Por DION FERNANDEZ

VAMPIRo® CRiado por MARK REIN•HAGEN

CRéditos Agradecimentos Especiais
Escrito e Ilustrado por: Comecei a escrever isso um pouco antes do meu
aniversário, em janeiro de 2018, portanto, agradeço
Dion Feernandez (novamente) ao meu colega de trabalho por me dar
tempo para fazer algo que sempre quis fazer.
Traduzido por:
Afonso Huang e Camila Elsa

©2018 White
W Wolf Entertainmentt AB, Västgöttagatan 5, SE E-118 27
Stockholmm, Sweden. World
W of Darrkness, Vampire: The Massquerade,
Werewolff: The Apocalyypse, Mage: Th he Ascension, Wraith: The Oblivion,
O
Changeling: The Dream ming, Hunter: The Reckonin ng, Demon: Th he Fallen,
Mummy: The Resurrecction, Orpheu us, Exalted, Ch hronicles of Darkness,
D
White Wolf,
W and their respective logoos, icons and syymbols. This material
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 CONTEÚDO
Introdução 1
Capítulo um: Cidades de Pérola 3
CAPÍTLO DOIS: 3000 MACACOS AGITADOS 17
 IntroduCÁO
As primeiras impressões é um destino agradável e
comodidade barata demais para ser consumida
atualmente. As demandas e tentações de um mundo
em constante mudança corroeram a cultura da
contemplação e da sutil análise. Por trás de onde o
encanto mundano e as "fake news" prosperam, as
verdades podem ser manipuladas para se adequar
aos próprios objetivos. O mesmo acontece em
Manila, uma cidade do sudeste asiático com treze
milhões de pessoas, onde a maioria tenta sobreviver
enquanto a política de homens fortes e emoções
baratas os mantêm entretidos. As numerosas
distrações da época os mantêm alheios a uma grande
obra iniciada nos anos finais do século XIX e que
culmina em 2018. Criaturas da noite que
desafiaram as restrições da vida e da morte, e que
representam os interesses de um gigante autocrata
adormecido, agora estão no controle absoluto das
noites de Manila.
Sobre este Livro
Manila by Night: As Verdades Douradas é um
livro da cidade para Vampiros do Oriente,
apresentando a capital das Filipinas aos olhos dos
Wan Kuei, e como vários vampiros, sejam do
Oriente ou do Ocidente, o transformaram no
caldeirão cultural que é nas noites atuais. Ele
descreve a ascensão abrupta do mandarinato Ma-Yi
de Quincunx, seu controle iminente sobre o místico
"Ninho do Dragão" da cidade e como uma antiga
Corte Dourada de aswang nativa planeja tomá-lo
para si. De certa forma, prepara o terreno para uma
guerra secreta no coração negro de Manila, com
repercussões que podem afetar toda a Ásia.
TCLIMA E TEMA
Os Vampiros do Oriente apresentam vários climas e
temas ao qual aplicam-se ao executar uma crônica
ambientada na moderna Manila. Um a mais de
cada um, no entanto, pode ser útil aqui.
Tema: Neo Colonialismo. Até o filipino mais
instruído sabe como seu país, ao longo dos séculos,
mudou das mãos de uma potência estrangeira para
outra Brunei, Espanha, América, Japão. Agora a
China entrou em cena e muitos estão recebendo de
braços abertos a influência dessa superpotência
emergente.
Muitos filipinos Wan Kuei vêem o mandarinato Ma-
Yi, com sua disciplina e riqueza, como uma força de
estabilidade e progresso que nenhuma autoridade
local anterior poderia igualar. Outros, porém, estão
familiarizados demais com as promessas insidiosas e
vazias que as "nações iluminadas" contam aos seus
pretensos vassalos e juram resistir a esses esforços de
anexação por qualquer meio.
Clima: Incerteza. A agenda de manipulação
silenciosa do Mandarinato Ma-Yi termina em 2018
e, embora eles afirmem que noites seguras e
prósperas só estão por vir, os Wan Kuei de Manila
estão aceitando essas declarações com um proverbial
grão de sal. Ao reunir sua própria influência e fazer
acordos com aliados improváveis, a Corte Dourada
de Siquijor insiste em retirar Manila de volta do que
vê como apenas mais uma influência imperial.
Numerosos Wan Kuei são pegos neste cabo de
guerra noturno, quando tudo o que eles querem é
apenas completar seus caminhos de Dharma em paz.
Livros Sugeridos
Assim como nenhum canal popular dá muito
foco a Manila, ou às Filipinas, muitos recursos
podem ser desenterrados para inspiração. No
entanto, aqueles que existem podem aumentar
positivamente qualquer jogo de Wan Kuei na
Pérola do Oriente.
Dogeaters por Jessica Hagedorn. Esta é uma
excelente novela da cultura contemporânea
filipina, embora criada na década de 1950, ainda
descreve com bastante precisão Manila como é
hoje: empobrecida, governada por um homem
forte, e ansiando por um passado que não
poderia mais ser recuperado.
Tropical Gothic por Nick Joaquin. Esta
coleção de contos apresenta horrores e
ansiedades de pontos de vista pessoais, a maioria
dos quais se passa em Manila logo após a
Segunda Guerra Mundial.
A última vez que vi minha mãe e Comendo fogo e
bebendo água por Arlene Chai. Ambos os
romances apresentam perspectivas filipino-
chinesas das modernas lutas da vida em Manila.
Dekada ’70 por Lualhati Bautista. Este
romance retrata as tribulações de uma mãe
durante os tumultuados e violentos anos da Lei
Marcial dos anos 1970 nas Filipinas. Embora
originalmente escrito em Tagalog (filipino), as
edições internacionais em inglês já foram
publicadas.
 Capítulo um:
Cidades de Pérola

Parecia que da noite para o dia a terra brotou no horizonte distante; o isolamento dos nativos acabou. Eles começaram a cruzar os oceanos.
Algumas mulheres seguiram seus homens. Mas eles nunca encontraram as rotas dos machos e foram espalhados pelos cinco cantos da terra.
Aqui, para acalmar seus anseios, construíam casas que, fora do tempo, rangiam e rangiam ao amanhecer e ao anoitecer, o som tocando as
mulheres exiladas com as pontas dos dedos tão frias quanto os lábios de potes de porcelana azul.
Ninotchka Rosca, Sugar and Salt (2006)

Nosso povo sabe disso há incontáveis eras,

BUTU
TUAN:
O Primeiro Ninho
Dos ensinamentos de Marikit Batumbulan, Rainha de
Siquijor
No início houve Manama, encarnação da
indiferença - fria, brilhante e afiada, como um
geodo de cristal recém-colhido de seu berço
rochoso. Havia também Oggasi, encarnação da
indulgência - fluido, quente e pulsante, como a alga
que cresce na superfície de poças de água parada.
Por meio da interação desses dois, o mundo como
o conhecemos hoje funciona, girando em busca de
um equilíbrio elusivo.
mesmo antes do tempo ser medido com precisão
além das passagens do dia e da noite, úmido e seco,
vida e morte. A morte nunca foi considerada um
fim, apenas uma transposição para outro estado de
ser que ainda buscava a harmonia; tal é o estado do
cosmos. Às vezes, até mesmo a transição da morte
era imperfeita, e aqueles que não conseguiam
encontrar essa harmonia tornavam-se aswang,
criaturas assustadoras que eram caçadas como cães
raivosos ou se tornavam caçadores de homens.
Eu sou uma aswang. Eu reivindiquei o
Segundo Alento muito antes dos homens de pele
branca chegarem às nossas ilhas. Não foi fácil
recuperar meu caminho de volta das profundezas do
Submundo à superfície onde moram os vivos, e pior
ainda foi a fome que senti enquanto ansiava por suas
essências. Eu tive sorte; aswang em outros bayan assim
que vistos ou amarrados firmemente a varas de bambu
e deixados para apodrecer ao amanhecer. Meu bayan
teve a sabedoria do tantra trazida para nós de terras
longínquas do outro lado do mar; minha nova
existência como uma aswang, por mais assustadora que
fosse para os vivos, era vista mais como uma
imperfeição que precisava ser corrigida.
Antes mesmo de Manila existir, existia Butuan,
minha casa por muitos anos antes e durante meu
Segundo Alento. Era um lindo reino na costa nordeste
de Mindanao, onde o comércio entre as ilhas era fácil,
trazendo-nos riquezas e ideias de perto e de longe.
Butuan sempre foi uma encruzilhada e foi aqui que os
monges da Índia transmitiram mensagens de consolo e
harmonia por meio da iluminação e da união com
Buda. Em nenhum outro lugar dessas ilhas esses
ensinamentos tântricos prosperariam, e foi por meio
deles que fui ensinada como uma aswang a equilibrar
Manama e Oggasi.
Com o tempo, meu treinamento me ensinou
uma verdade particularmente maravilhosa: Butuan
era um local de nidificação para dragões poderosos
que frequentemente visitavam diretamente por uma
Linha de uma grande distância em algum lugar ao
norte. Nós os chamávamos de bakunawa, e de onde
eles vieram especificamente eu não sabia a princípio,
mas fiquei muito humilde por poder, no entanto,
participar das dádivas dessas criaturas esplêndidas.
Quando os aswang de Java e Sumatra se
estabeleceram em nossas praias e testemunharam o
que eu conquistei, eles questionaram se eu me
relacionava com demônios. Quando provei minha
pureza, eles me exaltaram com sua mais alta
homenagem - penanggalan, rainha da noite na Corte
de Butuan. Foi assim que recebi poder sobre os
vivos e os mortos, habitando entre os mortais, e
entronizada em um pequeno palácio de madeira de
bambu e palha, com paredes bem vedadas para
impedir a entrada do implacável sol. Quando o
crepúsculo chegava, os mortais de Butuan às vezes se
submetiam a mim para ditar o julgamento sobre a-
queles que quebravam a frágil ordem da
cidade; Tomei as essências dos culpados como
achei adequado. Ofereceram-me homens de
considerável destreza e tive relações sexuais com
eles. Outros aswang prestaram homenagem e,
enquanto eles seguiram meus preceitos e
mantiveram o equilíbrio de Butuan, eu os deixei
fazer o que quisessem. Essas eram as leis do bayan
e do Caminho para a Iluminação; quem era eu
sob a vontade dos céus para negar a manifestação
de tais preceitos?
Marés distantes iriam, em grande infortúnio,
bater nas praias negras de Butuan e perturbar essa
harmonia. Do sul veio os poderosos aswang,
trazendo com eles a palavra de um novo profeta
de uma terra distante e deserta que exigia que nos
submetêssemos à vontade de seu deus. Eles
sabiam da existência do ninho do dragão em
Butuan e o consideraram muito blasfemo, com a
intenção de destruí-lo. Tínhamos motivos para
temer esses aswang estrangeiros. Eles se
chamavam Ashirra, e eram diferentes, de certa
forma, por alegarem descendência de um
ancestral poderoso que em um ataque de ciúmes
matou seu próprio irmão e foi amaldiçoado por
tal ato. Eles carregaram seu legado violento em
suas almas.
Sabíamos que, se o ninho fosse destruído,
isso resultaria em um grande e destrutivo
desequilíbrio de Manama e Ogassi nas ilhas. Com
pressa, antes que a Ashirra reivindicasse o segredo
perolado de Butuan, cinco mortais com
habilidades místicas forçaram o bakunawa a se
retirar, para uma nova casa semelhante a Butuan,
mas mais próxima de suas origens. Converteram-
se ao islamismo porque esses mortais foram
ameaçados sob pena de morte ou pior, mas
proteger o ninho era sua prioridade acima de
tudo. Seguindo suas próprias trilhas de dragão, os
bakunawa encontraram uma baía pantanosa na
Ilha Luzon, onde crescem as gramíneas baixas.
Seu primeiro nome era Tondo, e eu fugi da caída
Butuan para me tornar a rainha deste novo bayan.

TONDO: A Grande
Linha do Dragão
Discurso Escrito de Chui Tang Kiang, Mandarim
de Alabastro do Delta do Rio das Pérolas
O feng shui em Hong Kong dita que os
dragões devem passar sem restrições das montanhas
para o porto, portanto, muitos dos arranha-céus da
cidade hoje têm grandes buracos chamados "por-
tões do dragão" construídos neles. Você já se
perguntou, porém, para onde esses dragões vagam
depois de descer das montanhas e passar por esses
buracos sofisticados?
Se você traçasse uma linha reta de Hong Kong
a Manila e continuasse adiante, acabaria chegando à
pequena cidade de Butuan. Não há muito para ver
lá agora, mas há mais de mil anos atrás era um rico
porto comercial que servia aos impérios da selva que
se estendiam pelo Mar do Sul da China. A linha,
como você já deve ter deduzido, é uma distinta tri-
lha de dragão ligando o Reino Médio à ilha de
Mindanao, além do qual os dragões não podiam ir
mais longe. Quando o Islã foi introduzido na ilha, o
ninho do dragão foi movido à força para mais perto
daquele caminho que conhecemos hoje como
Manila.
Esse movimento ofereceu uma distinta
vantagem para a Venerável Corte do Imperador
Amarelo e, portanto, apenas fortaleceu nossa
reivindicação como senhores do sudeste. Agradou-
nos que nossas viagens pelo Rio das Pérolas a esta
fonte mais preciosa de Chi tenham sido encurtadas,
sem todas aquelas outras ilhas no caminho. Tondo e
seus reinos irmãos tornaram-se trampolins fáceis para
o comércio chinês com o Império Majapahit e,
conseqüentemente, os portos da Índia, Arábia e a
distante África. Não houve grande dificuldade em
esconder a nossa natureza desfavorável aos habitantes
de Tondo; seus mitos estavam - e ainda estão! - já
saturados com a presença de fadas e demônios,
fantasmas famintos e metamorfos. Eles nos
chamavam de aswang, criaturas mortas há muito
tempo que mantinham sua presença neste reino
mortal banqueteando-se abertamente com os vivos.
Seria mais uma conveniência de nossa chegada, se eu
fosse questionado.
Mas nossas aventuras surgiram em um
momento em que a Corte da Fênix Escarlate
começou a se associar com demônios, e as
depravadas rainhas da selva deram seus primeiros
passos para ascender no sul. Tondo não era
exceção, governada nas sombras pela degenerada
desgraçada de uma penanggalan que, por mais
ridículo que pareça, era realmente versada em
sutras tântricos. Só de pensar nela hoje, ter o
enorme ninho de dragão de Tondo só para ela,
ainda faz meu sangue ferver como chá estragado.
Enquanto nossos vassalos mortais trocavam nossas
mercadorias e sedas pela madeira e jarros de
Tondo, nós, da Corte do Imperador Amarelo,
confrontamos a rainha em seu palácio de bambu
negro. Ela havia seguido o ninho do dragão de
Butuan e reinava sobre Tondo por cerca de
um século. Lembro-me de como ela, com seus
seios, descobertos e rodeada por seu harém masculi-
no, pairava sobre nós e teve a ousadia de
exigir tributo em “tarifas”, para passagem
segura pelas águas agitadas de seus domínios.
Como você já deve saber, ninguém, exceto o
Imperador, pode exigir tributo ao seu alcance e,
naturalmente, nos recusamos a pagar a penanggalan
sua compensação. Não existe nenhum registro
escrito das perseguições de gato e rato que foram
travadas dentro e ao redor de Tondo entre nossas
Cortes logo depois, e apenas vagas histórias de
monstruosas batalhas noturnas se agarram à
memória popular hoje. A infeliz penanggalan e sua
monstruosa Corte provaram ser adversários
formidáveis, usando a selva e a baía - até mesmo os
mortais que a conheciam e lhe deram socorro - em
seu proveito. Nosso dever, por mais simples que
parecesse, era afastar essas prostitutas adoradoras de
demônios e restaurar a harmonia onde quer que a
mão do Imperador se estendesse, incluindo este
agrupamento de pequenos reinos nos mares do sul.
Embora tenha demorado muitas, e muitas noites,
nós, no fim, reivindicamos Tondo e seu precioso
ninho de dragão para a Corte do Imperador
Amarelo, expulsando a rainha da selva para uma ilha
sem importância próxima ao sul.
Fiquei em Tondo por mais alguns anos após a
anexação, supervisionando o comércio do e para os
portos movimentados do Reino Médio, ao mesmo
tempo que fortalecia as defesas de nossos vassalos
para evitar as reclamações do monte Penanggalan de
seu antigo domínio. Com o tempo, a Corte em
Kaifeng precisaria mais de mim na foz do Rio das
Pérolas; o verão de nosso Império estava
rapidamente se transformando em outono, e logo
encontraria seu inverno no que conhecemos hoje
como Kowloon. Deixei Tondo com orgulho por ter
então a maior população de nosso povo fora de
nossas verdadeiras fronteiras.
Imagine o quão exaltada Tondo teria surgido
se tivéssemos apresentado o Tao por completo e
feito o povo compreender plenamente sua
mensagem de harmonia universal. Imagine como
Tondo teria se tornado gloriosa se nós
sustentássemos nossa influência sem a intervenção
dos homens pálidos do Ocidente e suas religiões
do deserto. Imagine como a eterna Tondo teria
durado sem a inconveniência da profecia e o
advento da Quinta Era.
SELURONG:
PASSAGEM DA LUA
Trechos do Jornal de Hajji Mat’tar Ali al-Kutawato,
Ashirra de Magindanao
Em nome de Alá, o Misericordioso...
Neste, 3º dia de Jumada al-uda, no 876º ano
após a Hégira do Profeta, depois de muitas noites
velejando, finalmente cheguei ao lugar que sempre
foi falado em rumores sussurrados na Corte
Dourada de Magindanao. Não é, de forma alguma,
um lugar esplêndido como eles afirmam ser, mas
mesmo do meu ponto de vista da ampla baía, é de
fato uma extensão habitada por dezenas de milhares
de infiéis mortais.
Fui enviado aqui, junto com alguns outros, por
Sua Graça a penanggalan de Magindanao. Ela é
muito diferente, pois vem de uma cidade distante no
deserto chamada Asqalon e, embora ela celebre os
acordos pagãos, ela reconhece o Islã. Posso ser um
miserável Bay’t Mutasharid, mas ela me aceitou
calorosamente em sua Corte, sem levar em conta
meu rosto ou meu status e me ofereceu a
oportunidade de vir a este lugar de rumores e
espalhar os ditames do Alcorão.
Este lugar tem muitos nomes, pois tem reinos...
Tondo, Namayan, Nabutas, Malabon... mas as
convenções do Sultão de Brunei o chamam de
Selurong. Suas ruas sinuosas estão fétidas de lama e
vísceras, e nenhuma noite passa sem que o barulho
de milhares de vozes mortais cesse. Há uma divisão
clara aqui entre ricos e destituídos. Os ricos
imaginam-se como parte de uma casta de guerreiros
e possuem escravos que não são tratados melhor do
que cães, privados de comida e confinados em
cantos escuros. Aqueles que não estão presos à
servidão podem muito bem ser escravos do hábito,
resignados a exercer seu comércio por míseras somas
no calor ou na chuva sem a compaixão dos mais
afortunados do que eles, ou forçados pelo desespero
a implorar por esmolas àqueles que fingem que não
o fazem existir. Os rajás, governantes destes
pequenos reinos, pouco fazem no sentido de acabar
com o desequilíbrio injusto em que tanto se
deleitam. Acima de tudo, Selurong é governada
durante a noite por um pequeno conselho de
decadentes de Cataianos, que não se importam
menos com a miséria ao redor deles enquanto
houver ouro pagão para negociar e essência mortal
para suprir.
Estou errado em pensar que, trazendo todas as
pessoas para o Islã, poderíamos criar um mundo
melhor, estejamos mortos ou vivos? A imundície
abundante de Selurong não poderia ser lavada se nós
apenas expulsássemos aqueles que se opõem à
vontade do Todo-Poderoso? Choro esta noite
enquanto oro voltado para o oeste, em meio ao
interminável barulho mortal, sabendo que a grande
obra que está se espalhando diante de nós não seria
concluída sem a exposição ao sol nascente e o
confisco de tanto sangue derramado.
(...)
É o primeiro dia de Shawwal, no 877º ano após
a Hégira do Profeta. Esta noite, a celebração do Eid
pelo fim do Jejum é agridoce, pois embora muitas
almas tenham sido ganhas para o Islã, os infiéis
Cataianos que governam Selurong permanecem
firmes em seu domínio. Não se deve dizer que pouco
foi feito no ano anterior, pois os reinos de Selurong,
depois de muitos conflitos, foram finalmente
reivindicados para o Sultanato de Brunei, colocando-
os nas graças de Alá. A maioria, senão todos, os rajás
se converteram ao Islã, e muitos dos nobres súditos
que seguiram seu exemplo emanciparam seus
escravos como consequência.
 Infelizmente, os Cataianos descrentes têm a
força dos números para afirmar seu governo em
Selurong nas noites atuais. Eles haviam feito uso
eficiente de seu lendário “ninho de dragão” para
convocar muitos de sua laia do Cathay através dos
mares, e nós, Ashirra, ficamos simplesmente
maravilhados. Eles jorraram do reino de Tondo
como água fétida de um jarro enferrujado, cercan-
do nossas madrasas e nos expulsando como se
fôssemos vermes. Muitos dos Ashirra lutaram
bravamente e encontraram sua Segunda Morte no
conflito, e eu sei que eles hoje residem com Alá no
Céu colhendo suas recompensas eternas por
defender o Islã. Os Cataianos levaram aqueles de nós
que não foram executados a se ajoelharem diante de
seu conselho pagão e, em poucas palavras, eles nos
concederam uma lasca de misericórdia para que
pudéssemos continuar a negociar com Selurong, mas
nos restringiríamos a seus portos.
Selurong está repleta de muçulmanos, mas não
tem mesquita para reunir os fiéis, nenhum muezim
para chamá-los à oração, nenhum imã para guiar seus
espíritos em sua jornada terrena. É deste reino que
fugimos, e não tenho dúvidas de que a Odalisca de
Asqalon ficará muito descontente com esse revés, e
eu só poderia imaginar o que sua ira iria causar.
Enquanto eu começo minhas orações noturnas neste
lixo Cataiano na metade do caminho de volta para
Magindanao, eu me pergunto se algum dia
voltaríamos a Selurong para cumprir a vontade de
Alá.
MAY-NILA:
Ascensão da Muralha Negra
Testemunho de Warun Matsyalang,
reunido em 1630 d.C.
Em vida, fui apenas Taga-ilog, um entre os
muitos Povos do Rio. Lembro-me de como me
afoguei nas águas turvas do May-nila quando um
tufão virou violentamente o barco de pesca em que
eu estava. Entre aquele ponto e quando voltei,
minhas memórias ainda são vagas: Lembro-me de ter
visto meu corpo enlameado sendo enterrado em um
funeral apressado e, em seguida, viajar rapidamente
por uma grande e silenciosa cidade cujas construções
eram feitas de carvão e jade. Então havia uma
câmara, um espelho e um austero fantasma de um
homem que viu meu rosto se distorcer em mil
semblantes desconhecidos...
 Eu logo me encontrei de volta ao meu corpo,
rasgando a mortalha de vime em que estava
enrolada, arranhando a terra molhada. Como um
animal acuado, sentia muita dor e estava pronto para
me alimentar de qualquer coisa que se movesse e
respirasse. Naquela primeira noite, devorei um porco
inteiro que, embora haram, era perdoável devido ao
meu estado. Enquanto eu me alimentava, reuniu-se
ao meu redor um pequeno grupo de pessoas que
estavam totalmente cientes do que eu me tornei: um
aswang, uma criatura morta que ainda vivia e comia
os vivos. Mais noites se passariam em breve, embora
não me lembre quantas antes de finalmente
recuperar minhas faculdades. Os outros que me
observaram e suportaram meu frenesi também se
revelaram aswang e, para minha segurança,
proibiram-me de voltar para minha família e para as
pessoas que conhecia. Por meio deles, em vez disso,
aprendi sobre equilíbrio e Dharma, para tirar o
melhor proveito deste Segundo Alento que me foi
imposto e que me negou uma vida após a morte
bem-aventurada.
Noite após noite, durante os dez anos seguintes,
vaguei pelas vastidões do May-nila com meus
companheiros aswang, controlando meus impulsos
desenfreados e tomando apenas o Chi de que
precisava. Tirar as essências dos vivos não foi difícil,
pois prosperamos em suas crenças e usamos sua
sabedoria familiar em nosso proveito. Mas de vez em
quando eu observava de um canto escuro a família
que deixei, outro homem tomar minha esposa para
si, ver meu filho crescer e tomar meu lugar no
comércio de pesca em que morri. Foi um caminho
difícil de seguir , não sendo capaz de dar minhas
despedidas finais a eles, mas tive que obedecer às
restrições de meu Dharma e a realidade do que me
tornei.
Um oráculo idoso havia me dito que meu
Segundo Alento era auspicioso. Fui o primeiro
em May-nila a reivindicá-lo no advento da
"Quinta Era", uma parcela do cálculo do tempo
introduzida pelos aswang da China. Eu sabia
muito pouco desses presságios e, em meus dias
de respiração, nem mesmo acreditava neles. Eu
logo seria arrastado pelas forças da profecia com
a chegada daqueles que chamamos de “Kastila”,
homens brancos com armaduras brilhantes que
navegavam em grandes barcos de um lugar além
mesmo da distante Arábia. Em sua contagem do
tempo, foram 1570 anos após o nascimento de seu
Deus. Esses Kastila eram liderados por um guerreiro
chamado Miguel de Legazpi, que alegou vir a serviço
de seu rei e de seu país. Atrás dele estava uma trupe
chamada El Hidalgo Rojo, os Nobres do Sangue,
aswang que eram tão diferentes de mim ou do meu
Wu, e que possuíam a habilidade de dobrar as
sombras à sua vontade. Tanto de dia como de noite,
e com muito pouco esforço, eles forçaram os rajás de
May-nila a render-se e reivindicaram nossas terras
como parte de seu Império mundial, consagrando os
pântanos de minha casa e campos de caça para seu
Deus crucificado.
Muitos dos Taga-ilog rapidamente abraçaram os
Kastila e seus hábitos estranhos, e permitiram que
eles começassem a construir um enclave à beira do
rio cercado por uma enorme muralha negra. A partir
disso, a Intramuros, os colonizadores Kastila
governariam e enviariam homens santos através de
Luzon e Visayas para controlar nossos métodos
antigos e inspecionados. Ao construir tal cidade, os
Kastila afastaram os mercadores chineses, esses
Sangley que haviam transformado May-nila em seu
mercado úmido, e os empurrou para um distrito
apertado chamado Parian, situado exatamente fora
da borda leste da muralha negra. Minha família, cada
qual devotada ao grande Alá, estava entre os expulsos
para o Parian devido a seus modestos negócios com
os chineses. Durante todos os anos em que residiram
aqui, nunca confiamos realmente nos chineses, com
seu desdém pela higiene e seus hábitos glutões de
comer carne de porco, mas os toleramos por sua
riqueza que facilmente distribuíam para aqueles que
estavam abaixo de sua posição. Havia um pequeno
conforto a ser obtido na segregação dos Sangley.
Eu não testemunhei esse processo, mas dizem
que El Hidalgo Rojo confrontaram os aswang
chineses em seu pavilhão de bambu preto e
vermelho do outro lado do rio em Tondo. Os
Kastila tinham considerado erroneamente os
Cataianos como devedores do Islã, e os primeiros
exigiam que os últimos renunciasse a Alá e se
convertessem à sua religião. Os gordos e super
confiantes cataianos apenas riram de tais
suposições e ameaças, expulsando El Hidalgo Rojo de
sua presença.
Não havia necessidade de consultar um
oráculo para saber que a resposta dos El
Hidalgo Rojo aos chineses sería calculada e
horrenda. Apesar de todo o poder que detinha
a Corte Cataiana em Tondo, seus cortesãos
corpulentos haviam se tornado complacentes e
ignorantes, pensando que uma rebelião
convenientemente planejada dos Sangley faria
com que seus problemas fossem embora. O sol
mal tinha se posto naquela noite de outono de
1603, e eu arrisquei o apodrecimento de minha
carne enquanto serpenteava pelas vielas de
Parian até a casa onde minha viuva esposa,
meu filho mais velho e suas próprias famílias
residiam. Seus rostos eram uma mistura
estranha de medo e alegria quando me viram,
mas minha esposa... O que eu poderia dizer
agora que ela me viu naquela noite quando
tudo que eu queria fazer era salvá-los do que
estava por vir, meu Dharma, maldito seja? Eu
disse a eles para pegarem o que pudessem e
fugirem de Parian antes da meia-noite, antes
que os Kastila trouxessem sua ira flamejante
sobre o levante dos Sangley. May-nila não era
mais segura para minha família; sua única
opção era fugir para o norte e recomeçar, talvez
para o reino de sal de Kaboloan, ou ainda
mais longe nas montanhas onde morava o povo
guerreiro de Igorot.
De uma colina baixa, assistimos aos
incêndios violentos que se espalharam pelo
Parián e até do outro lado do rio de Intramuros a
Tondo. Foi muito difícil afastar-se dos gritos de
milhares e milhares de Sangley que foram
massacrados onde estavam. Somente cavalgando
o Bakunawa de volta ao Cathay os gordos
Mandarins de Tondo encontraram alívio da fúria
dos El Hidalgo Rojo; estes últimos tinham certeza
de que os aswang chineses não voltariam a May-
nila por um longo tempo. Com beijos frios que
só um morto pode dar, dei uma triste despedida à
minha esposa, ao meu filho e à sua família, antes
de fugirem para o norte, para qualquer destino
que os favorecesse. Eles estavam seguros, mas eu
estava preso pelo meu Caminho para ficar em
May-nila, onde esperei, contra tudo o que
acredito ser verdade, no futuro encontrar a
conclusão da minha alma. Afinal, nós, o Povo do
Rio, os Taga-ilog, sempre resistimos.
BINONDO:
Em Duas Voltas Completas
Trechos da palestra de Mirasol Syquia, enviado do
Mandarinato de Ma-Yi a Corte das Chamas;
Shenzhen, 1º de julho de 1997
Se não fosse pela presença chinesa em Manila,
a cidade que a Espanha imaginava como sua
“Pérola do Oriente” teria murchado rapidamen-
te como uma orquídea da selva privada de sol e
chuva. Afirmar que Manila era uma jóia na coroa
espanhola é no mínimo ridículo, já que nenhum
nobre ibérico abriria mão de seus confortos europeus
voluntariamente para se estabelecer em uma colônia
tropical infestada de malária a meio mundo de
distância. Então, que presença espanhola teve
Manila? Vagabundos, aventureiros e ladinos que
possuíam delírios de grandeza pelas riquezas do
Reino Médio, sem mencionar missionários de várias
ordens Católicas Romanas - Dominicanos,
Agostinianos, Jesuítas - que sempre estavam ansiosos
para ganhar novas almas para sua Igreja Matriz. O
fato de que os gweilo constantemente se referiam a
nós, Wan Kuei, como muçulmanos, ou parte das
desprezíveis Cortes Douradas, ou mesmo ambos, só
aumentava sua ignorância. Somado a isso, eles
estavam completamente alheios ao ninho do dragão
que ficava abaixo deles, e então não havia motivos
para qualquer Wan Kuei revelar esse segredo.
O massacre do gueto de Parián em 1603 foi um
revés de 20 mil almas, com certeza, mas a presença
mortal chinesa ultrapassou esse número em Manila
apenas vinte anos após o incidente. Já existia então
um novo enclave fornecido pelos espanhóis
chamado Binondo, que foi reservado
especificamente para os chineses que sabiam usar as
ferramentas da religião cristã em seu proveito. Em
princípio, nunca saímos realmente! Embora o
Quincunx não pudesse retornar fisicamente e
governar em solo filipino durante a ocupação
espanhola, nossos numerosos vassalos mortais
continuaram o trabalho que começamos lá em nosso
nome.
Isso não significa, no entanto, que o
Quincunx não tivesse uma participação direta nos
assuntos da Manila espanhola. Muitos não saberão
disso, mas no início de 1800 houve uma mudança
sutil, mas distinta na estrutura de poder da cidade
durante a noite, com seus Nobres do Sangue
sendo exilados para uma cidade ao sul, mas
mantendo seu título de governante de Manila. As
marés revolucionárias que fluíram sobre a Europa
e as Américas logo ressoariam nas ilhas Filipinas, e
que melhor proteção havia do que usar o sentim-
to separatista para afastar o poder colonizador
ocidental? O povo Tagalo nativo estava francamente
farto de sua situação miserável na vida, e os
espanhóis mantinham uma aparência frágil de força,
apesar da rápida queda de seu Império em outros
lugares.
A fundação da sociedade secreta “Katipunan”
em 1890 nos deu uma oportunidade única de testar
nossas habilidades de infiltração social. Seu líder, um
impetuoso nativo de Binondo chamado Andrés
Bonifacio, teria negligenciado a iniciação dos Wan
Kuei em sua hierarquia, dada sua impaciência e
ineptas habilidades de liderança. Ele não viveria o
suficiente para ver o quão profundamente nos
enterramos dentro do Katipunan, pois seria
executado por seu próprio compatriota, Emilio
Aguinaldo, que então seria eleito o primeiro
presidente da República das Filipinas. Muitos foram
os que testemunharam o primeiro agitar da bandeira
da república por Aguinaldo na cidade de Kawit;
transmite um certo apelo místico, dados os símbolos
e cores escolhidas para ela. Suponho que o fato de
ter sido tecido em Hong Kong, do outro lado da
fronteira já porosa de onde estamos hoje, poderia
despertar ainda mais seu interesse? Embora
Aguinaldo em forma de aparição irrite o Mundo Yin
filipino até hoje, não podemos dizer que o que
parecia ser o fracasso dos Katipunans seria o
primeiro passo bem-sucedido para recuperar o que
sempre foi nosso.
Nossos simpatizantes em Binondo usaram
a geomancia e mediram nossos movimentos
em relação à instabilidade do ninho do
dragão de Manila: o sucesso daria duas voltas
completas no zodíaco chinês, começando com
a "proclamação" de Aguinaldo da
independência das Filipinas em 1898,
abrangendo todos os elementos e os
animais , duas vezes para compensar o Yin e
o Yang. Ao final dessas curvas, cento e vinte
anos depois e já na Sexta Era como muitos
outros oráculos prevêem, Manila e seu grande
ninho de dragão estarão verdadeira e
totalmente sob a posse do Quincunx Chinês.
Tudo o que tivemos que fazer foi esperar pa-
cientemente atrás das cortinas enquanto a
história passava por nós, e nas noites atuais,
enquanto celebramos o sucesso de “Um País,
Dois Sistemas”, estamos muito perto desse
objetivo.
ENFRENTANDO O
DRAGÃO AZUL:
UM INTERLÚDIO
Testemunho escrito por Gloria Yee, Ductus
Lasombra - 5 de agosto, Anno Domini 1943.
Foi uma noite cansativa de vigiar as
ruínas de Binondo e os prédios
abandonados de Escolta. Duas vezes, quando
cruzei o rio Pasig, tive que evitar ser
avistado por patrulhas japonesas, embora não
tenha certeza de por que muitos dos
Kempeitai estariam particularmente ativos esta
noite. Choveu forte e, embora estivesse
úmido, vi muitas pessoas que dormiam nas
ruas, na esperança de que chegasse comida
durante a noite. Oh, Manila, tão linda em
seu auge espanhol, agora rastejando ante as
botas do Império Japonês!
Eu ouvi choramingos vindos de um
beco em Malate, perto do círculo. Eles eram
muito baixos para orelhas mortais, mas o
suficiente para eu saber que algo estava
errado. Dobrando a esquina de um prédio
cheio de balas vindo da estrada principal,
escalei uma parede em ruínas e me arrastei
para ver um soldado japonês se forçando
sobre uma jovem Indio. Era revoltante até
mesmo ter um vislumbre dele, um bárbaro
que alegava superioridade recorrendo a
impulsos animalescos. Apesar de tudo, nosso
retorno secreto a Manila trouxe consigo um
sagrado senso de dever, tanto para com
nossa Seita quanto para com nossos kine.
Me lancei da altura onde me empoleirei e
caí no chão com facilidade, silenciosamente,
como um gato sem nada a perder. Minhas roupas
não estavam de acordo com a moda desta época
difícil, mas ainda me proporcionavam ampla
mobilidade - só para garantir.
"¡Deixe-a em paz, pendejo!" Gritei em
espanhol, apenas o suficiente para o soldado
ouvir, mas não muito alto para minha voz ressoar
além do beco. Ele parou um pouco e puxou
casualmente as calças como se esperasse minha
presença, depois se virou para mim com um
sorriso que revelou dentes pontudos como um
sabre. Não havia razão para esconder como eu
bufei quando vi seu rosto; ele era Wan Kuei, ou
para ser mais específica, um gaki.
“Seu povo é tão raro de ser encontrado
nestas ilhas hoje em dia”, ele falou com firmeza,
em um inglês com forte sotaque que eu achei
impecável, “mas você ainda é um produto do
imundo Ocidente gaijin que não tolera nenhum
respeito pelas terras uma vez que a tomam para
si.”
"Olha quem está falando", respondi, sem tirar
o olhar de seus olhos ambarinos doentios, "agora
saia ou juro por Deus Todo Poderoso que você
vai pagar." O Vitae que estava reservado dentro de
mim estava pronto para ser gasto contra essa
escória que não respirava e, felizmente, havia
sombras mais do que suficientes para contornar.
Eu pude ver também que, ao se afastar da
mulher que ele estava prestes a violar, ele estava
pronto para lutar também. "Por minha honra", ele
jurou, "não vou deixar você nem outros de sua
laia se apoderarem do Ninho do Dragão." Não
fazia sentido o que ele acabou de dizer, mas eu
tive o suficiente. Eu dei um salto e minhas mãos
embaladas envolveram o pescoço do gaki. Ele era
formidável, porém, como seus pés de alguma
forma mantiveram todo o seu corpo enraizado de
modo não natural ao chão, ele atingiu meus lados
com suas garras alongadas. Eu mal tive tempo de
contorcer as sombras para distraí-lo e dar-lhe um
chute forte depois, mas foi o suficiente para
abafar sua concentração e deixá-lo cair. Bastou um
golpe poderoso do meu facão e sua cabeça cá-la. "Isso não vai causar dor", eu sussurrei em
foi finalmente separada do corpo; pelo que sei, retorno, enquanto segurei sua cabeça com uma
isso enviaria a sua maldita alma para mão e escovei seu cabelo desgrenhado para trás
qualquer Inferno que estes Cataianos tivessem com a outra para revelar um pescoço ligeiramente
conjurado para si próprios. Fiz questão de cicatrizado. Estes Japones malditos! Eles nunca vão
abafar seus últimos suspiros. chegar a esta mulher novamente, e vai haver outras
Durante toda esta rápida escaramuça, e mulheres Indio em Manila que eles não vão
mesmo depois disso, a kine assistia e gritava. conseguir enquanto eu estiver por perto... então eu
Era irritante, para ser honesta, e se eu não bebi o sangue dela, levando apenas alguns
estivesse sentindo uma dor considerável por momentos até que ela deu seu último suspiro. Seu
causa dos meus ferimentos, teria sido Vitae estava quente, complementando a noite
um prazer estrangulá-la também. Ela sabia, amena. Eu fiz uma oração por ela antes de deixar
entretanto, as pequenas ramificações do que seu cadáver cair no chão para o amanhecer que se
acabara de acontecer, e felizmente se aproximava.
acalmou. "M... muchas gracias, señora", ela Eu nunca soube de nenhum de seus nomes, mas
exclamou, os olhos ainda paralisados de realmente não me importei. Na manhã seguinte,
descrença. enquanto eu dormia em torpor, dois cadáveres em
Meus lados doeram enquanto eu lentamente me um pequeno beco de Manila abalariam um pouco
levantei do chão úmido e embainhei o governo fantoche Japonês, mas eles também
meu facão. "Vá embora", disse eu com os teriam pouco tempo para descobrir os detalhes.
olhos semicerrados e os dentes cerrados, "e não Eles estavam ocupados demais lutando uma guerra
conte a ninguém o que aconteceu aqui." que estariam condenados a perder, afinal.
"Eu não tenho nenhum outro lugar para
ir", ela choramingou ainda mais, "e toda a
minha família está morta."
deram uma pequena oportunidade.
Suas palavras me
Fiz uma
METRO MANILALA:
pausa, então lentamente me movi em direção A
T Barganha de Ferro
a ela, apesar de suas tentativas inúteis de
rastejar para trás contra a parede do beco. Ela Testemunho contado por Corazon Onglaiko, Chefe
sussurrou baixinho entre soluços para eu não machu- Executiva do Mandarinato Ma-Yi.

As ruas antes movimentadas de Manila estavam

Glossário previsivelmente silenciosas quando eu e minha
Vários termos usados neste texto são escritos comitiva chegamos. Um toque de recolher havia
no idioma Tagalo; isso serve como um guia sido imposto para manter as pessoas em suas casas
rápido para dissipar a confusão. após o anoitecer, e a polícia e os militares estavam
trabalhando ativamente, garantindo pouca
Aswang: Vampiro, independentemente da origem; interrupção da nova ordem.
Bakunawa: Dragão ou Linha do Dragão; Foi logo após um pôr do sol chuvoso em 22 de
Bayan: Aldeia, vila ou cidade; qualquer lugar com setembro de 1972. Embora esta noite fosse há
autoridade governante; muito esperada por meus superiores em Pequim,
Halimaw: P'o; fiquei positivamente surpreso com a rapidez de sua
Indio: Indígena Filipino (usado depreciativamente); implementação. Eu também esperava que o
Kastila: Colono espanhol; tráfego pesado atrapalhasse nossa viagem de carro
Manama: Yang; de Binondo ao Palácio, mas havia poucos veículos
Manananggal: Penanggalan; circulando nas vias principais. Bom o suficiente,
Oggasi: Yin; porque eu queria passar esta noite com o mínimo
Pagkatao: Hun. de tempo e confusão possível.
Os soldados que guardavam os portões do Palácio
foram um pouco incômodos quando pediram
minhas credenciais. Fomos então conduzidos a uma
câmara decorada com bom gosto dentro do Palácio,
onde nos disseram que esperássemos mais um
pouco por nossa anfitriã, enquanto ela cuidava dos
assuntos de estado. Eles nos ofereceram chá e bolos
de arroz, confirmando que não faziam ideia do que
realmente éramos. Passaram-se cerca de quinze
minutos quando a avistamos do outro lado do
corredor; ela parecia visivelmente cansada e seus
temperamentos estavam ligeiramente inflamados
pelo calor da noite.
Ficamos de pé quando ela se aproximou. Ela
trouxe uma comitiva própria, um pequeno grupo
de governantas, todas vestidas de azul, que
caminhavam alguns passos atrás dela e que
atendiam a cada um de seus caprichos. Depois das
rápidas cortesias habituais que cabem a um visitante
distinto, ela disse à sua comitiva para deixar a
câmara bem como eu fiz com a minha. Dentro de
mais alguns instantes, havia apenas ela e eu na sala
lindamente decorada, suavemente iluminada por
um lustre.
"Seu marido sabe?" Eu perguntei, e como
esperado ela respondeu negativamente. “A maneira
como vocês dois lidaram com o dia foi
impressionante”, continuei, “fechando o administrar sua posição sem depender muito de
parlamento e os tribunais, reprimindo a mídia,
reprimindo a agitação estudantil... suas ações são
condizentes com a Revolução que está varrendo
meu próprio país. Você deveria estar orgulhosa."
Ela permaneceu estoica, condizente com sua
posição. “É tudo o que posso fazer para cumprir
minha parte no acordo.”
"Você, realmente?" Eu perguntei, indo direto ao
assunto.
"Eu ordenei a alguns dos conhecidos que
atacassem Intramuros, para expulsar sua espécie
quem não iria —“
“Eles não são da minha espécie”, interrompi,
enfatizando a ideia do que ela já sabia. Eu pude ver
que seu peito arfava com respirações superficiais
sob a camisa um tanto ostentosa que ela usava.
“Os vampiros estrangeiros,” ela disse,
corrigindo-se do erro flagrante, “foram expulsos da
Cidade Murada e agora estão fugindo. Tome-a para
si."
Eu balancei a cabeça, satisfeita com o que ela
fez em tão pouco tempo. "Excelente. No entanto,
gostei bastante de Binondo e, por isso, continuará a
ser a sede principal da nova administração.”
Comecei a me recompor e me despedir dela e de
seu novo poder. Também notei seu cabelo, que
estava na moda para sua idade; Lembro-me de ter
pensado que ficaria melhor em mim. “Esperamos
governança plena de Manila dentro de poucos anos,
depois de começarmos nosso próprio trabalho aqui.
Você e seu marido contam com o apoio de nossas
cinco Cortes. ”
"Espere", disse ela enquanto se virava para mim,
sua voz com um leve toque de desespero, mas
perceptível, "Eu tenho mais uma coisa a pedir a
você."
Eu estava ficando impaciente. “Você tem toda a
riqueza do país ao seu alcance, e grande parte da
população de um milhão de vezes dá à sua família
lealdade condizente com a dos imperadores. Você
possui a força para esmagar qualquer um que se
oponha a você. Certamente você sabe como
nós?”
"Ele é meu marido. Ele tem um distúrbio nos
rins que os médicos não conseguiram curar." Ela se
aproximou de mim e eu jurei que ela teria me
tocado se não soubesse que eu poderia arrancar seu
coração em alguns segundos de sua vida. “Eles
dizem que ele morreria em cinco anos e... e eu não
acho que poderia continuar sem ele.”
“A Vontade do Céu não é algo que você deva ir
contra”, eu avisei, “especialmente que todos vocês
ainda vivem.”
Sua voz agora desmascarava seu desespero.
“Um último favor, eu imploro. Ouvi dizer que você
possui elixires que podem curar essas doenças. Por
favor... se não for por mim, então por ele, mesmo
que ele não saiba nada sobre isso.”
 Se Pequim não tivesse enfatizado a importância
deste casal e de seus filhos neste empreendimento,
eu teria recusado seu pedido imediatamente, e talvez
até mesmo a tivesse assassinado em algum momento
futuro por tal insolência. Mas dei um suspiro
desnecessário, tirei uma bolsa de seda cheia de ervas
e metais da minha bolsa, peguei sua mão aberta e
coloquei a bolsa lá. “Vai estender sua vida por talvez
mais quinze ou vinte anos a partir de agora, se for
preparada da maneira adequada, mas não mais. Ele é
um homem velho; providencie para que ele use bem
seus anos restantes.” Ela acenou com a cabeça,
visivelmente grata pelo presente, mas um pouco
desapontada por não conceder a imortalidade que
ela tanto desejava. Eu não precisava testemunhar
nenhuma despedida cortês enquanto convocava
minha comitiva e saía para onde os carros estavam
esperando.
Na viagem de volta a Binondo, enquanto eu
acendia um rolo de ópio cuidadosamente
embrulhado, meu camareiro me perguntou qual
seria o próximo curso de ação. Levei alguns segundos
silenciosos para organizar meus pensamentos e
finalmente proclamar minhas primeiras ordens para
o Mandarinato Ma-Yi.
“Ocupe a cidade e proteja o Ninho do Dragão.
Traga mais de nós do Reino Médio aqui conforme
necessário usando a Linha do Dragão que se estende
até o Delta do Rio das Pérolas, mas certifique-se de
que nenhum outro Wan Kuei, exceto aqueles leais
aos Quincunx, aproveite seus poderes. Encontre os
líderes dos Sanguessugas gweilo e traga-os com vida;
Tenho uma proposta interessante para nossa senhora
do Palácio. Para os que estão mais abaixo na
hierarquia, faça com eles o que quiser.”
Epilogo:
SEGMENToS dO TeMpo
Testemunho de Christopher Franco Desales do Wu
Garça Real Encoberta
Morri em 2013 na enfermaria de caridade do
Hospital de Fátima. Meu último pensamento foi
sobre o cheiro de minha própria carne
murchando e a dificuldade de respirar. Já
era tarde demais para lutar contra a
hepatite aguda que havia devastado meu
fígado, assim como a tuberculose e o
linfoma. Meus pais e minhas irmãs em
Santa Mesa teriam definitivamente sabido de
minha morte e também teriam pago meu
funeral, mas honestamente não me lembro
deles fazendo isso.
A próxima coisa de que me lembro é
que estava em uma sala de concreto
trancada sem janelas. Eu estava com fome e
gritando por comida, e me lembro de me
empanturrar de carne recém-cortada que
alguém empurrou para mim por uma
pequena abertura perto da porta de metal.
Eu não sabia quanto tempo fiquei trancado
naquele quarto; poderia ter se passado
semanas, e não foi difícil para mim
acreditar que estava no Inferno e sendo
punido por fazer sexo com homens. Ainda
assim, conforme recuperava o bom senso,
tentei orar o que me lembrava do rosário
e pedi a Deus que me perdoasse por meus
pecados.
Porém, algo estava diferente comigo.
Minhas lesões tinham sumido e eu não
precisava de ar para respirar. Eu também
não tinha batimento cardíaco. A sala não
tinha uma fonte de luz, mas eu podia ver
minha nudez como se estivesse iluminada
normalmente. Também descobri por mim
mesmo que a carne que me foi oferecida
como alimento era humana, mas eu não
parecia tão repelido por ela quanto pensei
que sentiria. Eu nem me importava naquele
ponto de que tipo de carne eu estava me
empanturrando, desde que me sustentasse.
Eu soube então que, embora me
movesse, ainda estava morto e precisava sair
de lá.
Uma noite a porta de ferro se abriu e,
em desespero, corri para enfrentar quem me
prendeu lá dentro como um animal. Provou
ser inútil; pelo menos uma dúzia de mãos
me agarrou e me conteve enquanto eu
tentava atacar. Havia cânticos e assobios, mas
contra as luzes vermelhas brilhantes eu não
conseguia ver seus rostos. Depois veio o
pano úmido que foi pressionado firmemente
sobre meu nariz e boca, depois o cheiro
pungente que entorpeceu meus sentidos e
me fez dormir mais uma vez.
 "Acorde, Aswang."
A voz do além era profunda e gentil. Nadei de
volta da escuridão e lentamente abri meus olhos
para ver um homem de aparência comum olhando
para mim. Suas roupas eram modernas e pelo
menos de bom gosto, mas ele segurava uma grande
máscara de madeira nas mãos. "Onde estou?" Eu
perguntei. Percebi que estava amarrado a uma
cama de ferro dentro de outro quarto vazio. Dez
velas em um canto do outro lado da sala no chão
forneciam as únicas fontes de luz. Eu podia ouvir o
zumbido baixo do tráfego distante. Embora eu
tentasse me libertar, eu sabia que era inútil fazer
isso.
"Você precisava passar pelos primeiros estágios do
que se tornou", respondeu ele com aquela voz
gentil, "no momento seu halimauw ainda está ativo,
por isso as amarras. Você tem sorte de eu encontrá-
lo primeiro antes dos Mandarins. O manananggal
ficará satisfeito." As palavras eram familiares, mas
eu não conseguia compreender o que ele estava
realmente dizendo.
Ele provavelmente sabia que eu queria respostas,
então ele continuou. "Meu nome é Miguel
Amarcilla. Eu morri nos anos 1980 de tortura por
ir contra a Lei Marcial, mas de alguma forma eu
acordei. Você provavelmente já ouviu falar de
histórias sobre os Aswang ou viu representações
deles na TV; eu sou um deles. Agora, você
também."
Era uma verdade difícil de aceitar. Comecei a
chorar pelo meu destino, pelos meus pecados, pelas
pessoas que deixei para trás, pelas coisas que nunca
poderia fazer novamente. Miguel não foi embora
e mais tarde revelaria que eu o lembrava de um
amante que ele tinha, um resistente como ele
que desapareceu nos anos 1970 mas nunca foi
encontrado. Ele logo me apresentaria a outros
Aswang escondidos nas sombras, uma pequena
trupe lutando de todas as maneiras que podem
contra os cruéis Aswang Chineses que agora
reivindicam Manila e grande parte das Filipinas
como seus.
Da melhor maneira que puderam, eles me
ensinaram em tão pouco tempo sobre tantas
coisas: sobre Manama e Oggasi, sobre pagkatao e
halimaw, todos os quais eu tive que equilibrar por
minha causa; sobre o conflito das Cortes Aswang
e a melhor forma de sobreviver aos terrores que
procuram nos eliminar durante a noite e o dia;
sobre os segmentos do tempo cólico e a virada
das Eras, e o que todos eles significam para o
destino de todos os Aswang perto e longe.
Cinco anos não era muito tempo para eu
entender todas as leis da noite. É 2018 e esta
noite eu olho para baixo com emoções
misturadas na expansão de Manila de cima de
um de seus arranha-céus. Meu Wu me ligaria em
breve, mas primeiro eu tenho que me alimentar.
Manila, meu lar para toda a minha vida anterior
ao Segundo Alento, ainda está presa ao passado,
ainda é governada por déspotas desbocados e
ainda ignora o desastre que agora enfrenta. As
"Duas Voltas Completas" do Mandarinato
culminam este ano, e que se dane a Vontade do
Céu se eu permitir que isso aconteça.
 Capítulo Dois
3000 Macacos
Agitados
Manila - a cidade mais densamente povoada na Terra - teve seis horas de congestionamento, poluição sufocante e
um horrível comércio sexual... Uma cidade feita de pedaços de metal corrugado e papelão apoiado e mantido
unido. Ao seu redor, os gemidos de bebês chorando e o fedor de excremento humano pairavam no ar.
“eu corri pelos portões do inferno”
Dan Brow
wn, Inferno (22013)

O Grande Ninho do Dragão de Manila às cidades do Delta do Rio

Ninho do Dragão
Por mais de mil anos, o enorme Ninho do
Dragão de Manila, conhecido como Pugad
Bakunawa, no idioma Tagalo, tem sido um foco
de atenção e disputa para os Wan Kuei, do leste
da Ásia. O Ninho do Dragão é um dos poucos
alguns lugares onde há fluxo de Chi Yin e Yang
ao mesmo tempo (embora em locais muito
específicos dentro do próprio Ninho) e em tal
abundância que não é surpresa em si, Manila se
tornou um campo de batalha nas sombras pela
posse do Ninho.
Tal como acontece com a maioria dos outros
Ninhos do Dragão, Pugad Bakunawa faz parte de
uma intrincada teia de Linhas do Dragão
normalmente invisíveis que abrangem grande
parte da Ásia e além. No entanto, a ligação do
de Pérola à Hong Kong, Macau e Shenzhen é a mais
forte. Os cataianos têm, há pelo menos mil anos, sempre
aceitado a facilidade pela qual eles podem usar a Linha
do Dragão indo e vindo de Manila; Como tal, tomando
o que precisar em Manila e simplesmente retornando à
China se tornou uma força de hábito para muitos
deles. Consequentemente, isso levantou a ira de
muitos Wan Kuei que vivem fora dos dois países
ligados, especialmente as Cortes Douradas do Sudeste
Asiático, que veem a ocupação pelo Quincunx como
um flagrante ato de agressão.
Pugad Bakunawa tem forma aproximadamente circular e
se estende pelas margens norte e sul do poluído rio Pasig,
ligeiramente a leste de sua foz. A porção norte flui com a
energia Yin, ocupando a totalidade dos distritos de
Binondo, Quiapo, San Nicolas e San Miguel, bem como
os trechos meridionais de Tondo e Sampaloc; a porção
Yang ao sul do Pasig, entretanto, envolve os distritos de
Intramuros, Ermita, Luneta, Paco e Port Area.
 Mecânicas do Ninho do Dragão de Manila
Por causa de sua localização relativamente nova, Pugad Bakunawa tem uma Classificação de Muralha de 3 (que é
mais alta do que a maioria dos outros grandes Ninhos de Dragão). Isso diminui em 1 nível durante épocas
específicas do ano, mas afeta apenas uma certa metade do Ninho. A redução se aplica à metade Yin durante a
semana do Ano Novo Chinês e durante o Festival dos Fantasmas Famintos. A queda para a metade Yang ocorre
durante a Semana Santa, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados. A Traslacíon da estátua do Nazareno Negro
dentro e ao redor da Velha Manila também diminui as Classificações em todos os lugares dentro do Ninho em 1.
Ocasionalmente, se o olho de um tufão passa a 80,5 quilômetros de Pugad Bakunawa, sua Classificação de
Muralha diminui em 1.
Cada kuei-jin já dentro dos limites do Ninho, e quem estiver nele por pelo menos uma hora antes do pôr do sol,
ganha um ponto adicional de Chi assim que o sol se põe totalmente abaixo do horizonte. A dificuldade de usar
Visão Fantasmagórica ou Visão da Vida é reduzida em 1 (com uma dificuldade mínima de 2), independentemente
de onde cada uma dessas habilidades é usada no Ninho.
Coletar Chi ativamente ao se alimentar de fontes mortais dentro do Ninho, no entanto, resulta no kuei-jin
automaticamente adquirindo uma Perturbação à escolha do Narrador. Isso é apenas temporário, e a Perturbação se
dissipa de volta aos recessos sombrios do subconsciente do Cataiano dentro de uma noite inteira. Não mais do que
uma Perturbação pode ser adquirida dessa forma, mesmo se ele ou ela se alimentar mais de uma vez.
O Ninho do Dragão também afeta os vampiros Ocidentais, embora virtualmente todos eles estejam completamente
alheios ao porquê; a maioria dos kuei-jin manteve o segredo do Ninho deles desde sua chegada às Filipinas, e essa
tradição de sigilo representa a maioria das Cortes Kuei-jin em todo o Leste Asiático. Ao viajar na porção Yang, a
pontuação de Humanidade de um Membro é 1 a mais que o normal; inversamente, viajar na porção Yin diminui
essa mesma Virtude em 1. Isso é apenas temporário e os valores de Humanidade voltam ao normal dentro de uma
noite inteira após deixar os limites do Ninho do Dragão.

Apesar de todas as energias que

fluem dele, no entanto, o Ninho é
instável. Mil anos atrás, devido à sua
destruição iminente pelos invasores,
Pugad Bakunawa foi transportado às
pressas por meios misteriosos do reino
de Butuan na ilha de Mindanao para
sua localização atual. Seu transporte
enviou ondas de choque por toda a cidadespróximas
teia mística
Asiático, mas
que
o
envolve
consumo de
Sudeste
suas DO rio pASIG
energias continuou inabalável, mesmo Como acontece com muitas grandes metrópoles em
quando ele mal se acomodou nas outras partes do mundo, Manila é na verdade um
margens lamacentas do rio Pasig. Os conglomerado de cerca de uma dúzia de cidades
Mandarins Ma-Yi que controlam o Ninho do menores, cada uma tratada como sua própria
unidade de governo local. A maior delas é a cidade
Dragão nas noites atuais sabem dessa
de Quezon, que constitui confortavelmente cerca de
instabilidade; eles sabem que se as energias de
um quarto da área metropolitana de Manila em
Pugad Bakunawa consumidas não forem toda sua extensão, e que também contém a maior
reguladas, suas energias se esgotarão nos população da cidade. Em uma expansão do Sudeste
próximos cinquenta anos ou mais. Assim, eles Asiático como Manila, é estranho pensar que cada
impõem decretos que regulam o acesso aos uma dessas cidades componentes poderia ter seu
vários locais onde o Chi pode ser colhido. próprio caráter e, para muitos Filipinos, não é tão
difícil distinguir uma da outra: as torres
financeiras reluzentes de Makati podem ser
contrastadas com a expansão industrial de
Valenzuela. A decadência cosmopolita das zonas
de recuperação de Parañaque pela Baía se opõe
diametralmente ao medo silencioso que toma
conta dos subúrbios tranquilos de Marikina,
construídos em planícies aluviais e falhas
geológicas ocultas.
EU CONTINUO VOLTANDO
A região metropolitana de Manila pode ser
alcançada por via aérea e marítima, como é
típico em muitas cidades internacionais. Os voos
estrangeiros diretos de e para Manila são
servidos pelo Aeroporto Internacional Ninoy
Aquino (NAIA), embora suas instalações estejam
desatualizadas, superlotadas e infestadas de
funcionários aduaneiros corruptos que, com a
devida persuasão, podem acelerar as coisas com
subornos. Como alternativa, o mais amplo e
mais recente Aeroporto Diosdado Macapagal fica
a cerca de uma hora de ônibus na cidade de
Clark.
Manila está situada ao longo de uma baía
aberta que pode acomodar centenas de navios
pelo mar. Os navios de fora do país devem
passar pelo Lokanin Point e pela famosa Ilha
Corregidor, na foz da Baía de Manila, antes de
atracar em um dos numerosos portos da cidade.
Barcos e navios de diferentes tamanhos sempre
foram meios confiáveis para o comércio de
mercadorias e transporte de pessoas pelas ilhas
de Luzon e Visayas, embora horríveis desastres
com navios envolvendo a morte de centenas de
pessoas não sejam incomuns e possam acontecer
uma vez a cada cinco anos ou mais.
Por terra, Manila é conectada por amplos
trechos de rodovias com pedágio a várias cidades
e vilas no norte, sul e leste. Essas chamadas “vias
expressas” são relativamente fáceis de manobrar,
mas muitas das mais novas costumam ser causa
de contenda entre os agricultores de subsistência
que precisam abrir mão de grandes porções de
suas terras para construí-las.
Dentro de Manila, o impasse é um fato aceito
da vida. Estradas e viadutos estão constantemente
lotados de veículos, e as infrações de trânsito que
levam a acidentes e mortes são muito comuns. A
riqueza recém-descoberta que muitos dos
habitantes de Manila ganharam levou a um
aumento acentuado na compra de carros
particulares, motocicletas, vans, ônibus,
caminhões e SUVs; assim, uma viagem que antes
levava menos de quinze minutos nas largas
avenidas da cidade, agora pode levar uma hora.
Os dois principais sistemas ferroviários da cidade,
chamados de Light and Metro Rail Transit (LRT
e MRT), são severamente inadequados para
acomodar os 200.000 passageiros que os usam
todos os dias. As avarias nestes antiquados
sistemas ferroviários também são frequentes e o
dinheiro para melhorá-los é difícil de conseguir.
Meios de transporte antiquados, como
"jeepneys" (jipes adaptados do pós-Segunda
Guerra Mundial) e "triciclos" (motocicletas com
transportadores de passageiros laterais
improvisados) são onipresentes e percorrem rotas
específicas dentro das estradas laterais e
secundárias de Manila. Eles são constantemente
culpados (muitas vezes com razão) pelos terríveis
problemas de trânsito da cidade e são citados por
seus motoristas pouco se importarem com a
segurança de seus passageiros.
Felizmente, os táxis são comuns, mas a
grande maioria dos motoristas de táxi de Manila
são famosos por marcar desnecessária e
arbitrariamente as tarifas de transporte. Os
veículos de compartilhamento de viagens, que
podem ser alugados por meio de aplicativos de
telefone, estão emergindo como os meios mais
confiáveis de locomoção.
VELHA MANILA:
DENTRO DO NINHO
Por razões óbvias, grande parte da sociedade
Aswang Filipina gira em torno dos bairros mais
antigos de Manila. Pugad Bakunawa continua
sendo uma atração irresistível, apesar das várias
restrições impostas pelo Mandarinato Ma-Yi.
TONDO
Mil anos atrás, o Rajahnate de Tondo era uma das
maiores e mais movimentadas cidades-estado
portuárias do Sudeste Asiático e continha
facilmente 30 mil pessoas dentro de suas paredes de
bambu. Localizado ao norte do outro lado do rio de
Intramuros, Tondo nas noites atuais do Mundo das
Trevas evoca um grunhido de dor em comparação
com seus dias de glória, e muitos Filipinos preferem
não falar sobre isso em companhia educada. É
oficialmente um distrito da cidade velha de Manila,
mas a pobreza absoluta e a miséria deste lugar
parecem diferenciá-lo da metrópole. Se os visitantes
buscassem ativamente o arquétipo da favela
Filipina, não precisariam procurar além de Tondo.
Colônias compactas de áreas empobrecidas se
estendem até onde qualquer um poderia ver, e o
crime desenfreado, o uso de drogas e a violência de
gangues frequentemente passam despercebidos pela
polícia. Essa pobre supervisão torna o campo de
alimentação perfeito para qualquer vampiro.
BINONDO
Reconhecida como a "Chinatown" mais antiga do
mundo, Binondo é o centro nevrálgico de todo o
comércio, indústria e comércio chinês no país;
um grande portão Confucionista instalado pelas
autoridades chinesas nas bordas de suas fronteiras
no início da década de 2010 atesta esse fato.
Originalmente designada pelos espanhóis há
centenas de anos como um distrito segregado
onde os Católicos Chineses poderiam viver e
exercer seus negócios, Binondo desde então se
despojou de suas raízes religiosas para ganhar a
vantagem - e a moeda - para influenciar os
assuntos de estado, mídia e cultura.
Binondo também é a sede do Mandarinato Ma-
Yi, que supervisiona quase todas as atividades dos
Wan Kuei nas Filipinas, e sua sede de poder
permanece não reconhecida como tal entre um
dos arranha-céus que definem o sucesso de
Binondo.

QUIAPO
Uma das partes mais antigas e ocupadas da Velha
Manila, bem dentro da porção Yin do Ninho do
Dragão, Quiapo é o lar do famoso “Nazareno
Negro”, uma imagem supostamente milagrosa de
um Jesus de madeira pintado de preto carregando
a cruz. Todo mês de janeiro, no dia da festa da
estátua, cerca de dois milhões de devotos lotam
Quiapo, sua igreja e seus distritos vizinhos para
segurar o Nazareno Negro enquanto ele segue
pelas ruas de Manila. O alto fervor religioso
durante esta “Traslacíon” anual frequentemente
resulta em debandada, insolação e algumas
mortes..

ERMITA
Nomeada em homenagem a um eremita lendário
que vivia em suas florestas exuberantes, Ermita
abraça Intramuros a leste e ao sul e agora é um
importante centro comercial para os residentes
que vivem ao sul do Rio Pasig. No Mundo das
Trevas, Ermita também é o distrito da luz
vermelha de Manila. A prostituição, embora
oficialmente banida, continua como um
comércio clandestino por meio de uma centena
de bordéis secretos e “casas de massagem” que
atendem a todos os gêneros; sem surpresa, toda
uma subcultura artística emergiu para glorificar o
comércio sexual que acontece neste distrito.
Palácio MALACAÑAN
Localizado em uma porção fortemente protegida do
rio Pasig no distrito de San Miguel, com vista para
Intramuros, o palácio presidencial é um complexo de
uma dúzia de edifícios construídos no estilo
neoclássico. Mesmo antes das Filipinas se tornarem
uma entidade independente, Malacañan já havia sido
usada como sede dos governadores-gerais espanhóis e
americanos. Alguns presidentes modernos, por um
sentimento de notória modéstia, decidiram não viver
dentro de seu terreno durante seus mandatos.
Apenas alguns presidentes Filipinos foram
informados da realidade dos Aswang (alguns até fo-
ram acusados de serem eles próprios Aswang), e o
presidente em 2018 até sabe do poder que exerce o
Mandarinato Ma-Yi. Resta saber se o atual
presidente, ou mesmo os futuros, agiriam sobre
essa quebra de soberania.
INTRAMUROS
A cidade murada, construída em 1500, foi
durante séculos a sede do poder espanhol nas
ilhas Filipinas. Nas noites atuais, muitos de seus
antigos prédios estão em ruínas e vários de seus
blocos compactos foram ocupados pelos pobres
urbanos. O Mandarinato Ma-Yi suspeita que
alguns dos edifícios de Intramuros abrigam
alguns Membros Ocidentais, apesar da proibição
total de sua espécie; como precaução, os Wan
Kuei patrulham regularmente as estreitas estradas
de paralelepípedos da Cidade Murada. Existem
ordens permanentes para matar os Sanguessugas
gweilo ao avistar.
TEATRO METROPOLITANO DE MANILA
Este antigo e ornamentado edifício art-déco
fica a leste de Intramuros, ao lado da reserva
florestal de Arroceros. Nos anos anteriores a
1972, os vampiros Ocidentais exaltaram essa
estrutura como “Elísio”, onde todo conflito entre
sua espécie era proibido. O teatro serviu como
um lar popular para as produções locais, até o
final da Segunda Guerra Mundial, quando foi
abandonado pelos mortais, suas paredes pintadas
de rosa eventualmente se tornando em um
marrom sujo com o passar das décadas. Uma
tentativa de restauração na década de 1970
resultou em quase nada, e hoje ele permanece
como um fantasma proverbial de sua antiga
glória.
Uma exuberante artista drag queen Aswang
que se autodenomina Zoraida Zamosa agora
reivindica a posse do Teatro, usando as energias
Yang do Ninho do Dragão para criar estranhos
espetáculos para quem deseja visitar e pagar por
seus "trabalhos artísticos".
LUNETA
Ao sul de Intramuros está o extenso
monumento nacional principal das Filipinas, que os
Filipinos reverenciam tanto quanto os americanos
reverenciam os vários monumentos encontrados
em Washington DC. Luneta, antes conhecida
como Bagumbayan, é uma grande extensão
retangular de campos gramados, jardins e passarelas
em homenagem ao filósofo Filipino José Rizal. A
maioria de seus ossos estão fixados e enterrados sob
um grande obelisco de pedra cercado por estátuas,
guardado em todos os momentos de dia e de noite
por pelo menos dois guardas de honra.
Como no período espanhol, Luneta serve de
idílio para os Manileños que querem descansar
nas horas vagas, principalmente nas noites de
sábado e domingo. A área nunca fica sem
pessoas, já que centenas de desabrigados
construíram casas improvisadas dentro dos
parques; essas pessoas são frequentemente o alvo
dos Wan Kuei, e alguns poucos Macacos
Agitados empreendedores na área são conhecidos
por se aproveitarem do abundante Chi humano
de Luneta para roubar seus objetos de valor - ou
emboscá-los com desespero.
Cemitério de PACO
As lápides e mausoléus ornamentados no
barroco do cemitério de Paco, localizado no
distrito de Paco a sudeste de Ermita, são locais
favoritos para adolescentes aventureiros e
adultos preguiçosos o dia todo. Um excêntrico
Wu, que se autodenomina Hermanos de Cielas
Negras, também reside dentro do cemitério, e
emula o que vê como conceitos Ocidentais da
condição vampírica. Eles usam a moda
espanhola há centenas de anos depois de seu
apogeu, dormem em tumbas de pedra vazias e
tentam atacar mortais como os Membros fazem.
As energias instáveis do Ninho do Dragão,
entretanto, restringem o último ato, muitas vezes
forçando-os a sorver o Chi humano em outro
lugar.
METRO MANILA:
Além do Ninho
A Velha Manila é apenas uma pequena parte da
Região da Capital Nacional das Filipinas,
também conhecida como Metro Manila. Aswang
de diferentes convicções também têm seus
próprios interesses além de Pugad Bakunawa;
como eles, a cidade nunca para ao cair da noite.
Os locais listados abaixo não são completos, mas
isso não significa que os Cataianos não entrem
ou não estejam ativos em lugares que não forem
mencionados..
Cidade de QUEZON
A "nova cidade" de Manila, em homenagem ao
primeiro presidente da Comunidade Filipina, é a
maior das cidades componentes da capital
Filipina; desde o final da Segunda Guerra
Mundial até meados da década de 1970, era
realmente considerada a capital. O que falta nos
distritos coloniais é compensado com sua estética
de vida fácil quase livre: além das apertadas
favelas, o pesado tráfego e o crime desenfreado
nas ruas, Cidade de Quezon é relativamente bem
administrada e contém uma população
considerável de Wan Kuei leal ao Mandarinato
Ma-Yi.
As Universidades
Duas das instituições educacionais mais influentes
das Filipinas têm campi na Cidade de Quezon.
Uma delas é a Universidade das Filipinas (UP) no
distrito de Diliman, que é estatal e atende
estudantes que preferem gastar menos com
educação. A outra é a Universidade Ateneo de
Manila, no distrito de Loyola Heights, voltada para
os mais ricos. As duas universidades têm visões
nitidamente contrastantes, e isso se reflete em como
os poucos Aswang que frequentam essas escolas
veem seus caminhos do Dharma: Aswang da UP
tem uma perspectiva socialista militante,
enquanto Aswang do Ateneo vê o equilíbrio
espiritual na aquisição responsável e na circulação
da riqueza terrena.
CUBAO
Os residentes do distrito de Cubao, na Cidade de
Quezon, muitas vezes esperam que sua
transformação de um bairro residencial parado
em um centro de compras traga mais lucros. A
corrupção perene do Estado, o crime e a
complacência geral, no entanto, impediram o
influxo de dinheiro aqui. Ainda assim, as pessoas
que preferem um aspecto mais descontraído de
Manila veem este distrito como uma alternativa
modesta, se não elegante, à fachada bizantina que
a Cidade Velha exala. O Centro Araneta de
Cubao, por exemplo, que circunda um coliseu
esportivo com cúpula de tamanho médio
construído na década de 1950, é um complexo de
compras popular para os vivos e os não vivos.
Embora as lojas de varejo de ponta dominem a
experiência de compra aqui, muitas pessoas
preferem os negócios menores (e mais baratos)
que floresceram ao redor delas..
Círculo Memorial QUEZON
Classificação da Muralha: 3
Este grande parque elíptico fica na
convergência de várias largas avenidas e é
dominado por um santuário imponente de 66
metros de altura com três pilares de pedra
ligados entre si, cada um encimado por um
grande anjo art déco. Como o Monumento
Rizal em Luneta, este santuário abriga os
restos mortais do presidente da Comunidade
Britânica, Manuel Quezon, e sua esposa. O
Círculo se tornou uma área popular de
cruzeiros para gays (e, subsequentemente, uma
área popular para Aswang masculinos em busca
de Chi), mas também atrai Wan Kuei devido
à sua estranha conexão com o Mundo Yang,
particularmente o Reino dos Espíritos Guerreiros.
Todos os anos, no dia 9 de abril, aquele reino Yang
específico de alguma forma se infiltra no mundo
material através do Círculo Memorial Quezon, e
cenas alucinatórias de batalhas violentas travadas
em Manila durante a Segunda Guerra Mundial são
frequentemente vivenciadas por Wan Kuei
capturados neste fenômeno.
PAYATAS
Nada aqui se destaca nas noites atuais, exceto
por alguns arranha-céus financiados pelo governo,
mas anos atrás o lixo de Manila era despejado aqui
de hora em hora. Um deslizamento de terra em
chamas de lixo fétido em Payatas matou centenas
de catadores de lixo em 2000, um evento que
forçou o governo nacional a finalmente fechar o
aterro a céu aberto e transformar o local em algo
mais ou menos útil.
Embora a maioria dos Wan Kuei
simplesmente descartasse isso como apenas um
boato bobo (o próprio Mandarinato é silencioso
sobre o assunto), alguns dos Aswang mais
supersticiosos afirmam que o incidente de 2000
abriu um buraco que leva a um reino do Inferno,
e um Rei Yama menor, desde então, escalou
aquele buraco e agora se esconde entre os pobres
urbanos que vivem em Payatas. Nenhum Aswang
jamais tentou confirmar esse boato, nem há um
desejo claro de fazê-lo, de qualquer maneira.
MAKATI
O distrito comercial mais movimentado de
Manila é a vitrine brilhante que os Filipinos
querem apresentar ao mundo, para provar que a
cidade não é inteiramente um aglomerado
infinito de favelas miseráveis. Makati é o lar de
muitas das casas e sedes das famílias mais ricas e
das maiores empresas das Filipinas, e o dinheiro
é ganho e perdido aqui tão rapidamente quanto
em qualquer outro grande centro financeiro do
mundo.
Algumas Famílias Cadavéricas preferem vagar
por Makati em vez da Velha Manila e se
alimentar do Chi de seus habitantes, que, como
especulam alguns Wan Kuei, têm um sabor mui-
to mais “refinado” do que em outros lugares ao
redor de Manila. O mais proeminente deles é o Wu
Banyan Azul, um grupo de Wan Kuei composto
quase exclusivamente de Grou Resplandecente que
se deleitam em intrigas da Corte. Para o Wu Banyan
Azul, Makati é uma fonte de diversão elegante e um
poço aparentemente sem fundo de Chi humano
semelhante a uma droga - quem precisa de um
Ninho de Dragão quando as essências dos ricos
podem sustentar um verão quase perpétuo da alma?
FORTe BONIFACIO
Localizado na cidade de Taguig, no lado
sudeste da região metropolitana de Manila, o Forte
Bonifacio já foi uma base militar durante o período
americano no início de 1900, mas desde então foi
convertido em um pequeno aglomerado de
shoppings de luxo, torres residenciais, parques
industriais e escritórios de call center.
Debaixo dessa infraestrutura de luxo está uma
rede abandonada de túneis e câmaras, que já foram
utilizados por soldados para transportar
mercadorias e suprimentos para locais estratégicos
dentro e ao redor de Taguig. Os túneis estão
oficialmente proibidos, mas nas noites atuais eles
servem a um propósito mais insidioso, permitindo
que algumas gangues Aswang (e até mesmo outros
shen) pratiquem contrabando e tráfico como armas
e metanfetamina pela cidade. Túneis desconhecidos
por mortais, ou que foram recentemente cavados
pelos próprios Aswang, aceleram essas operações de
contrabando para outros lugares além do Forte
Bonifácio. Embora o Mandarinato Ma-Yi proíba
oficialmente o tráfico de drogas entre Wan Kuei
nas Filipinas, alguns Mandarins do alto escalão
dentro da burocracia endossaram a persistência do
comércio ilegal em Taguig sem o conhecimento da
Chefe do Executivo.
MARIKINA
Marikina é uma pequena cidade localizada
no lado leste da região metropolitana de
Manila, no entanto sua localização a torna
propensa a inundações durante a estação das
chuvas de monções que começa em junho.
A Falha do Vale Oeste, uma falha geológica ativa
que os geólogos dizem que pode romper a qualquer
momento, levando ao inevitável mega terremoto
“Big One” que logo destruiria grande parte da
região metropolitana de Manila, também atravessa
Marikina e entra em outras zonas da cidade. Isso
levou muitos daqueles capazes de se mudar para
outro lugar, deixando grandes quarteirões de
Marikina abandonados aos invasores e ao meio.
Em algum lugar nos bairros parados de
Marikina, o Wu Garça-real Encoberta realiza várias
atividades no serviço secreto da rainha penanggalan
de Siquijor. A distância relativa de Marikina das
cidades mais ativas de Manila, para não mencionar
a linha de falha do terremoto potencialmente
mortal que fica bem abaixo dela, a torna uma base
ideal para agentes da Corte Dourada de Siquijor
velarem secretamente e aprenderem sobre os
movimentos do Mandarinato Ma-Yi.
TINIKLING:
A Dança do Bambu
Para os Wan Kuei, nas Filipinas, aqueles que
exercem o poder nas noites atuais, dizem, em tom
de brincadeira, que estão “dançando o tinikling”,
uma expressão delicada de talento artístico e
acuidade mental. Se alguém não conseguir se
equilibrar, os pés ficam presos nas varas de bambu
que podem esmagar seus tornozelos. Por séculos, a
sociedade noturna de Manila tem estado sob o
calcanhar do que parece ser muitas Seitas e Cortes
disputando o poder e o domínio, e Aswang das
posições inferiores agora pensam que todas estas
parecem e agem da mesma forma.
O Mandarinato MA-YI
Embora a autoridade governante da sociedade
kuei-jin de Manila tenha sido instalada apenas
em 1972, o conceito de um Mandarinato das
Filipinas já estava em vigor desde 1100,
quando os Wan Kuei, da Corte do Imperador
Amarelo, arrebatou o controle do Ninho do
Dragão de Manila da penanggalan Marikit
Batumbulan. O Mandarinato Ma-Yi (após um
nome antigo dado por mercadores chineses à
Ilha de Luzon) é basicamente uma Corte
vassala sujeita aos caprichos das Cortes do
Fogo e Sangue do Quincunx, reforçando a
supremacia dos Wan Kuei Chineses em Manila
e de algumas outras cidades Filipinas. Corazon
Onglaiko, como Chefe do Executivo do
Mandarinato, é servida por outros sete
Mandarins, que estão tecnicamente em pé de
igualdade com sua autoridade. Depois de 1972,
o Mandarinato incentivou a migração de
milhares de Cataianos através da Linha do
Dragão do Delta do Rio das Pérolas, ajudando
a exterminar os vampiros Ocidentais que
controlaram as Filipinas por quase quinhentos
anos.
(Além do Ninho do Dragão em si, as três
outras Cortes Cataianas que compõem o
Quincunx hoje não têm nenhum interesse real
em uma cidade atrasada como Manila, e
preferem ter seus interesses em outro lugar.)
A agenda de “Duas Voltas Completas”,
que foi iniciada pelo Quincunx para Manila
em 1898, permitiu que os assuntos na então
recém-formada república seguissem seu próprio
rumo enquanto a influência Chinesa era
sutilmente incorporada. Seu princípio é baseado
no calendário lunar, depois que todos os doze
animais e elementos do zodíaco Chinês
passarem (um ciclo de 60 anos), duas vezes
para compensar os períodos Yin e Yang. Ao
final desse período de 120 anos, esperava-se
que, em 2018, as circunstâncias nas Filipinas
cedessem a favor dos Cataianos e o Ninho do
Dragão fosse mais favorável ao seu controle.
As previsões do Quincunx não foram erradas:
neste ano mais auspicioso, o presidente
Filipino deu as boas-vindas ao poder Chinês,
permitiu-lhe construir bases militares em seu
território e permitiu que programas massivos
de infraestrutura fossem construídos com
empréstimos Chineses. Os turistas Chineses no
país atingiram números recordes e produtos do deveriam dirigir os assuntos de estado, mesmo
continente inundaram os mercados para fornecer nas sombras. Os poucos na burocracia que
aos Filipinos tudo o que precisam e desejam. confrontaram Corazon diretamente sobre este
De sua torre indefinida no coração de assunto ou recuaram na humilhação pública ou
Binondo, Chinatown de Manila, o Mandarinato viram-se despachados para os mundos espirituais
Ma-Yi supervisiona as atividades dos Wan Kuei logo depois. Sua eventual promoção a Chefe do
nas Filipinas. Os Kuei-jin são livres para fazer o Executivo em 1972 foi quase um teste do
que quiserem no país, desde que jurem fidelidade Quincunx para provar oficialmente suas
ao Quincunx e aceitem seu governo nestas noites. capacidades de liderança, especialmente nas
O Mandarinato Ma-Yi trata o fim das Duas Filipinas, onde as mulheres já ocupavam
Voltas Completas como o início de uma era posições de autoridade e poder. As Cortes
gloriosa para os Wan Kuei Chineses e os Aswang Veneráveis não ficaram desapontadas; embora
Filipinos. Com os vampiros gweilo exterminados gerenciar o Ninho do Dragão de Manila traga
ou correndo como ratos imundos sob sua seus próprios problemas, pouco escapou de seu
atenção, e as Cortes Douradas do sul mantidas foco desde então.
relativamente afastadas, o Mandarinato acredita A velha empresa familiar em Binondo que
que nunca houve um momento melhor para Corazon uma vez tentou administrar há muito
compartilhar o que o Quincunx tem a oferecer foi demolida, com um arranha-céu erguido em
para as Filipinas, em troca das bênçãos seu lugar. Ela decidiu sobre sua autoridade
abundantes dadas pelo Ninho do Dragão de transformar o prédio rosa em seu próprio
Manila. palácio executivo adequado para uma Mandarim
de sua estatura, completo com escritórios de
CORAZON ONGLAIKO, última geração, praças de alimentação, salas de
conferências, salões funcionais e santuários
Chefe Executiva dO Mandarinato ancestrais.
MA-YI Imagem: A Chefe do Executivo do Mandarinato
Corazon casou-se muito cedo e também ficou
Ma-Yi é uma figura elegante, embora prefira ser
viúva muito jovem; após a morte de seu marido
um tanto minimalista em sua aparência e sua
muito velho, ela tentou o seu melhor para manter
a empresa familiar de seu esposo em Binondo, com
pouco sucesso, antes que ela mesma sucumbisse à
cólera. Ela já tinha ouvido mitos sobre o Segundo
Alento, mas tornar-se uma das lendárias Wan Kuei
abriu novas oportunidades para retificar o que ela
pensava serem seus infortúnios e deficiências em
sua vida anterior.
Suas conexões Chinesas, presentes mesmo
após a morte, permitiram viagens ocasionais ao sul
da China, onde ela aperfeiçoou as disciplinas
mundanas de perspicácia para negócios e forte
liderança - princípios que acabariam chamando a
atenção da Corte de Sangue de Pequim. Na década
de 1930, Corazon tornou-se Mandarim das Cortes
vassalas de Nanquim e Xangai. Muitos no
Quincunx, entretanto, zombavam de suas
habilidades; eles acreditavam que as mulheres não
moda. Seu penteado e seu nome, no
entanto, em várias ocasiões enervaram
muitos Aswang Filipinos, mesmo aqueles
com pedigree Chinês, mas ela enfatiza o
princípio de que age contra as primeiras
impressões.
Dicas de Interpretação: Corazon pretende
ver a conclusão das Duas Voltas Completas
em 2018. Depois que o controle total do
Ninho do Dragão de Manila for alcançado (e
ela tiver plena confiança no sucesso de tal
empreendimento), ela pretende usar as
energias do Ninho do Dragão para eliminar
todo e qualquer shen que esteja em seu
caminho, por qualquer meio necessário.
Aliados: Corazon tem favores a serem
cobrados de Wan Kuei de todas as Cinco
Cortes que compõem o Quincunx. Sua
notável capacidade de equilibrar abordagens
imparciais e desajeitadas às negociações
ganhou o relutante respeito de muitos Wan
Kuei, mesmo além das Cortes Veneráveis.
Natureza: Celebrante
Natureza do P’o: O Legalista
Comportamento: Arquiteta
Equilíbrio: Equilibrada
Direção: Norte
Dharma: O Caminho do Grou Resplandecente
6
Segundo Alento: 1851 dC
Idade aparente: início dos 40 anos
Físico: Força 2, Destreza 2, Vigor 3
Social: Carisma 3, Manipulação 4, Aparência 3
Mental: Percepção 3, Inteligência 4, Raciocínio 4
Talentos: Empatia 3, Expressão 4, Intimidação
4, Manha 2, Lábia 2
Perícias: Etiqueta 3, Furtividade 3,
Sobrevivência 4
Conhecimentos: Finanças 4, Investigação 2,
Direito 3, Linguística 3, Política 5
Disciplinas: Shintai dos Ossos 1, Chi’iu Muh 3,
Prana Yang 2, Prana Yin 2
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 4,
Influência 5, Recursos 5
Virtudes: Yin 4, Yang 4, Hun 4, P’o 3
Força de Vontade: 5
A Corte Dourada de
SIQUIJOR
Antes que as Cortes Cataianas anexassem
Manila, a Corte da Fênix Escarlate tinha controle
virtual dos reinos ao longo do rio Pasig. Desde sua
expulsão durante a Idade das Trevas, as sucessoras
Cortes Douradas tentaram repetidamente
recuperar o controle de Pugad Bakunawa, sem
sucesso. Essa busca tem mais peso para as Cortes
Douradas que hoje se estendem na pequena ilha de
Siquijor, no meio dos Visayas; afinal, é sua rainha
manananggal quem testemunhou sua transferência
artificial de Mindanao para Luzon, e é ela quem
melhor sabe o que fazer com isso.
A Corte Dourada de Siquijor não tem uma
burocracia fixa, mas a autoridade final vem de
Marikit Batumbulan, que muitas vezes se cerca de
Aswang masculinos de boa aparência à sua
disposição. Ela se ressente da ideia de que os
estrangeiros usem o Ninho do Dragão de Manila
de forma desenfreada (como os Cataianos) ou se
considerem muito superiores para se importar com
o que está por baixo (como os Cainitas). No
entanto, mesmo sem o que ela considera seu
direito de nascença, Marikit usa sua posição para
encontrar e proteger Ninhos de Dragões menores
em seu reino. A relativa simplicidade do povo dos
Visayas Ocidentais permitiu que esta Corte
Dourada em particular operasse como funcionava
há muito tempo, sem muitas mudanças; aqui, os
mortais ainda tremem com as coisas que se movem
à noite, e as inovações da época pouco fazem para
amenizar seus temores. Ao contrário de muitas
outras Cortes Douradas no sudeste da Ásia, a
Corte de Siquijor teve a sorte de durar tanto
quanto sua rainha, e ainda tem relações
relativamente cordiais com outras Cortes
Douradas. Somado a isso, a aliança incômoda com
a Seita de vampiros Ocidentais do Sabá, a Corte de
Siquijor acredita que sua capacidade de recuperar
Pugad Bakunawa nunca foi melhor. Esta declaração
confiante, entretanto, ainda precisa ser vista na
prática.
MARIKIT BATUMBULAN,
Rainha de SIQUIJOR
A atual Rainha da Corte Dourada de
Siquijor é uma das mais antigas penanggalan que
ainda governam nas noites atuais. Mais de um
milênio atrás, Marikit matou seu marido em
um louco acesso de raiva depois que ela o
descobriu a traindo; em sua loucura, ela até
comeu porções da carne de seu marido, para o
horror de quem a viu. As leis de Butuan
determinaram que ela fosse banida por suas
ações; Marikit foi exilada nas selvas a leste de
Mindanao, onde acabou sucumbindo à
exposição.
Ela voltou como um Aswang poucas noites
após sua morte, caminhando de volta para
Butuan em meio ao medo que tomou conta da
pequena cidade devido à sua presença. Alguns
aos quais conheciam decidiram que as leis
intangíveis do carma tinham a palavra final na
questão de suas ações assassinas; ela foi
relutantemente iniciada nos mistérios tântricos
que já estavam prosperando em Butuan naquela
época.
Quando o Ninho do Dragão de Butuan foi
movido à força para o que seria então conhecido
como Manila, Marikit o seguiu e se tornou a
rainha penanggalan daquele reino; ela foi então
expulsa pelos Wan Kuei da Corte do Imperador
Amarelo depois que souberam do transporte do
Ninho do Dragão. Desde aquela época até as
noites modernas, Marikit nunca cedeu em
reclamar o que ela acredita ter sido dela desde o
início. De seu palácio escondido na selva na
pequena ilha de Siquijor, ela enviou ao longo
dos séculos leais Aswang para se infiltrar nas
Cortes estrangeiras de Manila que controlavam o
Ninho do Dragão, e encontrar várias maneiras
de interromper e eventualmente livrar seu
controle dele.
Imagem: Marikit tem bem mais de 1.200 anos
após seu Segundo Alento, mas sua tatuada pele
negra e semblante jovem não revelam sua
verdadeira idade. Ela usa poucas roupas,
revelando muito de sua figura a quem ela
considera digno de sua presença, embora joias de
metal forjado de latão e prata adornem seu
cabelo, pescoço e braços.
Dicas de Interpretação: Se ela quisesse, Marikit
poderia tomar Pugad Bakunawa de volta sozinha;
a simples população de Aswang em Manila leal
ao Mandarinato, no entanto, iria dominá-la. Para
uma penanggalan que viveu o Segundo Alento
por tanto tempo, Marikit tem sabedoria
suficiente para acreditar que ela não tem todo o
tempo do mundo para recapturar o Ninho do
Dragão de Manila; logo, ela sabe que o clímax da
agenda de "Duas Voltas Completas" do
Quincunx esgotará as energias do Ninho nas
próximas décadas, tornando assim Manila mais
vulnerável a forças sociais e místicas mais
mundanas. Como tal, ela negociou
relutantemente uma aliança com a Seita
Ocidental de vampiros conhecida como Sabá,
liderada pelo misterioso El Hidalgo Rojo, para
compartilhar informações e táticas que esperan-
çosamente conduziriam o Mandarinato Cataiano
para fora de Manila. Marikit, além disso, fez
acordos com o Sabá, permitindo-lhes instalar
"Bispos" em várias cidades Filipinas que estão além
do alcance do Quincunx, onde os Aswang se
reúnem em números substanciais, desde que todos
cooperem com sua Corte Dourada e sejam
informados sobre ela ser a Autoridade final.
Natureza: Rebelde
Natureza do P'o: O Escravo
Comportamento: Guru
Equilíbrio: Yang
Direção: Sul
Dharma: A Dança do Dragão Inquieto 9
Segundo Alento: 775 dC
Idade aparente: 30 anos
Físico: Força 4, Destreza 5, Vigor 4
Social: Carisma 6, Manipulação 4, Aparência
4
Mental: Percepção 5, Inteligência 4,
Raciocínio 4
Talentos: Prontidão 4, Esportes 3, Briga 3,
Expressão 4, Liderança 5, Manha 3, Lábia 5
Perícias: Segurança 3, Armas Brancas 4,
Furtividade 5, Sobrevivência 5
Conhecimentos: Finanças 2, Medicina 4,
Ocultismo 5, Política 3, Ciência 3
Disciplinas: Shintai do Sangue 3, Shintai da
Carne 5, Obrigação 3, Trama 4
Antecedentes: Contatos 4, Influência 4,
Recursos 3
Virtudes: Yin 3 , Yang 5, Hun 4, P’o 5
Força de Vontade: 7
 Em Duas Voltas Completas
A superlotada megacidade de Manila, nas Filipinas, está
em uma encruzilhada: onde o Oriente e o Ocidente se
encontram, uma agenda iniciada no passado está
finalmente sendo concretizada. A cidade mudou de mãos
tantas vezes em mil anos, e uma rivalidade entre
diferentes cortes e seitas que durou séculos está prestes a
transbordar.

“Independência é uma Mentira.

“Manila by Night: As Verdades Douradas" faz parte de uma série
de livros sobre a sociedade noturna da capital filipina, incluindo:

• Testemunhos da história caótica de Manila contada

pelos Wan Kuei, locais e estrangeiros;
• Uma descrição do enorme ninho de dragão da cidade
e suas estranhas habilidades;
• Detalhes das duas Cortes Aswang que exploraram o
Ninho do Dragão de Manila e as repercussões de seus
conflitos centenários na cidade e além.