DENTE DE

NAVALHA

80 KM AO SUL
DAS BERMUDAS

?!!

MEMÓRIA DA ESTOU RANIA? EU ACHO

ÁGUA QUIETA OUVINDO, DIGA QUE TENHO ALGO
O QUE HOUVE.
PRA VOCÊ.
BERMUDAS

UM NAVIO.
SUBMERSO. CARGA
HUMANA

ME MOSTRE.

QUE MERDA É
ESSA?
RANIA
FADER NATASHA,
PRECISAMOS DA AJUDA
OBRIGADA, DE KUMAR. PERGUNTE A ELE NÃO, EU VOU
NOVA SOBRE O NAVIO GOLIAS.
MEMÓRIA! FICO RETRIBUIR A
IORQUE
TE DEVENDO VISITA DELES
UMA!

EU
PROVAVELMENTE
NÃO ENCONTRAREI
NADA, MAS NUNCA
SE SABE.

A UMBRA
 NATASHA

MUMBAI

KUMAR

KUMAR! SURI AMAL

TENHO ALGO PRA

VOCÊ QUE AINDA VOCÊ ESTÁ
NÃO DISSE A MUITO LONGE DE
NINGUÉM. CASA, PÁSSARO.

EU DISSE O
MESMO PRA VOCÊ
AINDA EM MOSCOU.

UMA AMIGA ESTÁ

HUMM, O QUE VOCÊ PROCURANDO EM NOVA
YORK, MAS NÃO INFORMAÇÃO
QUER PELOS SEUS AGORA.
SEGREDOS? ENCONTRA NADA.
VIOLÊNCIA
POR EM BREVE.
QUE?

ELES
SEQUESTRARAM
PARENTES. NOSSOS
E SEUS. GOLIAS
OS AFOGOU.

ENTENDI
QUERO O
NAVIO GOLIAS VOCÊ BOM. AGRADEÇO
SÓ QUER A SUA FRANQUEZA. EU
INFORMAÇÃO? VOU ACOMPANHAR VOCÊ
EM SUA TAREFA.
 SABE, DEVERÍAMOS NOS
TRABALHAR MAIS INFORMARAM QUE
JUNTOS. FORMAMOS VOCÊS ESTARIAM NÃO VAMOS
UMA BOA EQUIPE. AQUI DEIXAR QUE
PASSEM.

SE ACHA QUE
ESTA É UMA BOA
EQUIPE, TENHO
PENA DE VOCÊ.

SEUS
FUNCIONÁ-
RIOS?

VOCÊ AINDA
FAZ PIADAS
ENQUANTO PESSOAS
QUEREM TE VOCÊ NÃO
MATAR. MUDA.

FIQUE
PARADO...
HSSSS ARRGHH!!!

EEEEYAHGH!!
H-HHRK
 ELES
SABEM QUE ESTAMOS
AQUI, DEVERÍAMOS
NOS APRESSAR.

MUDANÇA DE
PLANOS DE ÚLTIMA HORA.
SR SURESH. MINHA... ACOMPANHANTE E
NÓS NÃO FOMOS EU NÃO VAMOS
INFORMADOS DE QUE DEMORAR.
TRABALHARIA ATÉ
TARDE.

POSSO VEJA. O PRÓXIMO

RASTREAR OS CONTÊINER NÃO
CONTÊINERES DOCUMENTADO.
DAQUI.
ACOMPA-
NHANTE? E UMA
SÉRIO? COMO? SURPRESA.

GOLIAS É
NOSSO CONCORRENTE
POR ISSO O
ESPIONAMOS.
GOSTO
DO JEITO QUE
VOCÊ PENSA.
UMA MENTIRA
SIMPLES PRA UM
HOMEM SIMPLES.
NÃO DUVIDARÁ
DISSO.
 AAH!
PORRA!

UM DOS
METAMORFOS NÃO. SIGA
SABE! EM FRENTE
COMO PLANE-
JADO.

ELA NÃO
É UMA
AMEAÇA.
VOLTE AQUI!
PORTO DE CONTÊINER
DE LONG BEACH.
FLÓRIDA

DUAS NOITES
DEPOIS.

TRÊS NÃO SERÃO

CONTÊINERES BARULHENTOS POR
DESSA VEZ? MUITO TEMPO.

SIM,
ELES ESTÃO
AMPLIANDO A
PRODUÇÃO.

SÓ ESPERO
QUE ESTES NÃO PARA QUE ELES
SEJAM MUITO USAM ESSAS
BARULHENTOS. MERDAS?

AS
VEZES PESSOAS
ENTRAM NOS
CONTÊINERES. ALGUM IDIOTA
ESQUECEU DE
FECHAR ESSE
DAQUI.

ACHO QUE
ÀS VEZES NÓS
ENVIAMOS DE
VOLTA DA MESMA
MANEIRA.

SEJA GRATO
POR NÃO ESTAR
SOLTO.
 VAMOS VER
O QUE ESTÁ
TEM DE ERRADO
AQUI DENTRO OH
... MERDA.

PASSAMOS MUITO
TEMPO MATANDO
UNS AOS OUTROS.

PRECISAMOS LEMBRAR
COMO TRABALHÁVAMOS
BEM JUNTOS.

SEM "EU" NA EQUIPE!


Apis
Os Apis já trabalharam abertamente com a
humanidade. Eles eram sábios, assim como
casamenteiros. Assim como os humanos criaram
animais domésticos para encorajar características
desejáveis e eliminar falhas, os Apis caminharam
entre a humanidade encorajando relacionamentos que
produzissem filhos cooperativos e sábios. Eles
sutilmente desencorajavam os casamentos que
produziriam filhos inclinados à destruição irracional
ou à tolice perigosa. Às vezes, eles também usavam
essa mesma habilidade para encorajar ou desencorajar
combinações entre humanos e metamorfos, e eram
bem conhecidos por serem capazes de prever
combinações entre metamorfos e Parentes (ou entre
dois Parentes) que se reproduziriam. Sua sabedoria e
conselhos pacíficos eram apenas metade de sua
natureza; eles também podem ser ferozes e terríveis.
Se algo os ameaçasse ou qualquer um sob sua
proteção, Apis poderia assumir sua forma de guerra:
enormes e mortais minotauros capazes de devorar
seus inimigos e quebrar pedras com seus chifres duros
de metal.
Os Apis eram criaturas relativamente sociais
que viviam em rebanhos de seis a vinte e quatro
indivíduos. Um poderoso touro governava cada
rebanho e defendia seu título contra todos os
adversários. Este touro estava encarregado de proteger
o rebanho e conduzi-lo na batalha. Um par de vacas
aconselhava o Touro. Eles também eram encarregados
de aconselhar a criação e liderar o rebanho em tempos
de paz.
Os números dos Apis foram brutalmente
reduzidos durante a Guerra da Fúria, onde lutaram
contra os Garou na Europa e no Oriente Próximo. Os
Garou gradualmente empurraram os Apis para o sul,
enquanto os lobisomens lutavam para chegar à África.
Os meio auroques seguraram os Garou, mas a um
preço terrível. Apenas alguns deles sobreviveram. Por
um tempo, os Apis restantes esperavam que sua
experiência com fertilidade lhes permitisse renovar
seus números. Mas entre a contínua predação dos
Garou e os outros perigos sobrenaturais e mundanos
daquela época antiga, rapidamente ficou claro que a
batalha que eles travavam acabaria com sua morte.
Mesmo para esses especialistas em criação, não
haveria recuperação para os Apis.
História
Grande parte da existência dos Apis se
concentrou no ciclo de nascimento, reprodução e
morte. Os místicos Apis tinham magia para encontrar
o companheiro destinado a uma pessoa e, se tivessem
dificuldade em conceber, os Apis também poderiam
ajudar nesse processo. Apis supervisionava os rituais
que acompanhavam a puberdade, a idade adulta e a
parceria, bem como os de envelhecimento,
amadurecimento e morte. Para os Apis, não havia
honra maior do que trazer uma pessoa ao mundo,
aconselhá-la durante sua vida e depois escoltá-la para
fora dela, atuando como parteira, professora e
carregadora de caixão.
Os Apis eram uma das Raças Metamórficas
mais pacíficas, com um domínio sobre sua Fúria que
envergonhava até mesmo os modernos Portadores da
Luz Interior. Quando os meio auroques lutavam entre
si, seus duelos eram geralmente desafios não
violentos, jogos de estratégia ou competições de
canto, oratória ou proficiência espiritual. Nas raras
ocasiões em que apenas a violência poderia responder
a um insulto ou resolver uma disputa, os Apis usaram
os mesmos métodos de seus parentes animais,
assumindo a forma de Auroch e travando chifres até
que um combatente fosse forçado ao chão. As mortes
em um duelo de primeira queda eram extremamente
raras.
Embora aparentemente pacíficos, alguns
poucos podiam disparar a terrível Fúria dos meio
auroques — a mácula da Wyrm e qualquer ameaça
contra eles próprios e aqueles sob sua proteção.
Quando confrontados com uma ameaça imediata, os
Apis foram rápidos em assumir suas formas de guerra
e atropelar o ofensor sob seus cascos de bronze.
Quando confrontados com a mácula da Wyrm, sua
resposta talvez tenha sido surpreendente: eles
construíram coalizões de todas as Raças
Metamórficas. Os Apis eram os casamenteiros de Gaia
e todos os respeitavam; os Apis usaram isso como
alavanca para reunir aliados díspares contra um
inimigo comum.
Os Apis nunca glorificaram a violência,
mesmo contra os lacaios da Wyrm. Um Apis Lunar
pode ter uma satisfação sombria em massacrar
monstros, mas não seria algo para se orgulhar - eles se
orgulhavam de defender e proteger os outros, usando
sua força e Fúria a serviço dos outros. Todos os meio
auroques se orgulhavam do que criaram e protegeram,
não do que eram capazes de destruir.
Muitos Apis andaram entre os humanos,
protegendo-os contra a corrupção espiritual e
ensinando-lhes uma versão diluída de suas próprias
tradições. A maioria se concentrou nas famílias
governantes, mas alguns passaram algum tempo entre
os mais pobres, ensinando-lhes lições práticas.
Algumas das tradições mais antigas da humanidade
mostram memórias distantes dos meio auroques; eles
aparecem na adoração do antigo Egito a Hathor como
uma deusa da alegria e da maternidade, e a identidade
de Hera como Boopis - "Olhos de Vaca" - o protetor do
lar, da casa e da família. Alguns Apis optaram por
reforçar os costumes de hospitalidade aparecendo
entre a humanidade como andarilhos esfarrapados.
Onde fossem bem-vindos, deixariam bênçãos de
fertilidade e boa sorte; onde fossem rejeitados,
deixariam apenas maldições. Como resultado, eles
cultivaram o senso de que mesmo o menor de um
grupo deveria ser bem tratado.
Aqueles das Raças Metamórficas com pouco
interesse na inglória tarefa de guiar seus Parentes,
como os Garou e os Nuwisha, acolheram os Apis para
assumir essa responsabilidade. Outros, incluindo os
Bastet e os Nagah, recusaram-se a permitir o acesso
dos Apis aos seus Parentes — até que precisassem da
perícia dos meio auroques. Vendo seus Parentes
devastados por doenças ou infertilidade, eles se
voltavam para os Apis e imploravam por ajuda.
Alguns observadores perceberam que os Apis
poderiam ter criado esses desastres, mas eles
geralmente se calavam. Fazer tais acusações apenas
alienaria os Apis.
De longe, os mais controversos, entretanto,
eram aqueles meio auroques que acreditavam que
Gaia havia dado a eles a responsabilidade de procriar,
aconselhar e educar seus companheiros das Raças
Metamórficas. Os Apis tiveram mais sucesso com
algumas raças do que com outras. Os Gurahl se
consideravam bem equipados para selecionar suas
companheiras e educar seus filhos, não precisando que
ninguém interferisse em suas escolhas. A maioria das
tribos Bastet também não estava disposta a permitir
que estranhos acessassem suas comunidades e seus
segredos. Apesar de suas naturezas pacíficas, os Apis
tiveram mais sucesso entre as Raças com maior Fúria -
os Garou entre eles.
Os Apis trabalharam com os Garou por muitos
anos antes que os lobisomens começassem a
considerá-los permitidos. Tudo começou com os alfas
Garou se tornando cada vez mais exigentes com seus
companheiros. Lobisomens descreveriam
características específicas que eles desejavam e
esperavam que os Apis entregassem. Alguns até
começaram a se orgulhar de quão perspicazes eram,
gabando-se de terem recusado dois, ou quatro, ou mais
parceiros em potencial antes de encontrar um que
considerassem aceitável. Os Apis sempre pareciam
encontrar alguém adequado, mas as atitudes
cavalheirescas dos lobisomens em relação ao dever
sagrado dos Apis acenderam um fogo nos corações dos
meio auroques, acendendo uma Fúria que toda a raça
podia sentir.
Os Garou também negligenciaram as crianças
que haviam deixado aos cuidados dos Apis. Os Apis
consideravam sua responsabilidade descobrir e
aprimorar os talentos naturais de seus pupilos; os
Garou valorizavam os guerreiros acima de tudo.
Mesmo quando criança, um guerreiro nato podia
trazer glória a seus pais. Os pais Garou se
convenceram de que seus filhos deveriam ser
guerreiros não por qualquer consideração pela criança,
mas porque isso agradaria aos lobisomens. Os
lobisomens voltavam de longas campanhas e insistiam
que os Apis haviam enfraquecido seu filho ensinando-
lhe música, criação de animais, agricultura,
misticismo ou outras artes inglórias de acordo com
suas inclinações naturais. Essa insistência alimentou o
fogo da Fúria em uma chama poderosa.
Ninguém sabe o que finalmente foi a gota
d'água na paciência sobrecarregada do Apis, mas
quando aconteceu, aconteceu de uma vez. Da noite
para o dia, os Apis se retiraram de todas as
comunidades Garou. Os Garou ficaram surpresos e
incomodados, mas acima de tudo, ficaram ofendidos.
Do ponto de vista deles, os Apis não apenas quebraram
suas promessas, eles abandonaram o dever sagrado da
Raça perante Gaia.
Os Garou retaliaram, insultando ainda mais os
Apis. Eles acusaram os meio auroques de covardia,
dizendo que eles fugiram das comunidades Garou
porque temiam defender jovens lobisomens contra a
Wyrm. Os Apis poderiam ter tolerado qualquer outra
mentira, mas a alegação de que não protegeriam as
crianças colocadas sob seus cuidados era mais do que
podiam suportar. Ao redor do mundo, meio auroques
lançavam um desafio para aqueles Garou que haviam
testado sua paciência, convidando-os a todos para um
único local onde as duas Raças pudessem resolver
suas diferenças em combate.
Este foi o grande erro deles.
Mesmo depois de tudo o que suportaram, os
Apis não queriam entrar em guerra com os
lobisomens. Eles pensaram que seus duelos
tradicionais ensinariam humildade tanto para os
Garou que derrotaram quanto para aquelas seitas que
ouviram sobre o que aconteceu. Os Apis queriam
provar um ponto e recuperar sua dignidade. Alguns até
esperavam que, depois de terem envergonhado os
Garou, pudessem retornar às suas comunidades para
trabalharem juntos novamente.
Os Garou não desejava entrar em algum duelo
simbólico em nome da tradição ou propriedade. Esses
eram os dias inebriantes do poder dos lobisomens,
perto do início da Guerra da Fúria, e os Garou
gostavam de derramar sangue dos Fera. Os Apis
queriam permanecer neutros no próximo conflito. Eles
se recusaram a acreditar nas histórias dos feitos dos
lobisomens. Os Apis se prepararam para o duelo; os
Garou preparados para o abate. Muitos Apis morreram
nessas primeiras batalhas contra os lobisomens. Muito
mais morreram quando viram o que estava
acontecendo e desencadearam sua Fúria contra os
lobisomens. O resto morreu enquanto tentava fugir.
Nem todos os Apis estavam naquela primeira e
terrível batalha. Quando souberam o que havia
acontecido, eles foram até as outras Raças
Metamórficas - muitas das quais também eram alvos
da fúria dos Garou - e imploraram por proteção. Os
Garou, bêbados de sangue e poder, viram as outras
Raças Metamórficas conspirando contra eles e
souberam que todas haviam traído Gaia. Ao buscar
abrigo entre os inimigos dos Garou, os Apis
sobreviventes não eram melhores que as outras Raças.
Ironicamente, as próprias Raças Metamórficas
que os Apis abordaram em busca de abrigo pensaram
que os meio auroques eram aliados dos Garou,
ajudando os lobisomens a reabastecer seus números,
mesmo quando suas vítimas morriam em massa. A
maioria se recusou a ajudar os Apis. Deixados sem ter
para onde ir, os Garou caçaram os Apis quase até a
extinção.
Minotauros e o Tempo
Quando seus números diminuíram para um
dígito e ficou claro que o fim estava próximo, um
punhado de Apis fez uma jogada desesperada de tentar
salvar sua espécie. Chamando a si mesmos de "Última
Esperança", os jovens e mais fortes da Raça partiram
para as profundezas da Umbra Profunda. Lá, eles
esperavam encontrar segredos há muito esquecidos
para restaurar seus números. Se o tempo e a fortuna
estivessem do lado deles, eles poderiam retornar antes
que o resto dos Apis - os idosos e muito jovens -
perecessem.
Mas a sorte estava contra os meio auroques.
Aqueles que esperavam seu retorno morreram
decepcionados. Os Apis deixados para trás caíram
para doenças, violência ou devastação do tempo.
Nenhum deles jamais viu a Última Esperança
novamente e, como um grupo, os viajantes
desesperados nunca mais voltaram.
A esperança é uma força mais forte do que
muitos reconhecem, e o tempo é uma coisa
complicada na Umbra Profunda.
Milhares de anos depois que a Última
Esperança partiu em sua jornada fatídica, um único
meio auroque retornou, apenas para descobrir sua
família há muito esquecida; a perda o deixou louco.
Ele entrou em frenesi, repetidamente, até perder toda a
capacidade de assumir qualquer forma que não fosse
Minotauro. Eventualmente, ele foi capturado por
humanos que o viam como uma monstruosidade do
mal, ao invés de um ex-protetor de sua espécie. Seu
conto, distorcido e embelezado, serve como fonte de
material para muitos mitos minotauros ao longo da
história.
APIS NOS DIAS MODERNOS
Se algum dos Apis sobreviver, é apenas porque
eles viveram nas profundezas da Umbra. Até 500 anos
atrás, o último Apis pode ter se retirado para as
profundezas das terras espirituais e, devido aos
caprichos do tempo umbral, sobreviveu até hoje.
Como o auroque está extinto há 400 anos, os Apis
sobreviventes não podem se reproduzir, mesmo com
humanos. Eles são literalmente os últimos de sua
espécie. Essas relíquias representam um trágico
paradoxo. Eles podem ajudar a salvar outras Raças
Metamórficas da extinção, aumentando seus números
dando conselhos sobre reprodução bem-sucedida, mas
não podem salvar sua própria espécie.
No entanto, pode haver esperança. Talvez
alguns metamorfos ou talvez os últimos
remanescentes dos Parentes humanos dos Apis
tenham trabalhado para tentar reproduzir as raças mais
antigas de gado doméstico a fim de recriar os
poderosos Auroques. Tais esforços podem estar
fadados ao fracasso, ou podem ser bem-sucedidos - e
se tivessem, talvez fosse isso que trouxesse as últimas
dezenas de Apis de volta das profundezas da Umbra.
Se Última Esperança descobriu os segredos
que procuravam, permanece desconhecido. Se um de
seus números puder retornar após milhares de anos, é
possível que outros possam. E se a missão deles foi
bem-sucedida - bem, existe a possibilidade de os Apis
- e outras Raças Perdidas - retornarem a tempo de se
juntar às batalhas finais.
Raças
Como convém aos especialistas em criação
verdadeira, não havia Apis impuros. Havia apenas
duas Raças Apis: hominídeo e bos. Apis Hominídeo
começa com Gnose 3 e Apis Bos começa com Gnose
5.
Augúrios
Os Apis eram criaturas do sol e da lua, e suas
raças refletiam essa divisão.
• Crepúscular: Os Apis do Crepúsculo
nasceram ao nascer ou ao pôr do sol, assim como os
Augúrios mais raros. Eles procuraram o conselho de
espíritos e ouviram presságios, obtendo as pistas
místicas que ajudaram tanto os Apis quanto seus
pupilos a prosperar. Apis do Crepúsculo podem
aprender Dons de augúrio dos Theurge Garou.
Fúria Inicial: 1
• Solar: Apis Solares nasceram durante o dia.
Eles foram considerados os melhores criadores, assim
como os Apis que mais trabalharam de perto com a
humanidade. Apis Solares podem aprender Dons de
augúrio dos Philodox Garou.
Fúria Inicial: 3
• Lunar: Apis Lunares nasceram à noite. Eles
defenderam seu povo e outros sob seu comando de
qualquer coisa que pudesse ameaçá-los. Apis Lunares
podem aprender Dons de augúrio dos Ahroun Garou.
Fúria Inicial: 5
Características
• Apis usavam Fúria da mesma forma que os
Garou e eram capazes de entrar em frenesi.
• Todos os Apis começavam com uma Força de
Vontade 4.
• Apis sofriam os mesmos efeitos tanto da prata
quanto do ouro que os lobisomens sofrem com a prata.
Eles se regeneravam da mesma forma que os Garou.
• Apis podiam percorrer atalhos para a Umbra
como os Garou.
• Na forma de Minotauro e Auroque, os Apis
tinham longos chifres que lhes permitiam esquartejar
oponentes (dificuldade 7, Força +2 de dano). Este
dano é agravado na forma de Minotauro, letal na forma
Auroque.
Formas
Apis poderiam assumir três formas diferentes.
Além de uma tendência de serem robustos, sua forma
hominídea não era notavelmente diferente dos
humanos com os quais eles interagiam. Suas outras
duas formas eram as seguintes:
• Minotauro: A forma Crinos de um meio
touro parecia o minotauro clássico, um humanoide de
3 a 4 metros de altura, musculoso, com cabeça de touro
e chifres longos e mortais. Esta forma infligia Delírio
completo.
Modificadores: For +5, Des +1, Vig +3, Apa
0, Man –3
• Auroque: A forma animal de um Apis era
uma enorme vaca selvagem avermelhada ou escura
com chifres largos e afiados. Um Apis na forma
Auroque tinha cerca de 2mts de altura no ombro.
Modificadores: For +2, Des +1, Vig +4, Man
–3
Dons Gerais Apis
Os personagens Apis começam o jogo com um
Dom de Nível Um da lista de augúrios apropriada e
dois Dons de Nível Um da lista geral de Dons Apis.
• Fala da Besta (Nível Um) — Como o Dom
dos Galliard.
• Cheiro do Irmão (Nível Um) — Como o
Dom dos Filhos de Gaia.
• Dádiva da Carne (Nível Um) — Este Dom
permite que o Apis recupere sua própria força
comendo a carne de um inimigo.
Sistema: Se o personagem passar dez minutos
na forma de Minotauro devorando o corpo de um
inimigo (não uma presa) morto em combate, ele
imediatamente recupera a sua escolha: dois pontos de
Fúria, um ponto de Força de Vontade ou um ponto de
Gnose. Os efeitos deste Dom são permanentes.
• Toque da Mãe (Nível Um) — Como o Dom
dos Theurge.
• Resistência à Dor (Nível Um) — Como o
Dom dos Philodox.
• Cheiro de Sangue Metamórfico (Nível
Um) — Os Apis podem farejar o cheiro de um humano
ou animal e dizer se aquele indivíduo carrega ou não
algum sangue Metamórfico — e se sim, de que tipo.
Sistema: O personagem fica automaticamente
ciente quando está na presença de Parentes das Raça
Metamórfica. Para determinar mais detalhes, é
necessário um teste de Percepção + Instinto Primitivo
(dificuldade 7). Um sucesso revela que tipo de sangue
o indivíduo carrega (Garou, Gurahl, Bastet, etc),
enquanto mais sucessos revelam a linhagem tribal e
outros detalhes da linhagem.
• Sentir a Wyrm (Nível Um) — Como o Dom
dos impuros.
• Força do Boi (Nível Um) — Como o Dom
dos Roedores de Ossos: Força Desesperada.
• Faro Para a Forma Verdadeira (Nível
Dois) — Como o Dom Philodox.
• Sentir os Tesouros Terríveis (Nível Dois) —
Como o Dom dos impuro: Sentir Prata, exceto pelo
fato de poder sentir tanto prata quanto ouro.
• Fala do Mundo (Nível Dois) — Como o
Dom dos hominídeos.
• Sinais do Sol e da Lua (Nível Dois) — Este
Dom explora a sabedoria do sol e da lua, permitindo
que os meio auroques leiam presságios em coisas
como eclipses, a cor da lua crescente, anéis ao redor de
ambos, e assim por diante.
Sistema: O personagem medita sob um céu
aberto onde o sol ou a lua são visíveis. O jogador gasta
um ponto de Gnose e testa Inteligência + Enigmas,
dificuldade 8. O sucesso concede ao personagem
pequenas informações sobre algum evento futuro
relevante para ele ou seus entes queridos — quanto
mais sucessos obtidos, mais claros são os presságios.
• Laços do Destino (Nível Dois) —
Concentrando-se, o Apis pode perceber os fios que
prendem uma pessoa ao seu companheiro destinado
— assim como os fios mais escuros do destino.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Gnose e
testa Percepção + Enigmas, dificuldade 7. Se for bem-
sucedido, o personagem percebe os laços do destino
como fios vermelhos brilhantes que se estendem do
coração, fígado ou mãos do sujeito observado na
direção da pessoa ou pessoas destinadas a
compartilhar um destino comum com o sujeito. Os fios
podem parecer frouxos ou esticados; quanto mais
tenso o fio, mais próximo o laço ou mais próximo o
destino compartilhado está de acontecer. O Dom não
revela se um empate destinado é para o bem ou para o
mal, no entanto.
• Bênção de Hathor (Nível Três) — O Apis
pode promover a fertilidade em outros, até mesmo ao
ponto de aumentar a chance de um metamorfo se
reproduzir. Se esse Dom não tivesse se perdido com o
tempo, talvez a Nação Garou não fosse tão
desesperadamente superada em número por seus
inimigos.
Sistema: O Apis toca o recipiente de sua
bênção na testa, esterno e logo abaixo do umbigo, e
gasta três pontos de Gnose. A próxima criança
concebida pelo indivíduo abençoado tem 25% de
chance adicional de raça verdadeira (portanto, 35% de
chance de raça verdadeira se o personagem acasalar
com um Parente de nenhuma Raça Pura em
particular). Se nem o alvo do Dom nem seu
companheiro forem um metamorfo ou Parente, ainda
há 25% de chance de que seu filho seja raça verdadeira,
tornando-se um metamorfo do mesmo tipo que o
usuário do Dom.
• Persuasão (Nível Três) — Como o Dom dos
hominídeos.
• Força de Propósito (Nível Três) — Como o
Dom dos Philodox.
• Força do Touro de Bronze (Nível Três) —
O Apis pode transformar sua pele em bronze, seus
cascos e chifres em ferro e seu hálito em chamas.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Fúria e
testa Vigor + Sobrevivência, dificuldade 6. O
personagem ganha dois dados extras de absorção e
dois dados extras de dano para ataques de mordida,
chifrada e coice. Este Dom dura um turno por sucesso.
• Sintonia (Nível Quatro) — Como o Dom do
Peregrino Silencioso.
• Encontrando o Sangue (Nível Quatro) —
O Apis pode virar o nariz para o vento e seguir o leve
cheiro de sangue Metamórfico até o Parente mais
próximo, seja onde for e quem quer que seja.
Sistema: O jogador pode testar Percepção +
Instinto Primitivo (dificuldade 8) para aprender a
direção e a distância aproximada do Parente
Metamórfico mais próximo de qualquer tipo. Gastar
um ponto de Gnose permite ao personagem restringir
sua busca a Parentes de uma Raça em particular.
• Forma do Titã Terrestre (Nível Quatro) —
Os meio auroques podem assumir a forma do touro
primordial, maciço e imparável, um rolo compressor
quase do tamanho de um elefante.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Fúria e
Gnose enquanto está na forma Aurouque e testa Vigor
+ Instinto Primitivo (dificuldade 8). O sucesso
adiciona dois pontos de Força e Vigor para o resto da
cena e faz com que a forma Aurouque induza Delírio
reduzido.
• Coração da Montanha (Nível Quatro) —
Como o Dom dos Crias de Fenris.
• Bloqueio Mental (Nível Quatro) — Como o
Dom dos Presas de Prata.
• Assimilação (Nível Cinco) — Como o Dom
dos hominídeos.
• Beijo de Helios (Nível Cinco) — Como o
Dom dos Ahroun.
• Misericórdia para os Ilegítimo (Nível
Cinco) — Este Dom, entre os mais poderosos
conhecidos pelos Apis, concede fertilidade àqueles
normalmente incapazes de gerar filhos — incluindo
até mesmo impuros inférteis.
Sistema: A Apis toca o alvo de sua benção e o
jogador gasta três pontos de Gnose. O sujeito é curado
de qualquer infertilidade, impotência ou mesmo
mutilação total dos órgãos geradores pelas próximas
24 horas. No caso de mulheres que concebem sob os
augúrios deste Dom, quaisquer bênçãos necessárias
continuam a durar até que a criança nasça.
Ritos
Rito do Ventre da Terra
Nível Quatro, Acordo
Uma das maiores demonstrações do poder do
Apis, este rito é conhecido apenas por um punhado de
meio auroques em um período de tempo. Usando este
ritual, o Apis poderia fazer com que a Terra - o próprio
corpo de Gaia - levasse um bebê a termo. Este ritual
era empregado com mais frequência quando uma
lesão grave, além da capacidade de cura dos Apis,
impedia a concepção, embora lendas sombrias digam
que os Apis o usavam para criar filhos de pais
"perfeitos" que eles sabiam que nunca se
reproduziriam. Pelo menos uma vez, esse ritual foi
usado quando a mãe de um herói predito foi morta. O
cadáver foi levado para um local secreto onde o
marido aflito ajudou o Apis a criar o filho que sua
companheira deveria ter gerado. Alguns Apis notaram
que o rito não requer um homem e uma mulher
participantes, e usaram esse rito para ajudar casais
homossexuais a terem seus próprios filhos, embora
cada pai deva em algum momento ter filhos - aqueles
nascidos estéreis, incluindo impuros das Raças
Metamórficas, não podem se beneficiar deste rito.
Este ritual ocorre em uma região selvagem
intocada e requer uma amostra de sangue ou sêmen de
ambos os pais, junto com uma mecha de cabelo ou
pelo. Nenhum dos pais precisa estar presente ou
mesmo vivo, embora os fluidos devam ter menos de
doze horas. O mestre de rituais santifica a área, cava
um buraco e enterra a mistura de fluidos corporais e
cabelos junto com uma mecha de seu próprio cabelo.
Ele também deve gastar dois pontos de Gnose, que não
pode recuperar até que a criança nasça. No mês
seguinte, o local do ritual se expande e incha,
finalmente se abrindo para revelar uma criança recém-
nascida. Se um dos pais era um metamorfo, a criança é
inevitavelmente um metamorfo também. Se ambos os
pais forem Parentes, a criança tem o dobro da chance
normal de ser um metamorfo.
O mestre de rituais retém um vínculo místico
com o local do ritual durante a gravidez e pode sentir
se alguém com intenções hostis se aproximar a 46 mts.
Camazotz
Os meio morcegos eram conhecidos como as
Orelhas de Gaia (ou ironicamente, Sua Voz). Eles
eram mensageiros, mas de um tipo muito diferente dos
Corax. Enquanto os Corax são fofoqueiros naturais,
espalhando informações para todos que desejam
ouvir, os Camazotz eram mensageiros secretos. Seus
Dons de velocidade, furtividade e percepção elevada
os tornavam excelentes espiões que manteriam o que
descobrissem entre seus aliados e Gaia. Um de seus
pontos fortes, bem como uma das principais razões
pelas quais os Garou os temiam, era que era
excepcionalmente difícil saber se um dos Camazotz
estava ouvindo uma conversa. Os indivíduos podem se
reunir em segredo apenas para saber que, assim que a
reunião termina, seus inimigos sabem tudo o que eles
disseram. Tudo o que um dos Camazotz precisava para
observar uma cena era que um único morcego
minúsculo se escondesse em um canto.
Os Camazotz eram uma Raça altamente social
que vivia em enxames igualitários entre uma dúzia e
uma centena de membros. Eles geralmente viviam em
cavernas ao lado de seus Parentes morcegos. Embora
inclinados ao segredo, eles tentaram manter relações
amigáveis e abertas com outros metamorfos.
Os Camazotz eram mais comuns no
hemisfério sul, o que os isolou parcialmente da Guerra
da Fúria inicial. Os Garou massacraram os meio
morcegos que viviam na Europa, Ásia e América do
Norte, mas aqueles que viviam na América do Sul
permaneceram seguros durante a primeira Guerra. O
medo de mais matança, no entanto, manteve os
Camazotz remanescentes confinados naquele
continente pelos próximos milhares de anos.
Alguns grupos se entregaram a várias formas
de rituais de sangue para aumentar sua força e poder,
mas tiveram o cuidado de permanecer livres da
corrupção da Wyrm. Apenas alguns meio morcegos
foram vítimas da Mácula, e outros Camazotz os
caçaram impiedosamente. Quando um grupo de
Senhores das Sombras acompanhando os
conquistadores espanhóis para a América do Sul
encontraram os Camazotz no início do século 17, os
lobisomens ficaram horrorizados. Vendo nada além
do fato de que os Camazotz eram morcegos
metamorfos que usavam sangue humano em seus
rituais, os Senhores das Sombras presumiram que os
Camazotz eram um novo tipo de besta maculada pela
Wyrm e recrutaram centenas de aliados humanos
para ajudá-los a matar todos os Camazotz. Após esse
genocídio, Morcego - o totem da Raça - enlouqueceu
e caiu nas mãos da Wyrm.
História
Morcego, o totem dos Camazotz, sempre foi
um espírito estranho. Seus filhos animais são criaturas
singulares: os únicos mamíferos capazes de voar de
verdade e uma das duas únicas espécies terrestres a
navegar por ecolocalização. Mesmo antes de sua
corrupção, Morcego era uma criatura da noite e um
caçador mal-intencionado. Mesmo as culturas
humanas entendem a natureza do Morcego - os povos
europeus ligaram os morcegos à feitiçaria e aos
mortos-vivos, várias tribos norte-americanas viam o
morcego como um espírito trapaceiro, enquanto as
tradições mesoamericanas ligavam os morcegos ao
submundo.
Na pré-história antiga, antes da loucura da
Weaver, quando a Wyrm ainda era uma personificação
do equilíbrio ao invés de uma força de destruição cega,
Morcego era um dos servos da Wyrm. Morcego
procuraria no mundo por aquelas coisas destinadas a
morrer e as marcaria para remoção. Quando a Wyrm
enlouqueceu, Morcego fugiu de seu serviço. Embora
Morcego tenha se mostrado repetidamente a serviço
de Gaia e contra seu antigo mestre, o espírito sempre
teria trevas que o amor de Gaia nunca poderia
realmente limpar.
CAMAZOTZ NOS DIAS
MODERNOS
Qualquer Camazotz que sobreviveu ao
massacre dos Senhores das Sombras o fez
permanecendo escondido na Umbra Profunda. Eles
procuram repovoar seus números - e retornam
trazendo mensagens da Própria Gaia. O Totem do
Morcego caiu nas mãos da Wyrm quando os Camazotz
foram destruídos. Talvez os personagens queiram
resgatá-lo e purificá-lo, o que prepararia um caminho
para o retorno dos meio morcegos, ou talvez a
redenção de Morcego tenha acontecido recentemente,
abrindo caminho para o retorno dos Camazotz.
Embora qualquer Camazotz sobrevivente
provavelmente ainda odeie os Garou em geral, e os
Senhores das Sombras em particular, eles também
sabem que podem fazer pouco contra o poder dos
lobisomens, senão correm o risco de trazer a ira dos
lobisomens sobre eles mais uma vez.
Além do amor de Gaia, os filhos do Morcego
deram ao espírito forças para seguir em frente.
Morcego era um dos pais espirituais mais atenciosos,
esbanjando presentes e conselhos sobre os Camazotz.
Morcego sabia que os Camazotz eram como ele,
destinados a habitar no escuro e desconfiados das
outras Raças Metamórficas. Eles empreenderiam
missões que seus primos nunca entenderiam - e
provavelmente nunca saberiam.
 Quando os Garou perseguiram os Camazotz
para fora do hemisfério norte durante a Guerra da
Fúria, Morcego permaneceu fiel a Gaia, mas sua
dedicação começou a falhar. Ele ensinou a seus filhos
uma forma de magia de sangue - os mesmos rituais que
eventualmente os condenariam aos olhos dos Garou
europeus - extraídos da antiga existência de Morcego
como um dos servos da Wyrm. Eles tiraram força da
morte, assim como a Wyrm havia feito. Embora os
rituais não fossem inerentemente maculados, eles eram
fundamentalmente inseguros - eles invocavam o poder
do destruidor primordial, um poder que havia
enlouquecido. Muitos meio morcegos sucumbiram à
Wyrm, mas os Camazotz expressaram sua Fúria e a
raiva de seu totem no zelo com que caçavam seus
irmãos corrompidos. Muitos deles nunca souberam
que os ritos de sangue eram a fonte dessa corrupção, e
que todos que participaram de um dos ritos estavam
ligados à Wyrm.
Enquanto os Camazotz na América do Sul
faziam experiências com magia de sangue, os
Camazotz do hemisfério oriental se retiraram de seus
aliados entre as Cortes Bestiais. Embora ainda
servissem à Mãe Esmeralda, os Camazotz asiáticos
tornaram-se ainda mais insulares e reservados. Eles
usaram seus talentos na coleta de informações para
entender sua própria história. O que levou os Garou,
outrora os guerreiros mais orgulhosos de Gaia, a
massacrar seus primos? Os Metamorfos sempre foram
uma família conflituosa e, embora não fosse totalmente
incomum que desacordos entre metamorfos
terminassem em violência, nunca antes haviam ido tão
longe quanto o genocídio.
Os Camazotz da Austrália encontraram um lar
ainda mais acolhedor. Espalhando a palavra da guerra
dos Garou para o continente, eles encontraram refúgio
entre as outras Raças Metamórficas do continente. Os
Mokolé da Austrália haviam preparado caerns e
conheciam esconderijos e bons territórios, quase como
se soubessem que os meio morcegos estavam
chegando. Os Camazotz australianos tornaram-se tão
profundamente entrelaçados com as Raças
Metamórficas da Austrália que eles estavam dispostos
e capazes de superar seu próprio medo e ajudar os
Bunyip a se adaptar ao seu novo lar.
Com o passar do tempo, os Camazotz
começaram a forçar suas alianças com outras Raças
Metamórficas. Na Ásia, os Camazotz se recusaram a
aceitar que os Hakken e os Portadores da Luz Interior
não eram cúmplices do assassinato de meio morcegos
na Europa e na América do Norte. No momento em que
os Senhores das Sombras espanhóis começaram sua
guerra genocida contra os Camazotz na América do
Sul, os meio morcegos asiáticos sentiram que haviam
sido justificados. Sabendo que os Hakken eram
descendentes dos Senhores das Sombras, os Camazotz
os viam como culpados por associação. Impulsionados
e obcecados, eles evitavam as Cortes Bestiais por
tolerar a presença dos Garou. Alguns de seus antigos
aliados ainda sussurram que os Camazotz estavam à
beira de uma terrível descoberta antes que a loucura do
Morcego finalmente os reivindicasse.
A destruição dos Camazotz sul-americanos
levou Morcego ao limite. Os Garou afirmam que a
matança levou Morcego direto para os braços da
Wyrm, mas isso não é exatamente verdade. A mente e a
identidade do espírito se fragmentaram sob a pressão
de sua dor e fúria. Mocego tornou-se dois espíritos
compartilhando uma única essência, um deles ainda
leal a Gaia, o outro um espírito corrupto que se
entregou totalmente ao seu mestre original. Os dois
lados de Morcego lutaram, mas tinham a mesma força.
A Wyrm sussurrou veneno no ouvido de um lado, mas
o lado Gaiano permaneceu resoluto. Seria necessária
uma força externa para fazer pender a balança a favor
de um ou de outro.
Enquanto seu totem lutava consigo mesmo, o
Camazotz se retirou completamente da presença das
outras Raças Metamórficas. Os Portadores da Luz
Interior, ouvindo histórias de outros Garou, apontaram
para a loucura de Morcego e os ritos de sangue dos
Camazotz sul-americano como evidência de que os
meio morcegos sempre foram corruptos. Os
Camazotz, cansados e desconfiados, sentiram que as
Cortes Bestiais provavelmente acreditariam nessas
mentiras - tornadas ainda mais condenatórias pelo fato
de que elas estavam se tornando realidade. Os
Camazotz retiraram-se totalmente das Cortes Bestiais,
reunindo o pouco que restava de seu povo na Austrália.
Os Camazotz australianos, por sua vez, retiraram-se
das outras Raças para ficar com sua própria espécie.
Os Camazotz sobreviventes compreendiam a
natureza de Morcego e sabiam o quanto sua quase
extinção pesava em sua mente. Mesmo antes da morte
de seus primos sul-americanos e da loucura de seu
totem, eles começaram uma campanha de orações e
rituais para mostrar a ele sua força e vitalidade
contínua. Eles esperavam poder inspirar Morcego
mesmo quando seus números diminuíam. Suas
orações poderiam ter dado a seu totem a força para
evitar as tentações da Wyrm e reunir seu espírito.
Infelizmente, não era para ser. Toda a atenção
de Morcego estava focada em seus filhos restantes na
Austrália. Embora os Camazotz australianos
permanecessem escondidos e seguros, Morcego viu o
que estava por vir - os massacres dos Bunyip e Mokolé
da Austrália e outros na Guerra das Lágrimas - e sabia
que seus filhos seriam os próximos. Anos antes dos
Garou desembarcar na Austrália, Morcego perdeu as
esperanças e se permitiu ser incluído na loucura da
Wyrm.
Os Camazotz foram condenados assim que seu
patrono virou as costas para eles. Como Corax,
Camazotz são criados em vez de nascidos; quando
Morcego finalmente se voltou para a Wyrm, ele
distorceu os pactos espirituais que alimentaram seu
ritual de criação. Na melhor das hipóteses, o ritual
simplesmente falha. Outras vezes, conectava o jovem
a um Maldito. Muitas dessas crianças morreram
jovens, explodindo em uma conflagração de chamas
tóxicas ou tornando-se um farol espiritual para outros
Malditos. Poucos cresceram até a maturidade antes
que o Maldito interior decidisse se manifestar, criando
um poderoso fomor.
Quando os Camazotz viram o que havia
acontecido com seus filhos, perceberam que não
haveria próxima geração. Morcego havia caído e, ao
fazê-lo, condenou os Camazotz. Os poucos
remanescentes de uma Raça que sobreviveram à
guerra contra os Garou, à loucura de seu patrono e à
traição de seus próprios filhos fugiram para a Umbra,
para nunca mais serem vistos.
Um punhado de viajantes Umbrais afirmam
que os Camazotz ainda não estão mortos. Embora não
tenham totem, os últimos meio morcegos ainda
servem a Gaia como espiões e mensageiros em toda a
Umbra Profunda. Dizem que eles deixam mensagens
em coisas ou locais secretos e fornecem informações
de maneira que o destinatário nunca saiba quem as
entregou. Alguns Nuwisha e Corax - os viajantes
Umbrais mais experientes de todas as Raças
Metamórficas - tentaram confirmar esses rumores.
Todos eles falharam. Embora eles tenham vivido por
muito mais tempo do que muitas Raças Metamórficas
acreditam, quando seu totem caiu para a Wyrm, os
Camazotz foram extintos.
A história dos Camazotz é a tragédia de um
povo condenado aos poucos. Eles lutaram contra seu
destino, mas a cada passo enfrentaram obstáculos que
não conseguiram superar. Eles não conseguiram
derrotar os Garou que os expulsaram da Europa e da
América do Norte, e não conseguiram impedir a
matança na América do Sul. Seu totem caiu para a
Wyrm, condenando sua espécie, e mesmo assim, eles
continuaram a lutar. O último de sua espécie só fugiu
para a Umbra quando ficou óbvio que nada menos que
o Morcego redentor poderia salvá-los.
Características
• Como os Corax, Camazotz são criados, não
nascidos. Para se tornar um meio morcego, jovens
humanos ou morcegos tinham que passar por um ritual
que só poderia ser realizado em cavernas Umbrais
especiais. Não haviam Impuros Camazotz.
Independentemente da Raça, todos os Camazotz
começaram com Fúria 1, Gnose 5 e Força de Vontade
3.
• Como todos os Camazotz foram criados por
meio de um ritual, os meio morcego não tinham
Augúrios.
• Camazotz sofriam os mesmos efeitos da prata
que os lobisomens. Eles também podiam se regenerar
da mesma forma que os Garou.
• Camazotz podiam percorrer atalhos para a
Umbra como os Garou, mas precisava estar nas
sombras ou na escuridão para fazê-lo. Eles não podiam
percorrer atalhos sob luz forte sem o Dom: Dentro do
Sol.
• Camazotz tinham sentidos especialmente
aguçados. Sua dificuldade para todos os testes
associados à audição era reduzida em -2 em todas as
suas formas. Além disso, eles tinham sonar em todas,
exceto em sua forma hominídea, permitindo-lhes
perceber e agir normalmente na escuridão total.
• Camazotz poderiam voar em suas formas
Crinos e Megachiroptera (bem como em sua forma
Enxame, se aprendessem o Dom apropriado).
• Camaztoz na forma de Crinos ou
Megachiroptera tinham -2 de dificuldade em todos os
testes de Atletismo, incluindo esquiva, enquanto
voavam.
Formas
Camazotz poderiam assumir quatro formas
diferentes (e uma quinta forma de enxame se
aprendessem o Dom: Forma das Mil Asas). A forma
hominídea era um ser humano normal. Suas outras três
formas básicas eram as seguintes:
• Áptero: A forma quase humana de Camazotz
era um humano esguio com braços e pernas quase
esqueleticamente finos, orelhas grandes e um rosto
ligeiramente distorcido. Ele não tinha asas e não podia
voar, mas podia escalar excepcionalmente bem e
navegar por sonar. Todos os testes de Atletismo,
incluindo esquiva, tinham -1 de dificuldade nesta
forma. Modificadores: Des +2, Apa –1, Man –1, Per
+2
• Crinos: A forma Crinos de um meio morcego
parecia um lobo bípede com pernas e braços longos.
Enquanto as asas de um morcego natural contêm seus
ossos dos dedos alongados como estabilizadores
estruturais, Crinos Camazotz tinha mãos com garras,
bem como “asas”: uma membrana fina, mas forte,
esticada entre o corpo e os braços, que se estendem o
suficiente para deixá-los voar. Embora não tão rápidos
quanto os Corax, os meio morcegos eram
consideravelmente mais manobráveis.
Modificadores: For +1, Des +2, Vig +1, Apa 0, Man
–3, Per +3
• Megachiroptera: A forma animal de um
Camazotz era um grande morcego de cerca de 38cms
de comprimento, com uma envergadura de 1,5mts.
Camazotz usavam essa forma principalmente para
movimentos rápidos e observação discreta. Nesta
forma, eles desfrutavam de uma dificuldade de -1 para
testes de Furtividade quando fora da luz forte.
Modificadores: For –1, Des +2, Apa 0, Man 0, Per +3
Qualidades
O Defeito Pequeno era comum entre os
Camazotz, e a maioria também era bastante magro.
Microchiroptera (Qualidade de 3 pontos,
apenas Camazotz)
Este Camazotz estava mais intimamente
relacionado com o menor dos morcegos. Em vez de se
transformar em sua forma de Megachiroptera, este
meio morcego se transformou naturalmente em um
enxame de morcegos idêntico ao criado pelo Dom:
Forma das Mil Asas. Aprender esse Dom permite que
o personagem com esta Qualidade assuma a forma de
Megachiroptera.
Dons Generais Camazotz
Camazotz começa o jogo com três Dons de
Nível Um da lista geral de Dons dos Camazotz.
• Ecolocalização (Nível Um) — Como o Dom
lupino: Visão Olfativa, mas usando o som para
navegar em vez do olfato. Este Dom normalmente só é
útil na forma Hominídea, já que todas as outras formas
já são capazes de navegação por sonar.
• Sentidos Aguçados (Nível Um) — Como o
Dom lupino.
• Memória Perfeita (Nível Um) — Como o
Dom dos Galliard.
• Sussurros Privados (Nível Um) —
Cobrindo a boca e sussurrando, o homem-morcego
pode falar com qualquer um que ele veja, sem ser
ouvido.
Sistema: O jogador testa Manipulação +
Lábia, dificuldade 7. O personagem pode sussurrar por
um turno por sucesso.
• Faro para Forma Verdadeira (Nível Um)
— Como o Dom dos Philodox.
• Pele de Sombras (Nível Um) — O
Camazotz envolve-se em uma sombra semi-sólida,
tornando-o mais difícil de ver, abafando o ruído de
seus movimentos e até mesmo ganhando alguma
proteção contra ataques.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Força
de Vontade. Pelo resto da cena, o personagem ganha
um dado de absorção e três dados extras em qualquer
teste de Furtividade. Este Dom termina imediatamente
se o personagem entrar na luz brilhante.
• Silêncio (Nível Um) — Como o Dom dos
Peregrinos Silenciosos.
• Fala do Mundo (Nível Um) — Como o Dom
dos hominídeos.
• Comunicação com Espíritos (Nível Um) —
Como o Dom dos Theurge.
• Capturar Sussurros (Nível Um) — Como o
Dom dos Senhores das Sombras.
• Mordida Sanguinária (Nível Dois) — A
saliva do homem-morcego torna-se um anticoagulante
sobrenatural, fazendo com que suas vítimas sangrem
dramaticamente.
Sistema: O jogador pode gastar um ponto de
Gnose após uma mordida bem-sucedida. A vítima
sofre um nível adicional de dano letal inabsorvível no
final de cada turno subsequente, por (Gnose) turnos.
Vampiros perdem um ponto de sangue por turno ao
invés de sofrer dano.
• No Sol (Nível Dois) — O meio morcego pode
percorrer atalhos mesmo na luz direta, embora trate a
Película como um ponto mais alto do que realmente é
ao fazê-lo.
Sistema: Os efeitos deste Dom são
permanentes.
• Favor de Luna (Nível Dois) — O meio
morcego atrai o favor de Luna, tornando-se
extraordinariamente sortudo.
Sistema: A jogadora pode gastar um ponto de
Força de Vontade para indicar um teste como
“afortunada”. Ela obtém um sucesso automático
neste teste e pode jogar novamente todos os dados
que não resultarem em sucessos. Este Dom só pode
ser usado uma vez por cena.
• Resistência de Mensageiro (Nível Dois) —
Como o Dom dos Peregrinos Silenciosos, mas
permitindo voar em vez de correr.
• Asas de Navalha (Nível Dois) — Como o
Dom geral dos Corax: Penas de Navalha.
• Sentir a Wyrm (Nível Dois) — Como o
Dom dos impuros.
• Grito do Morcego (Nível Três) — O meio
morcego emite um grito ultrassônico que atordoa,
desorienta e machuca aqueles que estão por perto.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Fúria e
testa Vigor + Instinto Primitivo. Todos em um raio de
27 metros recebem um nível inabsorvível de dano
contundente por sucesso.
• Cuspe Cegante (Nível Três) — O
Mensageiro de Luna pode cegar um inimigo
cuspindo nele.
Sistema: O personagem cospe em seu
oponente; o jogador gasta um ponto de Gnose e testa
Destreza + Instinto Primitivo, dificuldade igual ao
Vigor do oponente. O alvo fica cego por um turno por
sucesso; mesmo após o desaparecimento da cegueira,
a vítima sofre uma penalidade de +2 em todos os
testes baseados em visão (incluindo a maioria das
manobras de combate) pelo resto da cena.
• Desbravador (Nível Três) — Como o Dom
dos Ragabash.
• Sentir Magia (Nível Três) — Como o Dom
dos Uktena.
• Forma das Mil Asas (Nível Três) —
Através do domínio refinado de suas capacidades de
metamorfose, o Camazotz ganha a habilidade de
quebrar seu corpo em um enxame de incontáveis
pequenos morcegos.
Sistema: Assumir a Forma das Mil Asas
requer um teste padrão de metamorfose com
dificuldade 8. Funciona em todos os aspectos como a
forma Rastejante Ananasi (veja a pág. 65), exceto que
é capaz de voar e é feito de morcegos.
• Banquete Sangrento (Nível Quatro) —
Como o Dom dos Wendigo.
• Invisibilidade (Nível Quatro) — Como o
Dom dos Uktena.
• Mensagens Noturnas Transportadas
(Nível Quatro) — Abrindo bem a boca, a voz do
Camazotz emerge como um enxame de morcegos,
que voam em direção a um alvo distante, com a
intenção de entregar uma mensagem.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Gnose
e testa Raciocínio + Expressão, com uma dificuldade
determinada pela distância do destinatário da
mensagem. Dentro de 1,6km teria dificuldade 5,
enquanto um alvo a mais de 161kms teria dificuldade
9. Os morcegos mensageiros se movem na
velocidade normal para morcegos e descansam
durante o dia. Eles entregam a mensagem cercando o
destinatário, gritando a mensagem na voz do
Camazotz.
• Consciência Sobrenatural (Nível Quatro)
— Como o Dom dos Stargazer.
• Nuvem na Asa (Nível Cinco) — Como o
Dom dos Fianna: Névoa no Pântano.
• Lendo o Coração Sombrio (Nível Cinco)
— Ouvindo a pulsação do coração de um indivíduo e
a pressa de seu sangue, o Camazotz pode discernir
seu segredo mais sombrio.
Sistema: O Camazotz gasta um turno em
concentração. O jogador gasta um ponto de Gnose e
testa Percepção + Lábia (dificuldade igual à Força de
Vontade do alvo). O sucesso permite que o meio
morcego aprenda o único fato que o sujeito mais
fervorosamente mantém escondido do mundo em
geral.
• Sombras de Mictlán (Nível Cinco) —
Percorrendo atalhos na escuridão da noite, o
Camazotz pode entrar na Umbra Negra tão
facilmente quanto no reino dos espíritos de Gaia.
Sistema: Enquanto não estiver sob luz direta,
a meio morcega pode percorrer atalhos entrando no
submundo se assim o desejar. No Sol (veja p. 240)
este Dom não tem efeito.
Fetiches
Boneca da Maldição das Sombras
Nível Quatro, Gnose 8
Os Camazotz não precisavam de ajuda para
permanecer invisíveis quando seus deveres o
exigiam. Seus Dons e talento natural para a sutileza
trabalharam em seu benefício. No entanto,
ocasionalmente, um dos segredos do Camazotz é
descoberto. O meio morcego tradicionalmente usa
uma Boneca da Maldição das Sombras para silenciar
a testemunha por um tempo.
A Boneca da Maldição das Sombras assume a
forma de uma pequena boneca ou fantoche feita de
couro peludo (na verdade pele de morcego ou de
rato). A boneca é feita apenas com a sugestão de um
rosto e sempre tem uma bolsa em algum lugar do
corpo. Para ativar o fetiche, o Camazotz deve colocar
um pequeno objeto pertencente ao alvo - ou um
pedaço do corpo do alvo, como um cabelo ou unha
cortada - dentro da bolsa enquanto silenciosamente
pronuncia o nome da vítima três vezes. Então ela deve
esconder a boneca, pois assim que a vir, a maldição
terminará.
Enquanto a maldição está em vigor, o alvo se
torna sobrenaturalmente fácil de ignorar. Qualquer um
que olhe para ele tem que ter sucesso em um teste de
Percepção + Consciência (dificuldade 9) para registrar
sua presença. Esforços verdadeiramente heróicos por
parte da vítima – agredir fisicamente alguém, apontar
uma espingarda serrada na cara de um caixa de banco,
escrever um pedido desesperado de ajuda em uma
parede com tinta vermelha brilhante – reduzem a
dificuldade para 8, a critério do Narrador. Mesmo que
alguém perceba a vítima, o esquecerá assim que ela
desaparecer de vista. Essa "invisibilidade" se estende
a todos os esforços de comunicação da vítima,
incluindo escrever, ligar ou usar um computador -
escrever um bilhete na parede com tinta vermelha
brilhante não é uma maneira segura de ser notado. A
maldição dura vinte e quatro horas, ou até que a vítima
ou o Camazotz veja a boneca, o que ocorrer primeiro.
Este fetiche requer a ligação de muitos
espíritos menores de vingança, mesquinhez e
sombras. Ele explora o mau humor dos espíritos e o
amor ao caos e não funcionará se a “vítima” estiver
disposta a isso.
Grondr
Todos os metamorfos foram criados para
proteger Gaia de uma forma ou de outra, mas os
Grondr tiveram um dos papéis mais diretos e
importantes. Gaia os encarregou de erradicar qualquer
mácula ou veneno que pudesse prejudicar a Terra e a
vida nela. Eles trabalharam mais de perto com os
Gurahl, removendo quaisquer fontes de corrupção
antes que os homens-ursos curassem o dano causado
pelos venenos. Enquanto os Gurahl eram protetores
ferozes, os Grondr eram guerreiros que procuravam
ativamente as ameaças e as destruíam. De toxinas
surgindo do subsolo a infestações de fomori, os
Grondr lutaram contra todos os perigos. Eles eram
caçadores hábeis e cautelosos que tomavam cuidado
para nunca prejudicar Gaia durante seu trabalho.
Apesar de sua aparência bruta, a maioria dos Grondr
tinha um profundo apreço pela beleza e se orgulhava
de como as áreas se tornavam impressionantes e
exuberantes sob seus cuidados.
Os Grondr eram uma raça ativa e agressiva.
Eles viviam em grupos semelhantes a matilhas
chamados Manadas Ferozes, cada um liderado por um
rei ou rainha que detinha seu título derrotando todos
que os desafiavam em combates rituais. Cada
governante de Manada era igual a todos os outros; eles
não tinham hierarquia individual além das Manadas.
Quando os Garou atacaram os Gurahl durante
a Guerra da Fúria, os Grondr ficaram com os meio
ursos contra os lobos. Os Grondr continuaram a lutar
quando os Gurahl recuaram para a hibernação. Os
meio javalis infligiram perdas horríveis aos Fianna,
aos Crias de Fenris e aos Presas de Prata. Os Garou
finalmente triunfaram e levaram os Grondr ao seu fim.
Quando seus números foram reduzidos a
apenas um punhado, os Grondr restantes se viram em
uma situação desesperadora. E, embora ninguém
possa saber os detalhes exatos que levaram a isso, o
resultado final é claro: a mesmíssima Raça
Metamórfica, uma vez confiada para erradicar a
mácula da Wyrm, acabou a seu serviço como as agora
infames criaturas conhecidas como Porcos
Cadavéricos.
Isso não quer dizer que os Garou eram
inocentes ao destruir os Grondr; eles não apenas
massacraram os meio javalis naquela situação
desesperada, mas também garantiram que não haveria
redenção para os Tosadores perdidos de Gaia. Uma
vez que os metamorfos se foram, os Garou colocaram
seus Parentes humanos para destruir os Parentes dos
Grondr. Seus Parentes humanos foram escravizados
por Garou Kin na Primeira Cidade, qualquer pureza de
sangue Javali gradualmente perdida entre as massas
crescentes da humanidade. Ao mesmo tempo, os
Garou encorajaram os humanos a caçar e domesticar
os Parentes javali dos Grondr até acabarem. Embora
javalis selvagens e porcos selvagens ainda existam,
eles não são nada comparados aos animais que os
Grondr chamavam de Parentes.
História
A história das Raças Metamórficas lembra os
Grondr como guerreiros e investigadores,
encarregados de erradicar a corrupção sob a própria
Terra. Seus Dons e ritos poderiam forçar a mácula a se Domínio Sombrio e retornar completamente
manifestar como Malditos, que os Grondr e seus incorruptível - os espectadores às vezes duvidavam de
aliados combateriam e matariam. Essas histórias são seus próprios sentidos. Gaia os fez para purificá-La,
incompletas. Os Grondr eram mais, e mais estranhos, mas certamente nenhum metamorfo poderia ter tanto
do que a história lhes dá crédito. Eles tinham poder sobre as energias sombrias da Wyrm. Com o
capacidades que os outros Fera nunca entenderam passar do tempo, eles tiveram certeza de que os Grondr
realmente; essa falta de compreensão foi parte do que deveriam abrigar algum elemento de corrupção.
levou à sua queda. A situação piorou quando os Grondr
desenvolveram um novo ritual que os permitia
GRONDR NOS DIAS literalmente comer um Maldito que possuísse uma
pessoa, lugar ou objeto. Enquanto ele definhava em
MODERNOS sua barriga, o mestre de rituais podia usar os Encantos
do Maldito sem risco de corrupção. Os Grondr
Qualquer Grondr exposto aos tempos
tentaram manter esse novo poder em segredo, cientes
modernos provavelmente ficará horrorizado com o
de que seus companheiros das Raças Metamórficas o
estado do mundo. Com poluição, derramamentos
veriam com desconfiança, mas era impossível para
tóxicos, solos despojados de toda a fertilidade - e nas
eles mantê-lo escondido para sempre.
piores áreas, poços de criação de Malditos e fomori - é
Os Grondr foram encarregados de erradicar a
difícil imaginar o Grondr não ficar enojado e furioso
corrupção, mas isso se estendeu a mais do que apenas a
com os Garou e Gurahl por permitirem que o mundo
terra e os monstros que podem espreitar sob ela. Os
chagasse a este lamentável estado. Se eles
meio javali também descobriram a corrupção
descobrirem o destino de seus últimos ancestrais, seu
escondida nos outros metamorfos. Se a mácula não
ódio provavelmente também se voltará para dentro. A
fosse total, o meio javali tentaria consumi-la sozinho
maioria dos Grondr leva seus deveres muito a sério
ou tentaria purificar a vítima em conjunto com um
para gastar tempo lutando contra outros metamorfos
Gurahl. Quando eles não podiam remover a mácula, os
até que tenham feito o possível para erradicar todos os
Grondr estavam perfeitamente dispostos a executar a
horrores que envenenam Gaia, mas eles não terão
própria vítima. Aqueles poucos que conheciam o
vergonha de mostrar seu desprezo por qualquer
verdadeiro propósito dos Nagah desprezavam os meio
metamorfo (incluindo seus próprios ancestrais caídos)
serpentes - embora eles abatessem os inimigos de
que permaneceram na Terra.
Gaia, muitas vezes os crimes de suas vítimas não eram
relatados. Os Grondr acreditava que era muito melhor
Os Grondr acreditavam que eles eram quase
contar ao mundo por que a vítima havia morrido.
incorruptíveis como resultado de seu dever. Meio
Os Grondr fizeram o possível para trabalhar
javalis atacaram de bom grado os ninhos de Malditos e
com os outros Fera para erradicar a mácula e a
entraram em poderosos Domínio Sombrio e Buracos
corrupção. No mínimo, é mais fácil investigar um alvo
do Inferno para limpar a mácula. Onde outros Feras
ao trabalhar ao lado dele. As outras Raças eram um
poderiam recuar por medo de corrupção ou possessão,
pouco distantes - os meio javalis tinham uma
Grondr avançariam, desafiando os lacaios da Wyrm a
reputação de fazer qualquer coisa para destruir a
roubar seus corpos ou distorcer suas mentes. Quando
corrupção, mesmo que isso significasse matar um
um espírito tentava possuir um de seus Parentes, os
herói amado que manteve sua mácula escondida por
meio javalis não apenas repelia o invasor, mas também
anos.
o despedaçavam no processo. Grondr avançaram
Os Grondr viam pouca diferença entre a
através das chamas tóxicas, provocaram os
mácula da Wyrm e o orgulho, ambição e crueldade
Rastejantes Nexus em suas tocas e emergiram feridos
avassaladores. Os investigadores Grondr deixariam de
e cansados, mas espiritualmente ilesos.
assassinar outra Fera pelo crime de vanglória, mas eles
O segredo estava no apetite dos Grondr. Os
não hesitariam em lhe ensinar uma lição. Os meio
Grondr eram conhecidos como comedores
javalis careciam do mesmo senso de sutileza e humor
prodigiosos, capazes de digerir quase tudo, e um Dom
que permitia que outras raças como os Corax ou os
particularmente comum estendia isso à mácula da
Nuwisha se safassem com o mesmo tipo de educação.
Wyrm. Muitos meio javalis tinham grande alegria em
As lições de um Grondr eram duras, dolorosas e
usar este Dom para comer qualquer matéria
humilhantes - tornadas ainda piores pela hipocrisia da
contaminada e purgar o toque da corruptora do
raça. Por mais que eles pensassem que o orgulho era
mundo, limpando-o enquanto digeriam. Outras
um crime, poucos entre os meio javalis pensavam em
magias espirituais deram aos Grondr armas ainda mais
olhar para suas próprias ações.
poderosas contra a mácula da Wyrm.
O ar estava cheio de rumores de Grondr visto
Infelizmente, as outras Raças Metamórficas
comendo Malditos e usando seus poderes, e influentes
entenderam mal esse poder. Quando os Grondr faziam
líderes Garou cuidaram de ossos quebrados e egos
algo que as outras Raças não podiam - como atacar um
feridos pela “educação” dos meio javalis. Precisando
de uma saída para sua Fúria, os lobisomens se
convenceram de que os Grondr haviam sucumbido à
Wyrm. Quando a guerra estourou, os Grondr deixaram
claro que dariam suas vidas para defender os Gurahl.
Os lobisomens ficaram felizes em coagir.
No início da Guerra da Fúria, antes que as
Feras percebessem que os Garou tinham o genocídio
em mente, as outras Raças Metamórficas não
intervieram na luta entre lobisomem e meio javali.
Eles também haviam sofrido investigações dos
Grondr e suspeitavam do uso de Encantos de Malditos
pelos Grondr. Eles esperavam que os teimosos meio
javalis fossem enfraquecidos e humilhados; nunca
imaginando que os Garou levariam os meio javalis à
beira da extinção. Quando as outras Feras perceberam
o que os Garou pretendiam, já era tarde demais.
As Cortes Bestiais descobriram tarde demais o
que havia acontecido. Eles não contavam com muitos
dos meio javalis entre eles, e a maioria deles deixou as
Cortes para lutar contra os Garou. Só depois que toda a
Raça morreu é que alguém compreendeu a magnitude
do problema. Para esconder sua vergonha, os
Hengeyokai excluíram os meio javalis de suas
histórias e registros. Até hoje, apenas os membros
mais persistentes e conspiradores das Cortes Bestiais
suspeitam que os Grondr asiático tenham existido.
Após o Fim
Ao contrário de algumas das outras raças
perdidas, os Grondr não acharia impossível
restabelecer uma posição no mundo material. Seus
Parentes humanos ainda existem, espalhados pela face
da Terra; suas linhagens diluídas, mas não totalmente
perdidas. Seus parentes feras são ainda mais
reduzidos, mas um pequeno número de javalis
selvagens pode carregar o sangue metamórfico. O
Javali permite que seus avatares menores ensinem
Dons aos Garou e protejam suas matilhas. De todas as
Raças Perdidas, os Grondr estão na melhor posição se
algo fosse capaz de trazê-los de volta.
Qualquer tentativa de trazer os Grondr de volta
da extinção teria que enfrentar o problema dos Porcos
Cadavéricos. Embora ninguém, exceto a Wyrm,
jamais saberá o que realmente aconteceu, esses
retorcidos filhos da Wyrm carregam todas as marcas
dos Grondr. Eles são os herdeiros do legado dos meio
javalis. Para a Raça retornar, a melhor maneira talvez
seja encontrar os espíritos ancestrais perdidos dos
Grondr, perdidos na Umbra Profunda.
Talvez esses não sejam os únicos sinais dos
meio javalis presos na Umbra Profunda. Embora
incrivelmente teimosos, é possível que alguns Grondr
tenham fugido para o mundo espiritual em vez de
morrer nas garras dos Garou. Se eles existissem, eles
não retornariam sem um bom motivo - os lobisomens
reivindicam o domínio sobre o mundo inteiro de uma
forma que nenhuma Raça Metamórfica fez durante a
Guerra da Fúria. Esta última Manada pode estar
segurando firme contra um reino Umbral corrupto que
ameaça despejar suas legiões caso eles desviem
quaisquer recursos. Alternativamente, eles podem ter
encontrado um reino mais do seu agrado e passar seu
tempo reforçando seus rancores contra os lobisomens,
planejando seu grande retorno sem perceber o quão
ruim as coisas se tornaram. Não importa seus poderes
para combater a mácula da Wyrm, um punhado de
Grondr não pode esperar limpar o mundo inteiro antes
do Apocalipse. Talvez eles sejam consumidos pela
amargura - Gaia os rejeitou, permitindo que Seus
guerreiros massacrassem os Grondr, e os outros
Metamorfos permitiram que isso acontecesse. Seja
qual for o caso, dada a estranha maneira como o tempo
pode passar na Umbra, qualquer Grondr sobrevivente
nutriria um rancor que remonta a milhares de anos.
Se algum Grondr existir, será uma luta árdua
para qualquer Raça Metamórfica convencê-los a
retornar, e muito mais difícil se o grupo que descobrir
os meio javalis contiver Garou. Velhos rancores
morrem com muita dificuldade. A presença dos Porcos
Cadavéricos pode trazê-los de volta - ver a vergonha
final de sua Raça pode levar os Grondr a provar que
eles podem fazer melhor. Também pode ser o último
prego no caixão. Se até mesmo os supostamente
incorruptíveis meio javalis podem cair nas mãos da
Wyrm, que esperança resta para o resto do mundo?
Talvez o pensamento mais perturbador seja
que os Grondr ainda vivem na Umbra Profunda. Os
Porcos Cadavericos não têm nada a ver com os meio
javalis, uma feliz coincidência que os sobreviventes
usaram para mascarar seu desaparecimento. Eles
sabem o quão ruim o mundo se tornou, mas ainda não é
o suficiente - eles só podem tornar Gaia completa
novamente quando a Wyrm a consumir. Eles
aguardam o Apocalipse e a inevitável perda dos
Garou. Uma vez que seus pretensos perseguidores
estejam todos mortos, eles podem começar o
verdadeiro trabalho.
Raças
Grondr tinha três raças: hominídeo, impuro e
scrofa. Impuros Grondr eram estéreis, mas careciam
de deformidades e qualquer perda de status. Grondr
carecia de augúrios; em vez disso, cada Raça tinha
deveres específicos.
• Hominídeos: Grondr Hominídeos
defenderam e mantiveram terras limpas por outros de
sua espécie. Eles tiveram mais contato com a
humanidade e monitoraram cuidadosamente o uso
humano de suas terras.
Gnose Inicial: 1
• Impuros: Os Grondr nunca foram
numerosos e consideravam a procriação um dever
sagrado. Como os impuros não podiam fazer isso, os
Grondr os viam como os mais dispensáveis. Eles
agiam como batedores e guerreiros da linha de frente,
pois sua perda não implicava também na perda de seus
possíveis descendentes.
Gnose Inicial: 3
• Scrofa: Usando seus instintos selvagens para
negociar as selvas selvagens, os scrofa seguiram os
impuros em áreas perigosas, continuando o perigoso
trabalho de purificação de locais maculados e caça de
seres corrompidos.
Gnose Inicial: 5
Características
• Grondr usam Fúria da mesma forma que os
Garou e eram capazes de entrar em frenesi.
• Todos os Grondr começaram a jogar com
Fúria 4 e Força de Vontade 3.
• Grondr sofrem os mesmos efeitos da prata
que os lobisomens. Eles também podem se regenerar
da mesma forma que os Garou.
• Grondr tinham olfato especialmente aguçado
e sua dificuldade para todos os testes associados ao
olfato era reduzida em 2.
• Grondr podima percorrer atalhos na Umbra
como os Garou.
• Grondr eram especialmente hábeis em atacar
objetos inanimados, incluindo tudo, desde paredes de
pedra até máquinas. Eles adicionaram dois dados a
todas as jogadas de dano contra alvos inanimados.
Formas
Grondr poderia assumir cinco formas
diferentes.
• Homídeo: A forma hominídea grondr era
visivelmente baixa e atarracada em comparação com
seus companheiros, muitas vezes com olhos pequenos
e narizes largos.
• Aperius: A forma quase humana do Grondr
era um humano musculoso, pelo menos quinze
centímetros mais alto que a forma hominídea e
pesando quase o dobro. Nesta forma também brotam
pequenas presas. Modificadores: For +2, Vig +2, Apa
–2, Man –2
• Crinos: A forma Crinos de um meio javali
era um terrível humanóide com cabeça de javali. Essa
forma geralmente tinha mais de dois metros e meio de
altura e tinha cascos afiados como navalhas e presas
enormes. Modificadores: For +3, Des +1, Vig +4, Apa
0, Man –3
• Daeodon: A forma quase animal de um
Grondr se assemelhava a um enorme javali carnívoro
pré-histórico que tinha quase 2 metros de altura e mais
de 3 metros de comprimento. Modificadores: For +3,
Des +1, Vig +3, Apa 0, Man –3
• Scrofa: O Grondr se transformou em um
javali, com aproximadamente 1 mt de altura no ombro
e mais de 1,5 mts de comprimento. Esta criatura era
perigosa, mas consideravelmente menos do que na
forma Daeodon. Modificadores: For +2, Vig +3, Per
+1, Man –3
Dons Gerais dos Grondr
Grondr começam o jogo com três Dons de
nível um da lista geral de Dons Grondr.
• Cheiro de Irmão (Nível Um) — Como o
Dom dos Filhos de Gaia.
• Toque da Queda (Nível Um) — Como o
Dom dos Ahroun.
• Mestre do Fogo (Nível Um) — Como o
Dom Hominídeo.
• Resistir à Dor (Nível Um) — Como o Dom
Philodox.
• Raiz (Nível Um) — O Grondr pode farejar
objetos enterrados maculados com a corrupção da
Wyrm, como cemitérios corrompidos, raízes de
plantas maculadas pela Wyrm, barris de lixo tóxico ou
mesmo Colmeias dos Espiral Negra.
Sistema: O jogador testa Percepção + Instinto
Primitivo, dificuldade 7. Ele pode detectar fontes de
corrupção até (91 x Nível) metros abaixo. Quanto
mais sucessos obtidos, mais detalhada é a descrição da
origem da corrupção.
• Sentidos Aguçados (Nível Um) — Como o
Dom Lupino.
• Sentir a Wyrm (Nível Um) — Como o Dom
Impuro.
• Comunicação com Espíritos (Nível Um) —
Como o Dom Theurge.
• Comer Mácula (Nível Um) — Ao devorar
os corpos de bestas da Wyrm, fomori e outras fontes de
mácula, o Grondr os remove da face de Gaia,
digerindo com segurança suas toxinas e corrupção.
Sistema: O jogador testa Vigor + Empatia,
dificuldade 5. Mesmo com um sucesso, o personagem
é imune a quaisquer venenos ou drogas ingeridos e não
receberá mácula da Wyrm de comida contaminada.
• Hálito da Wyld (Nível Dois) — Como o
Dom da Fúria Negra.
• Sulco (Nível Dois) — Ao escavar com uma
presa no solo, o Grondr pode abrir um longo sulco ou
vala tão facilmente quanto arrancar uma erva daninha.
Sistema: O jogador testa Força + Instinto
Primitivo, dificuldade 6 para terra macia ou areia, 8
para rocha dura e concreto. O sulco criado pode ter até
30 centímetros de profundidade, 30 centímetros de
largura e 3 metros de comprimento por sucesso.
• Sentir Equilíbrio (Nível Dois) — Como o
Dom Philodox.
• Fitar (Nível Dois) — Como o Dom
Hominídeo.
• Investida Trovejante (Nível Dois) — Este
Dom adiciona força de ataque sobrenatural a uma
investida, permitindo que o Grondr derrube até
mesmo um gigante no chão.
Sistema: Ao usar uma manobra Encontrão, o
jogador pode gastar um ponto de Fúria, adicionar três
dados tanto à jogada de ataque quanto à jogada para
permanecer de pé. Além disso, o dano causado pelo
encontrão é considerado letal, não contundente.
• Presas do Julgamento (Nível Dois) —
Como o Dom Philodox: Presas do Julgamento.
• Presas Purificadoras (Nível Três) —
Quando este Dom está em vigor, os dentes do Grondr
tornam-se do mais puro branco, tão brilhantes que
quase brilham com luz interior. A mácula da Wyrm
desaparece ao toque das Presas Purificadoras.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Fúria.
Pelo resto da cena, se o usuário do Dom ferir com as
presas um alvo que sofre de mácula leve da Wyrm e
infligir pelo menos um nível de dano, o alvo é libertado
da mácula como se fosse alvo de um Ritual de
Purificação. Criaturas com mácula pesada ou
fundamental da Wyrm (como Malditos, fomori ou
Dançarinos da Espiral Negra) não são libertas de sua
mácula; em vez disso, eles sofrem um dado adicional
de dano. Ferimentos causados em criaturas da Wyrm
por este Dom sempre deixam cicatrizes visíveis.
• Força Desesperada (Nível Três) — Como o
Dom Roedor de Ossos.
• Aroma Odioso (Nível Três) — Como o Dom
Roedor de Ossos.
• Sentir o Sobrenatural (Nível Três) —
Como o Dom Lupino.
• Arrancar (Nível Três) — O Grondr pode
facilmente arrancar árvores doentes (ou habitações
humanas...) golpeando suas fundações.
Sistema: O personagem ataca a base de uma
árvore, pedra angular de um edifício, viga de suporte
ou outro alicerce. O jogador gasta um ponto de Fúria e
Gnose e testa Raciocínio + Instinto Primitivo,
dificuldade 7. Para cada sucesso, o personagem
adiciona cinco dados ao seu dano contra a fundação.
Se a árvore ou construção cair como resultado deste
Dom, o jogador pode escolher a direção.
• Vida Bestial (Nível Quatro) — Como o
Dom do Lupinos.
• Alimentando a Fornalha da Fúria (Nível
Quatro) — Como o Dom dos Ahroun.
• Evaporação da Mácula (Nível Quatro) —
Apontando para um Maldito ou outro espírito
maculado pela Wyrm, o Grondr fala uma antiga
palavra de purificação. A Essência do espírito da
Wyrm perde a coerência, dissipando-se facilmente no
ar depois.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Gnose e
testa Carisma + Sobrevivência (dificuldade 5 ou a
Gnose do espírito alvo, o que for maior). Pelo resto da
cena, qualquer coisa que faça o espírito perder
Essência (seja as garras de uma matilha Garou furiosa
ou o custo de ativação de um Encanto) faz com que o
espírito perca um ponto adicional de Essência acima e
além do que de outra forma teria sido perdido ou gasto.
Se o espírito for destruído enquanto este Dom estiver
em vigor, o Grondr recupera o ponto de Gnose gasto
para ativá-lo.
• Toque de Restauração (Nível Quatro) —
Concentrando sua Gnose em uma planta ou semente, o
Grondr a leva ao crescimento total com velocidade
surpreendente.
Sistema: O personagem toca uma planta
imatura ou o solo onde uma ou mais sementes caíram,
e o jogador testa Gnose (dificuldade 7). A planta ou
plantas afetadas crescem até a maturidade ao longo do
próximo mês (ou ano, no caso de plantas realmente
enormes, como sequóias).
• Manifestando as Feridas da Terra (Nível
Cinco) — Marcando a área ao redor com suas presas, a
Grondr erradica a corrupção da terra, fazendo com que
ela se manifeste como um Maldito. Antes da Guerra da
Fúria, esse Dom era usado na presença de matilhas de
Garou à espera, que despedaçavam o espírito
manifestado. Durante a guerra, foi apresentado como
evidência da corrupção dos Grondr.
Sistema: O personagem atravessa a área a ser
purificada, marcando-a ao longo de vários minutos a
várias horas. Ao final desse período, o jogador gasta
dois pontos de Gnose e testa Vigor + Ocultismo
(dificuldade 8). O sucesso faz com que a terra seja
purificada de todas as máculas da Wyrm e comece a se
recuperar rapidamente de todas as marcas de
devastação ecológica no próximo ano. A mácula da
Wyrm expurgada torna-se um Maldito (distribua 5
pontos entre a Fúria, Força de Vontade, Gnose e
Essência do Maldito para cada 805 mts de diâmetro de
terra purificado).
• Madeira Viva (Nível Cinco) — Como o
Dom dos Filhos de Gaia.
• Invocação da Wyld (Nível Cinco) — Como
o Dom da Fúria Negra.
Ritos
Rito da Alma Faminta
Nível Três, Místico
O Rito da Alma Faminta representa a
expressão máxima da filosofia Grondr — consumir o
mal sem ser maculado por ele. Este rito permite que
um meio javali consuma um espírito, desde que ele
não consiga escapar. Alguns Grondr usam o rito em
espíritos que derrotaram em combate, enquanto outros
consomem os Malditos que alimentam fetiches
corrompidos, ou mesmo aqueles que possuem fomori
- embora na maioria dos casos consumir o Maldito
mate o hospedeiro. Tradicionalmente, Grondr usa este
rito em Malditos e outros espíritos corruptos, mas o
rito funciona igualmente bem em qualquer tipo de
espírito. Usar indiscriminadamente este ritual é uma
maneira fácil de atrair a ira de quase todos os espíritos
da Umbra.
A realização deste rito é um teste contestado
entre o Raciocínio + Rituais do mestre de rituais e a
Fúria do espírito. A dificuldade do mestre de rituais é
igual à dificuldade de invocar o espírito (veja W20 p.
212); a dificuldade do teste do espírito é a Gnose do
mestre de rituais.
Se for bem-sucedido, o mestre de rituais
consome o espírito. Ele pode usar os Encantos do
espírito como se fossem poderes inatos, gastando a
Essência do espírito cativo. Sempre que o mestre de
rituais for gastar um ponto de Gnose, ele pode gastar
um ponto da Essência do espírito consumido. Ele não
pode recuperar a Essência e perde um ponto por
semana de cativeiro. Quando o espírito fica sem
Essência, ele é destruído; o mestre de rituais consome
seu núcleo. Enquanto o espírito viver, ele ainda pode
se libertar — se alguém matar o mestre de rituais.
O Grondr que usou este ritual para consumir
Malditos e outras monstruosidades maculadas não
sofria de nenhuma mácula da Wyrm. Qualquer
metamorfo que redescobrir esse ritual nos tempos
modernos pode não se beneficiar da mesma proteção.
Ao — A Varna Tartaruga
A varna tartaruga perdida dos Mokolé tinha
muitos nomes. No subcontinente indiano, eles eram
chamados de Kurmaraja, em homenagem à tartaruga
cujo corpo formava os limites do mundo. Na América
do Norte, eles eram conhecidos como Kahaila e foram
creditados com a criação do mundo. Como varna, eles
se referiam a si mesmos como Ao, nomeando-se em
homenagem a um ancião tão grande que seria
lembrado nos mitos dos humanos como a tartaruga
marinha chinesa que sacrificou suas pernas para
sustentar o céu. Apesar de estarem espalhados por todo
o mundo, os Ao compartilhavam uma conexão única
entre as varna. Isso pode ser porque elas eram as varna
mais antigas, ou porque sua natureza paciente e
contemplativa não era dada a rixas ou divisões. As
tartarugas são uma família antiga que foi
perfeitamente adaptada ao seu nicho milenar antes de a
maior parte da vida que existe na Terra hoje ter
evoluído.
A maioria dos mitos do mundo sobre as
tartarugas as identifica como criadoras e
preservadoras, e isso também se aplica aos Ao. Entre
as varna de vida mais longa, outros Mokolé viram
especialmente as velhas Ao como fontes vivas de
Mnesis, os olhos que contemplaram milhares de
memórias agora dadas a todos em sonhos. Como as Ao
incluem um grande número de tartarugas marinhas,
elas tiveram mais contato com os Rokea - estimando
os meio tubarões sobre os acontecimentos em terra e
emprestando um conjunto extra de dentes e garras
quando os Rokea encontraram algo que valesse a pena
destruir.
As Ao incluíam todos os tipos de tartarugas
terrestres e tartarugas aquáticas, com as seguintes
estatísticas: For +1, Des -1, Vig +4, Man -4, Fúria 3.
Ao se beneficia da característica Armadura na forma
Súquide, mas só podia se mover pela metade a
velocidade terrestre de sua forma Hominídea.
Tartaruga aquática Ao tinha uma velocidade de
natação igual à velocidade terrestre de sua forma
Hominídea.
Os Mokolé têm sonhos diferentes ao procurar
Mnesis para descobrir o que causou o
desaparecimento das Ao. Alguns afirmam que suas
próprias naturezas solitárias e secretas condenaram a
varna tartaruga. Começando por volta de 540 aC,
outros Mokolé começaram a perceber que os números
das Ao estavam caindo. Quando questionado sobre
isso, no entanto, as Ao dissimulavam ou, se
pressionadas, simplesmente se recusava a responder.
A varna tartaruga tornou-se cada vez mais rara até que,
no início do primeiro século EC, elas desapareceram
completamente. Alguns Mokolé atribuem causas
sinistras ao desaparecimento das Ao, enquanto outros
acreditam que foi parte do ciclo natural, e que as Ao
surgirão novamente se chegar a hora certa.
Alguns meio sauros acreditam que os Ao não
foram condenados porque não morreram. Eles
apontam para a falta de qualquer sinal de consternação
ou luta, e dizem que as Ao não sucumbiram, mas
foram chamadas para a Umbra para servir Gaia em
alguma necessidade desconhecida. Talvez as varna
Mokolé, mais conhecidas como preservadoras e
criadoras, previram o Apocalipse anos antes de
qualquer outra pessoa e se retiraram para um reino
Umbral onde poderiam enfrentar a tempestade e
retornar no momento da necessidade mais
desesperada da Terra.
Bardos Ratkin
O apocalipse que se aproxima trouxe novos e
estranhos Aspectos para os Ratkin, mas também
roubou deles parte de sua história: o Bardo Ratkin. Os
ratos são alguns dos mamíferos mais sociais do
mundo, e os bardos eram responsáveis por manter a
complexa teia de conexões sociais que definem uma
colônia Ratkin.
Ao contrário de outros “mestres da tradição”
encontrados entre as Raças Metamórficas, os Bardos
Ratkin não contavam histórias tanto quanto lideravam
a comunidade na criação da história que precisavam
ouvir. Em vez de atores, os Bardos Ratkin eram
diretores, conduzindo toda a comunidade em uma
performance espontânea e improvisada. Os Bardos
usaram o fato de que todos já conheciam as lendas para
criar um novo conto que fosse exatamente o que a
comunidade precisava ouvir, em vez de recitar as
mesmas palavras chatas.
Alguns Ratkin teorizam que os Bardos eram
muito sensíveis. À medida que a doença e a loucura do
mundo cresciam, a mesma consciência que lhes
permitia arrancar histórias das mentes de sua
comunidade os deixava loucos. O delirante
Munchmousen, dizem eles, pode ser tudo o que resta
dos brilhantes Bardos Ratkin.
Bardos possuem as seguintes Forças e
Fraquezas:
O Fio Vermelho: Todos os Bardos recebem
três pontos de Empatia gratuitamente. Isso não conta
em sua cota inicial de habilidades, embora ir além de
Empatia 3 na criação do personagem ainda exija
pontos de bônus.
O Conto Certo: Uma vez por dia, o Bardo
pode tecer uma história que encoraje e eleve todos os
que participam. Teste Carisma + Empatia, dificuldade
7. Todos que participam da história recuperam um
ponto de Fúria, Força de Vontade ou Gnose por
sucesso. O participante deve escolher qual
característica deseja recuperar antes de fazer o teste;
quaisquer pontos acima de seu máximo são perdidos.
Sensibilidade Espiritual: Quando um Bardo
Ratkin está em uma área que emana energia espiritual -
como um Caern ou na presença de um espírito
poderoso - ele aumenta a dificuldade de todas as ações
que não estão em sintonia com o ambiente em +2. A
penalidade seria aplicada ao tentar intimidar alguém
na presença de um espírito de contemplação, ou tentar
matar alguém em um Caern de Cura. Em uma área
c o r r o m p i d a p e l a Wy r m o u a We a v e r, e s t a
sensibilidade leva a dores de cabeça ofuscantes e +2 de
dificuldade em todos os testes.
Fúria Inicial: 4
Dons Iniciais: A Piada Certa, Comunicação
Telepática
Dons de Bardo
• A Piada Certa (Nível Um) — Como o Dom
Ragabash: Risada Contagiante
• Persuasão (Nível Um) — Como o Dom
hominídeo.
• Comunicação Telepática (Nível Um) —
Como o Dom Galliard.
• Cala boca! (Nível Dois) — Como o Dom
Philodox: Comande a Reunião
• Fala do Mundo (Nível Dois) — Como o
Dom hominídeo
• Bastardo sortudo (nível três) — como
presente dos Fianna: boa sorte
• Sonhos Sussurrados (Nível Quatro) —
Como o Dom Fianna: Fantasma.
• Forma Lendária (Nível Cinco) — O Bardo
conta uma história sobre uma das estranhas criaturas
lendárias que dizem habitar sua área: os crocodilos
albinos dos esgotos de Nova York ou o Chupacabra do
folclore mexicano. Fios de névoa envolvem o Bardo,
transformando-o naquela criatura lendária. Espíritos
míticos e Pais da Cidade ensinam esse dom.
Sistema: O jogador gasta um ponto de Fúria e
testa Manipulação + Performance (dificuldade 8). As
características da lenda urbana são baseadas na forma
Crinos do Bardo. O jogador pode 'gastar' um sucesso
para adicionar 1 a um atributo físico, ou para ganhar
uma estranha modificação física (de acordo com as
Características dos Archid disponíveis para os
Mokolé, veja p. 147). Alguns Ratkin podem preferir
uma única forma de lenda urbana, mas outros
inventam uma nova forma toda vez que usam esse
Dom.