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Anatomia e biomecânica do ombro – Neumann

Um conjunto de 4 articulações mecanicamente inter-relacionados que envolve: o esterno, clavícula, as costelas,


a escápula e o úmero.
Os músculos do ombro trabalham em equipe para produzir ações altamente coordenadas que são expressas
em múltiplas articulações. A fraqueza ou a ativação reduzida de algum músculo pode, portanto, interromper a
sequência cinemática natural de todo o ombro;

Esterno
É composto pelo manúbrio, corpo e processo xifoíde.
Manúbrio: um par de incisuras claviculares de formato oval, articula-se com as clavículas;
incisuras costais que serve de inserção para as 2 primeiras costelas;
incisura jugular na parte superior do manúbrio

Clavícula
Diáfise: superfície anterior geralmente conversa medialmente e côncava lateralmente
Extremidade esternal: articula se com o esterno
face articular esternal
Tuberosidade dos ligamentos coracoclaviculares: inserção para o
ligamento costoclavicular;
Extremidade acromial: articula-se com a escapula.
Face articular acromial: formato oval
Tubérculo conoide e linha trapezoide: superfície inferior da extremidade
lateral da clavícula;
Plano horizontal: 20 graus posterior de eixo reto (linha preta) da clavícula

Escápula
Formato triangular, com 3 ângulos: inferior superior e lateral
Borda medial: quase paralela à coluna vertebral
borda lateral: vai do ângulo inferior ao ângulo lateral da escapula
borda superior: se estende do ângulo superior lateralmente ao processo coracoide
Fossa supraespinhal e Infraespinal: a fossa supraespinhal é preenchida pelo músculo supraespinhal
espinha da escápula
Raiz ou base da espinha da escapula
Acrômio: reto/plano, curvo/normal e ganhoso
Face articular da clavícula do acrômio: integra articulação acromioclavicular;
Cavidade glenoidal: escapula ser articula com a cabeça do úmero;
Tubérculos supraglenoidal e infraglenoidal: borda superior e
inferior da cavidade glenoidal;
Processo coracoide: inserção de múltiplos ligamentos e músculos.
projeta-se nitidamente da escapula.
Fossa subescapular: está localizada na superfície anterior da
escápula, preenchida pelo músculo subescapular
Tubérculo supraglenoidal e Infraglenoidal: inserção no cabo longo
do bíceps e tríceps braquial
Plano escapular: cavidade glenoide está inclinada para cima cerca de 4° no eixo horizontal (que passa pelo
corpo da escápula), variável em 7° de inclinação para baixo e 16° de inclinação para cima. Em repouso a
escápula normalmente está posicionada aproximadamente 35°
anteriormente ao plano frontal.

Úmero
Cabeça do úmero: esfera, componente convexo da articulação
glenoumeral. A cabeça está virada medialmente e superiormente
formando um ângulo de inclinação 135 graus com eixo de comprimento da
epífise do úmero (< 135 graus cabeça valga, >135 graus cabeça vara). 30
graus de retroversão no plano horizontal.
Colo: separa a superficie articular lisa da cabeça da epífise proximal;
Tuberculo maior: facetas superior, média e inferior,marcando a inserção distal do supraespinal, infraespinal e
redondo menor.
Tuberculo menor
Cristas menor e maior: recebem as inserções distais do peitoral maior e do redondo maior
Sulco intertubercular: abriga o tendão da cebça longa do bíceps braquial.
Tuberosidade deltóidea.
Sulco do nervo radial: separa as inserções proximais lateral e medial do tríceps;

Arco coraco-acromial
Teto da articulação Glenoumeral;
Formado pelo Processo coracoide, acrômio, Ligamento Coraco-acromial
Proteção de estruturas importantes (Tendão cabeça longa, Tendão do supra espinal, Bursas*,

Articulação estornoclavicular (EC):


Suporte de apoio mecânico, mantendo a escápula a uma distância constante do
tronco.. Articulação selar;
Extremidade medial da clavícula é convexa ao longo de seu diâmetro longitudinal e
côncava ao longo do seu diâmetro transverso;
Faceta clavicular do esterno é côncava ao longo de seu diâmetro longitudinal e convexa
ao longo do seu diâmetro transverso;

Tecidos que estabilizam a articulação esternoclavicular:


Ligamento EC anterior e posterior:
Ligamento interclavicular: passa a incisura jugular, conectando a extremidade medial das claviculas direita e
esquerda;
Ligamento costoclavicular: forte, da cartilagem da primeira costela a superficie inferior da clavícular. Dois
feixes distintos: anterior (obliquo em direção superolateral), e posterior ( obliquo em direção superomedial).
Estabiliza a articulação para todos os movimentos exceto para movimento para baixo da clávicula.
Disco articular: fibrocartilaginoso, ajuda na absorção de choque, se
conecta inferiomente a borda lateral da faceta clavícular e
superiormente na extremidade esternal e no ligamento interclavicular
Músculos esternocleidomastoideo, esternotireóideo, esternohióideo e
subclávio;

Cinemática:
3 níveis de liberdade, sagital, frontal e horizontal; A clavícula eleva,
deprime, protai, retrai, e roda em torno do eixo longitudinal
(posterior) do osso.
Elevação: no plano frontal, eixo anteroposterior. Aproximadamente
45 graus de elevação; A clavícula (convexa) rola superior e desliza
inferior sobre o esterno(côncavo). O ligamento costoclavicular fica
tensionado e ajuda limitar o movimento.
Depresão: no plano frontal, eixo anteroposterior. Aproximadamente 10 graus de depressão; A clavícula rola
inferior e desliza superior (caminho inverso da elevação), sob o esterno. O ligamento interclavicular e a porção
superior dos ligamento capsulares estão estiradas.
Protração: no plano horizontal, eixo vertical. Movimento de 15 a 30 graus em cada direção.
Retração: no plano horizontal, eixo vertical. Movimento de 15 a 30 graus em cada direção. Superficie articular
côncava da clavícula rola e desliza posteriormente a superficie convexa do esterno. O alcance final da retração
alonga as fibras anteriores do ligamento costoclavicular e dos ligamento capsualres anteriores.

Articulação acromioclavicular:
3 direção – unidirecional : anterior, inferior e posterior

Multidirecional
Slap

Cascata patológica
Comu
m no atleta arremessador

Faz um trabalho ecc para estabilizar eo ombro


O GIRD acontece devido o aumento da RE. Pq do encurtamento da capsula posterior.
O arremesso faz aumentar o RE pq “destende” a capsula anterior, deixando ela mais frouxa.
Adaptação.

Dominante é o braço do arremesso.


GIRD: Diminuição da RI.

Começo avaliar o arco de movimento, pra vê se altera o envelope de movimento.


Em atletas jovens além das alterações capsulares, a um aumento da torção da cabeça do úmero (retroversão).
Com isso tbm tem alteração da ADM: aumento da RE e diminuição da RI
Faz a contenção da cabeça do úmero dentro do eixo de rotação da cabeça do úmero

A uma adaptação com os atletas de arremesso, e altera o centro de rotação para póstero superior devido as
adaptações da capsula e do ligamento LGUI

Efeito CAM: são forças que agem para que o centro de rotação aconteça sempre no mesmo lugar, isso
acontece devido ao tensionamento normal das cápsulas. Quando isso é alterado existe a diminuição do efeito
CAM, por isso muda o centro de rotação.

Tudo isso diminui o impacto interno.


O ponto onde tem o limite para RE. Isso ocorre a alteração com passar do tempo devido ao estresse contínuo
do arremesso.
Adaptação do end-fell

Devido ao aumento da RE, tem maior torção da cabeça do bíceps (peel back). E maior chance de lesão em
SLAP.

Dissipação de força desde MMII, é chamado de cadeia cinética.


Pensar nas diferentes modalidades esportivas, e como acontece a cadeia cinética. Fora do chão (vôlei) ou no
chão (baisebol)
Contratura da capsual posterior  diminuição da banda posterior do LGUI desloca o ponto de contato da
glenoumeral

Microtrauma na cápsula posterior: devido a fase de desaceleração na fase de arremesso. Essas condições de
microtrauma, faz com que a capsula posterior comece a contratura.

Quem começa mais cedo além das adaptações como no jovem adulto nos tecidos moles, tem também a
adaptação óssea.

Não é um instável, ele foi adaptando ao longo do tempo.


As lesões do MR, ocorre pela adaptação torcional.

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