se o paciente refere dor na articulação
do quadril ou na ASI. Se o paciente tiver uma artropatia no quadril ou na ASI, ao fazer o apoio, ele vai
referir dor em uma dessas articulações.
1) Técnica 1:
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com posição de 80º de flexão, 10º de abdução e 10º
de rotação lateral.
O terapeuta está posicionado do lado do membro a ser tratado. A mão caudal é utilizada para
ancorar a fossa poplítea no antebraço, prender a coxa de encontro ao tronco do terapeuta e a mão
cranial estabelece contato com a EIAS.
Desta forma, a pelve do paciente fica fixada com uma mão, para estabilizar o acetábulo, e o
fêmur em contato com a mão caudal para puxá-lo em direção superior.
A tração é exercida na direção do eixo do fêmur. O trabalho é realizado contra a gravidade,
exigindo um pouco mais de esforço do terapeuta.
2) Técnica 2:
A pegada desta técnica é um pouco mais forte.
O terapeuta, em finta anterior, abaixa um pouco o corpo (flexão de joelhos e quadril). O paciente
está posicionado em decúbito dorsal, a articulação posicionada na posição de 80º de flexão, 10º de
abdução e 10º de rotação lateral, com o joelho fixado de encontro ao ombro do terapeuta. A mão
cranial estabiliza a pelve e o terapeuta realiza a tração utilizando a força do quadríceps.
3) Técnica 3:
Das quatro técnicas de quadril a serem estudadas, esta talvez seja a mais eficiente, embora seja
um pouco incômoda para o paciente, uma vez que provoca uma compressão nos músculos adutores.
O paciente está em decúbito dorsal, articulação em posição de 80º de flexão, 10º de abdução e 10º
de rotação lateral.
O terapeuta posicionado do mesmo lado do membro a ser tratado, usa o próprio esterno com a
função de contra-apoio, as duas mãos apoiadas na região dos adutores (região inguinal). O terapeuta
trás a coxa do paciente para fora e desliza o fêmur lateralmente. Vai até a barreira motriz e faz um
movimento lateral.
A contra-preensão do esterno faz uma alavanca: o esterno empurra o fêmur para dentro, e a mão
puxa para fora.
4) Técnica 4:
É uma mobilização, mas pode ser utilizada com um thrust.
O paciente está posicionado em padrão capsular
O terapeuta estabiliza o pé do paciente, põe as duas mãos no terço medial da coxa (raiz da coxa) e
então realiza uma translação do fêmur na direção ântero-posterior.
1) Teste de Mennel:
O paciente está posicionado em decúbito ventral, o terapeuta posicionado do lado do membro a
ser testado.
A mão cranial estabiliza o sacro e a mão caudal está em contato com o terço distal do fêmur, e
realiza uma extensão de quadril. Este teste pode ser potencializado, realizando uma adução ou
abdução.
O teste será positivo quando o paciente referir dor na ASI. Essa dor é tipicamente surda, ou seja,
de difícil precisão e que se projeta para a região glútea.
2) Teste de Yeoman
É uma variação do teste de Mennel. Neste teste, o joelho se encontra em flexão.
O paciente se encontra em decúbito ventral, o terapeuta realiza uma extensão do quadril no
paciente. Este teste pode ser potencializado com uma adução ou abdução do quadril.
Será positivo quando o paciente referir dor na região glútea, evidenciando o acometimento da ASI.
4) Teste de Derbolowsky
O paciente está em decúbito dorsal, e deve passar para a posição sentada.
O teste será positivo quando o paciente, ao sentar, apresentar um fenômeno de ascensão cranial
do membro inferior, evidenciando um encurtamento da perna, indicando bloqueio da ASI.
5) Teste de Gaeslen
Teste que diferencia dor lombar de dor sacroilíaca, quando o paciente apresentar dor lombar baixa.
O paciente está posicionado em decúbito dorsal, com um membro inferior (do lado a ser testado)
pendente na maca. Nesta posição, há uma extensão do quadril, o que gera stress na articulação
sacroilíaca; e uma hiperlordose lombar, o que gera stress facetário lombar. Se o paciente referir dor
nesta posição, não se sabe qual é a articulação acometida.
No segundo momento, o terapeuta solicita que o paciente abrace a perna (a que não está
pendente), retificando a lordose lombar. Com isso, se a dor desaparecer, é sinal que é de origem
lombar. Se permanecer, é de origem sacroilíaca.
7) Testes Ligamentares
1) Técnica Direta:
O paciente se encontra em decúbito ventral.
O terapeuta está posicionado do lado oposto ao lado a ser tratado. A mão cranial se encontra em
contato com o sacro, a mão caudal em contato com o ilíaco.
O terapeuta puxa o ilíaco pra cima e empurra o sacro para baixo, mobilizando a ASI.
2) Técnica Indireta:
Paciente em decúbito dorsal, com uma perna estendida e a outra em flexão.
O terapeuta está posicionado do lado da perna estendida do paciente, antebraços em contato com o
joelho da perna oposta, estabilizando o joelho no esterno, e empurrando com o peso do corpo, a perna
do paciente para posterior.
A coluna dorsal, muitas vezes, será responsável por sintomas à distância. Hora na coluna
cervical, hora na coluna lombar.
Por se tratar de um segmento relativamente rígido, em comparação com os segmentos supra e
infrajascente, é importante tratá-lo para influenciar a coluna cervical e lombar.
Portanto, não existe paciente com cervicalgia (cervicoartrose ou patologias da coluna cervical) que
não se beneficie com o tratamento da coluna dorsal.
É importante que primeiramente seja feita uma revista rápida da coluna dorsal para encontrar
algum segmento mais hipomóvel, através de um teste de palpação dos processos espinhosos:
- Paciente em decúbito ventral. Palpa os processos espinhosos com a mão caudal,
reforçando o contato com a mão cranial e empurra o processo espinhoso tentando identificar alguma
zona sensível (dolorosa). Uma vez encontrado este segmento, deve-se avaliar a mobilidade dele.
Utiliza-se como referência palpatória: o ângulo superior da escápula corresponde ao processo
espinhoso de T2 OU T3; o bordo inferior da escápula para achar o processo espinhoso de T7.
T1 e T2: P. espinhoso e transverso no mesmo nível;
T3 e T4: P. espinhoso meio nível abaixo do transverso;
T5 e T6: P. espinhoso um nível abaixo do transverso.
Um nível é a distância entre um processo espinhoso e outro.
Esta pode ser uma técnica para avaliar a mobilidade da vértebra, bem como pode ser usada para
mobilizar a coluna dorsal por inteiro.
9) Técnica em Sedestração:
Paciente sentado, com as mãos na testa, apoiado no ombro do terapeuta. Com os antebraços, o
terapeuta realiza uma adução escapular no paciente, enquanto que com as mãos nos processos
transversos da coluna dorsal, tenta empurrar o paciente para frente.
O movimento é rítmico, associando a adução escapular com a pessão nos processos transversos.
3) Degraus de Dejarnette:
- Avalia a mobilidade da coluna cervical.
- O terapeuta segura a cabeça do paciente, empurra no sentido caudal e depois vai levantando. É
esperado sentir a presença de 4 degraus. Se não for possível identificar a passagem de um degrau
para outro, evidencia um espasmo muscular ou um bloqueio articular naquele segmento.